SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
REDES SOCIAIS:
PENSANDO EM SAÚDE.
Segundo a Wikipédia, uma comunidade virtual é uma comunidade que
estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação
a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de indivíduos com
interesses comuns que trocam experiências e informações no ambiente
virtual.
“A diabetes é uma doença crônica que pode causar consideráveis
restrições físicas, emocionais e sociais, que podem modificar
profundamente as várias dimensões da vida das pessoas. Neste
contexto, a disponibilidade de apoio social, é hoje aceito como um
fator capaz de mitigar a relação entre a doença e a qualidade de
vida, pois há razões teóricas e empíricas para acreditar que o apoio
social decorrente das relações sociais contribui para o ajustamento e
desenvolvimento pessoais, tendo também uma ação mediadora
relativamente aos efeitos do stress” (Sarason et al., 1988; Vaz Serra,
1999).
*Seymour Sarason Bernard foi professor de Psicologia Emérito da Universidade de Yale , onde
lecionou 1945-1989. Ele é o autor de mais de quarenta livros e é considerado um dos mais
importantes pesquisadores em educação e psicologia educacional no Estados Unidos . O foco
principal de seu trabalho foi a reforma da educação no Estados Unidos.
A ANAD (Associação Nacional de apoio ao Diabético) lançou uma cartilha
educativa, que aborda de maneira lúdica os principais pontos a serem
observados na busca de um bom controle:
∗Cuidados com os dentes
∗Transportando a insulina
∗Armazenamento a insulina
∗Como aplicar insulina
∗Baixa de açúcar (Hipoglicemia)
∗Gravidez e Diabetes
∗Entupimento das Artérias
∗Rins e Diabetes
∗Olhos & Diabetes
∗Neuropatias e importâncias
∗Cuidados com os pés
∗Exercícios e Diabetes, Mexa-se
∗Dieta e Diabetes
∗Comprimidos para Diabetes
∗Diagnósticos e acompanhamento
∗Grupos de risco
∗O que é Diabetes
∗Diabetes sem medo, controlar é o segredo
São assuntos abordados diariamente nas redes sociais, porém com um diferente
olhar, não mais o olhar do diagnostico, mas da prevenção, da adaptação, numa
linguagem mais popular.
A primeira busca por informação, acontece com o aparecimento dos
primeiros sintomas.
Os primeiros dias pós diagnósticos são os piores, são muitas informação, e
diretrizes sobre as mudanças permanentes da vida e os riscos caso não sejam
seguidas, e ao final ouvimos:
“Fora isso pode ter uma vida normal.”
NORMAL?!?!?! COMO?!?!?!
Tudo o que se conhece por vida normal esta em contraponto com o
controle da doença, amigos penalizados, família em busca de
culpados, tudo desorganizado.
Acontece o isolamento social
e
Começa a busca pelo abraço virtual.
Redes sociais Pensando em saúde
AMBIENTES VIRTUAISQuais são?
Quem são os participantes?
O que esperam das redes sociais?
• Fanpages e blogs:
Publicações particulares.
A informação pelo ponto de vista do autor.
• Grupos:
Geralmente os membros tiram duvidas entre si, desabafam, questionam a
própria doença.
A moderação deve intervir quando os comentários passam a ter ares
de consulta medica.
• No geral os membros querem conhecer mais sobre a própria condição, por quem
vive a mesma realidade, pois as informações médicas não são o suficiente para
entender essa nova realidade, nova rotina.
• Médico e paciente parecem não falar a mesma linguagem.
Principais grupos – Diabetes:
Em relação ao SUS e politicas publicas os membros e seguidores se
dividem em:
•Pequeno grupo de ativistas, que buscam melhorias nas politicas publicas,
e quer contribuir com o SUS e quer retorno.
•Um numero significante que critica o SUS, e acredita que suas ações
não surtirão efeito algum.
•Uma grande maioria que quer ser beneficiado com as ações dos ativistas
e colabora replicando as informações e ações. Mesmo não entendendo.
•Outro pequeno grupo, que entende a necessidade de mudanças, que quer
entender a passividade do SUS diante do atual cenário.
•Outro pequeno grupo que não quer aceitar a doença, quer encontrar parceria
para lamentações, não quer mudar.
•E existem os espectadores, apenas leem, não é possível quantificar, nem saber
se assimilam o conteúdo do que leem.
Em relação ao tratamento:
Em pesquisa divulgada entre os usuários do facebook, onde 100 pessoas
responderam, podemos dizer que a rede social colaborou para o bem estar de 85%
das pessoas.
Fonte de pesquisa: https://docs.google.com/forms/d/1kZpyTGEorz_mqLqkvhlb5vrP9wWwfmU1-blE8-W8oWE/viewanalytics
Médicos, enfermeiros, nutricionistas.
•Médicos são poucos e ajudam na moderação quando necessário, e
entendem que os grupos e paginas colaboram para um melhor conhecimento
da doença e de si mesmo.
•Enfermeiros e Nutricionistas, alguns com grande conhecimento e colaboram,
outros adotam perfis fake para tirar duvidas e conhecer mais sobre a doença
por necessidade profissional.
Representantes da indústria farmacêutica.
•Identificar Formadores de Opinião.
•Coletar informações para a realizações de campanhas para atrais mais “CLIENTES”.
•Identificar os usuários de seus “PRODUTOS” e o grau de satisfação.
•Disseminar a ideia de que o SUS é obrigado a custear tudo para todos.
•Manter seus “CLIENTES” formadores de opinião sempre satisfeitos, muitas vezes
doando insumos e dispositivos, para que esses atraiam mais “CLIENTES”.
•Identificar equipe medica envolvida com o grupo para Lobby.
•Oferecer eventos aos formadores de opinião, geralmente blogueiros.
OBJETIVOS DO COLETIVO
VIVER BEM COM DIABETES E UM FUTURO SEM
SEQUELAS PARA TODOS.
Se você quer ser um diabético
descompensado e abreviar sua vida,
o problema é seu!
Se você quer se cuidar e levar uma vida
normal,
o problema é nosso!
Lema da maior e melhor comunidade virtual sobre diabetes no Brasil
“Diabetes Brasil”
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=71939
PENSANDO EM SAÚDE
Novos paradigmas em educação em saúde.
“É preciso não confundir “Educação” com “Informação” As redes sociais
promovem muita troca de informação, mas a Educação só acontece se as
informações são compreendidas e incorporadas dentro da vida de cada individuo,
considerando sua situação sócio cultural é mudança de comportamento e
colocadas em prática para a realidade de cada um. A situação clínica também é
individualizada e nem sempre o que dá certo pra uma pessoa vai ter o mesmo
efeito em outra, só a compreensão e aplicação é que vão trazer os resultados e
numa rede social, em que tudo é muito rápido isto não acontece.”
(Graça Camara,2013, Psicologa)
“Certamente, o campo teórico aberto pela possibilidade de se trabalhar com
representações sociais na educação significa, ao mesmo tempo, a superação da
visão cientificista e um avanço significativo em termos da compreensão da
complexidade de que se reveste a educação em saúde. Neste momento preciso,
a aposta localiza-se, então, em torno das representações dos sujeitos e do seu
papel na (re)criação de novas práticas.
É agregar “valor” na Educação em Saúde. Isto implica que o educador reconhece
que o sujeito é detentor de um valor diferente do dele e que pode escolher
outros meios para desenvolver suas práticas cotidianas. Há uma postura de
aprendiz de ambos os lados e há na realidade possibilidades de trocas no
processo educativo”
(A. L. Magela; 1997, comunicação pessoal)9
Ações nas Redes Sociais que promovem saúde.
•Organizamos ações virtuais de esclarecimentos, preventivas,
informativas e protestos.
•Organizamos ações presenciais: encontros, flash mobs, caminhadas,
palestras.
•Blogagem coletiva: semana em que todos os blogueiros que escrevem sobre
diabetes abordam o mesmo assunto, acontece quando:
*Há necessidade de divulgação em massa de determinada informação.
*Falta de medicamentos e insumos nos postos do
SUS a nível nacional.
*Há necessidade de discutir determinado assunto simultaneamente.
*Repudiamos alguma fatalidade.
* Descaso, ex: a distribuição de glicosímetros “Made in Taiwan” pelo governo de
Minas Gerais.
•Ações educativas voltadas ao cidadão comum.
*Preconceito.
Sentimos a necessidade de um dialogo com o SUS porque queremos:
•Entender porque a Lei Nº 11.347, de 27 de Setembro de 2006
não está sendo cumprida na integra.
•Conhecer melhor todo o projeto que envolve a insulina
de fabricação nacional.
•Entender porque não existem ações educativas envolvendo
portadores de Diabetes Mellitus tipo 1.
•Saber qual o incentivo do governo federal em pesquisas
relacionadas ao Diabetes Mellitus tipo 1.
•Entender porque os menores de 18 anos portadores de diabetes
não constam em cadastros, nem em estatísticas, apenas em previsões.
•Solicitar mais apoio a família da criança portadora de diabetes.
•Junto com o SUS encontrar uma solução para a judicialização.
Visão de alguns pacientes em relação as Redes Sociais:
“Depois que fui para o bate papo no facebook e tudo começou a mudar, pois comecei a ter mais segurança e ver
que se as mães conseguiam eu também ia conseguir.
Neste 1 ano de diabetes ela nunca mais voltou para o hospital devido à complicações da diabetes e espero que
não volte nunca mais.” Shyrlene Costa – SP.
“Como em tudo na net, tem de tudo. Coisa que cola, gente com afinidades, coisa que não cola de jeito
nenhum, coisa que presta e que não presta, gente simpática e o contrário. Mas com a diferença que
todo mundo sabe do que você está falando, e muita gente ali, e isso é incrível, quer deixar uma palavra
pra te ajudar. Cada um à sua maneira. A esperança começa a voltar a crescer, a solidariedade toca fundo!
Claro que há abordagens diferentes, que às vezes chateiam porque cada um tem um tempo diferente
pra encarar, aceitar. Há uns para quem esse tempo não chega nunca e eles administram de outra
forma. Mas a maioria se respeita e se vira.” Yara Rocha – Paris.
“Lendo as historias do bate papo eu muitas vezes questiono com a médica da Carol sobre vários assuntos.
E a medica acha o máximo esta interação. Aqui em Natal há muita falta de informação a respeito do diabetes,
principalmente o tipo 1.” Denise Vieira – Natal - RN
http://depoimentosdiabetes.blogspot.com.br
O que acontece nas redes sociais é um educar entre pares, estimulando o questionar,
mudanças de comportamentos, adquirir mais confiança, aprender a viver bem
com o diabetes.
“Viver bem com Diabetes é valorizar a própria existência.”
Leandro Felipe – Belo Horizonte – BH.
Sarah Rubia Nunes Baptista.
Blogueira e Ativista nas Redes Sociais.
Email: srubian@hotmail.com
Blog: http://eumeufilhoeodiabetes.blogspot.com
Fanpages: https://
www.facebook.com/pages/Eu-meu-filho-e-o-Diabetes/265144960271467?ref=hl
Referências Bibliográficas:
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual
2. http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-NiltonSantos.pdf
3. http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/430/1/Apoio%20social%20na%20diabetes.pdf
4. “O uso da tecnologia na educação em diabetes” - Denise Reis Franco - Simpósio de Atualização
SBD 2012
5. “Diabetes – Uma Especialidade?” - Graça Maria de Carvalho Camara - Simpósio de Atualização SBD
2012
6. “Efeito do apoio social na qualidade de vida, controle metabólico e desenvolvimento de
complicações crônicas em indivíduos com diabetes.”
http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/psd/v4n1/v4n1a02.pdf
7. http://www.nytimes.com/2010/02/08/education/08sarason.html
8. http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/educacao/1355
9. http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2011/11/14/apenas-15-dos-diabeticos-
brasileiros-tem-a-glicemia-bem-controlada.htm
10. http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n1/22.pdf
11. http://depoimentosdiabetes.blogspot.com.br/

Contenu connexe

Tendances

UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
 UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
UFCD - 6559- Cuidados Saúde no IdosoNome Sobrenome
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososgcmrs
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisAlinebrauna Brauna
 
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...Associação Viva e Deixe Viver
 
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDARPSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDARMárcio Borges
 
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMER
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMERCUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMER
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMERMárcio Borges
 
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDAR
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDARUM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDAR
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDARMárcio Borges
 
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)Vasco Fernandes
 
Apostila de cuidador de idosos cópia - cópiax
Apostila de cuidador de idosos   cópia - cópiaxApostila de cuidador de idosos   cópia - cópiax
Apostila de cuidador de idosos cópia - cópiaxCarlos Alberto Boock
 
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas dores
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas doresO cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas dores
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas doresCreudenia Freitas Santos
 
Cuidadores de Idosos - VR Medcare
Cuidadores de Idosos - VR MedcareCuidadores de Idosos - VR Medcare
Cuidadores de Idosos - VR MedcareVr Medcare
 

Tendances (20)

UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
 UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
 
Corpo e Mente
Corpo e MenteCorpo e Mente
Corpo e Mente
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idosos
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
 
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
 
Livreto seminario dupla_af1
Livreto seminario dupla_af1Livreto seminario dupla_af1
Livreto seminario dupla_af1
 
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDARPSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR
PSICOLOGIA - AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR
 
Mural sus
Mural susMural sus
Mural sus
 
Cartilha idosos finalizada
Cartilha idosos finalizadaCartilha idosos finalizada
Cartilha idosos finalizada
 
Texo leidy
Texo leidyTexo leidy
Texo leidy
 
Ilpi qualidade
Ilpi qualidadeIlpi qualidade
Ilpi qualidade
 
Tcc Avaliação da Qualidade de Vida em Idosos que Praticam e não Praticam Cami...
Tcc Avaliação da Qualidade de Vida em Idosos que Praticam e não Praticam Cami...Tcc Avaliação da Qualidade de Vida em Idosos que Praticam e não Praticam Cami...
Tcc Avaliação da Qualidade de Vida em Idosos que Praticam e não Praticam Cami...
 
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMER
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMERCUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMER
CUIDAR DA FAMÍLIA AFETADA PELA DOENÇA DE ALZHEIMER
 
Humanizar o Cuidado
Humanizar o CuidadoHumanizar o Cuidado
Humanizar o Cuidado
 
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDAR
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDARUM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDAR
UM OLHAR GERONTOLÓGICO SOBRE O CUIDAR
 
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)
Gerontologia Apontamentos - Por: Vasco Fernandes (2015)
 
Educação popular em saúde
Educação popular em saúdeEducação popular em saúde
Educação popular em saúde
 
Apostila de cuidador de idosos cópia - cópiax
Apostila de cuidador de idosos   cópia - cópiaxApostila de cuidador de idosos   cópia - cópiax
Apostila de cuidador de idosos cópia - cópiax
 
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas dores
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas doresO cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas dores
O cuidador familiar de paciente psiquiátrico suas dores
 
Cuidadores de Idosos - VR Medcare
Cuidadores de Idosos - VR MedcareCuidadores de Idosos - VR Medcare
Cuidadores de Idosos - VR Medcare
 

Similaire à Redes sociais Pensando em saúde

Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing Digital
Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing DigitalPainel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing Digital
Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing DigitalJacqueline Castro
 
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...Luciana Prado Silva
 
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)Natalia Bonfim
 
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúde
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúdeMãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúde
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúdeProf. Marcus Renato de Carvalho
 
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICA
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICADEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICA
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICAPrisca85
 
Importância da Mídia Social para os Laboratórios Clínicos
Importância da Mídia Social para os Laboratórios ClínicosImportância da Mídia Social para os Laboratórios Clínicos
Importância da Mídia Social para os Laboratórios ClínicosRafael Kiso
 
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do Brasil
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do BrasilCampanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do Brasil
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do BrasilAlinne Fernandes
 
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfCadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfBeacarol
 
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpo
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpoCaderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpo
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpoProfessoraCarlaFerna
 
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfCadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfProfessoraCarlaFerna
 
Solidariedade
SolidariedadeSolidariedade
Solidariedadeblog9e
 
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdfssuser4246d2
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSSebástian Freire
 
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdf
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdfVicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdf
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdfJooVitor193658
 

Similaire à Redes sociais Pensando em saúde (20)

Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing Digital
Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing DigitalPainel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing Digital
Painel de tendencia de consumo - MBA Gestão empreendedora em Marketing Digital
 
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...
Fibra: o design de serviços auxiliando na adesão ao tratamento da fibrose cís...
 
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)
Rede de Incentivo à Saúde e Satisfação Corporal e Alimentar (RISSCA)
 
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúde
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúdeMãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúde
Mãe, pai e casal na ADOLESCÊNCIA. Manual LAPREV para profissionais de saúde
 
Slides .pdf
Slides .pdfSlides .pdf
Slides .pdf
 
Jornal CEASA PARA A VIDA -Edição 2
Jornal CEASA PARA A VIDA -Edição 2Jornal CEASA PARA A VIDA -Edição 2
Jornal CEASA PARA A VIDA -Edição 2
 
Saúde mental e mídias sociais
Saúde mental e mídias sociaisSaúde mental e mídias sociais
Saúde mental e mídias sociais
 
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICA
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICADEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICA
DEPENDENCIA QUIMICA: ACAO PEDAGOGICA
 
Importância da Mídia Social para os Laboratórios Clínicos
Importância da Mídia Social para os Laboratórios ClínicosImportância da Mídia Social para os Laboratórios Clínicos
Importância da Mídia Social para os Laboratórios Clínicos
 
CIF pediatria
CIF pediatriaCIF pediatria
CIF pediatria
 
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do Brasil
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do BrasilCampanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do Brasil
Campanha Nacional de Combate a Diabetes - Torrent do Brasil
 
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfCadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
 
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpo
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpoCaderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpo
Caderno pressesecundario conhecimentovalorizacaocorpo
 
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdfCadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
CadernoPresseSecundario_conhecimentoValorizacaoCorpo.pdf
 
Abordagem Centrada na Pessoa
Abordagem Centrada na PessoaAbordagem Centrada na Pessoa
Abordagem Centrada na Pessoa
 
Solidariedade
SolidariedadeSolidariedade
Solidariedade
 
Jornal Mente Ativa 1
Jornal Mente Ativa 1Jornal Mente Ativa 1
Jornal Mente Ativa 1
 
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf
1_Guia_Saude mental_adolescentes_11_14anos_.pdf
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdf
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdfVicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdf
Vicio em pornografia, como parar 2ª edição (2).pdf
 

Redes sociais Pensando em saúde

  • 2. Segundo a Wikipédia, uma comunidade virtual é uma comunidade que estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiências e informações no ambiente virtual.
  • 3. “A diabetes é uma doença crônica que pode causar consideráveis restrições físicas, emocionais e sociais, que podem modificar profundamente as várias dimensões da vida das pessoas. Neste contexto, a disponibilidade de apoio social, é hoje aceito como um fator capaz de mitigar a relação entre a doença e a qualidade de vida, pois há razões teóricas e empíricas para acreditar que o apoio social decorrente das relações sociais contribui para o ajustamento e desenvolvimento pessoais, tendo também uma ação mediadora relativamente aos efeitos do stress” (Sarason et al., 1988; Vaz Serra, 1999). *Seymour Sarason Bernard foi professor de Psicologia Emérito da Universidade de Yale , onde lecionou 1945-1989. Ele é o autor de mais de quarenta livros e é considerado um dos mais importantes pesquisadores em educação e psicologia educacional no Estados Unidos . O foco principal de seu trabalho foi a reforma da educação no Estados Unidos.
  • 4. A ANAD (Associação Nacional de apoio ao Diabético) lançou uma cartilha educativa, que aborda de maneira lúdica os principais pontos a serem observados na busca de um bom controle: ∗Cuidados com os dentes ∗Transportando a insulina ∗Armazenamento a insulina ∗Como aplicar insulina ∗Baixa de açúcar (Hipoglicemia) ∗Gravidez e Diabetes ∗Entupimento das Artérias ∗Rins e Diabetes ∗Olhos & Diabetes ∗Neuropatias e importâncias ∗Cuidados com os pés ∗Exercícios e Diabetes, Mexa-se ∗Dieta e Diabetes ∗Comprimidos para Diabetes ∗Diagnósticos e acompanhamento ∗Grupos de risco ∗O que é Diabetes ∗Diabetes sem medo, controlar é o segredo
  • 5. São assuntos abordados diariamente nas redes sociais, porém com um diferente olhar, não mais o olhar do diagnostico, mas da prevenção, da adaptação, numa linguagem mais popular.
  • 6. A primeira busca por informação, acontece com o aparecimento dos primeiros sintomas.
  • 7. Os primeiros dias pós diagnósticos são os piores, são muitas informação, e diretrizes sobre as mudanças permanentes da vida e os riscos caso não sejam seguidas, e ao final ouvimos: “Fora isso pode ter uma vida normal.” NORMAL?!?!?! COMO?!?!?!
  • 8. Tudo o que se conhece por vida normal esta em contraponto com o controle da doença, amigos penalizados, família em busca de culpados, tudo desorganizado. Acontece o isolamento social e Começa a busca pelo abraço virtual.
  • 10. AMBIENTES VIRTUAISQuais são? Quem são os participantes? O que esperam das redes sociais?
  • 11. • Fanpages e blogs: Publicações particulares. A informação pelo ponto de vista do autor. • Grupos: Geralmente os membros tiram duvidas entre si, desabafam, questionam a própria doença. A moderação deve intervir quando os comentários passam a ter ares de consulta medica. • No geral os membros querem conhecer mais sobre a própria condição, por quem vive a mesma realidade, pois as informações médicas não são o suficiente para entender essa nova realidade, nova rotina. • Médico e paciente parecem não falar a mesma linguagem.
  • 13. Em relação ao SUS e politicas publicas os membros e seguidores se dividem em: •Pequeno grupo de ativistas, que buscam melhorias nas politicas publicas, e quer contribuir com o SUS e quer retorno. •Um numero significante que critica o SUS, e acredita que suas ações não surtirão efeito algum. •Uma grande maioria que quer ser beneficiado com as ações dos ativistas e colabora replicando as informações e ações. Mesmo não entendendo. •Outro pequeno grupo, que entende a necessidade de mudanças, que quer entender a passividade do SUS diante do atual cenário. •Outro pequeno grupo que não quer aceitar a doença, quer encontrar parceria para lamentações, não quer mudar. •E existem os espectadores, apenas leem, não é possível quantificar, nem saber se assimilam o conteúdo do que leem.
  • 14. Em relação ao tratamento: Em pesquisa divulgada entre os usuários do facebook, onde 100 pessoas responderam, podemos dizer que a rede social colaborou para o bem estar de 85% das pessoas. Fonte de pesquisa: https://docs.google.com/forms/d/1kZpyTGEorz_mqLqkvhlb5vrP9wWwfmU1-blE8-W8oWE/viewanalytics
  • 15. Médicos, enfermeiros, nutricionistas. •Médicos são poucos e ajudam na moderação quando necessário, e entendem que os grupos e paginas colaboram para um melhor conhecimento da doença e de si mesmo. •Enfermeiros e Nutricionistas, alguns com grande conhecimento e colaboram, outros adotam perfis fake para tirar duvidas e conhecer mais sobre a doença por necessidade profissional.
  • 16. Representantes da indústria farmacêutica. •Identificar Formadores de Opinião. •Coletar informações para a realizações de campanhas para atrais mais “CLIENTES”. •Identificar os usuários de seus “PRODUTOS” e o grau de satisfação. •Disseminar a ideia de que o SUS é obrigado a custear tudo para todos. •Manter seus “CLIENTES” formadores de opinião sempre satisfeitos, muitas vezes doando insumos e dispositivos, para que esses atraiam mais “CLIENTES”. •Identificar equipe medica envolvida com o grupo para Lobby. •Oferecer eventos aos formadores de opinião, geralmente blogueiros.
  • 17. OBJETIVOS DO COLETIVO VIVER BEM COM DIABETES E UM FUTURO SEM SEQUELAS PARA TODOS.
  • 18. Se você quer ser um diabético descompensado e abreviar sua vida, o problema é seu! Se você quer se cuidar e levar uma vida normal, o problema é nosso! Lema da maior e melhor comunidade virtual sobre diabetes no Brasil “Diabetes Brasil” http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=71939
  • 19. PENSANDO EM SAÚDE Novos paradigmas em educação em saúde.
  • 20. “É preciso não confundir “Educação” com “Informação” As redes sociais promovem muita troca de informação, mas a Educação só acontece se as informações são compreendidas e incorporadas dentro da vida de cada individuo, considerando sua situação sócio cultural é mudança de comportamento e colocadas em prática para a realidade de cada um. A situação clínica também é individualizada e nem sempre o que dá certo pra uma pessoa vai ter o mesmo efeito em outra, só a compreensão e aplicação é que vão trazer os resultados e numa rede social, em que tudo é muito rápido isto não acontece.” (Graça Camara,2013, Psicologa)
  • 21. “Certamente, o campo teórico aberto pela possibilidade de se trabalhar com representações sociais na educação significa, ao mesmo tempo, a superação da visão cientificista e um avanço significativo em termos da compreensão da complexidade de que se reveste a educação em saúde. Neste momento preciso, a aposta localiza-se, então, em torno das representações dos sujeitos e do seu papel na (re)criação de novas práticas. É agregar “valor” na Educação em Saúde. Isto implica que o educador reconhece que o sujeito é detentor de um valor diferente do dele e que pode escolher outros meios para desenvolver suas práticas cotidianas. Há uma postura de aprendiz de ambos os lados e há na realidade possibilidades de trocas no processo educativo” (A. L. Magela; 1997, comunicação pessoal)9
  • 22. Ações nas Redes Sociais que promovem saúde. •Organizamos ações virtuais de esclarecimentos, preventivas, informativas e protestos. •Organizamos ações presenciais: encontros, flash mobs, caminhadas, palestras. •Blogagem coletiva: semana em que todos os blogueiros que escrevem sobre diabetes abordam o mesmo assunto, acontece quando: *Há necessidade de divulgação em massa de determinada informação. *Falta de medicamentos e insumos nos postos do SUS a nível nacional. *Há necessidade de discutir determinado assunto simultaneamente. *Repudiamos alguma fatalidade. * Descaso, ex: a distribuição de glicosímetros “Made in Taiwan” pelo governo de Minas Gerais. •Ações educativas voltadas ao cidadão comum. *Preconceito.
  • 23. Sentimos a necessidade de um dialogo com o SUS porque queremos: •Entender porque a Lei Nº 11.347, de 27 de Setembro de 2006 não está sendo cumprida na integra. •Conhecer melhor todo o projeto que envolve a insulina de fabricação nacional. •Entender porque não existem ações educativas envolvendo portadores de Diabetes Mellitus tipo 1. •Saber qual o incentivo do governo federal em pesquisas relacionadas ao Diabetes Mellitus tipo 1. •Entender porque os menores de 18 anos portadores de diabetes não constam em cadastros, nem em estatísticas, apenas em previsões. •Solicitar mais apoio a família da criança portadora de diabetes. •Junto com o SUS encontrar uma solução para a judicialização.
  • 24. Visão de alguns pacientes em relação as Redes Sociais: “Depois que fui para o bate papo no facebook e tudo começou a mudar, pois comecei a ter mais segurança e ver que se as mães conseguiam eu também ia conseguir. Neste 1 ano de diabetes ela nunca mais voltou para o hospital devido à complicações da diabetes e espero que não volte nunca mais.” Shyrlene Costa – SP. “Como em tudo na net, tem de tudo. Coisa que cola, gente com afinidades, coisa que não cola de jeito nenhum, coisa que presta e que não presta, gente simpática e o contrário. Mas com a diferença que todo mundo sabe do que você está falando, e muita gente ali, e isso é incrível, quer deixar uma palavra pra te ajudar. Cada um à sua maneira. A esperança começa a voltar a crescer, a solidariedade toca fundo! Claro que há abordagens diferentes, que às vezes chateiam porque cada um tem um tempo diferente pra encarar, aceitar. Há uns para quem esse tempo não chega nunca e eles administram de outra forma. Mas a maioria se respeita e se vira.” Yara Rocha – Paris. “Lendo as historias do bate papo eu muitas vezes questiono com a médica da Carol sobre vários assuntos. E a medica acha o máximo esta interação. Aqui em Natal há muita falta de informação a respeito do diabetes, principalmente o tipo 1.” Denise Vieira – Natal - RN http://depoimentosdiabetes.blogspot.com.br
  • 25. O que acontece nas redes sociais é um educar entre pares, estimulando o questionar, mudanças de comportamentos, adquirir mais confiança, aprender a viver bem com o diabetes. “Viver bem com Diabetes é valorizar a própria existência.” Leandro Felipe – Belo Horizonte – BH.
  • 26. Sarah Rubia Nunes Baptista. Blogueira e Ativista nas Redes Sociais. Email: srubian@hotmail.com Blog: http://eumeufilhoeodiabetes.blogspot.com Fanpages: https:// www.facebook.com/pages/Eu-meu-filho-e-o-Diabetes/265144960271467?ref=hl
  • 27. Referências Bibliográficas: 1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual 2. http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-NiltonSantos.pdf 3. http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/430/1/Apoio%20social%20na%20diabetes.pdf 4. “O uso da tecnologia na educação em diabetes” - Denise Reis Franco - Simpósio de Atualização SBD 2012 5. “Diabetes – Uma Especialidade?” - Graça Maria de Carvalho Camara - Simpósio de Atualização SBD 2012 6. “Efeito do apoio social na qualidade de vida, controle metabólico e desenvolvimento de complicações crônicas em indivíduos com diabetes.” http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/psd/v4n1/v4n1a02.pdf 7. http://www.nytimes.com/2010/02/08/education/08sarason.html 8. http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/educacao/1355 9. http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2011/11/14/apenas-15-dos-diabeticos- brasileiros-tem-a-glicemia-bem-controlada.htm 10. http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n1/22.pdf 11. http://depoimentosdiabetes.blogspot.com.br/

Notes de l'éditeur

  1. Mesmo o orkut quase desativado, a comunidade continua em funcionamento.