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Documento Orientador Para a Formação

                 Hóquei em Patins




                 “FORMAR PARA VENCER”

“Mais importante do que querer ganhar é querer preparar-se para
                           ganhar.”




                         Julho de 2009

                                                        Luís Sénica
Hóquei em Patins 2009-2010


                                                           Índice


1.   INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2.   OBJECTIVOS GERAIS .................................................................................................... 4
3.   TREINADORES ................................................................................................................. 4
4.   MODELO DE JOGADOR .................................................................................................. 5
5.   DA FILOSOFIA AO ESTILO NA ORGANIZAÇÃO COLECTIVA DA EQUIPA ......... 7
6.   MODELO DE PREPARAÇÃO DESPORTIVA ................................................................ 8
7.   OPERACIONALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO ......................... 12
8.   ESTRUTURA TÉCNICA ................................................................................................. 15




                                                                                                              Luís Sénica 2
Hóquei em Patins 2009-2010



1. INTRODUÇÃO

A busca de resultados de Aprendizagem em todas as Etapas Formativas deve estar
Estruturada e Sistematizada em todo o Processo.

É por isso imprescindível a existência de rigor e coerência na organização dos objectivos a
atingir.

Para se levar a cabo um Planeamento de Formação Desportiva – Hóquei em Patins é
condição fundamental analisar e reflectir sobre o jogo.

A partir daí a “ideia de jogo” (Modelo), deve dar origem a um processo metodológico que
por sua vez possibilita o desenvolvimento dos conteúdos Técnico-táctico, Físicos,
Psicológicos e Sociais de acordo com cada momento da Etapa Formativa.

A nossa proposta apoia-se em duas ideias fundamentais, uma de carácter estrutural-funcional,
que nos servirá de ponto de partida para a análise do jogo de Hóquei em Patins e que o define
como: “Jogo de Cooperação/Oposição, jogado com um instrumento (setique) que é um
prolongamento do braço que serve para manobrar a bola e que utiliza os patins como forma de
locomoção dos atletas na pista, que tem como objectivo introduzir a bola na baliza adversária
e que se rege por um conjunto de regras específicas”. (Sénica, 2000) e complementarmente
outra baseada nos comportamentos dos jogadores que considera “o Hóquei em Patins como
uma actividade motriz complexa, na qual o jogador deve tomar decisões antes de actuar, e
depois de ter analisado a situação” (Sénica 2007).

A união de ambas possibilita a justificação para a elaboração de um planeamento com o
enfoque baseado na aprendizagem global do jogo:

                          COMO FAZER E QUANDO FAZER

Assim, neste Projecto assume como papel fundamental a capacidade dos Treinadores e a
uniformização de critérios de intervenção nas diferentes Etapas Formativas, como base do
sucesso, optimizando meios e eliminando quebras na evolução do praticante.

         O Treinador deve fazer pensar os atletas em vez de pensar pelos atletas




                                                                             Luís Sénica 3
Hóquei em Patins 2009-2010



2. OBJECTIVOS GERAIS
a) Proporcionar aos jovens atletas do Clube, a potencialização máxima das suas
   capacidades, pela elevação e incremento da Qualidade do Treino e melhoria da
   Quantidade, contribuindo para o desejado desenvolvimento, no respeito pelas Etapas da
   Preparação Desportiva que nos indicam claramente que a formação desportiva é um
   processo de longo prazo;

b) Constituir referência adequada ao respectivo escalão em termos de selecção de conteúdos
   e modelo de jogo e de preparação, PRIVILEGIANDO o desenvolvimento das
   capacidades coordenativas e técnico-tácticas individuais nos escalões iniciais (até
   Infantis); da táctica grupal nos Iniciados e Táctica Colectiva nos Juvenis e Juniores.
   Sempre enquadrados com a optimização das capacidades condicionais e promoção de
   jogadores com elevados indicadores de CULTURA TÁCTICA E TOMADA DE
   DECISÃO.

c) Tornar-se uma referência como clube de formação com capacidade de contribuir para a
   constituição do plantel sénior em termos qualitativos e quantitativos.



3. TREINADORES
Qualidades cívicas do treinador
a) Humildade, demonstrada pelo conhecimento de si próprio e do nível dos seus
   conhecimentos, emprestando assim uma elevada competência ao seu desempenho.
b) Consciência da importância pedagógica que os seus actos devem representar para todos os
   intervenientes, em especial para os seus atletas, demonstrando um auto domínio que
   permita uma estabilidade emocional e comportamental.
c) Saber que os atletas da sua equipa não são propriedade pessoal, mas pertencem do ponto
   vista desportivo e representativo ao clube. Os superiores interesses das etapas de
   desenvolvimento dos atletas sobrepõem-se sempre aos interesses da sua legítima carreira
   de treinador, e das suas vitórias.
d) Privilegiar sempre os interesses colectivos aos individuais, no justo equilíbrio e respeito,
   pelas características e personalidade de cada atleta.
e) Capacidade de detectar e eliminar atitudes desviantes dos atletas, contribuindo assim para
   a formação de pessoas de elevados valores, e comportamentos socialmente positivos.

Qualidades técnicas do treinador.
a) Ter conhecimento do que ensina e estar disponível para aprofundar esse conhecimento.
b) Saber ensinar e transmitir de forma clara esse seu saber, respeitando os princípios
   pedagógicos e metodologias adequadas ao grupo e situação concretas.
c) Planear, realizar, e avaliar o trabalho técnico, táctico, físico e psicológico da sua
   equipa em treino e competição respeitando as orientações gerais estipuladas.
d) Ter no TREINO o espaço e momento privilegiado de intervenção, considerando que o
   jogo é o espaço e momento privilegiado do jogador. Intervir activamente no treino e ser
   objectivo no jogo, eliminando gestos palavras e actos desnecessários, contribuindo assim
   para uma melhoria da imagem do jogo.


                                                                               Luís Sénica 4
Hóquei em Patins 2009-2010


4. MODELO DE JOGADOR

A observação de modelos superiores aponta para a necessidade de se formar jogadores
preparados para: reagir o mais rapidamente possível, serem agressivos do ponto de vista
defensivo e ofensivo, jogar com e para a equipa, raciocinar tacticamente, terem iniciativa e
serem criativos.

Para o sucesso individual e colectivo, os praticantes devem realçar qualidades cívicas e
psíquicas, capacidades físicas, capacidades técnicas e tácticas, gerais e particulares, comuns a
todas as funções, e específicas de cada posto que eventualmente possam vir a desempenhar no
jogo.

Pretende-se jogadores que conheçam o jogo de Hóquei em Patins, os seus fundamentos
técnico-tácticos, que saibam ler o jogo, tomar decisões adequadas no tempo e na forma, e
que executem as acções motoras correspondentes com eficácia. Ou seja:

Do PONTO DE VISTA TÉCNICO
Tenham capacidade de execução correcta, diversificada, adequada e rápida dos vários
procedimentos técnicos e suas combinações (reportório técnico rico – “comos”);

Do PONTO DE VISTA TÁCTICO
Tenham capacidade de raciocínio táctico, que tomem decisões individuais e colectivas rápidas
e eficazes resolvendo as diferentes situações de jogo com que se deparam (saiba aplicar o
reportório técnico – “quandos”).

É esta capacidade de decidir, em cada situação de jogo, com responsabilidade e eficácia que
distingue os bons jogadores dos “outros”. Queremos e são necessários jogadores criativos,
com iniciativa, mas disciplinados.

Do PONTO DE VISTA PSÍQUICO:
Com um PERFIL e ATITUDE COMPORTAMENTAL onde prevaleçam a educação, o
respeito, humildade, seriedade, empenho, dedicação, espírito de sacrifício e de grupo,
capacidade de adaptação a adversidades, superação, de reflexão crítica e auto-crítica - entre
outras -, que permitam vencer barreiras, suportar elevados níveis de exigência, resistir ao erro,
à derrota, à fadiga, entre outros.

Grande desempenho das funções cognitivas, de atenção, de controlo do stress e ansiedade, de
persistência, de auto-preparação.

Do PONTO DE VISTA FÍSICO
Com capacidades condicionais ao nível da velocidade de deslocamento e resistente, força
explosiva e em regime de resistência;
Com capacidades coordenativas ao nível da capacidade de controlo, reacção, diferenciação,
combinação e transformação motoras.


De acordo com os POSTOS ESPECÍFICOS os jogadores devem revelar as seguintes
capacidades



                                                                                 Luís Sénica 5
Hóquei em Patins 2009-2010

Guarda-Redes:
          Ter sentido posicional;
          Ser capaz de comunicar e organizar os colegas defensivamente;
          Estar em permanente atitude de pensar e executar;
          Ter vontade e desejo de evitar e sofrer golos;
          Ter o domínio das diferentes formas de defender, em particular o:
                - 1xGR
                - 1x1+GR
                - 2xGR
                - 2x1+GR
          Ter o controlo dos remates;
          Ser capaz de utilizar o setique para desarme;
          Ser capaz de lançar o contra-ataque.

O Defesa:
            Ser bom defensor;
            Ser muito activo no ressalto defensivo;
            Ter domínio na condução/controlo de bola e passe que lhe permita desempenhar
            funções ofensivas;
            Rematar de meia-distância.

Médio:
            Envolver-se nas acções defensivas:
            Possuir uma boa noção/leitura do jogo, sabendo impor, privilegiadamente, um
            ritmo adequado a cada uma das fases do jogo;
            Ser excelente controlador da bola, bom no passe e razoável rematador;
            Ser rápido, e capaz de finalizar contra-ataques com segurança;
            Ser capaz de penetrar para a baliza e finalizar ou “assistir”;
            Liderar a equipa no campo.

Avançado (Ala):
          Ser muito agressivo ofensivamente (bom no 1x1);
          Ser resistente contra defesas agressivas
          Ser capaz de penetrar com eficácia qualquer tipo de defesa;
          Ser bom rematador:
          Ser rápido, e capaz de finalizar contra-ataques com segurança;
          Ser bom no ressalto ofensivo
          Ser bom defesa.


Avançado (Pivot):
          Ser bom a ganhar posições interiores;
          Ser bom no ressalto ofensivo;
          Ser bom a jogar 1x1 de costas para a baliza;
          Ser bom rematador de curta-distância e capaz de finalizar de diferentes formas
           perto da baliza (de primeira, desvio...);
          Sair rápido na saída para o contra-ataque e finalizar com segurança;
          Participar nas acções defensivas.




                                                                              Luís Sénica 6
Hóquei em Patins 2009-2010

Universal:

             Capacidade de desempenhar diferentes postos específicos;
             Elevada capacidade de tomada de decisão;
             Forte nas situações de 1x1 (com e sem bola);
              Boa capacidade de recuperação da bola e de efectuar a transposição defesa-
             ataque;
             Boa capacidade nas situações de transição ofensiva-defensiva;
             Grande sentido de finalização (alto índice de eficácia)
             Boa colocação no terreno de jogo – ocupação racional do espaço de jogo (sentido
           posicional)


   A especialização de funções depende destas características específicas, mas também das
   características particulares de cada equipa.

   São estes requisitos que devem nortear a captação, orientação e selecção de talentos,
   bem como o trabalho do treinador, dado que este os deve desenvolver e consolidar no
   ensino, no treino e nas competições. E a ordem deve ser:


      1-     Perfil,
      2-     Técnica /táctica individual e colectiva de defesa,
      3-     Técnica /táctica individual e colectiva de ataque,
      4-     Capacidades físicas específicas (velocidade, força),
      5-     Altura, envergadura e peso.
      6-     Outras...



5. DA FILOSOFIA AO ESTILO NA ORGANIZAÇÃO
   COLECTIVA DA EQUIPA
Proposta de Concepção ou Filosofia de jogo

a) O jogo reside na enorme capacidade de reagir às duas grandes fases do jogo definidas
   como defesa e ataque. A concepção de jogo está em torno destas duas fases do jogo e a
   valorização que se atribui a cada uma destas fases em cada momento.
b) A enorme atitude na recuperação da posse de bola sem que esta ponha em perigo a
   própria baliza.
c) A defesa é também o principal factor de desenvolvimento do ataque, criando as
   necessárias condições de competição equilibradas em treino:
   A defesa ao jogador com bola, através de contenção ou pressão.
   A pressão exercida por toda a equipa sobre o jogador com bola e sobre as linhas de
   passe.
   A Atitude e o desempenho activo de todos os defesas em função da bola/adversário, na
   defesa, e na oposição à finalização atrasando-a o mais possível.
   A Atitude e a grande capacidade de recuperar a posse de bola



                                                                             Luís Sénica 7
Hóquei em Patins 2009-2010

d) O ataque suportado pelo trabalho da equipa, permitindo liberdade a acções individuais
   com equilíbrio e racionalidade.
   Capacidade de gestão da posse de bola com alternância de ritmos e ocupação de espaços.
   Resolução das situações de finalização de forma diversificada, com grande probabilidade
   de êxito e com equilíbrio defensivo.

Organização Colectiva
1. Estruturar os sistemas tácticos que privilegiem aplicação em jogo, com elevado
   sucesso, os fundamentos e conteúdos da técnica e táctica individual, respeitante às
   etapas de desenvolvimento do jovem praticante
2. Privilegiar os espaços em detrimento das posições. Permanente movimentação na
   criação de espaços, desmarcações e aclaramentos, para nos deslocarmos com velocidade
   e sempre em situação de receber um passe.
3. Devem existir princípios a cumprir em vez de movimentos rígidos e de rotina
4. O movimento através de aclaramentos/passes/cortes e reajustamentos imediatos
   para o equilíbrio posicional constituem preocupação fundamental.
5. Nos escalões até Iniciados, possibilitar aos jogadores desempenharem várias funções em
   várias posições, de forma a permitir a aquisição dos vários fundamentos da táctica
   individual.
6. Uma movimentação permanente, dinâmica e simples, em que seja o jogador a tomar as
   decisões através de diversificadas leituras em detrimento de movimentos rígidos pré
   determinados pelo treinador.
7. Sendo o jogador a tomar as decisões, em vez de cumprir com as rotinas rígidas das
   inúmeras tácticas, poderá ele mesmo desenvolver o gosto e o entusiasmo pela prática da
   modalidade pelo facto de sentir que lhe cabe a responsabilidade das decisões no acto do
   jogo.



6. MODELO DE PREPARAÇÃO DESPORTIVA

A actividade desportiva caracteriza-se pela interligação de 3 elementos fundamentais:
          o A competição constituindo a sua essência, é a situação de prova em que se
            evidenciam e comparam capacidades;
          o O treino o processo através do qual procuramos elevar o estado de preparação,
            a fim de competirmos no máximo das nossas capacidades;
          o A avaliação e controlo da competição e do treino, a fim de quantificarmos, de
            medirmos os efeitos e resultados, de comparar objectivos e resultados,
            mantendo, ajustando ou alterando a “rota”
Se no treino dos adultos procuramos atingir o mais elevado rendimento no jogo de Hóquei
em Patins; no treino com jovens procuramos desenvolver capacidades e competências,
adaptações, para que possam atingir os mais elevados rendimentos, na idade adulta:
          o Criar as premissas indispensáveis para que em cada etapa os jovens alcancem o
            nível óptimo do seu desenvolvimento;
          o Contribuir para a formação do jovem em todas as suas facetas (motora, sócio-
            afectiva e cognitiva);


                                                                           Luís Sénica 8
Hóquei em Patins 2009-2010

          o Criar nos jovens uma atitude positiva de participação, de desejo e empenho na
            procura de uma melhoria constante;
          o Desenvolver e consolidar o gosto pelo Hóquei em Patins;
          o Objectivos progressivos de rendimento e eficácia.
O sistema de preparação desportiva é então um processo a longo prazo, que se desenrola
por fases com características e objectivos diferenciados, constante mas descontínuo, a um
ritmo individual. Essas fases não se podem dissociar das próprias do desenvolvimento do
indivíduo.

Cada etapa deve ser o prolongamento da anterior e simultaneamente a preparação da
seguinte, sabendo-se que factores como o crescimento e maturação, desenvolvimento motor,
social, emotivo e cognitivo, experiência, determinam a capacidade de adaptação das crianças
e jovens aos estímulos de treino. Definiremos as seguintes etapas para a preparação
desportiva do jogador de Hóquei em Patins:



Etapas de Preparação desportiva:
A) Iniciação/Aprender para treinar                      Iniciação à patinagem e Bambis
B) Formação Desportiva / Iniciação ao treino            Benjamins e Escolares
C) Iniciação à competição                               Infantis e Iniciados
D) Competição                                           Juvenis e Juniores
E) Alto Rendimento                                      Equipa B e Seniores




                                                                             Luís Sénica 9
Hóquei em Patins 2009-2010



      ETAPAS           ESCALÃO                       OBJECTIVOS
Iniciação/Aprender     Iniciação à     Captação e sensibilização das crianças para a
para treinar           patinagem e     prática da modalidade;
                       Bambis (4/5     A quantidade é fundamental criando-se uma
                          anos)        base suficiente para futura selecção natural ou
                                       orientada, nas etapas de especialização e
                                       rendimento;
                                       Desenvolvimento multilateral;
                                       Desenvolvendo as capacidades coordenativas e
                                       condicionais básicas;
                                       Ensino/aprendizagem dos elementos técnicos
                                       básicos e seus principais procedimentos.
Formação              Benjamins (6 a   Uma vez fixados, orientar os jovens para uma
Desportiva /             8 anos)       prática mais regular e de maior compromisso
Iniciação ao treino                    para com a modalidade (com que grau de
                      Escolares (9 e   empenhamento e envolvimento o vai fazer?) –
                        10 anos)       quantidade e qualidade do treino;
                                       Desenvolvimento dos fundamentos técnicos e
                                       tácticos, individuais e grupais do jogo, de
                                       forma a não comprometer o rendimento e
                                       desempenho futuro;
                                       Desenvolvimento           das      capacidades
                                       condicionais e coordenativas (para além do
                                       geral, o específico);
                                       Desenvolvimento das capacidades psíquicas,
                                       nomeadamente, de atenção, percepção,
                                       vontade, disciplina, espírito colectivo e
                                       raciocínio táctico – PERFIL DE ATLETA;
                                       Actividade competitiva de forma lúdica e
                                       diversificada (necessidade de resolver o
                                       compromisso entre o lúdico e competição);
                                       Resultados de performance técnico-táctico em
                                       detrimento dos desportivos de acordo com o
                                       potencial dos atletas / equipa.




                                                                      Luís Sénica 10
Hóquei em Patins 2009-2010



Iniciação à       Infantis (11 e    Consolidação dos conteúdos técnico tácticos
competição          12 anos)        individuais;
                                    Desenvolvimento dos conteúdos tácticos
                  Iniciados (13 e   grupais
                     14 anos)       Introdução das noções tácticas
                                    Desenvolvimento multilateral do jogador do
                                    ponto de vista táctico;
                                    Introdução da competição;
                                    Desenvolvimento acentuado das qualidades
                                    psíquicas,     nomeadamente,        volitivas   –
                                    superação, tenacidade, disponibilidade para o
                                    esforço e tomada de riscos, de atenção –
                                    concentração e constância, cognitivas –
                                    percepção,         antecipação,        recordação,
                                    reprodução, associação, transfer e decisão,
                                    psico-sociais – cooperação, comunicação.
Competição        Juvenis (15 e     Orientação específica dos jovens, sempre que
                    16 anos)        possível, e selecção natural ou orientada;
                                    Desenvolvimento aprofundado e optimização
                  Juniores (17 a    dos requisitos imprescindíveis para a
                    19 anos)        competição / rendimento futuros na
                                    modalidade;
                                    Maximização do rendimento físico específico,
                                    Incremento dos meios de treino específicos,
                                    especiais e competitivos levados aos limites da
                                    superação;
                                    Incremento da competição – frequência e
                                    qualidade;
                                    Desenvolvimento,           diversificação        e
                                    consolidação dos fundamentos técnico e
                                    tácticos individuais e colectivos do jogo,
                                    gerais e específicos por posições;
                                    Planeamento e periodização 2º critérios de
                                    forma desportiva;
                                    Resultados desportivos de acordo com o
                                    potencial dos atletas / equipa.
                                    Conciliar       expectativas,      possivelmente
                                    diferentes, em relação ao futuro individual
Alto Rendimento    Equipa B e       Elevação e manutenção do estado de
                    Seniores        preparação ao máximo das potencialidades dos
                                    atletas / equipa, nos diferentes factores do
                                    treino: psicológico, físico, técnico, táctico e
                                    psicológico;
                                    Resultados desportivos significativos para os
                                    atletas / equipa nas competições em que estão
                                    envolvidos.




                                                                     Luís Sénica 11
Hóquei em Patins 2009-2010


7. OPERACIONALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE
   FORMAÇÃO

7.1. ORGANIGRAMA DO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO




                                             Luís Sénica 12
Hóquei em Patins 2009-2010
                   Organigrama do Departamento de Formação

                                SL Benfica
                              Hóquei em Patins

                             Presidente da secção
                             António Ramalhete

  Director da Formação                                       Coordenador Técnico
       Engenheiro                                                Luís Sénica

 Seccionista dos Juniores                                          Treinador
                                                                  Carlos Pires

 Seccionista dos Juvenis                                           Treinador
                                                                  Carlos Pires

Seccionista dos Iniciados                                 Treinador/ Preparador Físico
                                                          António Pinto/Pedro Morujão

 Seccionista dos Infantis                              Treinador/ Preparador Físico
                                             Luís Rolão (Equipa A) – António Pinto (Equipa B)
                                                             /Pedro Morujão

Seccionista dos Escolares                              Treinador/ Preparador Físico
                                             Luís Rolão (Equipa A) - António Pinto (Equipa B)
                                                             / Pedro Morujão

Seccionista dos Benjamins                                 Treinador/ Preparador Físico
                                                           Luís Rolão/Pedro Morujão

 Seccionista do Bambis                                    Treinador/ Preparador Físico
                                                          Nuno Ferrão/ Pedro Morujão

 Seccionista da Iniciação                                  Treinador/ Apoio Técnico
                                                    Nuno Ferrão / Pedro Morujão e Luis Rolão




                                                                                                          Luís Sénica 13
Hóquei em Patins 2009-2010

7.2.LOCAIS DE TREINO

        • Pavilhão Açoreana
        • Pavilhão da Junta de Freguesia de Benfica

7.3.MATERIAIS DE TREINO

         •   20 bolas por treino
         •   3 jogos de coletes
         •   30 Sinalizadores rasos
         •   8 Cilindros
         •   2 jogos de balizas pequenas
         •   10 barreiras
         •   Diversos tipos de bolas

7.4.MAPA DE TREINOS

        Equipa          Volume de             Dias / Hora              Local
                          treino
       Iniciação            2x                                 JF Benfica + Pav.
                                                               Império
        Bambis              3x                                 JF Benfica + Pav.
                                                               Império
      Benjamins             3x                                 JF Benfica
      Escolares             3x                                 JF Benfica
        Infantis            3x                                 JF Benfica
       Iniciados            3x                                 JF Benfica
        Juvenis             4x                                 Pavilhão Império
       Juniores             4x                                 Pavilhão Império

7.5.CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS

  Equipa           Técnicos                   Atletas        Dirigentes            Apoio
 Juniores      Treinador Principal          9 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
                Preparador Físico           2 GR + 8 JC                          Mecânico
  Juvenis      Treinador Principal         11 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
                Preparador Físico           2 GR + 6 JC                          Mecânico
 Iniciados     Treinador Principal         10 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
                Preparador Físico           2 GR + 8 JC                          Mecânico
 Infantis      Treinador Principal         19 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
 2 equipas      Preparador Físico          4 GR + 15 JC                          Mecânico
Escolares      Treinador Principal         19 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
 2 equipas                                 4 GR + 15 JC                          Mecânico
Benjamins      Treinador Principal          9 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
                                            2 GR + 7 JC                          Mecânico
 Bambis        Treinador Principal          7 Jogadores     2 Seccionistas     Fisioterapeuta
                                            1 GR + 6 JC                          Mecânico
 Iniciação     Treinador Principal              > 14        2 Seccionistas

                                                                               Luís Sénica 14
Hóquei em Patins 2009-2010


8. ESTRUTURA TÉCNICA
      SECTOR TÉCNICO

 1.   Gabinete de Coordenação (Hóquei em Patins Sénior e Formação);
 2.   Fomento e Desenvolvimento de Praticantes (Estrutura Técnica da Formação);
 3.   Prospecção (Coordenador e Estrutura Técnica da Formação)
 4.   Gabinete de Scouting


      SECTORES DE APOIO

 1.   Estudos Técnicos (Universidade Lusófona);
 2.   Médico (Fisiologia, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia...);
 3.   Marketing
 4.   Administrativo/Informático – Sistema de Gestão Desportiva (SGD)
 5.   Imprensa;




                                                                              Luís Sénica 15

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  • 1. Documento Orientador Para a Formação Hóquei em Patins “FORMAR PARA VENCER” “Mais importante do que querer ganhar é querer preparar-se para ganhar.” Julho de 2009 Luís Sénica
  • 2. Hóquei em Patins 2009-2010 Índice 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 2. OBJECTIVOS GERAIS .................................................................................................... 4 3. TREINADORES ................................................................................................................. 4 4. MODELO DE JOGADOR .................................................................................................. 5 5. DA FILOSOFIA AO ESTILO NA ORGANIZAÇÃO COLECTIVA DA EQUIPA ......... 7 6. MODELO DE PREPARAÇÃO DESPORTIVA ................................................................ 8 7. OPERACIONALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO ......................... 12 8. ESTRUTURA TÉCNICA ................................................................................................. 15 Luís Sénica 2
  • 3. Hóquei em Patins 2009-2010 1. INTRODUÇÃO A busca de resultados de Aprendizagem em todas as Etapas Formativas deve estar Estruturada e Sistematizada em todo o Processo. É por isso imprescindível a existência de rigor e coerência na organização dos objectivos a atingir. Para se levar a cabo um Planeamento de Formação Desportiva – Hóquei em Patins é condição fundamental analisar e reflectir sobre o jogo. A partir daí a “ideia de jogo” (Modelo), deve dar origem a um processo metodológico que por sua vez possibilita o desenvolvimento dos conteúdos Técnico-táctico, Físicos, Psicológicos e Sociais de acordo com cada momento da Etapa Formativa. A nossa proposta apoia-se em duas ideias fundamentais, uma de carácter estrutural-funcional, que nos servirá de ponto de partida para a análise do jogo de Hóquei em Patins e que o define como: “Jogo de Cooperação/Oposição, jogado com um instrumento (setique) que é um prolongamento do braço que serve para manobrar a bola e que utiliza os patins como forma de locomoção dos atletas na pista, que tem como objectivo introduzir a bola na baliza adversária e que se rege por um conjunto de regras específicas”. (Sénica, 2000) e complementarmente outra baseada nos comportamentos dos jogadores que considera “o Hóquei em Patins como uma actividade motriz complexa, na qual o jogador deve tomar decisões antes de actuar, e depois de ter analisado a situação” (Sénica 2007). A união de ambas possibilita a justificação para a elaboração de um planeamento com o enfoque baseado na aprendizagem global do jogo: COMO FAZER E QUANDO FAZER Assim, neste Projecto assume como papel fundamental a capacidade dos Treinadores e a uniformização de critérios de intervenção nas diferentes Etapas Formativas, como base do sucesso, optimizando meios e eliminando quebras na evolução do praticante. O Treinador deve fazer pensar os atletas em vez de pensar pelos atletas Luís Sénica 3
  • 4. Hóquei em Patins 2009-2010 2. OBJECTIVOS GERAIS a) Proporcionar aos jovens atletas do Clube, a potencialização máxima das suas capacidades, pela elevação e incremento da Qualidade do Treino e melhoria da Quantidade, contribuindo para o desejado desenvolvimento, no respeito pelas Etapas da Preparação Desportiva que nos indicam claramente que a formação desportiva é um processo de longo prazo; b) Constituir referência adequada ao respectivo escalão em termos de selecção de conteúdos e modelo de jogo e de preparação, PRIVILEGIANDO o desenvolvimento das capacidades coordenativas e técnico-tácticas individuais nos escalões iniciais (até Infantis); da táctica grupal nos Iniciados e Táctica Colectiva nos Juvenis e Juniores. Sempre enquadrados com a optimização das capacidades condicionais e promoção de jogadores com elevados indicadores de CULTURA TÁCTICA E TOMADA DE DECISÃO. c) Tornar-se uma referência como clube de formação com capacidade de contribuir para a constituição do plantel sénior em termos qualitativos e quantitativos. 3. TREINADORES Qualidades cívicas do treinador a) Humildade, demonstrada pelo conhecimento de si próprio e do nível dos seus conhecimentos, emprestando assim uma elevada competência ao seu desempenho. b) Consciência da importância pedagógica que os seus actos devem representar para todos os intervenientes, em especial para os seus atletas, demonstrando um auto domínio que permita uma estabilidade emocional e comportamental. c) Saber que os atletas da sua equipa não são propriedade pessoal, mas pertencem do ponto vista desportivo e representativo ao clube. Os superiores interesses das etapas de desenvolvimento dos atletas sobrepõem-se sempre aos interesses da sua legítima carreira de treinador, e das suas vitórias. d) Privilegiar sempre os interesses colectivos aos individuais, no justo equilíbrio e respeito, pelas características e personalidade de cada atleta. e) Capacidade de detectar e eliminar atitudes desviantes dos atletas, contribuindo assim para a formação de pessoas de elevados valores, e comportamentos socialmente positivos. Qualidades técnicas do treinador. a) Ter conhecimento do que ensina e estar disponível para aprofundar esse conhecimento. b) Saber ensinar e transmitir de forma clara esse seu saber, respeitando os princípios pedagógicos e metodologias adequadas ao grupo e situação concretas. c) Planear, realizar, e avaliar o trabalho técnico, táctico, físico e psicológico da sua equipa em treino e competição respeitando as orientações gerais estipuladas. d) Ter no TREINO o espaço e momento privilegiado de intervenção, considerando que o jogo é o espaço e momento privilegiado do jogador. Intervir activamente no treino e ser objectivo no jogo, eliminando gestos palavras e actos desnecessários, contribuindo assim para uma melhoria da imagem do jogo. Luís Sénica 4
  • 5. Hóquei em Patins 2009-2010 4. MODELO DE JOGADOR A observação de modelos superiores aponta para a necessidade de se formar jogadores preparados para: reagir o mais rapidamente possível, serem agressivos do ponto de vista defensivo e ofensivo, jogar com e para a equipa, raciocinar tacticamente, terem iniciativa e serem criativos. Para o sucesso individual e colectivo, os praticantes devem realçar qualidades cívicas e psíquicas, capacidades físicas, capacidades técnicas e tácticas, gerais e particulares, comuns a todas as funções, e específicas de cada posto que eventualmente possam vir a desempenhar no jogo. Pretende-se jogadores que conheçam o jogo de Hóquei em Patins, os seus fundamentos técnico-tácticos, que saibam ler o jogo, tomar decisões adequadas no tempo e na forma, e que executem as acções motoras correspondentes com eficácia. Ou seja: Do PONTO DE VISTA TÉCNICO Tenham capacidade de execução correcta, diversificada, adequada e rápida dos vários procedimentos técnicos e suas combinações (reportório técnico rico – “comos”); Do PONTO DE VISTA TÁCTICO Tenham capacidade de raciocínio táctico, que tomem decisões individuais e colectivas rápidas e eficazes resolvendo as diferentes situações de jogo com que se deparam (saiba aplicar o reportório técnico – “quandos”). É esta capacidade de decidir, em cada situação de jogo, com responsabilidade e eficácia que distingue os bons jogadores dos “outros”. Queremos e são necessários jogadores criativos, com iniciativa, mas disciplinados. Do PONTO DE VISTA PSÍQUICO: Com um PERFIL e ATITUDE COMPORTAMENTAL onde prevaleçam a educação, o respeito, humildade, seriedade, empenho, dedicação, espírito de sacrifício e de grupo, capacidade de adaptação a adversidades, superação, de reflexão crítica e auto-crítica - entre outras -, que permitam vencer barreiras, suportar elevados níveis de exigência, resistir ao erro, à derrota, à fadiga, entre outros. Grande desempenho das funções cognitivas, de atenção, de controlo do stress e ansiedade, de persistência, de auto-preparação. Do PONTO DE VISTA FÍSICO Com capacidades condicionais ao nível da velocidade de deslocamento e resistente, força explosiva e em regime de resistência; Com capacidades coordenativas ao nível da capacidade de controlo, reacção, diferenciação, combinação e transformação motoras. De acordo com os POSTOS ESPECÍFICOS os jogadores devem revelar as seguintes capacidades Luís Sénica 5
  • 6. Hóquei em Patins 2009-2010 Guarda-Redes: Ter sentido posicional; Ser capaz de comunicar e organizar os colegas defensivamente; Estar em permanente atitude de pensar e executar; Ter vontade e desejo de evitar e sofrer golos; Ter o domínio das diferentes formas de defender, em particular o: - 1xGR - 1x1+GR - 2xGR - 2x1+GR Ter o controlo dos remates; Ser capaz de utilizar o setique para desarme; Ser capaz de lançar o contra-ataque. O Defesa: Ser bom defensor; Ser muito activo no ressalto defensivo; Ter domínio na condução/controlo de bola e passe que lhe permita desempenhar funções ofensivas; Rematar de meia-distância. Médio: Envolver-se nas acções defensivas: Possuir uma boa noção/leitura do jogo, sabendo impor, privilegiadamente, um ritmo adequado a cada uma das fases do jogo; Ser excelente controlador da bola, bom no passe e razoável rematador; Ser rápido, e capaz de finalizar contra-ataques com segurança; Ser capaz de penetrar para a baliza e finalizar ou “assistir”; Liderar a equipa no campo. Avançado (Ala): Ser muito agressivo ofensivamente (bom no 1x1); Ser resistente contra defesas agressivas Ser capaz de penetrar com eficácia qualquer tipo de defesa; Ser bom rematador: Ser rápido, e capaz de finalizar contra-ataques com segurança; Ser bom no ressalto ofensivo Ser bom defesa. Avançado (Pivot): Ser bom a ganhar posições interiores; Ser bom no ressalto ofensivo; Ser bom a jogar 1x1 de costas para a baliza; Ser bom rematador de curta-distância e capaz de finalizar de diferentes formas perto da baliza (de primeira, desvio...); Sair rápido na saída para o contra-ataque e finalizar com segurança; Participar nas acções defensivas. Luís Sénica 6
  • 7. Hóquei em Patins 2009-2010 Universal: Capacidade de desempenhar diferentes postos específicos; Elevada capacidade de tomada de decisão; Forte nas situações de 1x1 (com e sem bola); Boa capacidade de recuperação da bola e de efectuar a transposição defesa- ataque; Boa capacidade nas situações de transição ofensiva-defensiva; Grande sentido de finalização (alto índice de eficácia) Boa colocação no terreno de jogo – ocupação racional do espaço de jogo (sentido posicional) A especialização de funções depende destas características específicas, mas também das características particulares de cada equipa. São estes requisitos que devem nortear a captação, orientação e selecção de talentos, bem como o trabalho do treinador, dado que este os deve desenvolver e consolidar no ensino, no treino e nas competições. E a ordem deve ser: 1- Perfil, 2- Técnica /táctica individual e colectiva de defesa, 3- Técnica /táctica individual e colectiva de ataque, 4- Capacidades físicas específicas (velocidade, força), 5- Altura, envergadura e peso. 6- Outras... 5. DA FILOSOFIA AO ESTILO NA ORGANIZAÇÃO COLECTIVA DA EQUIPA Proposta de Concepção ou Filosofia de jogo a) O jogo reside na enorme capacidade de reagir às duas grandes fases do jogo definidas como defesa e ataque. A concepção de jogo está em torno destas duas fases do jogo e a valorização que se atribui a cada uma destas fases em cada momento. b) A enorme atitude na recuperação da posse de bola sem que esta ponha em perigo a própria baliza. c) A defesa é também o principal factor de desenvolvimento do ataque, criando as necessárias condições de competição equilibradas em treino: A defesa ao jogador com bola, através de contenção ou pressão. A pressão exercida por toda a equipa sobre o jogador com bola e sobre as linhas de passe. A Atitude e o desempenho activo de todos os defesas em função da bola/adversário, na defesa, e na oposição à finalização atrasando-a o mais possível. A Atitude e a grande capacidade de recuperar a posse de bola Luís Sénica 7
  • 8. Hóquei em Patins 2009-2010 d) O ataque suportado pelo trabalho da equipa, permitindo liberdade a acções individuais com equilíbrio e racionalidade. Capacidade de gestão da posse de bola com alternância de ritmos e ocupação de espaços. Resolução das situações de finalização de forma diversificada, com grande probabilidade de êxito e com equilíbrio defensivo. Organização Colectiva 1. Estruturar os sistemas tácticos que privilegiem aplicação em jogo, com elevado sucesso, os fundamentos e conteúdos da técnica e táctica individual, respeitante às etapas de desenvolvimento do jovem praticante 2. Privilegiar os espaços em detrimento das posições. Permanente movimentação na criação de espaços, desmarcações e aclaramentos, para nos deslocarmos com velocidade e sempre em situação de receber um passe. 3. Devem existir princípios a cumprir em vez de movimentos rígidos e de rotina 4. O movimento através de aclaramentos/passes/cortes e reajustamentos imediatos para o equilíbrio posicional constituem preocupação fundamental. 5. Nos escalões até Iniciados, possibilitar aos jogadores desempenharem várias funções em várias posições, de forma a permitir a aquisição dos vários fundamentos da táctica individual. 6. Uma movimentação permanente, dinâmica e simples, em que seja o jogador a tomar as decisões através de diversificadas leituras em detrimento de movimentos rígidos pré determinados pelo treinador. 7. Sendo o jogador a tomar as decisões, em vez de cumprir com as rotinas rígidas das inúmeras tácticas, poderá ele mesmo desenvolver o gosto e o entusiasmo pela prática da modalidade pelo facto de sentir que lhe cabe a responsabilidade das decisões no acto do jogo. 6. MODELO DE PREPARAÇÃO DESPORTIVA A actividade desportiva caracteriza-se pela interligação de 3 elementos fundamentais: o A competição constituindo a sua essência, é a situação de prova em que se evidenciam e comparam capacidades; o O treino o processo através do qual procuramos elevar o estado de preparação, a fim de competirmos no máximo das nossas capacidades; o A avaliação e controlo da competição e do treino, a fim de quantificarmos, de medirmos os efeitos e resultados, de comparar objectivos e resultados, mantendo, ajustando ou alterando a “rota” Se no treino dos adultos procuramos atingir o mais elevado rendimento no jogo de Hóquei em Patins; no treino com jovens procuramos desenvolver capacidades e competências, adaptações, para que possam atingir os mais elevados rendimentos, na idade adulta: o Criar as premissas indispensáveis para que em cada etapa os jovens alcancem o nível óptimo do seu desenvolvimento; o Contribuir para a formação do jovem em todas as suas facetas (motora, sócio- afectiva e cognitiva); Luís Sénica 8
  • 9. Hóquei em Patins 2009-2010 o Criar nos jovens uma atitude positiva de participação, de desejo e empenho na procura de uma melhoria constante; o Desenvolver e consolidar o gosto pelo Hóquei em Patins; o Objectivos progressivos de rendimento e eficácia. O sistema de preparação desportiva é então um processo a longo prazo, que se desenrola por fases com características e objectivos diferenciados, constante mas descontínuo, a um ritmo individual. Essas fases não se podem dissociar das próprias do desenvolvimento do indivíduo. Cada etapa deve ser o prolongamento da anterior e simultaneamente a preparação da seguinte, sabendo-se que factores como o crescimento e maturação, desenvolvimento motor, social, emotivo e cognitivo, experiência, determinam a capacidade de adaptação das crianças e jovens aos estímulos de treino. Definiremos as seguintes etapas para a preparação desportiva do jogador de Hóquei em Patins: Etapas de Preparação desportiva: A) Iniciação/Aprender para treinar Iniciação à patinagem e Bambis B) Formação Desportiva / Iniciação ao treino Benjamins e Escolares C) Iniciação à competição Infantis e Iniciados D) Competição Juvenis e Juniores E) Alto Rendimento Equipa B e Seniores Luís Sénica 9
  • 10. Hóquei em Patins 2009-2010 ETAPAS ESCALÃO OBJECTIVOS Iniciação/Aprender Iniciação à Captação e sensibilização das crianças para a para treinar patinagem e prática da modalidade; Bambis (4/5 A quantidade é fundamental criando-se uma anos) base suficiente para futura selecção natural ou orientada, nas etapas de especialização e rendimento; Desenvolvimento multilateral; Desenvolvendo as capacidades coordenativas e condicionais básicas; Ensino/aprendizagem dos elementos técnicos básicos e seus principais procedimentos. Formação Benjamins (6 a Uma vez fixados, orientar os jovens para uma Desportiva / 8 anos) prática mais regular e de maior compromisso Iniciação ao treino para com a modalidade (com que grau de Escolares (9 e empenhamento e envolvimento o vai fazer?) – 10 anos) quantidade e qualidade do treino; Desenvolvimento dos fundamentos técnicos e tácticos, individuais e grupais do jogo, de forma a não comprometer o rendimento e desempenho futuro; Desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas (para além do geral, o específico); Desenvolvimento das capacidades psíquicas, nomeadamente, de atenção, percepção, vontade, disciplina, espírito colectivo e raciocínio táctico – PERFIL DE ATLETA; Actividade competitiva de forma lúdica e diversificada (necessidade de resolver o compromisso entre o lúdico e competição); Resultados de performance técnico-táctico em detrimento dos desportivos de acordo com o potencial dos atletas / equipa. Luís Sénica 10
  • 11. Hóquei em Patins 2009-2010 Iniciação à Infantis (11 e Consolidação dos conteúdos técnico tácticos competição 12 anos) individuais; Desenvolvimento dos conteúdos tácticos Iniciados (13 e grupais 14 anos) Introdução das noções tácticas Desenvolvimento multilateral do jogador do ponto de vista táctico; Introdução da competição; Desenvolvimento acentuado das qualidades psíquicas, nomeadamente, volitivas – superação, tenacidade, disponibilidade para o esforço e tomada de riscos, de atenção – concentração e constância, cognitivas – percepção, antecipação, recordação, reprodução, associação, transfer e decisão, psico-sociais – cooperação, comunicação. Competição Juvenis (15 e Orientação específica dos jovens, sempre que 16 anos) possível, e selecção natural ou orientada; Desenvolvimento aprofundado e optimização Juniores (17 a dos requisitos imprescindíveis para a 19 anos) competição / rendimento futuros na modalidade; Maximização do rendimento físico específico, Incremento dos meios de treino específicos, especiais e competitivos levados aos limites da superação; Incremento da competição – frequência e qualidade; Desenvolvimento, diversificação e consolidação dos fundamentos técnico e tácticos individuais e colectivos do jogo, gerais e específicos por posições; Planeamento e periodização 2º critérios de forma desportiva; Resultados desportivos de acordo com o potencial dos atletas / equipa. Conciliar expectativas, possivelmente diferentes, em relação ao futuro individual Alto Rendimento Equipa B e Elevação e manutenção do estado de Seniores preparação ao máximo das potencialidades dos atletas / equipa, nos diferentes factores do treino: psicológico, físico, técnico, táctico e psicológico; Resultados desportivos significativos para os atletas / equipa nas competições em que estão envolvidos. Luís Sénica 11
  • 12. Hóquei em Patins 2009-2010 7. OPERACIONALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO 7.1. ORGANIGRAMA DO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO Luís Sénica 12
  • 13. Hóquei em Patins 2009-2010 Organigrama do Departamento de Formação SL Benfica Hóquei em Patins Presidente da secção António Ramalhete Director da Formação Coordenador Técnico Engenheiro Luís Sénica Seccionista dos Juniores Treinador Carlos Pires Seccionista dos Juvenis Treinador Carlos Pires Seccionista dos Iniciados Treinador/ Preparador Físico António Pinto/Pedro Morujão Seccionista dos Infantis Treinador/ Preparador Físico Luís Rolão (Equipa A) – António Pinto (Equipa B) /Pedro Morujão Seccionista dos Escolares Treinador/ Preparador Físico Luís Rolão (Equipa A) - António Pinto (Equipa B) / Pedro Morujão Seccionista dos Benjamins Treinador/ Preparador Físico Luís Rolão/Pedro Morujão Seccionista do Bambis Treinador/ Preparador Físico Nuno Ferrão/ Pedro Morujão Seccionista da Iniciação Treinador/ Apoio Técnico Nuno Ferrão / Pedro Morujão e Luis Rolão Luís Sénica 13
  • 14. Hóquei em Patins 2009-2010 7.2.LOCAIS DE TREINO • Pavilhão Açoreana • Pavilhão da Junta de Freguesia de Benfica 7.3.MATERIAIS DE TREINO • 20 bolas por treino • 3 jogos de coletes • 30 Sinalizadores rasos • 8 Cilindros • 2 jogos de balizas pequenas • 10 barreiras • Diversos tipos de bolas 7.4.MAPA DE TREINOS Equipa Volume de Dias / Hora Local treino Iniciação 2x JF Benfica + Pav. Império Bambis 3x JF Benfica + Pav. Império Benjamins 3x JF Benfica Escolares 3x JF Benfica Infantis 3x JF Benfica Iniciados 3x JF Benfica Juvenis 4x Pavilhão Império Juniores 4x Pavilhão Império 7.5.CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS Equipa Técnicos Atletas Dirigentes Apoio Juniores Treinador Principal 9 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta Preparador Físico 2 GR + 8 JC Mecânico Juvenis Treinador Principal 11 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta Preparador Físico 2 GR + 6 JC Mecânico Iniciados Treinador Principal 10 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta Preparador Físico 2 GR + 8 JC Mecânico Infantis Treinador Principal 19 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta 2 equipas Preparador Físico 4 GR + 15 JC Mecânico Escolares Treinador Principal 19 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta 2 equipas 4 GR + 15 JC Mecânico Benjamins Treinador Principal 9 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta 2 GR + 7 JC Mecânico Bambis Treinador Principal 7 Jogadores 2 Seccionistas Fisioterapeuta 1 GR + 6 JC Mecânico Iniciação Treinador Principal > 14 2 Seccionistas Luís Sénica 14
  • 15. Hóquei em Patins 2009-2010 8. ESTRUTURA TÉCNICA SECTOR TÉCNICO 1. Gabinete de Coordenação (Hóquei em Patins Sénior e Formação); 2. Fomento e Desenvolvimento de Praticantes (Estrutura Técnica da Formação); 3. Prospecção (Coordenador e Estrutura Técnica da Formação) 4. Gabinete de Scouting SECTORES DE APOIO 1. Estudos Técnicos (Universidade Lusófona); 2. Médico (Fisiologia, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia...); 3. Marketing 4. Administrativo/Informático – Sistema de Gestão Desportiva (SGD) 5. Imprensa; Luís Sénica 15