1) A arte dos povos bárbaros que invadiram o Império Romano introduziu novos elementos culturais, como a ourivesaria e fundição de metais.
2) A arte românica surgiu entre os séculos V-XI e caracterizava-se por igrejas com paredes espessas e janelas estreitas, como "fortalezas de Deus".
3) A planta das igrejas românicas apresentava a forma da cruz latina, com abóbodas de aresta substituindo as basílicas anteriores.
2. Os povos bárbaros, invasores do Império Romano
do Ocidente, passariam a criar uma diversidade de
novas características à arte.
O período do século V até XI pode ser dividido em
duas fases: o primeiro momento em que a arte se
desenvolveria com base na cultura invasora; o
segundo momento (século VIII) com o surgimento
da figura de Carlos Magno, alterando o cenário
para a arte denominada carolíngia.
3. A arte dos bárbaros
assimilavam a cultura do povo
conquistado e introduziam
seus costumes e traços
culturais baseada nos metais,
vidros, pedras preciosas e
bordados.
Por serem nômades
(itinerantes), suas expressões
artísticas favoreciam a
ourivesaria e a fundição de
metais na confecção de objetos
pequenos transportáveis
(decorativos ou utilitários).
Coroas votivas (penduradas)
As peças apresentavam animais estilizados e
motivos geométricos (a figura humana não fazia
parte das decorações). Confecção de equipamentos
bélicos (armas, escudos, elmos).
4. As igrejas românicas se
caracterizavam por paredes
espessas com aberturas estreitas
usadas como janelas (ambiente
escuro, mas protetor). Eram
chamadas de “Fortalezas de Deus”.
A arte românica: designação
recebida por apresentar
semelhanças com a arte romana.
No ano 1000 (mito do Juízo Final
ou Apocalipse) iniciaram
construções de edifícios
religiosos com o intuito de
purificar e agradecer a travessia
da temida data.
5. Planta da igreja
A planta da igreja
românica apresenta a
forma da cruz latina (uma
das pontas formando um
semicírculo,
simbolizando o corpo de
Cristo crucificado).
O teto ou cobertura
das igrejas passam a
apresentar a
abóboda de aresta
(evoluiu do arco
romano) que reduziu
o número de
obstruções internas
das basílicas.
Século XI e XII.
6.
7. Pórtico
TÍMPANO
MAINEL
JAMBAS
coluna que
divide a entrada
principal
Colunas
ladeiam o
pórtico
área semicircular
ARQUIVOLTAS
Arcos que
contornam o
tímpano
DINTEL ou ARQUITRAVE
Escultura subordinada
aos propósitos
arquitetônicos
(colunas, pilastras,
moldura, arcos,
capitéis e cenas em
relevo esculpidas nos
portais das igrejas).
8. Nartex do Portal da Basílica Santa Maria Madalena.
Vézelay, França.
9. Pórticos da Basílica Santa Maria Madalena (central e dois laterais).
Vézelay, França.
11. Capitéis da Basílica Santa Maria Madalena.
Vézelay, França.
Na parte interna, arquitetura
abobadada com colunas
terminadas em capitéis cúbicos
esculpidos com figuras de vegetais
e animais.
12. O campanário italiano sofreu uma
inclinação de 4,31m. Apresenta a
fusão de elementos orientais e
ocidentais.Torre de Pisa. 1174-1350.
Itália.
13. Monastério de Santa Maria de Poblet.
Catalunha, Espanha.
Lugar para meditar e trabalhar
para a Igreja. Eram afastados de
núcleos urbanos. Constituídos por
uma muralha de proteção,
possuía: terra para o cultivo,
igreja, dormitórios, refeitório,
oficinas, cozinha, enfermarias,
hospedaria e jardim.
Aos monges cabia a tarefa de
difundir a arte e a acultura por
meio da transcrição dos livros
sagrados e suas iluminuras.
Mosteiros
15. Castelo de Carcassonne.
França.
Edificações dos senhores feudais, reis
e nobres para proteger seus bens e
seus familiares. Constituídos por
grandes muros e torres que permitiam
a vigilância dos arredores. Eram
ladeados com um fosso de água que
dificultava a entrada de inimigos (os
dejetos eram despejados nele).
Castelos
17. Os monges copistas (responsáveis
pelas iluminuras, textos sagrados
com imagens). Esses textos
apresentavam letra capitular,
páginas repletas de elementos
decorativos mesclando motivos
geométricos e figuras de animais.
Os quatro evangelistas.
Iluminura. 820.
Catedral de Aachen, Alemanha.
São Mateus.
Livro de Kells.
Letra capitular.
Livro de Kells.
Iluminuras
18. Livros com iluminuras (no
desenho e na pintura de
letras ou cenas que
acompanhavam o texto).
O gosto pela leitura
começou a ganhar
importância dentro dos
castelos que, entre os
nobres e os senhores
feudais, encomendavam
cópias de livros religiosos
ou não, aos monges
copistas (temas da literatura
histórica e os romances).
Livros
19. A característica das representações é a deformação, pois os valores
religiosos estão acima da forma. Encontrada em associação com a
arquitetura, a pintura era produzida através da técnica de afresco e
sobre madeira (retábulos, por ficar atrás do altar).
Pintura
Cristo em Majestade.
Igreja de São Clemente de Tahull.
Catalunha, Espanha.