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Segunda etapa
Stefania Ferreira
•   Formado por megalitos (imensas pedras).
•   Pedras combinadas em grupo de três para formar os trílitos
    (dólmens), numa estrutura de vigas sobre pilares.
•   As vigas se encaixam nas pontas.
•   Stonehenge exemplifica os princípios básicos de toda a
    arquitetura.
•   Seus criadores entenderam o elemento fundamental de
    sustentação e peso, em que os pilares verticais suportam o
    peso de vigas horizontais.
•   Pedras únicas posicionadas no sentido vertical e horizontal:
    monólitos (menires).
•   Provavelmente esse monumento pode ter sido um
    calendário solar, ou um local para rituais religiosos ou um
    cemitério.
•   A colocação dos megalíticos segue um ritmo perfeito de 3
    distanciamento e posicionamento.
4
5
•   Ainda mais alto, são os cinco portais que formam a ferradura externa, com
    cerca de nove metros de altura e perto de 15 toneladas.

•   Ainda, existia uma avenida de acesso principal onde situavam-se os portais
    de pedra.

•   Havia também do lado externo do círculo maior, uma série de cavidades no
    solo que circundavam o monumento.


•   Estas cavidades estavam destinadas a um outro círculo de pedras, que
    nunca seria construído.
•   No quadro, uma avó negra agradece a Deus pelo neto
    branco que esta no colo da mãe, uma mulata. O pai é
    branco, provavelmente de origem ibérica ou mediterrânica.

•   De acordo com a Bíblia, Can, um dos filhos de Noé, recebeu
    uma maldição: ele e seus descendentes seriam escravos e,
    por isso, pensadores que queriam adequar a ciência ao
    texto bíblico, o apontaram como o antepassado dos povos
    negros.

•   Representa o branqueamento da raça.

•   Relacionado com questões de genética.
•   Os elementos estão distribuídos com harmonia.
•   O tom amarelo atrás da personagem principal parece
    aumentar a sacralidade da criança branca
1,20 x 2,00
•   Eu faço uma releitura da cor brasileira.
    Assumo influências de Volpi e de Lívio
    Abramo, recrio um clássico de Almeida
    Júnior."    Screnci  acredita  que     há
    preconceito contra releituras de artistas
    brasileiros. "Por que só podemos reler
    americanos e europeus?“
•   Nelson Screnci
A METAMORFOSE DOS EXCLUIDOS – NELSON SCRENCI - 2000
•   Uma comparação entre "A Negra", de Tarsila do
    Amaral, e o "Caipira picando fumo", de Almeida Júnior,
    interroga a cisão entre o "moderno" e o "acadêmico" e,
    por alargamento, expõe a questão epistemológica das
    classificações na história e na crítica das artes.
•   As duas telas apresentam uma evidência rara dentro
    da pintura brasileira.
•   Elas possuem uma força e uma presença visual,
    "icônica", que parte de um "tipo" social – a negra, o
    caipira – para, construindo-os com os meios da
    pintura, impô-los como imagens.
•   Se esquecermos classificações e preconceitos – "moderno" de
    um lado, "acadêmico" de outro – descobrimos que, por trás de
    efeitos estilísticos mais exteriores, existe uma grande afinidade
    nos princípios de organização das duas telas.

•   Almeida Júnior – e isto não foi suficientemente assinalado até
    agora nos estudos consagrados ao pintor – compõe por meio de
    um notável sentido da geometria.

•   Seu caipira, com os ângulos dos cotovelos, dos joelhos, bem
    afirmados, encontra-se instalado, de modo seguro e preciso,
    diante de um fundo revelando claras relações ortogonais:
    verticais da porta e, sobretudo, horizontais dos batentes, dos
    bambus que se mostram na parede de barrote, dos degraus em
    pau tosco que lhe servem para sentar.
•   Tarsila do Amaral, no início dos anos de 1920, está muito
    marcada pelos exemplos construtivos do cubismo, pelas lições
    de Gleizes, de Lhote, de Léger.
•   Nesse momento, ela se entrega ao rigor das organizações
    geométricas.
•   "A Negra" é sua grande obra do período.
•   Por acaso ou, quem sabe, por alguma lembrança, ela dispõe
    seu personagem numa postura bastante próxima à do caipira:
    ângulos dos cotovelos, evidência dos pés, inclinação da
    cabeça.
•   Como Almeida Júnior, dispõe sua figura diante de um fundo
    geométrico, feito de barras horizontais paralelas, num efeito
    não muito distante dos degraus do caipira.
•   No caipira, a diagonal indica esse centro significante.
•    Encontra-se levemente deslocado para evitar a rigidez.
•    Está na junção, ponto essencial e preciso, do polegar
    esquerdo e do indicador direito, ou melhor, das duas
    unhas desses dedos.
•   Se, no outro quadro, prolongarmos a nervura central
    da folha de bananeira, chegaremos ao polo
    organizador escolhido por Tarsila do Amaral, também
    situado abaixo do centro geométrico: o mamilo
    desenhado como um pequeno círculo.
•   O seio oferto, redondo, vulnerável, opõe-se assim à faca
    pontiaguda, agressiva, intercalada entre personagem e
    espectador, barreira feita de violência implícita.
•   Nelson Screnci, artista fascinado pelo universo das imagens
    deixadas pelos grandes pintores, aceitou tentar uma fusão entre
    as duas telas.
•   Ele já havia trabalhado a partir de ambas, juntado-as com tipos
    populares ou com princesas de Velazquez.
•   Aqui, elas se metamorfoseiam uma na outra; os tipos "icônicos"
    do caipira e da negra misturam-se com elementos populares.
•    Ele associa também a exuberância que colore a tela de Tarsila
    do Amaral aos tons mais vizinhos que emprega Almeida Júnior.
•   Cada uma de suas pequenas imagens vibra numa luminosidade
    mais forte.
•   Nelson Screnci associa a exuberância que colore a tela de Tarsila do
    Amaral aos tons mais vizinhos que emprega Almeida Júnior.
•   Cada uma de suas pequenas imagens vibra numa luminosidade muito
    forte.
•    Artista fascinado pelo universo das imagens deixadas pelos grandes
    pintores, aceitou tentar uma fusão entre essas duas telas.
•   Ele já havia trabalhado a partir de ambas, juntado-as com tipos
    populares ou com princesas de Velazquez.
•   Aqui, elas se metamorfoseiam uma na outra; os tipos "icônicos" do
    caipira e da negra misturam-se com elementos populares.
•   Sua obra oferece pontos de convergência entre as duas telas e mostra
    como a visão mais fecunda é aquela que escapa aos estereótipos de
    conceitos como "moderno", "acadêmico" ou outros.
•   Mais convergências são possíveis: esta mini-exposição é o convite para
    descobri-las.
•   Sua obra oferece pontos de convergência
    entre as duas telas e mostra como a visão
    mais fecunda é aquela que escapa aos
    estereótipos de conceitos como "moderno",
    "acadêmico" ou outros.
•     Mais convergências são possíveis: esta
    mini-exposição é o convite para descobrí-
    las.
•   Trabalhos esculpidos em granito, mármore e
    bronze de personalidades que marcaram
    época.
•   Verdadeiro       acervo     escultórico  e
    arquitetônico a céu aberto,
•   Guardam os restos mortais de muitas
    personalidades imortais de nossa história,
    onde a morte se torna um grande
    espetáculo da vida neste lugar de
    maravilhosas obras de arte e de grande
    valor histórico e cultural.
•   Simbologia de saudades, amor, tristeza,
    nobreza, respeito, inocência, sofrimento,
    dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às
    vidas passadas.

•   No cemitério, a arte tumular é uma forma de
    cultura preservada no silencio e que não
    deverá ser temida, mas sim contempladas.
•   Através da representação, a simbologia de
    saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito,
    inocência,    sofrimento,    dor,   reflexão,
    arrependimento, dá sentido às vidas
    passadas.
•   No cemitério, a arte tumular é uma forma de
    cultura preservada no silencio e que não
    deverá ser temida, mas sim contempladas.
O falecido vai direto   Último membro da
                        família tradicional ou   Triunfo da vida sobre a morte
para o céu
                        uma pessoa jovem ou
                        criança
Símbolo      da
                                      transitoriedade
                                      da vida, do
                                      tempo

Comum      no   túmulo   de
patriarcas


                                 Fogaréu -
                                 Simboliza       o
                                 elemento fogo,
                                 destruição das
                                 forças do mal
                                 pela purificação.
                                 Urna - Símbolo
                                 grego do luto.
                    A família    Local        onde
                    não tinha    originalmente se
                    certeza da   depositava     as
                    sua          cinzas
                    absolvição
A tocha identifica-se com   A tocha invertida
                            representa      a   Símbolo da estabilidade, solidez
o Sol e constitui o                             pessoal e social
símbolo da purificação      morte como uma
através da iluminação       inversão       ao
                            sentido normal
                            da vida
   Materiais: Granito (base) e bronze (“família”)

•   Elementos:
    •   Mesa com um pão no centro
    •   “Pai”
         •   Braços apoiado sobre a mesma e com as mãos quase juntas, como se
             fizesse uma prece
         •   Ombros relaxados e caídos pela depressão do momento que está
             passando, da mesma forma expressa a sua face
    •   Criança (provavelmente filho)
         •   Cabeça abaixada sobre os braços na mesa., expressando o mesmo
             sentimento que o pai
    •   Banco vazio
         •   Ausência de um ser querido (esposa e mãe)

•   O autor mostrava em seus trabalhos grande sensação
    mítica e sensibilidade emocionante
   Ultima escultura realizada por Brecheret

   Materiais: Mármore (base e parede) e bronze (anjos)

   Elementos:
       2 anjos
            Mãos unidas no peito (oração)
            Asas que tocam o chão
            Um de frente para o outro
       Crus (parede)
            Separa os 2 anjos
       Nicho
            Representa um portal de passagem para o desconhecido


   Estilo expressionista para esculpir os anjos
•   Abreviação latina de ex-voto suscepto ("o voto realizado"), o termo designa pinturas, estatuetas
    e variados objetos doados às divindades como forma de agradecimento por um pedido atendido.
•    Trata-se de uma manifestação artístico-religiosa que se liga diretamente à arte religiosa e à arte
    popular, despertando o interesse de historiadores da arte e da cultura, de arqueólogos e
    antropólogos.
•   As motivações do presente votivo são muitas: proteção contra catástrofes naturais, cura de doenças,
    recuperação em virtude de sofrimentos amorosos, acidentes e dificuldades financeiras.
•   O voto feito aos deuses (ou santos), por sua vez, também adquire formas muito diversas: placa,
    maquete ou pintura descrevendo os motivos da promessa, ou pequenas réplicas (de barro, madeira
    ou cera) das partes do corpo afetadas por moléstias (perna, cabeça, mão, coração etc.), chamadas
    por alguns de "ex-votos anatômicos".
•   Designam-se "ex-votos marinhos" aqueles em forma de barcos, realizados em regiões litorâneas.
    Colocados em locais públicos - capelas ou sala de milagres -, os painéis ou presentes votivos trazem
    freqüentemente a inscrição "ex-voto" ou "milagre feito".
•   A sala de milagres do Santuário de Nossa Senhora
    Aparecida, está localizada no subsolo do Santuário.
•   Os ex-votos estão dispostos nas vitrines, a maioria
    centralizada ou em laterais da sala, outros nas paredes,
    teto, compostos inclusive por manequins.
•     As vitrines têm descrição e tipologias referentes aos
    objetos em exposição, uma forma de orientação e
    informação ao visitante (turistas) e romeiros que passam
    pelo Santuário.
•   A sala possui um balcão de recebimento de ex-votos, para
    que ao final do dia seja realizada a triagem, e assim as
    graças possam chegar ao destino, sejam ele o da
    exposição, doação ou outro.
•   A   cultura    material      indígena      representa    a
    manifestação de fenômenos culturais através
    dos objetos físicos, que destinam-se a usos
    rotineiros e/ ou rituais e, crescentemente, ao
    comércio com os não índios.
•   Considera-se       ar tesanato        indígena    como   o
    conjunto      de   objetos       da     cultura   material
    produzidos com finalidade comercial, destinados
    ao mercado externo
•   Este trabalho foi desenvolvido na região norte
    do Parque Indígena do Xingu (MT), junto ao
    povo Kaiabi (Tupi-guarani).
•   Os objetos da cultura material representam
    historicamente o principal valor de troca
    entre as quatorze etnias do Parque, bem
    como, após o contato, do comércio com os
    não índios.
Missamóvel de
                                                  Nelson Leirner



• Trabalho tridimensional feito com objetos distintos dos normalmente usados nas
esculturas e que ironizam aspectos da cultura brasileira ao reunir miniaturas de
santos, figuras do candomblé e bichinhos da Disney, caso de Missamóvel (2000) e
Procissão (2000).
É uma época de conflitos espirituais e religiosos.
O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar
forças antagônicas:

   - Bem e mal
   - Deus e Diabo
   - Céu e terra
   - Pureza e pecado
   - Alegria e tristeza
   - Paganismo e cristianismo
   - Espírito e matéria.
•   Rigor    da  execução    técnica:
    dominam as técnicas do desbastar,
    cinzelar e do modelar; formas
    perfeitas.
•   Exploração    das      capacidades
    expressivas,       visando       a
    dramaticidade dos conteúdos;
•   Preferência   por   posições   em
    movimento;
•   Utilização    de      planejamentos
    volumosos, favorecendo o contraste
    das texturas e os violentos
    contrastes de luz e sombra;
•   Composições livres e soltas,
    organizadas segundo esquemas
    complexos que interligam diferentes
    personagens “captadas” em ação;
•   Sentido cênico das composições,
    preocupação        com       o
    enquadramento.
•   O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é
    um conjunto arquitetônico e paisagístico
    formado por uma igreja, um adro com
    esculturas de Doze Profetas feitas por
    Aleijadinho e seis capelas com cenas da
    Paixão de Cristo.
•   O santuário está localizado no morro do
    Maranhão, no município brasileiro de
    Congonhas, estado de Minas Gerais.
•   O conjunto foi construído em várias etapas, nos
    séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e
    pintores, como Antônio Francisco Lisboa, o
    Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde.

•   A fundação do santuário é atribuída ao português
    Feliciano Mendes que, tendo adoecido gravemente,
    prometeu construir um templo a Bom Jesus de
    Matosinhos, como o que havia em Braga, sua terra
    natal, caso alcançasse a cura.

•   A igreja foi construída entre 1757 e 1765.
•   Entre 1800 e 1805, foram feitas as doze
    esculturas em pedra-sabão, situadas na entrada
    da Capela de Bom Jesus.

•    O caprichado acabamento e a expressividade de
    cada um dos profetas - Isaías, Baruc, Jeremias,
    Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas,
    Naum e Habacuc - completam o cenário grandioso.
•    Abre a série de honra na entrada da
    escadaria     do     lado   esquerdo
    do SANTUÁRIO.
•   Tem o tipo físico de um personagem
    de idade avançada, barbas e cabelos
    abundantes.
•   Veste uma túnica curta, que deixa
    descoberta a parte inferior das
    pernas calçadas de botas, sobre a
    qual se acha jogado um amplo
    manto.
•   Segura o PERGAMINHO com a mão
    esquerda, enquanto a direita aponta
    para o texto nele inscrito.
•   A verdadeira expressão de um
    iluminado diante de uma visão,
    constituindo-se em uma das mais
    importantes peças de todo o
    conjunto arquitetônico.
•   Ocupa também posição de destaque na entrada
    da escadaria, à direita de ISAÍAS, encontra-se
    o Profeta Jeremias, autor do segundo dos livros
    proféticos na ordem do Cânon Bíblico
•   O tipo físico do Profeta Jeremias, esculpido por 
    Aleijadinho, é o de um homem de meia idade,
    com bigodes longos nas laterais da boca e a
    barba curta, composta de rolos frisados, à moda 
    bizantina. Veste túnica curta, que deixa à mostra
    a perna esquerda, e manto levantado sobre o
    ombro direito, caindo até os pés na parte
    superior. Segura o  pergaminho  com a mão
    direita e, na esquerda, uma pena.
•   Na cabeça, ostenta um magnífico turbante,
    arrematado por abas torcidas passando entre as
    presilhas.
•   Do ponto de vista anatômico, essa estátua
    apresenta deformidades.
•   A intervenção de  Aleijadinho  na execução da
    cabeça, onde, sem dúvida, se concentra toda a
    força real da imagem.
•
       Apesar de não integrar a série
    dos profetas do Antigo     Testamento,   a
    inclusão de  Baruc  no conjunto estatuário
    de  Congonhas  justifica-se pelo seu
    destaque na ordem do Cânon bíblico.
•   Baruc  traz nas mãos um pergaminho cuja
    citação é uma síntese de várias passagens
    de suas  profecias.
•   A escultura, situada no pedestal que
    arremata o muro de alinhamento central do
    adro, representa um personagem jovem e
    imberbe, vestido de túnica curta e manto,
    calçando botas.
•   Traz na cabeça um turbante com bordas
    decoradas semelhantes às do Profeta
    Jeremias. Uma das mãos sustenta as pregas
    do manto, enquanto a outra segura o 
    pergaminho.
•   A peça, de proporções atarracadas e erros
    anatômicos evidentes, é uma das mais
    fracas do conjunto. A força da imagem,
    entretanto, vem da expressão do rosto,
    parte executada por  Aleijadinho.
   Do lado oposto a Baruc, no pedestal que
    arremata o muro de alinhamento central do
    adro, encontra-se  Ezequiel, também conhecido
    como o "profeta do exílio", por ter sido banido
    para a  Babilônia  com o povo de Israel.
   - O tipo fisionômico de  Ezequiel é o mesmo de
    Jeremias. Usa bigodes e barba curta,
    seccionada em dois rolos frisados e cabelos
    longos caindo sobre a nuca. Ao invés da túnica
    curta, o Profeta veste uma túnica longa e
    cintada, que deixa a descoberto apenas a
    ponta do pé direito, Em lugar do
    turbante, Ezequiel traz na cabeça um barrete
    com viseira presa por um laço acima da nuca.
   - Sua grande força de expressão revela
    cuidados particulares de Aleijadinho  em sua
    execução. Além da impressionante expressão
    da cabeça, destaca-se também a significativa
    flexão do braço direito.
•    O Profeta Daniel, ladeando a passagem para a entrada do
    adro, em frente a Oséias, encontra-se a estátua. O
    confronto do quarto dos profetas maiores e do primeiro dos
    menores, nessa situação privilegiada, revela, mais uma vez,
    um projeto iconográfico preciso para as posições das
    estátuas no adro.
•   Os traços fisionômicos da escultura mostram um jovem
    imberbe como Baruc e Abdias. Entretanto, a fisionomia
    de Daniel difere da deles, pelo recorte especial dos olhos, a
    boca e o nariz longo, de narinas fortemente sulcadas,
    revelando em seu conjunto uma expressão altaneira e
    distante, própria de um herói cônscio de sua força.
•   A coroa de louros que decora a mitra da cabeça acentua
    esse aspecto e é uma alusão evidente à vitória sobre os
    leões. Como Ezequiel, Daniel veste uma túnica longa, presa
    na cintura por uma faixa abotoada no colarinho.
•   Nessa escultura, parece que Aleijadinho dispensou
    qualquer colaboração de seus auxiliares. Trata-se da
    estátua de MAIOR dimensão de todo o conjunto e, apesar
    disso, a peça é monolítica e particularmente bem
    executada, revelando, sem dúvida, a marca do gênio
    de Aleijadinho.
•   O     mais    importante     dos     profetas
    menores, Oséias, ocupa no Santuário lugar
    sobre o pedestal que arremata o parapeito
    de entrada do adro. 
•   - Oséias, assim como Ezequiel eJeremias,
    veste um casaco curto, abotoado da gola à
    barra e preso na cintura por uma faixa.
•   - A cabeça é coberta por um barrete
    semelhante ao de Ezequiel. Calça botas tipo
    borzeguins e tem na mão direita uma pena,
    cuja ponta, apoiada sobre a barra do manto,
    reproduz uma atitude de quem está
    escrevendo.
•   - A anatomia da escultura é correta, apesar
    da discrepância entre o comprimento dos
    dois braços.
• Joel, o segundo dos profetas menores
do cânon bíblico, ocupa seu lugar no
adro à direita de  Oséias, na junção do
parapeito de entrada do adro e da
parede interna lateral.
• A fisionomia da escultura, assim como
a de , Jeremias, Ezequiel e Oséias, é de
um personagem viril, de barba e bigodes
em rolos à moda bizantina.
• A roupagem é semelhante à de Oséias,
sendo a gola substituída por um
colarinho alto.   Joel traz à cabeça o
mesmo modelo de turbante com abas
retorcidas, já utilizado em Jeremias e
Baruc
• A estátua praticamente não revela
imperfeições anatômicas. É uma das
mais vigorosas de todo o conjunto e sua
força de expressão revela a atenção
de Aleijadinho em grande parte de sua
execução.
•   Abadias ocupa o ponto inferior do adro que une os
    muros dianteiros e lateral esquerdo no adro
    do Santuário.
•     A fisionomia de Abadias é de um jovem imberbe,
    assim como Baruque, Daniel e Amós, mas as
    proporções bem mais esbeltas dão a impressão de
    uma maior juventude.
•   Abadias veste túnica e manto como os apóstolos da
    ceia, complementado apenas por um gorro simples,
    mas o arranjo das pregas é muito bem organizado
    num jogo erudito de luz e sombra.
•   Essa estátua pode ser analisada comparativamente
    à do profeta Habacuque, que ocupa posição
    equivalente no extremo oposto do adro.
•   Pela posição que ocupam, ambas estátuas
    receberam especial cuidado de Aleijadinho, sendo
    provável que a intervenção do "atelier" se tenha
    limitado ao acabamento das partes acessórias, uma
    vez que as imagens são anatomicamente perfeitas.
•   No ponto extremo do adro, à esquerda, na parte
    superior do arco de circunferência que une os
    muros extremos dianteiro e laterais do Santuário,
    encontra-se a estátua do Profeta Amós. 
•   Amós difere totalmente dos demais profetas do
    conjunto e essa diferença se faz notar tanto no tipo
    físico, quanto na indumentária. Seu rosto largo e
    imberbe tem a expressão calma, quase bonachona,
    como convém a um homem do campo.
•   Suas vestes condizem com a sua condição de
    pastor. Amós está vestido com uma espécie de
    casaco debruado de pele de carneiro e traz na
    cabeça um gorro, de forma semelhante ao que
    usam ainda hoje os camponeses portugueses da
    região.
•   Dada a grande altura do muro em que está
    colocada, a escultura parece ter sido concebida
    para ser vista pelo lado esquerdo, já que o lado
    direito dela apresenta deformações, como, por
    exemplo, a omissão da perna da calça deste lado.
•   Ocupando posição simétrica à de Joel, no ponto de encontro
    dos muros que formam o parapeito de entrada do adro à
    esquerda, encontra-se a estátua de Jonas.
•   Para o mais popular dos profetas menores, Aleijadinho reservou
    lugar de destaque, colocando-o junto de Daniel.
•   A estátua de Jonas repete o mesmo padrão tipográfico já
    anteriormente         usado         para      as       imagens
    de Jeremias, Ezequiel, Oséias e Joel.
•   Sua fisionomia, entretanto, apresenta traços distintos, como a
    boca entreaberta com os dentes aparentes e a cabeça voltada
    para o alto.
•   O vestuário de Jonas se compõe de uma espécie de batina,
    com colarinho, abotoada até a cintura, onde é presa com uma
    faixa.
•   O profeta traz também um manto jogado sobre o ombro
    esquerdo e o habitual turbante em forma de mitra, com abas
    retorcidas.
•   A estátua parece ter recebido de Aleijadinho o mesmo cuidado
    especial dispensado a Daniel.
•   Acham-se reunidos nessa peça dois aspectos essenciais de seu
    gênio criador: a capacidade de expressão dramática que
    caracteriza a visão frontal da estátua e o ornamento visível na
    parte posterior, onde a silhueta sinuosa da baleia, com cauda e
    barbatanas, parece emergir de um chafariz rococó.
•   Habacuque, o oitavo dos profetas menores,
    encerra a série dos profetas de Congonhas.
    Situa-se em posição equivalente à de Obadias,
    no ponto inferior do arco que une os muros
    dianteiro e lateral direito do adro.
•   Novamente se repete o padrão tipográfico
    anteriormente                             utilizado
    para Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel e Jonas.
•   O vestuário de Habacuque é composto pela
    mesma sotaina envergada por Naum e Jonas,
    desta vez acrescida de uma gola cujas pontas
    são ornadas de borlas.
•   O profeta traz na cabeça o mais complicado
    turbante de toda a série, no qual se encontra um
    plano superior dividido em quatro gomos
    arredondados, com uma cobertura arrematada
    por uma borla pendente.
•   A estátua recebeu de Aleijadinho cuidados
    especiais tanto por sua localização, quanto por
    sua execução, onde é mínima a interferência do
    "atelier".
•   Na extremidade direita do adro,
    ocupando o ponto superior do arco que
    une os muros externos dianteiro e lateral,
    encontra-se a estátua de Naum, o sétimo
    dos profetas menores.
•   O tipo físico da figura de Naum é o de um
    velho de barbas longas, postura vacilante
    e faces maceradas. Veste uma sotaina
    longa, abotoada até a cintura.
•   A intervenção do "atelier" de Aleijadinho
    nessa peça aparece de forma evidente, a
    começar pela execução do turbante
    que Naum traz à cabeça.
•   Alguns detalhes, como as barras
    ornamentais do manto e a deficiência da
    articulação geral do conjunto comprovam
    essa intervenção, parecendo possível
    que Aleijadinho tenha apenas concebido
    os traços iniciais da estátua.
•   Última ceia de Cristo.
•   Conjunto     de    esculturas em madeira
    policromada da autoria do Aleijadinho,
    existentes no Santuário do Bom Jesus de
    Matosinhos, em Congonhas, Minas Gerais
    (Brasil
•   Quem suspeitaria que o Aleijadinho fora um
    inconfidente, e dos mais atuantes, em sua
    modéstia? Maçon que era (de quando a doença
    ainda não se manifestara, fazendo-o quase fugir ao
    convívio das pessoas) contatava, mesmo enfermo,
    com os líderes da conspiração, a todos orientando
    com seu firme discernimento e com sua aguda
    inteligência.
•   Quando o movimento foi denunciado, resultando
    nas tristes conseqüências que conhecemos, o
    gênio do Aleijadinho passou a homenagear os
    principais vultos da rebelião, esculpindo-lhes as
    estátuas na forma dos profetas bíblicos.
•   As estátuas que esculpiu estão todas em
    determinadas posturas ritualísticas e o
    Aleijadinho se perguntava se algum dia
    alguém saberia relacioná-las com os 12
    principais inconfidentes, todos maçons.
•   Já nas esculturas que representam a Santa
    Ceia, Judas tem as feições de Silvério dos
    Reis.
•    O Passo da Ceia, situado na
    parte      ascendente     ao
    Santuário do Bom Jesus.
•     As imagens do Passo da
    Ceia são um autêntico drama
    teatral, conforme a tradição
    barroca. Diante da palavra
    acusadora de Cristo “Em
    verdade vos digo, um de vós
    me há de entregar”, os
    apóstolos,    completamente
    transtornados,     voltam-se
    bruscamente      para    Ele,
    indignam-se e enfatizam sua
    inocência, com largos gestos
    de mão e de todo o corpo.
•   A Capela do Horto em
    comparação com a Capela
    da Ceia revela uma grande
    reformulação em seu estilo
    arquitetônico      original.
    Esse Passo representa o
    tema de agonia no Jardim
    das Oliveiras, marco inicial
    da Paixão relatada pelos
    evangelistas Lucas, Marcos
    e Mateus.
•   A Capela do Passo da
    Prisão,           construída
    contemporaneamente à do
    Passo do Horto, apresenta
    características         bem
    próximas.
•   O tema iconográfico da
    prisão     no     Horto    é
    representado em um de
    seus      episódios     mais
    populares, o milagre da cura
    de Malco.
•   8 personagens compõem a
    cena.
•   Inexplicavelmente, após a
    conclusão das capelas do
    Horto e da Prisão, as obras dos
    Passos ficaram paralisadas
    durante quase meio século.
•   No interior da capela ambas as
    cenas são independentes,
    separadas uma da outra por
    uma barra de madeira.
•      Existe a impressão de
    desordem e confusão, causada
    pela falta de espaço. “Passo
    da subida do calvário”
•   Já defrontando a esplanada
    que antecede a escadaria
    do Templo, encontra-se a
    penúltima capela que abriga
    o Passo da Subida ao
    Calvário ou Cruz-às-Costa.
    Aleijadinho escolheu para
    ilustrar o caminho de Cristo
    para o Calvário, o episódio
    do “Encontro com as Filhas
    de Jerusalém”, relatado por
    São Lucas, Cap. 23, v. 27,
    28.
•   A composição é dividida em três
    partes distintas.
•    A zona central onde se passa a ação
    principal é ocupada pela figura de
    Cristo, de dois carrascos que o
    pregam na cruz, estendida na
    posição horizontal e de Madalena,
    que de joelhos, lança seu olhar para
    o alto em desesperada súplica.
•   À esquerda de Cristo, dois soldados
    disputam num jogo de dados a túnica
    do condenado.
•   E como terceiro foco de atenção,
    aparece ao lado direito de Cristo,
    Gestas, o mau ladrão e o bom ladrão,
    esperando com as mãos atadas, o
    momento       de   serem    também
    crucificados.
•   Esse quadro representa bem adequadamente o
    papel insubstituível da mãe como educadora,
    preser vando a inocência dos filhos e formando-os
    na prática das vir tudes.
•   Natureza-morta à pintura de gênero, com personagens em
    cenas domésticas, em geral com modelos femininos,
    representando cenas da vida da burguesia francesa, que se
    tornava cada vez mais influente
•   O artista foi muito importante na pintura francesa do século
    XVIII devido a ter retratado em suas obras os costumes da
    época e muita natureza morta, com obras simples, mas
    carregadas de emoção.
•   Jacques-Louis David é o fundador do neoclassicismo francês.
    Teve como mestres e conselheiros pintores diversos quanto
    Boucher, forte representantes do rococó francês, e Vien,
    precursor do classicismo, o que causou a ambivalência de
    suas obras iniciais tornando-as difíceis de classificar.

•   Em 1785, quatro anos antes da Revolução Francesa, David
    vai a Roma terminar seus estudos. Lá, participa da
    escavação da cidade de Pompéia que foi soterrada por lava
    vulcânica; graças à lava, a cidade foi preservada, revelando
    monumentos, anfiteatros, costumes e hábitos intactos do
    classicismo.
•   Ao vislumbrar a arte antiga, David desenvolve sua própria
    linha neoclássica, com temas tirados de fontes antigas e
    baseados nas formas e no gestual da escultura romana.
•   A perfeição do Neoclassicismo pode ser vista
    no quadro “Coroação de Napoleão” onde
    David, representou dezenas de pessoas, onde
    cada um dos retratados o era com o seu rosto
    verdadeiro, como a verdade máxima, como
    uma fotografia.
•   Eleito imperador da França por meio de um plebiscito, Napoleão
    convida Pio VII à coroação. A cerimônia ocorre em Notre-Dame,
    em 12 de dezembro de 1804; onde o Papa assiste à
    autocoroação de Napoleão
•     David era amigo tanto de Marat quanto de outro líder da
    revolução, Robespierre; quando este foi guilhotinado, David foi
    preso e, em vez de ser condenado, tornou-se chefe do programa
    de arte de Napoleão.
•   Entre 1799 e 1815, registrou as crônicas de seu reinado em
    obras como Coroação de Napoleão e Josefina (1805-1807). Em
    1800, foi nomeado retratista oficial da corte e, depois da queda
    de Napoleão,
•   teve que abandonar Paris, passando seus últimos anos em
    Bruxelas. Nos trabalhos desta fase, David retorna ao severo
    neoclassicismo anterior Papa assiste à autocoroação de
    Napoleão
•   Academia Imperial de Belas Artes da atual Escola de Belas
    Artes, hoje unidade da Universidade Federal do Rio de
    Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
•   Foi inicialmente denominada como Escola Real de Ciências,
    Artes e Ofícios, quando da sua fundação por D. João VI
    (1816-1826), em 12 de agosto de 1816, ao fim do período
    colonial brasileiro.
•   Nela,pinturas famosas como a Sagração de d. Pedro, de
    Debret, reproduzem os mesmos parâmetros estéticos dos
    quadros de Luís XIV feitos por Rigaud.
•    “Os artistas franceses consolidaram no Brasil a maneira
    de representação dos reis criada na França”, afirma.
Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da   -Sagração de D. Pedro I, 1823, de Jean
         Imperatriz Josefina (1806 e 1807)          BaptisteDebret. - aquarela
           Óleo sobre tela, 621 x 979 cm
          Museu do Louvre, Paris, França
•   D. João VI transfere se para o Brasil com 15 mil
    pessoas. 1808
•   Convento do Carmo – RJ.
•   Construiu o Teatro São João (1812).
•   Liberou o comércio, os portos, as fábricas, as
    tipografias a importação de livros.
•   Predominou        o      Neoclassicismo       ou
    Academicismo.
•   Registra aspectos
    sociais.
•   Subserviência
    escrava.
•   Valorização     dos
    aspectos    formais
    clássicos
   DEBRET

•   retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais
•   Escreve o livro “Viagem histórica e pitoresca ao Brasil”,
    anos mais tarde (1834 e 1839), em Paris>Volume 1:
    indígenas brasileiros.
•                  Volume 2: sociedade do Rio de
    Janeiro.
•                     Volume 3: retratos imperiais,
    decorações, plantas e florestas do Brasil .
•   professor de pintura histórica na Academia Imperial de
    Belas Artes
Rafael Frederico
• Rafael Frederico foi pintor, desenhista e
professor.
• Era órfão e pobre, mas mesmo assim
conseguiu entrar para a Academia Imperial de
Belas Artes aos 12 anos.
• Começou a fabricar, paralelamente aos
estudos, em seu casebre, artesanato
litúrgico.  Realizou    motivos   religiosos,
interiores, retratos, cenas de gênero e
paisagens.
° Teve como mestres, entre outros, Agostinho da
Mota e Vitor Meireles
°Lecionou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de
Janeiro, além de se tornar um dos fundadores da
Sociedade de Aquarelistas.
°Ganhou o Prêmio de viagem à Europa, oferecido
pela Escola Nacional de Belas Artes.
• Rafael dedicou-se bastante ao magistrado,
deixando um número limitado de obras, quase
todas desconhecidas pelo público.
• Porém, participou de várias mostras coletivas e
foi homenageado, postumamente, em diversas
exposições.
• A obra é formada por linhas curvas.
• Perspectiva por sobreposição de planos.
• Textura natural da pele de uma jovem
• Um contraste suave de luz e sombra, cores claras e tons pastéis.
• Composição assimétrica, mas equilibrada, dando um maior enfoque para o lado
esquerdo da obra.
REALISMO

  •   Período  segunda metade do séc.XIX
  •   Momento histórico  Revolução Industrial
  •   Objetivo  Adaptação ao novo contexto
      social
  •   Organização dos ambientes urbanos para
      comportar a nova demanda habitacional
      da época.
  •   Criação de bibliotecas, hospitais, casas
      populares, escolas, etc...
•    Millet mostra dois camponeses orando, dando graças a Deus pela
    colheita obtida através do suor e do esforço de muitos dias. É uma obra
    do ano de 1859 e hoje integra o acervo do museu de Orsay, Paris.
•   Nesta famosa pintura, um homem e uma mulher em pé, em uma
    postura de reverência, na Hora do Ângelus. Ele de cabeça baixa,
    segurando o chapéu, ela leva as mãos ao peito num sinal de devoção.
•    O Ângelus é uma pratica religiosa, realizada em devoção à Imaculada
    Conceição, repetida três vezes ao dia, de manhã, ao meio dia e ao
    entardecer.
•   A oração é constituída de três textos que descrevem o mistério da
    Encarnação, respondidos com Ave Maria e uma oração final.
•   Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na
    magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor
    manifestava a integração do homem com a natureza.
•   O quadro mais famoso de Millet e o que melhor exprime
    a sua arte realista – o Angelus – é uma recordação
    direta da atitude devota de sua avó, à tardinha, ao toque
    das ave-marias, embora contenha igualmente muito de
    indireto e artístico. Através dele, Millet aproxima-se, por
    exemplo, daquele simbolismo vulgar na pintura do
    século XIX, cuja expressividade pretendia captar tudo
    aquilo que menos facilmente englobamos na nossa visão
    do mundo.
•   Tudo quanto nos pode parecer convencional ou
    oleográfico no seu famoso Angelus ou no humilde
    esforço das Respigadoras,
•   Sob o sol, obra que eleva cenas de um impiedoso
    sofrimento a um heroísmo quase épico, transformando a
    vida dos camponeses em atos de nobreza e coragem
   O Ângelus é uma prática religiosa, realizada
    em devoção à Imaculada Conceição,
    repetida três vezes ao dia, de manhã, ao
    meio dia e ao entardecer.
    A oração é constituída de três textos que
    descrevem o mistério da Encarnação,
    respondidos com uma Ave Maria e uma
    oração final. Seu nome « Angelus Domini
    nuntiavit Mariæ », foi retirado da Antífona de
    Nossa Senhora “Alma Redemptoris”.
•   Reza a lenda, que Millet havia pintado este quandro com
    um caixão no lugar da cesta de palha vermelha.
•    Quando uma oportunidade de participar de um concurso
    de arte surgiu, Millet teria mostrado a pintura que
    inscreveria no concurso a um amigo bem próximo.
•    Este, por sua vez, o aconselhou a mudar algo na pintura,
    que ao mesmo tempo em que era demasiadamente bela,
    iria chocar a todos pelo que estava retratado nela.
•   Millet teria substituído, então, o caixão pela cesta, colocado
    uns sacos de batata no carrinho e pintado umas batatas
    mais à esquerda, em frente ao ancinhó - essa mistura de
    pá com tridente.
•   Algumas fontes também afirmam que Salvador Dalí teria
    sido o primeiro a descobrir que na pintura haveria um
    enterro disfarçado. Ele teria percebido que atrás da mulher,
    em frente ao carrinho, há um monte de ossos por cima da
    terra.
•    Salvador Dalí fez diversas referências a esta obra de Millet,
    inclusive reproduzindo-a com precisão.
•   Embora acusado de formalismo pelo rigor anatômico
    de suas peças, destacou-se no período de transição
    da arte entre os séculos XIX e XX.
•   Fascinado com as esculturas de Donatello e
    Michelangelo busca uma expressividade naturalista
    dentro dos parâmetros da época.
•   Numa visita a Florença e a Roma, escandalizou os
    meios artísticos parisienses com "A idade do bronze":
    era tal a perfeição da figura que houve quem o
    acusasse de ter usado como molde um modelo vivo.
• Escultura intimista de Auguste Rodin.
• Nesta obra, o artista se expressa em todo o seu
  esplendor.
• Saca de uma pedra a figura surpreendente e
  inacabada de um bela mulher.
• A força que sempre caracteriza tal artista se vê
  nessa obra em cada golpe sobre o mármore,
  imitando, ao máximo o modelo e revelando na
  pedra o corpo feminino.
•   Segundo Rodin, “ao escultor cabe a
    responsabilidade por todos os aspectos da
    obra: a concepção, a forma, o tamanho, o
    material, o acabamento, a relação com o
    espectador”.
•   A estrutura da escultura identifica-se com a
    estrutura da figura.
•   Ilusão de realidade

•   Modelado a partir de modelo vivo

•   Inacabada

•   nova ordem de naturalismo
•   Cada     centímetro      da superfície  é
    considerado, é igual e diferentemente
    expressivo: da expressão facial, do gesto
    retratado,da      contorção muscular,   a
    expressão se propaga para animar a
    superfície inteira.
O ARTISTA E A OBRA

•    Subverte          as
     convenções      que
     estabelecem, por
     exemplo, a Religião
     e a História Antiga,
      temas dignos de
     serem
     representados
     através da pintura.
•    Retrata        uma
     revolução popular.
                            ÓLEO SOBRE TELA, 260 X 325 CM,
                            LOUVRE. PARIS.
A CARACTERIZAÇÃO DAS
                        PERSONAGENS E DA LIBERDADE


   Causou profunda
    indignação na crítica da
    época.
   Abandono dos princípios
    clássicos de
    representação
    (pinceladas largas e
    figuras compostas pelos
    contrastes cromáticos.
   A pintura passa a
    “informar e a explicar”.
CORES E LINHAS (EXPRESSIVIDADE)
•   Relação da pintura de Delacroix com os ideais
    revolucionários e as estruturas de poder entre a figura da
    Liberdade.
•   Técnicas usadas pelo artista:
•              - elementos de forte contraste, tensões,
    pinceladas bem definidas;
•              - trajetória e tipo de linha que constroem o
    desenho;
•              - zonas de cores e tons que compõem a pintura;
•              - oposições de cores e tons complementares
    (teoria da cor).
•   A Liberdade é representada pela figura
    feminina, como nos modelos gregos do
    período helênico (século 20 a.C.).
•   O erotismo do seio nu da Liberdade está ligado
    à morte.
•   A oposição dos elementos da composição:
    terra/céu;    bandeira/fuzil;   azul/vermelho;
    objetos          antigos/novos;         mortos
    sacrificados/vivos triunfantes.
•   Segundo Giulio Carlo Argan na sua obra Arte
    moderna, o Romantismo e o neoclassicismo são
    simplesmente duas faces de uma mesma moeda.
    Enquanto o neoclássico busca um ideal sublime,
    objetivando o mundo, o romântico faz o mesmo,
    embora tenda a subjetivar o mundo exterior.
•   Os dois movimentos estão interligados, portanto,
    pela idealização da realidade (mesmo que com
    resultados diversos).
•   Comovido com os acontecimentos políticos
    de julho de 1830, pinta, em 1831, uma
    alegoria à liberdade, à França e ao seu povo,
    que apresenta em suas diferentes classes
    sociais: melancólicos jovens barbudos,
    operários em mangas de camisa, tribunos
    do povo com cabelos esvoaçantes, rodeados
    pela liberdade com sua bandeira tricolor
•   A "Liberdade", de seios nus, traz numa mão
    uma arma e na outra a bandeira da França.
    Nacionalismo puro.
•   O quadro, pintado em 1830, comemora a
    revolução liberal que derrubou Carlos X e
    levou ao trono Luís Felipe, o "rei burguês".
•    Apesar do forte comprometimento político e
    particularizador da obra, o valor pictural é
    assegurado pelo uso das cores e das luzes e
    sombras. Essa obra é uma alegoria.
•   Podemos notar o uso de cores lúgubres ,
    muito escuras que contracenam com uma
    forte luz ao fundo da tela.
•   A mulher de seios à mostra, empunha a
    bandeira da França em um brado de
    liberdade.
•   Há uma mistura de sensualidade, de
    sedução associada ao caráter politico da
    obra.
•   Uma das obras mais importantes da história da arte e
    do romantismo.
•   A cena representa a revolta popular de 1830, pondo
    fim a monarquia dos Bourbon
•   A intensidade da obra destaca a figura da mulher
    personificando a liberdade juntamente com membros
    de todas as camadas sociais e idades.
•   Os ideais iluministas que se valem nas cores da
    bandeira também se espalham por toda obra
    destacam a importância de disseminar tais valores.
•   Ao fundo podemos notar a catedral de Notre Dame
    em meio a fumaça do canhões.
•   O título mais parece uma das tantas manchetes
    de jornal que nos acompanham há tempos, mas
    aqui se trata de falar dos desenhos e gravuras de
    Francisco Goya de Lucientes (1746-1828), um
    espanhol iletrado, que no entanto, absorveu
    profundamente         as    referências literárias,
    filosóficas e políticas de sua época.

•   Dentre a imensa obra do pintor –
    aproximadamente 500 telas, 280 águas-fortes e
    litografias, e cerca de mil desenhos – encontram-
    se as 82 águas- fortes realizadas a partir de 72
    desenhos com o nome “Os Desastres da Guerra”.
•   A obra nasce por ocasião dos trágicos
    acontecimentos que a partir de 1808 mergulham a
    Espanha no caos social. A corrupção do reinado de
    Carlos IV, de quem era “pintor de câmara”, levam o
    país à catástrofe política e econômica,
    intensificada pelos jogos políticos e intrigas
    internacionais. Carlos IV perde o poder e, depois de
    um curto reinado de Fernando VII, Napoleão
    destitui os Burbons do trono e empossa seu irmão
    José Bonaparte.
•   No dia 2 de maio o povo se subleva.
•   A fome se abate por seis anos sobre o país.
    Fernando VII volta ao poder definitivamente e com
    ele a Inquisição, a perseguição aos liberais, os
    desmandos e as injustiças.
•   Os assassinatos, estupros, torturas e roubos não
    partem mais das tropas francesas, vorazes nas
    pilhagens, mas encomendados pelo despótico
    governo                                    espanhol.
•   Goya se sente atingido nas entranhas pela presença dos
    intrusos franceses em sua Espanha amada, mas a
    crueldade e a traição de Fernando VII às aspirações do
    povo o repugnam.
•   Como conciliar esses sentimentos com um cargo na corte
    que lhe assegura fama e subsistência e que tanto lhe
    custou conseguir? Para Goya, um liberal de gênio irritável e
    violento, deve ter sido difícil caminhar por esse terreno
    minado, armar-se de extrema prudência e adotar uma
    fachada                 oficial              conveniente.
•   Nos “Desastres da Guerra” (1810-1815), Goya faz
    comprovações, aparentemente sem tomar partido. A
    repulsa contra a demência da guerra está patente nos
    desenhos e gravuras.
•    Não documenta atos heróicos, não desenha exércitos se
    enfrentando, não idealiza, não compõe música para
    vencedores, nem cenas de batalhas convenientemente
    belas. Só o sofrimento do povo lhe interessa, além de
    constatar que em situações limites somos todos bárbaros.
•   Costuma dar títulos inusitados a seus desenhos e gravuras;
    mais que títulos, anotações que ajudam à compreensão do
    seu pensamento.
•   Sente-se responsável pelo que sabe e viu. “Yo lo vi” (“Eu
    vi”) escreve num dos desenhos, gravado, como a maioria,
    entre 1810 e 1815.
•   Os últimos desenhos dos “Desastres da
    Guerra” foram executados ao mesmo tempo
    em que realizou os “Disparates”.
•    São densos, representando homens e
    mulheres em condições extremas de
    angústia, ódio, entrega e medo.
•   Desenhos e gravuras rivalizam em perfeição
    de                               linguagem.
•   Goya                   deixa
    momentaneamente de lado
    a caricatura, para expressar
    homens em sua condição
    singular.
•   Poucos      símbolos     são
    utilizados.
•      Neste caso, o tronco
    podado acompanha a dor do
    homem amputado.
•   Um resto de vida permanece
    tanto na árvore como no
    homem, mas “Até quando?”
    A silhueta do soldado com o
    sabre apontado ao céu nos
    dá a resposta
•   Aqui como em todos os 72
    desenhos há uma pergunta a ser
    feita: o homem esquartejado é a
    única vítima nessa guerra?
•   Há vencedores e vencidos nos
    conflitos do século de Goya ou do
    nosso século? Pode sentir-se
    vencedor um país que permite tal
    sadismo        e       profanação?

•   As lutas reais estão além das linhas
    de frente, dos escritórios de
    despachos      e    dos    discursos
    enfáticos dos poderosos.
•   A verdadeira luta se desenvolve
    entre carrascos e vítimas num
    cenário onde os papéis muitas
    vezes       se       revezam.
•   Os desastres da guerra supõem uma visão da
    guerra na qual a dignidade heróica
    desapareceu, uma das características da visão
    contemporânea dos conflitos.
•   O único que aparece em Goya é uma série de
    vítimas, homens e mulheres sem atributos de
    representação, que sofrem, padecem e
    falecem numa gradação de horrores.
•   Trata-se de uma visão de denúncia das
    consequências sofridas pelo homem em
    tanto que ser civil, despojado de simbologia e
    parafernália bélica.

•    Neste senso pode-se ver como uma obra
    precursora das reportagens de guerra da
    imprensa atual comprometida com as
    catástrofes humanitárias.
•   Considerado um dos primeiros impressionistas, J. M.
    W. Turner (1775-1851) é conhecido como o “pintor da
    luz”. Um dos principais representantes do romantismo
    inglês, ele reformulou a pintura de paisagem após
    estudar os grandes artistas dos séculos anteriores.
•   Turner começou a pintar aos 15 anos e ficou
    conhecido principalmente pelas representações
    marítimas, de eventos históricos e de cenas
    mitológicas.
•   Evidencia uma batalha em alto mar: Batalha de
    Trafalgar> Espanha e França X Inglaterra, em 1805.
•   Muito dinamismo e dramaticidade.
•   As pinceladas aparentes conduzem o olhar ao
    movimento circular, que acompanha o desenho em
    espiral da tempestade.
•   Há um forte contraste de luz e sombra gerando uma profundidade
    temporal.

•   A falta de nitidez contribui muito para o sentimento de instabilidade e
    insegurança que o artista desejou criar.

•   "O modo como Turner tratava a água, o céu e a atmosfera, em geral
    afastava-se de todo realismo natural e transformava-se no reflexo
    anímico da situação.“
•   razão                       •   emoção , subjetividade
•   mimesis (imitação da        •   teoria expressiva expressão
    realidade )                     do próprio eu
•   universalismo (o mundo)     •   individualismo (o eu)
•   amor (atemporal, extra-     •   inspiração ou liberdade
    espacial,universal)             criativa
•   imitação de modelos         •   realidade subjetiva (mundo
    clássicos                       interior)
•   realidade objetiva (mundo   •   Contradição , oposição de
    exterior)                       valor
•   equilíbrio , ordem          •   Sonhos e delírios
   http://www.youtube.com/watch?
    v=ELHqmo2khyw&feature=related
   http://www.youtube.com/watch?v=AE-
    LPpiGLjw
   http://www.youtube.com/watch?
    v=YDvnZD8y1xk
   http://www.youtube.com/watch?
    v=6POOX1WGlb0
•   Esta obra possui um caráter de inovação e
    vanguarda, uma vez que em alguns momentos
    de sua composição, como no bar e nas
    pessoas ao fundo, técnicas do impressionismo.
•   Obra     realista,   observa-se   a   postura
    centralizada da personagem que transparece
    no olhar um sentimento de solidão e
    melancolia em meio a diversão do bar.
•   O artista da ênfase a sua tristeza e deixa a
    alegria do resto do bar em desfoque.
• Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu
    Gauguin: "À direita, no canto, vê-se um bebê que
    dorme cercado por três nativas sentadas no chão.
    Duas figuras, vestidas de vermelho, trocam idéias.
•    Uma mulher de dimensões propositadamente
    maiores, a despeito da perspectiva, ergue um
    braço e observa atônita essas duas figuras que se
    atrevem a conjecturar sobre seus destinos".
• A mulher que apanha uma fruta reproduz Eva,
  mas, em vez da maçã, segura uma manga.
• "A figura central apanha uma fruta. (...) O ídolo,
  com braços erguidos misteriosamente, aponta
  para o além.
• O apanhar da fruta simboliza os prazeres da vida;
  a figura em plenitude simbolizaria a eterna
  felicidade, caso o ídolo não estivesse lá para nos
  lembrar das verdades eternas -uma constante
  ameaça à humanidade." Essa é descrição que o
  pintor fez para a questão "quem somos?".
• O canto esquerdo representa "para onde
  vamos". "Uma figura sentada parece ouvir o
  ídolo. Uma velha, já bem próxima da morte,
  parece aceitar com resignação a sua própria
  sorte, fechando a história.
• Uma estranha ave branca, prendendo um
  lagarto com os pés, representa a futilidade
  das palavras vazias."
•   É uma imagem de caráter simbolista.
•   As formas são simplificadas
•   As cores são usadas de maneira arbitrária.
•   Apresenta harmonia
•   A luz é opaca na maior parte da obra
•   É assimétrica
•     A pequena bailarina
    de catorze anos, Degas
    marca o início da sua
    independência        do
    grupo               dos
    impressionistas. Deixa-
    os para trás.
•   Aquilo para ele era
    somente            uma
    brincadeira, com a qual
    se tornou reconhecido
    na Europa.
•   Ao exibir esta escultura deixou os seus
    colegas chocados como toda a «boa
    sociedade» da época.
•   A bailarina representada era um dançarina
    da Ópera que Degas conheceu.
•   A sua família era miserável, tendo mesmo
    uma irmã prostituta.
•     Estudou balé até os dezesseis anos, já
    depois de Degas a ter esculpido, até que
    teve que se prostituir para conseguir viver.
•   Escandalizado, Degas fez com que a bailarina
    muito jovem se deixasse desenhar.
•     Começou com simples esboço, depois as
    telas e depois, uma escultura revolucionária
    que viria a mudar o mundo.
•    Degas fê-la com o propósito de deixar bem
    marcados na cera (material com que esculpiu
    a bailarina) os seus sentimentos face àquela
    miséria fútil, na qual viviam milhares de
    parisienses.
•   A sua face mostra o árduo trabalho com o
    qual conviveu.
•   Ao exibí-la, chocados, todos perguntavam o
    porquê de estar ali exposta aquela
    escultura.
•   Aquilo comovia a sociedade, remexia-lhes o
    peito, fazia-os tristes, não queriam olhar.
•    Por outro lado, esta escultura foi o primeiro
    trabalho nesta área da arte que incluiu uma
    roupa real, desta feita uma saia.
•   Degas é peculiar por sua habilidade em retratar
    cenas com movimento.
•    'Seu olhar é como o de uma câmera fotográfica.
    Ele congela e reproduz o movimento das figuras
    com grande apuro. Não à toa também se
    interessou pela nascente arte fotográfica
•   'Ele retrata pessoas comuns, como cantoras de
    cabaré, passadeiras, jóqueis, freqüentadores de
    bares e bordéis. Também os coloca em
    ambientes que prenunciam o mundo do século
    20, como as chaminés industriais de
    'Cavalheiros Antes da Partida'. Faz a ponte do
    impressionismo para a modernidade', avalia
    Büel.
•   A formação acadêmica de Degas e sua admiração
    por Ingres, fizeram com que ele valorizasse o
    desenho e não só a cor, como valorizava o
    Impressionismo.
•   Sua contribuição para a pintura moderna é a
    angulação oblíqua e o enquadramento das cenas,
    que mostram a grande influência da fotografia
    sobre sua obra. 
•   Era impressionista apenas em alguns aspectos e,
    como Manet, um tanto distante do grupo.
•   Tinha pouco interesse nas paisagens e se
    concentrava em cenas da vida contemporânea,
    apropriando-se de certos temas, como o balé e as
    corridas de cavalos.
•   Em 1888, decidiu mudar-se para Arles, no sul da França
    onde, segundo ele, havia mais cor, mais sol. Van Gogh
    convidou seu amigo Paul Gauguin, também pintor, para
    morar com ele num estúdio batizado de Casa Amarela.
•   Mas os dois não se entenderam! Nas discussões, sempre
    sobre quadros, van Gogh se irritava porque Gauguin não
    concordava      com     ele,      e     vice-versa!
•   Quadro com imensa força e pungência.
•   Os dois travesseiros e as duas cadeiras indicam a
    ansiedade com que Van Gogh aguardava a vinda de
    Gauguin.
•   Interesse por cores complementares.
•   Expressou a gama de emoções pelo uso das cores.
•   O quadro é iluminado pela cores mais claras.
•   Textura uniforme.
•   Pinceladas visíveis.
•   Pinceladas firmes e cores fortes são usadas para retratar o
    quarto de Van Gogh em Arles, cidade que marcou sua
    reviravolta artística.
•   Existem mais duas versões desta obra realizadas em 1889.
•   Na parede obras do artista e uma gravura japonesa em
    cima da cabeceira.
•   Diversos tons de azul.
Um domingo de verão na Grande Jatte, 1884-6, 2,05 x 3,05 m. Chicago, Art Institute
•   Obtidos pela aproximação
    de pontos.
•   A     certa       distância
    compõem a unidade de
    tons e tornam a vibração
    luminosa        (contrastes
    simultâneos).
•   Tema       -       um    programa      -
    atividades de lazer em Paris.
•   Forma de elaboração:
    •   Espaço: é plano.
    •   Composição:         construída   nas
        verticais e horizontais.
    •   Corpos     e   sombras – formas
        geométricas curvas moduladas pelo
        cilindro e cone.
•   Personagens         –    manequins
    geometrizados      organizados   em
    intervalos e ritmos quase que
    matemáticos, segundo a lei da
    proporção áurea.
•   Luz – não é natural; é recomposta
    a partir da fórmula científica –
    regular e geométrica.
•   Cores vivas em pontos minúsculos
    (Pontilhismo) – sistema de mistura
    ótica no olho do receptor.
•   Marcas: superfície granulada, figuras estilizadas em aura de luz.
•   Desenho chapado e preciso.
•A obra O quarto Estado – II quarto Stato, seu
nome original – tem a autoria de Giuseppe da
Volpedo;

  •Éuma tela pintada a óleo, pintada no período
de 1896 a 1902;

  •Suas   dimensões são de 293 × 545 cm;

  Localiza-se
             no Museu do século XX – Museu del
Novecento – Em Milão.
•   Na obra é possível perceber pelas vestes e
    postura dos elementos, que trata-se de um
    retrato da classe proletária;
•   Desta forma, nota-se a posição política do
    pintor.
•   A ideia de perspectiva dada no quadro é
    feita pela sobreposição de planos, esses
    planos correspondem às linhas horizontais
    formadas pelo proletariado.
•   Ambos lados da obra apresentam pleno
    equilíbrio de pesos dos elementos.
•   A luz na obra é advinda do quadrante
    superior esquerdo. Infere-se isso ao
    observar as sombras dos trabalhadores
•   As mãos dos trabalhadores estão abertas,
    revelando tranquilidade, suas mãos também
    criam uma ondulação, movimentando a
    obra.
•   A figura do líder, com o   •   A composição da obra
    seu colete encarnado           é    feita  com      2
    sobressaindo        como       quadrados     e      1
    uma bandeira, está             retângulo,      neste
    colocado no centro da          retângulo   está     o
    composição.                    personagem principal
•   As diagonais no lado     •   A       horizontalidade
    direito a obra apontam       conota ainda com a
    suavemente o braço           terra,    que     como
    da mulher.                   camponeses        estão
                                 habituados a cultivar e
                                 a respeitar.
•   Aos 22 anos Pelliza da Volpedo, que era advindo de uma
    família de agricultores aproximou-se muito do ideais
    socialistas, sendo estas muito difundidas entre os
    trabalhadores do campo e proletários;
•   A obra de Giuseppe da Volpedo possui um grande
    compromisso social. Após ter contato com as ideias de Karl
    Marx, Friedrich Engels e August Bebel, o artista apaixonou-se
    pelas ideias socialistas;
•   O primeiro nome da obra foi “O caminho dos trabalhadores”,
    no caminho para uma exposição em Turim alterou-se o nome
    da obra para “O quarto estado”.
•   Visconti    apresentou     uma       extrema
    versatilidade e praticou quase todos os
    temas e gêneros de pintura.
•     Paisagens e retratos como já vimos e
    também composições, decorações, grandes
    painéis e outros adornos arquitetônicos,
•   Sempre provocando a admiração dos
    amantes da arte com sua marca registrada
    de grande maestria e sensibilidade.
•   Com insistência os críticos apontaram-no como
    um pintor de forma e estilo franceses, mas ele
    soube sempre conservar o amor aos seus
    sentimentos como fonte de inspiração para o
    teor e o significado de suas obras.
•     Ele se deixava seduzir pela imagem, seu
    sensível coração, tocado pela poesia da
    composição, acompanhava o ritmo das cores
    em degradação.
   Uma das principais criações de Eliseu Visconti
        Retrata uma paisagem na região de Nápoles juntamente com o Vesúvio ao
         fundo


         Vulcão localizado cerca de 9
               km de Nápoles                              É uma comuna italiana
                                                        localizada ao sul da Itália
•   A obra é caracterizada pela paisagem singular.

•   Na obra, podemos contar          três   meninos
    sentados à beira do lago.

•   Predominam as cores claras e o reflexo imposto
    pela água.

•   Dimensões : 640X371 cm
•   Perspectiva
    •   Linear




                      •   Simetria
                  •   Assimétrica
•   Contraste de luz e sombra
    •   Obtida através do uso de cores escuras e claras
•   Figuras sem contornos nítidos
•   Intensidade dos tons do objeto dados pela incidência de luz solar
•   Tons pasteis
•   Pinceladas curtas




     •   Ideia de suavidade,tranquilidade é dada pelas linhas horizontais e o
                                                         movimento da água
“A arte não pode parar. Modifica-se permanentemente. Agrada agora o que
antes era detestado. Isto é evolução e não é possível fugir aos seus efeitos. O homem
   não para. Vai sempre adiante. Os futuristas, os cubistas são todos expressões
     respeitáveis, artistas que tateiam, procurando alguma coisa que ainda não
alcançaram. Eles agitam, sacodem, renovam. São dignos, por conseguinte, de toda
                                      admiração”
                                                                       Eliseu Visconti
•   Difundiu-se pela Europa com diversos nomes:

•   ART NOUVEAU – Bélgica e França

•   JUNGENDSTIL – Alemanha

•   MODERNISMO – Espanha

•   LIBERTY – Grã-Bretanha

•   ESTILO FLORAL- Itália
•   Revolução Industrial – contribui para uma nova atividade artística.
•   O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho
    assalariado são as principais características desta transformação, que
    alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica.
•   Desenvolveu-se na Europa e EUA no final do séc. XIX (1890- e 1ª Guerra
    Mundial)
•   Interesse nas artes aplicadas – arquitetura, artes decorativas, design,
    artes gráficas e mobiliário.
•   Dialogava mais com a produção industrial em série.
•   Ferro, vidro e cimento.
•   Reação à arte acadêmica.
•   Revaloriza a beleza fazendo articulação entre arte e indústria.
•   Natureza.
•   Estilo     naturalista    e    floreado
    (superfície e a estrutura dos edifícios)
    - destaque para as linhas curvas e
    formas orgânicas, inspiradas em
    folhagens, flores, cisnes, labaredas.
•   Criar um estilo ornamental livre dos
    esquemas rígidos de simetria e
    proporção.
•   Proclama o gosto pela decoração
    (interior e exterior).
•   Uso de elementos orgânicos.
•   Aberturas com formas irregulares.
•   Explora elementos de textura e cor nos
    revestimentos.
•   Uso de ferro fundido e vidro.
Casa Horta
   Ferro e vidro levam a um
                     excessivo floralismo.

Hector Guimard
Casa Milá,
Barcelona




             detalhe
•ESPANHA:
•Barcelona: surpreende pelas formas e pela
decoração.
•Antonio Gaudí – A Igreja Sagrada Família.
Sagrada Família (detalhe), Antoni Gaudi - Barcelona
Tiffany abajour
Adele Block-Bauer (1907), 138cm x 138 cm
    Gustav Klimt, austríaco, simbolista.
•   Virada do século XIX para o XX, quando Gustav
    Klimt espantava a Áustria com seus retratos
    sensuais de mulheres
•   Tornou-se um dos mais importantes pintores do
    mundo.
•   Sua obra Retrato de Adele Bloch-Bauer I (1907)
    foi vendida em julho à Neue Galerie, de Nova
    York, pelo mais alto preço já pago por uma
    pintura: 135 milhões de dólares.
•   Frans Krajcberg mora numa casa em cima de uma
    árvore, em Nova Viçosa, na Bahia.
•   Vive só, mas, ao contrário do que possa parecer,
    não desistiu do mundo nem das pessoas, apesar
    de se dizer às vezes um pouco cansado deles.
•    O escultor e fotógrafo, que nasceu na Polônia há
    81 anos e vive no Brasil há mais de 50, mantém-se
    em atividade intensa e faz de seu trabalho um
    instrumento de denúncia, de questionamento da
    relação entre ser humano e meio ambiente, de
    discussão da sobrevivência diante das respostas
    incisivas da natureza à degradação.
•   Pertencente também a linguagem contemporânea,
    este artista busca em suas obras dar vida aquilo que
    estava morto.
•   Reutiliza madeiras provenientes de queimadas para
    produzir esculturas que dialogam com o interlocutor
    de forma direta num discurso de preservação da
    natureza e destacando o valor da reciclagem.
•    É a ligação entre o individuo, a arte e o mundo que
    os cerca. Cabe notar que na arte contemporânea o
    suporte da obra não é mais, necessariamente um
    pedestal ou uma moldura.
•   É um retrato da
    serie “crianças de
    açucar” de 1996,
    foi elaborado a
    partir       desse
    material.
•   Vik Muniz (Vicente José Muniz) nasceu em São
    Paulo, em 1961, mas vive e trabalha em Nova
    York. De lá, projetou-se para o mundo e tem um
    vastíssimo currículo com apresentações de
    sucesso nos Estados Unidos e Europa.
•   Ele fotografa crianças trabalhando e par te
    do que ganha com isso,financia estudo
    para essas crianças.
•   Seu trabalho preferido é Valentina, uma criança
    comum,          retratada       em       açúcar.
    O trabalho de Muniz caracteriza-se por mexer
    com os sentidos do obser vador . Ele trabalha
    com imagens ilusórias, imagens que de perto
    parecem uma coisa e de longe são outras.
•   Fa z esculturas perecíveis e comestíveis que se
    eternizam através da fotografia .
•    Uma pizza vira um rosto e calda de chocolate
    assume formas humanas e de coisas, como
    quando desenhou uma multidão nas ruas de Nova
    Yorque.
•    Um monte de alfinetes transforma-se em uma
    imagem e Mona Lisas são feitas com pasta de
    amendoim          e           geléia.
•   Ao retratar personagens tipicamente americanos,
    ganhou espaço nos Estados Unidos e no mundo.
    Vik é sucesso no Brasil porque conquistou fama no
    exterior.
•   O importante nesta séria de fotografias chamada the
    sugar children (crianças de açúcar) é a materialidade.
•   Feita com açúcar sobre uma papel preto o artista
    utiliza o açúcar numa referencia ao trabalho de
    crianças nos canaviais da Jamaica. Daí o açúcar
    possuir importância na composição que faz mensão a
    situação social de milhares de crianças neste país e
    no mundo.
•   O artista também faz uma metáfora entre o eterno
    (fotografia) e o efêmero (o açúcar) que juntos
    promovem a linguagem da obra.
•   Sarah Bernhardt, pseudônimo de Rosine
    Bernardt (Paris, 22 de outubro de 1844 —
    Paris, 26 de março de 1923) foi uma atriz
    francesa. Filha de uma famosa cortesã
    holandesa, Julie Bernardt.

•   Seu papel mais marcante foi o da peça A
    Dama das Camélias de Alexandre Dumas.
    Veio ao Brasil quatro vezes, as duas
    primeiras ainda durante o reinado de D.
    Pedro II.
•      Na última visita, durante uma
    encenação, sofreu um acidente que lhe
    gerou sérios problemas em sua perna e
    que culminou, anos depois, em sua
    morte.
•   Em filmes brasileiros, Sarah Bernhardt foi
    representada em dois, em O Xangô de
    Baker Street e no filme Amélia.
•Arthur Omar é um artista brasileiro múltiplo,
com presença de ponta em várias áreas da
produção artística contemporânea.
• Formado em antropologia e etnografia.
Desenvolveu novos métodos de antropologia
visual.
• Trabalha com cinema, vídeo, fotografia
instalações, música, poesia, desenho, além
de ensaios e reflexões teóricas sobre o
processo de criação e a natureza da imagem.




                                                 Série "Antropologia da face gloriosa"




                                      Intuições Atléticas da série
                                      Antropologia, 1998
                                      100 X 100 cm
   Fotografias descontextualizadas do carnaval do RJ, realizadas
    em preto e branco num processo tradicional de captação da
    imagem e ampliação – feitas ao longo de 20 anos.
   161 fotos da face captadas em pleno carvanal do RJ 1973-96).
   No laboratório explora contrastes, a granulação, a superposição
    de imagens, reenquadramento sucessivo, recpiagem, etc.
   Busca produzir imagens perturbadoras (ora estranhas, ora
    familiares) – faces MISTERIOSAS, ambíguas, ou seja, uma
    abordagem antropológica.
   Trabalha nas fotografias um conjunto de faces, de homens, cada
    qual com sua peculiaridade de tempo e espaço para “o homem”
    - caminha para uma generalização.
   Ideia de OBRA ABERTA, inacabada, que pede diálogo – uma
    interação visual.
   O artista e diretor de cinema carioca Arthur
    Omar interpreta o delírio carnavalesco
    brasileiro em 161 retratos.
    Os instantâneos que captam o transe nas
    ruas são retrabalhados de forma exaustiva
    nos processos de revelação e ampliação.
    A trajetória do fotógrafo é analisada pela
    crítica Ivana Bentes no ensaio
   "Arthur Omar: o êxtase da imagem".
    Edição bilingüe.
•Serigrafia
•Técnica de impressão da gravura que reproduz desenhos
de cores planas através de uma armação de madeira
e tela feita de tecido de seda, náilon ou rede metálica,
sobre uma base que pode ser de papel, tecido, metal ou
outros.
•O processo se dá a partir da aplicação de tinta sobre
partes permeáveis e impermeáveis da tela, que a
filtra formando o desenho a ser impresso.
•O termo sinônimo silkscreen é normalmente utilizado
num contexto comercial.
Jacob Riis

•   A imagem fotográfica sempre foi algo instigante prá
    mim... tanto que deixei a Engenharia para me tornar
    Fotógrafo.
•   Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador
    de pedras martelando sua rocha talvez 100 vezes,
    sem que uma única rachadura apareça.
•   Mas na centésima primeira martelada a pedra se
    abre em duas, e eu sei que não foi aquela que
    conseguiu isso, mas todas as que vieram antes.
•     Para começar, uma mostra da obra de
    Jacob Riss - fotógrafo do final do século
    XIX, que soube documentar de forma
    interessante os imigrantes recem-
    chegados à Nova York e pode ser
    considerado     um     dos     pais   do
    fotodocumentarismo e, de quebra, do
    moderno fotojornalismo.
•   A utilização de materiais e imagens tradicionalmente
    ligados ao universo feminino, tais como linhas, tecidos,
    cabelos artificiais, silhuetas recortadas de mulheres que
    lembram antigos trabalhos manuais, são uma constante
    nos trabalhos em que a artista investiga a situação social
    da mulher negra no Brasil.
•850 FOTOGRAFIAS 8X8X3cm serigrafadas sobre pequenas almofadas
(patuás) arrematadas com pontos de crochê e dispostas lado a lado em
um grande mural.
•   A quantidade de fotografias sugere:
     •   Anos de desgaste da família Paulino;
     •   A submissão aos postos de trabalho manual, subjugado as
         regras livres desde o tempo da colônia.
     •   Opacas, falhas e desbotadas.
WANGECHI MUTU (QUÊNIA - 1972)
•   1990 muda-se para NY para estudar antropologia e artes
    plásticas.
•   Técnica da COLAGEM (coloca sobre a mesma superfície várias
    imagens de origens distintas formando uma só figura no final).
•   Em suas colagens insere uma variedade de materiais incluindo
    ADESIVO, TINTA, GLITTER, TERRA, PÉROLAS e PARTES DE
    FOTOGRAFIA.
•   Seus temas: política, o capitalismo ocidental, mas
    principalmente a figura feminina sob esteriótipos clássicos da
    cultura do seu país, reinterpretando à sua maneira.
•   Trata da valorização da
    mulher, de sua raça e
    coragem no meio de tantas
    desilghaldades     de   um
    mundo machista.
•   Suas       figuras      são
    igualmente repulsivas e
    atrativas.
•   Retrata uma moça em um
    campo que há presença de
    uma borboleta indicando
    esperança e resistência ao
    alçar seu vôo, como
    também tiros que mostram
    as dificuldades femininas
    para vencer desigualdades
    e preconceitos.
•   Notável presença da cor
    rosa, símbolo feminino.
•   Wangechi Mutu, um artista queniano que mora em
    Nova York, recentemente passou a ocupar lugar de
    destaque no universo internacional das artes plásticas
    com suas colagens mistas.
•   Usando imagens recortadas de revistas de moda,
    National Geographic, e livros sobre arte Africano,
•   Partes do corpo individual composto por "objetos" são
    feitos para parecer próteses coladas sobre troncos e
    membros         desenhado         em         tinta.

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Pas 2

  • 2.
  • 3. Formado por megalitos (imensas pedras). • Pedras combinadas em grupo de três para formar os trílitos (dólmens), numa estrutura de vigas sobre pilares. • As vigas se encaixam nas pontas. • Stonehenge exemplifica os princípios básicos de toda a arquitetura. • Seus criadores entenderam o elemento fundamental de sustentação e peso, em que os pilares verticais suportam o peso de vigas horizontais. • Pedras únicas posicionadas no sentido vertical e horizontal: monólitos (menires). • Provavelmente esse monumento pode ter sido um calendário solar, ou um local para rituais religiosos ou um cemitério. • A colocação dos megalíticos segue um ritmo perfeito de 3 distanciamento e posicionamento.
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6.
  • 7. Ainda mais alto, são os cinco portais que formam a ferradura externa, com cerca de nove metros de altura e perto de 15 toneladas. • Ainda, existia uma avenida de acesso principal onde situavam-se os portais de pedra. • Havia também do lado externo do círculo maior, uma série de cavidades no solo que circundavam o monumento. • Estas cavidades estavam destinadas a um outro círculo de pedras, que nunca seria construído.
  • 8.
  • 9.
  • 10. No quadro, uma avó negra agradece a Deus pelo neto branco que esta no colo da mãe, uma mulata. O pai é branco, provavelmente de origem ibérica ou mediterrânica. • De acordo com a Bíblia, Can, um dos filhos de Noé, recebeu uma maldição: ele e seus descendentes seriam escravos e, por isso, pensadores que queriam adequar a ciência ao texto bíblico, o apontaram como o antepassado dos povos negros. • Representa o branqueamento da raça. • Relacionado com questões de genética.
  • 11. Os elementos estão distribuídos com harmonia. • O tom amarelo atrás da personagem principal parece aumentar a sacralidade da criança branca
  • 13. Eu faço uma releitura da cor brasileira. Assumo influências de Volpi e de Lívio Abramo, recrio um clássico de Almeida Júnior." Screnci acredita que há preconceito contra releituras de artistas brasileiros. "Por que só podemos reler americanos e europeus?“ • Nelson Screnci
  • 14. A METAMORFOSE DOS EXCLUIDOS – NELSON SCRENCI - 2000
  • 15.
  • 16. Uma comparação entre "A Negra", de Tarsila do Amaral, e o "Caipira picando fumo", de Almeida Júnior, interroga a cisão entre o "moderno" e o "acadêmico" e, por alargamento, expõe a questão epistemológica das classificações na história e na crítica das artes. • As duas telas apresentam uma evidência rara dentro da pintura brasileira. • Elas possuem uma força e uma presença visual, "icônica", que parte de um "tipo" social – a negra, o caipira – para, construindo-os com os meios da pintura, impô-los como imagens.
  • 17. Se esquecermos classificações e preconceitos – "moderno" de um lado, "acadêmico" de outro – descobrimos que, por trás de efeitos estilísticos mais exteriores, existe uma grande afinidade nos princípios de organização das duas telas. • Almeida Júnior – e isto não foi suficientemente assinalado até agora nos estudos consagrados ao pintor – compõe por meio de um notável sentido da geometria. • Seu caipira, com os ângulos dos cotovelos, dos joelhos, bem afirmados, encontra-se instalado, de modo seguro e preciso, diante de um fundo revelando claras relações ortogonais: verticais da porta e, sobretudo, horizontais dos batentes, dos bambus que se mostram na parede de barrote, dos degraus em pau tosco que lhe servem para sentar.
  • 18. Tarsila do Amaral, no início dos anos de 1920, está muito marcada pelos exemplos construtivos do cubismo, pelas lições de Gleizes, de Lhote, de Léger. • Nesse momento, ela se entrega ao rigor das organizações geométricas. • "A Negra" é sua grande obra do período. • Por acaso ou, quem sabe, por alguma lembrança, ela dispõe seu personagem numa postura bastante próxima à do caipira: ângulos dos cotovelos, evidência dos pés, inclinação da cabeça. • Como Almeida Júnior, dispõe sua figura diante de um fundo geométrico, feito de barras horizontais paralelas, num efeito não muito distante dos degraus do caipira.
  • 19. No caipira, a diagonal indica esse centro significante. • Encontra-se levemente deslocado para evitar a rigidez. • Está na junção, ponto essencial e preciso, do polegar esquerdo e do indicador direito, ou melhor, das duas unhas desses dedos. • Se, no outro quadro, prolongarmos a nervura central da folha de bananeira, chegaremos ao polo organizador escolhido por Tarsila do Amaral, também situado abaixo do centro geométrico: o mamilo desenhado como um pequeno círculo.
  • 20. O seio oferto, redondo, vulnerável, opõe-se assim à faca pontiaguda, agressiva, intercalada entre personagem e espectador, barreira feita de violência implícita. • Nelson Screnci, artista fascinado pelo universo das imagens deixadas pelos grandes pintores, aceitou tentar uma fusão entre as duas telas. • Ele já havia trabalhado a partir de ambas, juntado-as com tipos populares ou com princesas de Velazquez. • Aqui, elas se metamorfoseiam uma na outra; os tipos "icônicos" do caipira e da negra misturam-se com elementos populares. • Ele associa também a exuberância que colore a tela de Tarsila do Amaral aos tons mais vizinhos que emprega Almeida Júnior. • Cada uma de suas pequenas imagens vibra numa luminosidade mais forte.
  • 21. Nelson Screnci associa a exuberância que colore a tela de Tarsila do Amaral aos tons mais vizinhos que emprega Almeida Júnior. • Cada uma de suas pequenas imagens vibra numa luminosidade muito forte. • Artista fascinado pelo universo das imagens deixadas pelos grandes pintores, aceitou tentar uma fusão entre essas duas telas. • Ele já havia trabalhado a partir de ambas, juntado-as com tipos populares ou com princesas de Velazquez. • Aqui, elas se metamorfoseiam uma na outra; os tipos "icônicos" do caipira e da negra misturam-se com elementos populares. • Sua obra oferece pontos de convergência entre as duas telas e mostra como a visão mais fecunda é aquela que escapa aos estereótipos de conceitos como "moderno", "acadêmico" ou outros. • Mais convergências são possíveis: esta mini-exposição é o convite para descobri-las.
  • 22. Sua obra oferece pontos de convergência entre as duas telas e mostra como a visão mais fecunda é aquela que escapa aos estereótipos de conceitos como "moderno", "acadêmico" ou outros. • Mais convergências são possíveis: esta mini-exposição é o convite para descobrí- las.
  • 23. Trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. • Verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, • Guardam os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural.
  • 24. Simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. • No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.
  • 25. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. • No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.
  • 26. O falecido vai direto Último membro da família tradicional ou Triunfo da vida sobre a morte para o céu uma pessoa jovem ou criança
  • 27. Símbolo da transitoriedade da vida, do tempo Comum no túmulo de patriarcas Fogaréu - Simboliza o elemento fogo, destruição das forças do mal pela purificação. Urna - Símbolo grego do luto. A família Local onde não tinha originalmente se certeza da depositava as sua cinzas absolvição
  • 28. A tocha identifica-se com A tocha invertida representa a Símbolo da estabilidade, solidez o Sol e constitui o pessoal e social símbolo da purificação morte como uma através da iluminação inversão ao sentido normal da vida
  • 29.
  • 30.
  • 31. Materiais: Granito (base) e bronze (“família”) • Elementos: • Mesa com um pão no centro • “Pai” • Braços apoiado sobre a mesma e com as mãos quase juntas, como se fizesse uma prece • Ombros relaxados e caídos pela depressão do momento que está passando, da mesma forma expressa a sua face • Criança (provavelmente filho) • Cabeça abaixada sobre os braços na mesa., expressando o mesmo sentimento que o pai • Banco vazio • Ausência de um ser querido (esposa e mãe) • O autor mostrava em seus trabalhos grande sensação mítica e sensibilidade emocionante
  • 32.
  • 33.
  • 34. Ultima escultura realizada por Brecheret  Materiais: Mármore (base e parede) e bronze (anjos)  Elementos:  2 anjos  Mãos unidas no peito (oração)  Asas que tocam o chão  Um de frente para o outro  Crus (parede)  Separa os 2 anjos  Nicho  Representa um portal de passagem para o desconhecido  Estilo expressionista para esculpir os anjos
  • 35. Abreviação latina de ex-voto suscepto ("o voto realizado"), o termo designa pinturas, estatuetas e variados objetos doados às divindades como forma de agradecimento por um pedido atendido. • Trata-se de uma manifestação artístico-religiosa que se liga diretamente à arte religiosa e à arte popular, despertando o interesse de historiadores da arte e da cultura, de arqueólogos e antropólogos. • As motivações do presente votivo são muitas: proteção contra catástrofes naturais, cura de doenças, recuperação em virtude de sofrimentos amorosos, acidentes e dificuldades financeiras. • O voto feito aos deuses (ou santos), por sua vez, também adquire formas muito diversas: placa, maquete ou pintura descrevendo os motivos da promessa, ou pequenas réplicas (de barro, madeira ou cera) das partes do corpo afetadas por moléstias (perna, cabeça, mão, coração etc.), chamadas por alguns de "ex-votos anatômicos". • Designam-se "ex-votos marinhos" aqueles em forma de barcos, realizados em regiões litorâneas. Colocados em locais públicos - capelas ou sala de milagres -, os painéis ou presentes votivos trazem freqüentemente a inscrição "ex-voto" ou "milagre feito".
  • 36. A sala de milagres do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, está localizada no subsolo do Santuário. • Os ex-votos estão dispostos nas vitrines, a maioria centralizada ou em laterais da sala, outros nas paredes, teto, compostos inclusive por manequins. • As vitrines têm descrição e tipologias referentes aos objetos em exposição, uma forma de orientação e informação ao visitante (turistas) e romeiros que passam pelo Santuário. • A sala possui um balcão de recebimento de ex-votos, para que ao final do dia seja realizada a triagem, e assim as graças possam chegar ao destino, sejam ele o da exposição, doação ou outro.
  • 37.
  • 38.
  • 39. A cultura material indígena representa a manifestação de fenômenos culturais através dos objetos físicos, que destinam-se a usos rotineiros e/ ou rituais e, crescentemente, ao comércio com os não índios. • Considera-se ar tesanato indígena como o conjunto de objetos da cultura material produzidos com finalidade comercial, destinados ao mercado externo
  • 40. Este trabalho foi desenvolvido na região norte do Parque Indígena do Xingu (MT), junto ao povo Kaiabi (Tupi-guarani). • Os objetos da cultura material representam historicamente o principal valor de troca entre as quatorze etnias do Parque, bem como, após o contato, do comércio com os não índios.
  • 41. Missamóvel de Nelson Leirner • Trabalho tridimensional feito com objetos distintos dos normalmente usados nas esculturas e que ironizam aspectos da cultura brasileira ao reunir miniaturas de santos, figuras do candomblé e bichinhos da Disney, caso de Missamóvel (2000) e Procissão (2000).
  • 42. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: - Bem e mal - Deus e Diabo - Céu e terra - Pureza e pecado - Alegria e tristeza - Paganismo e cristianismo - Espírito e matéria.
  • 43. Rigor da execução técnica: dominam as técnicas do desbastar, cinzelar e do modelar; formas perfeitas. • Exploração das capacidades expressivas, visando a dramaticidade dos conteúdos; • Preferência por posições em movimento; • Utilização de planejamentos volumosos, favorecendo o contraste das texturas e os violentos contrastes de luz e sombra; • Composições livres e soltas, organizadas segundo esquemas complexos que interligam diferentes personagens “captadas” em ação; • Sentido cênico das composições, preocupação com o enquadramento.
  • 44.
  • 45. O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma igreja, um adro com esculturas de Doze Profetas feitas por Aleijadinho e seis capelas com cenas da Paixão de Cristo. • O santuário está localizado no morro do Maranhão, no município brasileiro de Congonhas, estado de Minas Gerais.
  • 46. O conjunto foi construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde. • A fundação do santuário é atribuída ao português Feliciano Mendes que, tendo adoecido gravemente, prometeu construir um templo a Bom Jesus de Matosinhos, como o que havia em Braga, sua terra natal, caso alcançasse a cura. • A igreja foi construída entre 1757 e 1765.
  • 47. Entre 1800 e 1805, foram feitas as doze esculturas em pedra-sabão, situadas na entrada da Capela de Bom Jesus. • O caprichado acabamento e a expressividade de cada um dos profetas - Isaías, Baruc, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Naum e Habacuc - completam o cenário grandioso.
  • 48.
  • 49. Abre a série de honra na entrada da escadaria do lado esquerdo do SANTUÁRIO. • Tem o tipo físico de um personagem de idade avançada, barbas e cabelos abundantes. • Veste uma túnica curta, que deixa descoberta a parte inferior das pernas calçadas de botas, sobre a qual se acha jogado um amplo manto. • Segura o PERGAMINHO com a mão esquerda, enquanto a direita aponta para o texto nele inscrito. • A verdadeira expressão de um iluminado diante de uma visão, constituindo-se em uma das mais importantes peças de todo o conjunto arquitetônico.
  • 50. Ocupa também posição de destaque na entrada da escadaria, à direita de ISAÍAS, encontra-se o Profeta Jeremias, autor do segundo dos livros proféticos na ordem do Cânon Bíblico • O tipo físico do Profeta Jeremias, esculpido por  Aleijadinho, é o de um homem de meia idade, com bigodes longos nas laterais da boca e a barba curta, composta de rolos frisados, à moda  bizantina. Veste túnica curta, que deixa à mostra a perna esquerda, e manto levantado sobre o ombro direito, caindo até os pés na parte superior. Segura o  pergaminho  com a mão direita e, na esquerda, uma pena. • Na cabeça, ostenta um magnífico turbante, arrematado por abas torcidas passando entre as presilhas. • Do ponto de vista anatômico, essa estátua apresenta deformidades. • A intervenção de  Aleijadinho  na execução da cabeça, onde, sem dúvida, se concentra toda a força real da imagem.
  • 51. Apesar de não integrar a série dos profetas do Antigo Testamento, a inclusão de  Baruc  no conjunto estatuário de  Congonhas  justifica-se pelo seu destaque na ordem do Cânon bíblico. • Baruc  traz nas mãos um pergaminho cuja citação é uma síntese de várias passagens de suas  profecias. • A escultura, situada no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, representa um personagem jovem e imberbe, vestido de túnica curta e manto, calçando botas. • Traz na cabeça um turbante com bordas decoradas semelhantes às do Profeta Jeremias. Uma das mãos sustenta as pregas do manto, enquanto a outra segura o  pergaminho. • A peça, de proporções atarracadas e erros anatômicos evidentes, é uma das mais fracas do conjunto. A força da imagem, entretanto, vem da expressão do rosto, parte executada por  Aleijadinho.
  • 52. Do lado oposto a Baruc, no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, encontra-se  Ezequiel, também conhecido como o "profeta do exílio", por ter sido banido para a  Babilônia  com o povo de Israel.  - O tipo fisionômico de  Ezequiel é o mesmo de Jeremias. Usa bigodes e barba curta, seccionada em dois rolos frisados e cabelos longos caindo sobre a nuca. Ao invés da túnica curta, o Profeta veste uma túnica longa e cintada, que deixa a descoberto apenas a ponta do pé direito, Em lugar do turbante, Ezequiel traz na cabeça um barrete com viseira presa por um laço acima da nuca.  - Sua grande força de expressão revela cuidados particulares de Aleijadinho  em sua execução. Além da impressionante expressão da cabeça, destaca-se também a significativa flexão do braço direito.
  • 53. O Profeta Daniel, ladeando a passagem para a entrada do adro, em frente a Oséias, encontra-se a estátua. O confronto do quarto dos profetas maiores e do primeiro dos menores, nessa situação privilegiada, revela, mais uma vez, um projeto iconográfico preciso para as posições das estátuas no adro. • Os traços fisionômicos da escultura mostram um jovem imberbe como Baruc e Abdias. Entretanto, a fisionomia de Daniel difere da deles, pelo recorte especial dos olhos, a boca e o nariz longo, de narinas fortemente sulcadas, revelando em seu conjunto uma expressão altaneira e distante, própria de um herói cônscio de sua força. • A coroa de louros que decora a mitra da cabeça acentua esse aspecto e é uma alusão evidente à vitória sobre os leões. Como Ezequiel, Daniel veste uma túnica longa, presa na cintura por uma faixa abotoada no colarinho. • Nessa escultura, parece que Aleijadinho dispensou qualquer colaboração de seus auxiliares. Trata-se da estátua de MAIOR dimensão de todo o conjunto e, apesar disso, a peça é monolítica e particularmente bem executada, revelando, sem dúvida, a marca do gênio de Aleijadinho.
  • 54. O mais importante dos profetas menores, Oséias, ocupa no Santuário lugar sobre o pedestal que arremata o parapeito de entrada do adro.  • - Oséias, assim como Ezequiel eJeremias, veste um casaco curto, abotoado da gola à barra e preso na cintura por uma faixa. • - A cabeça é coberta por um barrete semelhante ao de Ezequiel. Calça botas tipo borzeguins e tem na mão direita uma pena, cuja ponta, apoiada sobre a barra do manto, reproduz uma atitude de quem está escrevendo. • - A anatomia da escultura é correta, apesar da discrepância entre o comprimento dos dois braços.
  • 55. • Joel, o segundo dos profetas menores do cânon bíblico, ocupa seu lugar no adro à direita de  Oséias, na junção do parapeito de entrada do adro e da parede interna lateral. • A fisionomia da escultura, assim como a de , Jeremias, Ezequiel e Oséias, é de um personagem viril, de barba e bigodes em rolos à moda bizantina. • A roupagem é semelhante à de Oséias, sendo a gola substituída por um colarinho alto.   Joel traz à cabeça o mesmo modelo de turbante com abas retorcidas, já utilizado em Jeremias e Baruc • A estátua praticamente não revela imperfeições anatômicas. É uma das mais vigorosas de todo o conjunto e sua força de expressão revela a atenção de Aleijadinho em grande parte de sua execução.
  • 56. Abadias ocupa o ponto inferior do adro que une os muros dianteiros e lateral esquerdo no adro do Santuário. • A fisionomia de Abadias é de um jovem imberbe, assim como Baruque, Daniel e Amós, mas as proporções bem mais esbeltas dão a impressão de uma maior juventude. • Abadias veste túnica e manto como os apóstolos da ceia, complementado apenas por um gorro simples, mas o arranjo das pregas é muito bem organizado num jogo erudito de luz e sombra. • Essa estátua pode ser analisada comparativamente à do profeta Habacuque, que ocupa posição equivalente no extremo oposto do adro. • Pela posição que ocupam, ambas estátuas receberam especial cuidado de Aleijadinho, sendo provável que a intervenção do "atelier" se tenha limitado ao acabamento das partes acessórias, uma vez que as imagens são anatomicamente perfeitas.
  • 57. No ponto extremo do adro, à esquerda, na parte superior do arco de circunferência que une os muros extremos dianteiro e laterais do Santuário, encontra-se a estátua do Profeta Amós.  • Amós difere totalmente dos demais profetas do conjunto e essa diferença se faz notar tanto no tipo físico, quanto na indumentária. Seu rosto largo e imberbe tem a expressão calma, quase bonachona, como convém a um homem do campo. • Suas vestes condizem com a sua condição de pastor. Amós está vestido com uma espécie de casaco debruado de pele de carneiro e traz na cabeça um gorro, de forma semelhante ao que usam ainda hoje os camponeses portugueses da região. • Dada a grande altura do muro em que está colocada, a escultura parece ter sido concebida para ser vista pelo lado esquerdo, já que o lado direito dela apresenta deformações, como, por exemplo, a omissão da perna da calça deste lado.
  • 58. Ocupando posição simétrica à de Joel, no ponto de encontro dos muros que formam o parapeito de entrada do adro à esquerda, encontra-se a estátua de Jonas. • Para o mais popular dos profetas menores, Aleijadinho reservou lugar de destaque, colocando-o junto de Daniel. • A estátua de Jonas repete o mesmo padrão tipográfico já anteriormente usado para as imagens de Jeremias, Ezequiel, Oséias e Joel. • Sua fisionomia, entretanto, apresenta traços distintos, como a boca entreaberta com os dentes aparentes e a cabeça voltada para o alto. • O vestuário de Jonas se compõe de uma espécie de batina, com colarinho, abotoada até a cintura, onde é presa com uma faixa. • O profeta traz também um manto jogado sobre o ombro esquerdo e o habitual turbante em forma de mitra, com abas retorcidas. • A estátua parece ter recebido de Aleijadinho o mesmo cuidado especial dispensado a Daniel. • Acham-se reunidos nessa peça dois aspectos essenciais de seu gênio criador: a capacidade de expressão dramática que caracteriza a visão frontal da estátua e o ornamento visível na parte posterior, onde a silhueta sinuosa da baleia, com cauda e barbatanas, parece emergir de um chafariz rococó.
  • 59. Habacuque, o oitavo dos profetas menores, encerra a série dos profetas de Congonhas. Situa-se em posição equivalente à de Obadias, no ponto inferior do arco que une os muros dianteiro e lateral direito do adro. • Novamente se repete o padrão tipográfico anteriormente utilizado para Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel e Jonas. • O vestuário de Habacuque é composto pela mesma sotaina envergada por Naum e Jonas, desta vez acrescida de uma gola cujas pontas são ornadas de borlas. • O profeta traz na cabeça o mais complicado turbante de toda a série, no qual se encontra um plano superior dividido em quatro gomos arredondados, com uma cobertura arrematada por uma borla pendente. • A estátua recebeu de Aleijadinho cuidados especiais tanto por sua localização, quanto por sua execução, onde é mínima a interferência do "atelier".
  • 60. Na extremidade direita do adro, ocupando o ponto superior do arco que une os muros externos dianteiro e lateral, encontra-se a estátua de Naum, o sétimo dos profetas menores. • O tipo físico da figura de Naum é o de um velho de barbas longas, postura vacilante e faces maceradas. Veste uma sotaina longa, abotoada até a cintura. • A intervenção do "atelier" de Aleijadinho nessa peça aparece de forma evidente, a começar pela execução do turbante que Naum traz à cabeça. • Alguns detalhes, como as barras ornamentais do manto e a deficiência da articulação geral do conjunto comprovam essa intervenção, parecendo possível que Aleijadinho tenha apenas concebido os traços iniciais da estátua.
  • 61.
  • 62. Última ceia de Cristo. • Conjunto de esculturas em madeira policromada da autoria do Aleijadinho, existentes no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, Minas Gerais (Brasil
  • 63. Quem suspeitaria que o Aleijadinho fora um inconfidente, e dos mais atuantes, em sua modéstia? Maçon que era (de quando a doença ainda não se manifestara, fazendo-o quase fugir ao convívio das pessoas) contatava, mesmo enfermo, com os líderes da conspiração, a todos orientando com seu firme discernimento e com sua aguda inteligência. • Quando o movimento foi denunciado, resultando nas tristes conseqüências que conhecemos, o gênio do Aleijadinho passou a homenagear os principais vultos da rebelião, esculpindo-lhes as estátuas na forma dos profetas bíblicos.
  • 64. As estátuas que esculpiu estão todas em determinadas posturas ritualísticas e o Aleijadinho se perguntava se algum dia alguém saberia relacioná-las com os 12 principais inconfidentes, todos maçons. • Já nas esculturas que representam a Santa Ceia, Judas tem as feições de Silvério dos Reis.
  • 65. O Passo da Ceia, situado na parte ascendente ao Santuário do Bom Jesus. • As imagens do Passo da Ceia são um autêntico drama teatral, conforme a tradição barroca. Diante da palavra acusadora de Cristo “Em verdade vos digo, um de vós me há de entregar”, os apóstolos, completamente transtornados, voltam-se bruscamente para Ele, indignam-se e enfatizam sua inocência, com largos gestos de mão e de todo o corpo.
  • 66. A Capela do Horto em comparação com a Capela da Ceia revela uma grande reformulação em seu estilo arquitetônico original. Esse Passo representa o tema de agonia no Jardim das Oliveiras, marco inicial da Paixão relatada pelos evangelistas Lucas, Marcos e Mateus.
  • 67. A Capela do Passo da Prisão, construída contemporaneamente à do Passo do Horto, apresenta características bem próximas. • O tema iconográfico da prisão no Horto é representado em um de seus episódios mais populares, o milagre da cura de Malco. • 8 personagens compõem a cena.
  • 68. Inexplicavelmente, após a conclusão das capelas do Horto e da Prisão, as obras dos Passos ficaram paralisadas durante quase meio século. • No interior da capela ambas as cenas são independentes, separadas uma da outra por uma barra de madeira. • Existe a impressão de desordem e confusão, causada pela falta de espaço. “Passo da subida do calvário”
  • 69. Já defrontando a esplanada que antecede a escadaria do Templo, encontra-se a penúltima capela que abriga o Passo da Subida ao Calvário ou Cruz-às-Costa. Aleijadinho escolheu para ilustrar o caminho de Cristo para o Calvário, o episódio do “Encontro com as Filhas de Jerusalém”, relatado por São Lucas, Cap. 23, v. 27, 28.
  • 70. A composição é dividida em três partes distintas. • A zona central onde se passa a ação principal é ocupada pela figura de Cristo, de dois carrascos que o pregam na cruz, estendida na posição horizontal e de Madalena, que de joelhos, lança seu olhar para o alto em desesperada súplica. • À esquerda de Cristo, dois soldados disputam num jogo de dados a túnica do condenado. • E como terceiro foco de atenção, aparece ao lado direito de Cristo, Gestas, o mau ladrão e o bom ladrão, esperando com as mãos atadas, o momento de serem também crucificados.
  • 71.
  • 72. Esse quadro representa bem adequadamente o papel insubstituível da mãe como educadora, preser vando a inocência dos filhos e formando-os na prática das vir tudes. • Natureza-morta à pintura de gênero, com personagens em cenas domésticas, em geral com modelos femininos, representando cenas da vida da burguesia francesa, que se tornava cada vez mais influente • O artista foi muito importante na pintura francesa do século XVIII devido a ter retratado em suas obras os costumes da época e muita natureza morta, com obras simples, mas carregadas de emoção.
  • 73.
  • 74. Jacques-Louis David é o fundador do neoclassicismo francês. Teve como mestres e conselheiros pintores diversos quanto Boucher, forte representantes do rococó francês, e Vien, precursor do classicismo, o que causou a ambivalência de suas obras iniciais tornando-as difíceis de classificar. • Em 1785, quatro anos antes da Revolução Francesa, David vai a Roma terminar seus estudos. Lá, participa da escavação da cidade de Pompéia que foi soterrada por lava vulcânica; graças à lava, a cidade foi preservada, revelando monumentos, anfiteatros, costumes e hábitos intactos do classicismo. • Ao vislumbrar a arte antiga, David desenvolve sua própria linha neoclássica, com temas tirados de fontes antigas e baseados nas formas e no gestual da escultura romana.
  • 75. A perfeição do Neoclassicismo pode ser vista no quadro “Coroação de Napoleão” onde David, representou dezenas de pessoas, onde cada um dos retratados o era com o seu rosto verdadeiro, como a verdade máxima, como uma fotografia.
  • 76. Eleito imperador da França por meio de um plebiscito, Napoleão convida Pio VII à coroação. A cerimônia ocorre em Notre-Dame, em 12 de dezembro de 1804; onde o Papa assiste à autocoroação de Napoleão • David era amigo tanto de Marat quanto de outro líder da revolução, Robespierre; quando este foi guilhotinado, David foi preso e, em vez de ser condenado, tornou-se chefe do programa de arte de Napoleão. • Entre 1799 e 1815, registrou as crônicas de seu reinado em obras como Coroação de Napoleão e Josefina (1805-1807). Em 1800, foi nomeado retratista oficial da corte e, depois da queda de Napoleão, • teve que abandonar Paris, passando seus últimos anos em Bruxelas. Nos trabalhos desta fase, David retorna ao severo neoclassicismo anterior Papa assiste à autocoroação de Napoleão
  • 77.
  • 78. Academia Imperial de Belas Artes da atual Escola de Belas Artes, hoje unidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. • Foi inicialmente denominada como Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, quando da sua fundação por D. João VI (1816-1826), em 12 de agosto de 1816, ao fim do período colonial brasileiro. • Nela,pinturas famosas como a Sagração de d. Pedro, de Debret, reproduzem os mesmos parâmetros estéticos dos quadros de Luís XIV feitos por Rigaud. • “Os artistas franceses consolidaram no Brasil a maneira de representação dos reis criada na França”, afirma.
  • 79. Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da -Sagração de D. Pedro I, 1823, de Jean Imperatriz Josefina (1806 e 1807) BaptisteDebret. - aquarela Óleo sobre tela, 621 x 979 cm Museu do Louvre, Paris, França
  • 80. D. João VI transfere se para o Brasil com 15 mil pessoas. 1808 • Convento do Carmo – RJ. • Construiu o Teatro São João (1812). • Liberou o comércio, os portos, as fábricas, as tipografias a importação de livros. • Predominou o Neoclassicismo ou Academicismo.
  • 81.
  • 82. Registra aspectos sociais. • Subserviência escrava. • Valorização dos aspectos formais clássicos
  • 83. DEBRET • retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais • Escreve o livro “Viagem histórica e pitoresca ao Brasil”, anos mais tarde (1834 e 1839), em Paris>Volume 1: indígenas brasileiros. • Volume 2: sociedade do Rio de Janeiro. • Volume 3: retratos imperiais, decorações, plantas e florestas do Brasil . • professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes
  • 85. • Rafael Frederico foi pintor, desenhista e professor. • Era órfão e pobre, mas mesmo assim conseguiu entrar para a Academia Imperial de Belas Artes aos 12 anos. • Começou a fabricar, paralelamente aos estudos, em seu casebre, artesanato litúrgico. Realizou motivos religiosos, interiores, retratos, cenas de gênero e paisagens.
  • 86. ° Teve como mestres, entre outros, Agostinho da Mota e Vitor Meireles °Lecionou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, além de se tornar um dos fundadores da Sociedade de Aquarelistas. °Ganhou o Prêmio de viagem à Europa, oferecido pela Escola Nacional de Belas Artes.
  • 87. • Rafael dedicou-se bastante ao magistrado, deixando um número limitado de obras, quase todas desconhecidas pelo público. • Porém, participou de várias mostras coletivas e foi homenageado, postumamente, em diversas exposições.
  • 88. • A obra é formada por linhas curvas. • Perspectiva por sobreposição de planos. • Textura natural da pele de uma jovem • Um contraste suave de luz e sombra, cores claras e tons pastéis. • Composição assimétrica, mas equilibrada, dando um maior enfoque para o lado esquerdo da obra.
  • 89.
  • 90. REALISMO • Período  segunda metade do séc.XIX • Momento histórico  Revolução Industrial • Objetivo  Adaptação ao novo contexto social • Organização dos ambientes urbanos para comportar a nova demanda habitacional da época. • Criação de bibliotecas, hospitais, casas populares, escolas, etc...
  • 91. Millet mostra dois camponeses orando, dando graças a Deus pela colheita obtida através do suor e do esforço de muitos dias. É uma obra do ano de 1859 e hoje integra o acervo do museu de Orsay, Paris. • Nesta famosa pintura, um homem e uma mulher em pé, em uma postura de reverência, na Hora do Ângelus. Ele de cabeça baixa, segurando o chapéu, ela leva as mãos ao peito num sinal de devoção. • O Ângelus é uma pratica religiosa, realizada em devoção à Imaculada Conceição, repetida três vezes ao dia, de manhã, ao meio dia e ao entardecer. • A oração é constituída de três textos que descrevem o mistério da Encarnação, respondidos com Ave Maria e uma oração final. • Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza.
  • 92. O quadro mais famoso de Millet e o que melhor exprime a sua arte realista – o Angelus – é uma recordação direta da atitude devota de sua avó, à tardinha, ao toque das ave-marias, embora contenha igualmente muito de indireto e artístico. Através dele, Millet aproxima-se, por exemplo, daquele simbolismo vulgar na pintura do século XIX, cuja expressividade pretendia captar tudo aquilo que menos facilmente englobamos na nossa visão do mundo. • Tudo quanto nos pode parecer convencional ou oleográfico no seu famoso Angelus ou no humilde esforço das Respigadoras, • Sob o sol, obra que eleva cenas de um impiedoso sofrimento a um heroísmo quase épico, transformando a vida dos camponeses em atos de nobreza e coragem
  • 93. O Ângelus é uma prática religiosa, realizada em devoção à Imaculada Conceição, repetida três vezes ao dia, de manhã, ao meio dia e ao entardecer.  A oração é constituída de três textos que descrevem o mistério da Encarnação, respondidos com uma Ave Maria e uma oração final. Seu nome « Angelus Domini nuntiavit Mariæ », foi retirado da Antífona de Nossa Senhora “Alma Redemptoris”.
  • 94. Reza a lenda, que Millet havia pintado este quandro com um caixão no lugar da cesta de palha vermelha. • Quando uma oportunidade de participar de um concurso de arte surgiu, Millet teria mostrado a pintura que inscreveria no concurso a um amigo bem próximo. • Este, por sua vez, o aconselhou a mudar algo na pintura, que ao mesmo tempo em que era demasiadamente bela, iria chocar a todos pelo que estava retratado nela. • Millet teria substituído, então, o caixão pela cesta, colocado uns sacos de batata no carrinho e pintado umas batatas mais à esquerda, em frente ao ancinhó - essa mistura de pá com tridente. • Algumas fontes também afirmam que Salvador Dalí teria sido o primeiro a descobrir que na pintura haveria um enterro disfarçado. Ele teria percebido que atrás da mulher, em frente ao carrinho, há um monte de ossos por cima da terra. • Salvador Dalí fez diversas referências a esta obra de Millet, inclusive reproduzindo-a com precisão.
  • 95. Embora acusado de formalismo pelo rigor anatômico de suas peças, destacou-se no período de transição da arte entre os séculos XIX e XX. • Fascinado com as esculturas de Donatello e Michelangelo busca uma expressividade naturalista dentro dos parâmetros da época. • Numa visita a Florença e a Roma, escandalizou os meios artísticos parisienses com "A idade do bronze": era tal a perfeição da figura que houve quem o acusasse de ter usado como molde um modelo vivo.
  • 96.
  • 97. • Escultura intimista de Auguste Rodin. • Nesta obra, o artista se expressa em todo o seu esplendor. • Saca de uma pedra a figura surpreendente e inacabada de um bela mulher. • A força que sempre caracteriza tal artista se vê nessa obra em cada golpe sobre o mármore, imitando, ao máximo o modelo e revelando na pedra o corpo feminino.
  • 98. Segundo Rodin, “ao escultor cabe a responsabilidade por todos os aspectos da obra: a concepção, a forma, o tamanho, o material, o acabamento, a relação com o espectador”. • A estrutura da escultura identifica-se com a estrutura da figura.
  • 99. Ilusão de realidade • Modelado a partir de modelo vivo • Inacabada • nova ordem de naturalismo
  • 100. Cada centímetro da superfície é considerado, é igual e diferentemente expressivo: da expressão facial, do gesto retratado,da contorção muscular, a expressão se propaga para animar a superfície inteira.
  • 101.
  • 102. O ARTISTA E A OBRA • Subverte as convenções que estabelecem, por exemplo, a Religião e a História Antiga, temas dignos de serem representados através da pintura. • Retrata uma revolução popular. ÓLEO SOBRE TELA, 260 X 325 CM, LOUVRE. PARIS.
  • 103. A CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS E DA LIBERDADE  Causou profunda indignação na crítica da época.  Abandono dos princípios clássicos de representação (pinceladas largas e figuras compostas pelos contrastes cromáticos.  A pintura passa a “informar e a explicar”.
  • 104. CORES E LINHAS (EXPRESSIVIDADE)
  • 105. Relação da pintura de Delacroix com os ideais revolucionários e as estruturas de poder entre a figura da Liberdade. • Técnicas usadas pelo artista: • - elementos de forte contraste, tensões, pinceladas bem definidas; • - trajetória e tipo de linha que constroem o desenho; • - zonas de cores e tons que compõem a pintura; • - oposições de cores e tons complementares (teoria da cor).
  • 106. A Liberdade é representada pela figura feminina, como nos modelos gregos do período helênico (século 20 a.C.). • O erotismo do seio nu da Liberdade está ligado à morte. • A oposição dos elementos da composição: terra/céu; bandeira/fuzil; azul/vermelho; objetos antigos/novos; mortos sacrificados/vivos triunfantes.
  • 107. Segundo Giulio Carlo Argan na sua obra Arte moderna, o Romantismo e o neoclassicismo são simplesmente duas faces de uma mesma moeda. Enquanto o neoclássico busca um ideal sublime, objetivando o mundo, o romântico faz o mesmo, embora tenda a subjetivar o mundo exterior. • Os dois movimentos estão interligados, portanto, pela idealização da realidade (mesmo que com resultados diversos).
  • 108. Comovido com os acontecimentos políticos de julho de 1830, pinta, em 1831, uma alegoria à liberdade, à França e ao seu povo, que apresenta em suas diferentes classes sociais: melancólicos jovens barbudos, operários em mangas de camisa, tribunos do povo com cabelos esvoaçantes, rodeados pela liberdade com sua bandeira tricolor
  • 109. A "Liberdade", de seios nus, traz numa mão uma arma e na outra a bandeira da França. Nacionalismo puro. • O quadro, pintado em 1830, comemora a revolução liberal que derrubou Carlos X e levou ao trono Luís Felipe, o "rei burguês". • Apesar do forte comprometimento político e particularizador da obra, o valor pictural é assegurado pelo uso das cores e das luzes e sombras. Essa obra é uma alegoria.
  • 110. Podemos notar o uso de cores lúgubres , muito escuras que contracenam com uma forte luz ao fundo da tela. • A mulher de seios à mostra, empunha a bandeira da França em um brado de liberdade. • Há uma mistura de sensualidade, de sedução associada ao caráter politico da obra.
  • 111. Uma das obras mais importantes da história da arte e do romantismo. • A cena representa a revolta popular de 1830, pondo fim a monarquia dos Bourbon • A intensidade da obra destaca a figura da mulher personificando a liberdade juntamente com membros de todas as camadas sociais e idades. • Os ideais iluministas que se valem nas cores da bandeira também se espalham por toda obra destacam a importância de disseminar tais valores. • Ao fundo podemos notar a catedral de Notre Dame em meio a fumaça do canhões.
  • 112.
  • 113.
  • 114. O título mais parece uma das tantas manchetes de jornal que nos acompanham há tempos, mas aqui se trata de falar dos desenhos e gravuras de Francisco Goya de Lucientes (1746-1828), um espanhol iletrado, que no entanto, absorveu profundamente as referências literárias, filosóficas e políticas de sua época. • Dentre a imensa obra do pintor – aproximadamente 500 telas, 280 águas-fortes e litografias, e cerca de mil desenhos – encontram- se as 82 águas- fortes realizadas a partir de 72 desenhos com o nome “Os Desastres da Guerra”.
  • 115. A obra nasce por ocasião dos trágicos acontecimentos que a partir de 1808 mergulham a Espanha no caos social. A corrupção do reinado de Carlos IV, de quem era “pintor de câmara”, levam o país à catástrofe política e econômica, intensificada pelos jogos políticos e intrigas internacionais. Carlos IV perde o poder e, depois de um curto reinado de Fernando VII, Napoleão destitui os Burbons do trono e empossa seu irmão José Bonaparte. • No dia 2 de maio o povo se subleva. • A fome se abate por seis anos sobre o país. Fernando VII volta ao poder definitivamente e com ele a Inquisição, a perseguição aos liberais, os desmandos e as injustiças. • Os assassinatos, estupros, torturas e roubos não partem mais das tropas francesas, vorazes nas pilhagens, mas encomendados pelo despótico governo espanhol.
  • 116. Goya se sente atingido nas entranhas pela presença dos intrusos franceses em sua Espanha amada, mas a crueldade e a traição de Fernando VII às aspirações do povo o repugnam. • Como conciliar esses sentimentos com um cargo na corte que lhe assegura fama e subsistência e que tanto lhe custou conseguir? Para Goya, um liberal de gênio irritável e violento, deve ter sido difícil caminhar por esse terreno minado, armar-se de extrema prudência e adotar uma fachada oficial conveniente.
  • 117. Nos “Desastres da Guerra” (1810-1815), Goya faz comprovações, aparentemente sem tomar partido. A repulsa contra a demência da guerra está patente nos desenhos e gravuras. • Não documenta atos heróicos, não desenha exércitos se enfrentando, não idealiza, não compõe música para vencedores, nem cenas de batalhas convenientemente belas. Só o sofrimento do povo lhe interessa, além de constatar que em situações limites somos todos bárbaros. • Costuma dar títulos inusitados a seus desenhos e gravuras; mais que títulos, anotações que ajudam à compreensão do seu pensamento. • Sente-se responsável pelo que sabe e viu. “Yo lo vi” (“Eu vi”) escreve num dos desenhos, gravado, como a maioria, entre 1810 e 1815.
  • 118. Os últimos desenhos dos “Desastres da Guerra” foram executados ao mesmo tempo em que realizou os “Disparates”. • São densos, representando homens e mulheres em condições extremas de angústia, ódio, entrega e medo. • Desenhos e gravuras rivalizam em perfeição de linguagem.
  • 119. Goya deixa momentaneamente de lado a caricatura, para expressar homens em sua condição singular. • Poucos símbolos são utilizados. • Neste caso, o tronco podado acompanha a dor do homem amputado. • Um resto de vida permanece tanto na árvore como no homem, mas “Até quando?” A silhueta do soldado com o sabre apontado ao céu nos dá a resposta
  • 120.
  • 121. Aqui como em todos os 72 desenhos há uma pergunta a ser feita: o homem esquartejado é a única vítima nessa guerra? • Há vencedores e vencidos nos conflitos do século de Goya ou do nosso século? Pode sentir-se vencedor um país que permite tal sadismo e profanação? • As lutas reais estão além das linhas de frente, dos escritórios de despachos e dos discursos enfáticos dos poderosos. • A verdadeira luta se desenvolve entre carrascos e vítimas num cenário onde os papéis muitas vezes se revezam.
  • 122.
  • 123. Os desastres da guerra supõem uma visão da guerra na qual a dignidade heróica desapareceu, uma das características da visão contemporânea dos conflitos. • O único que aparece em Goya é uma série de vítimas, homens e mulheres sem atributos de representação, que sofrem, padecem e falecem numa gradação de horrores.
  • 124. Trata-se de uma visão de denúncia das consequências sofridas pelo homem em tanto que ser civil, despojado de simbologia e parafernália bélica. • Neste senso pode-se ver como uma obra precursora das reportagens de guerra da imprensa atual comprometida com as catástrofes humanitárias.
  • 125.
  • 126. Considerado um dos primeiros impressionistas, J. M. W. Turner (1775-1851) é conhecido como o “pintor da luz”. Um dos principais representantes do romantismo inglês, ele reformulou a pintura de paisagem após estudar os grandes artistas dos séculos anteriores. • Turner começou a pintar aos 15 anos e ficou conhecido principalmente pelas representações marítimas, de eventos históricos e de cenas mitológicas.
  • 127. Evidencia uma batalha em alto mar: Batalha de Trafalgar> Espanha e França X Inglaterra, em 1805. • Muito dinamismo e dramaticidade. • As pinceladas aparentes conduzem o olhar ao movimento circular, que acompanha o desenho em espiral da tempestade.
  • 128. Há um forte contraste de luz e sombra gerando uma profundidade temporal. • A falta de nitidez contribui muito para o sentimento de instabilidade e insegurança que o artista desejou criar. • "O modo como Turner tratava a água, o céu e a atmosfera, em geral afastava-se de todo realismo natural e transformava-se no reflexo anímico da situação.“
  • 129. razão • emoção , subjetividade • mimesis (imitação da • teoria expressiva expressão realidade ) do próprio eu • universalismo (o mundo) • individualismo (o eu) • amor (atemporal, extra- • inspiração ou liberdade espacial,universal) criativa • imitação de modelos • realidade subjetiva (mundo clássicos interior) • realidade objetiva (mundo • Contradição , oposição de exterior) valor • equilíbrio , ordem • Sonhos e delírios
  • 130. http://www.youtube.com/watch? v=ELHqmo2khyw&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=AE- LPpiGLjw  http://www.youtube.com/watch? v=YDvnZD8y1xk  http://www.youtube.com/watch? v=6POOX1WGlb0
  • 131.
  • 132. Esta obra possui um caráter de inovação e vanguarda, uma vez que em alguns momentos de sua composição, como no bar e nas pessoas ao fundo, técnicas do impressionismo. • Obra realista, observa-se a postura centralizada da personagem que transparece no olhar um sentimento de solidão e melancolia em meio a diversão do bar. • O artista da ênfase a sua tristeza e deixa a alegria do resto do bar em desfoque.
  • 133.
  • 134. • Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu Gauguin: "À direita, no canto, vê-se um bebê que dorme cercado por três nativas sentadas no chão. Duas figuras, vestidas de vermelho, trocam idéias. • Uma mulher de dimensões propositadamente maiores, a despeito da perspectiva, ergue um braço e observa atônita essas duas figuras que se atrevem a conjecturar sobre seus destinos".
  • 135. • A mulher que apanha uma fruta reproduz Eva, mas, em vez da maçã, segura uma manga. • "A figura central apanha uma fruta. (...) O ídolo, com braços erguidos misteriosamente, aponta para o além. • O apanhar da fruta simboliza os prazeres da vida; a figura em plenitude simbolizaria a eterna felicidade, caso o ídolo não estivesse lá para nos lembrar das verdades eternas -uma constante ameaça à humanidade." Essa é descrição que o pintor fez para a questão "quem somos?".
  • 136. • O canto esquerdo representa "para onde vamos". "Uma figura sentada parece ouvir o ídolo. Uma velha, já bem próxima da morte, parece aceitar com resignação a sua própria sorte, fechando a história. • Uma estranha ave branca, prendendo um lagarto com os pés, representa a futilidade das palavras vazias."
  • 137. É uma imagem de caráter simbolista. • As formas são simplificadas • As cores são usadas de maneira arbitrária. • Apresenta harmonia • A luz é opaca na maior parte da obra • É assimétrica
  • 138. A pequena bailarina de catorze anos, Degas marca o início da sua independência do grupo dos impressionistas. Deixa- os para trás. • Aquilo para ele era somente uma brincadeira, com a qual se tornou reconhecido na Europa.
  • 139. Ao exibir esta escultura deixou os seus colegas chocados como toda a «boa sociedade» da época. • A bailarina representada era um dançarina da Ópera que Degas conheceu. • A sua família era miserável, tendo mesmo uma irmã prostituta. • Estudou balé até os dezesseis anos, já depois de Degas a ter esculpido, até que teve que se prostituir para conseguir viver.
  • 140. Escandalizado, Degas fez com que a bailarina muito jovem se deixasse desenhar. • Começou com simples esboço, depois as telas e depois, uma escultura revolucionária que viria a mudar o mundo. • Degas fê-la com o propósito de deixar bem marcados na cera (material com que esculpiu a bailarina) os seus sentimentos face àquela miséria fútil, na qual viviam milhares de parisienses. • A sua face mostra o árduo trabalho com o qual conviveu.
  • 141. Ao exibí-la, chocados, todos perguntavam o porquê de estar ali exposta aquela escultura. • Aquilo comovia a sociedade, remexia-lhes o peito, fazia-os tristes, não queriam olhar. • Por outro lado, esta escultura foi o primeiro trabalho nesta área da arte que incluiu uma roupa real, desta feita uma saia.
  • 142.
  • 143. Degas é peculiar por sua habilidade em retratar cenas com movimento. • 'Seu olhar é como o de uma câmera fotográfica. Ele congela e reproduz o movimento das figuras com grande apuro. Não à toa também se interessou pela nascente arte fotográfica • 'Ele retrata pessoas comuns, como cantoras de cabaré, passadeiras, jóqueis, freqüentadores de bares e bordéis. Também os coloca em ambientes que prenunciam o mundo do século 20, como as chaminés industriais de 'Cavalheiros Antes da Partida'. Faz a ponte do impressionismo para a modernidade', avalia Büel.
  • 144. A formação acadêmica de Degas e sua admiração por Ingres, fizeram com que ele valorizasse o desenho e não só a cor, como valorizava o Impressionismo. • Sua contribuição para a pintura moderna é a angulação oblíqua e o enquadramento das cenas, que mostram a grande influência da fotografia sobre sua obra.  • Era impressionista apenas em alguns aspectos e, como Manet, um tanto distante do grupo. • Tinha pouco interesse nas paisagens e se concentrava em cenas da vida contemporânea, apropriando-se de certos temas, como o balé e as corridas de cavalos.
  • 145.
  • 146. Em 1888, decidiu mudar-se para Arles, no sul da França onde, segundo ele, havia mais cor, mais sol. Van Gogh convidou seu amigo Paul Gauguin, também pintor, para morar com ele num estúdio batizado de Casa Amarela. • Mas os dois não se entenderam! Nas discussões, sempre sobre quadros, van Gogh se irritava porque Gauguin não concordava com ele, e vice-versa!
  • 147. Quadro com imensa força e pungência. • Os dois travesseiros e as duas cadeiras indicam a ansiedade com que Van Gogh aguardava a vinda de Gauguin. • Interesse por cores complementares. • Expressou a gama de emoções pelo uso das cores. • O quadro é iluminado pela cores mais claras. • Textura uniforme. • Pinceladas visíveis.
  • 148. Pinceladas firmes e cores fortes são usadas para retratar o quarto de Van Gogh em Arles, cidade que marcou sua reviravolta artística. • Existem mais duas versões desta obra realizadas em 1889. • Na parede obras do artista e uma gravura japonesa em cima da cabeceira. • Diversos tons de azul.
  • 149.
  • 150.
  • 151. Um domingo de verão na Grande Jatte, 1884-6, 2,05 x 3,05 m. Chicago, Art Institute
  • 152. Obtidos pela aproximação de pontos. • A certa distância compõem a unidade de tons e tornam a vibração luminosa (contrastes simultâneos).
  • 153. Tema - um programa - atividades de lazer em Paris. • Forma de elaboração: • Espaço: é plano. • Composição: construída nas verticais e horizontais. • Corpos e sombras – formas geométricas curvas moduladas pelo cilindro e cone.
  • 154. Personagens – manequins geometrizados organizados em intervalos e ritmos quase que matemáticos, segundo a lei da proporção áurea. • Luz – não é natural; é recomposta a partir da fórmula científica – regular e geométrica. • Cores vivas em pontos minúsculos (Pontilhismo) – sistema de mistura ótica no olho do receptor.
  • 155. Marcas: superfície granulada, figuras estilizadas em aura de luz. • Desenho chapado e preciso.
  • 156.
  • 157. •A obra O quarto Estado – II quarto Stato, seu nome original – tem a autoria de Giuseppe da Volpedo; •Éuma tela pintada a óleo, pintada no período de 1896 a 1902; •Suas dimensões são de 293 × 545 cm; Localiza-se no Museu do século XX – Museu del Novecento – Em Milão.
  • 158. Na obra é possível perceber pelas vestes e postura dos elementos, que trata-se de um retrato da classe proletária; • Desta forma, nota-se a posição política do pintor.
  • 159. A ideia de perspectiva dada no quadro é feita pela sobreposição de planos, esses planos correspondem às linhas horizontais formadas pelo proletariado. • Ambos lados da obra apresentam pleno equilíbrio de pesos dos elementos. • A luz na obra é advinda do quadrante superior esquerdo. Infere-se isso ao observar as sombras dos trabalhadores
  • 160. As mãos dos trabalhadores estão abertas, revelando tranquilidade, suas mãos também criam uma ondulação, movimentando a obra.
  • 161. A figura do líder, com o • A composição da obra seu colete encarnado é feita com 2 sobressaindo como quadrados e 1 uma bandeira, está retângulo, neste colocado no centro da retângulo está o composição. personagem principal
  • 162. As diagonais no lado • A horizontalidade direito a obra apontam conota ainda com a suavemente o braço terra, que como da mulher. camponeses estão habituados a cultivar e a respeitar.
  • 163. Aos 22 anos Pelliza da Volpedo, que era advindo de uma família de agricultores aproximou-se muito do ideais socialistas, sendo estas muito difundidas entre os trabalhadores do campo e proletários; • A obra de Giuseppe da Volpedo possui um grande compromisso social. Após ter contato com as ideias de Karl Marx, Friedrich Engels e August Bebel, o artista apaixonou-se pelas ideias socialistas; • O primeiro nome da obra foi “O caminho dos trabalhadores”, no caminho para uma exposição em Turim alterou-se o nome da obra para “O quarto estado”.
  • 164.
  • 165. Visconti apresentou uma extrema versatilidade e praticou quase todos os temas e gêneros de pintura. • Paisagens e retratos como já vimos e também composições, decorações, grandes painéis e outros adornos arquitetônicos, • Sempre provocando a admiração dos amantes da arte com sua marca registrada de grande maestria e sensibilidade.
  • 166. Com insistência os críticos apontaram-no como um pintor de forma e estilo franceses, mas ele soube sempre conservar o amor aos seus sentimentos como fonte de inspiração para o teor e o significado de suas obras. • Ele se deixava seduzir pela imagem, seu sensível coração, tocado pela poesia da composição, acompanhava o ritmo das cores em degradação.
  • 167. Uma das principais criações de Eliseu Visconti  Retrata uma paisagem na região de Nápoles juntamente com o Vesúvio ao fundo Vulcão localizado cerca de 9 km de Nápoles É uma comuna italiana localizada ao sul da Itália
  • 168.
  • 169.
  • 170. A obra é caracterizada pela paisagem singular. • Na obra, podemos contar três meninos sentados à beira do lago. • Predominam as cores claras e o reflexo imposto pela água. • Dimensões : 640X371 cm
  • 171. Perspectiva • Linear • Simetria • Assimétrica
  • 172. Contraste de luz e sombra • Obtida através do uso de cores escuras e claras
  • 173. Figuras sem contornos nítidos • Intensidade dos tons do objeto dados pela incidência de luz solar • Tons pasteis • Pinceladas curtas • Ideia de suavidade,tranquilidade é dada pelas linhas horizontais e o movimento da água
  • 174. “A arte não pode parar. Modifica-se permanentemente. Agrada agora o que antes era detestado. Isto é evolução e não é possível fugir aos seus efeitos. O homem não para. Vai sempre adiante. Os futuristas, os cubistas são todos expressões respeitáveis, artistas que tateiam, procurando alguma coisa que ainda não alcançaram. Eles agitam, sacodem, renovam. São dignos, por conseguinte, de toda admiração” Eliseu Visconti
  • 175. Difundiu-se pela Europa com diversos nomes: • ART NOUVEAU – Bélgica e França • JUNGENDSTIL – Alemanha • MODERNISMO – Espanha • LIBERTY – Grã-Bretanha • ESTILO FLORAL- Itália
  • 176. Revolução Industrial – contribui para uma nova atividade artística. • O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho assalariado são as principais características desta transformação, que alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica.
  • 177. Desenvolveu-se na Europa e EUA no final do séc. XIX (1890- e 1ª Guerra Mundial) • Interesse nas artes aplicadas – arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas e mobiliário. • Dialogava mais com a produção industrial em série. • Ferro, vidro e cimento. • Reação à arte acadêmica. • Revaloriza a beleza fazendo articulação entre arte e indústria.
  • 178. Natureza. • Estilo naturalista e floreado (superfície e a estrutura dos edifícios) - destaque para as linhas curvas e formas orgânicas, inspiradas em folhagens, flores, cisnes, labaredas. • Criar um estilo ornamental livre dos esquemas rígidos de simetria e proporção. • Proclama o gosto pela decoração (interior e exterior).
  • 179. Uso de elementos orgânicos. • Aberturas com formas irregulares. • Explora elementos de textura e cor nos revestimentos. • Uso de ferro fundido e vidro.
  • 180.
  • 182. Ferro e vidro levam a um excessivo floralismo. Hector Guimard
  • 183.
  • 185.
  • 186.
  • 187.
  • 188. •ESPANHA: •Barcelona: surpreende pelas formas e pela decoração. •Antonio Gaudí – A Igreja Sagrada Família.
  • 189. Sagrada Família (detalhe), Antoni Gaudi - Barcelona
  • 190.
  • 191.
  • 192.
  • 193.
  • 195.
  • 196.
  • 197. Adele Block-Bauer (1907), 138cm x 138 cm Gustav Klimt, austríaco, simbolista.
  • 198.
  • 199.
  • 200.
  • 201. Virada do século XIX para o XX, quando Gustav Klimt espantava a Áustria com seus retratos sensuais de mulheres • Tornou-se um dos mais importantes pintores do mundo. • Sua obra Retrato de Adele Bloch-Bauer I (1907) foi vendida em julho à Neue Galerie, de Nova York, pelo mais alto preço já pago por uma pintura: 135 milhões de dólares.
  • 202.
  • 203. Frans Krajcberg mora numa casa em cima de uma árvore, em Nova Viçosa, na Bahia. • Vive só, mas, ao contrário do que possa parecer, não desistiu do mundo nem das pessoas, apesar de se dizer às vezes um pouco cansado deles. • O escultor e fotógrafo, que nasceu na Polônia há 81 anos e vive no Brasil há mais de 50, mantém-se em atividade intensa e faz de seu trabalho um instrumento de denúncia, de questionamento da relação entre ser humano e meio ambiente, de discussão da sobrevivência diante das respostas incisivas da natureza à degradação.
  • 204. Pertencente também a linguagem contemporânea, este artista busca em suas obras dar vida aquilo que estava morto. • Reutiliza madeiras provenientes de queimadas para produzir esculturas que dialogam com o interlocutor de forma direta num discurso de preservação da natureza e destacando o valor da reciclagem. • É a ligação entre o individuo, a arte e o mundo que os cerca. Cabe notar que na arte contemporânea o suporte da obra não é mais, necessariamente um pedestal ou uma moldura.
  • 205. É um retrato da serie “crianças de açucar” de 1996, foi elaborado a partir desse material.
  • 206. Vik Muniz (Vicente José Muniz) nasceu em São Paulo, em 1961, mas vive e trabalha em Nova York. De lá, projetou-se para o mundo e tem um vastíssimo currículo com apresentações de sucesso nos Estados Unidos e Europa. • Ele fotografa crianças trabalhando e par te do que ganha com isso,financia estudo para essas crianças. • Seu trabalho preferido é Valentina, uma criança comum, retratada em açúcar. O trabalho de Muniz caracteriza-se por mexer com os sentidos do obser vador . Ele trabalha com imagens ilusórias, imagens que de perto parecem uma coisa e de longe são outras.
  • 207. Fa z esculturas perecíveis e comestíveis que se eternizam através da fotografia . • Uma pizza vira um rosto e calda de chocolate assume formas humanas e de coisas, como quando desenhou uma multidão nas ruas de Nova Yorque. • Um monte de alfinetes transforma-se em uma imagem e Mona Lisas são feitas com pasta de amendoim e geléia. • Ao retratar personagens tipicamente americanos, ganhou espaço nos Estados Unidos e no mundo. Vik é sucesso no Brasil porque conquistou fama no exterior.
  • 208. O importante nesta séria de fotografias chamada the sugar children (crianças de açúcar) é a materialidade. • Feita com açúcar sobre uma papel preto o artista utiliza o açúcar numa referencia ao trabalho de crianças nos canaviais da Jamaica. Daí o açúcar possuir importância na composição que faz mensão a situação social de milhares de crianças neste país e no mundo. • O artista também faz uma metáfora entre o eterno (fotografia) e o efêmero (o açúcar) que juntos promovem a linguagem da obra.
  • 209. Sarah Bernhardt, pseudônimo de Rosine Bernardt (Paris, 22 de outubro de 1844 — Paris, 26 de março de 1923) foi uma atriz francesa. Filha de uma famosa cortesã holandesa, Julie Bernardt. • Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Veio ao Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. • Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte. • Em filmes brasileiros, Sarah Bernhardt foi representada em dois, em O Xangô de Baker Street e no filme Amélia.
  • 210.
  • 211. •Arthur Omar é um artista brasileiro múltiplo, com presença de ponta em várias áreas da produção artística contemporânea. • Formado em antropologia e etnografia. Desenvolveu novos métodos de antropologia visual. • Trabalha com cinema, vídeo, fotografia instalações, música, poesia, desenho, além de ensaios e reflexões teóricas sobre o processo de criação e a natureza da imagem. Série "Antropologia da face gloriosa" Intuições Atléticas da série Antropologia, 1998 100 X 100 cm
  • 212.
  • 213. Fotografias descontextualizadas do carnaval do RJ, realizadas em preto e branco num processo tradicional de captação da imagem e ampliação – feitas ao longo de 20 anos.  161 fotos da face captadas em pleno carvanal do RJ 1973-96).  No laboratório explora contrastes, a granulação, a superposição de imagens, reenquadramento sucessivo, recpiagem, etc.  Busca produzir imagens perturbadoras (ora estranhas, ora familiares) – faces MISTERIOSAS, ambíguas, ou seja, uma abordagem antropológica.  Trabalha nas fotografias um conjunto de faces, de homens, cada qual com sua peculiaridade de tempo e espaço para “o homem” - caminha para uma generalização.  Ideia de OBRA ABERTA, inacabada, que pede diálogo – uma interação visual.
  • 214. O artista e diretor de cinema carioca Arthur Omar interpreta o delírio carnavalesco brasileiro em 161 retratos.  Os instantâneos que captam o transe nas ruas são retrabalhados de forma exaustiva nos processos de revelação e ampliação.  A trajetória do fotógrafo é analisada pela crítica Ivana Bentes no ensaio  "Arthur Omar: o êxtase da imagem".  Edição bilingüe.
  • 215. •Serigrafia •Técnica de impressão da gravura que reproduz desenhos de cores planas através de uma armação de madeira e tela feita de tecido de seda, náilon ou rede metálica, sobre uma base que pode ser de papel, tecido, metal ou outros. •O processo se dá a partir da aplicação de tinta sobre partes permeáveis e impermeáveis da tela, que a filtra formando o desenho a ser impresso. •O termo sinônimo silkscreen é normalmente utilizado num contexto comercial.
  • 216.
  • 217. Jacob Riis • A imagem fotográfica sempre foi algo instigante prá mim... tanto que deixei a Engenharia para me tornar Fotógrafo. • Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador de pedras martelando sua rocha talvez 100 vezes, sem que uma única rachadura apareça. • Mas na centésima primeira martelada a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes.
  • 218. Para começar, uma mostra da obra de Jacob Riss - fotógrafo do final do século XIX, que soube documentar de forma interessante os imigrantes recem- chegados à Nova York e pode ser considerado um dos pais do fotodocumentarismo e, de quebra, do moderno fotojornalismo.
  • 219.
  • 220.
  • 221.
  • 222. A utilização de materiais e imagens tradicionalmente ligados ao universo feminino, tais como linhas, tecidos, cabelos artificiais, silhuetas recortadas de mulheres que lembram antigos trabalhos manuais, são uma constante nos trabalhos em que a artista investiga a situação social da mulher negra no Brasil.
  • 223. •850 FOTOGRAFIAS 8X8X3cm serigrafadas sobre pequenas almofadas (patuás) arrematadas com pontos de crochê e dispostas lado a lado em um grande mural. • A quantidade de fotografias sugere: • Anos de desgaste da família Paulino; • A submissão aos postos de trabalho manual, subjugado as regras livres desde o tempo da colônia. • Opacas, falhas e desbotadas.
  • 224. WANGECHI MUTU (QUÊNIA - 1972) • 1990 muda-se para NY para estudar antropologia e artes plásticas. • Técnica da COLAGEM (coloca sobre a mesma superfície várias imagens de origens distintas formando uma só figura no final). • Em suas colagens insere uma variedade de materiais incluindo ADESIVO, TINTA, GLITTER, TERRA, PÉROLAS e PARTES DE FOTOGRAFIA. • Seus temas: política, o capitalismo ocidental, mas principalmente a figura feminina sob esteriótipos clássicos da cultura do seu país, reinterpretando à sua maneira.
  • 225. Trata da valorização da mulher, de sua raça e coragem no meio de tantas desilghaldades de um mundo machista. • Suas figuras são igualmente repulsivas e atrativas. • Retrata uma moça em um campo que há presença de uma borboleta indicando esperança e resistência ao alçar seu vôo, como também tiros que mostram as dificuldades femininas para vencer desigualdades e preconceitos. • Notável presença da cor rosa, símbolo feminino.
  • 226.
  • 227. Wangechi Mutu, um artista queniano que mora em Nova York, recentemente passou a ocupar lugar de destaque no universo internacional das artes plásticas com suas colagens mistas. • Usando imagens recortadas de revistas de moda, National Geographic, e livros sobre arte Africano, • Partes do corpo individual composto por "objetos" são feitos para parecer próteses coladas sobre troncos e membros desenhado em tinta.