A Universidade Estácio de Sá desenvolveu o Telion, uma interface interativa baseada na plataforma Intel NUC, para equipar suas 5 mil salas de aula e revolucionar o ensino, permitindo a troca de conteúdos entre professores e alunos em tempo real.
Democratização das TIC: Projeto Um Computador por Aluno
Estácio de Sá desenvolve Telion
1. ESTUDO DE CASO
Inovação a serviço da
educação de nível superior
A Estácio é uma das maiores e mais respeitadas organizações educacionais do Brasil,
com 45 anos de atuação no segmento de ensino superior. Fundada em 1970 no Rio
de Janeiro, a instituição está hoje presente em 22 estados e no Distrito Federal,
contando com mais de 500 mil alunos e uma estrutura de 15 mil colaboradores.
Cada vez mais comprometida com sua missão de “Educar para Transformar”, a
Estácio tem feito do uso da tecnologia um de seus diferenciais. A criação do Telion,
ou Interface Conectada de Apoio ao Docente, é um exemplo. A solução, desenvolvida
pela equipe de inovação da universidade e baseada na plataforma Intel® NUC,
estará em breve em todas as suas cinco mil salas de aula, revolucionando o ensino
de seus alunos.
Desafios
• Conectar cerca de 5 mil salas de aula da Estácio no Brasil;
• Permitir a interação, em tempo real, entre alunos e professores;
• Conectar-se aos equipamentos dos alunos, independentemente da plataforma ou
sistema operacional;
• Acessar o banco de objetos de aprendizagem da instituição.
Solução
• Desenvolvimento e patenteamento do Telion – Uma TV Interativa embarcada com
o poder de processamento e conectividade da plataforma Intel® NUC
Impacto
• Redução de Custo de Energia e Manutenção;
• Otimização do tempo útil em sala de aula, pois não há espera de setup do antigo
projetor com o dispositivo do professor;
• Eliminação de fios e diversos equipamentos em sala de aula, como data show e
tela de projeção;
• Sincronização de conteúdos com os dispositivos móveis dos alunos;
• Troca de mensagens e arquivos entre alunos e professores durante as aulas.
Intel® NUC
Com uso do Intel® NUC, a Universidade Estácio de Sá desenvolveu e patenteou o
Telion, ou Interface Conectada de Apoio ao Docente, que em breve vai equipar as 5
mil salas de aula da instituição em todo o Brasil
2. Estácio de Sá - Telion 2
“A Estácio, por definição
é uma instituição que faz
inclusão social. Para cumprir
esta missão, a tecnologia
tem sido fundamental para
a Universidade, é a única
maneira de levar ensino
de qualidade a todos
meus alunos” .
Rogério Melzi, presidente
da Estácio.
Inovação constante
A Universidade Estácio de Sá, foi criada
e existe para atender uma parcela
específica da população brasileira:
profissionais que querem crescer e
ascender através de seu próprio esforço
e da educação. “A Estácio, por definição,
é uma instituição que faz inclusão
social”, afirma Rogério Melzi, presidente
da universidade.
Para cumprir esta missão, a tecnologia
tem sido fundamental para a
universidade e, segundo Melzi, a única
maneira de levar ensino de qualidade
para todos os seus alunos. “Mas
estamos falando de tecnologia focada
nas necessidades de nosso aluno
típico”, ressalta.
Um exemplo claro disso é o
desenvolvimento e patenteamento do
Telion - Interface Conectada de Apoio
ao Docente -, solução baseada na
plataforma Intel® NUC e que está em
implementação nas cinco mil salas de
aula da universidade. “O Telion partiu
da necessidade de termos em sala de
aula uma interface que fosse fácil de
usar, interativa e, ao mesmo tempo,
fosse escalável”, explica Lindália Reis,
diretora de inovação da Estácio.
Lindália reforça que o objetivo do projeto
é transformar a sala de aula em um
ambiente interativo, onde a tecnologia
seja um meio de inspirar e conectar
professores e alunos. Para isso, a Estácio
optou por desenvolver sua própria
solução. “Testamos várias soluções
do mercado e algumas eram difíceis
do professor usar. Outras eram muito
caras para nossa escala. Percebemos
que não havia no mercado nenhuma
que atendesse todas as necessidades
que tínhamos nesse projeto. Criamos o
protótipo e ele foi simples”, diz.
Além de reproduzir apresentações,
planilhas, livros e vídeos, o aparelho
é um aliado e tanto para o professor
em sala de aula, pois permite a
sincronização entre os conteúdos
exibidos na tela com os dispositivos
móveis dos próprios alunos (celulares
ou tablets). Assim, o professor pode
receber imagens e arquivos dos alunos
durante as aulas. “Essa novidade
permite que o docente utilize uma
interface ágil, conectada ao aluno e
que concentra as funcionalidades que
realmente importam no cotidiano
das aulas. Permite também escrever
diretamente na tela, sem necessidade
de caneta”, conta Lindália.
Simplicidade e eficiência
De acordo com Thiago Peixoto,
pesquisador da Estácio, a principal
“O Telion partiu da necessidade de termos
em sala de aula uma interface que fosse fácil
de usar, interativa e, ao mesmo tempo, fosse
escalável”
Lindália Reis, diretora de inovação da Estácio.
3. Estácio de Sá - Telion 3
premissa da solução é que ela fosse
fácil de utilizar e não exigisse muitos
treinamentos. O primeiro passo foi
pesquisar as tecnologias disponíveis
no mercado. “Percebemos que outras
arquiteturas não eram tão eficientes,
práticas e compatíveis com os
softwares que já eram utilizados pelos
professores e pelos alunos. Por este
motivo, quando testamos a tecnologia
Intel no Telion, o resultado foi muito
superior”, afirma.
Um dos primeiros protótipos montados
sobre a plataforma Intel® NUC foi
instalado em sala de aula sem que os
professores fossem treinados e sem que
os alunos fossem avisados. “O professor
chegava em sala de aula e, mesmo sem
saber do que se tratava, via as opções
disponíveis e começava a usar. Os
alunos também. Sem aviso ou instrução,
ao encontrar o nome do Telion com o
número da sala, eles se conectavam
por curiosidade e automaticamente
começavam a trocar conteúdo com
o professor. Essa simplicidade e
praticidade foram decisivos no projeto”,
comemora Peixoto.
O pesquisador lembra que a Intel foi
escolhida por ter tradição no mercado
de educação e por contar com uma
tecnologia amplamente difundida. “Na
verdade, a maioria das aplicações a
serem utilizadas no Telion precisavam
de uma tecnologia que tivesse bastante
disponibilidade e aqui a Intel foi um
diferencial”, diz, lembrando que a
plataforma NUC consome pouca
energia e proporciona baixo nível de
dissipação térmica. “A funcionalidade
decisiva para o projeto foi a facilidade
de montagem, de operação e de
interação”, afirma. Como foi concebido,
o Telion permite a utilização simples de
várias funcionalidades.
Para a Diretora da Regional São Paulo,
especializada em Fisioterapia Camila
Furtado, a implementação do Telion
apresentou novas possibilidades
de ensino. “Com esta interface,
conseguimos exibir na tela o que o
aluno vai trabalhar no futuro, o que
gostaríamos que o aluno tivesse
contato antes das próximas aulas.
Nosso projeto pedagógico institucional
prevê esta mudança. O aluno no centro
do processo de ensino e aprendizagem.
Não entregamos mais conteúdo, mas o
construímos junto com os alunos. Esse
é o ganho para a gente”, compara.
Para Camila, hoje os professores estão
mais amadurecidos para o uso da
tecnologia. Ela cita como exemplo sua
própria aula, antes pautada em teoria
e apresentação de PPTs. “Hoje posso
apresentar sequências de imagens e
fazer com que o aluno compreenda
a evolução de uma situação clínica.
Consigo sobrepor imagens, de modo
que os alunos percebam as diferenças.
Damos celeridade à troca de conteúdo”,
comemora, lembrando que a solução
permitiu trazer o aluno para o centro do
processo de ensino e aprendizagem.
Na prática, esse era o resultado
esperado por Dave Gonzalez, diretor
geral da Intel Brasil, para quem o
projeto é um exemplo de como o uso
da tecnologia pode ajudar a trazer
soluções. “Para um país como o Brasil
atingir os seus sonhos e transformar a
sociedade é fundamental conectar as
tecnologias com as oportunidades de
transformação e evitar os riscos, e para
isso a tecnologia é fundamental”, diz.
Gonzalez lembra que a Estácio é uma
entidade que conhece o Brasil, que
tem o pulso do Brasil e consegue fazer
estas interligações entre tecnologia e
inovação. “Para nós, é o parceiro ideal.
O projeto Telion é uma linda amostra de
como é possível adaptar tecnologias às
necessidades do Brasil, especificamente
no setor de educação”, afirma.
“Percebemos que outras
arquiteturas não eram
tão eficientes, práticas
e compatíveis com
os softwares que já
eram utilizados pelos
professores e pelos
alunos. Por este motivo,
quando testamos a
tecnologia Intel no Telion,
o resultado foi muito
superior.”
Thiago Peixoto, pesquisador de
Inovação, da Estácio