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O movimento romântico no
século XIX representou uma
reação ao racionalismo
iluminista que pregava a razão
acima de todas as coisas.
Foi questionada a idéia de que
só pela razão se alcançaria a
verdade e que a ciência, por
meio da tecnologia, nos
tornaria “mestres e senhores da
natureza.
Os românticos valorizavam
o ser humano integral, daí a
importância das artes.
A educação estética teria, como
objetivo, desenvolver a
harmonia das faculdades do
sujeito:
 Sensibilidade
 Imaginação
Entendimento
 Soren Kierkegaard
(1813-1885)
Pensador Dinamarquês, um
dos precursores do
existencialismo
contemporâneo.
 Severo crítico da filosofia
moderna, afirma que o ser
humano por longo tempo não é
visto como ser existente, mas é
reduzido ao conhecimento
objetivo.
 A existência subjetiva, pela
qual o indivíduo toma
consciência de si, é irredutível
ao pensamento racional, e por
isso tem valor filosófico
fundamental.
 A existência é permeada de
contradições que a razão é
incapaz de solucionar.
 Para ele a filosofia deve explicar
o dinamismo da dialética pela
paixão, sem a qual o espírito não
receberia o impulso para o salto
qualitativo, ou seja, a decisão, o
ato de liberdade.
 A consciência das paixões
leva o filósofo e também
teólogo, a meditar sobre a fé
religiosa como estágio superior
da vida espiritual.
 Para ele, a mais alta paixão
humana é a fé. É ela que nos
permite o “salto no escuro” que
é o “salto na fé”.
 O filósofo cita Abrão,
personagem bíblico do antigo
testamento que se dispõe a
sacrificar o próprio filho para
obedecer à ordem divina.
 Abraão obedeceu não por
compreender a ordem de
Deus, mas sim porque tinha fé!
 O estágio religioso é o último
de um caminho que o
indivíduo pode percorrer na
sua existência, sendo superior
até à dimensão puramente
ética.
 Friedrich Nietzsche
(1844-1900).
 O conhecimento
não passa de
interpretação, de
atribuição dos
sentidos.
 Conferir sentidos é,
também conferir
valores. Os sentidos são
atribuídos a partir de
determinada escala de
valores que se quer ou
não promover
 como método de
decifração, Nietzsche
propõe a genealogia.
A origem dos
conceitos e
afirmações.
 Pelo procedimento
genealógico, ao
compreender a avaliação
que foi feita desses
instintos, descobre-se
que a vida é o único
critério.
 O critério da
verdade deixa de ser
um valor racional
para adquirir um
valor de existência
 A partir do final do século
XIX, os “mestres da suspeita”
introduziram elementos de
desconfiança na capacidade
humana de conhecer.
 Se não há discursos neutros
sobre a realidade, o que
viabiliza a noção clássica de
verdade? Como saber se
alcançamos a verdade?
 O Ceticismo e o Relativismo
trazem a descrença na
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 Processo que
examina o fluxo da
consciência, ao
mesmo tempo que é
capaz de representar
um objeto fora de si.
Edmund Husserl
1859 - 1938
 Em grego “o que
aparece”, aborda os
objetos do
conhecimento como
aparecem, como se
apresentam à
consciência.
Edmund Husserl
1859 - 1938
 Descreve “o que se
passa” efetivamente
do ponto de vista
daquele que vive
determinada situação
concreta .
Edmund Husserl
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 O postulado básico
da fenomenologia é a
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 Toda consciência é
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fora de si, tender
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1859 - 1938
 A fenomenologia
preconiza que não há
objeto em si, já que o
objeto é sempre para
um sujeito que lhe dá
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Edmund Husserl
1859 - 1938
 Propõe a
“humanização da
ciência”, a partir de
uma nova relação
entre sujeito e objeto,
ser humano e mundo.
Edmund Husserl
1859 - 1938
 Conhecer é um
processo que não
acaba nunca e a
consciência é a fonte
dos significados.Edmund Husserl
1859 - 1938
 Através do nosso
olhar temos a
experiência vivida
da realidade.
Edmund Husserl
1859 - 1938
 Percebendo, imaginando,
julgando, amando,
temendo. Assim, a
Fenomenologia é uma
filosofia da vivência.Edmund Husserl
1859 - 1938
 Reuniu sociólogos,
filósofos e cientistas
políticos. Os que mais se
destacaram foram: Theodor
Adorno, Walter Benjamim e
Herbert Marcuse.
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 Os frankfurtianos sabem
que não se adere à razão
inocentemente. Por ser
“iluminada” também tem
sombras e pode tornar-se
instrumento de dominação.
Herbert Marcuse
 Criticam a razão de
dominação, o controle da
natureza exterior e também
interior, pela repressão das
paixões.
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Frankfurt
 Os frankfurtianos
recusam esse tipo de
racionalidade que apenas
quer dominar, ao invés de
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Escola de
Frankfurt
 Critica a filosofia da
consciência da tradição
moderna por ser fundada
em uma reflexão solitária,
centrada no sujeito.Jürgen Habermas
 Propõe que a razão não
seja monológica, mas
dialógica, como resultado do
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intersubjetivo.Jürgen Habermas
 A verdade não resulta da
reflexão isolada, no interior
de uma consciência solitária,
mas é exercida por meio do
diálogo.Jürgen Habermas
 Descarta a hipótese de
buscar uma verdade
essencial. A verdade não se
encontra separada do poder,
antes é o poder que gera o
saber.
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 A noção de verdade está
ligada ao exercício das
práticas de poder
disseminadas no tecido
social.Michel Foucault
 Esse poder não é exercido
pela violência aparente, nem
pela força física, mas pelo
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comportamento.Michel Foucault
 Contribuição filosófica
dos Estados Unidos,
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verdade quando
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• Crítica ao Fundacionismo
 A “vontade de crer”,
James afirma que se pode
crer em tudo o que se
queira, mesmo nas
verdades que não foram
demonstradas, como a Fé
religiosa.
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A crise da razão

  • 1. O movimento romântico no século XIX representou uma reação ao racionalismo iluminista que pregava a razão acima de todas as coisas.
  • 2. Foi questionada a idéia de que só pela razão se alcançaria a verdade e que a ciência, por meio da tecnologia, nos tornaria “mestres e senhores da natureza.
  • 3. Os românticos valorizavam o ser humano integral, daí a importância das artes.
  • 4. A educação estética teria, como objetivo, desenvolver a harmonia das faculdades do sujeito:
  • 6.  Soren Kierkegaard (1813-1885) Pensador Dinamarquês, um dos precursores do existencialismo contemporâneo.
  • 7.  Severo crítico da filosofia moderna, afirma que o ser humano por longo tempo não é visto como ser existente, mas é reduzido ao conhecimento objetivo.
  • 8.  A existência subjetiva, pela qual o indivíduo toma consciência de si, é irredutível ao pensamento racional, e por isso tem valor filosófico fundamental.
  • 9.  A existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar.
  • 10.  Para ele a filosofia deve explicar o dinamismo da dialética pela paixão, sem a qual o espírito não receberia o impulso para o salto qualitativo, ou seja, a decisão, o ato de liberdade.
  • 11.  A consciência das paixões leva o filósofo e também teólogo, a meditar sobre a fé religiosa como estágio superior da vida espiritual.
  • 12.  Para ele, a mais alta paixão humana é a fé. É ela que nos permite o “salto no escuro” que é o “salto na fé”.
  • 13.  O filósofo cita Abrão, personagem bíblico do antigo testamento que se dispõe a sacrificar o próprio filho para obedecer à ordem divina.
  • 14.  Abraão obedeceu não por compreender a ordem de Deus, mas sim porque tinha fé!
  • 15.  O estágio religioso é o último de um caminho que o indivíduo pode percorrer na sua existência, sendo superior até à dimensão puramente ética.
  • 16.  Friedrich Nietzsche (1844-1900).  O conhecimento não passa de interpretação, de atribuição dos sentidos.
  • 17.  Conferir sentidos é, também conferir valores. Os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer ou não promover
  • 18.  como método de decifração, Nietzsche propõe a genealogia. A origem dos conceitos e afirmações.
  • 19.  Pelo procedimento genealógico, ao compreender a avaliação que foi feita desses instintos, descobre-se que a vida é o único critério.
  • 20.  O critério da verdade deixa de ser um valor racional para adquirir um valor de existência
  • 21.  A partir do final do século XIX, os “mestres da suspeita” introduziram elementos de desconfiança na capacidade humana de conhecer.
  • 22.  Se não há discursos neutros sobre a realidade, o que viabiliza a noção clássica de verdade? Como saber se alcançamos a verdade?
  • 23.  O Ceticismo e o Relativismo trazem a descrença na possibilidade do conhecimento, que dependeria da pessoa, do lugar, do tempo.
  • 24.  Processo que examina o fluxo da consciência, ao mesmo tempo que é capaz de representar um objeto fora de si. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 25.  Em grego “o que aparece”, aborda os objetos do conhecimento como aparecem, como se apresentam à consciência. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 26.  Descreve “o que se passa” efetivamente do ponto de vista daquele que vive determinada situação concreta . Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 27.  O postulado básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade, “dirigir-se para, “visar alguma coisa”. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 28.  Toda consciência é intencional por sempre visar a algo fora de si, tender para algo.Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 29.  A fenomenologia preconiza que não há objeto em si, já que o objeto é sempre para um sujeito que lhe dá significado. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 30.  Propõe a “humanização da ciência”, a partir de uma nova relação entre sujeito e objeto, ser humano e mundo. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 31.  Conhecer é um processo que não acaba nunca e a consciência é a fonte dos significados.Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 32.  Através do nosso olhar temos a experiência vivida da realidade. Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 33.  Percebendo, imaginando, julgando, amando, temendo. Assim, a Fenomenologia é uma filosofia da vivência.Edmund Husserl 1859 - 1938
  • 34.  Reuniu sociólogos, filósofos e cientistas políticos. Os que mais se destacaram foram: Theodor Adorno, Walter Benjamim e Herbert Marcuse. Herbert Marcuse
  • 35.  Os frankfurtianos sabem que não se adere à razão inocentemente. Por ser “iluminada” também tem sombras e pode tornar-se instrumento de dominação. Herbert Marcuse
  • 36.  Criticam a razão de dominação, o controle da natureza exterior e também interior, pela repressão das paixões. Escola de Frankfurt
  • 37.  Os frankfurtianos recusam esse tipo de racionalidade que apenas quer dominar, ao invés de compreender a natureza. Escola de Frankfurt
  • 38.  Critica a filosofia da consciência da tradição moderna por ser fundada em uma reflexão solitária, centrada no sujeito.Jürgen Habermas
  • 39.  Propõe que a razão não seja monológica, mas dialógica, como resultado do processo de entendimento intersubjetivo.Jürgen Habermas
  • 40.  A verdade não resulta da reflexão isolada, no interior de uma consciência solitária, mas é exercida por meio do diálogo.Jürgen Habermas
  • 41.  Descarta a hipótese de buscar uma verdade essencial. A verdade não se encontra separada do poder, antes é o poder que gera o saber. Michel Foucault
  • 42.  A noção de verdade está ligada ao exercício das práticas de poder disseminadas no tecido social.Michel Foucault
  • 43.  Esse poder não é exercido pela violência aparente, nem pela força física, mas pelo adestramento do corpo e do comportamento.Michel Foucault
  • 44.  Contribuição filosófica dos Estados Unidos, desenvolveu-se a partir do final do século XIX e no século seguinte orientou em diferentes tendências. William James
  • 45.  Uma proposição é verdade quando “funciona”, permite que nos orientemos pela realidade, levando-nos de uma experiência a outra. William James • Crítica ao Fundacionismo
  • 46.  A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa. William James
  • 47.  A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa. William James
  • 48.  Enquanto os pragmatistas clássicos referem-se à “experiência”, os contemporâneos falam em “linguagem”.Richard Rorty
  • 49.  A racionalidade aperfeiçoa-se na comunidade, pela troca de versões e de crenças. Richard Rorty
  • 50.  O significado da verdade está sempre em aberto, mantendo-se assim por meio da reflexão através do diálogo permanente. Richard Rorty