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1  sur  63
Aplicação da biotecnologia
 na cultura do milho (I):
eficácia e contribuição do
  milho Bt no MIP milho

  Simone M. Mendes
     Pesquisador
 Embrapa Milho e Sorgo
Benefícios               Praticidade



             Redução do uso de inseticida




EFICIENCIA DE CONTROLE

              Outros Como Controle biológico
Problemas
               Concentração de Mercado


                 Custo da semente
       Cerca de 3 aplicações com defensivos




       Resistencia de Insetos pragas
Pragas ALVO
do milho no Brasil




            Lepidopteros-praga
Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)
15 dias




5 dias




Spodoptera frugiperda
                        8 dias

    30 dias
Diatrea sacharallis
4 a 12 dias
Broca
Diatrea saccharalis




        6 a 14 dias
         6 a 14 dias




                       20 a 79 dias
Helicoverpa zea
Bacillus thuringiensis - Bt

            •   Bactéria
            •   1900 - Bacillus soto

  Bt        •
            •
                Berliner (1915)
                1920 prod. Massal
            •   1938 Comercial/França
            •   1960 Brasil
Engenharia Genética
http://www.ornl.gov/sci/techresources/Human_Genome/home.shtml
Liberações Comerciais de Cultivos Bt no Brasil
                                                                                           Recomendação Disponivel
Ano de                                                                                                  no mercado
                                                                                           de área de
Liberaçã                                                                                                safra
o        Evento de milho     Nome comercial     Proteína inseticidaPragas-alvo             refúgio      2012/2013
                                                                   S.frugiperda,
   2007   MON 810           Yeldgard ®         Cry1Ab              D.saccharalis e H.zea           10% sim
                                                                   S.frugiperda,
   2008   Bt11              Agrisure TL ®      Cry1Ab              D.saccharalis e H.zea           10% sim
                                                                   S.frugiperda,
          TC 1507           Herculex ®         Cry1F               D.saccharalis e H.zea           10% sim
                                                                   S.frugiperda,
   2009   MON 89034         Yeldgard VTPRo®    Cry1A.105/Cry2Ab2 D.saccharalis e H.zea               5% sim
                                                                   S.frugiperda,
          MIR 162           Agrisure Viptera ® Vip3Aa20            D.saccharalis e H.zea           10% sim
                                                                   S.frugiperda,
   2010   Bt11 X MIR 162    Agrisure Viptera   Cry1Ab/VIP3Aa20     D.saccharalis e H.zea             5% sim
          MON 89034 +                          Cry1A.105/Cry2Ab2/C S.frugiperda,
          TC1507            Power Core ® PW ry1F                   D.saccharalis e H.zea             5% sim
          MON 88017         YeldgardVT         Cry3Bb1             Diabrotica spp.         __           não
                                                                   S.frugiperda,
   2011   TC 1507 x MON 810 Hx YG              Cry1Ab/Cry1F        D.saccharalis e H.zea             5% sim
                                                                   S.frugiperda,
          MON 89034 x MON Genuitiy             Cry1A.105/Cry2Ab2/C D.saccharalis e H.zea
                                          TM
          88O17             SmartStacks        ry3Bb1              Diabrotica spp.         __           não
  Recomendação da empresa detentora do evento
Evolução de híbridos transgênicos Bt no Brasil. Fonte: Adaptado de
             CRUZ, SILVA & PEREIRA FILHO, 2011.
120               Não Bt       YG   HX


                                              100




            Sobrevivência 48 h .
                                              80


                                              60


                                              40


                                              20


                                               0
                                                        1                2                  3                 4       5


                                                700                                Não Bt           YG   HX

                                                600

                                                500
                       Biomassa larvas (mg)




                                                400

                                                300

                                                200

                                                100

                                                    0
                                                            1                2                  3                 4   5
                                               -100



Figura – Percentual de Sobrevivência (A) e biomassa larval(b) ( IC média 95%) da fase de
larva de Spodoptera frugiperda (Smith), alimentando-se em híbridos de milho-Bt (Cry 1 A(b) e
Cry 1 F) e seus respectivos isogênicos não-Bt. C
LCM - 7 dias após
                   eclosão


Milho Não-Bt




                     Milho- Bt
                     Cry 1 A(b)
1

                                                                                             1 Cry 1F
                                  5
                                                                                             1 Cry 1 A(b)
N íve l d e d an o s f oliares




                                 4,5
                                  4                                                          2
                                 3,5
                                                                                             2 Cry 1F
                                  3
                                 2,5                                                         3
                                  2                                                          3 Cry 1 A(b)
                                 1,5
                                                                                             4
                                  1
                                 0,5                                                         4 Cry 1 A(b)
                                  0
                                                                                             5
                                       7 dia s                                     14 dias
                                                 D ia s a p ós a i n fe st açã o             5 Cry 1 A(b)




Figura – Notas dos níveis de danos foliares, causados pela infestação de LCM
avaliado aos 7 e 14 dias após a infestação.
4
                                                                             Milho não Bt
Nota de Dano (Média)




                   3
          .




                   2                                                         Milho Bt Cry
                                                                             1A(b)

                   1
                                                                             Milho Bt Cry 1F
                   0
                       Nota 7 dias        Nota 14 dias    Nota 21 dias



                 Figura - Nota de dano (m±EP) causado pela alimentação de Spodoptera
                                     frugiperda nos diferentes tratamentos
Não-Bt   Bt




                         Sobrevivência da fase larval (%)
                                                            100

                                                            80

                                                            60

                                                            40                                                      A
                                                            20

                                                             0
                                                                  10   20   30       40    50        60


                                                            590
                                                                                                 Não Bt        Bt
                                                            490
                                Biomassa 14 dias (mg)




                                                            390
                                                                                                                    B
                                                            290

                                                            190

                                                             90

                                                            -10
                                                                  10   20   30        40    50            60
Figura –Viabilidade (A) e biomassa (medida 14 dias após a eclosão) (B) ( IC média 95%) de larvas de
Spodoptera frugiperda (Smith), mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt ((Cry 1 A(b)) ) e seus
respectivos isogênicos não-Bt. Sete Lagoas, Mai. 2009. MENDES et al 2011
100
                                                                Não Bt        Bt
                           80
   % Lagartas (24 horas)




                           60


                           40


                           20


                            0
                                 10   20   30   40         50            60


Figura– Percentagem de lagartas recém-eclodidas ( IC média 95%) de Spodoptera
frugiperda (Smith) em híbridos de milho-Bt e seus respectivos isogênicos não- Bt em
teste COM CHANCE DE ESCOLHA, medida 24 horas após. Sete Lagoas, Maio. 2009
Figura 3. Sobrevivência até a fase adulta de populações de Spodoptera frugiperda
criadas em folha de milho Bt e corrigida em relação à dieta controle pela fórmula
de Abbot. Colunas claras, indivíduos de milho convencional; colunas
cinzas, insetos de milho Bt. Médias erro padrão seguidas de mesma letra não
diferem entre si pelo teste da diferença mínina significativa de Fisher (P < 0,05).
Figura 8. Biomassa das larvas aos 14 dias de Spodoptera frugiperda coletadas de
lavouras de milho Bt e convencional em diferentes regiões de Minas Gerais. Barras de
erro representam o erro padrão. Colunas contendo mesma letra não diferem entre
populações pelo teste da diferença mínina significativa de Fisher (P > 0,05).
4 a 12 dias
Broca
Diatrea saccharalis




        6 a 14 dias
         6 a 14 dias




                       20 a 79 dias
Diatraea saccharalis

      100
       90
       80
       70
       60
       50
       40
       30
       20
       10
        0




Figura – Sobrevivência 48 horas após a eclosão ( IC média 95%) de larvas de
Diatraea saccharalis, mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt e
não-Bt.
Helicoverpa zea
      100
       90
       80
       70
       60
       50
       40
       30
       20
       10
        0
             Conv 1   Cry1F 1   Cry1Ab1   Conv 2 Cry1A.105 Conv. 3    Vip3a
                                                  Cry2Ab2

Figura – Sobrevivência 48 horas após a eclosão ( IC média 95%) de larvas de
Helicoverpa zea, mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt e não-Bt.
3.5
                                                                                               10       10 Bt   20
                                                    3

                                                                                               20 Bt    30      30Bt
                                                  2.5




                             Lagartas /Espiga .
                                                    2                                          40       40 Bt   50

                                                  1.5
                                                                                               50 Bt    60      60 Bt
                                                    1


                                                  0.5

       (A)                                          0
                                                                  LCM                LEM               BCA



                                                  1.7
                                                        10      10 Bt    20
                                                  1.5

                                                  1.3   20 Bt   30       30Bt
               Predadores / Espiga .




                                                  1.1
                                                        40      40 Bt    50
                                                  0.9
                                                        50 Bt   60       60 Bt
                                                  0.7

                                                  0.5

                                                  0.3
       (B)                                        0.1

                                         -0.1                O. insidiousus      Tesourinhas   Predadores tot


Figura 4 - Número médio ( IC, P=0,1) de lagartas (A) e predadores (B) por planta de milho–
Bt e não-Bt, em diferentes idades da planta, em Sete Lagoas-MG, safra 2008-2009.
Diferenças entre os eventos
                                     eventos
Ação do Milho Bt     Diferenças de suscetibilidade de
                          populações diferentes

                     Diferenças de suscetibilidade de
                                espécies


                        Diferenças para os híbridos
                       diferentes no qual o evento foi
                                introgredido

                   Infestação inicial de larvas na lavoura
                         (opção por não plantar Bt)
Interação Tritrófica
Interação Tritrófica




                       Lagartas
Interação Tritrófica
                          Tripes



                                   Percevejos
                Pulgões
                                    Fitófagos


                            Lagartas


         Cigarrinhas

                              Ácaros
Interação Tritrófica
                          Tripes
    pólen

                                   Percevejos
                Pulgões
                                    Fitófagos


                            Lagartas


         Cigarrinhas

                              Ácaros
Interação Tritrófica
                          Tripes
     pólen

                                   Percevejos
                Pulgões
                                    Fitófagos
Predadores

                            Lagartas

                                       Parasitóides
         Cigarrinhas

                              Ácaros
Interação Tritrófica
                          Tripes
     pólen

                                   Percevejos
                Pulgões
                                    Fitófagos
Predadores

                            Lagartas


                                      Parasitóides
         Cigarrinhas

                             Ácaros
Rhopalosiphum maidis
Pulgões
Cigarrinhas




              Deiois flavopicta
Percevejos




             Dichelops furcatus
Diabrotica spp
Outras espécies de Lepidopteros




Spodoptera cosmioides         Pseudaletia spp.
Spodoptera eridania           Mocis latipes
Importância
       Econômica                        Probabilidade de
      Ecológica no                     exposição à toxina
         cultivo


                        Seleção de espécies



                                     Conhecimento na
       Diversidade                    especificidade
       sistemática                        toxica



(Dutton, et al 2003 )
Organismos não-alvo




                              Funções Ecológicas
Inimigos Naturais             Papel a desempenhar
                               dentro do MR e MIP




             Agentes de Controle biológico
- Redução da quantidade e -
                          qualidade de presas ( praga-alvo);
Predadores                - Redução de aplicação de
                          inseticidas;
                          - Aumento do número de pragas
Parasitóides              secundárias;
                          - Aumento da susceptibilidade da
                          presas ao ataque do predador;




Dutton, 2003 e Pilcher, et al 2005
Consumo direto da
                               proteína-Bt

      Inimigos Naturais

                                     Indireto - Presa
                                    se alimentou da
                                        planta-Bt


                      Redução de
                      Hospedeiros

(Losey, 2004)
Orius insidiosus
80.000
                                                                                                    Não-Bt   Bt




                             Sobrevivência 48 horas
                                                               60.000
  Sobrevivência
                                                               40.000



                                                               20.000


                                                                0.000
                                                                                   30K75

                                                               80.000
                            Sobrevivência 4º e 5º ínstares .


                                                                                  Não-Bt   Bt


                                                               60.000



                                                               40.000


                                                               20.000


                                                                0.000
                                                                        AG 9010                 30K75

Figura – Média do percentual ( IC, p=0,95) de sobrevivência 48 horas após a eclosão e do 4º e
5º ínstares de ninfas de Orius insidiosus (Say), quando alimentadas com LCM mantidas em milho-
Bt e não-Bt. Sete Lagoas-MG, maio de 2009.
Período de desenvolvimento

                                  8.000
                                                                     Não-Bt   Bt
                                  7.000
         Períodos desenvolv .
        4º e 5º ínstares (dias)

                                  6.000

                                  5.000

                                  4.000
                                  3.000

                                  2.000
                                  1.000

                                  0.000
                                          AG 9010              30K75




Figura – Média do período ( IC, p=0,95) de desenvolvimento do quarto e quinto ínstares de
Orius insidiosus (Say), quando alimentadas com LCM mantidas em milho-Bt e não-Bt. Sete
Lagoas-MG, maio de 2009.
PREFERÊNCIA

                        60.000
                                    Não-Bt    Bt
                        50.000
      % O. insidiosus




                        40.000

                        30.000

                        20.000

                        10.000

                         0.000
                                 DKB 330     AG 9010 DKB 350 DKB 390   30K75   30F80

Figura - Média da porcentagem ( IC, p=0,95) de Orius insidiosus em folhas de milho-
Bt e não-Bt no teste de olfatômetro, avaliado 24 horas após a liberação. Sete Lagoas-
MG, maio de 2009.
Orius insidiosus
Doru luteipes
Doru luteipes   Spodoptera frugiperda
           Número de insetos/planta
                                       1
                                      0,8
                                      0,6
                                      0,4
                                      0,2
                                       0
                                             Não-Bt                       Bt
                                                      Híbridos de milho



Figura - Número médio de LCM e Doru luteipes planta ( IC, p = 0,95) em milho Bt
(DKB 390 YG) e não Bt (AG7000) no estádio de V6-V7, em Matozinhos-MG
Doru luteipes

                                                 Não Bt   Cry 1 A (b)

                            7


                            6
     Duração dos ÍNstares




                            5


                            4
            .(Dias)




                            3


                            2


                            1


                            0

                                1º Instar   2º Instar          3º Instar   4º Instar


Figura - Período de duração de Doru luteipes sobre com larvas de Spodoptera
frugiperda alimentadas com folhas de milho-Bt e não-Bt
Doru luteipes

                                       Não Bt
                                       30F35 30F35YG
                                                Bt

                     180

                     160

                     140
 Tembo Busca (min)




                     120

                     100

                     80

                     60

                     40

                     20

                      0
                           1º instar     3º instar     Adulto
                                        Tratamentos



Figura - Tempo de busca (min) de Doru luteipes em larvas de Spodoptera frugiperda
alimentadas com folhas de milho-Bt e não-Bt em teste com chance de escolha
Controle Biológico
                                             30F35HX com tesourinha              0
                                                                                 30F35          0
         4
                                                                                 30F35 com
Nota de Dano (Média)




         3                                                                       tesourinha

                                                                                 30F35 YG
           .




         2
                                                                                 30F35 YG com
                                                                                 tesourinha
         1                                                                       30F35HX


         0                                                                       30F35HX com
                                                                                 tesourinha
                              nota 7 dias                   nota 14 dias


                       Figura - Nota de dano (m±EP) causado pela alimentação de Spodoptera
                                       frugiperda nos diferentes tratamentos
Figura - Sobrevivência da fase ninfal de Podisus nigrispinus (Dallas,); Doru luteipes
(Scudder) e Orius insidiosus (Say) alimentado com larvas de Spodoptera frugiperda
(Smith) que se desenvolveram no híbrido Bt P30K75 YG® à 25 C; 60 10 UR e
fotofase de 12 horas
Tabela 2. Duração do desenvolvimento ninfal (média erro padrão) de Podisus
nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae) e biomassa deste predador no quinto
ínstar, quando alimentado com larvas de Spodoptera frugiperda mantidas em milho
Bt Cry1Ab e controle (milho não Bt).


     Presas                        Duração dos ínstares (dias)                                  2º ínstar até adulto
                                                                                 Biomassa
           Segundo         Terceiro           Quarto                Quinto                             (dias)
Bt        3,4 0,07a      5,95 0,15a        5,51 0,36a            10,19 1,02a    19,10   0,91b     27,44    1,21a




Não       3,09   0,01b   2,83   0,22b      3,72   0,30b          6,04   0,50b   22,47   1,27a     15,46    0,27b
Bt




Médias erro padrão seguidas pela mesma letra na coluna não diferem
entre si, ao nível de 5% de probabilidade de erro, pelo teste de Tukey.
Figura 2. Tempo de busca (min) de 2º ínstar, 4º ínstar e adulto de Podisus nigrispinus
a larvas da LCM de 2 dias e 7 dias após eclosão, alimentadas com milho Cry 1Ab e
milho não-Bt. As barras representam o intervalo de confiança ( ) a 95% de
probabilidade.
7


                                     6

       Abundância de S. frugiperda
                                     5


                                     4


                                     3


                                     2


                                     1


                                     0


                                     -1
                                          Conv   Cry1Ab   Cry1F   Cry(1A105+2Ab2)

Abundância de larvas de Spodoptera frugiperda, em coletas de cartuchos em
glebas com cultivo de milho convencional e glebas com cultivo de milho
transgênico em sete fazendas de municípios de Minas Gerais. SAFRA
2010/2011. Barras representam intervalo de 95% de confiança.
PREDADORES
         7



                                     6



          Abundância de predadores   5



                                     4



                                     3



                                     2



                                     1



                                     0
                                         Conv   Cry1Ab   Cry1F   Cry(1A105+2Ab2)

 Abundância de PREDADORES, em coletas de cartuchos em glebas com cultivo
 de milho convencional e glebas com cultivo de milho transgênico em sete
 fazendas de municípios de Minas Gerais . SAFRA 2010/2011. Barras
 representam intervalo de 95% de confiança.
Inhauma - CENTRAL                                                          Matozinhos Central
                                                                                                                  1.4
                                  1.4


                                                                                                                  1.2
                                  1.2




                                                                        Abundância de predadores
                                                                                                                  1.0
  Abundância de predadores


                                  1.0


                                  0.8                                                                             0.8



                                  0.6                                                                             0.6



                                  0.4                                                                             0.4


                                  0.2                                                                             0.2


                                  0.0                                                                             0.0


                                  -0.2                                                                    -0.2
                                            Conv    Cry1Ab    Cry1F                                                               Conv   Cry1Ab     Cry1F

                                   0.9   Varjão de Minas Noroeste                                                  0.45
                                                                                                                                 Tres Cor. SUL
                                   0.8                                                                             0.40


                                                                                                                   0.35
       Abundância de predadores




                                                                                       Abundância de predadores
                                   0.7

                                                                                                                   0.30
                                   0.6

                                                                                                                   0.25
                                   0.5
                                                                                                                   0.20
                                   0.4
                                                                                                                   0.15

                                   0.3
                                                                                                                   0.10

                                   0.2
                                                                                                                   0.05


                                   0.1                                                                             0.00
                                             Conv    Cry1Ab     Cry1F                                                     Conv       Cry1Ab       Cry1F   Cry(1A105+2Ab2)

Abundância de PREDADORES, em coletas de cartuchos em glebas com cultivo
de milho convencional e glebas com cultivo de milho transgênico em Quatro
municípios de Minas Gerais. . SAFRA 2010/2011. Barras representam intervalo
de 95% de confiança.
Uso do milho Bt   Monitoramento constante das lavoras




                            Pragas não alvo




                        Manejo de Resistencia
Obrigada


           simone@cnpms.embrapa.br
                      31 3027 1136

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  • 1. Aplicação da biotecnologia na cultura do milho (I): eficácia e contribuição do milho Bt no MIP milho Simone M. Mendes Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo
  • 2. Benefícios Praticidade Redução do uso de inseticida EFICIENCIA DE CONTROLE Outros Como Controle biológico
  • 3. Problemas Concentração de Mercado Custo da semente Cerca de 3 aplicações com defensivos Resistencia de Insetos pragas
  • 4.
  • 5. Pragas ALVO do milho no Brasil Lepidopteros-praga
  • 7. 15 dias 5 dias Spodoptera frugiperda 8 dias 30 dias
  • 9. 4 a 12 dias Broca Diatrea saccharalis 6 a 14 dias 6 a 14 dias 20 a 79 dias
  • 11. Bacillus thuringiensis - Bt • Bactéria • 1900 - Bacillus soto Bt • • Berliner (1915) 1920 prod. Massal • 1938 Comercial/França • 1960 Brasil
  • 12.
  • 15. Liberações Comerciais de Cultivos Bt no Brasil Recomendação Disponivel Ano de no mercado de área de Liberaçã safra o Evento de milho Nome comercial Proteína inseticidaPragas-alvo refúgio 2012/2013 S.frugiperda, 2007 MON 810 Yeldgard ® Cry1Ab D.saccharalis e H.zea 10% sim S.frugiperda, 2008 Bt11 Agrisure TL ® Cry1Ab D.saccharalis e H.zea 10% sim S.frugiperda, TC 1507 Herculex ® Cry1F D.saccharalis e H.zea 10% sim S.frugiperda, 2009 MON 89034 Yeldgard VTPRo® Cry1A.105/Cry2Ab2 D.saccharalis e H.zea 5% sim S.frugiperda, MIR 162 Agrisure Viptera ® Vip3Aa20 D.saccharalis e H.zea 10% sim S.frugiperda, 2010 Bt11 X MIR 162 Agrisure Viptera Cry1Ab/VIP3Aa20 D.saccharalis e H.zea 5% sim MON 89034 + Cry1A.105/Cry2Ab2/C S.frugiperda, TC1507 Power Core ® PW ry1F D.saccharalis e H.zea 5% sim MON 88017 YeldgardVT Cry3Bb1 Diabrotica spp. __ não S.frugiperda, 2011 TC 1507 x MON 810 Hx YG Cry1Ab/Cry1F D.saccharalis e H.zea 5% sim S.frugiperda, MON 89034 x MON Genuitiy Cry1A.105/Cry2Ab2/C D.saccharalis e H.zea TM 88O17 SmartStacks ry3Bb1 Diabrotica spp. __ não Recomendação da empresa detentora do evento
  • 16. Evolução de híbridos transgênicos Bt no Brasil. Fonte: Adaptado de CRUZ, SILVA & PEREIRA FILHO, 2011.
  • 17. 120 Não Bt YG HX 100 Sobrevivência 48 h . 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 700 Não Bt YG HX 600 500 Biomassa larvas (mg) 400 300 200 100 0 1 2 3 4 5 -100 Figura – Percentual de Sobrevivência (A) e biomassa larval(b) ( IC média 95%) da fase de larva de Spodoptera frugiperda (Smith), alimentando-se em híbridos de milho-Bt (Cry 1 A(b) e Cry 1 F) e seus respectivos isogênicos não-Bt. C
  • 18. LCM - 7 dias após eclosão Milho Não-Bt Milho- Bt Cry 1 A(b)
  • 19. 1 1 Cry 1F 5 1 Cry 1 A(b) N íve l d e d an o s f oliares 4,5 4 2 3,5 2 Cry 1F 3 2,5 3 2 3 Cry 1 A(b) 1,5 4 1 0,5 4 Cry 1 A(b) 0 5 7 dia s 14 dias D ia s a p ós a i n fe st açã o 5 Cry 1 A(b) Figura – Notas dos níveis de danos foliares, causados pela infestação de LCM avaliado aos 7 e 14 dias após a infestação.
  • 20. 4 Milho não Bt Nota de Dano (Média) 3 . 2 Milho Bt Cry 1A(b) 1 Milho Bt Cry 1F 0 Nota 7 dias Nota 14 dias Nota 21 dias Figura - Nota de dano (m±EP) causado pela alimentação de Spodoptera frugiperda nos diferentes tratamentos
  • 21. Não-Bt Bt Sobrevivência da fase larval (%) 100 80 60 40 A 20 0 10 20 30 40 50 60 590 Não Bt Bt 490 Biomassa 14 dias (mg) 390 B 290 190 90 -10 10 20 30 40 50 60 Figura –Viabilidade (A) e biomassa (medida 14 dias após a eclosão) (B) ( IC média 95%) de larvas de Spodoptera frugiperda (Smith), mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt ((Cry 1 A(b)) ) e seus respectivos isogênicos não-Bt. Sete Lagoas, Mai. 2009. MENDES et al 2011
  • 22.
  • 23. 100 Não Bt Bt 80 % Lagartas (24 horas) 60 40 20 0 10 20 30 40 50 60 Figura– Percentagem de lagartas recém-eclodidas ( IC média 95%) de Spodoptera frugiperda (Smith) em híbridos de milho-Bt e seus respectivos isogênicos não- Bt em teste COM CHANCE DE ESCOLHA, medida 24 horas após. Sete Lagoas, Maio. 2009
  • 24. Figura 3. Sobrevivência até a fase adulta de populações de Spodoptera frugiperda criadas em folha de milho Bt e corrigida em relação à dieta controle pela fórmula de Abbot. Colunas claras, indivíduos de milho convencional; colunas cinzas, insetos de milho Bt. Médias erro padrão seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste da diferença mínina significativa de Fisher (P < 0,05).
  • 25. Figura 8. Biomassa das larvas aos 14 dias de Spodoptera frugiperda coletadas de lavouras de milho Bt e convencional em diferentes regiões de Minas Gerais. Barras de erro representam o erro padrão. Colunas contendo mesma letra não diferem entre populações pelo teste da diferença mínina significativa de Fisher (P > 0,05).
  • 26. 4 a 12 dias Broca Diatrea saccharalis 6 a 14 dias 6 a 14 dias 20 a 79 dias
  • 27. Diatraea saccharalis 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Figura – Sobrevivência 48 horas após a eclosão ( IC média 95%) de larvas de Diatraea saccharalis, mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt e não-Bt.
  • 28. Helicoverpa zea 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Conv 1 Cry1F 1 Cry1Ab1 Conv 2 Cry1A.105 Conv. 3 Vip3a Cry2Ab2 Figura – Sobrevivência 48 horas após a eclosão ( IC média 95%) de larvas de Helicoverpa zea, mantidas alimentando-se em seis híbridos de milho-Bt e não-Bt.
  • 29. 3.5 10 10 Bt 20 3 20 Bt 30 30Bt 2.5 Lagartas /Espiga . 2 40 40 Bt 50 1.5 50 Bt 60 60 Bt 1 0.5 (A) 0 LCM LEM BCA 1.7 10 10 Bt 20 1.5 1.3 20 Bt 30 30Bt Predadores / Espiga . 1.1 40 40 Bt 50 0.9 50 Bt 60 60 Bt 0.7 0.5 0.3 (B) 0.1 -0.1 O. insidiousus Tesourinhas Predadores tot Figura 4 - Número médio ( IC, P=0,1) de lagartas (A) e predadores (B) por planta de milho– Bt e não-Bt, em diferentes idades da planta, em Sete Lagoas-MG, safra 2008-2009.
  • 30. Diferenças entre os eventos eventos Ação do Milho Bt Diferenças de suscetibilidade de populações diferentes Diferenças de suscetibilidade de espécies Diferenças para os híbridos diferentes no qual o evento foi introgredido Infestação inicial de larvas na lavoura (opção por não plantar Bt)
  • 33. Interação Tritrófica Tripes Percevejos Pulgões Fitófagos Lagartas Cigarrinhas Ácaros
  • 34. Interação Tritrófica Tripes pólen Percevejos Pulgões Fitófagos Lagartas Cigarrinhas Ácaros
  • 35. Interação Tritrófica Tripes pólen Percevejos Pulgões Fitófagos Predadores Lagartas Parasitóides Cigarrinhas Ácaros
  • 36. Interação Tritrófica Tripes pólen Percevejos Pulgões Fitófagos Predadores Lagartas Parasitóides Cigarrinhas Ácaros
  • 38. Cigarrinhas Deiois flavopicta
  • 39. Percevejos Dichelops furcatus
  • 41. Outras espécies de Lepidopteros Spodoptera cosmioides Pseudaletia spp. Spodoptera eridania Mocis latipes
  • 42. Importância Econômica Probabilidade de Ecológica no exposição à toxina cultivo Seleção de espécies Conhecimento na Diversidade especificidade sistemática toxica (Dutton, et al 2003 )
  • 43. Organismos não-alvo Funções Ecológicas Inimigos Naturais Papel a desempenhar dentro do MR e MIP Agentes de Controle biológico
  • 44. - Redução da quantidade e - qualidade de presas ( praga-alvo); Predadores - Redução de aplicação de inseticidas; - Aumento do número de pragas Parasitóides secundárias; - Aumento da susceptibilidade da presas ao ataque do predador; Dutton, 2003 e Pilcher, et al 2005
  • 45. Consumo direto da proteína-Bt Inimigos Naturais Indireto - Presa se alimentou da planta-Bt Redução de Hospedeiros (Losey, 2004)
  • 47. 80.000 Não-Bt Bt Sobrevivência 48 horas 60.000 Sobrevivência 40.000 20.000 0.000 30K75 80.000 Sobrevivência 4º e 5º ínstares . Não-Bt Bt 60.000 40.000 20.000 0.000 AG 9010 30K75 Figura – Média do percentual ( IC, p=0,95) de sobrevivência 48 horas após a eclosão e do 4º e 5º ínstares de ninfas de Orius insidiosus (Say), quando alimentadas com LCM mantidas em milho- Bt e não-Bt. Sete Lagoas-MG, maio de 2009.
  • 48. Período de desenvolvimento 8.000 Não-Bt Bt 7.000 Períodos desenvolv . 4º e 5º ínstares (dias) 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0.000 AG 9010 30K75 Figura – Média do período ( IC, p=0,95) de desenvolvimento do quarto e quinto ínstares de Orius insidiosus (Say), quando alimentadas com LCM mantidas em milho-Bt e não-Bt. Sete Lagoas-MG, maio de 2009.
  • 49. PREFERÊNCIA 60.000 Não-Bt Bt 50.000 % O. insidiosus 40.000 30.000 20.000 10.000 0.000 DKB 330 AG 9010 DKB 350 DKB 390 30K75 30F80 Figura - Média da porcentagem ( IC, p=0,95) de Orius insidiosus em folhas de milho- Bt e não-Bt no teste de olfatômetro, avaliado 24 horas após a liberação. Sete Lagoas- MG, maio de 2009.
  • 52. Doru luteipes Spodoptera frugiperda Número de insetos/planta 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Não-Bt Bt Híbridos de milho Figura - Número médio de LCM e Doru luteipes planta ( IC, p = 0,95) em milho Bt (DKB 390 YG) e não Bt (AG7000) no estádio de V6-V7, em Matozinhos-MG
  • 53. Doru luteipes Não Bt Cry 1 A (b) 7 6 Duração dos ÍNstares 5 4 .(Dias) 3 2 1 0 1º Instar 2º Instar 3º Instar 4º Instar Figura - Período de duração de Doru luteipes sobre com larvas de Spodoptera frugiperda alimentadas com folhas de milho-Bt e não-Bt
  • 54. Doru luteipes Não Bt 30F35 30F35YG Bt 180 160 140 Tembo Busca (min) 120 100 80 60 40 20 0 1º instar 3º instar Adulto Tratamentos Figura - Tempo de busca (min) de Doru luteipes em larvas de Spodoptera frugiperda alimentadas com folhas de milho-Bt e não-Bt em teste com chance de escolha
  • 55. Controle Biológico 30F35HX com tesourinha 0 30F35 0 4 30F35 com Nota de Dano (Média) 3 tesourinha 30F35 YG . 2 30F35 YG com tesourinha 1 30F35HX 0 30F35HX com tesourinha nota 7 dias nota 14 dias Figura - Nota de dano (m±EP) causado pela alimentação de Spodoptera frugiperda nos diferentes tratamentos
  • 56. Figura - Sobrevivência da fase ninfal de Podisus nigrispinus (Dallas,); Doru luteipes (Scudder) e Orius insidiosus (Say) alimentado com larvas de Spodoptera frugiperda (Smith) que se desenvolveram no híbrido Bt P30K75 YG® à 25 C; 60 10 UR e fotofase de 12 horas
  • 57. Tabela 2. Duração do desenvolvimento ninfal (média erro padrão) de Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae) e biomassa deste predador no quinto ínstar, quando alimentado com larvas de Spodoptera frugiperda mantidas em milho Bt Cry1Ab e controle (milho não Bt). Presas Duração dos ínstares (dias) 2º ínstar até adulto Biomassa Segundo Terceiro Quarto Quinto (dias) Bt 3,4 0,07a 5,95 0,15a 5,51 0,36a 10,19 1,02a 19,10 0,91b 27,44 1,21a Não 3,09 0,01b 2,83 0,22b 3,72 0,30b 6,04 0,50b 22,47 1,27a 15,46 0,27b Bt Médias erro padrão seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade de erro, pelo teste de Tukey.
  • 58. Figura 2. Tempo de busca (min) de 2º ínstar, 4º ínstar e adulto de Podisus nigrispinus a larvas da LCM de 2 dias e 7 dias após eclosão, alimentadas com milho Cry 1Ab e milho não-Bt. As barras representam o intervalo de confiança ( ) a 95% de probabilidade.
  • 59. 7 6 Abundância de S. frugiperda 5 4 3 2 1 0 -1 Conv Cry1Ab Cry1F Cry(1A105+2Ab2) Abundância de larvas de Spodoptera frugiperda, em coletas de cartuchos em glebas com cultivo de milho convencional e glebas com cultivo de milho transgênico em sete fazendas de municípios de Minas Gerais. SAFRA 2010/2011. Barras representam intervalo de 95% de confiança.
  • 60. PREDADORES 7 6 Abundância de predadores 5 4 3 2 1 0 Conv Cry1Ab Cry1F Cry(1A105+2Ab2) Abundância de PREDADORES, em coletas de cartuchos em glebas com cultivo de milho convencional e glebas com cultivo de milho transgênico em sete fazendas de municípios de Minas Gerais . SAFRA 2010/2011. Barras representam intervalo de 95% de confiança.
  • 61. Inhauma - CENTRAL Matozinhos Central 1.4 1.4 1.2 1.2 Abundância de predadores 1.0 Abundância de predadores 1.0 0.8 0.8 0.6 0.6 0.4 0.4 0.2 0.2 0.0 0.0 -0.2 -0.2 Conv Cry1Ab Cry1F Conv Cry1Ab Cry1F 0.9 Varjão de Minas Noroeste 0.45 Tres Cor. SUL 0.8 0.40 0.35 Abundância de predadores Abundância de predadores 0.7 0.30 0.6 0.25 0.5 0.20 0.4 0.15 0.3 0.10 0.2 0.05 0.1 0.00 Conv Cry1Ab Cry1F Conv Cry1Ab Cry1F Cry(1A105+2Ab2) Abundância de PREDADORES, em coletas de cartuchos em glebas com cultivo de milho convencional e glebas com cultivo de milho transgênico em Quatro municípios de Minas Gerais. . SAFRA 2010/2011. Barras representam intervalo de 95% de confiança.
  • 62. Uso do milho Bt Monitoramento constante das lavoras Pragas não alvo Manejo de Resistencia
  • 63. Obrigada simone@cnpms.embrapa.br 31 3027 1136