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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
                                                         SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL
                                                         DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL


          Centro Municipal de Ensino Infantil
                  MADRE ELISIA
                          Ato de criação – Lei nº 338/96 – Manaus - Amazonas


Gestora: Wanderluci Almeida de Souza

Pedagoga: Samuelly Aguiar

Professoras do turno matutino:

Maternal
Maielly dos Santos Coelho
Márcia Cristina Costa de A. Sampaio
Simone Helen Drumond de Carvalho

1º Período
Alcinéia da Silva Costa
Elen Cristina Cavalcante B. dos Santos
Marciléia Briglia Alves

2º Período
Ana Mary dos Santos Martins
Francisca Ângela Cavalcante Araújo
Leusimar Macedo da Silva

Educação Especial (Sala de Recursos)
Keila Gleicy Rocha de Assis




                            http://simonehelendrumond.blogspot.com
UNIDADE 4
                                            RUMO A UMA
                                             EDUCAÇÃO
                                             HUMANISTA
Atividade 1 – Qual a relação entre Educação Humanista e Temas Transversais?
A relação entre Educação Humanista e Temas Transversais, procurou-se demonstrar que o processo do
ensino-aprendizagem tem sido tão importante para a preservação dos costumes e da moral quanto
fundamental para a evolução do conhecimento e o progresso. São muitas as teorias pedagógicas e científicas,
mas optamos por aquelas centradas no aluno. Da mesma forma nos aplicamos à análise da aprendizagem não
limitada ao processo educacional proposto pelo currículo oficial, porque acreditamos envolver o indivíduo
em sua socialização, em sua inteligência e a própria epistemologia do conhecimento.

O conceito de transversalidade aplicado ao ensino foi discutido, buscando em diversos autores conceituados
a demonstração que é um útil instrumento para temas sociais, de saúde e éticos, não implicando na criação
de novas disciplinas e, conseqüentemente, não fragmentando ainda mais o conhecimento. O ensino
transversal talvez seja a forma mais próxima do ideal para os temas que constituem a mentalidade cidadã.

O ensino transversal das bases humanísticas da escolar é fator primordial ao desenvolvimento dos
educandos. Para tanto, é necessário reconhecer saber que a educação que visa transmitir conhecimentos seja
cega quanto ao que é o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao
erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer.

Não há uma linha do tempo entre estes pensadores, nem há – no meu entender – o totalmente certo ou
errado, assim como não há uma nítida passagem de uma teoria para outra. Talvez, como o vento misturando
as folhas que caem das árvores, as teorias da educação devam ser amalgamadas, sem perder o foco na
qualidade, e ressaltando a complexidade da questão, pois, afinal “educar nos eixos transversais é educar na
complexidade” humanista de cada ser.

A educação democrática centrada no estudante, acompanhada da reflexão ética e bioética e embasada nas
ciências humanísticas não pode ser feita aplicando uma fórmula igual para todos. A própria conceituação de
aceitar cada aluno como ser único implica que o processo de ensino e aprendizagem é individual, com
características pessoais específicas. Múltiplos fatores estarão presentes, como já anunciado – símbolos,
mitos, vivências etc. Mas outro fator igualmente importante está presente: a maturidade do aluno.

É o vento que conduz a criação do Eixo Transversal de Bases Humanísticas na educação. Vento que
transforma o aluno, mudado de receptor de conhecimentos para agente da própria educação – isto é
evolução.

IMPORTANTE!

A essência desta carta é fator primordial ao texto de todo projeto de EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO.
Carta da Transdisciplinaridade de acordo com os Eixos Transversais de Bases Humanísticas

Considerando que a proliferação atual das disciplinas acadêmicas e não acadêmicas leva a um crescimento
exponencial do saber, o que torna impossível qualquer visão global do ser humano.
Considerando que somente uma inteligência capaz de abarcar a dimensão planetária dos conflitos atuais
poderá enfrentar a complexidade de nosso mundo e o desafio contemporâneo da autodestruição material e
espiritual de nossa espécie.

Considerando que a vida está fortemente ameaçada por uma tecnociência triunfante, que obedece apenas à
lógica assustadora da eficácia pela eficácia.

Considerando que a ruptura contemporânea entre um saber cada vez mais acumulativo e um ser interior cada
vez mais empobrecido leva a uma ascensão de um novo obscurantismo, cujas conseqüências são
incalculáveis.

Considerando que o crescimento dos saberes, sem precedente na história, aumenta a desigualdade entre
aqueles que os possuem e aqueles que deles são desprovidos, gerando assim desigualdades crescentes no
seio dos povos e entre as nações de nosso planeta.

Considerando ao mesmo tempo que todos os desafios têm sua contrapartida de esperança e que o
crescimento extraordinário dos saberes pode levar, a longo prazo, a uma mutação comparável à passagem
dos hominídeos à espécie humana.

Artigo 1: Qualquer tentativa de reduzir o ser humano a uma definição e de dissolvê-lo em estruturas
formais, quaisquer que sejam, é incompatível com a visão transdisciplinar.

Artigo 2: O reconhecimento da existência de diferentes níveis de Realidade, regidos por lógicas diferentes, é
inerente à atitude transdisciplinar. Toda tentativa de reduzir a Realidade a um único nível, regido por uma
única lógica, não se situa no campo da transdisciplinaridade.

Artigo 3: A transdisciplinaridade é complementar à abordagem disciplinar; ela faz emergir do confronto das
disciplinas novos dados que as articulam entre si; e ela nos oferece uma nova visão da Natureza e da
Realidade. A transdisciplinaridade não busca o domínio de várias disciplinas, mas a abertura de todas elas
àquilo que as atravessa e as ultrapassa.

Artigo 4: O ponto de sustentação da transdisciplinaridade reside na unificação semântica e operativa das
acepções através e além das disciplinas. Ela pressupõe uma racionalidade aberta, mediante um novo olhar
sobre a relatividade das noções de “definição” e de “objetividade”. O formalismo excessivo, a rigidez das
definições e o exagero da objetividade, incluindo a exclusão do sujeito, levam ao empobrecimento.

Artigo 5: A visão transdisciplinar é resolutamente aberta na medida que ultrapassa o campo das ciências
exatas devido ao seu diálogo e sua reconciliação, não apenas com as ciências humanas, mas também com a
arte, a literatura, a poesia e a experiência interior.

Artigo 6: Com relação à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade, a transdisciplinaridade é
multirefencial e multidimensional. Embora levando em conta os conceitos de tempo e de História, a
transdisciplinaridade não exclui a existência de um horizonte transhistórico.

Artigo 7: A transdisciplinaridade não constitui nem uma nova religião, nem uma nova filosofia, nem uma
nova metafísica, nem uma ciência das ciências.

Artigo 8: A dignidade do ser humano é também de ordem cósmica e planetária. O aparecimento do ser
humano sobre a Terra é uma das etapas da história do Universo. O reconhecimento da Terra como pátria é
um dos imperativos da transdisciplinaridade. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade, mas, a título
de habitante da Terra, ele é ao mesmo tempo um ser transnacional. O reconhecimento pelo direito
internacional da dupla cidadania – referente a uma nação e a Terra – constitui um dos objetivos da pesquisa
transdisciplinar.

Artigo 9: A transdisciplinaridade conduz a uma atitude aberta em relação aos mitos e religiões e àqueles que
os respeitam num espírito transdisciplinar.

Artigo 10: Não existe um lugar cultural privilegiado de onde se possa julgar as outras culturas. A
abordagem transdisciplinar é ela própria transcultural.

Artigo 11: Uma educação autêntica não pode privilegiar a abstração no conhecimento. Ela deve ensinar a
contextualizar, concretizar e globalizar. A educação transdisciplinar reavalia o papel da instituição, do
imaginário, da sensibilidade e do corpo na transmissão dos conhecimentos.

Artigo 12: A elaboração de uma economia transdisciplinar está baseada no postulado de que a economia
deve estar a serviço do ser humano e não do inverso.

Artigo 13: A ética transdisciplinar recusa toda atitude que se negue ao diálogo e à discussão, qualquer que
seja sua origem – de ordem ideológica, cientificista, religiosa, econômica, política, filosófica. O saber
compartilhado deveria levar a uma compreensão compartilhada, baseada no respeito absoluto das alteridades
unidas pela vida em comum numa única e mesma Terra.

Artigo 14: Rigor, abertura e tolerância são as características fundamentais da atitude e da visão
transdisciplinares. O rigor na argumentação que leva em conta todos os dados é a melhor barreira em relação
aos possíveis desvios. A abertura comporta a aceitação do desconhecido, do inesperado e do imprevisível. A
tolerância é do reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias às nossas.

Artigo final: A presente Carta da Transdisciplinaridade foi adotada pelos participantes do Primeiro
Congresso Mundial de Transdisciplinaridade e não reivindica nenhuma outra autoridade além de sua obra e
sua atividade. Segundo os procedimentos que serão definidos de acordo com as mentes transdisciplinares de
todos os países, esta Carta está aberta à assinatura de qualquer ser humano interessado em promover
nacional, internacional e transnacionalmente as medidas progressivas para a aplicação destes artigos na vida
cotidiana. (NICOLESCU, 1999, pp.147-151)

Atividades 2 – Em sua opinião, há a necessidade da inclusão de algum tema nos PCN? Qual? Se a
resposta for positiva, faça a defesa da sua inclusão do tema no currículo escolar.
Ética e Cidadania na Prática Educacional não tem a pretensão de ensinar aos profissionais da educação
como fazer educação para a cidadania. A intenção é apresentar reflexões, exemplos, sugestões de se pensar
uma prática educacional diferenciada pela preocupação ética e cidadã. Neste sentido, ressaltamos os
Parâmetros Curriculares Nacionais, como uma proposta a ser pensada com carinho por todos que querem
fazer educação para a cidadania e ter na escola um convívio mais ético.

Acreditamos, por fim que ele é um instrumento, uma, espécie de manual, que pode auxiliar aos técnicos
educacionais e professores nas suas atividades. Mas não é uma receita de bolo que dispense os profissionais
da reflexão e da criação. Nesse caminho somos todos aprendizes onde o, caminho vai sendo feito pelo
próprio caminhar.

Na formação do educador nada é visto sobre a história da criança e do adolescente. A falta de uma visão
histórica/ da realidade de crianças e adolescentes, entre outros fatores, dificulta a compreensão dos
educadores com relação à cidadania de crianças e adolescentes. É preciso resgatarmos esta história que não
foi contada, para compreendermos como desde a colonização, sistematicamente as crianças e os adolescentes
vêm sendo desrespeitados e tratados como não cidadãos. Basta lembrarmos alguns episódios da nossa
história como a catequese das crianças indígenas, a escravidão das crianças negras, a roda dos expostos, o
Código de Menores e as Febens.

Este quadro de desrespeito prossegue nos nossos dias. Os jornais constantemente nos trazem matérias
chocantes sobre exploração da mão-de-obra. infantil, prostituição infantil, violência doméstica contra
crianças e adolescentes,crianças de rua. São os frutos de uma história de exclusão e autoritarismo, da qual a
escola não pode esquivar-se, pois também contribuiu para isso ao reproduzir dentro de suas quatro paredes o
que era vivenciado fora. A escola também "foi" autoritária e excludente.

O Brasil deu um passo importante na conquista da cidadania infanto-adolescente, ao promulgar em 13 de
julho de.1990 a Lei 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA). O Estatuto representa um novo
paradigma com relação ao tratamento dispensado à infância e adolescência brasileira para compreendermos
esta conquista da sociedade brasileira, é necessário conhecermos um pouco do que existia antes do ECA, ou
seja, o Código de Menores.

O primeiro Código de Menores foi criando em 1927, tendo a autoria do juiz de menores Mello Maltos. Esse
primeiro Código de Menores teve como objetivo cuidar das questões de higiene da infância e da
delinqüência. estabelecia a vigilância pública sobre a infância e a vigilância sobre a amamentação, os
expostos, os abandonados, os maltratados (podendo, inclusive, retirar o Pátrio Poder). Se a criança fosse
maior de 16 anos e menor de 18 anos, caso cometesse algum crime iria para uma prisão de adultos. Caberia
ao juiz buscar a regeneração.

Em 1964, ocorre o golpe de Estado e os militares assumem o poder, implantando um regime ditatorial com
relação à po1ítica de atendimento a crianças e adolescentes foram instituídas duas leis: A Lei. 4.5l3/64 que
estabelecia a Política Nacional de Bem-Estar do Menor (PNBEM) e, Lei 6.697/79 (Código de Menores) que
tratava da proteção e vigilância aos menores em situação irregular.

A escola não vai resolver os seus problemas fechando-se sobre si, pois os seus problemas não são apenas
seus, são da sociedade como um todo. O problema é que no dia-a-dia da: escola, quando ocorrem as
adversidades e os confrontos, não se sabe o que fazer, como agir. Apela-se para o autoritarismo, toma-se
medidas repressivas, mas nada educativas. É a suspensão, o "cala a boca", o bilhetinho para os pais, o deixar
de castigo, reprovação. Impõem-se as sanções, mas não se esclarece as normas nem as razões do porquê
deve-se observá-las. Isso porque falta à maioria das escolas um projeto pedagógico comum, cada professor
toma as medidas que considera mais apropriadas. Mas a escola não dá uma resposta institucional para os
problemas. “Deixo claro que não estou generalizando, mas revelando o que ocorre em muitas instituições e
muitas estão retratadas nos diversos meios de comunicação do país”. (Simone Helen Drumond Ischkanian)

Tem muito professor com saudades da palmatória, pois naquele tempo os papéis estavam bem definidos e o
que fazer era bastante claro: aluno obedece, professor manda, do contrário palmatória nele. Só que esse
tempo passou, hoje sabemos que o professor é o senhor do processo educacional. Sem o aluno não existe
sentido para a existência do professor, nem mesmo da educação. Hoje, devemos partir de uma realidade de
fato crianças e adolescentes (alunos) são sujeitos de direito, são cidadãos.

Os limites e as sanções impostos aos alunos devem buscar a realização da justiça e ter um fim pedagógico.
Nesse sentido, o ECA oferece à escola um indicativo, quando propõe a aplicação de medidas sócio-
educativas para os adolescentes que cometem algum ato infracional. As medidas sócio-educativas não são
meras punições, não é punir por punir para ver o outro sofrer e pagar pelos seus erros. As medidas são sócio-
educativas justamente porque intencionam a sociabiliade e a formação do adolescente. O mesmo deveria ser
pensado na instituição escolar, os educadores, diante da indisciplina dos alunos, deveriam tomar medidas
que visem a formação e a socialização do educando, isto é, medidas que visem o crescimento pessoal e
social.

Se o educando comete um erro, o educador deve ajudá-lo assumir, ter consciência do erro e buscar reparar o
dano cometido. O educador não deve ser conivente e passivo diante das possíveis injustiças cometidas na
sala de aula. O que o educador não deveria fazer é impor uma sanção que seja superior à falta cometida,
perseguir e ameaçar o aluno como fantasma da reprovação, humilhar, culpar a turma inteira pelo erro de um.
Tudo isso, não é nem justo, nem ético, nem educativo. E se queremos uma educação para a cidadania, temos
que começar com o exemplo, buscando ser justos, éticos e educativos nas nossas relações e ações.

Atividade 3 – Quais são as formas mais adequadas, mais recomendadas para se trabalhar com os
temas transversais?
O professor deve trabalhar com os temas transversais como partes integrantes das áreas e não como algo
estanque. Os temas transversais não são aulas especiais, nem tão pouco áreas de ensino. A proposta contida
nos PCNs não é dar aulas de Ética, Pluralidade cultural, entre outros, mas transpassar (passar por) todas as
disciplinas do currículo.

Pluralidade Cultural
Nossa sociedade é formada por etnias, com imigrantes de diferentes países. Assim faz-se necessário buscar
caminhos para uma convivência harmoniosa, na qual todos são iguais em direitos e deveres. O preconceito
velado existente em nossa sociedade, a discriminação e a exclusão social precisam ser superados para a
consolidação de um mundo viável. Precisamos fomentar em nossas escolas a valorização do homem,
independentemente de cor, etnia, religião, sexo e idade.

Ética
A vida social é repleta de relações contraditórias que muitas vezes são responsáveis pelas desigualdades
sociais que tem como filha a violência. A violência invadiu todas as esferas da nossa vida no nosso
cotidiano, ela está presente nas relações com as pessoas, em nosso corpo e em nossa mente. Na rua, nas
escolas, nas famílias, na mídia. É um produto humano que deteriora a vida social e contamina toda a
sociedade. Caminhamos rumo à destruição do “outro” e de nós mesmos. Assim propiciar a reflexão,
discussão para a aquisição de novas atitudes para a construção de um mundo melhor por meio de cada
disciplina, é dever de todos educadores.

Meio Ambiente
São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de
vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida
humana: o meio ambiente.

Os alunos podem ter nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, pescar peixes-fêmeas prontas
para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não
perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem.
Como é possível, dentro das condições concretas da escola, contribuir para que os jovens e adolescentes de
hoje percebam e entendam as conseqüências ambientais de suas ações nos locais onde trabalham, jogam
bola, enfim, onde vivem.

Como eles podem estar contribuindo para a reconstrução e gestão coletiva de alternativas de produção da
subsistência de maneira que minimize os impactos negativos no meio ambiente? Quais os espaços que
possibilitam essa participação? Enfim, essas e outras questões estão cada vez mais presentes nas reflexões.

Educação para o Trânsito
Este tema tem por objetivo trazer a tona, em sala de aula, questões sociais que possibilitem a construção da
democracia e da cidadania.

Pense-se, por exemplo, o direito ao transporte associado à qualidade do meio ambiente; ou a convivência no
espaço público e o desrespeito às regras de trânsito, ou ainda, a segurança de motoristas e pedestres (O
trânsito brasileiro é um dos que, no mundo, causa maior número de mortes). Assim, de forma ampla, o tema
trânsito nos remete a refletir sobre as características de nossos modos de vida e nossas relações sociais.
Orientação Sexual
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde,
que se expressa no ser humano, do nascimento até a morte.

Relaciona-se com o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade.

Engloba as relações de gênero, o respeito a si mesmo e ao outro e à diversidade de crenças, valores e
expressões culturais existentes numa sociedade democrática e pluralista.

Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/Aids e da gravidez indesejada na
adolescência, entre outras questões polêmicas. Pretende contribuir para a superação de tabus e preconceitos
ainda arraigados no contexto sociocultural brasileiro.

Trabalho e Consumo
Este tema incorpora no currículo escolar demandas sociais urgentes, de abrangência nacional, passíveis de
ensino e aprendizagem no ensino fundamental e com importante papel na promoção da participação social e
política. Seus pressupostos são os seguintes: em todo produto ou serviço consumido existe trabalho social;
este trabalho é realizado segundo determinadas relações de trabalho que não são naturais e sim construídas
historicamente, sendo, portanto, passíveis de crítica, intervenção e transformação.

Busca-se, portanto, pela análise do trabalho e do consumo na atualidade, explicitar as relações sociais nas
quais se produzem as necessidades, os desejos e os produtos e serviços que irão satisfazê-los. Participar dos
debates sobre as formas de realização e organização do trabalho e do consumo, compreendendo suas
relações, dependências, dilemas e direitos vinculados, assim como os valores que lhe são associados,
subsidiará uma atitude crítica, na perspectiva da valorização de formas de ação que favoreçam uma melhor
distribuição da riqueza produzida socialmente.

Saúde
Saúde constitui um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC) e,
antes de tudo, é um direito fundamental do cidadão. Nesse sentido, a escola tem a função de orientar o
estudante com as noções básicas de higiene e saúde, lembrando-lhe que cada indivíduo deve ser responsável
pelo seu próprio bem-estar.

Temas complexos como uso de drogas, Aids e gravidez na adolescência também se inserem nesta seção.




Referências:


Curso de programa de educação de trânsito. Manaustrans. Manaus. 2011


DRUMOND,        Simone     Helen     Ischkanian,   Educação      para    o    Trânsito,    Disponível    em
http://simonehelendrumond.blogspot.com.

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Unidade 4 rumo a uma educação humanista

  • 1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL Centro Municipal de Ensino Infantil MADRE ELISIA Ato de criação – Lei nº 338/96 – Manaus - Amazonas Gestora: Wanderluci Almeida de Souza Pedagoga: Samuelly Aguiar Professoras do turno matutino: Maternal Maielly dos Santos Coelho Márcia Cristina Costa de A. Sampaio Simone Helen Drumond de Carvalho 1º Período Alcinéia da Silva Costa Elen Cristina Cavalcante B. dos Santos Marciléia Briglia Alves 2º Período Ana Mary dos Santos Martins Francisca Ângela Cavalcante Araújo Leusimar Macedo da Silva Educação Especial (Sala de Recursos) Keila Gleicy Rocha de Assis http://simonehelendrumond.blogspot.com
  • 2. UNIDADE 4 RUMO A UMA EDUCAÇÃO HUMANISTA Atividade 1 – Qual a relação entre Educação Humanista e Temas Transversais? A relação entre Educação Humanista e Temas Transversais, procurou-se demonstrar que o processo do ensino-aprendizagem tem sido tão importante para a preservação dos costumes e da moral quanto fundamental para a evolução do conhecimento e o progresso. São muitas as teorias pedagógicas e científicas, mas optamos por aquelas centradas no aluno. Da mesma forma nos aplicamos à análise da aprendizagem não limitada ao processo educacional proposto pelo currículo oficial, porque acreditamos envolver o indivíduo em sua socialização, em sua inteligência e a própria epistemologia do conhecimento. O conceito de transversalidade aplicado ao ensino foi discutido, buscando em diversos autores conceituados a demonstração que é um útil instrumento para temas sociais, de saúde e éticos, não implicando na criação de novas disciplinas e, conseqüentemente, não fragmentando ainda mais o conhecimento. O ensino transversal talvez seja a forma mais próxima do ideal para os temas que constituem a mentalidade cidadã. O ensino transversal das bases humanísticas da escolar é fator primordial ao desenvolvimento dos educandos. Para tanto, é necessário reconhecer saber que a educação que visa transmitir conhecimentos seja cega quanto ao que é o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer. Não há uma linha do tempo entre estes pensadores, nem há – no meu entender – o totalmente certo ou errado, assim como não há uma nítida passagem de uma teoria para outra. Talvez, como o vento misturando as folhas que caem das árvores, as teorias da educação devam ser amalgamadas, sem perder o foco na qualidade, e ressaltando a complexidade da questão, pois, afinal “educar nos eixos transversais é educar na complexidade” humanista de cada ser. A educação democrática centrada no estudante, acompanhada da reflexão ética e bioética e embasada nas ciências humanísticas não pode ser feita aplicando uma fórmula igual para todos. A própria conceituação de aceitar cada aluno como ser único implica que o processo de ensino e aprendizagem é individual, com características pessoais específicas. Múltiplos fatores estarão presentes, como já anunciado – símbolos, mitos, vivências etc. Mas outro fator igualmente importante está presente: a maturidade do aluno. É o vento que conduz a criação do Eixo Transversal de Bases Humanísticas na educação. Vento que transforma o aluno, mudado de receptor de conhecimentos para agente da própria educação – isto é evolução. IMPORTANTE! A essência desta carta é fator primordial ao texto de todo projeto de EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO.
  • 3. Carta da Transdisciplinaridade de acordo com os Eixos Transversais de Bases Humanísticas Considerando que a proliferação atual das disciplinas acadêmicas e não acadêmicas leva a um crescimento exponencial do saber, o que torna impossível qualquer visão global do ser humano. Considerando que somente uma inteligência capaz de abarcar a dimensão planetária dos conflitos atuais poderá enfrentar a complexidade de nosso mundo e o desafio contemporâneo da autodestruição material e espiritual de nossa espécie. Considerando que a vida está fortemente ameaçada por uma tecnociência triunfante, que obedece apenas à lógica assustadora da eficácia pela eficácia. Considerando que a ruptura contemporânea entre um saber cada vez mais acumulativo e um ser interior cada vez mais empobrecido leva a uma ascensão de um novo obscurantismo, cujas conseqüências são incalculáveis. Considerando que o crescimento dos saberes, sem precedente na história, aumenta a desigualdade entre aqueles que os possuem e aqueles que deles são desprovidos, gerando assim desigualdades crescentes no seio dos povos e entre as nações de nosso planeta. Considerando ao mesmo tempo que todos os desafios têm sua contrapartida de esperança e que o crescimento extraordinário dos saberes pode levar, a longo prazo, a uma mutação comparável à passagem dos hominídeos à espécie humana. Artigo 1: Qualquer tentativa de reduzir o ser humano a uma definição e de dissolvê-lo em estruturas formais, quaisquer que sejam, é incompatível com a visão transdisciplinar. Artigo 2: O reconhecimento da existência de diferentes níveis de Realidade, regidos por lógicas diferentes, é inerente à atitude transdisciplinar. Toda tentativa de reduzir a Realidade a um único nível, regido por uma única lógica, não se situa no campo da transdisciplinaridade. Artigo 3: A transdisciplinaridade é complementar à abordagem disciplinar; ela faz emergir do confronto das disciplinas novos dados que as articulam entre si; e ela nos oferece uma nova visão da Natureza e da Realidade. A transdisciplinaridade não busca o domínio de várias disciplinas, mas a abertura de todas elas àquilo que as atravessa e as ultrapassa. Artigo 4: O ponto de sustentação da transdisciplinaridade reside na unificação semântica e operativa das acepções através e além das disciplinas. Ela pressupõe uma racionalidade aberta, mediante um novo olhar sobre a relatividade das noções de “definição” e de “objetividade”. O formalismo excessivo, a rigidez das definições e o exagero da objetividade, incluindo a exclusão do sujeito, levam ao empobrecimento. Artigo 5: A visão transdisciplinar é resolutamente aberta na medida que ultrapassa o campo das ciências exatas devido ao seu diálogo e sua reconciliação, não apenas com as ciências humanas, mas também com a arte, a literatura, a poesia e a experiência interior. Artigo 6: Com relação à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade, a transdisciplinaridade é multirefencial e multidimensional. Embora levando em conta os conceitos de tempo e de História, a transdisciplinaridade não exclui a existência de um horizonte transhistórico. Artigo 7: A transdisciplinaridade não constitui nem uma nova religião, nem uma nova filosofia, nem uma nova metafísica, nem uma ciência das ciências. Artigo 8: A dignidade do ser humano é também de ordem cósmica e planetária. O aparecimento do ser humano sobre a Terra é uma das etapas da história do Universo. O reconhecimento da Terra como pátria é um dos imperativos da transdisciplinaridade. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade, mas, a título
  • 4. de habitante da Terra, ele é ao mesmo tempo um ser transnacional. O reconhecimento pelo direito internacional da dupla cidadania – referente a uma nação e a Terra – constitui um dos objetivos da pesquisa transdisciplinar. Artigo 9: A transdisciplinaridade conduz a uma atitude aberta em relação aos mitos e religiões e àqueles que os respeitam num espírito transdisciplinar. Artigo 10: Não existe um lugar cultural privilegiado de onde se possa julgar as outras culturas. A abordagem transdisciplinar é ela própria transcultural. Artigo 11: Uma educação autêntica não pode privilegiar a abstração no conhecimento. Ela deve ensinar a contextualizar, concretizar e globalizar. A educação transdisciplinar reavalia o papel da instituição, do imaginário, da sensibilidade e do corpo na transmissão dos conhecimentos. Artigo 12: A elaboração de uma economia transdisciplinar está baseada no postulado de que a economia deve estar a serviço do ser humano e não do inverso. Artigo 13: A ética transdisciplinar recusa toda atitude que se negue ao diálogo e à discussão, qualquer que seja sua origem – de ordem ideológica, cientificista, religiosa, econômica, política, filosófica. O saber compartilhado deveria levar a uma compreensão compartilhada, baseada no respeito absoluto das alteridades unidas pela vida em comum numa única e mesma Terra. Artigo 14: Rigor, abertura e tolerância são as características fundamentais da atitude e da visão transdisciplinares. O rigor na argumentação que leva em conta todos os dados é a melhor barreira em relação aos possíveis desvios. A abertura comporta a aceitação do desconhecido, do inesperado e do imprevisível. A tolerância é do reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias às nossas. Artigo final: A presente Carta da Transdisciplinaridade foi adotada pelos participantes do Primeiro Congresso Mundial de Transdisciplinaridade e não reivindica nenhuma outra autoridade além de sua obra e sua atividade. Segundo os procedimentos que serão definidos de acordo com as mentes transdisciplinares de todos os países, esta Carta está aberta à assinatura de qualquer ser humano interessado em promover nacional, internacional e transnacionalmente as medidas progressivas para a aplicação destes artigos na vida cotidiana. (NICOLESCU, 1999, pp.147-151) Atividades 2 – Em sua opinião, há a necessidade da inclusão de algum tema nos PCN? Qual? Se a resposta for positiva, faça a defesa da sua inclusão do tema no currículo escolar. Ética e Cidadania na Prática Educacional não tem a pretensão de ensinar aos profissionais da educação como fazer educação para a cidadania. A intenção é apresentar reflexões, exemplos, sugestões de se pensar uma prática educacional diferenciada pela preocupação ética e cidadã. Neste sentido, ressaltamos os Parâmetros Curriculares Nacionais, como uma proposta a ser pensada com carinho por todos que querem fazer educação para a cidadania e ter na escola um convívio mais ético. Acreditamos, por fim que ele é um instrumento, uma, espécie de manual, que pode auxiliar aos técnicos educacionais e professores nas suas atividades. Mas não é uma receita de bolo que dispense os profissionais da reflexão e da criação. Nesse caminho somos todos aprendizes onde o, caminho vai sendo feito pelo próprio caminhar. Na formação do educador nada é visto sobre a história da criança e do adolescente. A falta de uma visão histórica/ da realidade de crianças e adolescentes, entre outros fatores, dificulta a compreensão dos educadores com relação à cidadania de crianças e adolescentes. É preciso resgatarmos esta história que não foi contada, para compreendermos como desde a colonização, sistematicamente as crianças e os adolescentes vêm sendo desrespeitados e tratados como não cidadãos. Basta lembrarmos alguns episódios da nossa
  • 5. história como a catequese das crianças indígenas, a escravidão das crianças negras, a roda dos expostos, o Código de Menores e as Febens. Este quadro de desrespeito prossegue nos nossos dias. Os jornais constantemente nos trazem matérias chocantes sobre exploração da mão-de-obra. infantil, prostituição infantil, violência doméstica contra crianças e adolescentes,crianças de rua. São os frutos de uma história de exclusão e autoritarismo, da qual a escola não pode esquivar-se, pois também contribuiu para isso ao reproduzir dentro de suas quatro paredes o que era vivenciado fora. A escola também "foi" autoritária e excludente. O Brasil deu um passo importante na conquista da cidadania infanto-adolescente, ao promulgar em 13 de julho de.1990 a Lei 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA). O Estatuto representa um novo paradigma com relação ao tratamento dispensado à infância e adolescência brasileira para compreendermos esta conquista da sociedade brasileira, é necessário conhecermos um pouco do que existia antes do ECA, ou seja, o Código de Menores. O primeiro Código de Menores foi criando em 1927, tendo a autoria do juiz de menores Mello Maltos. Esse primeiro Código de Menores teve como objetivo cuidar das questões de higiene da infância e da delinqüência. estabelecia a vigilância pública sobre a infância e a vigilância sobre a amamentação, os expostos, os abandonados, os maltratados (podendo, inclusive, retirar o Pátrio Poder). Se a criança fosse maior de 16 anos e menor de 18 anos, caso cometesse algum crime iria para uma prisão de adultos. Caberia ao juiz buscar a regeneração. Em 1964, ocorre o golpe de Estado e os militares assumem o poder, implantando um regime ditatorial com relação à po1ítica de atendimento a crianças e adolescentes foram instituídas duas leis: A Lei. 4.5l3/64 que estabelecia a Política Nacional de Bem-Estar do Menor (PNBEM) e, Lei 6.697/79 (Código de Menores) que tratava da proteção e vigilância aos menores em situação irregular. A escola não vai resolver os seus problemas fechando-se sobre si, pois os seus problemas não são apenas seus, são da sociedade como um todo. O problema é que no dia-a-dia da: escola, quando ocorrem as adversidades e os confrontos, não se sabe o que fazer, como agir. Apela-se para o autoritarismo, toma-se medidas repressivas, mas nada educativas. É a suspensão, o "cala a boca", o bilhetinho para os pais, o deixar de castigo, reprovação. Impõem-se as sanções, mas não se esclarece as normas nem as razões do porquê deve-se observá-las. Isso porque falta à maioria das escolas um projeto pedagógico comum, cada professor toma as medidas que considera mais apropriadas. Mas a escola não dá uma resposta institucional para os problemas. “Deixo claro que não estou generalizando, mas revelando o que ocorre em muitas instituições e muitas estão retratadas nos diversos meios de comunicação do país”. (Simone Helen Drumond Ischkanian) Tem muito professor com saudades da palmatória, pois naquele tempo os papéis estavam bem definidos e o que fazer era bastante claro: aluno obedece, professor manda, do contrário palmatória nele. Só que esse tempo passou, hoje sabemos que o professor é o senhor do processo educacional. Sem o aluno não existe sentido para a existência do professor, nem mesmo da educação. Hoje, devemos partir de uma realidade de fato crianças e adolescentes (alunos) são sujeitos de direito, são cidadãos. Os limites e as sanções impostos aos alunos devem buscar a realização da justiça e ter um fim pedagógico. Nesse sentido, o ECA oferece à escola um indicativo, quando propõe a aplicação de medidas sócio- educativas para os adolescentes que cometem algum ato infracional. As medidas sócio-educativas não são meras punições, não é punir por punir para ver o outro sofrer e pagar pelos seus erros. As medidas são sócio- educativas justamente porque intencionam a sociabiliade e a formação do adolescente. O mesmo deveria ser pensado na instituição escolar, os educadores, diante da indisciplina dos alunos, deveriam tomar medidas que visem a formação e a socialização do educando, isto é, medidas que visem o crescimento pessoal e social. Se o educando comete um erro, o educador deve ajudá-lo assumir, ter consciência do erro e buscar reparar o dano cometido. O educador não deve ser conivente e passivo diante das possíveis injustiças cometidas na
  • 6. sala de aula. O que o educador não deveria fazer é impor uma sanção que seja superior à falta cometida, perseguir e ameaçar o aluno como fantasma da reprovação, humilhar, culpar a turma inteira pelo erro de um. Tudo isso, não é nem justo, nem ético, nem educativo. E se queremos uma educação para a cidadania, temos que começar com o exemplo, buscando ser justos, éticos e educativos nas nossas relações e ações. Atividade 3 – Quais são as formas mais adequadas, mais recomendadas para se trabalhar com os temas transversais? O professor deve trabalhar com os temas transversais como partes integrantes das áreas e não como algo estanque. Os temas transversais não são aulas especiais, nem tão pouco áreas de ensino. A proposta contida nos PCNs não é dar aulas de Ética, Pluralidade cultural, entre outros, mas transpassar (passar por) todas as disciplinas do currículo. Pluralidade Cultural Nossa sociedade é formada por etnias, com imigrantes de diferentes países. Assim faz-se necessário buscar caminhos para uma convivência harmoniosa, na qual todos são iguais em direitos e deveres. O preconceito velado existente em nossa sociedade, a discriminação e a exclusão social precisam ser superados para a consolidação de um mundo viável. Precisamos fomentar em nossas escolas a valorização do homem, independentemente de cor, etnia, religião, sexo e idade. Ética A vida social é repleta de relações contraditórias que muitas vezes são responsáveis pelas desigualdades sociais que tem como filha a violência. A violência invadiu todas as esferas da nossa vida no nosso cotidiano, ela está presente nas relações com as pessoas, em nosso corpo e em nossa mente. Na rua, nas escolas, nas famílias, na mídia. É um produto humano que deteriora a vida social e contamina toda a sociedade. Caminhamos rumo à destruição do “outro” e de nós mesmos. Assim propiciar a reflexão, discussão para a aquisição de novas atitudes para a construção de um mundo melhor por meio de cada disciplina, é dever de todos educadores. Meio Ambiente São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente. Os alunos podem ter nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, pescar peixes-fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem. Como é possível, dentro das condições concretas da escola, contribuir para que os jovens e adolescentes de hoje percebam e entendam as conseqüências ambientais de suas ações nos locais onde trabalham, jogam bola, enfim, onde vivem. Como eles podem estar contribuindo para a reconstrução e gestão coletiva de alternativas de produção da subsistência de maneira que minimize os impactos negativos no meio ambiente? Quais os espaços que possibilitam essa participação? Enfim, essas e outras questões estão cada vez mais presentes nas reflexões. Educação para o Trânsito Este tema tem por objetivo trazer a tona, em sala de aula, questões sociais que possibilitem a construção da democracia e da cidadania. Pense-se, por exemplo, o direito ao transporte associado à qualidade do meio ambiente; ou a convivência no espaço público e o desrespeito às regras de trânsito, ou ainda, a segurança de motoristas e pedestres (O trânsito brasileiro é um dos que, no mundo, causa maior número de mortes). Assim, de forma ampla, o tema trânsito nos remete a refletir sobre as características de nossos modos de vida e nossas relações sociais.
  • 7. Orientação Sexual Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano, do nascimento até a morte. Relaciona-se com o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade. Engloba as relações de gênero, o respeito a si mesmo e ao outro e à diversidade de crenças, valores e expressões culturais existentes numa sociedade democrática e pluralista. Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/Aids e da gravidez indesejada na adolescência, entre outras questões polêmicas. Pretende contribuir para a superação de tabus e preconceitos ainda arraigados no contexto sociocultural brasileiro. Trabalho e Consumo Este tema incorpora no currículo escolar demandas sociais urgentes, de abrangência nacional, passíveis de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e com importante papel na promoção da participação social e política. Seus pressupostos são os seguintes: em todo produto ou serviço consumido existe trabalho social; este trabalho é realizado segundo determinadas relações de trabalho que não são naturais e sim construídas historicamente, sendo, portanto, passíveis de crítica, intervenção e transformação. Busca-se, portanto, pela análise do trabalho e do consumo na atualidade, explicitar as relações sociais nas quais se produzem as necessidades, os desejos e os produtos e serviços que irão satisfazê-los. Participar dos debates sobre as formas de realização e organização do trabalho e do consumo, compreendendo suas relações, dependências, dilemas e direitos vinculados, assim como os valores que lhe são associados, subsidiará uma atitude crítica, na perspectiva da valorização de formas de ação que favoreçam uma melhor distribuição da riqueza produzida socialmente. Saúde Saúde constitui um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC) e, antes de tudo, é um direito fundamental do cidadão. Nesse sentido, a escola tem a função de orientar o estudante com as noções básicas de higiene e saúde, lembrando-lhe que cada indivíduo deve ser responsável pelo seu próprio bem-estar. Temas complexos como uso de drogas, Aids e gravidez na adolescência também se inserem nesta seção. Referências: Curso de programa de educação de trânsito. Manaustrans. Manaus. 2011 DRUMOND, Simone Helen Ischkanian, Educação para o Trânsito, Disponível em http://simonehelendrumond.blogspot.com.