SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
O cinema é um meio de comunicação de massa, uma arte
coletiva, concebida como espetáculo que pode incitar à
reflexão e ao mesmo tempo divertir. Assistir a um filme
supõe isolar-se da vida cotidiana a fim de participar dos
sentimentos e emoções que a película provoca...
Jean Luc Godard


“A fotografia é verdade. E o cinema é verdade 24
                              vezes por segundo.”
Nouvelle vague (Nova onda)


• Movimento artístico do cinema francês (década de 50).
• Valoriza o acaso filmando nas ruas por razões tanto estéticas e econômicas.
• Dá muito valor ao diálogo e narração, fazendo referência a literatura
constantemente.
• Valoriza o ponto de vista do autor.
• Preocupa-se em retratar a nova sociedade francesa e a imagem do corpo
com naturalidade.
• A base deste cinema, é a idéia da liberdade.



Os cineastas mais relevantes desse movimento são Jean-Luc Godard, François
Truffaut, Alain Resnais, Jacques Rivette, Claude Chabrol e Eric Rohmer.
•Revolucionou junto a seus companheiros da
nouvelle vague a forma de fazer cinema, e também
de conduzi-lo.


•Mostrou para as gerações seguintes um caminho
diferente da que seguia a indústria cinematográfica
até então.
Biografia




• Criado na Suíça, voltou à terra natal para estudar etnologia
na Universidade de Paris, cidade em que nasceu em 03 de
dezembro de 1930.

• Começou a trabalhar escrevendo crítica de cinema, na
década de 50.

• Seu filme de estréia Acossado (À Vout de souffle 1959) um
dos primeiros filmes da nouvelle vague marcou um ponto de
referência na cinematografia francesa, com um relato anti-
heroico que rompia com muitos dos convencionalismos
tradicionais.
•Sua carreira se mantém como um avanço no campo da criação
cinematográfica.

•É um exemplo perfeito da vanguarda ao longo das diversas
etapas pelas quais passou.

•Primeiro : gêneros clássicos em forma irônica e desmistificada
em filmes como Uma mulher é uma mulher (1961). Viver a vida
(1962), etc.

•Logo iniciou uma fase politizada com A chinesa (1967) ,
Weekend à francesa (1968) e uma série de filmes militantes em
torno da experiência do maio de 68 francês.

•Criou um grupo de cinema, “Dziga Vertov” em homenagem ao
cineasta russo e voltou-se mais ainda para o cinema político.
•Fez uma breve passagem ao cinema comercial com Tudo vai
bem (1972) passou a trabalhar com televisão e vídeo durante a
década de 70.


•Retorna ao cinema em 1980 com Salve-se quem puder – A vida
mantendo sua tradição anticonvencional e seu espírito crítico e
inovador em Passion (1982).


•Em 1985 seu filme mais polêmico: “Je Vous Salue, Marie”, uma
versão modernizada do início da trajetória da sagrada família. Foi
proibido no Brasil.
Estilo



Jump Cuts, Filmagens com câmara à mão, ângulos pouco
usuais e diálogos improvisados.

•O gênero de seus filmes são em sua maioria drama.

• Busca a expressão própria, com rupturas entre imagens e
diálogos, ritmo descontínuo e idéias no lugar de histórias.

•Ele subverteu os gêneros do cinema americano, quebrou a
narrativa em fragmentos com sentido autônomo e incorporou a
eles trechos de literatura, quadrinhos, musica erudita e artes
plásticas.
•É característico no seu cinema que os atores fiquem de
costas para o público.

•As palavras mais se aproximam de discursos e em
poucos momentos fluem naturalmente.

•Ele “força” o espectador a se deslocar para uma posição
crítica e não se preocupa em passar histórias, mas sim em
passar conceitos.
Melhores filmes de Godard


   Ranking                 Filme                   Ano    Nota
      1º                  Acossado                 1959   9,4
      2º                 O Desprezo                1963   9,4
      3º         O Demônio das Onze Horas          1965   8,9
      4º                Viver a Vida               1962   8,8
      5º         Uma Mulher É uma Mulher           1961   8,1
      6º     Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela   1967   7,9
      7º            Masculino-Feminino             1966   7,9
      8º                Bande à Part               1964   7,9
      9º            Weekend à Francesa             1967   7,8
     10º                 Alphaville                1965   7,7
     11º        Salve-se Quem Puder - A Vida       1979   7,5
     12º             O Pequeno Soldado             1960   7,4
     13º           Charlotte et Véronique          1959   7,3
     14º                 A Chinesa                 1967   7,2
Acossado - 1959
É seu filme de estréia. É o pontapé inicial ao movimento da
Nouvelle Vague, apresentando sua forma diferente de fazer
cinema, como a utilização do "jump cut", uma técnica em que
os cortes quebram a sensação de continuidade. Traz
referências à literatura, à pintura e até mesmo ao cinema.



Uma mulher é uma mulher – 1961
Como toda obra que se quer artística, bem representa sua
época conforme um espelho sócio-cultural contemporâneo do
artista. E aqui Godard transfere e traduz às telas o
comportamento da mulher da década de 60 e seu liberalismo
social e sexual após a década da repressão dos anos 50. Põe o
feminismo em xeque.
Viver a vida - 1962
É a primeira das obras-primas de Godard na maturidade. Um
relato episódico da curta vida de uma jovem prostituta (Anna
Karina). Não há surpresas nas ações, mas muita filosofia nos
diálogos.
Uma "mulher da vida" que só quer "viver a vida"... a própria
vida e nada mais.


A chinesa – 1967 e Weekend à francesa – 1967
Ambos os filmes tratam de um movimento estudantil. A
geniliadade godardiana na criação do filme impressiona pelo
fato dele conseguir antever e profetizar praticamente todo o
maio de 68 francês.
Tudo vai bem – 1972
Faz uma breve passagem ao cinema comercial com esse filme.

Paixão – 1982
Volta ao seu espírito critico e inovador.

Carmen de Godard – 1983 e Je Vous Salue, Marie – 1985
São filmes polêmicos e o ultimo deles irreverente em relação
aos valores cristãos.

Nossa música - 2004
Nossa Música se desenvolve na dialética entre o documentário
e ficção, sem que haja a preocupação de discernir um do outro.
É dividido em 3 partes: inferno, purgatório e paraíso. Todos
fragmentados. É formado por imagens retiradas de filmes
ficcionais e de documentários, musica e pouca fala.
Franco Zeffirelli

•Artista cênico versátil e original.

•Fez cenografia, direção e produção de ópera.

•Uma de suas especialidades, a versão cinematográfica
de óperas, contribuiu para a popularização de um gênero
reservado.
Biografia


•Nascido em 12 de fevereiro de 1923, na cidade de Florença, teve
verdadeira educação humanista e aprendeu desde cedo a amar
as belas artes.


• Na adolescência, desenvolveu seu talento artístico, estudando
desenho e pintura.


•Durante a Segunda Guerra, foi um dos muitos jovens italianos
que lutaram contra a ocupação nazista. Após o fim do conflito,
passou a trabalhar como diretor, figurinista e desenhista de
cenários para as óperas.
•No final dos anos 40, conheceu o cineasta e diretor de
teatro e ópera Luchino Visconti, que se tornaria seu mentor
intelectual, exercendo enorme influência na sua obra
posterior.


•Visconti o convidou para ser seu assistente de direção nos
clássicos do cinema A Terra Treme (1948), Belíssima (1951)
e Sedução da Carne(1954).


•Nos anos 60, Zeffirelli dirigiu bem sucedidas óperas em
Nova York e Londres.
• Em 1966, o cineasta convidou Burton para narrar o
documentário Per Firenze. No ano seguinte, com a insistência de
Burton para contratá-lo, dirigiu A Megera Domada (baseada na
obra de Shakespeare).


•O sucesso de bilheteria e crítica da produção permitiu que o
diretor fizesse o inovador Romeu & Julieta (1968), a primeira
versão da peça com adolescentes interpretando os papéis
centrais.

•O longa-metragem fez enorme sucesso no mundo inteiro,
consolidando a fama internacional de Zeffirelli, indicado ao Oscar
e   ao     Globo    de     Ouro     de     melhor       diretor.
•No início dos anos 70, além de dirigir óperas e peças de teatro,
continuou no cinema.


•Em 1972, realizou Irmão Sol, Irmã Lua, cinebiografia
deslumbrante de São Francisco de Assis que dialogava
diretamente com o espírito jovem da época, sobretudo com o
movimento hippie.


• Em 1977, Zeffirelli voltou à temática religiosa, com a mini-série
televisiva Jesus de Nazaré.
• Nos anos seguintes, dirigiu duas produções hollywoodianas: os
melodramas O Campeão (1979) e Amor Sem Fim (1981).

•Em 1990, voltou a transpor Shakespeare.

•Nos últimos tempos, tem dirigido filmes esporadicamente,
geralmente com bons resultados, como nas produções Jane Eyre -
Encontro com o Amor e Chá com Mussolini.
Estilo



•Dirigiu e produziu inúmeras óperas e filmes de alta
qualidade dramática.


•É um estilo deliberadamente poético, as vezes
sobrecarregado de sentimentos, o que o diferenciou da
escola neo-realista.

•Devido a essa capacidade de conquistar os espectadores
pelo sentimento, ainda hoje é insuperável a sua versão de
Romeu e Julieta (1968).
Diretor
                  Camping (1957)
                Per Firenze (1966)
       The Taming of the Shrew (1966)
             Romeo e Giulietta (1968)
       Brother Sun, Sister Moon (1972)
Gesù di Nazareth (1977) - minissérie para a TV
            The Champ (1979) (1979)
               Endless Love (1981)
                La Traviata (1982)
                  Pagliacci (1982)
            Cavalleria rusticana (1982)
                   Otello (1986)
           Il Giovane Toscanini (1988)
12 registi per 12 città (1989) - episódio Firenze
                   Amleto (1990)
            Don Carlo (1992) - film TV
         Storia di una capinera (1993)
                 Jane Eyre (1996)
             Tea with Mussolini (1999)
               Callas Forever (2002)
Melhores filmes




 Ranking       Filme         Ano    Nota



   1º      Romeu e Julieta   1968   8,6



   2º        La Traviata     1982   7,7
As similaridades e divergências
      entre os cineastas
Godard e Zeffirelli faziam filmes de maneiras bem diferentes.

•Godard inovou o cinema francês.
•Ele não se preocupava muito com histórias, ele queria passar
suas idéias e conceitos. Seus filmes eram uma mistura de
ficção e documentário.
• Eram filmes fragmentados, passando uma idéia de cenas
descontínuas, com cortes e comentários do autor. Muitos dos
seus filmes eram confusos para seus espectadores, ele
“obrigava-os” a ter um senso crítico.
• Tinham poucos diálogos e muitas imagens.
•Já Zeffirelli ficou famoso por suas óperas e filmes, que na
sua maioria, eram comerciais.

•Inovou com o clássico Romeu e Julieta (1968) colocando
dois atores adolescentes desconhecidos para protagonizar o
filme.

•Ambos, tem como gênero principal o drama, e adaptaram
obras de Shakespeare como Godard com Rei Lear (king
Lear) e Zeffirelli com Romeu e Julieta. Sendo o último um
adorador de Shakespeare, adaptando mais obras além de
Romeu e Julieta.
Cinema Geral


•O cinema, como indústria, necessita de empresas produtoras que
disponham de financiamento e estrutura para realizar filmes. O
financiamento pode ser estatal ou privado.

•Após a guerra mundial de 1914-1918, a produção dos Estados
Unidos, concentrada em Hollywood, começou a dominar o mercado
internacional, com empresas como a Paramount, a Republic, a
Universal...

•O filme bicolor foi muito empregado em Hollywood, após 1927, para
enfeitar, sobretudo, trechos de musicais.
•Os países menos desenvolvidos, embora com menos recursos
entraram na competição e nela se sustentaram até meados da
década de 1980, quando a recessão econômica mundial, decorrente
da crise do petróleo da década anterior, manifestou-se em toda sua
plenitude.

•Poucos anos depois, até mesmo franceses, italianos, ingleses e
alemães mergulharam na crise do mercado cinematográfico e os
americanos voltaram a dominar as praças de todo o mundo.

•O preço dos bilhetes de cinema nos Estados Unidos desce ao longo
da década de 60 como forma de combater a televisão.
Idéia de cinema na época

No início , o cinema relatava apenas a realidade. Em "The Great
Train Robbery" (1903), de Edwin S. Porter o final do teve que ser
mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os
bandidos se saiam bem no final, o que passava uma idéia de
impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema
"educador".

Em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com
a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes
pensavam ser o cinema para classes menos educadas.

A partir da Primeira Guerra Mundial muitos filmes foram produzidos
com apelo político.
Início do marketing no cinema


Na primeira guerra mundial (1914 – 1917) teve início a
utilização do cinema como arma de propaganda política,
no entanto ainda de forma modesta e ingênua.
Produção de Hollywood

Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do
mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia
de cinema foi arrasada.

Os Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo
e importando diversos filmes. Produtores independentes
começam a produzir filmes em Hollywood, pois tinha condições
ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes
paisagens que puderam servir como locações e quase todos as
etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais
e etc, um "banquete" de coadjvantes. Hollywood se transformou
no mais importante centro da industria cinematográfica do
planeta.
Cinema

Contenu connexe

Tendances

Federico fellini apresentaçao
Federico fellini apresentaçaoFederico fellini apresentaçao
Federico fellini apresentaçaocatialiliana
 
Nelson rodrigues (3º anos)
Nelson rodrigues (3º anos)Nelson rodrigues (3º anos)
Nelson rodrigues (3º anos)Ivan Lucas
 
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649 Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649 Ricardo Pinheiro
 
História do cinema estrangeiro
História do cinema estrangeiroHistória do cinema estrangeiro
História do cinema estrangeiroefaescacilhastejo
 
História do cinema portugues
História do cinema portuguesHistória do cinema portugues
História do cinema portuguesefaescacilhastejo
 
Intertextualidade - interdiscurso e intertexto
Intertextualidade  -  interdiscurso e intertextoIntertextualidade  -  interdiscurso e intertexto
Intertextualidade - interdiscurso e intertextoCrisBiagio
 
Jean vigo (pesquisa de autor)
Jean vigo (pesquisa de autor)Jean vigo (pesquisa de autor)
Jean vigo (pesquisa de autor)elodiepereira
 
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)arthursaraiva
 
Seminário cinema japonês2
Seminário   cinema japonês2Seminário   cinema japonês2
Seminário cinema japonês2Savitri Ramaiana
 
Cartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCharles Dent
 
Cartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigosCartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigosUmberto Pacheco
 
Cartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosMário Felizardo
 

Tendances (18)

Federico fellini apresentaçao
Federico fellini apresentaçaoFederico fellini apresentaçao
Federico fellini apresentaçao
 
Krzysztof kieslowski
Krzysztof kieslowskiKrzysztof kieslowski
Krzysztof kieslowski
 
Cinema de portugal
Cinema de portugalCinema de portugal
Cinema de portugal
 
Nelson rodrigues (3º anos)
Nelson rodrigues (3º anos)Nelson rodrigues (3º anos)
Nelson rodrigues (3º anos)
 
Robert doisneu
Robert doisneuRobert doisneu
Robert doisneu
 
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649 Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649
 
História do cinema estrangeiro
História do cinema estrangeiroHistória do cinema estrangeiro
História do cinema estrangeiro
 
História de charles chaplin
História de charles chaplinHistória de charles chaplin
História de charles chaplin
 
História do cinema portugues
História do cinema portuguesHistória do cinema portugues
História do cinema portugues
 
Intertextualidade - interdiscurso e intertexto
Intertextualidade  -  interdiscurso e intertextoIntertextualidade  -  interdiscurso e intertexto
Intertextualidade - interdiscurso e intertexto
 
Jean vigo (pesquisa de autor)
Jean vigo (pesquisa de autor)Jean vigo (pesquisa de autor)
Jean vigo (pesquisa de autor)
 
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
 
Seminário cinema japonês2
Seminário   cinema japonês2Seminário   cinema japonês2
Seminário cinema japonês2
 
Cartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes Antigos
 
Cartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes Antigos
 
Cartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigosCartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigos
 
Cartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigosCartazes de filmes antigos
Cartazes de filmes antigos
 
Cartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes AntigosCartazes De Filmes Antigos
Cartazes De Filmes Antigos
 

Similaire à Cinema

ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...
ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...
ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...João Marcos Professor Literatura
 
Grandes mestres do cinema
Grandes mestres do cinemaGrandes mestres do cinema
Grandes mestres do cinemasergioborgato
 
Fotonouvelle Vague
Fotonouvelle VagueFotonouvelle Vague
Fotonouvelle VagueRodrigo
 
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09Cristian Magadan
 
Krzysztof Kieslowski
Krzysztof Kieslowski Krzysztof Kieslowski
Krzysztof Kieslowski FilipaSimao
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do CinemaMichele Pó
 
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)Mauricio Mallet Duprat
 
Luis Buñuel - Trabalho de CM
Luis Buñuel - Trabalho de CMLuis Buñuel - Trabalho de CM
Luis Buñuel - Trabalho de CMArménio Pimenta
 
Manoel de Oliveira - Pesquisa de Autor
Manoel de Oliveira - Pesquisa de AutorManoel de Oliveira - Pesquisa de Autor
Manoel de Oliveira - Pesquisa de AutorASL93
 
Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Felipe Henrique
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx gabiimedeiros
 
Nicolas Philibert
Nicolas PhilibertNicolas Philibert
Nicolas PhilibertvieiRR
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesaralexis46
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesaralexis46
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesaralexis46
 

Similaire à Cinema (20)

ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...
ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...
ANÁLISE DO FILME OS INCOMPREENDIDOS DE FRANÇOIS TRUFFAUT PARA O VESTIBULAR UE...
 
Grandes mestres do cinema
Grandes mestres do cinemaGrandes mestres do cinema
Grandes mestres do cinema
 
Fotonouvelle Vague
Fotonouvelle VagueFotonouvelle Vague
Fotonouvelle Vague
 
Breve história do cinema
Breve história do cinemaBreve história do cinema
Breve história do cinema
 
A Nouvelle Vague (1).ppt
A Nouvelle Vague (1).pptA Nouvelle Vague (1).ppt
A Nouvelle Vague (1).ppt
 
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09
Apresentação FASSBINDER - História do Cinema II - Quarta-Feira 25/09
 
Krzysztof kieslowski
Krzysztof kieslowskiKrzysztof kieslowski
Krzysztof kieslowski
 
Krzysztof Kieslowski
Krzysztof Kieslowski Krzysztof Kieslowski
Krzysztof Kieslowski
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do Cinema
 
Manoel de oliveira
Manoel de oliveiraManoel de oliveira
Manoel de oliveira
 
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
 
Luis Buñuel - Trabalho de CM
Luis Buñuel - Trabalho de CMLuis Buñuel - Trabalho de CM
Luis Buñuel - Trabalho de CM
 
Cinema 2c16 2012
Cinema 2c16 2012Cinema 2c16 2012
Cinema 2c16 2012
 
Manoel de Oliveira - Pesquisa de Autor
Manoel de Oliveira - Pesquisa de AutorManoel de Oliveira - Pesquisa de Autor
Manoel de Oliveira - Pesquisa de Autor
 
Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
 
Nicolas Philibert
Nicolas PhilibertNicolas Philibert
Nicolas Philibert
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesar
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesar
 
Joao cesar
Joao cesarJoao cesar
Joao cesar
 

Plus de Talita Tata

Campanha Cacau Show
Campanha Cacau ShowCampanha Cacau Show
Campanha Cacau ShowTalita Tata
 
Campanha Prince Bikes
Campanha Prince BikesCampanha Prince Bikes
Campanha Prince BikesTalita Tata
 
Campanha Montanhês
Campanha MontanhêsCampanha Montanhês
Campanha MontanhêsTalita Tata
 
Identidade Visual Hamuche
Identidade Visual HamucheIdentidade Visual Hamuche
Identidade Visual HamucheTalita Tata
 
Manual identidade visual Cantareira Viva
Manual identidade visual Cantareira VivaManual identidade visual Cantareira Viva
Manual identidade visual Cantareira VivaTalita Tata
 
Campanha Sucrilhos
Campanha SucrilhosCampanha Sucrilhos
Campanha SucrilhosTalita Tata
 
Campanha Bacardi
Campanha BacardiCampanha Bacardi
Campanha BacardiTalita Tata
 
Projeto Pesquisa de Mercado
Projeto Pesquisa de MercadoProjeto Pesquisa de Mercado
Projeto Pesquisa de MercadoTalita Tata
 

Plus de Talita Tata (12)

Campanha Zatro
Campanha Zatro Campanha Zatro
Campanha Zatro
 
Campanha DONE
Campanha DONECampanha DONE
Campanha DONE
 
Campanha Cacau Show
Campanha Cacau ShowCampanha Cacau Show
Campanha Cacau Show
 
Campanha Prince Bikes
Campanha Prince BikesCampanha Prince Bikes
Campanha Prince Bikes
 
Campanha Montanhês
Campanha MontanhêsCampanha Montanhês
Campanha Montanhês
 
Identidade Visual Hamuche
Identidade Visual HamucheIdentidade Visual Hamuche
Identidade Visual Hamuche
 
Cantareira Viva
Cantareira VivaCantareira Viva
Cantareira Viva
 
Manual identidade visual Cantareira Viva
Manual identidade visual Cantareira VivaManual identidade visual Cantareira Viva
Manual identidade visual Cantareira Viva
 
Campanha Sucrilhos
Campanha SucrilhosCampanha Sucrilhos
Campanha Sucrilhos
 
Campanha Bacardi
Campanha BacardiCampanha Bacardi
Campanha Bacardi
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Projeto Pesquisa de Mercado
Projeto Pesquisa de MercadoProjeto Pesquisa de Mercado
Projeto Pesquisa de Mercado
 

Cinema

  • 1. O cinema é um meio de comunicação de massa, uma arte coletiva, concebida como espetáculo que pode incitar à reflexão e ao mesmo tempo divertir. Assistir a um filme supõe isolar-se da vida cotidiana a fim de participar dos sentimentos e emoções que a película provoca...
  • 2. Jean Luc Godard “A fotografia é verdade. E o cinema é verdade 24 vezes por segundo.”
  • 3. Nouvelle vague (Nova onda) • Movimento artístico do cinema francês (década de 50). • Valoriza o acaso filmando nas ruas por razões tanto estéticas e econômicas. • Dá muito valor ao diálogo e narração, fazendo referência a literatura constantemente. • Valoriza o ponto de vista do autor. • Preocupa-se em retratar a nova sociedade francesa e a imagem do corpo com naturalidade. • A base deste cinema, é a idéia da liberdade. Os cineastas mais relevantes desse movimento são Jean-Luc Godard, François Truffaut, Alain Resnais, Jacques Rivette, Claude Chabrol e Eric Rohmer.
  • 4. •Revolucionou junto a seus companheiros da nouvelle vague a forma de fazer cinema, e também de conduzi-lo. •Mostrou para as gerações seguintes um caminho diferente da que seguia a indústria cinematográfica até então.
  • 5. Biografia • Criado na Suíça, voltou à terra natal para estudar etnologia na Universidade de Paris, cidade em que nasceu em 03 de dezembro de 1930. • Começou a trabalhar escrevendo crítica de cinema, na década de 50. • Seu filme de estréia Acossado (À Vout de souffle 1959) um dos primeiros filmes da nouvelle vague marcou um ponto de referência na cinematografia francesa, com um relato anti- heroico que rompia com muitos dos convencionalismos tradicionais.
  • 6. •Sua carreira se mantém como um avanço no campo da criação cinematográfica. •É um exemplo perfeito da vanguarda ao longo das diversas etapas pelas quais passou. •Primeiro : gêneros clássicos em forma irônica e desmistificada em filmes como Uma mulher é uma mulher (1961). Viver a vida (1962), etc. •Logo iniciou uma fase politizada com A chinesa (1967) , Weekend à francesa (1968) e uma série de filmes militantes em torno da experiência do maio de 68 francês. •Criou um grupo de cinema, “Dziga Vertov” em homenagem ao cineasta russo e voltou-se mais ainda para o cinema político.
  • 7. •Fez uma breve passagem ao cinema comercial com Tudo vai bem (1972) passou a trabalhar com televisão e vídeo durante a década de 70. •Retorna ao cinema em 1980 com Salve-se quem puder – A vida mantendo sua tradição anticonvencional e seu espírito crítico e inovador em Passion (1982). •Em 1985 seu filme mais polêmico: “Je Vous Salue, Marie”, uma versão modernizada do início da trajetória da sagrada família. Foi proibido no Brasil.
  • 8. Estilo Jump Cuts, Filmagens com câmara à mão, ângulos pouco usuais e diálogos improvisados. •O gênero de seus filmes são em sua maioria drama. • Busca a expressão própria, com rupturas entre imagens e diálogos, ritmo descontínuo e idéias no lugar de histórias. •Ele subverteu os gêneros do cinema americano, quebrou a narrativa em fragmentos com sentido autônomo e incorporou a eles trechos de literatura, quadrinhos, musica erudita e artes plásticas.
  • 9. •É característico no seu cinema que os atores fiquem de costas para o público. •As palavras mais se aproximam de discursos e em poucos momentos fluem naturalmente. •Ele “força” o espectador a se deslocar para uma posição crítica e não se preocupa em passar histórias, mas sim em passar conceitos.
  • 10. Melhores filmes de Godard Ranking Filme Ano Nota 1º Acossado 1959 9,4 2º O Desprezo 1963 9,4 3º O Demônio das Onze Horas 1965 8,9 4º Viver a Vida 1962 8,8 5º Uma Mulher É uma Mulher 1961 8,1 6º Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela 1967 7,9 7º Masculino-Feminino 1966 7,9 8º Bande à Part 1964 7,9 9º Weekend à Francesa 1967 7,8 10º Alphaville 1965 7,7 11º Salve-se Quem Puder - A Vida 1979 7,5 12º O Pequeno Soldado 1960 7,4 13º Charlotte et Véronique 1959 7,3 14º A Chinesa 1967 7,2
  • 11. Acossado - 1959 É seu filme de estréia. É o pontapé inicial ao movimento da Nouvelle Vague, apresentando sua forma diferente de fazer cinema, como a utilização do "jump cut", uma técnica em que os cortes quebram a sensação de continuidade. Traz referências à literatura, à pintura e até mesmo ao cinema. Uma mulher é uma mulher – 1961 Como toda obra que se quer artística, bem representa sua época conforme um espelho sócio-cultural contemporâneo do artista. E aqui Godard transfere e traduz às telas o comportamento da mulher da década de 60 e seu liberalismo social e sexual após a década da repressão dos anos 50. Põe o feminismo em xeque.
  • 12. Viver a vida - 1962 É a primeira das obras-primas de Godard na maturidade. Um relato episódico da curta vida de uma jovem prostituta (Anna Karina). Não há surpresas nas ações, mas muita filosofia nos diálogos. Uma "mulher da vida" que só quer "viver a vida"... a própria vida e nada mais. A chinesa – 1967 e Weekend à francesa – 1967 Ambos os filmes tratam de um movimento estudantil. A geniliadade godardiana na criação do filme impressiona pelo fato dele conseguir antever e profetizar praticamente todo o maio de 68 francês.
  • 13. Tudo vai bem – 1972 Faz uma breve passagem ao cinema comercial com esse filme. Paixão – 1982 Volta ao seu espírito critico e inovador. Carmen de Godard – 1983 e Je Vous Salue, Marie – 1985 São filmes polêmicos e o ultimo deles irreverente em relação aos valores cristãos. Nossa música - 2004 Nossa Música se desenvolve na dialética entre o documentário e ficção, sem que haja a preocupação de discernir um do outro. É dividido em 3 partes: inferno, purgatório e paraíso. Todos fragmentados. É formado por imagens retiradas de filmes ficcionais e de documentários, musica e pouca fala.
  • 14. Franco Zeffirelli •Artista cênico versátil e original. •Fez cenografia, direção e produção de ópera. •Uma de suas especialidades, a versão cinematográfica de óperas, contribuiu para a popularização de um gênero reservado.
  • 15. Biografia •Nascido em 12 de fevereiro de 1923, na cidade de Florença, teve verdadeira educação humanista e aprendeu desde cedo a amar as belas artes. • Na adolescência, desenvolveu seu talento artístico, estudando desenho e pintura. •Durante a Segunda Guerra, foi um dos muitos jovens italianos que lutaram contra a ocupação nazista. Após o fim do conflito, passou a trabalhar como diretor, figurinista e desenhista de cenários para as óperas.
  • 16. •No final dos anos 40, conheceu o cineasta e diretor de teatro e ópera Luchino Visconti, que se tornaria seu mentor intelectual, exercendo enorme influência na sua obra posterior. •Visconti o convidou para ser seu assistente de direção nos clássicos do cinema A Terra Treme (1948), Belíssima (1951) e Sedução da Carne(1954). •Nos anos 60, Zeffirelli dirigiu bem sucedidas óperas em Nova York e Londres.
  • 17. • Em 1966, o cineasta convidou Burton para narrar o documentário Per Firenze. No ano seguinte, com a insistência de Burton para contratá-lo, dirigiu A Megera Domada (baseada na obra de Shakespeare). •O sucesso de bilheteria e crítica da produção permitiu que o diretor fizesse o inovador Romeu & Julieta (1968), a primeira versão da peça com adolescentes interpretando os papéis centrais. •O longa-metragem fez enorme sucesso no mundo inteiro, consolidando a fama internacional de Zeffirelli, indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor diretor.
  • 18. •No início dos anos 70, além de dirigir óperas e peças de teatro, continuou no cinema. •Em 1972, realizou Irmão Sol, Irmã Lua, cinebiografia deslumbrante de São Francisco de Assis que dialogava diretamente com o espírito jovem da época, sobretudo com o movimento hippie. • Em 1977, Zeffirelli voltou à temática religiosa, com a mini-série televisiva Jesus de Nazaré.
  • 19. • Nos anos seguintes, dirigiu duas produções hollywoodianas: os melodramas O Campeão (1979) e Amor Sem Fim (1981). •Em 1990, voltou a transpor Shakespeare. •Nos últimos tempos, tem dirigido filmes esporadicamente, geralmente com bons resultados, como nas produções Jane Eyre - Encontro com o Amor e Chá com Mussolini.
  • 20. Estilo •Dirigiu e produziu inúmeras óperas e filmes de alta qualidade dramática. •É um estilo deliberadamente poético, as vezes sobrecarregado de sentimentos, o que o diferenciou da escola neo-realista. •Devido a essa capacidade de conquistar os espectadores pelo sentimento, ainda hoje é insuperável a sua versão de Romeu e Julieta (1968).
  • 21. Diretor Camping (1957) Per Firenze (1966) The Taming of the Shrew (1966) Romeo e Giulietta (1968) Brother Sun, Sister Moon (1972) Gesù di Nazareth (1977) - minissérie para a TV The Champ (1979) (1979) Endless Love (1981) La Traviata (1982) Pagliacci (1982) Cavalleria rusticana (1982) Otello (1986) Il Giovane Toscanini (1988) 12 registi per 12 città (1989) - episódio Firenze Amleto (1990) Don Carlo (1992) - film TV Storia di una capinera (1993) Jane Eyre (1996) Tea with Mussolini (1999) Callas Forever (2002)
  • 22. Melhores filmes Ranking Filme Ano Nota 1º Romeu e Julieta 1968 8,6 2º La Traviata 1982 7,7
  • 23. As similaridades e divergências entre os cineastas
  • 24. Godard e Zeffirelli faziam filmes de maneiras bem diferentes. •Godard inovou o cinema francês. •Ele não se preocupava muito com histórias, ele queria passar suas idéias e conceitos. Seus filmes eram uma mistura de ficção e documentário. • Eram filmes fragmentados, passando uma idéia de cenas descontínuas, com cortes e comentários do autor. Muitos dos seus filmes eram confusos para seus espectadores, ele “obrigava-os” a ter um senso crítico. • Tinham poucos diálogos e muitas imagens.
  • 25. •Já Zeffirelli ficou famoso por suas óperas e filmes, que na sua maioria, eram comerciais. •Inovou com o clássico Romeu e Julieta (1968) colocando dois atores adolescentes desconhecidos para protagonizar o filme. •Ambos, tem como gênero principal o drama, e adaptaram obras de Shakespeare como Godard com Rei Lear (king Lear) e Zeffirelli com Romeu e Julieta. Sendo o último um adorador de Shakespeare, adaptando mais obras além de Romeu e Julieta.
  • 26. Cinema Geral •O cinema, como indústria, necessita de empresas produtoras que disponham de financiamento e estrutura para realizar filmes. O financiamento pode ser estatal ou privado. •Após a guerra mundial de 1914-1918, a produção dos Estados Unidos, concentrada em Hollywood, começou a dominar o mercado internacional, com empresas como a Paramount, a Republic, a Universal... •O filme bicolor foi muito empregado em Hollywood, após 1927, para enfeitar, sobretudo, trechos de musicais.
  • 27. •Os países menos desenvolvidos, embora com menos recursos entraram na competição e nela se sustentaram até meados da década de 1980, quando a recessão econômica mundial, decorrente da crise do petróleo da década anterior, manifestou-se em toda sua plenitude. •Poucos anos depois, até mesmo franceses, italianos, ingleses e alemães mergulharam na crise do mercado cinematográfico e os americanos voltaram a dominar as praças de todo o mundo. •O preço dos bilhetes de cinema nos Estados Unidos desce ao longo da década de 60 como forma de combater a televisão.
  • 28. Idéia de cinema na época No início , o cinema relatava apenas a realidade. Em "The Great Train Robbery" (1903), de Edwin S. Porter o final do teve que ser mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os bandidos se saiam bem no final, o que passava uma idéia de impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema "educador". Em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes pensavam ser o cinema para classes menos educadas. A partir da Primeira Guerra Mundial muitos filmes foram produzidos com apelo político.
  • 29. Início do marketing no cinema Na primeira guerra mundial (1914 – 1917) teve início a utilização do cinema como arma de propaganda política, no entanto ainda de forma modesta e ingênua.
  • 30. Produção de Hollywood Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Produtores independentes começam a produzir filmes em Hollywood, pois tinha condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de coadjvantes. Hollywood se transformou no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta.