3. A profecia leva o nome do próprio autor e profeta.
“Javé é Elevado”
Jeremias era filho de Hilquias, um sacerdote.
Foi chamado ao ministério ainda jovem (1.6), no décimo
terceiro ano do rei Josias, uns 70 anos depois da morte de
Isaías.
Exerceu seu ministério nos reinados de Josias, Jeoacaz,
Jeoaquim, Joaquim e Zedequias.
Como Profeta, sofreu muito: solidão, rejeição, dor, ameaças
de morte, humilhação, preso e lançado numa cisterna.
Rotulado de Traidor por defender a submissão à Babilônia.
Contemporâneo de Habacuque e Sofonias, bem como de
Ezequiel e Daniel que se encontrava entre os exilados na
Babilônia.
Prova do remanescente fiel!!
4. Sua mensagem anunciava o agir de Deus sobre a dura
cerviz do Seu povo através da Babilônia. Em sua época,
o Reino do Norte já havia caído, e quase todo Judá
também. Jerusalém estava praticamente sozinha, mas
continuava rebelde aos preceitos do SENHOR.
Jeremias apela ao povo que se arrependa, e anuncia o
perigo do juízo de Deus. Ao mesmo tempo, apresenta o
SENHOR como Deus paciente.
Apresenta o último apelo do SENHOR, na tentativa de
salvar Jerusalém da destruição.
5. "Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à
minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis
o meu povo; andai em todo o caminho que eu
vos ordeno, para que vos vá bem. Mas não
deram ouvidos nem atenderam, porém
andaram nos seus próprios conselhos, e na
dureza do seu coração maligno; andaram para
trás, e não para diante" (7.23,24).
6. Estende-se desde o ano 13 do
Reinado de Josias até a primeira
parte do cativeiro da Babilônia;
cobre um período de mais ou
menos 40 ANOS.
7. I. O chamado e a comissão de Jeremias (cap. 1)
II. Mensagem geral de repreensão a Judá (caps. 2-25)
III. Mensagens mais detalhadas de repreensão, de juízo e
de restauração (caps. 26-39)
IV. Mensagens depois do cativeiro (caps. 40-45)
V. Profecias referentes às nações (caps.46-51)
VI. Retrospecto: O cativeiro de Judá (cap. 52).
8. 627. Jeremias é chamado para ser profeta de Deus. Morte de
Assurbanipal, último grande rei da Assíria.
621. Descoberta do livro da Lei. Início da grande reforma do rei Josias.
609. Nínive, capital da Assíria, é tomada pelo babilônicos.
605. O exército egípcio é fragorosamente derrotado em Carquemis por
Nabucodonosor, rei da Babilônia.
604. Nabucodonosor subjuga a Síria, Judá e cidades dos filisteus.
598. Aliança com o Egito traz o exército babilônico de volta a Judá.
597. Morre o rei Jeoaquim, e Jerusalém é derrotada pelos babilônicos,
após um cerco de dois meses. O novo rei, Joaquim, é deportado com
outros para a Babilônia. Seu tio, Zedequias, é colocado no Trono.
588. Sob pressão do partido pró-Egito, Zedequias se rebela contra a
Babilônia. Jerusalém é sitiada por 18 meses.
587. O exército babilônico entra em Jerusalém. O povo é deportado; a
cidade, saqueada e queimada; o templo, destruído. Três meses depois, o
governador Gedalias é assasinado. Jeremias é levado ao Egito.
9. • O amor imutável de Deus ao seu povo apóstata e
sua tristeza pela condição dele é o tema deste livro.
• Jeremias apresenta o último apelo do SENHOR, na
tentativa de salvar Jerusalém da destruição.
• A centralidade da fé em Deus.
Mostra a descentralização do templo, onde Deus
escreveria no coração do remanescente as Palavras
d’Ele.
O avivamento fácil e superficial não dura muito tempo.
10. 1ª - de 627 a 606 a.C. - fase da denúncia. Época em que ele
chama a atenção do povo, apelando a que se arrependa.
Neste período, Josias era rei de Judá.
2ª - de 606 a 596 a.C. - fase da visitação de Deus. Época
em que o profeta anuncia com veemência o juízo de Deus.
Nesse período, Jerusalém é atacada e destruída pelos
babilônios. Nessa ocasião, foram reis de Judá: Jeoacaz,
Jeoaquim, e Joaquim.
3ª - de 596 a 580 a.C. - fase do convite. Época em que
Jeremias ministra ao povo em Jerusalém e, posteriormente,
no Egito. O juízo de Deus já se fizera executar sobre todos,
mas Suas misericórdias continuavam renovando-se a cada
manhã! Zedequias foi o rei de Judá nesse período.
11. 1 –(12.1-4) temos a exteriorização de uma luta [íntima] enfrentada pelo profeta,
e da qual todos nós, nalgum momento da vida, também participamos: a
questão do bem-estar e prosperidade dos ímpios, enquanto, muitas vezes, os
justos lutam com grandes dificuldades. Compare com o Sl 73.
2 - na resposta do Senhor ao questionamento acima apresentado, aprendemos
uma lição profunda: o nosso momento atual pode ser de um sofrimento
"infantil", à vista do sofrimento de outras pessoas, ou do sofrimento que nós
mesmos iremos experimentar no futuro! Hb 12.3-5. É mais sábio aprendermos e
aceitarmos o sofrimento presente, armazenando, por seu intermédio, forças
para o futuro, do que abrir a boca para reclamar!
3 -(17) homens são homens. Por melhores que sejam. Por mais crentes. Por mais
exemplares. Continuam sendo homens. Herdeiros do sangue de Adão. E,
portanto, indignos da nossa confiança completa. Podem causar-nos decepções.
Podem orientar-nos erradamente. Podem equivocar-se. Nunca se esqueça desta
grande verdade: homens são apenas homens. Por isso mesmo, não
confiemos nem em nosso próprio coração. Só o Senhor é digno de completa
confiança!
12. 4 –(18.4) o tempo da graça tem o seu final. Na vida da humanidade
como um todo, e na vida de cada pessoa, individualmente. Esta lição
fica bem clara neste livro! No capítulo 18.4, aprendemos que um vaso
pode ser remodelado, enquanto o barro ainda está molhado. Todavia,
depois de seco, só presta para ser quebrado e enterrado (19.10,11).
Aproveitemos o tempo da graça, enquanto podemos ser remodelados.
Haverá um tempo quando isso não mais será possível! Tomemos como
exemplo a experiência de Esaú: Hb 12.16,17.
5 - a mensagem que Deus dá aos Seus servos, muitas vezes é
"contraditória, incoerente, inaceitável". Vejamos: a Jeremias foi dado
dizer ao povo que se rendesse aos babilônios. Isso era, literalmente,
entregar-se ao inimigo! A loucura de Deus é muito mais sábia, coerente
e inteligente do que os mais elaborados raciocínios humanos. Nunca
nos esqueçamos disso! Portanto, abracemos os princípios do Evangelho
- tomar a cruz, negarmo-nos a nós mesmos, etc - sem medo. Parecem
loucura. Nossa sociedade jamais irá aceitá-los. São a "traição ao próprio
eu". Todavia, em Sua "loucura", Deus é muito, infinitamente mais sábio
do que o mais sábio dos homens. E Seus seguidores, também
13. Jr. 23.1-8: Jesus é o Pastor e Renovo.
Jr. 31.31-34: Em Cristo a nova aliança seria estabelecida.
O profeta Jeremias constitui-se, também, numa
preciosa mensagem messiânica, pois como homem
sofredor e rejeitado, ele tipifica muito de perto o
Senhor Jesus!
14. “Então, me invocareis, passareis a orar
a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis
e me achareis quando me buscardes
de todo o vosso coração”. Jr. 29:12,13