2. O Criador dos 4 p’s
Jerome McCarthy é um autor norte-americano criador dos "quatro
P’s": Produto, Preço, Promoção e Publicidade, que compõem o "Composto de Marketing".
O conceito foi depois popularizado por Philip Kotler.
McCarthy foi professor de marketing da Universidade Estadual de Michigan. Autor de
Marketing Básico - Uma visão gerencial, em dois volumes, já publicado pela
Editora Zahar Editores, e de vários livros-texto utilizados até hoje em Universidades e
Faculdades de Administração e Marketing. Prestou consultoria em estratégia de
marketing a muitas empresas norte-americanas e estrangeiras. No início da década de
60,Jerome McCarthy apresentou o conceito dos 4Ps: Produto ,Preço , Publicidade ,
Promoção , para caracterizar o “mix” de Marketing. Os 4Ps foram introduzidos como
quatro variáveis básicas que comporiam a estratégia de mercado de um empresa.
3. A miopia no marketing
Theodore Levitt foi um economista nascido na Alemanha e radicado nos Estados
Unidos.
Mestre da Harvard, é um dos nomes conceituados em marketing. Escreveu o livro “A
Imaginação de Marketing” e ainda o artigo “Miopia no Marketing”.
A miopia no marketing é um fenómeno que ocorre em todas as organizações que já
foram, em algum momento, um setor de rápida expansão. Este fenómeno tende a
acontecer pelo fato de que estas organizações concentrarem-se somente no
produto, ao invés de se preocuparem, com os seus clientes.
4. Marketing nos anos 50
O Marketing surge nos anos 50, a certa altura que o homem começa a produzir em
excesso para vender ou trocar. O seu objetivo nas empresas era , e só, maximizar
os lucros. Após a Segunda Guerra Mundial, começou a preocupar-se em atrair e lidar
com os consumidores, surgindo assim a cultura de vender, antes de qualquer coisa.
5. Marketing nos anos 60
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais
tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. O seu
artigo na revista Harvard Business Review entitulado “Miopia no Marketing , revelou
uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes
e transformou para sempre o mundo dos negócios . O vender a qualquer custo deu
lugar á situação garantida. Assistiu-se logo após este período um renascimento das
marcas como Coca-Cola , Malboro, etc..
6. Marketing nos anos 70
Nos anos 70 e 80 as palavras chaves passaram a ser “qualidade”, “serviços” e “valor”
para os consumidores. “Os compradores comprarão da empresa que lhes entregar o
maior valor” – diziam os especialistas da época. Valor entregue ao consumidor é a
diferença entre os benefícios ofertados pelo produto e o custo para obtê-los.
Assim como Theodore Levitt foi um “divisor de águas” na sua época, nos anos 90
apareceu Phillip Kotler nos dando conta dos desejos, necessidades e mercados:
“Marketing é a habilidade de se atender às necessidades e aos desejos do mercado,
de forma lucrativa” – dizia Kotler. Para ele, necessidade é um estado de carência ou
de privação dos seres humanos. Desejo é a atitude relacionada com a eliminação ou
redução do estado de necessidade, através da posse ou consumo de um determinado
produto. Mercado seria o lugar geométrico da satisfação de necessidades de
pessoas através da oferta de bens e serviços produzidos.
8. Marketing nos anos 80
Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman
inaugurou a era do marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de
marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente a sua
atenção para o cliente.
O fenómeno levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias
empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma
necessidade de mercado o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta
direção de todas as mega-empresas e mega-corporações, não estando mais restrita
apenas a um departamento.
Em Busca da Excelência
9. Marketing nos anos 90
Assim como em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 também
tiveram um forte impacto no mundo do marketing.O comércio electrónico foi uma
revolução na logística, distribuição e formas de pagamento.
O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao
consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de
relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o
suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. Outra tendência do
período foi o fortalecimento do conceito de marketing social no qual tornou-se uma
exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A
satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a
participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social
transformou-se numa vantagem competitiva.
10. Marketing em 2000
O inicio do novo milénio assistiu a segmentação da televisão por cabo, a popularidade
dos telefones móveis e a democratização dos meios de comunicação especialmente
via Internet. Isto influenciou a maneira com que os consumidores interagiam com as
empresas.
A World Wide Web já estava mais aprofundada o suficiente e nos primeiros anos
desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre Web
marketing e comércio electrónico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tem
apenas poder de escolha, tem também poder de informação.
Surgiu o “marketing de permissão” de Seth Godin, o conceito do “marketing boca a
boca” por George Silverman, o “buzz marketing e marketing viral“, por autores como
Russell Goldsmith e Mark Hughes, o amadurecimento do “crossmedia e dos args
(alternative reality games)”, este facto influenciou o marketing e a comunicação.
11. Marketing em 2010
A década é marcada pela rede mundial de computadores e um novo comportamento
de compras online. Não há pesquisas nem publicações a respeito de uma tendência
principal, como “marketing de busca”. O que a academia sugere é que há uma nova
interrelação entre os meios de comunicação, e o acesso do consumidor ao mercado e
as formas de comunicação entre empresas e consumidores. Surge então o Marketing
Digital.