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FAUNA E FLORA
• Flora
- O tojo, a urze e outras espécies de vegetação autóctone cobrem as arribas nas suas situações mais inacessíveis.
Observa-se a presença de Pinheiro Bravo, Pinheiro Manso, Carvalhos, Sobreiros e Oliveiras um pouco por todo o
Concelho.
• Fauna
- A fauna é caracterizada sobretudo pela abundância de espécies ornitológicas. Existem zonas de grande interesse,
constituídas por biótopos de alimentação, nidificação e refúgio de espécies:
- Paúl de Tornada: Zona húmida de área relativamente vasta e de grande significado ecológico a nível concelhio.
Suporta uma avifauna nidificante rica e variada. Esta área apresenta também algum interesse como habitat de apoio
às migrações pós-nupciais e à vernada de aves provenientes do Norte e Centro da Europa.
- Serra do Bouro: Zona do litoral escarpado, relativamente isolada e com grande interesse geológico e paisagístico,
suportando uma avifauna rupícola característica. Local de ocorrência regular de aves de rapina, nomeadamente o
Peneireiro e o Falcão Peregrino.
CLIMA
• Temperatura média anual 15,5º C.
• Temperatura média do mês mais quente 22º C.
• Temperatura média da água do mar 15º C.
• Ventos dominantes Noroeste
• Precipitação total anual entre os 600 e os 700 mm
• Humidade relativa média do ar 77%
REGIÃO
• Distrito- Leiria
• Concelho- Caldas da Rainha
• Região- Centro
• NUT- Oeste pt16
TRADIÇÕES
• Bordados;
• Doçaria;
• Gastronomia;
• Termalismo.
O RENASCIMENTO DOS BORDADOS DAS CALDAS
• Os Bordados das Caldas
eram primitivamente
executados com fio de
linho, tinto num tom
castanho dourado ou
melado, sobre um tecido
ralo branco, ou invés, de
linha branca trabalhada
em tecido acastanhado,
com grande profusão de
pontos.
• Trata-se de um bordado
filigranado, sóbrio de
colorido, e de fácil
execução, sendo os
materiais utilizados
necessariamente
modestos, porque
modestas eram as vidas
das suas executantes.
• O renascimento do Bordado das Caldas da
Rainha deve-se, muito principalmente, a D.
Maria Margarida Franco dos Santos, que foi
professora de lavores na Escola industrial e
Comercial Rafael Bordalo Pinheiro, nas
décadas de vinte a quarenta deste século, o
que viria a motivar um grupo de senhoras, de
que se destaca a Dra. Irene Truninger de
Albuquerque, de origem Suíça, surpreendida
nas Caldas da Rainha pela Segunda Guerra
Mundial e aqui casou, sendo depois professora
na Faculdade de letras da Universidade de
Letras de Lisboa.
• Os Bordados das Caldas, originários das
Caldas da Rainha, são também conhecidos
pelo Bordado Rainha D. Leonor, isto porque,
dizia-se que, quando a rainha e as suas aias
permaneciam naquela região, costumavam
nos tempos livres fazer bordados
semelhantes aqueles que chegavam da
Índia.
• Estes bordados começaram por ser
vendidos à porta do Hospital das Caldas da
Rainha (no início da sua existência).
• Dão-se a estes bordados, três possíveis
influências: Indiana, espanhola e veneziana.
DOÇARIA
• Cavacas das Caldas
• Beijinhos
• Trouxas de ovos
• Lampreias de ovos
• Pão-de-ló do Landal
GASTRONOMIA
• Ensopado de Enguias da Lagoa
• Bacalhau à Lagareiro
• Polvo à Lagareiro
• Açorda
TERMALISMO
• Nascidas das águas, as Caldas da Rainha
floresceram graças a criação de um grande
hospital de âmbito nacional, em 1485.
• O incentivo do poder central na sua evolução
confirmou o estatuto de vila a localidade e uma
demarcação dos respectivos limites. A vila
cresceu ao ritmo do sucesso das suas termas,
lugar simultaneamente do povo, da aristocracia
e da família real.
CALDAS DA RAINHA, UMA LENDA
• Conta-se que durante uma viagem de Lisboa para Leiria, a rainha D. Leonor e sua comitiva passaram
por um local onde várias pessoas se lavavam com o vapor de águas vindas da terra. Inquiridas sobre
o motivo, asseguram à comitiva que aquelas águas curavam doenças. A rainha quis experimentar e
lavou com aquela água uma ferida que tinha num braço. E a comitiva seguiu caminho. Um pouco
mais à frente, D. Leonor observou que a ferida tinha desaparecido e mandou a comitiva regressar ao
local e ali decidiu construir um hospital. E de novo a comitiva partiu a caminho do castelo de Leiria.
Mas os cavalos estavam cansados. Então a rainha mandou descer a comitiva: «À pata, aias, à pata.»
• É uma lenda... mas hoje perto de Caldas da Rainha, temos uma povoação chamada Tornada, e já
perto de Leiria outra de nome Pataias. E junto ao Hospital onde ainda se tratam doenças das vias
respiratórias superiores, os vapores continuam a sair do chão.

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Património imaterial

  • 1.
  • 2. FAUNA E FLORA • Flora - O tojo, a urze e outras espécies de vegetação autóctone cobrem as arribas nas suas situações mais inacessíveis. Observa-se a presença de Pinheiro Bravo, Pinheiro Manso, Carvalhos, Sobreiros e Oliveiras um pouco por todo o Concelho. • Fauna - A fauna é caracterizada sobretudo pela abundância de espécies ornitológicas. Existem zonas de grande interesse, constituídas por biótopos de alimentação, nidificação e refúgio de espécies: - Paúl de Tornada: Zona húmida de área relativamente vasta e de grande significado ecológico a nível concelhio. Suporta uma avifauna nidificante rica e variada. Esta área apresenta também algum interesse como habitat de apoio às migrações pós-nupciais e à vernada de aves provenientes do Norte e Centro da Europa. - Serra do Bouro: Zona do litoral escarpado, relativamente isolada e com grande interesse geológico e paisagístico, suportando uma avifauna rupícola característica. Local de ocorrência regular de aves de rapina, nomeadamente o Peneireiro e o Falcão Peregrino.
  • 3. CLIMA • Temperatura média anual 15,5º C. • Temperatura média do mês mais quente 22º C. • Temperatura média da água do mar 15º C. • Ventos dominantes Noroeste • Precipitação total anual entre os 600 e os 700 mm • Humidade relativa média do ar 77%
  • 4. REGIÃO • Distrito- Leiria • Concelho- Caldas da Rainha • Região- Centro • NUT- Oeste pt16
  • 5. TRADIÇÕES • Bordados; • Doçaria; • Gastronomia; • Termalismo.
  • 6. O RENASCIMENTO DOS BORDADOS DAS CALDAS • Os Bordados das Caldas eram primitivamente executados com fio de linho, tinto num tom castanho dourado ou melado, sobre um tecido ralo branco, ou invés, de linha branca trabalhada em tecido acastanhado, com grande profusão de pontos. • Trata-se de um bordado filigranado, sóbrio de colorido, e de fácil execução, sendo os materiais utilizados necessariamente modestos, porque modestas eram as vidas das suas executantes.
  • 7. • O renascimento do Bordado das Caldas da Rainha deve-se, muito principalmente, a D. Maria Margarida Franco dos Santos, que foi professora de lavores na Escola industrial e Comercial Rafael Bordalo Pinheiro, nas décadas de vinte a quarenta deste século, o que viria a motivar um grupo de senhoras, de que se destaca a Dra. Irene Truninger de Albuquerque, de origem Suíça, surpreendida nas Caldas da Rainha pela Segunda Guerra Mundial e aqui casou, sendo depois professora na Faculdade de letras da Universidade de Letras de Lisboa.
  • 8. • Os Bordados das Caldas, originários das Caldas da Rainha, são também conhecidos pelo Bordado Rainha D. Leonor, isto porque, dizia-se que, quando a rainha e as suas aias permaneciam naquela região, costumavam nos tempos livres fazer bordados semelhantes aqueles que chegavam da Índia. • Estes bordados começaram por ser vendidos à porta do Hospital das Caldas da Rainha (no início da sua existência). • Dão-se a estes bordados, três possíveis influências: Indiana, espanhola e veneziana.
  • 9. DOÇARIA • Cavacas das Caldas • Beijinhos • Trouxas de ovos • Lampreias de ovos • Pão-de-ló do Landal
  • 10. GASTRONOMIA • Ensopado de Enguias da Lagoa • Bacalhau à Lagareiro • Polvo à Lagareiro • Açorda
  • 11. TERMALISMO • Nascidas das águas, as Caldas da Rainha floresceram graças a criação de um grande hospital de âmbito nacional, em 1485. • O incentivo do poder central na sua evolução confirmou o estatuto de vila a localidade e uma demarcação dos respectivos limites. A vila cresceu ao ritmo do sucesso das suas termas, lugar simultaneamente do povo, da aristocracia e da família real.
  • 12. CALDAS DA RAINHA, UMA LENDA • Conta-se que durante uma viagem de Lisboa para Leiria, a rainha D. Leonor e sua comitiva passaram por um local onde várias pessoas se lavavam com o vapor de águas vindas da terra. Inquiridas sobre o motivo, asseguram à comitiva que aquelas águas curavam doenças. A rainha quis experimentar e lavou com aquela água uma ferida que tinha num braço. E a comitiva seguiu caminho. Um pouco mais à frente, D. Leonor observou que a ferida tinha desaparecido e mandou a comitiva regressar ao local e ali decidiu construir um hospital. E de novo a comitiva partiu a caminho do castelo de Leiria. Mas os cavalos estavam cansados. Então a rainha mandou descer a comitiva: «À pata, aias, à pata.» • É uma lenda... mas hoje perto de Caldas da Rainha, temos uma povoação chamada Tornada, e já perto de Leiria outra de nome Pataias. E junto ao Hospital onde ainda se tratam doenças das vias respiratórias superiores, os vapores continuam a sair do chão.