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Este documento a que chamámos “Manifesto do Empreendedorismo de Lisboa“
pretende ser um documento estruturante para a cidade, que resume um conjunto de
propostas promotoras e facilitadoras de mais e melhor empreendedorismo em Lisboa.
É um documento que resulta da co-criação que envolveu um conjunto alargado de
pessoas relacionadas com o tema, desde empreendedores, gestores, empresários,
responsáveis por incubadoras e aceleradoras, investidores, dirigentes de institutos,
universidades e centros de empreendedorismo, organizadores de eventos, concursos e
programas relacionados, entre muitos outros intervenientes do ecossistema de
empreendedorismo da região de Lisboa.
O Empreendedorismo tem desempenhado um papel essencial na sociedade, promovendo o
relançamento do investimento privado, o reforço da competitividade, a criação de emprego
e a internacionalização da economia. As iniciativas empreendedoras - pela sua dimensão e
natureza - não conhecem barreiras físicas, tecnológicas ou culturais e assumem um papel
de destaque no desenvolvimento do país. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor
- o maior barómetro internacional de Empreendedorismo - o espírito empreendedor da
sociedade portuguesa tem vindo a crescer, especialmente entre as gerações mais
qualificadas. Portugal registou em 2010 uma taxa de actividade empreendedora de 4,5%,
Quase metade dos adultos consideram possuir as competências necessárias para criar um
negócio, sendo estes um dos resultados mais elevados em comparação com as economias
de outros países. Lisboa obviamente que não é excepção e tem vindo a ser um dos
principais catalizadores do empreendedorismo nacional.
Lisboa desempenha um papel central a nível nacional e tem sido um dos motores
nacionais do Empreendedorismo.
A cidade de Lisboa combina vários aspectos que a tornam atractiva para a criação e
desenvolvimento de negócios: acesso aos mercados internacionais, força de trabalho
qualificada e competitiva, excelente qualidade de vida, infraestruturas e espaços
modernos e ainda um quadro social favorável. O contributo das incubadoras, das
startups, e da comunidade nacional e internacional de investidores, permite reforçar a
competitividade através da criação de novos negócios.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) tem trabalhado em conjunto com vários agentes
privados e públicos para apoiar empreendedores que querem lançar e desenvolver as
suas ideias.
Ao longo dos últimos anos têm sido desenvolvidas diferentes iniciativas desenhadas para
desenvolver o ecossistema empreendedor da cidade:
• Start Up Lisboa Tech e Commerce - incubadoras resultantes de uma parceria entre CML, o
Montepio, a UAC e a SAGE dedicadas à criação de empresas nas áreas tecnológicas e no
comércio e serviços , contando já com mais de 65 empresas instaladas, mais de 230 postos
de trabalho criados e muitas candidaturas recebidas;
• Rede de Incubadoras de Lisboa - rede de incubadoras que agregam pelo menos 7
incubadoras, mais de 160 startups e de 700 postos de trabalho;
• Lisboa Empreende - formação e aceleração em Micro-Empreendedorismo e facilitação de
acesso a financiamento para pequenos negócios, contando já com 300 candidaturas;
• Empreendedorismo Jovem em Lisboa - desenvolvimento do ensino do Empreendedorismo
aos mais jovens, através da comunidade escolar, englobando já mais de 35 escolas da cidade
de Lisboa e mais de 3000 alunos.
• FabLab Lisboa - é um novo laboratório de prototipagem rápida ao serviço das empresas de
Lisboa, passando a dotar a cidade de mais uma importante ferramenta ao serviço da
inovação, que resulta de uma parceria da CML, da Iberomolde, do CENTIMFE, da AIP-CCI e da
corticeira Amorim;
• Lisbon Challenge - Programa de Aceleração de Startups internacional em parceria com a
Beta-i e CGD, focado nos sectores da Energia, Turismo, Industrias Criativas e Mar;
• Lisbon BIG apps - Concurso para desenvolver startups baseadas em mobile apps que
usando a open-data de Lisboa, melhorem a qualidade de vida dos habitantes e visitantes da
capital, desenvolvido em parceria com a Vodafone e a iMatch.
A Semana do Empreendedorismo de Lisboa é um evento anual que permite fortalecer as
dinâmicas de cooperação e parceria entre a CML e os parceiros nas áreas de Economia,
Empreendedorismo e Inovação. São organizados ao longo de uma semana uma série de
encontros e iniciativas para reflectir e promover o Empreendedorismo na cidade, sendo uma
semana de celebração, discussão e promoção do ecossistema de Empreendedorismo da
cidade.
No dia 6 de Maio de 2013, para abertura da 2a Semana do Empreendedorismo de Lisboa,
aconteceu o evento LISBON CHANGEMAKERS DAY, que contou com a participação de
diferentes parceiros do ecossistema do Empreendedorismo, e que tinha como objectivo co-
construir um "Manifesto do Empreendedorismo de Lisboa" com propostas essenciais para a
dinamização de uma Lisboa cada vez mais empreendedora.
Pretende-se que este documento seja a primeira versão deste Manifesto, assumido como um
formato dinâmico co-criado pelos stakeholders da comunidade, no qual estão enunciadas as
reflexões deste evento. Trata-se de um momento inédito na cidade, de reflexão e discussão
colaborativa.
Porquê este manifesto? Porquê agora?
Após os recentes anos de grande dinamização do Empreendedorismo em Lisboa, não
só nas muitas actividades promovidas e apoiadas pela Câmara Municipal de Lisboa,
mas também pelo ecossistema do Empreendedorismo, chegámos a uma altura em
que se necessita de um novo impulso. O Empreendedorismo em Lisboa já não é uma
experiência, é uma realidade que envolve, emprega e impacta já várias centenas de
pessoas e é uma “indústria” com um peso e uma importância crescente na economia
da cidade. Já não podemos deixar de olhar para o ecossistema do Empreendedorismo
como uma plataforma para o futuro da cidade de Lisboa. Torna-se pois importante
criar um conjunto de medidas e actividades que possam servir como a derradeira
alavanca do Empreendedorismo para que se torne num pilar ainda mais estrutural
para a cidade. Este é o propósito deste manifesto e do porquê de fazê-lo agora. E já
agora, porque não fazê-lo com a comunidade num processo colaborativo de co-
criação? Foi o que foi feito.
Posicionar e promover Lisboa como uma Startup City a uma escala internacional:
•  Aumentar a promoção internacional da economia e do Empreendedorismo de Lisboa
permitindo atrair, reter e expandir empresas e empreendedores na cidade.
•  Apoiar eventos e programas internacionais que permitam a Lisboa ganhar
notoriedade global na área do Empreendedorismo e atrair empreendedores e
investidores internacionais.
•  Promover um programa de aceleração internacional supra-incubadoras e supra-
aceleradoras que coloque Portugal no mapa internacional das startups.
LISBOA : “ATLANTIC STARTUP CITY”.
INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO PARA STARTUPS E
EMPRESAS.
Promover e divulgar instrumentos de financiamento para as diferentes fases do ciclo de
vida dos projectos empresariais: ideias, startups, empresas early-stage, expansão, etc. :
•  Acelerar a aprovação da regulamentação sobre o Crowdfunding que permita
aumentar a confiança nesta ferramenta financeira.
•  Criação de bolsas de Empreendedorismo desburocratizadas para as Startups com
carácter global, recorrendo aos fundos do próximo Quadro de Fundos Comunitários.
•  Criar os “Lisboa Funding Days”, uma iniciativa que permita juntar ideias/ projetos a
investidores nacionais e internacionis.
ACESSO AO FINANCIAMENTO.
Garantir a simplificação e disseminação da informação sobre financiamento:
•  Criar um portal sobre financiamento e acesso a capital, com a informação sobre as
ferramentas e contactos de financiamento, garantindo o acesso mais fácil e
reduzindo a carga burocrática.
•  Promover apoio de entidades não governamentais a empreendedores na elaboração
de planos de negócio, de forma gratuita na fase inicial de desenvolvimento da ideia
e/ou projecto.
•  Criar um ranking de investidores para optimização do esforço de procura de
investimento pelas Startups e promover maior transparência de operações de
financiamento, através de um fórum de partilha sobre operações já concretizadas.
FISCALIDADE PARA O EMPREENDEDORISMO.
Promover uma adaptação do sistema fiscal que faça do país e da cidade territórios
atractivos para a criação de startups a uma escala internacional:
•  Implementar o diferimento dos pagamentos da Segurança Social e de IRS e IRC para
as empresas com menos de X anos e/ou menos de XXX€ de facturação.
•  Isentar de reporte trimestral de IVA e de contabilidade organizadas as empresas com
facturação reduzida, substituindo por uma declaração única anual simplificada até
um determinado patamar de facturação.
•  Isentar as Startups tecnológicas com carácter global e até X trabalhadores de Taxa
Social Única, encoranjando assim as contratações de jovens qualificados.
REDE DE INCUBADORAS E ACELERADORAS DE EMPRESAS.
Expandir e desenvolver a Rede de Incubadoras e Espaços de Aceleração de empresas da
cidade de Lisboa:
•  Solidificar a actual rede de incubadoras de Lisboa, promovendo a cooperação,
partilha de recursos e alavancando mutuamente as iniciativas dos seus membros.
•  Potenciar visibilidade internacional da rede de incubadoras e aceleradoras da região
alargada de Lisboa, enquanto área metropolitana.
•  Fazer parcerias entre incubadoras bem como promover a fertilização e os
intercâmbios inter-incubadoras na região de Lisboa e Vale do Tejo.
•  Criar uma rede de espaço imobiliários da CML disponíveis (ex: sub ou não utilizados)
para novas iniciativas nas áreas do Empreendedorismo e das indústrias criativas.
•  Criar um programa nacional de alto nível - Startup Portugal - que mostre as
incubadoras/aceleradoras e startups com uma comunicação forte.
INTERNACIONALIZAÇÃO DE STARTUPS.
Apoiar a expansão e internacionalização das empresas e startups de Lisboa:
•  Promover intercâmbios para Startups em crescimento e expansão (ex: startup
exchange program, interreg IV de cross-innovation).
•  Criação de uma bolsa de mentores de Lisboa e de um processo que incorpore
reuniões de supervisão e troca de experiências.
•  roadshow de Startups para outros ecossistemas na europa e nos EUA.
•  Criar uma incubadora especialista na internacionalização de Startups em fase de
crescimento financiada com revenue-share após escalar.
•  Apoio à internacionalização de Startups com a atribuição de bolsas para soft-
landing no exterior, com integração de todos os participantes.
ESPÍRITO E CULTURA EMPREENDEDORA DE LISBOA.
Promover uma atitude mais empreendedora na região de Lisboa:
•  Promover cursos pro-bono dados pelos parceiros para desmistificar o
Empreendedorismo enquanto alternativa.
•  Promover encontros de matchmaking entre as várias universidades para fomentar a
complementariedade de competências e nascimento de novas iniciativas.
•  Dar mais visibilidade e importância a iniciativas de promoção do Empreendedorismo
como a semana do Empreendedorismo de Lisboa e a Global Entrepreneurship Week.
•  Lançar um programa educativo nas escolas com palestras e apresentações de
empreendedores e visitas de estudo às incubadoras por parte de professores e
alunos.
•  Criação do Dia do Empreendedor (ex:“Lemonade Day”) em que todas as escolas são
convidadas a trazer equipas e montar negócios de venda informal.
LIGAÇÃO UNIVERSIDADE /EMPREENDEDORISMO.
Fomentar a educação e cultura para o Empreendedorismo no ecossistema universitário.:
•  Introdução de uma disciplina, módulo e/ou curso de Empreendedorismo nas
universidades de Lisboa para professores e alunos.
•  Iniciar um programa de estágios de estudantes em startups e incubadoras ou
aceleradoras para aproximar estudantes do ecossistema e da realidade
empreendedora.
•  Criar uma bolsa de patentes de Lisboa que agrega investigação disponível para
transferência de tecnologia das universidades de Lisboa.
•  Criar incentivos (vd. fiscais) para startups e empresas early-stage que estimulem a
integração da investigação e projectos académicos nos respectivos negócios.
EMPREENDEDORISMO COMO INSTRUMENTO DE REGENERAÇÃO
URBANA.
Utilizar projectos e iniciativas de Empreendedorismo que permitam a revitalização
económica e social de territórios e zonas históricas e/ou deprimidas da cidade de Lisboa:
•  desenvolver projectos e iniciativas que permitam a criação de clusters territoriais
onde o Empreendedorismo seja chave no processo de revitalização de zonas centrais
e históricas de Lisboa (ex: Baixa, Cais do Sodre , Santos, ..)
•  promover programas de Empreendedorismo social como processo de recuperação de
bairros e zonas deprimidas de Lisboa.
•  Disponibilizar ferramentas de suporte ao Micro-Empreendedorismo local e regional
nomeadamente através de cursos e programas de aceleração para pequenos negócios
de âmbito local e/ou comunitário.
EMPREENDEDORISMO COMO INSTRUMENTO DE
REGENERAÇÃO
Transformar a Cidade num espaço de experimentação, teste e desenvolvimento de
novos conceitos, produtos e serviços:
•  Dinamizar e/ou criar espaços e equipamentos que permitam a transformação de
ideias em protótipos e novos produtos inovadores
•  Aumentar e melhorar progressivamente a qualidade dos dados abertos sobre a
cidade de Lisboa permitindo a geração de novas ideias, o desenvolvimento de
aplicações, novos produtos/serviços e novas empresas.
•  Agilizar os procedimentos administrativos que permitam o rápido licenciamento
e/ou autorização para a oferta de produtos e serviços inovadores na cidade de
Lisboa.
CONTRIBUIRAM PARA ESTE MANIFESTO OS SEGUINTES CIDADÃOS DE LISBOA:
Alexandra Pereira, Álvaro. Ana Coelho, Ana Cristina Belo, Ana Filipa, Ana Neves, Anabela Rocha, Ana Santiago,
André Almeida, André Marquet, Bernardo Alves, Bruno Cândido Santos, Bruno Santos Amaro, Carla Pimenta, Carla
Pereira, Carla Lourenço, Carlos Ribeiro, Carlos Dias Torres, Claudia Laranjeira, Davis Gouveia, Diogo Ivo Cruz,
Eduardo Filho, Erica Nascimento, Fernando Angelino, Fernando Mendes, Filipe Mendonça, Francisco Reganha, Gian
Luigi, Graça Fonseca, Inês Santos Silva, Inês Sequeira, Isabel Coronel, Isabel Paulo, Isabel Paula, Joana Lopes,
Joana Mateus, Joana Mendonça, João Marques, João Marcelino, João Pereira, João Garcia, João Fezas Vital, João
Gonçalo Cunha, João Manuel Caxias Silva, João Valentim, João Vasconcelos, Jorge Valdeira, José Damião, José
Paiva, Gonçalo Amorim, Katiane Miranda Ferreira, Luis Caldas de Oliveira, Luís Matos Martins, Lurdes Peixoto,
Manuel Laranja, Margarida Costa, Margarida Figueiredo, Maribel Rodrigues, Marisa Matos Dias, Marta Miraldes,
Marta Duarte, Michael Norman Dacosta babb, Miguel Muñoz Duarte, Nuno Firmo, Patrícia Cuenca, Paula Moura,
Paulo Bartolomeu, Paulo Carvalho, Paulo Dias, Paulo Rodrigues, Paulo Vilela, Pedro Barreira, Pedro Janela, Pedro
Moura, Pedro Vaz, Pedro Domingos, Pedro Rebordão, Pedro Rocha Vieira, Pedro Miguel Ferreira, Ricardo Marvão,
Ricardo Quaresma, Rita Lima, Rui Trigo, Rui Roque, Rui Gomes, Rui Lopes, Rute Henriques, Sandra Correia, Sandra
Sousa, Sasha Vitez, Vera Oliveira Santos.
Manifesto Empreendedorismo Lisboa

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Manifesto Empreendedorismo Lisboa

  • 1.
  • 2. Este documento a que chamámos “Manifesto do Empreendedorismo de Lisboa“ pretende ser um documento estruturante para a cidade, que resume um conjunto de propostas promotoras e facilitadoras de mais e melhor empreendedorismo em Lisboa. É um documento que resulta da co-criação que envolveu um conjunto alargado de pessoas relacionadas com o tema, desde empreendedores, gestores, empresários, responsáveis por incubadoras e aceleradoras, investidores, dirigentes de institutos, universidades e centros de empreendedorismo, organizadores de eventos, concursos e programas relacionados, entre muitos outros intervenientes do ecossistema de empreendedorismo da região de Lisboa.
  • 3.
  • 4.
  • 5. O Empreendedorismo tem desempenhado um papel essencial na sociedade, promovendo o relançamento do investimento privado, o reforço da competitividade, a criação de emprego e a internacionalização da economia. As iniciativas empreendedoras - pela sua dimensão e natureza - não conhecem barreiras físicas, tecnológicas ou culturais e assumem um papel de destaque no desenvolvimento do país. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor - o maior barómetro internacional de Empreendedorismo - o espírito empreendedor da sociedade portuguesa tem vindo a crescer, especialmente entre as gerações mais qualificadas. Portugal registou em 2010 uma taxa de actividade empreendedora de 4,5%, Quase metade dos adultos consideram possuir as competências necessárias para criar um negócio, sendo estes um dos resultados mais elevados em comparação com as economias de outros países. Lisboa obviamente que não é excepção e tem vindo a ser um dos principais catalizadores do empreendedorismo nacional.
  • 6. Lisboa desempenha um papel central a nível nacional e tem sido um dos motores nacionais do Empreendedorismo. A cidade de Lisboa combina vários aspectos que a tornam atractiva para a criação e desenvolvimento de negócios: acesso aos mercados internacionais, força de trabalho qualificada e competitiva, excelente qualidade de vida, infraestruturas e espaços modernos e ainda um quadro social favorável. O contributo das incubadoras, das startups, e da comunidade nacional e internacional de investidores, permite reforçar a competitividade através da criação de novos negócios. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) tem trabalhado em conjunto com vários agentes privados e públicos para apoiar empreendedores que querem lançar e desenvolver as suas ideias.
  • 7. Ao longo dos últimos anos têm sido desenvolvidas diferentes iniciativas desenhadas para desenvolver o ecossistema empreendedor da cidade: • Start Up Lisboa Tech e Commerce - incubadoras resultantes de uma parceria entre CML, o Montepio, a UAC e a SAGE dedicadas à criação de empresas nas áreas tecnológicas e no comércio e serviços , contando já com mais de 65 empresas instaladas, mais de 230 postos de trabalho criados e muitas candidaturas recebidas; • Rede de Incubadoras de Lisboa - rede de incubadoras que agregam pelo menos 7 incubadoras, mais de 160 startups e de 700 postos de trabalho; • Lisboa Empreende - formação e aceleração em Micro-Empreendedorismo e facilitação de acesso a financiamento para pequenos negócios, contando já com 300 candidaturas; • Empreendedorismo Jovem em Lisboa - desenvolvimento do ensino do Empreendedorismo aos mais jovens, através da comunidade escolar, englobando já mais de 35 escolas da cidade de Lisboa e mais de 3000 alunos.
  • 8. • FabLab Lisboa - é um novo laboratório de prototipagem rápida ao serviço das empresas de Lisboa, passando a dotar a cidade de mais uma importante ferramenta ao serviço da inovação, que resulta de uma parceria da CML, da Iberomolde, do CENTIMFE, da AIP-CCI e da corticeira Amorim; • Lisbon Challenge - Programa de Aceleração de Startups internacional em parceria com a Beta-i e CGD, focado nos sectores da Energia, Turismo, Industrias Criativas e Mar; • Lisbon BIG apps - Concurso para desenvolver startups baseadas em mobile apps que usando a open-data de Lisboa, melhorem a qualidade de vida dos habitantes e visitantes da capital, desenvolvido em parceria com a Vodafone e a iMatch.
  • 9. A Semana do Empreendedorismo de Lisboa é um evento anual que permite fortalecer as dinâmicas de cooperação e parceria entre a CML e os parceiros nas áreas de Economia, Empreendedorismo e Inovação. São organizados ao longo de uma semana uma série de encontros e iniciativas para reflectir e promover o Empreendedorismo na cidade, sendo uma semana de celebração, discussão e promoção do ecossistema de Empreendedorismo da cidade.
  • 10. No dia 6 de Maio de 2013, para abertura da 2a Semana do Empreendedorismo de Lisboa, aconteceu o evento LISBON CHANGEMAKERS DAY, que contou com a participação de diferentes parceiros do ecossistema do Empreendedorismo, e que tinha como objectivo co- construir um "Manifesto do Empreendedorismo de Lisboa" com propostas essenciais para a dinamização de uma Lisboa cada vez mais empreendedora. Pretende-se que este documento seja a primeira versão deste Manifesto, assumido como um formato dinâmico co-criado pelos stakeholders da comunidade, no qual estão enunciadas as reflexões deste evento. Trata-se de um momento inédito na cidade, de reflexão e discussão colaborativa.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Porquê este manifesto? Porquê agora? Após os recentes anos de grande dinamização do Empreendedorismo em Lisboa, não só nas muitas actividades promovidas e apoiadas pela Câmara Municipal de Lisboa, mas também pelo ecossistema do Empreendedorismo, chegámos a uma altura em que se necessita de um novo impulso. O Empreendedorismo em Lisboa já não é uma experiência, é uma realidade que envolve, emprega e impacta já várias centenas de pessoas e é uma “indústria” com um peso e uma importância crescente na economia da cidade. Já não podemos deixar de olhar para o ecossistema do Empreendedorismo como uma plataforma para o futuro da cidade de Lisboa. Torna-se pois importante criar um conjunto de medidas e actividades que possam servir como a derradeira alavanca do Empreendedorismo para que se torne num pilar ainda mais estrutural para a cidade. Este é o propósito deste manifesto e do porquê de fazê-lo agora. E já agora, porque não fazê-lo com a comunidade num processo colaborativo de co- criação? Foi o que foi feito.
  • 16.
  • 17. Posicionar e promover Lisboa como uma Startup City a uma escala internacional: •  Aumentar a promoção internacional da economia e do Empreendedorismo de Lisboa permitindo atrair, reter e expandir empresas e empreendedores na cidade. •  Apoiar eventos e programas internacionais que permitam a Lisboa ganhar notoriedade global na área do Empreendedorismo e atrair empreendedores e investidores internacionais. •  Promover um programa de aceleração internacional supra-incubadoras e supra- aceleradoras que coloque Portugal no mapa internacional das startups. LISBOA : “ATLANTIC STARTUP CITY”.
  • 18. INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO PARA STARTUPS E EMPRESAS. Promover e divulgar instrumentos de financiamento para as diferentes fases do ciclo de vida dos projectos empresariais: ideias, startups, empresas early-stage, expansão, etc. : •  Acelerar a aprovação da regulamentação sobre o Crowdfunding que permita aumentar a confiança nesta ferramenta financeira. •  Criação de bolsas de Empreendedorismo desburocratizadas para as Startups com carácter global, recorrendo aos fundos do próximo Quadro de Fundos Comunitários. •  Criar os “Lisboa Funding Days”, uma iniciativa que permita juntar ideias/ projetos a investidores nacionais e internacionis.
  • 19. ACESSO AO FINANCIAMENTO. Garantir a simplificação e disseminação da informação sobre financiamento: •  Criar um portal sobre financiamento e acesso a capital, com a informação sobre as ferramentas e contactos de financiamento, garantindo o acesso mais fácil e reduzindo a carga burocrática. •  Promover apoio de entidades não governamentais a empreendedores na elaboração de planos de negócio, de forma gratuita na fase inicial de desenvolvimento da ideia e/ou projecto. •  Criar um ranking de investidores para optimização do esforço de procura de investimento pelas Startups e promover maior transparência de operações de financiamento, através de um fórum de partilha sobre operações já concretizadas.
  • 20. FISCALIDADE PARA O EMPREENDEDORISMO. Promover uma adaptação do sistema fiscal que faça do país e da cidade territórios atractivos para a criação de startups a uma escala internacional: •  Implementar o diferimento dos pagamentos da Segurança Social e de IRS e IRC para as empresas com menos de X anos e/ou menos de XXX€ de facturação. •  Isentar de reporte trimestral de IVA e de contabilidade organizadas as empresas com facturação reduzida, substituindo por uma declaração única anual simplificada até um determinado patamar de facturação. •  Isentar as Startups tecnológicas com carácter global e até X trabalhadores de Taxa Social Única, encoranjando assim as contratações de jovens qualificados.
  • 21. REDE DE INCUBADORAS E ACELERADORAS DE EMPRESAS. Expandir e desenvolver a Rede de Incubadoras e Espaços de Aceleração de empresas da cidade de Lisboa: •  Solidificar a actual rede de incubadoras de Lisboa, promovendo a cooperação, partilha de recursos e alavancando mutuamente as iniciativas dos seus membros. •  Potenciar visibilidade internacional da rede de incubadoras e aceleradoras da região alargada de Lisboa, enquanto área metropolitana. •  Fazer parcerias entre incubadoras bem como promover a fertilização e os intercâmbios inter-incubadoras na região de Lisboa e Vale do Tejo. •  Criar uma rede de espaço imobiliários da CML disponíveis (ex: sub ou não utilizados) para novas iniciativas nas áreas do Empreendedorismo e das indústrias criativas. •  Criar um programa nacional de alto nível - Startup Portugal - que mostre as incubadoras/aceleradoras e startups com uma comunicação forte.
  • 22. INTERNACIONALIZAÇÃO DE STARTUPS. Apoiar a expansão e internacionalização das empresas e startups de Lisboa: •  Promover intercâmbios para Startups em crescimento e expansão (ex: startup exchange program, interreg IV de cross-innovation). •  Criação de uma bolsa de mentores de Lisboa e de um processo que incorpore reuniões de supervisão e troca de experiências. •  roadshow de Startups para outros ecossistemas na europa e nos EUA. •  Criar uma incubadora especialista na internacionalização de Startups em fase de crescimento financiada com revenue-share após escalar. •  Apoio à internacionalização de Startups com a atribuição de bolsas para soft- landing no exterior, com integração de todos os participantes.
  • 23. ESPÍRITO E CULTURA EMPREENDEDORA DE LISBOA. Promover uma atitude mais empreendedora na região de Lisboa: •  Promover cursos pro-bono dados pelos parceiros para desmistificar o Empreendedorismo enquanto alternativa. •  Promover encontros de matchmaking entre as várias universidades para fomentar a complementariedade de competências e nascimento de novas iniciativas. •  Dar mais visibilidade e importância a iniciativas de promoção do Empreendedorismo como a semana do Empreendedorismo de Lisboa e a Global Entrepreneurship Week. •  Lançar um programa educativo nas escolas com palestras e apresentações de empreendedores e visitas de estudo às incubadoras por parte de professores e alunos. •  Criação do Dia do Empreendedor (ex:“Lemonade Day”) em que todas as escolas são convidadas a trazer equipas e montar negócios de venda informal.
  • 24. LIGAÇÃO UNIVERSIDADE /EMPREENDEDORISMO. Fomentar a educação e cultura para o Empreendedorismo no ecossistema universitário.: •  Introdução de uma disciplina, módulo e/ou curso de Empreendedorismo nas universidades de Lisboa para professores e alunos. •  Iniciar um programa de estágios de estudantes em startups e incubadoras ou aceleradoras para aproximar estudantes do ecossistema e da realidade empreendedora. •  Criar uma bolsa de patentes de Lisboa que agrega investigação disponível para transferência de tecnologia das universidades de Lisboa. •  Criar incentivos (vd. fiscais) para startups e empresas early-stage que estimulem a integração da investigação e projectos académicos nos respectivos negócios.
  • 25. EMPREENDEDORISMO COMO INSTRUMENTO DE REGENERAÇÃO URBANA. Utilizar projectos e iniciativas de Empreendedorismo que permitam a revitalização económica e social de territórios e zonas históricas e/ou deprimidas da cidade de Lisboa: •  desenvolver projectos e iniciativas que permitam a criação de clusters territoriais onde o Empreendedorismo seja chave no processo de revitalização de zonas centrais e históricas de Lisboa (ex: Baixa, Cais do Sodre , Santos, ..) •  promover programas de Empreendedorismo social como processo de recuperação de bairros e zonas deprimidas de Lisboa. •  Disponibilizar ferramentas de suporte ao Micro-Empreendedorismo local e regional nomeadamente através de cursos e programas de aceleração para pequenos negócios de âmbito local e/ou comunitário.
  • 26. EMPREENDEDORISMO COMO INSTRUMENTO DE REGENERAÇÃO Transformar a Cidade num espaço de experimentação, teste e desenvolvimento de novos conceitos, produtos e serviços: •  Dinamizar e/ou criar espaços e equipamentos que permitam a transformação de ideias em protótipos e novos produtos inovadores •  Aumentar e melhorar progressivamente a qualidade dos dados abertos sobre a cidade de Lisboa permitindo a geração de novas ideias, o desenvolvimento de aplicações, novos produtos/serviços e novas empresas. •  Agilizar os procedimentos administrativos que permitam o rápido licenciamento e/ou autorização para a oferta de produtos e serviços inovadores na cidade de Lisboa.
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  • 81. CONTRIBUIRAM PARA ESTE MANIFESTO OS SEGUINTES CIDADÃOS DE LISBOA: Alexandra Pereira, Álvaro. Ana Coelho, Ana Cristina Belo, Ana Filipa, Ana Neves, Anabela Rocha, Ana Santiago, André Almeida, André Marquet, Bernardo Alves, Bruno Cândido Santos, Bruno Santos Amaro, Carla Pimenta, Carla Pereira, Carla Lourenço, Carlos Ribeiro, Carlos Dias Torres, Claudia Laranjeira, Davis Gouveia, Diogo Ivo Cruz, Eduardo Filho, Erica Nascimento, Fernando Angelino, Fernando Mendes, Filipe Mendonça, Francisco Reganha, Gian Luigi, Graça Fonseca, Inês Santos Silva, Inês Sequeira, Isabel Coronel, Isabel Paulo, Isabel Paula, Joana Lopes, Joana Mateus, Joana Mendonça, João Marques, João Marcelino, João Pereira, João Garcia, João Fezas Vital, João Gonçalo Cunha, João Manuel Caxias Silva, João Valentim, João Vasconcelos, Jorge Valdeira, José Damião, José Paiva, Gonçalo Amorim, Katiane Miranda Ferreira, Luis Caldas de Oliveira, Luís Matos Martins, Lurdes Peixoto, Manuel Laranja, Margarida Costa, Margarida Figueiredo, Maribel Rodrigues, Marisa Matos Dias, Marta Miraldes, Marta Duarte, Michael Norman Dacosta babb, Miguel Muñoz Duarte, Nuno Firmo, Patrícia Cuenca, Paula Moura, Paulo Bartolomeu, Paulo Carvalho, Paulo Dias, Paulo Rodrigues, Paulo Vilela, Pedro Barreira, Pedro Janela, Pedro Moura, Pedro Vaz, Pedro Domingos, Pedro Rebordão, Pedro Rocha Vieira, Pedro Miguel Ferreira, Ricardo Marvão, Ricardo Quaresma, Rita Lima, Rui Trigo, Rui Roque, Rui Gomes, Rui Lopes, Rute Henriques, Sandra Correia, Sandra Sousa, Sasha Vitez, Vera Oliveira Santos.