1. Sexualidade
Como Abordar?
Autora da Apostila: Simone Helen Drumond
http://simonehelendrumond.blogspot.com
simone_drumond@hotmail.com
(92) 8808-2372 / 8813-9525
2. Sexualidade - Como Abordar?
Quando Freud descreveu sobre a sexualidade infantil, escandalizando a
sociedade daquela época.
Com a inclusão da educação sexual nas escolas, os pais estão se dando
conta de que as antigas fórmulas de “se livrar” do problema já não
funcionam mais. Por que as escola está cobrando esta parceria dos pais.
Crianças e jovens sofrem a influência da TV, de amigos, de parentes, de
babás e empregadas, muitas vezes recebendo noções erradas e
prejudiciais.
Freqüentemente muitos pais tem dúvidas sobre o que responder e até onde
responder às perguntas dos filhos. Mas, se nós, os pais, conseguirmos
manter um canal aberto no dialogo com os filhos, então é possível discutir e
intervir no que não nos parecer correto.
Dialogar com os filhos é permitir que eles sejam melhores preparados e que
vivam sua sexualidade de forma mais consciente.
Se você não sabe como dialogar com seu filho, siga a dica:
1. Remeta-se às suas próprias dúvidas a este respeito
quando era criança e a como teria gostado que tivesse sido
sua orientação. Desta forma fica mais fácil entender a
curiosidade os filhos.
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3. Sexualidade - Como Abordar?
A sexualidade é uma coisa natural nos seres humanos, é uma função
como tantas outras.
Freqüentemente estimulamos a evolução de nossos filhos em vários
aspectos (comer sozinhos, andar, ler…), mas com a sexualidade somos
cuidadosos e até mesmo preconceituosos.
Criança e jovens ficam com a sensação de que faltam pedaços em seu
corpo – elogiamos olhos, perninhas, cabelos e outros, mas não falamos
em seus órgãos sexuais.
Educação sexual é um processo de vida inteira: teremos tempo de
melhorar o que não conseguirmos explicar da forma como gostaríamos.
Não é fácil para os pais que não foram educados desta forma em sua
infância, mas o importante é tentar melhorar a educação que possam
oferecer a seus filhos.
Assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não, a
sexualidade estará ali entre você e seu filho.
Dependendo da atitude dos pais, as crianças
aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado,
conversável ou não.
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4. Sexualidade - Como Abordar?
Muitos pais relatavam aos seu filhos que elas foram trazidas pela
cegonha, ou que teriam brotado de uma flor, etc.
Hoje, sabemos que não há necessidade de mentir aos filhos, mesmo
porque eles são muito mais espertos, recebem informações de várias
fontes, e, portanto, estas “mentirinhas” só servirão para nos desacreditar
ante os filhos.
A sexualidade não é algo feio e sim natural
da vida de todo ser humano.
O melhor a fazer é falar a verdade, introduzindo neste momento palavras
científicas ( pênis, vagina) para que possamos mostrar a seriedade do
assunto, evitando assim gozações, malícia, palavras de duplo sentido.
Inicialmente, as dúvidas dos filhos dizem respeito às diferenças
anatômicas entre os sexos e ao nascimento propriamente dito.
Com certeza fazem suas próprias teorias sexuais, hipóteses acerca de
como os bebês vão parar nas barrigas de suas mães. Aos poucos, estas
teorias vão sendo questionadas e surgem então as dúvidas a respeito de
como são produzidos os bebês. Quando seu filho perguntar como os
bebês são gerados, NÃO MITA, se perguntou é por que já tem uma
teoria sobre o questionamento e só precisa de sua confirmação real.
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5. Sexualidade - Como Abordar?
As respostas devem ser simples e claras, não havendo necessidade
de responder além do que lhe for perguntado. Respostas extensas
demais, do tipo “aula completa”, não é indicado, é preciso buscar
respostas de acordo com o que lhe for solicitando.
Deixe claro o que exatamente seu filho gostaria de saber, para que a
resposta seja suficiente.
Respostas insuficientes fazem com que seus filhos perguntem mais e
mais ou, ainda, que vá procurar as respostas em outras fontes nem
sempre confiáveis.
Você pode estar pensando: “Será que tanta informação,
relacionada a sexualidade não acabará por estimular na direção
errada?” ou “Não recebi educação sexual alguma e estou muito
bem”.
LEMBRE-SE: Filhos esclarecidas tendem a ser mais
responsáveis e a adiar o início de sua vida sexual,
até que amadureçam e possam fazer uso de
anticoncepcionais com o (a) parceiro (a) certo (a).
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6. Sexualidade - Como Abordar?
Vantagens de conversar com os filhos sobre sexo:
1. Aumenta a intimidade e a afetividade familiar.
2. Abre caminhos para que se possa conversar sobre tudo.
3. Informa corretamente os fatos reduzindo as fantasias e a
ansiedade delas decorrente.
4. Previne futura gravidez indesejável e contaminações por
doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a AIDS,
entre outras.
Ao conversa sobre sexualidade seja coeso, perceba sua atitude
ao responder às perguntas e esteja preparado para responder o
(s) questionamento (s).
Quem deve falar sobre sexualidade com os filhos?
Evitando o “jogo do empurra”. O casal, deve tratar de sexualidade.
Ambos oferecerão visões diferentes e enriquecedoras.
IMPORTANTE: O casal deverá discutir claramente entre si os
aspectos relacionado a sexualidade, antes de conversar com o
filho. Se o casal não estiver preparado, não inicie a conversa,
amadureça, procure ajuda e só depois dialogue com seu filho.
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7. Sexualidade - Como Abordar?
“Que palavras usar ao conversar com os filhos sobre
sexualidade?”.
Não é preciso ser um especialista no assunto, basta ser o mais
claro, preciso e verdadeiro.
Nunca minta sobre sexualidade para que seus filhos digam:
“Vou perguntar este assunto ao meus pais, pois eles sempre
respondem adequadamente meus questionamentos ”.
O abuso sexual é um assunto que geralmente gera desconforto,
mas é fundamental que seja abordado nos dias de hoje, em que
vemos os mais assustadores casos de perversão. O abuso
geralmente é cometido por adulto pervertido ou criança mais velha
que tenha sido abusada sexualmente.
Para proteger nossos filhos, é preciso transmitir a eles
a noção de que sexo não é feito entre criança e adulto
ou criança mais velha e criança pequenas, mas entre
adulto e adulto, e que o amor melhora tudo porque
torna a relação sexual mais completa.
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8. Sexualidade - Como Abordar?
Sinais de abuso sexual
com uma criança:
1. Hiperexcitação, os pedidos à mãe para que
brinque com seu órgão genital ou ao irmão ou
coleguinha que coloque a boca em seu
pênis / vagina.
2. Apatia generalizada, somados a sinais de medo.
No caso de perceber que a criança apresenta
medo, é preciso garantir-lhe proteção e
manter um bom dialogo. Não castigue!
Em caso de abusos sexual em sua família,
procure orientação no Conselho Tutelar de
sua cidade.
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9. Sexualidade - Como Abordar?
Os filhos podem dormir na cama dos pais?
Dormir na cama dos pais é absolutamente contra-
indicado; é necessário firmeza neste sentido.
A cama dos pais pode ser o lugar perfeito para
gostosas brincadeiras antes de dormir, ou ainda
quando a família acorda pela manhã, mas não é
recomendável que o filho tome o lugar de um dos pais
ausente à cama. Está ação pode erotizar o filho de
forma inadequada.
Os filhos podem construir fantasias não benéficas ao
desenvolvimento emocional. Estabeleça a noção de
privacidade aos filhos. Se o filho alegar medo, é
preferível que um dos pais vá até a cama dele e o
tranqüilize, voltando à sua cama em seguida.
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10. Sexualidade - Como Abordar?
A nudez dos pais na frente dos filhos,
como proceder neste aspecto?
É importante buscar proceder da maneira
mais espontânea possível, permitindo o filho
tenha a percepção das diferenças entre os
sexos.
É preciso usar o bom senso e a honestidade.
A curiosidade diminuirá com o tempo, e seu
filho começará a ter pudor.
O fundamental é ficar claro que a
naturalidade permite uma visão saudável da
sexualidade.
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11. Sexualidade - Como Abordar?
O desenvolvimento da sexualidade humana começa com o contato físico,
quando os bebês são segurados e acariciados. Os órgãos do sentido tem
íntima relação com o centro sexual do cérebro e por isto a sucção ou o
contato da pele provocam excitação nas crianças.
A auto-exploração ou masturbação é uma
experiência fundamental para a sexualidade
saudável?
Seu filho desde cedo aprende a brincar e a tirar prazer de seu próprio
corpo, e isto faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar,
andar ou falar.
A experiência da auto-exploração só trará prejuízos se for punida ou se seu
filho sentir-se culpada por esta atividade natural.
Cabe aos pais ignorar ou compreender o prazer que ela tira daquela
experiência. Esta é apenas mais uma fase, e como tal tende a dar lugar a
outras.
Se seu filho fizer isto na sua frente ou na de outras pessoas e você ache
inadequado, diga que entende ser gostoso, mas que aquele não é o local
certo, ensinando-lhe a noção de privacidade.
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12. Sexualidade - Como Abordar?
Os pais devem ficar atentos se o
filho se masturba em público ou se
masturba excessivamente. Ele pode
estar se utilizando deste recurso
para chamar a atenção para algum
problema, que pode não ter
nenhuma conotação sexual. Caso
os pais não consigam compreender
sozinhos este aspecto, procurem a
ajuda de um profissional
especializado como: pediatra,
psicólogo, ginecologista, pedagogo
escolar, etc...
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13. Sexualidade - Como Abordar?
Separar meninos e meninas em grupos diferentes no que se refere à
sexualidade, estereotipando os papéis, também traz sérias implicações.
Meninas passivas, educadas para a submissão, se tornam presas fáceis
de abusadores sexuais.
Os meninos precisam ter espaço para demonstrar suas emoções, o que
os prepara para ser pais afetivos.
O aprendizado de palavrões é um fato comum entre as crianças. Em
geral, repetem o que percebem ser proibido, embora não tenham a
mínima idéia de seu significado.
Esclarecer o significado dos palavrões, ajudará seu filho
a deixar de chamá-los.
Este aspecto aproxima os filhos dos seus pais, eles irão perceber que
poderão contar sempre com o apoio dos pais para elucidar suas dúvidas.
Ensinar a criança que não é preciso imitar comportamentos inadequados
desde pequena é extremamente importante, até para que futuramente
ela não se sinta tentada, por coerção de grupos, a mostrar
comportamentos que não sejam de sua livre e espontânea vontade,
como fazer uso de cigarros, drogas e outros.
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14. Sexualidade - Como Abordar?
Esclarecer o significado dos palavrões, ajudará a
criança ou jovem a deixar de chamá-los?
Sim, porém, este aspecto devem
ser trabalhados pelos pais.
A escola ao trabalhar está questão deve:
1. Organizar um projeto com justificativas e
objetivos bem definidas.
2. Reunir os pais / responsáveis para esclarecer os
objetivos da proposta.
3. Apresentar o projeto e planejamento das atividades
aos pais, ao final da leitura, peça-lhes que opinem e
assinem o documento.
4. Convide pais, psicólogos e Conselheiros tutelares
para fazerem parte do contexto do projeto.
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15. Sexualidade - Como Abordar?
Os meios de comunicação, que
nos bombardeiam com
programas de baixa qualidade,
músicas erotizantes e danças de
igual quilate, são hoje um grande
impasse na educação de nossos
filhos.
Como evitar que seus filhos
sejam vítimas desta
superexposição inadequada do
sexo e que assim se
sexualize precocemente?
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16. Sexualidade - Como Abordar?
Para evitar que seus filhos sejam vítimas desta superexposição
inadequada do sexo e que se sexualize precocemente, é
importante, que os pais tenham clareza do tipo de orientação que
desejam para seus filhos, e que lhes ofereçam outras opções de
entretenimento.
Dicas:
1. Buscar programas interessantes que estejam de acordo com a
sua faixa etária.
2. Comprar CDs infantis e roupas que estejam de acordo com sua
faixa etária.
3. Não comparar determinado personagem da televisão com seu
filho.
É preciso ainda que os pais fiquem atentos às
mensagens contraditórias: estimular excessivamente
os filhos no sentido do amadurecimento precoce,
“queimando etapas”, pode ser perigoso, pois eles
podem perder o interesse por brincadeiras infantis e
juvenis, passando a imitar comportamentos
adequados a “mocinhas e rapazinhos”, o que inclui
invariavelmente seus aspectos sexuais.
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17. Sexualidade - Como Abordar?
Queridos pais
Infelizmente, não nascemos sabendo de tudo
para orientar nossos filhos, afinal somos frutos
da educação que tivemos. Assim como nossos
pais, fazemos o melhor possível para educar os
filhos. Por isso, a partir da reflexão deste
contexto em estudo “Sexualidade – Como
abordar?”, será muito bom saber que vocês
tiveram a oportunidade de repensar algumas
situações e atitudes na criação dos filhos.
Com afeto!
Simone Helen Drumond Ischkanian
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18. Agradeço ao meu marido
Sandro Ischkanian por acreditar no meu potencial
de construir e reconstruir a educação na
simplicidade do meu contexto social e cultural e
ao meu sobrinho amado (filho de coração) Gabriel
Carvalho, que diariamente dar-me a
oportunidade de repensar sua educação.
Outras dicas para ajudar seus
filhos ou alunos em diversos
aspectos do seu cotidiano
social e escolar,
você pode encontrar em...
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