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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
    FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




       FERNANDA NUNES MALDONADO
         LARISSA DA SILVA LACERDA
          MICHELI MIECO FUGIWARA
     RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA




ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS
 ALUNOS DA FEF FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE
           FEF-
FERNANDÓPOLIS E PELOS PACIENTES DA UBS DE
              INDIAPORÃ - SP




             FERNANDÓPOLIS
                   2011
2



           FERNANDA NUNES MALDONADO
             LARISSA DA SILVA LACERDA
             MICHELE MIECO FUGIWARA
         RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA




ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS ALUNOS DA
FEF- FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS E PELOS
          PACIENTES DA UBS DE INDIAPORÃ - SP




                  Monografia apresentada ao curso de Farmácia da
                  Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito
                  parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia
                  bioquímica.

                  Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli




     FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                FERNANDÓPOLIS – SP
                         2011
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                     FERNANDA NUNES MALDONADO
                       LARISSA DA SILVA LACERDA
                        MICHELE MIECO FUGIWARA
                  RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA



 ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS ALUNOS DA
 FEF- FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS E PELOS
           PACIENTES DA UBS DE INDIAPORÃ - SP



                                Monografia apresentada ao curso de Farmácia da
                                Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito
                                parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia
                                bioquímica.

                                Aprovado em: __ de novembro de 20__.




Examinadores:


____________________________
Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli (Orientador)


____________________________
Profa. Esp. Daiane Fernanda Pereira Mastrocola (Avaliador 1)


____________________________
Profa. Esp. Vania Luiza Ferreira Lucatti Sato (Avaliador 2)




                       Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
                         Presidente da Banca Examinadora
4




   Dedicamos           este            trabalho
primeiramente a Deus, pois sem ele, nada
seria possível e não estaríamos aqui
reunidos,   desfrutando,     juntos,    destes
momentos que nos são tão importantes.
   Aos      nossos   pais     pelo     esforço,
dedicação e compreensão, em todos os
momentos desta e de outras caminhadas.
   Em especial ao nosso professor:
Roney Eduardo Zaparoli, que nos ajudou,
apoiou e nos incentivou muito para a
realização deste trabalho.
5




   Agradecemos       a   Deus   por   estar
sempre ao nosso lado, nos ter permitido
estar aqui hoje apresentado este trabalho.
   Ao nosso Professor Roney Eduardo
Zaparoli, pelo carinho, paciência, atenção
e compreensão durante todos esses
meses de trabalho.
   Agradecemos também aos nossos
queridos pais por ter acreditado na nossa
capacidade, e nos incentivado sempre.
6



                                       RESUMO

O presente estudo busca analisar e visa levantar aspectos pertinentes a aceitação de
medicamentos genéricos envolvendo aspectos como aceitabilidade, percepção de eficácia,
utilização, participação de mercado e a legislação de regulamentação dos medicamentos
genéricos. Através do estudo foi possível mensurar a participação e aceitação destes
medicamentos pelas diversas classes econômicas. Avaliando a aceitação, o uso e o
conhecimento sobre estes medicamentos pela população, traçando um perfil da política de
genéricos. Observou-se, também na revisão de literatura que 91% dos usuários escolhem o
medicamento genérico influenciados pelo preço. Outro dado obtido é o alto grau de
confiabilidade no farmacêutico em praticar a orientação farmacêutica. Por tudo isso,
ressaltou-se a importância da orientação farmacêutica na dispensação do medicamento
genérico. Podemos concluir que, apesar de um elevado índice de conhecimento sobre
medicamentos genéricos, são necessárias ações para uma sólida efetivação da política dos
genéricos no Brasil, com modificações de conceitos principalmente entre os profissionais de
saúde, para proporcionar uma melhora do acesso da população a estes medicamentos
gerando um impacto na qualidade de vida.

Palavras-chave: Aceitabilidade; Farmacêutico, Medicamentos genéricos.
7



                                      ABSTRACT

This study seeks to analyze relevant aspects and aims to raise the acceptance of generics
involving aspects such as acceptability, perceived effectiveness, use, market share and
legislation for the regulation of generic drugs. Through the study it was possible to measure
the participation and acceptance of these drugs by the various economic classes. Assessing
the acceptance, use and knowledge of these drugs by the population by establishing a profile
of the generic policy. It was observed also in the literature review that 91% of users choose
the generic influenced by price. Other data obtained is the high degree of confidence in the
pharmacist in pharmaceutical practice guidance. For all this, he stressed the importance of
guidance in pharmaceutical dispensing of generic drugs. We can conclude that despite a
high level of knowledge about generic drugs, actions are needed for sound policy
effectiveness of generics in Brazil, with modifications of concepts especially among health
professionals to provide improved public access to these drugs generating an impact on
quality of life.

Key words: Acceptability, Pharmaceutical, Generic Drugs
8



                  LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


ANVISA – Agência Nacional de vigilância sanitária.
DCB – Denominação comum brasileira
DCI – Denominação comum internacional
GGMEG – Gerência geral de medicamentos genéricos.
OMS – Organização mundial de saúde.
PNM – Política nacional de medicamentos .
SUS – Sistema único de saúde.
FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis
9



                                   LISTA DE FIGURAS


Figura 1    Embalagem de um medicamento genérico...................................... 17
Figura 2    Incidência do uso de medicamento genérico pelos entrevistados... 25
Figura 3    Grau de instrução do entrevistado...................................................     26
Figura 4    Você sabe o que é medicamento genérico?.................................... 27
Figura 5    Incidência de utilização de medicamento genérico.......................... 28
Figura 6    O medicamento genérico apresentou o efeito desejado?................ 29
Figura 7    Você sabe o que é bioequivalência?...............................................        30
Figura 8    Você acha que a população é bem informada em relação ao
            medicamento genérico?................................................................... 31
Figura 9    Diferença de medicamento genérico de um medicamento similar..                            32
Figura 10   Você encontra medicamento genérico com facilidade nas
            farmácias da sua região?................................................................. 33
Figura 11   Incidência      dos      entrevistados        que     declaram        confiar      no
            farmacêutico para fazer a troca do medicamento de referência
            pelo medicamento genérico.............................................................   34
10



                                                     SUMÁRIO


INTRODUÇÃO........................................................................................................ 11


1 REVISÃO DE LITERATURA...............................................................................                 13
1.1 Aceitação de medicamentos genéricos no Brasil.......................................                               13
1.2 Avaliação da disponibilidade de medicamentos genéricos.......................                                      15
1.3 Histórico do medicamento genérico.............................................................                     17
1.4 Perfil dos usuários do medicamento genérico............................................                            18
1.5 A lei dos Genéricos nº 9.787 de 1999............................................................                   19
1.6 Bioequevalência e Biodisponibilidade.........................................................                      20
1.7 Genérico, similar e Referência......................................................................               22


2 OBJETIVOS........................................................................................................    24
2.1 Objetivo geral..................................................................................................   24
2.2 Objetivos específicos.....................................................................................         24


3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................... 25


4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................                     26


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................                 37


6 BIBLIOGRÁFIA...................................................................................................      38


7 APÊNDICE..........................................................................................................   41
11



                                      INTRODUÇÃO


      Segundo Brasil (2000), Os medicamentos genéricos são medicamentos
similares a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este
intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção
patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade
      Faria (2006), relata a política pública de medicamentos genéricos implantada
no Brasil em 1999 visa aumentar o acesso da população aos medicamentos,
principalmente àquela de menor poder aquisitivo, contribuindo para reduzir o
problema de saúde pública do país. Segundo a Lei n. 9.987 de 10/02/1999, e nesse
contexto, surge o medicamento genérico como alternativa mais acessível
economicamente. Sabe-se que o medicamento genérico apresenta o mesmo
princípio ativo do medicamento de referência, e que os genéricos precisam ser
aprovados, antes de sua comercialização, nos testes de bioequivalência e
biodisponibilidade.
      Ainda de acordo com o autor acima, os medicamentos são administrados de
forma e em dosagens idênticas aos medicamentos de referência, apresentando os
mesmos níveis de eficácia e segurança. São, ainda, mais acessíveis que os
medicamentos com marca comercial, pois dispensam pesquisas de desenvolvimento
e campanhas de publicidade (o genérico é fabricado a partir de uma fórmula já
consagrada e não há marca a ser divulgada).
      De acordo com (DIAS, 2006) relata que com a entrada dos medicamentos
genéricos no mercado nacional, aumentou a concorrência entre os produtos. O
genérico passou a conquistar o mercado, enquanto o de referência passou a
competir fortemente para manter sua meta de vendas. Os preços reduzidos dos
medicamentos genéricos são justificados pelo menor investimento em marketing e
pela ausência de despesas com o desenvolvimento de princípios ativos e ensaios
clínicos requeridos para um produto inovador
      De acordo com Agência nacional de vigilância sanitária, O medicamento é um
produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Os medicamentos podem ser divididos
em três classes gerais: referência, genérico e similar.
12



      O genérico é uma opção para diminuição dos preços abusivos praticados pelo
setor farmacêutico, principalmente através da redução do superfaturamento na
importação de matérias primas, propiciando assim a livre concorrência entre as
indústrias do setor. Também já se levantam conflitos de interesse entre políticas de
saúde e políticas industriais, uma vez que o Governo ao visar a redução de gastos
com a saúde, ao mesmo tempo deve se preocupar com o crescimento industrial, a
fim de fortalecer a economia do país (VIEIRA, ZUCCHI, 2006).
      O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o
medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos
e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de
bioequivalência realizados. Dessa forma, os genéricos incentivam a concorrência
com os produtos de referência, o que também influencia na redução do preço
(ROCHA et al., 2007).
13



1. REVISÃO DE LITERATURA


1.1 Aceitação de medicamentos genéricos no Brasil


      Juntos os estudos descritos a farmacoterapia chegou ao Brasil através dos
jesuítas, que eram os responsáveis pelo tratamento dos doentes em Portugal, visto
que na época do descobrimento do Brasil quase não existia em Portugal a profissão
de médico e farmacêutico. Ao chegarem aqui, foram obrigados a buscar alternativas
para repor os medicamentos que traziam e passaram a utilizar as plantas
medicinais.
      A política de medicamentos genéricos no país teve como primeiro marco a Lei
9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (Lei dos Genéricos). Os primeiros registros desse
tipo de medicamento ocorreram em fevereiro de 2000, tendo-se sua efetiva
comercialização iniciado em junho daquele ano.
      Brasil (1998), assinalou que é responsabilidade do Estado a formulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem, entre outros, estabelecer
condições que assegurem acesso universal às ações e serviços para promoção,
proteção e recuperação da saúde. Neste contexto, a política nacional de
medicamentos, cujo propósito é garantir o acesso da população aos medicamentos
considerados essenciais, bem como a sua necessária segurança, eficácia e
qualidade.
      De acordo com Brasil (1998), Para a promoção do acesso a medicamentos,
várias estratégias se faz necessário, encontra-se a política de medicamentos
genéricos, que são, em geral, mais baratos que os medicamentos inovadores devido
em grande parte ao fato de não recaírem sobre o genérico os custos relativos ao
desenvolvimento da nova molécula e dos estudos clínicos necessários.
      Segundo Brasil (2000), Os medicamentos genéricos são medicamentos
similares a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este
intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção
patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade.
      A literatura esclarece que em um país em desenvolvimento, como o Brasil,
não se pode deixar de salientar o crescimento do consumo de remédios e as novas
alternativas que se apresentam aos consumidores em termos de medicamentos.
14



      O produto genérico citando que para o fabricante de aço o produto genérico é
o próprio aço, de acordo com certas especificações, ou seja, o produto genérico são
os ingredientes em si. Nem todos os produtos genéricos são, porém, os mesmos,
uma vez que existem certas diferenças nos processos de fabricação, ou mesmo em
função das matérias-primas utilizadas. No caso dos medicamentos, os produtos
genéricos são os próprios princípios ativos, os ingredientes que compõem os
medicamentos, sendo assim comercializados sem marca, trazendo apenas o nome
do princípio ativo do medicamento (COBRA,1992).
      Entre as ações governamentais estabelecidas para o desenvolvimento da
Saúde Pública no Brasil está a implantação de Políticas de Saúde nas diversas
áreas de atuação. Brasil (2001), Nesse âmbito, temos a implantação da Política
Nacional de Medicamentos (PNM), tendo como propósito garantir a necessária
segurança, eficácia e qualidade destes produtos, promover o uso racional e o
acesso dos medicamentos essenciais à população. Inserida na PNM está a
necessidade do estabelecimento de estratégias para a consolidação de uma Política
Nacional de Medicamento Genérico no Brasil, sendo considerada importante para a
promoção do uso racional de medicamentos. Também é objeto da PNM, o incentivo
da produção de medicamentos genéricos, ação catalisadora para obtenção desta
consolidação. (BRASIL, 2001).
      Segundo o Brasil (2001), A principal justificativa para a consolidação de uma
política de medicamentos genéricos é a tendência de que o preço destes seja menor
que os medicamentos de referência. Como conseqüência, o acesso a medicamento
pela população e órgãos governamentais seria substancialmente melhorado,
resultando   no     cumprimento   mais   adequado   das   terapias   farmacológicas
estabelecidas.
      Silva (2006) relata que os medicamentos genéricos surgiram em Portugal em
1994, porém só nos últimos anos surgiu um aumento da comercialização e
divulgação destes fármacos. Segundo os dados da Associação Portuguesa de
Genéricos, estes medicamentos têm atualmente uma quota de mercado que ronda
os 14,15% em vendas e, de acordo com a literatura, o aumento da comercialização
destes fármacos pode ter um impacto no sector da saúde, contribuindo para a
diminuição da despesa do serviço nacional de saúde e para a poupança dos
próprios utentes.
15



         Os medicamentos genéricos estão sujeitos às mesmas condições de
introdução no mercado exigidas para remédios com marca comercial. A Organização
Mundial da Saúde (OMS), em documento intitulado Glossário de Termos
Especializados para Avaliação de Medicamentos, propõe, a esse respeito, que só
seja autorizada a comercialização de um genérico caso sejam comprovadas e
documentadas sua segurança, eficácia e qualidade.


1.2 Avaliação da disponibilidade de medicamentos genéricos


         De acordo com a Resolução nº 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), de 2 janeiro de 2001, medicamentos genéricos são aqueles que contêm o
mesmo fármaco, na mesma dose, forma farmacêutica, indicação e via de
administração de seu referente de marca, cujo prazo de proteção patentária expirou.
A diferença entre os dois está na nomenclatura, pois os genéricos levam o nome do
princípio ativo do medicamento, e o de marca adota o nome comercial (MELLA,
2002).
         O medicamento genérico é designado conforme a Denominação Comum
Brasileira (DCB) ou, na sua ausência, de acordo com a Denominação Comum
Internacional (DCI), sendo identificado pela embalagem, que deve apresentar
apenas o nome do princípio ativo e conter os dizeres: “Medicamento Genérico – Lei
nº 9787/99” – e uma tarja amarela, com um “G”, em cor azul em destaque, conforme
definição publicada na Resolução nº 47, de 28 de março de 2001.
         A literatura deixa claro que cerca de um terço da população mundial tem
dificuldade de acesso aos medicamentos, o que decorre, principalmente, dos
elevados custos e da dificuldade de regulação do mercado farmacêutico. Por esses
motivos, medicamentos genéricos são utilizados em vários países como agentes
reguladores desse mercado, devido a seu poder de influência na oferta e na
demanda.
         De acordo com (DIAS, 2006) relata que com a entrada dos medicamentos
genéricos no mercado nacional, aumentou a concorrência entre os produtos. O
genérico passou a conquistar o mercado, enquanto o de referência passou a
competir fortemente para manter sua meta de vendas. Os preços reduzidos dos
medicamentos genéricos são justificados pelo menor investimento em marketing e
16



pela ausência de despesas com o desenvolvimento de princípios ativos e ensaios
clínicos requeridos para um produto inovador.
      Segundo (VIEIRA, 2006) No Brasil, a implantação dos medicamentos
genéricos proporcionou uma redução média dos custos dos medicamentos,
compreendida entre 40% e 62%, segundo os valores encontrados por diferentes
estudos. A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos informa
que os genéricos são 35%, mais baratos que os de referência.
      Valente (2001) ressalta a consolidação do mercado de genéricos, no Brasil,
representa importante estratégia governamental, uma vez que significa maior acesso
da população aos medicamentos. Apenas 23% da população brasileira tem acesso
aos medicamentos e esta pequena parcela está sujeita a muitos problemas. O
surgimento dos medicamentos genéricos se deu devido a esta dificuldade, trazendo
esperanças ao quadro desanimador da saúde brasileira (SANTOS, 2000).
      Uma competitividade saudável entre empresas que produzem e vendem
medicamentos tem tido, nos países desenvolvidos, participação expressiva na
redução de custos, desde que possa ser regulada, do ponto de vista do comprador,
particularmente no que concerne à garantia de qualidade. No âmbito do serviço
público no Brasil, existe farta legislação que tenta oferecer meios para
regulamentação da oferta e dos processos de aquisição. Dessa forma, os
medicamentos genéricos se inserem como ferramentas estratégicas para a
diminuição dos custos e manutenção da qualidade nos serviços públicos de saúde.
      A sociedade também é exigida com a política dos genéricos, no sentido de
aprender para se defender e cobrar os seus direitos. Segundo Santos (2000, p.3) Os
benefícios que os genéricos trazem devem ser divulgados, pois aumentam as
chances de a população realizar o tratamento farmacológico completo. Na opinião
de Serra (2000) a dificuldade é que muitos médicos ainda não receitam os genéricos
e os pacientes não sabem da possibilidade de utilizá-los. Para que esta política seja
bem sucedida, torna-se imprescindível a participação destes profissionais, pois além
da prescrição eles podem disseminar informações sobre os medicamentos
genéricos à população.
17



1.3 Histórico do Medicamento Genérico


         Podemos observar a partir da leitura mais aprofundada, que em 1999 ocorreu
o surgimento do medicamento genérico, sendo que em 1993, na 46ª Assembléia
Mundial de Saúde, discutiu-se especificamente a recomendação de adoção de
denominação genérica de medicamentos em destaque nos rótulos e propagandas
de produtos farmacêuticos. Neste mesmo ano – através do Decreto 793 de 05 de
Abril de 1993 no Brasil - passa a ser obrigatório que todas as prescrições de
profissionais dos serviços públicos, conveniados e contratados do Sistema Único de
Saúde (SUS) tenham a denominação genérica dos medicamentos, constituindo um
ponto de partida para o estabelecimento do medicamento genérico no país (BRASIL,
1993).
         Segundo relatos da literatura revisada, o genérico é uma opção para
diminuição dos preços abusivos praticados pelo setor farmacêutico, principalmente
através da redução do superfaturamento na importação de matérias primas,
propiciando assim a livre concorrência entre as indústrias do setor. Também já se
levantam conflitos de interesse entre políticas de saúde e políticas industriais, uma
vez que o Governo ao visar a redução de gastos com a saúde, ao mesmo tempo
deve se preocupar com o crescimento industrial, a fim de fortalecer a economia do
país (VIEIRA, ZUCCHI, 2006).

.

                 Figura 1. – Embalagem de um medicamento genérico




Fonte: Eurofarma, disponível em :http/www.genericoseurofarma.com.br
18



1.4 Perfil dos usuários do medicamento genérico.

      Medicamentos genéricos e o monopólio das grandes multinacionais, houve
uma grande elevação no mercado de concorrência, provocando redução nos preços
dos medicamentos de maneira geral”. Dessa forma, uma parcela da população deixa
de depender dos medicamentos distribuídos pelo governo, o que automaticamente
reduz os encargos sobre o poder público, ficando o governo mais ágil para atender
melhor as pessoas que continuam à margem do processo privado de aquisição de
medicamentos.
      De acordo com Portaria nº. 3.916/GM (Brasil, 1998), o perfil do consumidor
brasileiro é constituído por três classes: a primeira representa 15% da população,
tem renda acima de 10 salários mínimos e consome 48% do mercado total de
medicamentos; a segunda é formada por 34% da população, tem renda em torno de
4 a 10 salários mínimos e consome 36% do mercado e a terceira é constituída por
51% da população com renda de zero a 4 salários mínimos e consome apenas 16%
do mercado. Esse fato demonstra que por razões sócio-econômicas, o acesso aos
medicamentos não ocorre de forma igual na população, ficando comprometido para
milhões de brasileiros que têm baixa renda.
      O aumento constante dos preços dos medicamentos no mercado é um dos
fatores que acabam levando a população ao serviço público (DE CARVALHO, 2006)
      Hoje no mundo em que vivemos com tantas dificuldades a população de
baixa renda revela padrão de consumo no qual o que define o acesso ao
medicamento não é o preço e sim a renda, pois mesmo com queda significativa dos
preços, a renda é tão baixa que torna seu consumo praticamente impossível.
      De Carvalho (2006), embora não atinja todas as classes definidas no perfil do
consumidor brasileiro, o preço é indiscutivelmente um fator importante no ciclo da
comercialização. Assim sendo, é amplamente compreensível que ele se constitua no
cerne da representação social do medicamento genérico, uma vez que o consumidor
o vê como fator decisivo ao acesso aos medicamentos).
      Conforme ressalta a literatura para o consumidor, o preço e a qualidade são
elementos fundamentais na construção de uma noção de valor, que será, por sua
vez, o seu orientador na escolha do mercado. A percepção dos consumidores
quanto aos critérios de avaliação da qualidade pode mudar ao longo do tempo
devido a fatores como o aumento de informações, aumento de competição em uma
19



categoria de produto e mudança de expectativas. No entanto, isso não invalida a
relação entre o preço e a qualidade, dada a importância que ela representa dentro
do processo de percepção do valor de um bem e sua influência no processo de
decisão de compra.


1.5 A Lei dos Genéricos no. 9787 DE 1999


      Após diversas discussões e análises, surge no Brasil a Lei 9.787/99,
conhecida popularmente como Lei do Genérico, a qual dá início a uma nova fase ao
comércio farmacêutico no país. Decorrido os 20 anos de proteção patentária, o
medicamento passa a poder ser copiado por outras empresas. Se por um lado é
função do governo proteger, com a Lei de Patentes, os investimentos em Pesquisa e
Desenvolvimento, por outro, é função do governo garantir a competitividade do
setor, para evitar abusos de preços e tentar garantir medicação a um preço
acessível à toda a população.
      De acordo com a Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999. Um medicamento
genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo (fármaco) que o
Medicamento de Referência fabricado no país, a mesma dose e a mesma fórmula
farmacêutica. É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica,
apresenta a mesma segurança e pode, por essas razões, ser intercambiável com
esse Medicamento de Referência.
      Logo em seguida, setembro de 2000, houve a instituição da Gerência Geral
de Medicamentos Genéricos (GGMEG-ANVISA), a qual visou concentrar as ações
necessárias para o aperfeiçoamento a implementação desta categoria de
medicamento.
      É aí que entra a Lei de Genéricos. Esta Lei confere ao produto, que passar
por um teste que comprove realmente que ele é intercambiável com o medicamento
de referência, um selo de qualidade definindo-o como genérico, dando ao médico
maior opção na hora de prescrever, e ao paciente a chance de procurar o produto
mais barato, sem o risco de levar uma medicação com menor eficácia e segurança
que a original. A partir daí o paciente passa a poder, com a receita do medicamento
na mão, procurar o medicamento mais barato, com segurança, o que serve como
forma de pressão dos consumidores por redução de preços.
20



      É natural que as maiores preocupações do médico sejam pela eficácia e
segurança do produto e, por esses motivos, para que o fator preço passe a ser
importante, do ponto de vista do médico, na hora de tomar a decisão de prescrição,
primeiro é necessário que o médico esteja seguro com relação à estes dois quesitos.


1.6 Bioquevalência e Biodisponibilidade


      Os medicamentos genéricos deverão passar por testes de bioequivalência e
biodisponibilidade, tendo, assim, a garantia de que possuem mesmo valor
terapêutico de um medicamento de marca. A Resolução nº 41 da ANVISA, de 28 de
abril de 2000, é que estabelece os critérios mínimos para a aceitação de unidades
que   realizam    ensaios   de   equivalência   farmacêutica,   biodisponibilidade   e
bioequivalência. Conforme a resolução anterior, os testes envolvem a etapa de
equivalência farmacêutica e as etapas clínica, analítica e estatística, devendo ser
realizados em laboratórios credenciados. No Brasil, existem mais de vinte
laboratórios preparados para realizar os testes, sendo na maioria laboratórios de
universidades (SANTOS, 2000). Destes, 18 centros de biodisponibilidade e
bioequivalência estão certificados pela ANVISA, sendo que 13 estão localizados no
estado de São Paulo, dois em Goiás e um em cada um dos estados do Ceará,
Pernambuco e Rio de Janeiro. Existem outros laboratórios em fase de certificação
nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo
(ANVISA, 2001).
      Bioequivalência é um método indireto de avaliar a eficácia e a segurança de
qualquer medicamento contendo a mesma substância ativa que o medicamento
original, cuja ação seja dependente da entrada na circulação sistêmica. Tem por
objetivo comparar as biodisponibilidades de dois medicamentos considerados
equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas e que tenham sido
administrados na mesma dose molar (INFARMED, 2011).
      O teste de bioequivalência consiste na demonstração de que o medicamento
genérico e seu respectivo medicamento de referência (aquele para o qual foi
efetuada pesquisa clínica para comprovar sua eficácia e segurança antes do
registro) apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. O teste de
bioequivalência assegura que o medicamento genérico é equivalente terapêutico do
21



medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a
mesma segurança em relação ao seu de referência (ANVISA, 2011).
       Bioequivalência   consiste   na   demonstração     de   que    os   parâmetros
farmacocinéticos do medicamento genérico e seu respectivo medicamento de
referência estão contidos no intervalo de confiança de 90% (IC90%) dentro do limite
de 80% a 125%. Isto significa que para serem aceitos como bioequivalentes, os
valores extremos do intervalo de confiança de 90% para a razão das médias
geométricas ASC teste/ASC Ref e as Cmáx teste/ Cmáx Ref devem ser > 0,8 e <
1,25 (VALENTE, 2004).
       Os testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência são realizados em
centros habilitados e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. É o
teste realizado com o medicamento genérico, onde ele deve conter o mesmo
princípio ativo, na mesma quantidade e com as mesmas características ao seu
medicamento de referência. Essa equivalência farmacêutica é exigida pela
legislação brasileira e os teste são realizados "in vitro" (não envolve seres humanos),
em laboratórios de controle de qualidade habilitados pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.
       A biodisponibilidade é um termo farmacocinético que descreve a velocidade e
o grau com que uma substância ativa ou a sua forma molecular terapeuticamente
ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação.
A avaliação da biodisponibilidade é realizada com base em parâmetros
farmacocinéticos calculados a partir dos perfis de concentração plasmática do
fármaco ao longo do tempo (INFARMED, 2011).


1.7 Genérico, Similar e Referência


       Medicamento de Referência: O medicamento de Referência, geralmente
corresponde ao produto farmacêutico inovador ou, na sua ausência, ao líder de
vendas no mercado, cuja eficácia, a segurança e a qualidade foram comprovadas
cientificamente e registradas pelo órgão de vigilância sanitária no país. Este
medicamento geralmente se encontra a bastante tempo no mercado e têm uma
marca comercial conhecida.É um produto de marca pesquisado e desenvolvido por
um laboratório, que fez todos os estudos e que tem todos os dados necessários do
22



remédio de referência ou seu registro. Esses dados referem-se a eficácia terapêutica
e qualidade do medicamento (ANVISA, 2011).
      Medicamento Similar: O medicamento similar possui o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração,
posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência registrado no órgão
de vigilância sanitária do país. Porém, os similares podem diferir do medicamento
referência pode apresentar características diferentes, relativas ao tamanho, forma do
produto, prazo de validade e embalagem. São identificados por um nome de marca.
Não tem sua bioequivalência com medicamento de referência comprovada, não são
intercambiáveis com os genéricos e vice-versa (ANVISA, 2011).
      Medicamento Genérico: O medicamento Genérico é aquele que fez todas as
análises comparativas a outro de marca, que foi pesquisado e desenvolvido por um
laboratório farmacêutico. O medicamento genérico, além de possuir o mesmo
princípio ativo, tem a mesma composição de substâncias, modo e tempo de ação no
organismo e absorção pela corrente sanguínea apresentados pelo produto de
marca. Tem a mesma forma de apresentação e de dosagem (comprimidos, xarope,
solução injetável entre outros) (ANVISA, 2011).
      O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o
medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos
e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de
bioequivalência realizados. Dessa forma, os genéricos incentivam a concorrência
com os produtos de referência, o que também influencia na redução do preço
(ROCHA et al., 2007).
      Para que seja feito o registro do medicamento como Genérico no órgão de
vigilância sanitária do país o medicamento deverá passar pelos testes de
biodisponibilidade e de bioequivalência, o que garantira que ele possui a mesma
eficácia terapêutica do produto de marca. Para sabermos se o medicamento é
genérico devemos observar na embalagem se está escrito “Medicamento Genérico”
dentro de um tarja amarela. O medicamento genérico não tem marca, o que vem
escrito na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
23



2.OBJETIVOS


2.1 OBJETIVO GERAL


      Verificar a aceitação de medicamentos genéricos por universitários da
Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) e usuários do SUS de Indiaporã -
SP.


2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


      a) Identificar melhorias na divulgação e aceitação dos medicamentos
genéricos;
      b) Identificar quais os motivos da aceitação ou rejeição de medicamentos
genéricos;
      c) Descrever o perfil dos usuários do medicamento genérico.
24



3. MATERIAIS E MÉTODOS


      A coleta de dados foi realizada através de questionário estruturado com 10
questões, com perguntas abertas e fechadas que foram aplicados através de
entrevistas pessoais. O questionário contou com questões sociodemográficas
abordando informações a respeito da escolaridade do cliente,      renda familiar,
frequência que compra medicamentos genéricos, satisfação com relação ao
medicamento genérico, grau de confiança no medicamento genérico, obtenção de
informações sobre o medicamento genérico por parte do farmacêutico, confiança no
farmacêutico para fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento
genérico, se encontra o medicamento genérico nas farmácias de sua região, se sabe
a diferença de um medicamento similar com um genérico. Esta pesquisa foi
realizada na FEF- Fundação Educacional de Fernandópolis e na Unidade Básica de
Saúde de Indiaporã –SP, num total de 200 pessoas.
      De posse dos dados coletados, os mesmos foram analisados e dispostos na
forma de gráficos para resultados e discussão.
25



4. RESULTADOS E DISCUSSÃO


       O presente trabalho contou com a participação de 200 entrevistados, onde
após a aplicação de questionário, foram obtidos os resultados a seguir.




      Figura 2. Incidência do uso de medicamento genérico pelos entrevistados.

                                      SEXO


                       40%

                                                                  Feminino
                                                    60%
                                                                  Masculino




Fonte : Elaboração própria.




       Observou-se que 6
                se     60% dos entrevistados foram do sexo feminino, e 40 dos
                                                                       40%
entrevistados foram do sexo masculino Isso deve-se provavelmente a maior
                            masculino.
frequência de consulta de mulheres do que homens, principalmente na aquisição de
anticonceptivo.
26



                              Figura 3. Grau de instrução do entrevistado.




Fonte : Elaboração própria.




        Observou-se que 5 % dos entrevistados possuem nível superior, e 41%
                 se     50%
possuem ensino médio e 9% ensino fundamental. Verifica
                édio                          Verifica-se que 91% dos
entrevistados possui bom senso crítico para avaliação geral do medicamento
                                                    o
genérico, provavelmente devido ao grau de instrução.
        Analisando os resultados na população de Maringá, percebe se um índice
                do                                        percebe-
muito baixo de prescrição de genéricos pelos médicos (28%). Comparando esses
dados a pesquisa realizada em acadêmicos de uma instituição de Ensino Superior
de Maringá, na qual apenas 22% dos entrevistados disseram ter comprado
                                    ntrevistados
medicamento genérico prescrito por seu médico. O nível de instrução do paciente
              nérico
não influencia no aumento do número de prescrições de medicamento genérico. Os
dados do presente trabalho contradizem dados do trabalho realizado por Mella et al,
                                                         realizado
2002.
27



                     Figura 4. Você sabe o que é medicamento genérico?
                            4.


                 VOCÊ ENSINOQUE É MEDICAMENTO
                      SABE O FUNDAMENTAL
                 GENÉRICO? (ENSINO FUNDAMENTAL)

                               22%

                                                                    sim

                                                78%                 não




                  VOCÊ SABE O QUE É MEDICAMENTO
                           ENSINO MÉDIO
                     GENÉRICO? (ENSINO MÉDIO)
                          ENSINO MÉDIO
                                     5%




                                                                    sim
                                                                    não
                                          95%




                  VOCÊ SABE O QUE É MEDICAMENTO
                         ENSINO SUPERIOR
                   GENÉRICO? (ENSINO SUPERIOR)
                                     3%



                                                                    sim
                                                                    não
                                          97%




Fonte: Elaboração Própria.
28



       Observa-se que 78% dos entrevistados que possuem grau ensino
               se
fundamental conhecem totalmente o medicamento genérico.Enquanto que 22% dos
entrevistados     de   grau   ensino    fundamental   não   conhecem     totalmente   o
medicamento.
       Dos entrevistados que possuem ensino médio 78% conhecem totalmente o
medicamento genérico.Enquanto que 5% dos entrevistados de grau ensino médio
não conhecem totalmente o medicamento.
       Já dos entrevistados que possuem ensino superior 97% conhecem totalmente
o medicamento genérico.E apenas 3% dos entrevistados de grau ensino superior
não conhecem totalmente o medicamento.
        Entre estudantes universitários (MELLA et al, 2002), este índice sobe para
                                                    ,
60%. Mesmo entre os estudantes de nível superior, estes números podem ser
considerados baixos, já que o profissional farmacêutico é o único habilitado a
realizar a intercambialidade do medicamento de referência pelo genérico.
       Conforme aumenta o grau de instrução, aumenta o conhecimento sobre o
medicamento genérico.




              Figura 5. Incidência de utilização de medicamento genérico.

                       UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTO
                                GENÉRICO
                                       3%
                               11%

                                                                       sim
                                                                       não

                                              86%                      não sei




Fonte: Elaboração própria.



       Observou-se que grande parte dos entrevistados fazem uso do medicamento
                se
genérico. Pode-se sugerir que a maioria dos entrevistados (8
               se                                          86%), escolhe esse
29



produto influenciado provavelmente pelo seu valor comercial. É relevante lembrar
que independente da renda, grande parte dos entrevistados se importam com o
valor do medicamento no momento de se decidir pela escolha do medicamento
genérico. Por outro lado 11% dos entrevistados não fazem uso do medicamento
                                                         uso
genérico, Enquanto que 3% dos entrevistados não sabe se faria uso do
medicamento genérico.


              Figura 6. O medicamento genérico apresentou o efeito desejado?
                      .




Fonte: Elaboração própria.




       Os resultados obtidos na figura 6 revelam que a m
        s                                              maioria, 87%,           dos
entrevistados concordam totalmente que os medicamentos genéricos causam o
                      m
mesmo efeito que um medicamento de referência. Enquanto 9% dos entrevistados
não concordam totalmente que o medicamento genérico causa o mesmo efeit que
                                                                  efeito
o medicamento de referência. E 4% dos entrevistados menciona que talvez faça o
mesmo efeito que o medicamento de referência.
30



                             Figura 7.Você sabe o que é bioequivalência?
                                    7.Você




Fonte: Elaboração própria.




       Observando-se a figura 7 podemos concluir que 48% dos entrevistados não
                  se
tem conhecimento algum do que venha ser bioequivalência. Enquanto 52% dos
entrevistados nunca ouviu falar o que venha ser bioequivalência. Os entrevistados
que responderam não, ou nunca ouvi falar nessa questão, são a
                                                            aqueles que
alegaram que o medicamento genérico não possui o mesmo efeito que o
medicamento de referência (pergunta 7 do questionário). Isto mostra que o não
conhecimento do conceito de bioequivalencia induz o paciente a não utillizar o
medicamento genérico.
       A bioequivalência, na grande maioria dos casos, particularmente para o
tratamento de afecções agudas, assegura que o medicamento genérico é
equivalente terapêutico ao medicamento de referência, ou seja, apresenta a mesma
eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao mesmo. A bioequivalência
                           segurança
certifica que ambos apresentam a mesma biodisponibidade definida como a
                                       biodisponibidade,
quantidade e a velocidade na qual o princípio ativo é absorvido a partir da forma
farmacêutica e se torna disponível no sítio de ação. Produtos que tenham a sua
                                                     Produtos
bioequivalência     e   biodisponibidade     comprovadas    devem    ser   considerados
intercambiáveis. A intercambialidade é a propriedade que garante ao paciente
qualidade, eficácia e segurança quando da substituição do medicamento de
            ficácia                       substituição
31



referência por outro medicamento bioequivalente a ele, considerado equivalente
                 tro
terapêutico (VALENTE, 2004).




        Figura 8. Você acha que a população é bem informada em relação ao
                                    medicamento genérico?

                     VOCÊ ACHA QUE A POPULAÇÃO É
                    BEM INFORMADA EM RELAÇÃO AO
                       MEDICAMENTO GENERICO?
                                   9%    19%


                                                            sim   não   talvez
                             72%




Fonte: Elaboração própria.




       Observa-se segundo a figura 8, 72% dos entrevistados afirmaram que não
               se                      2%
perguntam ou não são informados sobre a existência do medicamento genérico no
momento da consulta médica e que não tem conhecimento de divulgação do
mesmo, sendo que os 1
     ,              19% relatam ter conhecimento do medicamento e da
divulgação pela ANVISA. E 9% relatam talvez seja informado a população sobre o
                ANVISA.
medicamento genérico. Portanto, sugere-se que com o passar do tempo houve
                    .                  se
melhora no que diz respeito à divulgação do medicamento ge
                                                        genérico junto à
população, o que levou à maior curiosidade do usuário pela existência do
medicamento genérico no momento da prescrição. Porém a população não é bem
informada em relação a bioequivalência do medicamento genérico e referência, esse
é o principal motivo para a deficiência na aceitação do medicamento genérico.
           al
32



         Figura 9. Diferença de medicamento genérico de um medicamento similar
                                                                       similar?

                             VOCÊ SABERIA DIFERENCIAR UM
                              MEDICAMENTO GENÉRICO DE
                               MEDICAMENTO SIMILAR?

                                       7%

                                                      47%                  sim

                              46%                                          não
                                                                           talvez




Fonte: Elaboração própria.




       Observa-se que mais da metade dos entrevistados apontaram não saber ou
               se
ter dificuldade em ver a diferença entre similar e genérico, o que não justifica porque
o genérico é de fácil identificação, e possui características próprias na embalagem.
33



             Figura 10. Você encontra medicamento genérico com facilidade nas
                              farmácias da sua região?

                      VOCÊ ENCONTRA MEDICAMENTO
                      GENÉRICO COM FACILIDADE NAS
                       FARMÁCIAS DA SUA REGIÃO?
                     20%
             1%
                                                               sempre


                                                               nunca
                                          79%
                                                               ás vezes




Fonte: Elaboração própria.




       Em meio às pessoas entrevistadas, 79% encontraram o medicamento
                                           %
genérico com facilidade, 1% nunca os encontraram e 20% às vezes conseguiram
                                                     %
adquirir o medicamento genérico.
             dicamento
34



 Figura 11. Incidência dos entrevistados que declaram confiar no farmacêutico para
       fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento genérico.




Fonte: Elaboração própria.



       Foi possível ver, conforme a figura 11 que 63% dos entrevistados informaram
                                                    %
que o farmacêutico tem a confiança dos pacientes para trocar o referência pelo
genérico no momento da compra. Enquanto que 29% informou que talvez o
farmacêutico faz referência ao medicamento genérico. Sendo 8% diz que o
farmacêutico não faz referência ao medica
                                   medicamento genérico. Portanto, observou-se
que o farmacêutico é um importante divulgador do medicamento genérico junto à
população. Outro dado levantado, conforme figura 11, é o alto índice de confiança
                                                   ,
na capacidade do farmacêutico em fazer a troca do medicamento de referência pelo
                                                  medicamento
medicamento genérico.
       Com relação ao índice de confiança nas capacidades do farmacêutico na
intercambialidade do medicamento de referência pelo medicamento genérico,
conclui-se que o farmacêutico possui alto respaldo junto à população entrevistada,
sendo este número de 63%. Quando comparado a outros estudos, 60% e 33% de
                     63%.
Mella et al (2002) e Oliveira et al (2005), respectivamente, o valor obtido neste
estudo revela alto nível de confiabilidade nas capacidades do farmacêutico. Porém
não foi possível relacionar os motivos do aumento desta confiabilidade, sugerindo
                                                                        sugerindo-se
um posterior estudo onde os entrevistados além de responder se confiam no
35



farmacêutico também relatariam o motivo para tal. Sugerindo que se ele efetuar a
atenção farmacêutica bem feita, obtêm a confiança do cliente.
36



4. CONCLUSÃO


      Através das pesquisas realizadas, verificou-se que os medicamentos
Genéricos possuem boa participação e aceitabilidade no mercado e é a escolha da
grande maioria dos consumidores entrevistados. Os consumidores demonstraram
confiarem nos medicamentos genéricos em sua maioria, procurando-os na hora da
compra.
      A política nacional de medicamentos, no que diz respeito aos medicamentos
genéricos,   representa   avanço    no   acesso   da   população     ao   tratamento
medicamentoso, uma vez que facilita a aquisição dos produtos farmacêuticos pelos
usuários. Atualmente, o conhecimento sobre o medicamento genérico e a sua
conceituação é uma realidade presente na pluralidade da população.
       Assim, podemos concluir que, apesar dos avanços e benefícios trazidos pela
Política de Medicamentos Genéricos, ainda é necessário o desenvolvimento de
ações que possibilitem uma concretização definitiva do medicamento genérico no
Brasil, principalmente mudando atitudes entre os profissionais de saúde e conceitos
pré-estabelecidos pela população.
37



5. CONSIDERAÇÕES FINAIS


      Os principais motivos da não aceitação do medicamento genérico são: a falta
de conhecimento sobre o conceito de biequivalencia e biodisponibilidade; falta de
informação sobre a segurança, qualidade e eficácia dos genéricos; e até mesmo o
seu baixo custo. Alguns consumidores desconfiam muito da diferença de preço entre
referência e genérico, e por não possuírem conhecimento suficiente, alegam que o
genérico por se mais barato, não possui a mesma eficácia que o de referência.
Sendo assim falta esclarecimento sobre estas questões.
38



6. REFERÊNCIAS



ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mercado de genéricos no
Brasil.1993. Disponível em: <http://www.anvisa. gov.br> Acessado em 04/08/2011.

------. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Lista dos centros de bioequivalência
certificados pela Anvisa para a realização de testes de biodisponibilidade e
bioequivalência. 2001 Disponível em: <http:/
/www.anvisa.gov.br/inspecao/bioequivalencia/index.htm> Acesso em : 10/08/2011.

------. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Atenção farmacêutica. Disponível
em: <http://www.anvisa. gov.br> Acessado em 24/10/2011.

BRASIL. Decreto n° 793 de 05 de Abril de 1993. Determina o uso da
denominação genérica do fármaco (nome genérico) nas embalagens, em
tamanho três vezes maior que o da marca do medicamento. Disponível em
<http://e-legis.bvs.br/leisref/public/search.php>. Acesso em 29/10/2005.

------. LEI Nº. 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Altera a Lei no 6.360, de 23
de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o
medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/leis/12964-9787.html>. Acessado em:
22/08/2011.

------. Portaria n. 3.916. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial
da União 1998.

------. Resolução nº 41, de 28 de abril de 2000. Estabelece critérios para a aceitação
das unidades que realizam ensaios de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade
e bioequivalência em medicamentos. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 3 mai. 2000. Seção 1. 14 p.

------.Resolução nº47, de 28 de março de 2001. Dispõe sobre as embalagens de
Medicamentos Genéricos. O uso de faixa amarela para genéricos. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 abr. 2001. Seção 1. p. 20-32.

COBRA, M. Administração de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

DE CARVALHO, M. C.R.D.; JÚNIOR, H. A.; RAFFIN, F.N. Representações sociais
do medicamento genérico por usuários. Brazilian Journal of Pharmaceutical
Sciences vol. 42, n. 4, out./dez., 2006.Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v42n4/a12v42n4.pdf>. Acessado em: 22/09/2011.
39



DIAS, C.R.C.; LIEBER, R.N.S. Processo de implantação dos medicamentos
genéricos no Brasil. Cad. Saúde Pública 2006;22(8):1661-9.

FARIA, M. A. S.; NETO, J.T. Conhecimento popular sobre medicamento genérico em
um Distrito Docente-Assistencial do Município de Rio Branco, Estado do Acre, Brasil.
2006. Disponível em:
<http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
49742006000300005&lng=pt&nrm=iso> Acessado em: 23/09/2011.

INFARMED - Avaliação Biodisponibilidade/Bioequivalência. Disponível em:
<http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HU
MANO/AVALIACAO_TECNICO_CIENTIFICA/AVALIACAO_DISPONIBILIDADE_EQ
UIVALENCIA>. Acessado em: 28/10/2011.

MELLA, E.A.C., VENDRAMETTO, M. C., MELLA Jr, S. E., VICENTE, J. G. Avaliação
sobre o conhecimento e utilização dos medicamentos genéricos por acadêmicos de
uma instituição de ensino superior. Infarma, v.14, n.11/ 12, p.49-52, 2002.

OLIVEIRA, et al: Prevalência do uso e aceitação de medicamentos genéricos pela
população de Maringá-PR. Rev Iniciação Científica CESUMAR Jul.Dez. 2005, Vol.
07, n.02, pp. 133 - 140

ROCHA, C.E. da; BARROS, J.A.C.; SILVA, M.D.P. Levantamento de dados sobre o
conhecimento e informação acerca dos medicamentos genéricos em uma população
de pacientes do serviço de saúde ambulatorial do Recife, Pernambuco, Brasil. Cad.
Saúde Pública. 23 (5): 1141-1151, 2007.

SANTOS, J.S. O que nos ensinam os genéricos. Pharm. Bras., n.19, p.3,
2000.Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=4866173&pid=S1516-
9332200500030000600024&lng=en>. Acessado em: 23/09/2011.

SERRA, J. Serra pede a médicos que prescrevam genéricos. Pharm. Bras., n.19,
p.8, 2000.

SILVA, B. Nível de confiança dos utentes cresce. Diário Económico; 24 de Maio de
2006

VALENTE, V.; STORPIRTIS, S. A estratégia para consolidação da política nacional
de medicamentos. Fárm. Medicam., v. 2, n.11, p.32-33, 2001.

VALENTE, V. Intercambialidade de medicamentos. 2004. Disponível em <
http://www.anvisa. gov.br/divulga/artigos/genéricos_referência.pdf> Acesso em
20/10/2011.
40



VIEIRA, F.S.; ZUCCHI, P. Diferenças de preços entre medicamentos genéricos e de
referência no Brasil. Rev Saúde Pública 2006;40(3):444-9.
41



7. APÊNDICE

                        FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – FEF

                       FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE

                          PESQUISA PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
                          ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO

Sexo: ( )Masculino         ( )Feminino
Idade: ____anos.
Renda: _____________.
Grau de escolaridade: ( )Ensino fundamental ( )Ensino médio ( )Ensino superior

1 – Você sabe o que é medicamento genérico?
( ) Sim      ( ) Não      ( ) Nunca ouvi falar

2 – Você já utilizou medicamento genérico?
( ) Sim       ( ) Não       ( ) Não sei

3 – Caso já tenha utilizado medicamento genérico sentiu que surgiu o efeito desejado?
( ) Sim       ( ) Não        ( ) Talvez

4 – Você sabe o que é bioequivalência?
( ) Sim      ( ) Não       ( ) Nunca ouvi falar

5 – Você encontra medicamento genérico com facilidade nas farmácias da sua região?
( ) Sempre       ( ) Nunca     ( ) às vezes

6 – Você confiaria em um farmacêutico para fazer a troca de um medicamento referência
por um genérico?
( ) Sim     ( ) Não      ( ) Talvez

7 – Você acredita que um medicamento genérico tenha o mesmo efeito de um de
referência?
( ) Sim     ( ) Não    ( ) Talvez

8 – Você recomendaria medicamento genérico para outra pessoa?
( ) Sim      ( ) Não     ( ) Talvez

9 – Você acha que a população é bem informada em relação ao medicamento genérico?
( ) Sim      ( ) Não      ( ) Talvez

10 – Você saberia diferenciar um medicamento genérico de um medicamento similar?
( ) Sim      ( ) Não        ( ) Talvez

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  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS FERNANDA NUNES MALDONADO LARISSA DA SILVA LACERDA MICHELI MIECO FUGIWARA RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS ALUNOS DA FEF FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FEF- FERNANDÓPOLIS E PELOS PACIENTES DA UBS DE INDIAPORÃ - SP FERNANDÓPOLIS 2011
  • 2. 2 FERNANDA NUNES MALDONADO LARISSA DA SILVA LACERDA MICHELE MIECO FUGIWARA RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS ALUNOS DA FEF- FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS E PELOS PACIENTES DA UBS DE INDIAPORÃ - SP Monografia apresentada ao curso de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia bioquímica. Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS – SP 2011
  • 3. 3 FERNANDA NUNES MALDONADO LARISSA DA SILVA LACERDA MICHELE MIECO FUGIWARA RAISA BARBOSA DE SOUZA OLIVEIRA ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO PELOS ALUNOS DA FEF- FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS E PELOS PACIENTES DA UBS DE INDIAPORÃ - SP Monografia apresentada ao curso de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia bioquímica. Aprovado em: __ de novembro de 20__. Examinadores: ____________________________ Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli (Orientador) ____________________________ Profa. Esp. Daiane Fernanda Pereira Mastrocola (Avaliador 1) ____________________________ Profa. Esp. Vania Luiza Ferreira Lucatti Sato (Avaliador 2) Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli Presidente da Banca Examinadora
  • 4. 4 Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele, nada seria possível e não estaríamos aqui reunidos, desfrutando, juntos, destes momentos que nos são tão importantes. Aos nossos pais pelo esforço, dedicação e compreensão, em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Em especial ao nosso professor: Roney Eduardo Zaparoli, que nos ajudou, apoiou e nos incentivou muito para a realização deste trabalho.
  • 5. 5 Agradecemos a Deus por estar sempre ao nosso lado, nos ter permitido estar aqui hoje apresentado este trabalho. Ao nosso Professor Roney Eduardo Zaparoli, pelo carinho, paciência, atenção e compreensão durante todos esses meses de trabalho. Agradecemos também aos nossos queridos pais por ter acreditado na nossa capacidade, e nos incentivado sempre.
  • 6. 6 RESUMO O presente estudo busca analisar e visa levantar aspectos pertinentes a aceitação de medicamentos genéricos envolvendo aspectos como aceitabilidade, percepção de eficácia, utilização, participação de mercado e a legislação de regulamentação dos medicamentos genéricos. Através do estudo foi possível mensurar a participação e aceitação destes medicamentos pelas diversas classes econômicas. Avaliando a aceitação, o uso e o conhecimento sobre estes medicamentos pela população, traçando um perfil da política de genéricos. Observou-se, também na revisão de literatura que 91% dos usuários escolhem o medicamento genérico influenciados pelo preço. Outro dado obtido é o alto grau de confiabilidade no farmacêutico em praticar a orientação farmacêutica. Por tudo isso, ressaltou-se a importância da orientação farmacêutica na dispensação do medicamento genérico. Podemos concluir que, apesar de um elevado índice de conhecimento sobre medicamentos genéricos, são necessárias ações para uma sólida efetivação da política dos genéricos no Brasil, com modificações de conceitos principalmente entre os profissionais de saúde, para proporcionar uma melhora do acesso da população a estes medicamentos gerando um impacto na qualidade de vida. Palavras-chave: Aceitabilidade; Farmacêutico, Medicamentos genéricos.
  • 7. 7 ABSTRACT This study seeks to analyze relevant aspects and aims to raise the acceptance of generics involving aspects such as acceptability, perceived effectiveness, use, market share and legislation for the regulation of generic drugs. Through the study it was possible to measure the participation and acceptance of these drugs by the various economic classes. Assessing the acceptance, use and knowledge of these drugs by the population by establishing a profile of the generic policy. It was observed also in the literature review that 91% of users choose the generic influenced by price. Other data obtained is the high degree of confidence in the pharmacist in pharmaceutical practice guidance. For all this, he stressed the importance of guidance in pharmaceutical dispensing of generic drugs. We can conclude that despite a high level of knowledge about generic drugs, actions are needed for sound policy effectiveness of generics in Brazil, with modifications of concepts especially among health professionals to provide improved public access to these drugs generating an impact on quality of life. Key words: Acceptability, Pharmaceutical, Generic Drugs
  • 8. 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANVISA – Agência Nacional de vigilância sanitária. DCB – Denominação comum brasileira DCI – Denominação comum internacional GGMEG – Gerência geral de medicamentos genéricos. OMS – Organização mundial de saúde. PNM – Política nacional de medicamentos . SUS – Sistema único de saúde. FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis
  • 9. 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Embalagem de um medicamento genérico...................................... 17 Figura 2 Incidência do uso de medicamento genérico pelos entrevistados... 25 Figura 3 Grau de instrução do entrevistado................................................... 26 Figura 4 Você sabe o que é medicamento genérico?.................................... 27 Figura 5 Incidência de utilização de medicamento genérico.......................... 28 Figura 6 O medicamento genérico apresentou o efeito desejado?................ 29 Figura 7 Você sabe o que é bioequivalência?............................................... 30 Figura 8 Você acha que a população é bem informada em relação ao medicamento genérico?................................................................... 31 Figura 9 Diferença de medicamento genérico de um medicamento similar.. 32 Figura 10 Você encontra medicamento genérico com facilidade nas farmácias da sua região?................................................................. 33 Figura 11 Incidência dos entrevistados que declaram confiar no farmacêutico para fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento genérico............................................................. 34
  • 10. 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................ 11 1 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................... 13 1.1 Aceitação de medicamentos genéricos no Brasil....................................... 13 1.2 Avaliação da disponibilidade de medicamentos genéricos....................... 15 1.3 Histórico do medicamento genérico............................................................. 17 1.4 Perfil dos usuários do medicamento genérico............................................ 18 1.5 A lei dos Genéricos nº 9.787 de 1999............................................................ 19 1.6 Bioequevalência e Biodisponibilidade......................................................... 20 1.7 Genérico, similar e Referência...................................................................... 22 2 OBJETIVOS........................................................................................................ 24 2.1 Objetivo geral.................................................................................................. 24 2.2 Objetivos específicos..................................................................................... 24 3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................... 25 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................... 26 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 37 6 BIBLIOGRÁFIA................................................................................................... 38 7 APÊNDICE.......................................................................................................... 41
  • 11. 11 INTRODUÇÃO Segundo Brasil (2000), Os medicamentos genéricos são medicamentos similares a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade Faria (2006), relata a política pública de medicamentos genéricos implantada no Brasil em 1999 visa aumentar o acesso da população aos medicamentos, principalmente àquela de menor poder aquisitivo, contribuindo para reduzir o problema de saúde pública do país. Segundo a Lei n. 9.987 de 10/02/1999, e nesse contexto, surge o medicamento genérico como alternativa mais acessível economicamente. Sabe-se que o medicamento genérico apresenta o mesmo princípio ativo do medicamento de referência, e que os genéricos precisam ser aprovados, antes de sua comercialização, nos testes de bioequivalência e biodisponibilidade. Ainda de acordo com o autor acima, os medicamentos são administrados de forma e em dosagens idênticas aos medicamentos de referência, apresentando os mesmos níveis de eficácia e segurança. São, ainda, mais acessíveis que os medicamentos com marca comercial, pois dispensam pesquisas de desenvolvimento e campanhas de publicidade (o genérico é fabricado a partir de uma fórmula já consagrada e não há marca a ser divulgada). De acordo com (DIAS, 2006) relata que com a entrada dos medicamentos genéricos no mercado nacional, aumentou a concorrência entre os produtos. O genérico passou a conquistar o mercado, enquanto o de referência passou a competir fortemente para manter sua meta de vendas. Os preços reduzidos dos medicamentos genéricos são justificados pelo menor investimento em marketing e pela ausência de despesas com o desenvolvimento de princípios ativos e ensaios clínicos requeridos para um produto inovador De acordo com Agência nacional de vigilância sanitária, O medicamento é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Os medicamentos podem ser divididos em três classes gerais: referência, genérico e similar.
  • 12. 12 O genérico é uma opção para diminuição dos preços abusivos praticados pelo setor farmacêutico, principalmente através da redução do superfaturamento na importação de matérias primas, propiciando assim a livre concorrência entre as indústrias do setor. Também já se levantam conflitos de interesse entre políticas de saúde e políticas industriais, uma vez que o Governo ao visar a redução de gastos com a saúde, ao mesmo tempo deve se preocupar com o crescimento industrial, a fim de fortalecer a economia do país (VIEIRA, ZUCCHI, 2006). O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência realizados. Dessa forma, os genéricos incentivam a concorrência com os produtos de referência, o que também influencia na redução do preço (ROCHA et al., 2007).
  • 13. 13 1. REVISÃO DE LITERATURA 1.1 Aceitação de medicamentos genéricos no Brasil Juntos os estudos descritos a farmacoterapia chegou ao Brasil através dos jesuítas, que eram os responsáveis pelo tratamento dos doentes em Portugal, visto que na época do descobrimento do Brasil quase não existia em Portugal a profissão de médico e farmacêutico. Ao chegarem aqui, foram obrigados a buscar alternativas para repor os medicamentos que traziam e passaram a utilizar as plantas medicinais. A política de medicamentos genéricos no país teve como primeiro marco a Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (Lei dos Genéricos). Os primeiros registros desse tipo de medicamento ocorreram em fevereiro de 2000, tendo-se sua efetiva comercialização iniciado em junho daquele ano. Brasil (1998), assinalou que é responsabilidade do Estado a formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem, entre outros, estabelecer condições que assegurem acesso universal às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. Neste contexto, a política nacional de medicamentos, cujo propósito é garantir o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais, bem como a sua necessária segurança, eficácia e qualidade. De acordo com Brasil (1998), Para a promoção do acesso a medicamentos, várias estratégias se faz necessário, encontra-se a política de medicamentos genéricos, que são, em geral, mais baratos que os medicamentos inovadores devido em grande parte ao fato de não recaírem sobre o genérico os custos relativos ao desenvolvimento da nova molécula e dos estudos clínicos necessários. Segundo Brasil (2000), Os medicamentos genéricos são medicamentos similares a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. A literatura esclarece que em um país em desenvolvimento, como o Brasil, não se pode deixar de salientar o crescimento do consumo de remédios e as novas alternativas que se apresentam aos consumidores em termos de medicamentos.
  • 14. 14 O produto genérico citando que para o fabricante de aço o produto genérico é o próprio aço, de acordo com certas especificações, ou seja, o produto genérico são os ingredientes em si. Nem todos os produtos genéricos são, porém, os mesmos, uma vez que existem certas diferenças nos processos de fabricação, ou mesmo em função das matérias-primas utilizadas. No caso dos medicamentos, os produtos genéricos são os próprios princípios ativos, os ingredientes que compõem os medicamentos, sendo assim comercializados sem marca, trazendo apenas o nome do princípio ativo do medicamento (COBRA,1992). Entre as ações governamentais estabelecidas para o desenvolvimento da Saúde Pública no Brasil está a implantação de Políticas de Saúde nas diversas áreas de atuação. Brasil (2001), Nesse âmbito, temos a implantação da Política Nacional de Medicamentos (PNM), tendo como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade destes produtos, promover o uso racional e o acesso dos medicamentos essenciais à população. Inserida na PNM está a necessidade do estabelecimento de estratégias para a consolidação de uma Política Nacional de Medicamento Genérico no Brasil, sendo considerada importante para a promoção do uso racional de medicamentos. Também é objeto da PNM, o incentivo da produção de medicamentos genéricos, ação catalisadora para obtenção desta consolidação. (BRASIL, 2001). Segundo o Brasil (2001), A principal justificativa para a consolidação de uma política de medicamentos genéricos é a tendência de que o preço destes seja menor que os medicamentos de referência. Como conseqüência, o acesso a medicamento pela população e órgãos governamentais seria substancialmente melhorado, resultando no cumprimento mais adequado das terapias farmacológicas estabelecidas. Silva (2006) relata que os medicamentos genéricos surgiram em Portugal em 1994, porém só nos últimos anos surgiu um aumento da comercialização e divulgação destes fármacos. Segundo os dados da Associação Portuguesa de Genéricos, estes medicamentos têm atualmente uma quota de mercado que ronda os 14,15% em vendas e, de acordo com a literatura, o aumento da comercialização destes fármacos pode ter um impacto no sector da saúde, contribuindo para a diminuição da despesa do serviço nacional de saúde e para a poupança dos próprios utentes.
  • 15. 15 Os medicamentos genéricos estão sujeitos às mesmas condições de introdução no mercado exigidas para remédios com marca comercial. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em documento intitulado Glossário de Termos Especializados para Avaliação de Medicamentos, propõe, a esse respeito, que só seja autorizada a comercialização de um genérico caso sejam comprovadas e documentadas sua segurança, eficácia e qualidade. 1.2 Avaliação da disponibilidade de medicamentos genéricos De acordo com a Resolução nº 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 2 janeiro de 2001, medicamentos genéricos são aqueles que contêm o mesmo fármaco, na mesma dose, forma farmacêutica, indicação e via de administração de seu referente de marca, cujo prazo de proteção patentária expirou. A diferença entre os dois está na nomenclatura, pois os genéricos levam o nome do princípio ativo do medicamento, e o de marca adota o nome comercial (MELLA, 2002). O medicamento genérico é designado conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua ausência, de acordo com a Denominação Comum Internacional (DCI), sendo identificado pela embalagem, que deve apresentar apenas o nome do princípio ativo e conter os dizeres: “Medicamento Genérico – Lei nº 9787/99” – e uma tarja amarela, com um “G”, em cor azul em destaque, conforme definição publicada na Resolução nº 47, de 28 de março de 2001. A literatura deixa claro que cerca de um terço da população mundial tem dificuldade de acesso aos medicamentos, o que decorre, principalmente, dos elevados custos e da dificuldade de regulação do mercado farmacêutico. Por esses motivos, medicamentos genéricos são utilizados em vários países como agentes reguladores desse mercado, devido a seu poder de influência na oferta e na demanda. De acordo com (DIAS, 2006) relata que com a entrada dos medicamentos genéricos no mercado nacional, aumentou a concorrência entre os produtos. O genérico passou a conquistar o mercado, enquanto o de referência passou a competir fortemente para manter sua meta de vendas. Os preços reduzidos dos medicamentos genéricos são justificados pelo menor investimento em marketing e
  • 16. 16 pela ausência de despesas com o desenvolvimento de princípios ativos e ensaios clínicos requeridos para um produto inovador. Segundo (VIEIRA, 2006) No Brasil, a implantação dos medicamentos genéricos proporcionou uma redução média dos custos dos medicamentos, compreendida entre 40% e 62%, segundo os valores encontrados por diferentes estudos. A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos informa que os genéricos são 35%, mais baratos que os de referência. Valente (2001) ressalta a consolidação do mercado de genéricos, no Brasil, representa importante estratégia governamental, uma vez que significa maior acesso da população aos medicamentos. Apenas 23% da população brasileira tem acesso aos medicamentos e esta pequena parcela está sujeita a muitos problemas. O surgimento dos medicamentos genéricos se deu devido a esta dificuldade, trazendo esperanças ao quadro desanimador da saúde brasileira (SANTOS, 2000). Uma competitividade saudável entre empresas que produzem e vendem medicamentos tem tido, nos países desenvolvidos, participação expressiva na redução de custos, desde que possa ser regulada, do ponto de vista do comprador, particularmente no que concerne à garantia de qualidade. No âmbito do serviço público no Brasil, existe farta legislação que tenta oferecer meios para regulamentação da oferta e dos processos de aquisição. Dessa forma, os medicamentos genéricos se inserem como ferramentas estratégicas para a diminuição dos custos e manutenção da qualidade nos serviços públicos de saúde. A sociedade também é exigida com a política dos genéricos, no sentido de aprender para se defender e cobrar os seus direitos. Segundo Santos (2000, p.3) Os benefícios que os genéricos trazem devem ser divulgados, pois aumentam as chances de a população realizar o tratamento farmacológico completo. Na opinião de Serra (2000) a dificuldade é que muitos médicos ainda não receitam os genéricos e os pacientes não sabem da possibilidade de utilizá-los. Para que esta política seja bem sucedida, torna-se imprescindível a participação destes profissionais, pois além da prescrição eles podem disseminar informações sobre os medicamentos genéricos à população.
  • 17. 17 1.3 Histórico do Medicamento Genérico Podemos observar a partir da leitura mais aprofundada, que em 1999 ocorreu o surgimento do medicamento genérico, sendo que em 1993, na 46ª Assembléia Mundial de Saúde, discutiu-se especificamente a recomendação de adoção de denominação genérica de medicamentos em destaque nos rótulos e propagandas de produtos farmacêuticos. Neste mesmo ano – através do Decreto 793 de 05 de Abril de 1993 no Brasil - passa a ser obrigatório que todas as prescrições de profissionais dos serviços públicos, conveniados e contratados do Sistema Único de Saúde (SUS) tenham a denominação genérica dos medicamentos, constituindo um ponto de partida para o estabelecimento do medicamento genérico no país (BRASIL, 1993). Segundo relatos da literatura revisada, o genérico é uma opção para diminuição dos preços abusivos praticados pelo setor farmacêutico, principalmente através da redução do superfaturamento na importação de matérias primas, propiciando assim a livre concorrência entre as indústrias do setor. Também já se levantam conflitos de interesse entre políticas de saúde e políticas industriais, uma vez que o Governo ao visar a redução de gastos com a saúde, ao mesmo tempo deve se preocupar com o crescimento industrial, a fim de fortalecer a economia do país (VIEIRA, ZUCCHI, 2006). . Figura 1. – Embalagem de um medicamento genérico Fonte: Eurofarma, disponível em :http/www.genericoseurofarma.com.br
  • 18. 18 1.4 Perfil dos usuários do medicamento genérico. Medicamentos genéricos e o monopólio das grandes multinacionais, houve uma grande elevação no mercado de concorrência, provocando redução nos preços dos medicamentos de maneira geral”. Dessa forma, uma parcela da população deixa de depender dos medicamentos distribuídos pelo governo, o que automaticamente reduz os encargos sobre o poder público, ficando o governo mais ágil para atender melhor as pessoas que continuam à margem do processo privado de aquisição de medicamentos. De acordo com Portaria nº. 3.916/GM (Brasil, 1998), o perfil do consumidor brasileiro é constituído por três classes: a primeira representa 15% da população, tem renda acima de 10 salários mínimos e consome 48% do mercado total de medicamentos; a segunda é formada por 34% da população, tem renda em torno de 4 a 10 salários mínimos e consome 36% do mercado e a terceira é constituída por 51% da população com renda de zero a 4 salários mínimos e consome apenas 16% do mercado. Esse fato demonstra que por razões sócio-econômicas, o acesso aos medicamentos não ocorre de forma igual na população, ficando comprometido para milhões de brasileiros que têm baixa renda. O aumento constante dos preços dos medicamentos no mercado é um dos fatores que acabam levando a população ao serviço público (DE CARVALHO, 2006) Hoje no mundo em que vivemos com tantas dificuldades a população de baixa renda revela padrão de consumo no qual o que define o acesso ao medicamento não é o preço e sim a renda, pois mesmo com queda significativa dos preços, a renda é tão baixa que torna seu consumo praticamente impossível. De Carvalho (2006), embora não atinja todas as classes definidas no perfil do consumidor brasileiro, o preço é indiscutivelmente um fator importante no ciclo da comercialização. Assim sendo, é amplamente compreensível que ele se constitua no cerne da representação social do medicamento genérico, uma vez que o consumidor o vê como fator decisivo ao acesso aos medicamentos). Conforme ressalta a literatura para o consumidor, o preço e a qualidade são elementos fundamentais na construção de uma noção de valor, que será, por sua vez, o seu orientador na escolha do mercado. A percepção dos consumidores quanto aos critérios de avaliação da qualidade pode mudar ao longo do tempo devido a fatores como o aumento de informações, aumento de competição em uma
  • 19. 19 categoria de produto e mudança de expectativas. No entanto, isso não invalida a relação entre o preço e a qualidade, dada a importância que ela representa dentro do processo de percepção do valor de um bem e sua influência no processo de decisão de compra. 1.5 A Lei dos Genéricos no. 9787 DE 1999 Após diversas discussões e análises, surge no Brasil a Lei 9.787/99, conhecida popularmente como Lei do Genérico, a qual dá início a uma nova fase ao comércio farmacêutico no país. Decorrido os 20 anos de proteção patentária, o medicamento passa a poder ser copiado por outras empresas. Se por um lado é função do governo proteger, com a Lei de Patentes, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, por outro, é função do governo garantir a competitividade do setor, para evitar abusos de preços e tentar garantir medicação a um preço acessível à toda a população. De acordo com a Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999. Um medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo (fármaco) que o Medicamento de Referência fabricado no país, a mesma dose e a mesma fórmula farmacêutica. É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica, apresenta a mesma segurança e pode, por essas razões, ser intercambiável com esse Medicamento de Referência. Logo em seguida, setembro de 2000, houve a instituição da Gerência Geral de Medicamentos Genéricos (GGMEG-ANVISA), a qual visou concentrar as ações necessárias para o aperfeiçoamento a implementação desta categoria de medicamento. É aí que entra a Lei de Genéricos. Esta Lei confere ao produto, que passar por um teste que comprove realmente que ele é intercambiável com o medicamento de referência, um selo de qualidade definindo-o como genérico, dando ao médico maior opção na hora de prescrever, e ao paciente a chance de procurar o produto mais barato, sem o risco de levar uma medicação com menor eficácia e segurança que a original. A partir daí o paciente passa a poder, com a receita do medicamento na mão, procurar o medicamento mais barato, com segurança, o que serve como forma de pressão dos consumidores por redução de preços.
  • 20. 20 É natural que as maiores preocupações do médico sejam pela eficácia e segurança do produto e, por esses motivos, para que o fator preço passe a ser importante, do ponto de vista do médico, na hora de tomar a decisão de prescrição, primeiro é necessário que o médico esteja seguro com relação à estes dois quesitos. 1.6 Bioquevalência e Biodisponibilidade Os medicamentos genéricos deverão passar por testes de bioequivalência e biodisponibilidade, tendo, assim, a garantia de que possuem mesmo valor terapêutico de um medicamento de marca. A Resolução nº 41 da ANVISA, de 28 de abril de 2000, é que estabelece os critérios mínimos para a aceitação de unidades que realizam ensaios de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade e bioequivalência. Conforme a resolução anterior, os testes envolvem a etapa de equivalência farmacêutica e as etapas clínica, analítica e estatística, devendo ser realizados em laboratórios credenciados. No Brasil, existem mais de vinte laboratórios preparados para realizar os testes, sendo na maioria laboratórios de universidades (SANTOS, 2000). Destes, 18 centros de biodisponibilidade e bioequivalência estão certificados pela ANVISA, sendo que 13 estão localizados no estado de São Paulo, dois em Goiás e um em cada um dos estados do Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro. Existem outros laboratórios em fase de certificação nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo (ANVISA, 2001). Bioequivalência é um método indireto de avaliar a eficácia e a segurança de qualquer medicamento contendo a mesma substância ativa que o medicamento original, cuja ação seja dependente da entrada na circulação sistêmica. Tem por objetivo comparar as biodisponibilidades de dois medicamentos considerados equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas e que tenham sido administrados na mesma dose molar (INFARMED, 2011). O teste de bioequivalência consiste na demonstração de que o medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência (aquele para o qual foi efetuada pesquisa clínica para comprovar sua eficácia e segurança antes do registro) apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. O teste de bioequivalência assegura que o medicamento genérico é equivalente terapêutico do
  • 21. 21 medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao seu de referência (ANVISA, 2011). Bioequivalência consiste na demonstração de que os parâmetros farmacocinéticos do medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência estão contidos no intervalo de confiança de 90% (IC90%) dentro do limite de 80% a 125%. Isto significa que para serem aceitos como bioequivalentes, os valores extremos do intervalo de confiança de 90% para a razão das médias geométricas ASC teste/ASC Ref e as Cmáx teste/ Cmáx Ref devem ser > 0,8 e < 1,25 (VALENTE, 2004). Os testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência são realizados em centros habilitados e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. É o teste realizado com o medicamento genérico, onde ele deve conter o mesmo princípio ativo, na mesma quantidade e com as mesmas características ao seu medicamento de referência. Essa equivalência farmacêutica é exigida pela legislação brasileira e os teste são realizados "in vitro" (não envolve seres humanos), em laboratórios de controle de qualidade habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A biodisponibilidade é um termo farmacocinético que descreve a velocidade e o grau com que uma substância ativa ou a sua forma molecular terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação. A avaliação da biodisponibilidade é realizada com base em parâmetros farmacocinéticos calculados a partir dos perfis de concentração plasmática do fármaco ao longo do tempo (INFARMED, 2011). 1.7 Genérico, Similar e Referência Medicamento de Referência: O medicamento de Referência, geralmente corresponde ao produto farmacêutico inovador ou, na sua ausência, ao líder de vendas no mercado, cuja eficácia, a segurança e a qualidade foram comprovadas cientificamente e registradas pelo órgão de vigilância sanitária no país. Este medicamento geralmente se encontra a bastante tempo no mercado e têm uma marca comercial conhecida.É um produto de marca pesquisado e desenvolvido por um laboratório, que fez todos os estudos e que tem todos os dados necessários do
  • 22. 22 remédio de referência ou seu registro. Esses dados referem-se a eficácia terapêutica e qualidade do medicamento (ANVISA, 2011). Medicamento Similar: O medicamento similar possui o mesmo ou os mesmos princípios ativos, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência registrado no órgão de vigilância sanitária do país. Porém, os similares podem diferir do medicamento referência pode apresentar características diferentes, relativas ao tamanho, forma do produto, prazo de validade e embalagem. São identificados por um nome de marca. Não tem sua bioequivalência com medicamento de referência comprovada, não são intercambiáveis com os genéricos e vice-versa (ANVISA, 2011). Medicamento Genérico: O medicamento Genérico é aquele que fez todas as análises comparativas a outro de marca, que foi pesquisado e desenvolvido por um laboratório farmacêutico. O medicamento genérico, além de possuir o mesmo princípio ativo, tem a mesma composição de substâncias, modo e tempo de ação no organismo e absorção pela corrente sanguínea apresentados pelo produto de marca. Tem a mesma forma de apresentação e de dosagem (comprimidos, xarope, solução injetável entre outros) (ANVISA, 2011). O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência realizados. Dessa forma, os genéricos incentivam a concorrência com os produtos de referência, o que também influencia na redução do preço (ROCHA et al., 2007). Para que seja feito o registro do medicamento como Genérico no órgão de vigilância sanitária do país o medicamento deverá passar pelos testes de biodisponibilidade e de bioequivalência, o que garantira que ele possui a mesma eficácia terapêutica do produto de marca. Para sabermos se o medicamento é genérico devemos observar na embalagem se está escrito “Medicamento Genérico” dentro de um tarja amarela. O medicamento genérico não tem marca, o que vem escrito na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
  • 23. 23 2.OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Verificar a aceitação de medicamentos genéricos por universitários da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) e usuários do SUS de Indiaporã - SP. 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS a) Identificar melhorias na divulgação e aceitação dos medicamentos genéricos; b) Identificar quais os motivos da aceitação ou rejeição de medicamentos genéricos; c) Descrever o perfil dos usuários do medicamento genérico.
  • 24. 24 3. MATERIAIS E MÉTODOS A coleta de dados foi realizada através de questionário estruturado com 10 questões, com perguntas abertas e fechadas que foram aplicados através de entrevistas pessoais. O questionário contou com questões sociodemográficas abordando informações a respeito da escolaridade do cliente, renda familiar, frequência que compra medicamentos genéricos, satisfação com relação ao medicamento genérico, grau de confiança no medicamento genérico, obtenção de informações sobre o medicamento genérico por parte do farmacêutico, confiança no farmacêutico para fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento genérico, se encontra o medicamento genérico nas farmácias de sua região, se sabe a diferença de um medicamento similar com um genérico. Esta pesquisa foi realizada na FEF- Fundação Educacional de Fernandópolis e na Unidade Básica de Saúde de Indiaporã –SP, num total de 200 pessoas. De posse dos dados coletados, os mesmos foram analisados e dispostos na forma de gráficos para resultados e discussão.
  • 25. 25 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente trabalho contou com a participação de 200 entrevistados, onde após a aplicação de questionário, foram obtidos os resultados a seguir. Figura 2. Incidência do uso de medicamento genérico pelos entrevistados. SEXO 40% Feminino 60% Masculino Fonte : Elaboração própria. Observou-se que 6 se 60% dos entrevistados foram do sexo feminino, e 40 dos 40% entrevistados foram do sexo masculino Isso deve-se provavelmente a maior masculino. frequência de consulta de mulheres do que homens, principalmente na aquisição de anticonceptivo.
  • 26. 26 Figura 3. Grau de instrução do entrevistado. Fonte : Elaboração própria. Observou-se que 5 % dos entrevistados possuem nível superior, e 41% se 50% possuem ensino médio e 9% ensino fundamental. Verifica édio Verifica-se que 91% dos entrevistados possui bom senso crítico para avaliação geral do medicamento o genérico, provavelmente devido ao grau de instrução. Analisando os resultados na população de Maringá, percebe se um índice do percebe- muito baixo de prescrição de genéricos pelos médicos (28%). Comparando esses dados a pesquisa realizada em acadêmicos de uma instituição de Ensino Superior de Maringá, na qual apenas 22% dos entrevistados disseram ter comprado ntrevistados medicamento genérico prescrito por seu médico. O nível de instrução do paciente nérico não influencia no aumento do número de prescrições de medicamento genérico. Os dados do presente trabalho contradizem dados do trabalho realizado por Mella et al, realizado 2002.
  • 27. 27 Figura 4. Você sabe o que é medicamento genérico? 4. VOCÊ ENSINOQUE É MEDICAMENTO SABE O FUNDAMENTAL GENÉRICO? (ENSINO FUNDAMENTAL) 22% sim 78% não VOCÊ SABE O QUE É MEDICAMENTO ENSINO MÉDIO GENÉRICO? (ENSINO MÉDIO) ENSINO MÉDIO 5% sim não 95% VOCÊ SABE O QUE É MEDICAMENTO ENSINO SUPERIOR GENÉRICO? (ENSINO SUPERIOR) 3% sim não 97% Fonte: Elaboração Própria.
  • 28. 28 Observa-se que 78% dos entrevistados que possuem grau ensino se fundamental conhecem totalmente o medicamento genérico.Enquanto que 22% dos entrevistados de grau ensino fundamental não conhecem totalmente o medicamento. Dos entrevistados que possuem ensino médio 78% conhecem totalmente o medicamento genérico.Enquanto que 5% dos entrevistados de grau ensino médio não conhecem totalmente o medicamento. Já dos entrevistados que possuem ensino superior 97% conhecem totalmente o medicamento genérico.E apenas 3% dos entrevistados de grau ensino superior não conhecem totalmente o medicamento. Entre estudantes universitários (MELLA et al, 2002), este índice sobe para , 60%. Mesmo entre os estudantes de nível superior, estes números podem ser considerados baixos, já que o profissional farmacêutico é o único habilitado a realizar a intercambialidade do medicamento de referência pelo genérico. Conforme aumenta o grau de instrução, aumenta o conhecimento sobre o medicamento genérico. Figura 5. Incidência de utilização de medicamento genérico. UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTO GENÉRICO 3% 11% sim não 86% não sei Fonte: Elaboração própria. Observou-se que grande parte dos entrevistados fazem uso do medicamento se genérico. Pode-se sugerir que a maioria dos entrevistados (8 se 86%), escolhe esse
  • 29. 29 produto influenciado provavelmente pelo seu valor comercial. É relevante lembrar que independente da renda, grande parte dos entrevistados se importam com o valor do medicamento no momento de se decidir pela escolha do medicamento genérico. Por outro lado 11% dos entrevistados não fazem uso do medicamento uso genérico, Enquanto que 3% dos entrevistados não sabe se faria uso do medicamento genérico. Figura 6. O medicamento genérico apresentou o efeito desejado? . Fonte: Elaboração própria. Os resultados obtidos na figura 6 revelam que a m s maioria, 87%, dos entrevistados concordam totalmente que os medicamentos genéricos causam o m mesmo efeito que um medicamento de referência. Enquanto 9% dos entrevistados não concordam totalmente que o medicamento genérico causa o mesmo efeit que efeito o medicamento de referência. E 4% dos entrevistados menciona que talvez faça o mesmo efeito que o medicamento de referência.
  • 30. 30 Figura 7.Você sabe o que é bioequivalência? 7.Você Fonte: Elaboração própria. Observando-se a figura 7 podemos concluir que 48% dos entrevistados não se tem conhecimento algum do que venha ser bioequivalência. Enquanto 52% dos entrevistados nunca ouviu falar o que venha ser bioequivalência. Os entrevistados que responderam não, ou nunca ouvi falar nessa questão, são a aqueles que alegaram que o medicamento genérico não possui o mesmo efeito que o medicamento de referência (pergunta 7 do questionário). Isto mostra que o não conhecimento do conceito de bioequivalencia induz o paciente a não utillizar o medicamento genérico. A bioequivalência, na grande maioria dos casos, particularmente para o tratamento de afecções agudas, assegura que o medicamento genérico é equivalente terapêutico ao medicamento de referência, ou seja, apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao mesmo. A bioequivalência segurança certifica que ambos apresentam a mesma biodisponibidade definida como a biodisponibidade, quantidade e a velocidade na qual o princípio ativo é absorvido a partir da forma farmacêutica e se torna disponível no sítio de ação. Produtos que tenham a sua Produtos bioequivalência e biodisponibidade comprovadas devem ser considerados intercambiáveis. A intercambialidade é a propriedade que garante ao paciente qualidade, eficácia e segurança quando da substituição do medicamento de ficácia substituição
  • 31. 31 referência por outro medicamento bioequivalente a ele, considerado equivalente tro terapêutico (VALENTE, 2004). Figura 8. Você acha que a população é bem informada em relação ao medicamento genérico? VOCÊ ACHA QUE A POPULAÇÃO É BEM INFORMADA EM RELAÇÃO AO MEDICAMENTO GENERICO? 9% 19% sim não talvez 72% Fonte: Elaboração própria. Observa-se segundo a figura 8, 72% dos entrevistados afirmaram que não se 2% perguntam ou não são informados sobre a existência do medicamento genérico no momento da consulta médica e que não tem conhecimento de divulgação do mesmo, sendo que os 1 , 19% relatam ter conhecimento do medicamento e da divulgação pela ANVISA. E 9% relatam talvez seja informado a população sobre o ANVISA. medicamento genérico. Portanto, sugere-se que com o passar do tempo houve . se melhora no que diz respeito à divulgação do medicamento ge genérico junto à população, o que levou à maior curiosidade do usuário pela existência do medicamento genérico no momento da prescrição. Porém a população não é bem informada em relação a bioequivalência do medicamento genérico e referência, esse é o principal motivo para a deficiência na aceitação do medicamento genérico. al
  • 32. 32 Figura 9. Diferença de medicamento genérico de um medicamento similar similar? VOCÊ SABERIA DIFERENCIAR UM MEDICAMENTO GENÉRICO DE MEDICAMENTO SIMILAR? 7% 47% sim 46% não talvez Fonte: Elaboração própria. Observa-se que mais da metade dos entrevistados apontaram não saber ou se ter dificuldade em ver a diferença entre similar e genérico, o que não justifica porque o genérico é de fácil identificação, e possui características próprias na embalagem.
  • 33. 33 Figura 10. Você encontra medicamento genérico com facilidade nas farmácias da sua região? VOCÊ ENCONTRA MEDICAMENTO GENÉRICO COM FACILIDADE NAS FARMÁCIAS DA SUA REGIÃO? 20% 1% sempre nunca 79% ás vezes Fonte: Elaboração própria. Em meio às pessoas entrevistadas, 79% encontraram o medicamento % genérico com facilidade, 1% nunca os encontraram e 20% às vezes conseguiram % adquirir o medicamento genérico. dicamento
  • 34. 34 Figura 11. Incidência dos entrevistados que declaram confiar no farmacêutico para fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento genérico. Fonte: Elaboração própria. Foi possível ver, conforme a figura 11 que 63% dos entrevistados informaram % que o farmacêutico tem a confiança dos pacientes para trocar o referência pelo genérico no momento da compra. Enquanto que 29% informou que talvez o farmacêutico faz referência ao medicamento genérico. Sendo 8% diz que o farmacêutico não faz referência ao medica medicamento genérico. Portanto, observou-se que o farmacêutico é um importante divulgador do medicamento genérico junto à população. Outro dado levantado, conforme figura 11, é o alto índice de confiança , na capacidade do farmacêutico em fazer a troca do medicamento de referência pelo medicamento medicamento genérico. Com relação ao índice de confiança nas capacidades do farmacêutico na intercambialidade do medicamento de referência pelo medicamento genérico, conclui-se que o farmacêutico possui alto respaldo junto à população entrevistada, sendo este número de 63%. Quando comparado a outros estudos, 60% e 33% de 63%. Mella et al (2002) e Oliveira et al (2005), respectivamente, o valor obtido neste estudo revela alto nível de confiabilidade nas capacidades do farmacêutico. Porém não foi possível relacionar os motivos do aumento desta confiabilidade, sugerindo sugerindo-se um posterior estudo onde os entrevistados além de responder se confiam no
  • 35. 35 farmacêutico também relatariam o motivo para tal. Sugerindo que se ele efetuar a atenção farmacêutica bem feita, obtêm a confiança do cliente.
  • 36. 36 4. CONCLUSÃO Através das pesquisas realizadas, verificou-se que os medicamentos Genéricos possuem boa participação e aceitabilidade no mercado e é a escolha da grande maioria dos consumidores entrevistados. Os consumidores demonstraram confiarem nos medicamentos genéricos em sua maioria, procurando-os na hora da compra. A política nacional de medicamentos, no que diz respeito aos medicamentos genéricos, representa avanço no acesso da população ao tratamento medicamentoso, uma vez que facilita a aquisição dos produtos farmacêuticos pelos usuários. Atualmente, o conhecimento sobre o medicamento genérico e a sua conceituação é uma realidade presente na pluralidade da população. Assim, podemos concluir que, apesar dos avanços e benefícios trazidos pela Política de Medicamentos Genéricos, ainda é necessário o desenvolvimento de ações que possibilitem uma concretização definitiva do medicamento genérico no Brasil, principalmente mudando atitudes entre os profissionais de saúde e conceitos pré-estabelecidos pela população.
  • 37. 37 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os principais motivos da não aceitação do medicamento genérico são: a falta de conhecimento sobre o conceito de biequivalencia e biodisponibilidade; falta de informação sobre a segurança, qualidade e eficácia dos genéricos; e até mesmo o seu baixo custo. Alguns consumidores desconfiam muito da diferença de preço entre referência e genérico, e por não possuírem conhecimento suficiente, alegam que o genérico por se mais barato, não possui a mesma eficácia que o de referência. Sendo assim falta esclarecimento sobre estas questões.
  • 38. 38 6. REFERÊNCIAS ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mercado de genéricos no Brasil.1993. Disponível em: <http://www.anvisa. gov.br> Acessado em 04/08/2011. ------. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Lista dos centros de bioequivalência certificados pela Anvisa para a realização de testes de biodisponibilidade e bioequivalência. 2001 Disponível em: <http:/ /www.anvisa.gov.br/inspecao/bioequivalencia/index.htm> Acesso em : 10/08/2011. ------. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Atenção farmacêutica. Disponível em: <http://www.anvisa. gov.br> Acessado em 24/10/2011. BRASIL. Decreto n° 793 de 05 de Abril de 1993. Determina o uso da denominação genérica do fármaco (nome genérico) nas embalagens, em tamanho três vezes maior que o da marca do medicamento. Disponível em <http://e-legis.bvs.br/leisref/public/search.php>. Acesso em 29/10/2005. ------. LEI Nº. 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Disponível em: <http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/leis/12964-9787.html>. Acessado em: 22/08/2011. ------. Portaria n. 3.916. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União 1998. ------. Resolução nº 41, de 28 de abril de 2000. Estabelece critérios para a aceitação das unidades que realizam ensaios de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade e bioequivalência em medicamentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 mai. 2000. Seção 1. 14 p. ------.Resolução nº47, de 28 de março de 2001. Dispõe sobre as embalagens de Medicamentos Genéricos. O uso de faixa amarela para genéricos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 abr. 2001. Seção 1. p. 20-32. COBRA, M. Administração de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992. DE CARVALHO, M. C.R.D.; JÚNIOR, H. A.; RAFFIN, F.N. Representações sociais do medicamento genérico por usuários. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 42, n. 4, out./dez., 2006.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v42n4/a12v42n4.pdf>. Acessado em: 22/09/2011.
  • 39. 39 DIAS, C.R.C.; LIEBER, R.N.S. Processo de implantação dos medicamentos genéricos no Brasil. Cad. Saúde Pública 2006;22(8):1661-9. FARIA, M. A. S.; NETO, J.T. Conhecimento popular sobre medicamento genérico em um Distrito Docente-Assistencial do Município de Rio Branco, Estado do Acre, Brasil. 2006. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 49742006000300005&lng=pt&nrm=iso> Acessado em: 23/09/2011. INFARMED - Avaliação Biodisponibilidade/Bioequivalência. Disponível em: <http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HU MANO/AVALIACAO_TECNICO_CIENTIFICA/AVALIACAO_DISPONIBILIDADE_EQ UIVALENCIA>. Acessado em: 28/10/2011. MELLA, E.A.C., VENDRAMETTO, M. C., MELLA Jr, S. E., VICENTE, J. G. Avaliação sobre o conhecimento e utilização dos medicamentos genéricos por acadêmicos de uma instituição de ensino superior. Infarma, v.14, n.11/ 12, p.49-52, 2002. OLIVEIRA, et al: Prevalência do uso e aceitação de medicamentos genéricos pela população de Maringá-PR. Rev Iniciação Científica CESUMAR Jul.Dez. 2005, Vol. 07, n.02, pp. 133 - 140 ROCHA, C.E. da; BARROS, J.A.C.; SILVA, M.D.P. Levantamento de dados sobre o conhecimento e informação acerca dos medicamentos genéricos em uma população de pacientes do serviço de saúde ambulatorial do Recife, Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Pública. 23 (5): 1141-1151, 2007. SANTOS, J.S. O que nos ensinam os genéricos. Pharm. Bras., n.19, p.3, 2000.Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=4866173&pid=S1516- 9332200500030000600024&lng=en>. Acessado em: 23/09/2011. SERRA, J. Serra pede a médicos que prescrevam genéricos. Pharm. Bras., n.19, p.8, 2000. SILVA, B. Nível de confiança dos utentes cresce. Diário Económico; 24 de Maio de 2006 VALENTE, V.; STORPIRTIS, S. A estratégia para consolidação da política nacional de medicamentos. Fárm. Medicam., v. 2, n.11, p.32-33, 2001. VALENTE, V. Intercambialidade de medicamentos. 2004. Disponível em < http://www.anvisa. gov.br/divulga/artigos/genéricos_referência.pdf> Acesso em 20/10/2011.
  • 40. 40 VIEIRA, F.S.; ZUCCHI, P. Diferenças de preços entre medicamentos genéricos e de referência no Brasil. Rev Saúde Pública 2006;40(3):444-9.
  • 41. 41 7. APÊNDICE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – FEF FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE PESQUISA PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA ACEITAÇÃO DO MEDICAMENTO GENÉRICO Sexo: ( )Masculino ( )Feminino Idade: ____anos. Renda: _____________. Grau de escolaridade: ( )Ensino fundamental ( )Ensino médio ( )Ensino superior 1 – Você sabe o que é medicamento genérico? ( ) Sim ( ) Não ( ) Nunca ouvi falar 2 – Você já utilizou medicamento genérico? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 3 – Caso já tenha utilizado medicamento genérico sentiu que surgiu o efeito desejado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 4 – Você sabe o que é bioequivalência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Nunca ouvi falar 5 – Você encontra medicamento genérico com facilidade nas farmácias da sua região? ( ) Sempre ( ) Nunca ( ) às vezes 6 – Você confiaria em um farmacêutico para fazer a troca de um medicamento referência por um genérico? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 7 – Você acredita que um medicamento genérico tenha o mesmo efeito de um de referência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 8 – Você recomendaria medicamento genérico para outra pessoa? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 9 – Você acha que a população é bem informada em relação ao medicamento genérico? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 10 – Você saberia diferenciar um medicamento genérico de um medicamento similar? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez