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VISITA DO ESCRITOR
Tiago Salgueiro
      Escola Básica do Montinho,
                Regilde
O 4º ano explorou a obra
e respondeu ao anúncio…
Ilustradoras:
Joana Beatriz e Sara Freitas
-Bom dia, senhor Tiago Salgueiro. Eu sou a gata Risonha e esta aqui é a
minha irmã gémea, a gata Choradeira. Nós gostávamos de participar na sua
história.

      -Vocês já participaram em algum conto de fadas?

      -Não. Mas como vimos no seu anúncio gostaríamos de experimentar.

      -Mas, vocês não vão querer fugir para Hollywood para serem famosas?

      -Claro que não!

      -OK, mas temos um problema!

      -Que tipo de problema? – repetiram em coro.

      -É que na minha história só preciso de uma princesa, não de duas! Por
isso, uma das duas não vai ser contratada.

      -Mas como vamos resolver o problema?

      -Tive uma ideia. Vou fazer um teste a cada uma.

      Primeiro Tiago Salgueiro chamou Risonha que, ao proclamar as suas
falas, desatou uma grande choradeira. Então o autor chamou a sua gémea, a
gata Choradeira. Esta ao proclamar as suas falas desatou à gargalhada.

      Tiago Salgueiro não as contratou porque viu que elas eram inseparáveis.

                                                              Autoras: Joana e Sara
Ilustradora: Vera Freitas
-Olá senhor Tiago Salgueiro, eu souVerinha, a galinha e gostava de entrar
na sua história.

    -Está bem, vais ter de subir aquele castelo até à torre mais alta e por te à
janela. Depois chega o príncipe, apaixonam-se e casam.

    -Não, não eu já sou casada e não quero casar outra vez. Isso é bigamia.

    Mas não é de verdade, é um casamento fictício, casamento para o leitor.
Sabes Verinha galinha, os leitores são muito românticos e gostam destas
coisas.

    -Nem pensar. Ó senhor Tiago Salgueiro, acha que vou andar para aí às
beijocas com outro?! Além disso o meu marido é muito ciumento. Lá no poleiro
nem há mais galos, por causa do seu feitio.

    E a Verinha, a galinha lá foi para casa, a correr, porque se tinha lembrado
que o marido Galão lhe tinha pedido pipocas no pão para o jantar.



                                                                    Vera Peixoto
Ilustrador: Luís Pereira
- Bom dia senhor Tiago Salgueiro. Eu sou o Scooby Luís, o cão e estou a
chegar dos estudos da Lusomundo. Em todos os filmes que participei não fui
preguiçoso e sou bastante energético. Nunca necessitei de um duplo para fazer
o meu papel.
    - Olá, então quer participar nesta história como o príncipe que vai conquistar
a princesa?
    - Sim, mas onde é que estão as câmaras para começarmos já as
filmagens?
    - Mas isto não é nada do que você está a pensar. Isto não é nenhum filme.
É uma simples história infantil. Uma narrativa.
    - Então não quero fazer este trabalho. Pensei que iria ser o ator principal
num filme e que ia casar com uma bela princesa. O que eu quero é que os meus
familiares, amigos e fãs que estão por todo o mundo me vejam na televisão, no
cinema,… Não quero que me vejam num livro.
    - Senhor Scooby Luís, os livros também chegam a todo o mundo. Eu sou
um escritor conhecido e famoso e esta história seria lida por muitas crianças.
Elas adorariam vê-lo no meu livro.
    - Não me convence.
    E foi-se embora.


                                                                  Autor: Luís Pereira
Ilustrador: Miguel Horácio
- Olá senhor escritor Tiago Salgueiro. Sou o Miguel, o pinguim. Não sou
nada preguiçoso, não vou fugir para Hollywood. Sou simpático e muito
inteligente. Memorizo tudo do pé para a mão. Comigo não há aflição.

     -Então quer ser personagem desta história?

     -Sim. Seria um prazer participar nela. Nem sempre há cenários onde
posso entrar.

     -Não se preocupe senhor pinguim. O cenário está pronto. Só tem que se
aproximar de um castelo e namorar com a bela princesa que estará no alto
daquela torre.

     -É esseo cenário? Realmente é muito estranho, pois é invulgar encontrar
castelos na Antártida.

     - Não, senhor pinguim, o nosso castelo não é numa região fria. É aqui
mesmo, em Portugal. Portugal tem um clima ameno.

     - Então, nem pensar. Recuso o trabalho. Nunca ouviu a expressão
«Trabalhar para aquecer?». Se o cenário já é quente, eu ainda derreto.

      E foi-se embora.



                                                              Autor: Miguel Horácio
Ilustradora: Telma
-Olá senhor Tiago Salgueiro. Eu sou a Telma, a avestruz e quero
participar na sua história.

       -Muito bem, então vais subir à torre daquele castelo.

       Quando o príncipe chegar tens de dizer as tuas falas.

       -Não, não, eu não faço isso. Subir tão alto não é para mim.

       -Não entendo. Tens um pescoço gigantesco e tens vertigens?!

       -Na verdade, o meu maior medo é estar lá em cima e cair da torre. Já viu
como sou cheiinha?!

       -Não, te preocupes. A minha torre está bem segura. Quer ir lá acima
tentar?

       -Não. Para isso tenho de tirar os meus ricos pés da terra. Subir escadas
estreitas e tão altas não é comigo. Ainda me desequilibro. De certeza que não
vai querer uma história em que a princesa avestruz cai da torre e faz
catrapus.Figurinhas tristes não quero fazer, de certeza. Adeus.

       Autora: Telma
Ilustrador: António Leite
- Bom dia senhor Tiago Salgueiro. Eu sou o António Tubarão e quero
entrar na sua história. Tenho muitos talentos especialmente para dramatizar
uma personagem num conto de fadas.

     - Que bom, já estava aflito pois ninguém respondeu ainda ao anúncio. Já
tenho uma personagem pronta para ti, mas tens de aceitar algumas condições.
Por exemplo não chegar tarde à história, ser responsável e decorar muito bem
todas as falas.

     - Quanto paga por este trabalho?

     - Não pagamos.

     - O quê? Não há pagamento?

     - Não, nunca nenhuma personagem o tinha feito.

     - Mas eu só o faço se for bem remunerado. É que eu preciso de um
aquário novo lá em casa.

     - Desculpa António Tubarão, mas com essa condição não há trabalho para
si. Sabe, estamos em crise.



                                                             Autor: António Leite
Ilustradores: André Teixeira
Tiago Salgueiro estava a ficar desesperado porque já tinha havido muitas
ofertas para personagens, mas os papéis ainda não estavam atribuídos.

    Foi então que, pela janela apareceu um papagaio colorido, com cores vivas
e alegres. Tinha uma tatuagem que dizia Chico, provavelmente seria o seu
nome.

    -Olá. – Disse Tiago Salgueiro.

    -Olá. – Respondeu o papagaio.

    -Queres entrar no meu conto?

    -Queres entrar no meu conto? – repetiu o papagaio.

    -Podes ser o príncipe. – sugeriu Tiago.

    -Podes ser o príncipe.

    -Vais repetir tudo o que eu digo?

    -Vais repetir tudo o que eu digo?

    -Para. – gritou Tiago. – Estás a cansar-me.

    -Para.

    -Estás despedido.

    -Estás despedido.

    E Tiago Salgueiro sacudiu o papagaio do seu gabinete ficando ainda mais
desesperado com esta cena.

     Autores: André e João
Ilustradora: Ana Cláudia
-Senhor Saleiro, vi o seu anúncio no jornal e se ainda precisar gostaria de
participar.

      -Desculpe, mas o meu nome é Tiago Salgueiro. E a senhora quem é?

      -Eu sou joaninha Aninhas.

      -A senhora Aninhas não vai fugir para Hollywood para ser uma estrela de
cinema e ganhar rios de dinheiro, pois não?

      -Eu até precisava de dinheiro, neste tempo de crise… mas, como você
precisa de uma personagem e eu estou desempregada, decidi aproveitar.

      -Tem alguma experiência nesta profissão?

      -Não tenho nenhuma experiência porque, como vê, eu sou uma joaninha
bondosa e elegante, por isso não sei…

      -Está bem! Não desespere, o que tem que fazer é ir para cima daquela
torre, atirar beijos para o seu príncipe e depois…

      Após aquela conversa, o escritor foi continuar o seu livro. Quando chegou
há parte em que os olhos dos jovens príncipe se cruzaram… nada aconteceu,
porque o príncipe não conseguia ver joaninha Aninhas de tão pequena e de tão
alta que estava. Então Tiago Salgueiro não teve outra solução. E despediu-a.



                                                                  Autora: Ana Cláudia
Ilustradora: Beatriz Correia
- Senhor Manuel Salgueiro eu sou Beatriz, a Perdiz e vim para ser a
princesa desta história.

     - Desculpe, eu sou Tiago Salgueiro e não Manuel!

     - Desculpe-me Manuel, mas não sou boa a decorar nomes.

     - Outra vez! Sou Tiago e não Manuel.

     - Desculpe-me.

     - Bom, tens boa aparência. Até podes ser a princesa da torre. Começa por
decorar as falas que estão aqui e depois eu testo-te!

     Passadas algumas horas Beatriz Perdiz bateu no gabinete de Tiago
Salgueiro.

     - Olá novamente, senhor Manuel. Já decorei tudo.- afirma

     - Manuel, não. Tiago Salgueiro.- Começa a falar.

     - Meu belo rei.

     - Já está mal. É um príncipe.

     - Desculpe. Meu belo príncipe, ajuda-me a subir a torre.

     - Não é subir, é «Descer esta torre».

     - Já vi que a tua memória é bastante fraca. Não serves para este papel.

                                                                    Autora: Beatriz
Exmo. Senhor Tiago Salgueiro,


A turma do 4º ano não conseguiu, por muito


que tentasse, encontrar personagens para


poder dar continuidade à sua história.


         Pedimos muitas desculpas.


               Os alunos da turma FC
da professora Sílvia Oliveira



        2011-2012

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Visita do escritor_livro

  • 1. VISITA DO ESCRITOR Tiago Salgueiro Escola Básica do Montinho, Regilde
  • 2. O 4º ano explorou a obra
  • 3.
  • 4. e respondeu ao anúncio…
  • 6. -Bom dia, senhor Tiago Salgueiro. Eu sou a gata Risonha e esta aqui é a minha irmã gémea, a gata Choradeira. Nós gostávamos de participar na sua história. -Vocês já participaram em algum conto de fadas? -Não. Mas como vimos no seu anúncio gostaríamos de experimentar. -Mas, vocês não vão querer fugir para Hollywood para serem famosas? -Claro que não! -OK, mas temos um problema! -Que tipo de problema? – repetiram em coro. -É que na minha história só preciso de uma princesa, não de duas! Por isso, uma das duas não vai ser contratada. -Mas como vamos resolver o problema? -Tive uma ideia. Vou fazer um teste a cada uma. Primeiro Tiago Salgueiro chamou Risonha que, ao proclamar as suas falas, desatou uma grande choradeira. Então o autor chamou a sua gémea, a gata Choradeira. Esta ao proclamar as suas falas desatou à gargalhada. Tiago Salgueiro não as contratou porque viu que elas eram inseparáveis. Autoras: Joana e Sara
  • 8. -Olá senhor Tiago Salgueiro, eu souVerinha, a galinha e gostava de entrar na sua história. -Está bem, vais ter de subir aquele castelo até à torre mais alta e por te à janela. Depois chega o príncipe, apaixonam-se e casam. -Não, não eu já sou casada e não quero casar outra vez. Isso é bigamia. Mas não é de verdade, é um casamento fictício, casamento para o leitor. Sabes Verinha galinha, os leitores são muito românticos e gostam destas coisas. -Nem pensar. Ó senhor Tiago Salgueiro, acha que vou andar para aí às beijocas com outro?! Além disso o meu marido é muito ciumento. Lá no poleiro nem há mais galos, por causa do seu feitio. E a Verinha, a galinha lá foi para casa, a correr, porque se tinha lembrado que o marido Galão lhe tinha pedido pipocas no pão para o jantar. Vera Peixoto
  • 10. - Bom dia senhor Tiago Salgueiro. Eu sou o Scooby Luís, o cão e estou a chegar dos estudos da Lusomundo. Em todos os filmes que participei não fui preguiçoso e sou bastante energético. Nunca necessitei de um duplo para fazer o meu papel. - Olá, então quer participar nesta história como o príncipe que vai conquistar a princesa? - Sim, mas onde é que estão as câmaras para começarmos já as filmagens? - Mas isto não é nada do que você está a pensar. Isto não é nenhum filme. É uma simples história infantil. Uma narrativa. - Então não quero fazer este trabalho. Pensei que iria ser o ator principal num filme e que ia casar com uma bela princesa. O que eu quero é que os meus familiares, amigos e fãs que estão por todo o mundo me vejam na televisão, no cinema,… Não quero que me vejam num livro. - Senhor Scooby Luís, os livros também chegam a todo o mundo. Eu sou um escritor conhecido e famoso e esta história seria lida por muitas crianças. Elas adorariam vê-lo no meu livro. - Não me convence. E foi-se embora. Autor: Luís Pereira
  • 12. - Olá senhor escritor Tiago Salgueiro. Sou o Miguel, o pinguim. Não sou nada preguiçoso, não vou fugir para Hollywood. Sou simpático e muito inteligente. Memorizo tudo do pé para a mão. Comigo não há aflição. -Então quer ser personagem desta história? -Sim. Seria um prazer participar nela. Nem sempre há cenários onde posso entrar. -Não se preocupe senhor pinguim. O cenário está pronto. Só tem que se aproximar de um castelo e namorar com a bela princesa que estará no alto daquela torre. -É esseo cenário? Realmente é muito estranho, pois é invulgar encontrar castelos na Antártida. - Não, senhor pinguim, o nosso castelo não é numa região fria. É aqui mesmo, em Portugal. Portugal tem um clima ameno. - Então, nem pensar. Recuso o trabalho. Nunca ouviu a expressão «Trabalhar para aquecer?». Se o cenário já é quente, eu ainda derreto. E foi-se embora. Autor: Miguel Horácio
  • 14. -Olá senhor Tiago Salgueiro. Eu sou a Telma, a avestruz e quero participar na sua história. -Muito bem, então vais subir à torre daquele castelo. Quando o príncipe chegar tens de dizer as tuas falas. -Não, não, eu não faço isso. Subir tão alto não é para mim. -Não entendo. Tens um pescoço gigantesco e tens vertigens?! -Na verdade, o meu maior medo é estar lá em cima e cair da torre. Já viu como sou cheiinha?! -Não, te preocupes. A minha torre está bem segura. Quer ir lá acima tentar? -Não. Para isso tenho de tirar os meus ricos pés da terra. Subir escadas estreitas e tão altas não é comigo. Ainda me desequilibro. De certeza que não vai querer uma história em que a princesa avestruz cai da torre e faz catrapus.Figurinhas tristes não quero fazer, de certeza. Adeus. Autora: Telma
  • 16. - Bom dia senhor Tiago Salgueiro. Eu sou o António Tubarão e quero entrar na sua história. Tenho muitos talentos especialmente para dramatizar uma personagem num conto de fadas. - Que bom, já estava aflito pois ninguém respondeu ainda ao anúncio. Já tenho uma personagem pronta para ti, mas tens de aceitar algumas condições. Por exemplo não chegar tarde à história, ser responsável e decorar muito bem todas as falas. - Quanto paga por este trabalho? - Não pagamos. - O quê? Não há pagamento? - Não, nunca nenhuma personagem o tinha feito. - Mas eu só o faço se for bem remunerado. É que eu preciso de um aquário novo lá em casa. - Desculpa António Tubarão, mas com essa condição não há trabalho para si. Sabe, estamos em crise. Autor: António Leite
  • 18. Tiago Salgueiro estava a ficar desesperado porque já tinha havido muitas ofertas para personagens, mas os papéis ainda não estavam atribuídos. Foi então que, pela janela apareceu um papagaio colorido, com cores vivas e alegres. Tinha uma tatuagem que dizia Chico, provavelmente seria o seu nome. -Olá. – Disse Tiago Salgueiro. -Olá. – Respondeu o papagaio. -Queres entrar no meu conto? -Queres entrar no meu conto? – repetiu o papagaio. -Podes ser o príncipe. – sugeriu Tiago. -Podes ser o príncipe. -Vais repetir tudo o que eu digo? -Vais repetir tudo o que eu digo? -Para. – gritou Tiago. – Estás a cansar-me. -Para. -Estás despedido. -Estás despedido. E Tiago Salgueiro sacudiu o papagaio do seu gabinete ficando ainda mais desesperado com esta cena. Autores: André e João
  • 20. -Senhor Saleiro, vi o seu anúncio no jornal e se ainda precisar gostaria de participar. -Desculpe, mas o meu nome é Tiago Salgueiro. E a senhora quem é? -Eu sou joaninha Aninhas. -A senhora Aninhas não vai fugir para Hollywood para ser uma estrela de cinema e ganhar rios de dinheiro, pois não? -Eu até precisava de dinheiro, neste tempo de crise… mas, como você precisa de uma personagem e eu estou desempregada, decidi aproveitar. -Tem alguma experiência nesta profissão? -Não tenho nenhuma experiência porque, como vê, eu sou uma joaninha bondosa e elegante, por isso não sei… -Está bem! Não desespere, o que tem que fazer é ir para cima daquela torre, atirar beijos para o seu príncipe e depois… Após aquela conversa, o escritor foi continuar o seu livro. Quando chegou há parte em que os olhos dos jovens príncipe se cruzaram… nada aconteceu, porque o príncipe não conseguia ver joaninha Aninhas de tão pequena e de tão alta que estava. Então Tiago Salgueiro não teve outra solução. E despediu-a. Autora: Ana Cláudia
  • 22. - Senhor Manuel Salgueiro eu sou Beatriz, a Perdiz e vim para ser a princesa desta história. - Desculpe, eu sou Tiago Salgueiro e não Manuel! - Desculpe-me Manuel, mas não sou boa a decorar nomes. - Outra vez! Sou Tiago e não Manuel. - Desculpe-me. - Bom, tens boa aparência. Até podes ser a princesa da torre. Começa por decorar as falas que estão aqui e depois eu testo-te! Passadas algumas horas Beatriz Perdiz bateu no gabinete de Tiago Salgueiro. - Olá novamente, senhor Manuel. Já decorei tudo.- afirma - Manuel, não. Tiago Salgueiro.- Começa a falar. - Meu belo rei. - Já está mal. É um príncipe. - Desculpe. Meu belo príncipe, ajuda-me a subir a torre. - Não é subir, é «Descer esta torre». - Já vi que a tua memória é bastante fraca. Não serves para este papel. Autora: Beatriz
  • 23. Exmo. Senhor Tiago Salgueiro, A turma do 4º ano não conseguiu, por muito que tentasse, encontrar personagens para poder dar continuidade à sua história. Pedimos muitas desculpas. Os alunos da turma FC
  • 24. da professora Sílvia Oliveira 2011-2012