SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  7
Télécharger pour lire hors ligne
A ludicidade do século XXI ainda na
          visão de Dom Bosco
                e Madre Mazzarello
                                 Simone Helen Drumond de Carvalho
                                     simone_drumond@hotmail.com
                         http://simoneheendrumondblogspot.com



      Brincar hoje nas escolas está ausente de uma proposta
 pedagógica que incorpore o lúdico como eixo do trabalho infantil.

   Minha aproximação na rede pública, com a realidade do
BRINCAR levou-me a perceber a inexistência de espaço para o
desenvolvimento cultural dos alunos.

   Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do
professor, não deve atribuir-lhe culpabilidade. Ao contrário, trata-se
de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não
contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do
desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva,
cultural, histórica e criativa.

   É rara a escola que invista neste aprendizado.

   A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula
ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma
perda de tempo. E observando toda experiência pedagógica de
Irmã Maria José no CEST, percebo que até no recreio, a criança
precisa conviver com limites. Para poder conviver adequadamente
também nos prédio, clubes e em todos os ambientes.

   Há um bom tempo, as escolas dão o devido valor ao BRINCAR.

   Valorizar o lúdico, significa levar o brinquedo para a sala de aula
e também munir os profissionais de conhecimentos para que
possam entender e interpretar o BRINCAR, assim como utilizá-lo
para que auxilie na construção do aprendizado da criança.
Para que isso aconteça, Dom Bosco e Madre Mazzarello já
exemplificavam em suas ações pedagógicas, o adulto deve estar
muito presente e participante nos momentos lúdicos.

  Quem trabalha na EDUCAÇÃO de crianças e jovens deve saber
que podemos sempre desenvolver a motricidade, a criatividade, o
companheirismo, à atenção e a imaginação de uma criança ou de
um jovem de forma bastante significativa, através do lúdico.

  Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque
não adultos, as brincadeiras devem estar presentes.

   Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola
ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um
lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro: O
mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida
que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da
brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para
viver,

  A capacidade de brincar abre para todos: crianças, jovens e
adultos, uma possibilidade de decifrar enigmas que os rodeiam.

  A brincadeira é o momento sobre si mesmo e sobre o mundo,
dentro de um contexto de faz-de-conta.

  Então quando o professor organizar suas atividades de aula,
deve selecionar aquelas mais significativas para seus alunos.

   Em seguida o professor deve criar condições para que estas
atividades significativas sejam realizadas.

   Destaca-se a importância dos alunos trabalharem na sala de aula
em grupos, interagindo uns com outros, e este trabalho coletivo
facilitará o próprio auto-desenvolvimento individual.

  Cabe ao professor em sala de aula estabelecer metodologias e
condições para desenvolver e facilitar este tipo de trabalho.

  No contexto SALESIANO, a identidade do grupo tem como
resultado a integração de atividades mais amplas e profundas,
como do tipo de liderança, respeito aos membros, condições de
trabalho, perspectivas de progresso, retribuição ao investimento
individual, compreensão e ajuda mútua - aceitação.
São estas as qualidades que devem ser trabalhadas pelos
professores e este deve estar atento principalmente ao
componente com o qual o corpo dialoga através do movimento: a
afetividade.

    Dom Bosco e Madre Mazzarello em suas épocas já diziam que a
afetividade é um valor humano que apresenta diversas dimensões:
amor, respeito, aceitação, apoio, reconhecimento, gratidão e
interesse.

   Brincadeira e aprendizagem são consideradas ações com
finalidades bastantes diferentes e não podem habitar o mesmo
espaço e tempo. Isto não está certo, O professor é quem cria
oportunidades para que o BRINCAR aconteça, sem atrapalhar as
aulas. São os recreios, os momentos livres ou as horas de
descanso. Colocar estes aspectos no planejamento diário é fator
primordial!

   No entanto constata-se que é através das brincadeiras que a
criança representa o discurso externo e o interioriza, construindo
seu próprio pensamento.

  De acordo com a experiência docência que tenho, percebo que
muitas vezes o adulto transmite à criança, certa, forma de ver as
coisas, porem, quando apresentamos várias coisas ao mesmo
tempo, ou então por tempo insuficiente ou excessivamente,
estamos desestimulando o estabelecimento de uma atitude de
observação.

  Se quisermos que a criança aprenda a observar, se quisermos
que ela realmente veja o que olha, temos que escolher o momento
certo para apresentar-lhe o objeto, motivá-la e dar-lhe tempo
suficiente para que sua percepção penetre no objeto. Teremos
também que respeitar o seu interesse. E fácil? Porém como
educadores devemos ficar atentos aos sinais que o contexto
apresenta, para obtermos resultados positivos em nossa caminhada
escolar.

  Insistir quando a criança já está cansada é propiciar o
aparecimento de certas reações negativas.

    Aprender a ver é o primeiro passo para o processo de
descoberta. É o adulto quem proporciona oportunidades para à
criança ver coisas interessantes, mas é indispensável que
respeitemos o momento de descoberta da criança para que ela
possa desenvolver a capacidade de concentração.

   Assim como a criatividade da pessoa interage com a criança
poderá torná-la criativa, a paciência e a serenidade do adulto
influenciarão também o desenvolvimento da capacidade de
observar e de concentrar a atenção.

  Dom Bosco e Madre Mazzarello nos mostraram em sua
Salesianidade que o brincar junto reforça laços afetivos. É uma
maneira de manifestar amor à criança, ao jovem e porque não ao
adulto.

   Todas as crianças gostam de brincar com os professores, pais,
irmãos, e avós.

   A participação do adulto na brincadeira com a criança eleva o
nível de interesse pelo enriquecimento que proporciona, pode
também contribuir para o esclarecimento de dúvidas referentes as
regras das brincadeiras.

   A criança sente-se ao mesmo tempo prestigiada e desafiada
quando o parceiro da brincadeira é um adulto. Este, por sua vez
pode levar a criança a fazer descobertas e a viver experiências que
tornam o brincar mais estimulante e mais rico em aprendizado.

  Pode-se afirmar que o brincar enquanto promotor da capacidade
e potencialidade da criança deve ocupar um lugar especial na
prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado, a sala de
aula.

  Muito pode ser trabalhado a partir de jogos e brincadeiras.
Contar, ouvir histórias, dramatizar, jogar com regras, desenhar
entre outras atividades, constituem meios prazerosos de
aprendizagem.

  A medida que a criança interage com os objetos e com outras
pessoas, construirá relações e conhecimentos à respeito do mundo
em que vive. Aos poucos, a escola e a família, em conjunto,
deverão favorecer uma ação de liberdade para a criança, uma
sociabilização que se dará gradativamente, através das relações
que ela irá estabelecer com seus colegas, professores e outras
pessoas.
Para que isso aconteça, a criança não deve sentir-se bloqueada,
nem tão pouco oprimida em seus sentimentos e desejos. Suas
diferenças e experiências individuais devem, principalmente na
escola, ter um espaço relevante sendo respeitadas nas relações
com o adulto e com outras crianças.

   Em vários momentos na história de Dom Bosco ele nos releva
que em grupo as crianças e os jovens envolvem-se em uma
situação imaginária onde cada um poderá exercer papéis diversos
aos de sua realidade, além de que, estarão necessariamente
submetidas a regras de comportamento e atitude.

  Santa Marli Pires dos Santos (1997) Diz: Brincar é a forma mais
perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa
aprender e se desenvolver.

  Se a escola não atua positivamente, garantindo possibilidades
para o desenvolvimento da brincadeira, ela ao contrário, age
negativamente impedindo que esta aconteça.

   Diante desta realidade, faz-se necessário apontar para o papel
do professor na garantia e enriquecimento da brincadeira como
atividade social da infância. Considerando que a brincadeira deva
ocupar um espaço central na educação , entendo que o professor é
figura fundamental para que isso aconteça, criando os espaços,
oferecendo material e partilhando das brincadeiras.

   Agindo desta maneira, o professor estará possibilitando às
crianças uma forma de assimilar à cultura e modos de vida adultos,
de forma criativa, social e partilhada.

  Estará, ainda, transmitindo valores e uma imagem da cultura
como produção e não apenas consumo.

   Devemos ter espírito aberto ao lúdico, reconhecer a sua
importância enquanto fator de desenvolvimento da criança. É
importante termos na sala de aula um cantinho com alguns
brinquedos e materiais para brincadeiras.

  Na verdade qualquer sala de aula disponível é apropriada para
as crianças brincarem.

  Podemos ensinar as crianças também, a produzir brinquedos.
O que ocorre geralmente nas escolas é que o trabalho de
construir brinquedos com sucatas, fica restrito às aulas de arte,
enquanto professores poderiam desenvolver também este trabalho
nas áreas de teatro, música, ciências entre outras disciplinas,
integrando aos conhecimentos que são ministrados.

  É muito interessante ver uma criança transformar um simples
copo de plástico numa fantástica nave espacial com tripulantes e
tudo. A sucata é um recurso, se mostra como um lixo real e depois
de transformada em algo passamos a dar origem a objetos
construtivos, expressivos.

  O brinquedo (sucata) é assim denominado por se tratar de um
objeto construído artesanalmente com diversos materiais, como
madeira, plástico, lata, borracha, papelão e outros recursos
extraídos do cotidiano.

   A tensão entre o desejo da criança e a realidade objetiva é que
da origem ao lúdico acionado pela imaginação. Assim podemos
afirmar que as brincadeiras por abrir espaços para o jogo da
linguagem com a imaginação, se configura como possibilidade da
criança forjar novas formas conceber a realidade social e cultural
em que vive, além de servir como base par a construção de
conhecimentos e valores. Isto faz com que o brincar seja uma
grande fonte de desenvolvimento e aprendizagem.

   É necessário que desde o Ensino Infantil, as crianças tenham
condições de participarem de atividades que deixem florescer o
lúdico.

   A repetição que ocorre durante a brincadeira, é um fato que não
deve ser descartado, a repetição de uma ação trata-se acima de
tudo, de uma forma de assimilar o novo.

   A imaginação e o papel a ela atribuído, quer no desenvolvimento
da inteligência das crianças, quer no processo de aprendizagem,
ou no ponto de vista da formação de conceitos. Deve ser levado
bem em consideração pelo professor, uma vez que a criança
consegue combinar simultaneamente o pensamento, a linguagem e
a fantasia.

   Na brincadeira a criança tem a oportunidade não apenas de
vivenciar as regras impostas, mas de transformá-las, recriá-las de
acordo com as suas necessidades de interesse e ainda entendê-
las. Não se trata de uma mera aceitação, mas de um processo de
construção que se efetiva com a sua participação.

  A relação da brincadeira e o desenvolvimento da criança
permitem que se conheça com mais clareza importantes funções
mentais, com o desenvolvimento do raciocínio da linguagem.

  Vygotsky ( 1999) revela como o jogo infantil aproxima-se da
ARTE, tendo em vista a necessidade da criança criar para si o
mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Atitude que
também define a atividade artística.

   Sendo a brincadeira resultado de aprendizagem, e dependendo
de uma ação educacional voltada para o sujeito social criança,
devemos acreditar, que adotar jogos e brincadeiras como
metodologia curricular, possibilita à criança uma base para
subjetividade e compreensão da realidade concreta.

  Reafirmando as atitudes de Dom Bosco e Madre Mazzarello
esclareço que é preciso que os professores se coloquem como
participantes, acompanhando todo o processo da atividade,
mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim
de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.




.



DRUMOND, Simone Helen. A ludicidade do século XXI ainda na visão de Dom
Bosco e Madre Mazzarello, 2010.

Contenu connexe

Tendances

Slide ludicidade
Slide ludicidadeSlide ludicidade
Slide ludicidadeGislaine
 
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILA IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILcefaprodematupa
 
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTILLUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTILritagatti
 
Power point importância do brincar
Power point   importância do brincarPower point   importância do brincar
Power point importância do brincarinesaalexandra
 
Henri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADEHenri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADEAclecio Dantas
 
O lúdico na aprendizagem
O lúdico na aprendizagemO lúdico na aprendizagem
O lúdico na aprendizagemRosana Cândida
 
Ludicidade
LudicidadeLudicidade
LudicidadeGislaine
 
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2Brincadeiras e jogos na educação infantil 2
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2Selma Regina Costa
 
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras
Jogos e brincadeirasthiagozaca
 
Trabalhando os cantinhos da creche
Trabalhando os cantinhos da crecheTrabalhando os cantinhos da creche
Trabalhando os cantinhos da crecheGisele Dantas
 
Considerações sobre o Caderno PNA
Considerações sobre o Caderno PNAConsiderações sobre o Caderno PNA
Considerações sobre o Caderno PNALuciane Souza
 
O pensamento infantil: senso numérico e espacial
O pensamento infantil: senso numérico e espacialO pensamento infantil: senso numérico e espacial
O pensamento infantil: senso numérico e espacialJoelma Santos
 
Neurociencia e-aprendizagem
Neurociencia e-aprendizagemNeurociencia e-aprendizagem
Neurociencia e-aprendizagemProf Paim
 
Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança   Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança Nilsa_kolling
 
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedos
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosBrinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedos
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
 
O que significa LUDICIDADE?
O que significa LUDICIDADE? O que significa LUDICIDADE?
O que significa LUDICIDADE? DEMAGU
 

Tendances (20)

Slide ludicidade
Slide ludicidadeSlide ludicidade
Slide ludicidade
 
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILA IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTILLUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Power point importância do brincar
Power point   importância do brincarPower point   importância do brincar
Power point importância do brincar
 
Henri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADEHenri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADE
 
O lúdico na educação infantil
O lúdico na educação infantilO lúdico na educação infantil
O lúdico na educação infantil
 
O lúdico na aprendizagem
O lúdico na aprendizagemO lúdico na aprendizagem
O lúdico na aprendizagem
 
Ludicidade
LudicidadeLudicidade
Ludicidade
 
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2Brincadeiras e jogos na educação infantil 2
Brincadeiras e jogos na educação infantil 2
 
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras
 
Oficinas de leitura 1
Oficinas de leitura 1Oficinas de leitura 1
Oficinas de leitura 1
 
Trabalhando os cantinhos da creche
Trabalhando os cantinhos da crecheTrabalhando os cantinhos da creche
Trabalhando os cantinhos da creche
 
Kishimoto 6
Kishimoto 6Kishimoto 6
Kishimoto 6
 
Considerações sobre o Caderno PNA
Considerações sobre o Caderno PNAConsiderações sobre o Caderno PNA
Considerações sobre o Caderno PNA
 
O pensamento infantil: senso numérico e espacial
O pensamento infantil: senso numérico e espacialO pensamento infantil: senso numérico e espacial
O pensamento infantil: senso numérico e espacial
 
Neurociencia e-aprendizagem
Neurociencia e-aprendizagemNeurociencia e-aprendizagem
Neurociencia e-aprendizagem
 
Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança   Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança
 
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedos
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosBrinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedos
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedos
 
O que significa LUDICIDADE?
O que significa LUDICIDADE? O que significa LUDICIDADE?
O que significa LUDICIDADE?
 
Literatura infantil Adriano
Literatura infantil AdrianoLiteratura infantil Adriano
Literatura infantil Adriano
 

En vedette

Presentacion motivacional
Presentacion motivacionalPresentacion motivacional
Presentacion motivacionalRebe_marroquin
 
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 ii
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 iiApresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 ii
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 iiSuelene Gomes Silva
 
Eje II fotografía 2
Eje II   fotografía 2Eje II   fotografía 2
Eje II fotografía 2artecreza
 
Capas de cadernos sons musicais
Capas de cadernos sons musicaisCapas de cadernos sons musicais
Capas de cadernos sons musicaisSimoneHelenDrumond
 
Pedagogia 1 por simone helen drumond
Pedagogia  1 por simone helen drumondPedagogia  1 por simone helen drumond
Pedagogia 1 por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Diapositivas del Segundo Mandamiento
Diapositivas del Segundo MandamientoDiapositivas del Segundo Mandamiento
Diapositivas del Segundo Mandamientoyeka_5
 
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em Campinas
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em CampinasImóvel para venda ou locação comercial no Proença em Campinas
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em CampinasThiago Wiziack
 
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumond
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumondApostila dia da árvore 1 de simone helen drumond
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Presentacion diana castro
Presentacion diana castroPresentacion diana castro
Presentacion diana castrodialuna1989
 
CFM Opio
CFM OpioCFM Opio
CFM Opioagrocfm
 

En vedette (20)

Robot flexible
Robot flexibleRobot flexible
Robot flexible
 
Presentacion motivacional
Presentacion motivacionalPresentacion motivacional
Presentacion motivacional
 
Apostila letra vv
Apostila letra vvApostila letra vv
Apostila letra vv
 
Muebles Pop
Muebles PopMuebles Pop
Muebles Pop
 
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 ii
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 iiApresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 ii
Apresentação do curso elaboração de projetos e proinfo out 2011 ii
 
Dos hombres
Dos  hombresDos  hombres
Dos hombres
 
Eje II fotografía 2
Eje II   fotografía 2Eje II   fotografía 2
Eje II fotografía 2
 
Paramisis
ParamisisParamisis
Paramisis
 
Relatório de Atividades 2009
Relatório de Atividades 2009Relatório de Atividades 2009
Relatório de Atividades 2009
 
Cerrar etapas
Cerrar etapasCerrar etapas
Cerrar etapas
 
Abre turegalo
Abre turegaloAbre turegalo
Abre turegalo
 
Capas de cadernos sons musicais
Capas de cadernos sons musicaisCapas de cadernos sons musicais
Capas de cadernos sons musicais
 
Seo
SeoSeo
Seo
 
Pedagogia 1 por simone helen drumond
Pedagogia  1 por simone helen drumondPedagogia  1 por simone helen drumond
Pedagogia 1 por simone helen drumond
 
Capas de cadernos robôs
Capas de cadernos robôsCapas de cadernos robôs
Capas de cadernos robôs
 
Diapositivas del Segundo Mandamiento
Diapositivas del Segundo MandamientoDiapositivas del Segundo Mandamiento
Diapositivas del Segundo Mandamiento
 
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em Campinas
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em CampinasImóvel para venda ou locação comercial no Proença em Campinas
Imóvel para venda ou locação comercial no Proença em Campinas
 
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumond
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumondApostila dia da árvore 1 de simone helen drumond
Apostila dia da árvore 1 de simone helen drumond
 
Presentacion diana castro
Presentacion diana castroPresentacion diana castro
Presentacion diana castro
 
CFM Opio
CFM OpioCFM Opio
CFM Opio
 

Similaire à A ludicidade do século xxi ainda na visão de dom bosco simone helen drumond

Curso 2 - Alfabetização e Letramento
Curso 2 - Alfabetização e LetramentoCurso 2 - Alfabetização e Letramento
Curso 2 - Alfabetização e Letramentoalfaletra
 
O Cotidiano Da Educao Infantil2050
O Cotidiano Da Educao Infantil2050O Cotidiano Da Educao Infantil2050
O Cotidiano Da Educao Infantil2050Brenduxinha
 
O brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalO brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalElaine Caçador
 
O brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalO brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalAgustineRita
 
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumond
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumondO lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumond
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Projeto parque na Escola
Projeto parque na EscolaProjeto parque na Escola
Projeto parque na Escolaescolamuller
 
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO InfantilO Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO Infantilmarlene_herter
 
Se não serve para brincar, não presta!
Se não serve para brincar, não presta!Se não serve para brincar, não presta!
Se não serve para brincar, não presta!Henrique Santos
 
Brinquedos e brincadeiras lúdicas
Brinquedos e brincadeiras lúdicasBrinquedos e brincadeiras lúdicas
Brinquedos e brincadeiras lúdicasDanusinha87
 
Brincadeiras individuais e coletivas
Brincadeiras individuais e coletivasBrincadeiras individuais e coletivas
Brincadeiras individuais e coletivasIlza Ibelli
 
Adaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidadeAdaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidadecefaprodematupa
 
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.Vilar Vasconcelos
 

Similaire à A ludicidade do século xxi ainda na visão de dom bosco simone helen drumond (20)

Curso 2 - Alfabetização e Letramento
Curso 2 - Alfabetização e LetramentoCurso 2 - Alfabetização e Letramento
Curso 2 - Alfabetização e Letramento
 
Coordenacão pedagógica
Coordenacão pedagógicaCoordenacão pedagógica
Coordenacão pedagógica
 
Elizangela kenia erika
Elizangela kenia erikaElizangela kenia erika
Elizangela kenia erika
 
O Cotidiano Da Educao Infantil2050
O Cotidiano Da Educao Infantil2050O Cotidiano Da Educao Infantil2050
O Cotidiano Da Educao Infantil2050
 
Monografia Lidiana Pedagogia 2009
Monografia Lidiana Pedagogia 2009Monografia Lidiana Pedagogia 2009
Monografia Lidiana Pedagogia 2009
 
Joziel Bezerra de Souza
Joziel  Bezerra  de  SouzaJoziel  Bezerra  de  Souza
Joziel Bezerra de Souza
 
O brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalO brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto final
 
O brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto finalO brincar na educação infantil texto final
O brincar na educação infantil texto final
 
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumond
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumondO lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumond
O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem por simone helen drumond
 
Projeto parque na Escola
Projeto parque na EscolaProjeto parque na Escola
Projeto parque na Escola
 
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO InfantilO Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
 
Edna isabel erika
Edna isabel erikaEdna isabel erika
Edna isabel erika
 
Se não serve para brincar, não presta!
Se não serve para brincar, não presta!Se não serve para brincar, não presta!
Se não serve para brincar, não presta!
 
Thaynara e vanuza
Thaynara e vanuzaThaynara e vanuza
Thaynara e vanuza
 
Brinquedos e brincadeiras lúdicas
Brinquedos e brincadeiras lúdicasBrinquedos e brincadeiras lúdicas
Brinquedos e brincadeiras lúdicas
 
Brincadeiras individuais e coletivas
Brincadeiras individuais e coletivasBrincadeiras individuais e coletivas
Brincadeiras individuais e coletivas
 
Kelly
KellyKelly
Kelly
 
Adaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidadeAdaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidade
 
Tcc
TccTcc
Tcc
 
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.
 

Plus de SimoneHelenDrumond

BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfBLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfSimoneHelenDrumond
 
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfSimoneHelenDrumond
 
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfSimoneHelenDrumond
 
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfArtigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfSimoneHelenDrumond
 
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfArtigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfSimoneHelenDrumond
 

Plus de SimoneHelenDrumond (20)

BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfBLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
 
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
 
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
 
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
 
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
 
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
 
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
 
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
 
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfArtigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
 
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
 
ARTIGO TDAH.pdf
ARTIGO TDAH.pdfARTIGO TDAH.pdf
ARTIGO TDAH.pdf
 
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
 
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfArtigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
 
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
 
ARTIGO 1 TDAH .pdf
ARTIGO 1 TDAH .pdfARTIGO 1 TDAH .pdf
ARTIGO 1 TDAH .pdf
 
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
 
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
 
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
 
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
 
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
 

Dernier

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Dernier (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

A ludicidade do século xxi ainda na visão de dom bosco simone helen drumond

  • 1. A ludicidade do século XXI ainda na visão de Dom Bosco e Madre Mazzarello Simone Helen Drumond de Carvalho simone_drumond@hotmail.com http://simoneheendrumondblogspot.com Brincar hoje nas escolas está ausente de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo do trabalho infantil. Minha aproximação na rede pública, com a realidade do BRINCAR levou-me a perceber a inexistência de espaço para o desenvolvimento cultural dos alunos. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não deve atribuir-lhe culpabilidade. Ao contrário, trata-se de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva, cultural, histórica e criativa. É rara a escola que invista neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo. E observando toda experiência pedagógica de Irmã Maria José no CEST, percebo que até no recreio, a criança precisa conviver com limites. Para poder conviver adequadamente também nos prédio, clubes e em todos os ambientes. Há um bom tempo, as escolas dão o devido valor ao BRINCAR. Valorizar o lúdico, significa levar o brinquedo para a sala de aula e também munir os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o BRINCAR, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do aprendizado da criança.
  • 2. Para que isso aconteça, Dom Bosco e Madre Mazzarello já exemplificavam em suas ações pedagógicas, o adulto deve estar muito presente e participante nos momentos lúdicos. Quem trabalha na EDUCAÇÃO de crianças e jovens deve saber que podemos sempre desenvolver a motricidade, a criatividade, o companheirismo, à atenção e a imaginação de uma criança ou de um jovem de forma bastante significativa, através do lúdico. Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro: O mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver, A capacidade de brincar abre para todos: crianças, jovens e adultos, uma possibilidade de decifrar enigmas que os rodeiam. A brincadeira é o momento sobre si mesmo e sobre o mundo, dentro de um contexto de faz-de-conta. Então quando o professor organizar suas atividades de aula, deve selecionar aquelas mais significativas para seus alunos. Em seguida o professor deve criar condições para que estas atividades significativas sejam realizadas. Destaca-se a importância dos alunos trabalharem na sala de aula em grupos, interagindo uns com outros, e este trabalho coletivo facilitará o próprio auto-desenvolvimento individual. Cabe ao professor em sala de aula estabelecer metodologias e condições para desenvolver e facilitar este tipo de trabalho. No contexto SALESIANO, a identidade do grupo tem como resultado a integração de atividades mais amplas e profundas, como do tipo de liderança, respeito aos membros, condições de trabalho, perspectivas de progresso, retribuição ao investimento individual, compreensão e ajuda mútua - aceitação.
  • 3. São estas as qualidades que devem ser trabalhadas pelos professores e este deve estar atento principalmente ao componente com o qual o corpo dialoga através do movimento: a afetividade. Dom Bosco e Madre Mazzarello em suas épocas já diziam que a afetividade é um valor humano que apresenta diversas dimensões: amor, respeito, aceitação, apoio, reconhecimento, gratidão e interesse. Brincadeira e aprendizagem são consideradas ações com finalidades bastantes diferentes e não podem habitar o mesmo espaço e tempo. Isto não está certo, O professor é quem cria oportunidades para que o BRINCAR aconteça, sem atrapalhar as aulas. São os recreios, os momentos livres ou as horas de descanso. Colocar estes aspectos no planejamento diário é fator primordial! No entanto constata-se que é através das brincadeiras que a criança representa o discurso externo e o interioriza, construindo seu próprio pensamento. De acordo com a experiência docência que tenho, percebo que muitas vezes o adulto transmite à criança, certa, forma de ver as coisas, porem, quando apresentamos várias coisas ao mesmo tempo, ou então por tempo insuficiente ou excessivamente, estamos desestimulando o estabelecimento de uma atitude de observação. Se quisermos que a criança aprenda a observar, se quisermos que ela realmente veja o que olha, temos que escolher o momento certo para apresentar-lhe o objeto, motivá-la e dar-lhe tempo suficiente para que sua percepção penetre no objeto. Teremos também que respeitar o seu interesse. E fácil? Porém como educadores devemos ficar atentos aos sinais que o contexto apresenta, para obtermos resultados positivos em nossa caminhada escolar. Insistir quando a criança já está cansada é propiciar o aparecimento de certas reações negativas. Aprender a ver é o primeiro passo para o processo de descoberta. É o adulto quem proporciona oportunidades para à criança ver coisas interessantes, mas é indispensável que
  • 4. respeitemos o momento de descoberta da criança para que ela possa desenvolver a capacidade de concentração. Assim como a criatividade da pessoa interage com a criança poderá torná-la criativa, a paciência e a serenidade do adulto influenciarão também o desenvolvimento da capacidade de observar e de concentrar a atenção. Dom Bosco e Madre Mazzarello nos mostraram em sua Salesianidade que o brincar junto reforça laços afetivos. É uma maneira de manifestar amor à criança, ao jovem e porque não ao adulto. Todas as crianças gostam de brincar com os professores, pais, irmãos, e avós. A participação do adulto na brincadeira com a criança eleva o nível de interesse pelo enriquecimento que proporciona, pode também contribuir para o esclarecimento de dúvidas referentes as regras das brincadeiras. A criança sente-se ao mesmo tempo prestigiada e desafiada quando o parceiro da brincadeira é um adulto. Este, por sua vez pode levar a criança a fazer descobertas e a viver experiências que tornam o brincar mais estimulante e mais rico em aprendizado. Pode-se afirmar que o brincar enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado, a sala de aula. Muito pode ser trabalhado a partir de jogos e brincadeiras. Contar, ouvir histórias, dramatizar, jogar com regras, desenhar entre outras atividades, constituem meios prazerosos de aprendizagem. A medida que a criança interage com os objetos e com outras pessoas, construirá relações e conhecimentos à respeito do mundo em que vive. Aos poucos, a escola e a família, em conjunto, deverão favorecer uma ação de liberdade para a criança, uma sociabilização que se dará gradativamente, através das relações que ela irá estabelecer com seus colegas, professores e outras pessoas.
  • 5. Para que isso aconteça, a criança não deve sentir-se bloqueada, nem tão pouco oprimida em seus sentimentos e desejos. Suas diferenças e experiências individuais devem, principalmente na escola, ter um espaço relevante sendo respeitadas nas relações com o adulto e com outras crianças. Em vários momentos na história de Dom Bosco ele nos releva que em grupo as crianças e os jovens envolvem-se em uma situação imaginária onde cada um poderá exercer papéis diversos aos de sua realidade, além de que, estarão necessariamente submetidas a regras de comportamento e atitude. Santa Marli Pires dos Santos (1997) Diz: Brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver. Se a escola não atua positivamente, garantindo possibilidades para o desenvolvimento da brincadeira, ela ao contrário, age negativamente impedindo que esta aconteça. Diante desta realidade, faz-se necessário apontar para o papel do professor na garantia e enriquecimento da brincadeira como atividade social da infância. Considerando que a brincadeira deva ocupar um espaço central na educação , entendo que o professor é figura fundamental para que isso aconteça, criando os espaços, oferecendo material e partilhando das brincadeiras. Agindo desta maneira, o professor estará possibilitando às crianças uma forma de assimilar à cultura e modos de vida adultos, de forma criativa, social e partilhada. Estará, ainda, transmitindo valores e uma imagem da cultura como produção e não apenas consumo. Devemos ter espírito aberto ao lúdico, reconhecer a sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança. É importante termos na sala de aula um cantinho com alguns brinquedos e materiais para brincadeiras. Na verdade qualquer sala de aula disponível é apropriada para as crianças brincarem. Podemos ensinar as crianças também, a produzir brinquedos.
  • 6. O que ocorre geralmente nas escolas é que o trabalho de construir brinquedos com sucatas, fica restrito às aulas de arte, enquanto professores poderiam desenvolver também este trabalho nas áreas de teatro, música, ciências entre outras disciplinas, integrando aos conhecimentos que são ministrados. É muito interessante ver uma criança transformar um simples copo de plástico numa fantástica nave espacial com tripulantes e tudo. A sucata é um recurso, se mostra como um lixo real e depois de transformada em algo passamos a dar origem a objetos construtivos, expressivos. O brinquedo (sucata) é assim denominado por se tratar de um objeto construído artesanalmente com diversos materiais, como madeira, plástico, lata, borracha, papelão e outros recursos extraídos do cotidiano. A tensão entre o desejo da criança e a realidade objetiva é que da origem ao lúdico acionado pela imaginação. Assim podemos afirmar que as brincadeiras por abrir espaços para o jogo da linguagem com a imaginação, se configura como possibilidade da criança forjar novas formas conceber a realidade social e cultural em que vive, além de servir como base par a construção de conhecimentos e valores. Isto faz com que o brincar seja uma grande fonte de desenvolvimento e aprendizagem. É necessário que desde o Ensino Infantil, as crianças tenham condições de participarem de atividades que deixem florescer o lúdico. A repetição que ocorre durante a brincadeira, é um fato que não deve ser descartado, a repetição de uma ação trata-se acima de tudo, de uma forma de assimilar o novo. A imaginação e o papel a ela atribuído, quer no desenvolvimento da inteligência das crianças, quer no processo de aprendizagem, ou no ponto de vista da formação de conceitos. Deve ser levado bem em consideração pelo professor, uma vez que a criança consegue combinar simultaneamente o pensamento, a linguagem e a fantasia. Na brincadeira a criança tem a oportunidade não apenas de vivenciar as regras impostas, mas de transformá-las, recriá-las de acordo com as suas necessidades de interesse e ainda entendê-
  • 7. las. Não se trata de uma mera aceitação, mas de um processo de construção que se efetiva com a sua participação. A relação da brincadeira e o desenvolvimento da criança permitem que se conheça com mais clareza importantes funções mentais, com o desenvolvimento do raciocínio da linguagem. Vygotsky ( 1999) revela como o jogo infantil aproxima-se da ARTE, tendo em vista a necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Atitude que também define a atividade artística. Sendo a brincadeira resultado de aprendizagem, e dependendo de uma ação educacional voltada para o sujeito social criança, devemos acreditar, que adotar jogos e brincadeiras como metodologia curricular, possibilita à criança uma base para subjetividade e compreensão da realidade concreta. Reafirmando as atitudes de Dom Bosco e Madre Mazzarello esclareço que é preciso que os professores se coloquem como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa. . DRUMOND, Simone Helen. A ludicidade do século XXI ainda na visão de Dom Bosco e Madre Mazzarello, 2010.