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Criança e adolescente
e o direito à cidade e
ao meio ambiente
A INFÂNCIA NA CIDADE – O ASPECTO URBANO.
Cidades foram criadas
e planejadas pelos
adultos, de modo que
suas necessidades
fossem supridas.
É igualmente evidente
que adultos possuem
uma circulação mais
livre e autônoma do
que crianças na cidade.
Situação reforçada
pela mídia que
privilegia matérias
focando os perigos
da cidade.
Uma concepção de
criança como ser desprovido de autonomia.
É raro encontrar crianças desacompanhadas
de adultos.
A hostilidade latente do
espaço urbano, faz com
que as crianças tenham
seus mecanismos de uso
da cidade restringidos.
Por deterem o discurso
de proteção às crianças,
os adultos facilmente
as excluem da cidade.
A questão do acesso aos epaços públicos de
sociabilidade, cultura e lazer é precoupante.
Caminhos são construídos
pensando em carros não em
pessoas, muito menos crianças.
Se em um Domingo você leva
de 1 à 2 horas no trajeto de sua
casa à um ambiente de lazer
infantil, quantas vezes você vai
querer voltar?
As diversas experiências e interações da
criança na cidade são fundamentais para o
seu processo de socialização.
Fica claro a necessidade
de romper com a
imagem difundida de
uma cidade que
apresenta mais perigos
do que possibilidades.
A “pedagogia da rua” é fundamental.
Não apenas a cidade e
os lugares da infância
podem estar ameaçados,
mas, sobretudo, o espírito
de cidadania, civilidade
e urbanidade fica
comprometido, negativamente.
Em Campinas...
Os espaços de
promoção da infância
são restritos e não se
relacionam com a
vida urbana e social.
O ambiente privado é extremamente promovido e
com isso a individualidade competitva também.
Em Campinas...
Na periferia as ruas são
exemplos de exclusão
do espaço de brincar.
Em Campinas...
O acesso ao lazer e cultura é limitado à praças e
parques que recebem um tratamento desigual de
acordo com a classe social onde se encontram.
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Nesta fase de esvaziamento do espaço público,
pela expansão do espaço privado...
Como as crianças se relacionam
com o urbano?
Ter as crianças ocupando os espaços
públicos da cidade contribui para o
resgate das relações entre as pessoas.
A espontaneidade
das crianças faz
pernas aceleradas
pararem, bocas
conversarem,
olhares se cruzarem,
e sorrisos serem
esboçados em faces
sérias e sisudas.
Mas o que realmente está faltando
no aspecto urbano da infância...
Somos Todos Nós.Somos Todos Nós.
O mais importante talvez não seja a praça,
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O cotidiano atual cansa, dificulta e estressa
em níveis absurdos e também por isso os
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Criança e direito à cidade

  • 1. Criança e adolescente e o direito à cidade e ao meio ambiente A INFÂNCIA NA CIDADE – O ASPECTO URBANO.
  • 2. Cidades foram criadas e planejadas pelos adultos, de modo que suas necessidades fossem supridas. É igualmente evidente que adultos possuem uma circulação mais livre e autônoma do que crianças na cidade.
  • 3. Situação reforçada pela mídia que privilegia matérias focando os perigos da cidade. Uma concepção de criança como ser desprovido de autonomia. É raro encontrar crianças desacompanhadas de adultos.
  • 4. A hostilidade latente do espaço urbano, faz com que as crianças tenham seus mecanismos de uso da cidade restringidos. Por deterem o discurso de proteção às crianças, os adultos facilmente as excluem da cidade.
  • 5. A questão do acesso aos epaços públicos de sociabilidade, cultura e lazer é precoupante. Caminhos são construídos pensando em carros não em pessoas, muito menos crianças. Se em um Domingo você leva de 1 à 2 horas no trajeto de sua casa à um ambiente de lazer infantil, quantas vezes você vai querer voltar?
  • 6. As diversas experiências e interações da criança na cidade são fundamentais para o seu processo de socialização. Fica claro a necessidade de romper com a imagem difundida de uma cidade que apresenta mais perigos do que possibilidades.
  • 7. A “pedagogia da rua” é fundamental. Não apenas a cidade e os lugares da infância podem estar ameaçados, mas, sobretudo, o espírito de cidadania, civilidade e urbanidade fica comprometido, negativamente.
  • 8. Em Campinas... Os espaços de promoção da infância são restritos e não se relacionam com a vida urbana e social. O ambiente privado é extremamente promovido e com isso a individualidade competitva também.
  • 9. Em Campinas... Na periferia as ruas são exemplos de exclusão do espaço de brincar.
  • 10. Em Campinas... O acesso ao lazer e cultura é limitado à praças e parques que recebem um tratamento desigual de acordo com a classe social onde se encontram.
  • 18. Nesta fase de esvaziamento do espaço público, pela expansão do espaço privado... Como as crianças se relacionam com o urbano?
  • 19. Ter as crianças ocupando os espaços públicos da cidade contribui para o resgate das relações entre as pessoas.
  • 20. A espontaneidade das crianças faz pernas aceleradas pararem, bocas conversarem, olhares se cruzarem, e sorrisos serem esboçados em faces sérias e sisudas.
  • 21. Mas o que realmente está faltando no aspecto urbano da infância...
  • 22. Somos Todos Nós.Somos Todos Nós.
  • 23. O mais importante talvez não seja a praça, ou o tipo de parque, mas quem está ocupando e promovendo este espaço. O cotidiano atual cansa, dificulta e estressa em níveis absurdos e também por isso os adultos não tem paciência ou vontade de ocupar a cidade e as áreas de lazer com crianças, ou mesmo de reivindicar melhores espaços infantis. Temos que lutar por isso.
  • 24. Crianças aprendem com exemplos... Adultos também... Sejamos exemplos sociais, façamos diferente.