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1 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
SEMINÁRIO
Dados em Estudos OrganizacionaisDados em Estudos Organizacionais
(Capítulo 3 e 4 do Handbook de EOs - Volume 2 - p. 63-92)
Professor Dr. Arnaldo Mazzei NogueiraProfessor Dr. Arnaldo Mazzei Nogueira
Alunos (Mestrandos ADM)Alunos (Mestrandos ADM): Antonio: Antonio THOMAZTHOMAZ P. Lessa NetoP. Lessa Neto
WAGNERWAGNER de Oliveira Santosde Oliveira Santos
TEORIA DAS ORGANIZAÇÕESTEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
2 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
SUMÁRIOSUMÁRIO
3 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. O LIVRO TEXTO1. O LIVRO TEXTO
Porque se escrevem Handbooks?
 Texto é o segundo volume do original que apareceu
em língua inglesa em 1996 e que os organizadores
brasileiros e a Editora Atlas optaram por dividir em três
volumes
 Volume contém :
1.uma introdução e 4 partes;
2.9 capítulos e 7 Notas Técnicas escritas por autores
brasileiros.
4 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. O LIVRO TEXTO…1. O LIVRO TEXTO…cont. 1
 Introdução contém apenas um capítulo - A Coruja de
Minerva: Reflexões sobre a Teoria na Prática – trata das
relações entre teoria e prática;
 Demais partes tratam: Condução da Pesquisa, Novos
Objetos de Estudo, Teorizando sobre a Teoria e as
Conclusões;
 1ª. parte referente à Pesquisa há dois capítulos: Dados em
Estudos Organizacionais (artigo StableinStablein + N.T. Fernando GarciaFernando Garcia
e Alexandre Carrierie Alexandre Carrieri) e Pesquisa-Ação;
 2ª. Parte novos objetos de estudo contemplados: Exploração
do Lado Estético da Vida Organizacional, A Emoção e o
Processo de Organizar e As Imagens do Tempo no Trabalho e
na Organização;
 3ª. parte contém dois capítulos: Jogos de Guerra da Cultura
Organizacional:a Luta pelo Domínio Intelectual e Alguns
Ousam Chamá-lo Poder;
 4ª. capítulo conclusivo sobre Representação.
5 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES
Stewart R. CleggStewart R. Clegg is a
⇒ Professor at the University of Technology, Sydney,
and
⇒ Director of ICAN Research (Innovative Collaborations,
Alliances and Networks Research),
a Key University Research Centre of the University.
 Born in Bradford, England, he migrated to Australia in 1976, after completing a first degree at the
University of Aston (1971) and a Doctorate at Bradford University (1974). Previously he held
positions at the University of St. Andrews, Scotland; University of New England; University of
Western Sydney, in all of which he was Professor and Head of Department, and Griffith University,
Brisbane, where he was Reader. Currently he also holds Visiting Positions at Aston Business
School, UK; Maastricht Business Faculty, Netherlands and at the Cultuur, Organisatie en
Management (Department of Culture, Organisation and Management) Faculteit der Sociale
Wetenschappen (Faculty of Social Sciences) Vrije Universiteit Amsterdam.
 He has consulted widely, including the Sunday Times and the Australian Financial Review, on
their "Power Lists"; the Scottish textile industry; TAFE NSW, universities in Australia and overseas,
Corporate Law Firms, and Standards Australia.
6 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 1
Cynthia HardyCynthia Hardy
Link: http://www.managementmarketing.unimelb.edu.au/who/staff.cfm?StaffId=19
 Qualifications
B.Sc University of Warwick, England
Ph.D. University of Warwick, England
 Academic Activities
Co-Director of the International Centre for Research in Organisational Discource and Strategic
Change (ICRODSC)
Honorary Professor, Cardiff Business School, University of Cardiff, Wales UK
One of only two Australians invited to attend the Nobel Symposium on "Foundations of
Organization", August 28-30, 2008, Saltsjöbaden, Sweden. The Nobel Foundation's Symposium
program was initiated in 1965, since when more than a hundred symposia have taken place on
topics of cultural, scientific and social significance. This symposium brought together a group of 40
leading organization theorists, sociologists and economists to discuss the theories of their
respective disciplines concerning organizational boundaries, structure and change.
Keynote Speaker at the 24th EGOS Colloquium, Amsterdam, the Netherlands, July 10-12th, 2008
on "How Discourse Can Upset an Organization: The Case of the Stockholm Convention“.
7 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 2
Walter R. NordWalter R. Nord Management Department - College of Business Administration
University of South Florida / Tampa, Florida 33620 / Telephone: (813) 974-1787 / email: wnord@coba.usf.edu
Link: http://business.usf.edu/faculty/management/nord/nordvita.pdf
 Education:
1957-1961: Williams College B.A. Major in Economics
1961-1963: Cornell University M.S. Organizational Behavior
1963-1967: Washington University Ph.D. Social Psychology
Master's Thesis: A Field Experiment on Hawthorne Effect
and Psychological Demand Characteristics.
Doctoral Dissertation: Social Approval and Conformity:
An Experiment in Social Exchange.
 Academic Positions:
1967-1971 Assistant Prof. of Org. Psychology, School of Business, Washington University.
1971-1974 Associate Prof. of Org. Psychology, School of Business, Washington University.
1974-1989 Professor of Organizational Psychology, School of Business, Washington University.
1975-1976 Visiting Professor, Faculty of Commerce, University of British Columbia.
1979,1986 Adjunct Faculty for Executive MBA Program, Vanderbilt University.
1981 Visiting Professor, Northwestern University.
1989 Adjunct Faculty for Executive MBA Program, Tulane University
1989-Present Professor of Org. Behavior, College of Business, University of South Florida.
8 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 3
Miguel CaldasMiguel Caldas
 Miguel P. Caldas é administrador pela UnB,e mestre e doutor
em administração pela FGV-EAESP.
Link: http://www.fgv.br/eaesp/curriculo/dol_mini_curriculum.asp?num_func=318&cd_idioma=1
• Teve também nos últimos 24 anos várias posições diretivas
em empresas industriais, de consultoria e acadêmicas.
• É hoje o principal executivo de Recursos Humanos e Organização
da Fibria (união da VCP - Votorantim Celulose e Papel - e da Aracruz).
• De 2003 a 2007, aceitou a prestigiada posição de Gaston Chair na Loyola University New Orleans, liderando o
programa de international business da Loyola. Como acadêmico, tem 22 anos de experiência em docência
(desde 1997 na FGV-EAESP).
• Miguel já ensinou administração internacional e gestão comparada nos programas de graduação e pós
graduação tanto da FGV-EAESP no Brasil como na Loyola University em New Orleans e também Teoria
Organizacional, Comportamento Organizacional e Administração Internacional no programa de doutorado da
FGV-EAESP.
• Foi um docente visitante no programa GIM da Northwestern University (Chicago) e do MBA Internacional do
ICESI/Tulane (Cali, Colombia) por vários anos, Visiting Scholar por um ano na University of Texas (UT-Austin) e
palestrante em dúzias de universidades nos EUA, América Latina e Europa.
• É hoje um autor ativo em gestão internacional e comparada e em recursos humanos na América Latina, tendo
já publicado oito livros e mais de uma centena de artigos científicos em periódicos e coletâneas, em geral no
campo de recursos humanos e desenvolvimento organizacional.
• É igualmente proficiente em Português, Espanhol e Inglês, tendo vivido e/ou trabalhado no exterior, em
diversos países, pela maior parte de sua vida.
9 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 4
Roberto C. FachinRoberto C. Fachin possui
 graduação em Ciências Juridicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul (1961)
 mestrado em Public Administration - University of Southern California (1965)
 doutorado em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(1977)
 Livre-Docência em Política e Administração pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (1977).
 Foi professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2002-
2008).
 Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Públicas,
atuando principalmente nos seguintes temas: estratégia (pública e privada), estudos
organizacionais, poder e universidades.
Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783823D4
10 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 5
Tânia M. D. FischerTânia M. D. Fischer possui
 graduação em Pedagogia pela UFRGS (1973)
 mestrado em Administração pela UFRGS (1977)
 doutorado em Administração pela USP (1984).
 Atualmente é professor titular da Universidade Federal
da Bahia e colaboradora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
 Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Poderes
Locais e Desenvolvimento Social, atuando principalmente nos seguintes temas:
organizacoes, organizacoes locais, poder local, gestão social do desenvolvimento,
cultura e interculturalidade.
 Área de Interesse para Pesquisa/Orientação
- Novas Formas Organizacionais
- Gestão Contemporânea / Gestão Social
- Cultura, Identidade, Interculturalidade nas Organizações
- Ensino de Administração
Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783481T3
11 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
Este Volume 2 " Reflexões e novas direções " lida com a teoria e a prática
de estudos organizacionais, discutindo métodos de pesquisa e temas
desafiantes (como estética, emoção, perspectivas temporais), ao lado de
análises críticas de temas finais conhecidos, como cultura e poder.
Nota: vide resenha anexa por Carlos Osmar Bertero (EAESP/FGV)
publicada na RAC, v. 6, n. 3, Set./Dez. 2002: 215-217
2. SINOPSE2. SINOPSE
12 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
1 INTRODUÇÃO: A CORUJA DE MINERVA: REFLEXÕES SOBRE A
TEORIA NA PRÁTICA
Richard Marsden e Barbara Towley
Tradução: Ângela Denise da Cunha Lemos
Revisão técnica: Roberto Fachin
2 NOTA TÉCNICA: A CORUJA DE MINERVA: REFLEXÕES SOBRE A
TEORIA NA PRÁTICA
Carlos Osmar Bertero
Parte I - CONDUZINDO PESQUISAParte I - CONDUZINDO PESQUISA
33 DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
Ralph StableinRalph Stablein
Tradução: Francisco Vidal BarbosaTradução: Francisco Vidal Barbosa
Revisão técnica: Ivan Beck CkagnazaroffRevisão técnica: Ivan Beck Ckagnazaroff
2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO
13 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
44 NOTA TÉCNICA: DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS -NOTA TÉCNICA: DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS -
REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS METAMORFOSEADAS PELOREPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS METAMORFOSEADAS PELO
PESQUISADOR ?PESQUISADOR ?
Fernando Coutinho Garcia e Alexandre de Pádua CarrieriFernando Coutinho Garcia e Alexandre de Pádua Carrieri
5 PESQUISA-AÇÃO NO ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES
Colin Eden e Chris Huxham
Tradução: Ailton Bomfim Brandão
Revisão técnica: Maria Ceci Misoczky
6 NOTA TÉCNICA: PESQUISA-AÇÃO NO ESTUDO DAS
ORGANIZAÇÕES
Sylvia Maria Azevedo Roesch
2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 1
14 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
Parte II - NOVOS OBJETOS DE ESTUDOParte II - NOVOS OBJETOS DE ESTUDO
7 EXPLORANDO O LADO ESTÉTICO DA VIDA ORGANIZACIONAL
Pasquale Gagliardi
Tradução: Marcelo Milano Falcão Vieira e Cristina Amélia Pereira de
Carvalho
Revisão técnica: Eloise Dellagnelo
8 NOTA TÉCNICA: A PERSPECTIVA ESTÉTICA CONTRA O IMPÉRIO
DA RAZÃO
Thomaz Wood Jr.
9 A EMOÇÃO E O PROCESSO DE ORGANIZAR
Stephen Fineman
Tradução: Sylvia Maria Azevedo Roesch
Revisão técnica: Sônia Maria Rodrigues Calado
2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 2
15 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
10   IMAGENS DO TEMPO NO TRABALHO E NA ORGANIZAÇÃO
John Hassard 
Tradução: Maria José Tonelli 
Revisão técnica: Eduardo Loebel 
Parte III - TEORIZANDO SOBRE A TEORIAParte III - TEORIZANDO SOBRE A TEORIA
11   JOGOS DE GUERRA DA CULTURA ORGANIZACIONAL: A LUTA
PELO DOMÍNIO INTELECTUAL
Joanne Martin e Peter Frost 
Tradução: Carmem Penido 
Revisão técnica: Tânia Fischer 
12   NOTA TÉCNICA: JOGANDO COM CULTURA ORGANIZACIONAL
Tânia Fischer e Mônica Mac-A1lister
2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 3
16 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
13   ALGUNS OUSAM CHAMÁ-LO DE PODER
Cynthia Hardy e Stewart R. C1egg 
Tradução: Vitarque Lucas Coêlho e Tomaz Assmar Santos 
Revisão técnica: Tânia Fischer 
14   NOTA TÉCNICA: DE VOLTA AO CÍRCULO DO PODER
Rosa Maria Fischer 
Parte IV - CONCLUSÕESParte IV - CONCLUSÕES
15   CONCLUSÃO: REPRESENTAÇÃO
Stewart R. Clegg e Cynthia Hardy 
Tradução: Maria Ceci Misoczky e Luis Roque Klering 
Revisão técnica: Ilan Avrichir e Rafael Alcadipani 
16   NOTA TÉCNICA: REPRESENTAÇÕES - A IMPORTÂNCIA DO
SUJEITO NA TEORIA ORGANIZACIONAL
Antônio Augusto Pereiras Prates e Suzana Braga Rodrigues
2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 4
17 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Antecedentes históricos (Cap. 2Antecedentes históricos (Cap. 2 p. 43-61p. 43-61))
18 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
FundamentosFundamentos econômicoseconômicos e sociológicos (Cap. 3e sociológicos (Cap. 3 p. 63-82p. 63-82))
19 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO - Sistemas Econômicos3. RECAPITULANDO - Sistemas Econômicos
20 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO - Teorias Econômicas3. RECAPITULANDO - Teorias Econômicas
21 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Fundamentos econômicos eFundamentos econômicos e sociológicossociológicos (Cap. 3(Cap. 3 p. 63-82p. 63-82))
22 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Identidades/atividades do administrador (Cap. 4Identidades/atividades do administrador (Cap. 4 p. 83-100p. 83-100))
23 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Identidades/atividades do administrador (Cap. 4Identidades/atividades do administrador (Cap. 4 p. 83-100p. 83-100))
24 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
A noção de paradigma na administração (Cap. 5A noção de paradigma na administração (Cap. 5 p. 103-113p. 103-113))
“Paradigma” é um conceito que vem da Grécia antiga, onde significava “mostrar lado a 
lado”.
O filósofo PlatãoPlatão (c. 427 a.C-327 a.C.) usava-o para designar idéia de “modelo”.
Conceito  retomado  e  popularizado,  nos  anos  1970-1980,  pelo  físico,  filósofo  e 
historiador  da  ciência,  o  americano  Thomaz KuhnThomaz Kuhn (1922-1996)  no  seu  livro    A
estrutura das revoluções científicas: paradigma  é  um  conjunto  de  crenças 
compartilhadas por cientistas, uma espécie de acordo sobre como os problemas de 
determinado campo do conhecimento devem ser compreendidos.
Comentários  feitos  por  Gildo MagalhãesGildo Magalhães,  professor  de  História  da  Ciência  e 
Tecnologia, no livro Introdução à metodologia da pesquisa:
1.“[...] Um paradigma da ciência normal seria deixado de lado [segundo KuhnKuhn] quando 
um novo paradigma surgisse em condições de tomar o lugar do antigo” (Magalhães, 
2005, p. 209);
2.a noção de paradigma assemelha-se à de dogma de um grupo, quando se torna um 
obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento (Magalhães, 2005, p. 211-213);
25 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
A noção de paradigma na administração (Cap. 5A noção de paradigma na administração (Cap. 5 p. 103-113p. 103-113))
3. o problema seria o progresso científico não se orientar pela busca da verdade, mas 
sim  para  manter  o  poder  de  um  grupo  e  seu  paradigma  ao  longo  do  tempo 
(Magalhães, 2005, p. 211-213);
4. a dúvida que fica é como entender a mudança de um paradigma ou quando ele 
deixa de se apresentar como referência de um grupo científico (Magalhães, 2005, 
p. 211-213).
“alguns autores (Toffler, 1980; Lynck e Kordis, 1988 e Savage, 1996) descreveram as transformações da sociedade sob a forma de ondas. 
Segundo esses autores, uma onda se forma à medida que mudanças de valores, crenças e comportamentos se acumulam e são disseminados 
no interior das sociedades e entre as sociedades” (ANGELONI e FERNANDEZ, 2000, p. 2).
26 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
A questão do ParadigmaA questão do Paradigma
Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011
  Modo  de  pensar  é  influenciado  pelo  ambiente  social  (condicionado, 
incontestável e inconsciente) – pressupostos afirmados e reafirmados pelos 
cientistas
  Aquisição  de  novos  modos  de  pensar  depende  de  um  afastamento  da 
antiga visão de mundo
 “Aquilo  que, dentro  de um certo grupo, é aceito como  absoluto  parece, 
para  quem  está  fora,  condicionado  pela  situação  do  grupo  e  reconhecido 
como algo parcial”
 Perceber qual paradigma está usando ajuda o pesquisador a
relativizar e perceber as limitações da sua visão
27 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Quatro (4) Paradigmas na teoria das organizaçõesQuatro (4) Paradigmas na teoria das organizações
Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011
Sociologia da Mudança Radical  
visão revolucionária contraponto à dominação
Humanista
Radical
Estruturalista
Radical
Interpretativista Funcionalista
Subjetivo Objetivo
Sociologia da Regulação
visão ordem mantenedora do status quo
28 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
Quatro (4) Paradigmas na teoria das organizaçõesQuatro (4) Paradigmas na teoria das organizações
Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011
1. Funcionalista: sociedade concreta, real e tangível, foco na objetividade e 
crença na possibilidade da isenção
2. Interpretativista: realidade social é duvidosa, não existe em sentido 
concreto mas como produto de experiência (inter) subjetiva
3. Humanista Radical: realidade socialmente criada e sustentada, que 
aprisiona os seres humanos. Alienação de pensamento e ação.
4. Estruturalista Radical: sociedade é força dominadora e alienante, vista 
como concreta e real. Ênfase na práxis como meio de transcender a 
dominação.
29 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI
A questão das Metáforas
Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011
MetáforaMetáfora - não é uma representação da realidade, e sim
deve ser vista como ferramenta para captar e lidar com o
que se percebe
Investigação CientíficaInvestigação Científica - processo criativo que vê o
mundo metaforicamente para desenvolver modelos de
análise
30 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
 EOsEOs tratam do esforço de compreensão do mundo social que
habitamos.
 Não é um sistema fechado de estudo (como Lógica ou Matemática).
 EOsEOs são, necessariamente, estudos empíricos, explorando atitudes ,
comportamentos, experiências, artefatos, símbolos, documentos, textos,
sentimentos, crenças, significados, medidas, fatos e números.
 Até os teóricos conceituais têm que se basear em dados empíricos.
 Não há claro consenso sobre uma resposta, dentro da(s) comunidade(s)
de especialistas que estudam organizações, do que deve ser
considerado como dados da vida organizacional.
 Podemos descrever 3 (três) características universais de todas as
pesquisas de EOs : o propósito do pesquisador, oo propósito do pesquisador, o
público-alvo e os dados.público-alvo e os dados.
31 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 1
O PROPÓSITOO PROPÓSITO
.Pesquisadores em EOsEOs podem trabalhar por:
 um interesse técnico em controle e predição;
 um interesse prático em adquirir um compreensão mútua orientada
para a ação ou para um interesse emancipatório em estender a
autonomia e responsibilidade humanas.
.Tipos mais específicos de propósitospropósitos poderiam ser:
 “resolver um debate na literatura”;
 “preocupar-se com o bem-estar do grupo”;
 “resolver um problema moral”;
 “desenvolver uma compreensão de...”;
 “legitimar resistência em um local de trabalho”.
.O propósitopropósito :
 de um projeto ou programa de pesquisa é normalmente chamado de
“questão”;
 é específico para cada pesquisa.
32 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 2
O PROPÓSITOO PROPÓSITO...cont 1
.Cada projeto ou linha de pesquisa tem 1 (um) ou mais propósitospropósitos.
.Os propósitospropósitos dos estudiosos em organizações
- seres complexos, como todas as pessoas, são
limitadamente e mais que racionais - podem ser :
 múltiplos, variáveis, emergentes e até conflitivos;
 conscientes ou não.
.Todos os EOsEOs têm um propósitopropósito.
Fonte: Quivy e Campenhoudt (2005, p. 242)
- Manual de Investigação em Ciências Sociais
33 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 3
O PÚBLICO-ALVOO PÚBLICO-ALVO
Podem ser identificados 4 (quatro) públicos-alvopúblicos-alvo para os EOsEOs:
1.1. audiência de seus pares (outros pesquisadores)audiência de seus pares (outros pesquisadores) - menor deles, pois
o total não excederia a poucos milhares no mundo tudo (se limitarmos
aos pesquisadores ativos que publicam em jornais de pesquisa na
língua inglesa);
2.2. professores cuja atividade principal é ensinar EOsprofessores cuja atividade principal é ensinar EOs - na casa das
centenas de milhares;
3.3. alunosalunos - compêndios ou livros didáticos onde a maioria dos textos
também inclui tentativas de criar experiências organizacionais
simuladas;
4.4. trabalhadores organizacionaistrabalhadores organizacionais – são milhões em todo o mundo, mas
poucos pesquisadores organizacionais demonstram interesse em
alcançá-los.
34 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 4
OS DADOSOS DADOS
o Conecta a intenção do pesquisador com o público-alvopúblico-alvo.
o Todos os estudos de organização selecionam e interpretam dadosdados
para seu públicopúblico na tentativa de atingir seus propósitospropósitos.
o DadosDados ou expressões alternativas ‘”sumarizar dadosdados” sugerem um
processo mecânico de gravar (dadosdados falam por si mesmos), contudo:
⇒ isso não faz jus ao esforço e criatividade demandados do
pesquisador na coleta, análise e relato de dadosdados (Frost e Stablein,
1992; Hackman, 1992; Meyer et al., 1992);
⇒ essa linguagem também esconde o pesquisador em uma névoa de
“objetividade” que não é garantida em relatórios de estudos
quantitativos (Gephart, 1988) ou qualitativos (Van Maanen,
1988).
o Para discussão das várias técnicas de análise de dadosdados consultar por
exemplo: Bryman, 1989; Pedhazur e Schmelkin, 1991; Miles e
Huberman, 1994.
35 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 5
Então, o que sãoEntão, o que são DADOSDADOS ??
• As respostas aos questionários, os comportamentos de sujeitos
experimentais, os registros de empregados, os registros dos empregados,
os registros financeiros, as conversas de sala de reunião de diretoria, os
dados de produção, o humor do chão de fabrica, as folhas de balanço da
empresa, as expressões dos informantes, as observações de reações
emocionais de participantes e não participantes ...
• Todos os dadosdados são representações, mas nem todas as
representações são dadosdados.
• Precisamos identificar quais os tipos de representações que podem ser
considerados como dadosdados.
• Como representações, os dados sugerem coisas que são
representadas, e um processo de representação.
• Ambas as características devem ser examinadas para separar os dadosdados
de outros tipos de representações.
36 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 6
Uma definição deUma definição de DADOSDADOS
DadosDados em EOsEOs são representações que mantêm uma correspondência de
duas vias entre realidade empírica e um sistema simbólico.
Realidade empírica => é um conjunto de idéias constituídas, desenvolvidas
e sustentadas por uma subcomunidade de acadêmicos de EOEO.
DadosDados são::
 produzidos por um processo de representação que é documentado
pelas suposições de representação;
 manipulados dentro de um sistema simbólico, produzindo resultados
que aumentam nossa compreensão de uma realidade organizacional.
Tipos deTipos de DADOSDADOS
A distinção (popular) QUANTITATIVA(O) / QUALITATIVA(O):
37 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 7
Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 1
 é uma oposição binária que esconde uma distinção mais complexa, não
dicotômica e não hierárquica;
 está enraizada na separação entre representações numéricas (não são
membros de uma única classe) e representações não numéricas;
 condena “tudo o mais” (inclui um conjunto diverso de realidades
organizacionais alvo de estudos e práticas de representação) ao lado
subordinado, não numérico dessa linha divisória.
DADOSDADOS de survey
 o questionário – tipo papel e lápis é provavelmente o método de
produção de dados mais frequentemente utilizado nos estudos
organizacionais.
DADOSDADOS de estudo de caso.
 pode ser colhida por entrevista de profundidade.
38 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 8
Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 2
DADOSDADOS secundários
 os dados interpretados por um estudioso de organizações que foram
coletados para outro propósito.
DADOSDADOS experimentais
 pré-teste é importante para saber se a pesquisa esta coerente com as
hipoteses.
Etnodadosdados
 etnopesquisas onde o pesquisador se insere no meio organiacional.
Nota: vide Goldenberg (2001, p. 25-32) - A arte de pesquisar - Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais.
Texto como DADOSDADOS
 estuda somente os relatórios como fonte de dados.
39 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 9
Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 3
.Exemplo prático e real de ENTREVISTA com ESTAGIÁRIO Brasileiro:
http://www.youtube.com/watch?v=VdIhejX6imc
40 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
5. CONTEXTUALIZAÇÃO5. CONTEXTUALIZAÇÃO
Representation of Data, Information,
Knowledge and Wisdom
41 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
5. CONTEXTUALIZAÇÃO5. CONTEXTUALIZAÇÃO…cont. 1
DD
EE
SS
AA
FF
II
OO
SS
““achar dados certamente não é um problema nestes dias; achar oachar dados certamente não é um problema nestes dias; achar o
tipo certo de informação é que é” (Fuld, 1998)tipo certo de informação é que é” (Fuld, 1998)
“nós temos focalizado mais em dominar a transação de dados enós temos focalizado mais em dominar a transação de dados e
não o suficiente em transformá-los em informação enão o suficiente em transformá-los em informação e
conhecimento” (Davenport, 1999)conhecimento” (Davenport, 1999)
42 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA ((Garcia, F.C. e Carrieri, A. de P.Garcia, F.C. e Carrieri, A. de P.))
 EOsEOs no Brasil têm sido analisados sob vários enfoques, vários trabalhos que
tentam tipificar, explicar e evidenciar um caminho - ou caminhos - por onde
a pesquisa em administração estaria seguindo.
 No texto, Ralpha Stablein propõe que se analisem os EOsEOs segundo o propósitopropósito,
a audiênciaaudiência (o públicopúblico) e os dadosdados.
 Essas são 3 (três) características básicas que ajudam a elucidar os
contornos do campo de pesquisa que são as organizações, as pessoas e
principalmente, a realidade social
NOTA: Como resposta às correntes internalistas do Comportamentalismo e
inspirado pelo Behaviorismo Filosófico, Burrhus F. Skinner publicou, em 1945,
o livro Science and Human Behavior. A publicação desse livro marca o início
da corrente comportamentalista conhecida como Behaviorismo Radical.
43 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 1
O PROPÓSITOO PROPÓSITO
o Segundo Stablein, cada pesquisa tem um propósitopropósito ou vários
própositosprópositos.
o Carrieri e Luz (1998), estudando algumas dissertações de mestrado,
observaram que os própositosprópositos variam.
Fonte: http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:nFiXwlwm3mIJ:scholar.google.com/&hl=pt-BR&as_sdt=0
o Em algumas dissertações estudam-se muitas vezes os modismos
colocados por um establishment, com o própositopróposito de legitimar as
pesquisas aqui realizadas.
o Bertero, Caldas e Wood (1998) mencionam que, além dos própositosprópositos
pessoais, grupais, inerentes a qualquer pesquisa, existe o própositopróposito de
adequar os EOsEOs brasileiros às discussões produzidas em outras
paisagens, outras realidades presentes a da The Academy of
Management Review ou a da Administrative Science Quarterly.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rac/v3n1/v3n1a09.pdf
44 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 2
O PÚBLICOO PÚBLICO
 Referindo-se à audiênciaaudiência (o públicopúblico) Stablein argumenta que são 4
(quatro) os públicospúblicos básicos para os EOsEOs: a de seus parespares, a dos
professoresprofessores, a dos alunosalunos e a dos que trabalham em organizaçõestrabalham em organizações.
 Em relação aos EOsEOs brasileiros, segundo Lima (1999) e Bertero, Caldas
e Wood (1998), a produção acadêmica dos EOsEOs possui inclinação
preponderantemente acadêmica com pouca atenção aos problemas
enfrentados na realidade pelos administradores e gerentes.
 As pesquisas desenvolvidas e seus resultados - evidenciados em
ensaios, trabalhos, dissertações, teses, livros, etc. - visam satisfazer aos
próprios pesquisadores e seus pares (primeira, pequena mas poderosa
audiênciaaudiência para os EOsEOs brasileiros.
Documento do
Microsoft Office Word 97 - 2
45 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 3
O PÚBLICOO PÚBLICO...cont. 1
Rodrigues (1997) lança algumas considerações sobre esse grande públicopúblico,
pouco prestigiado nos EOsEOs brasileiros:
 a rede institucional que liga as universidades, pesquisadores,
professores, alunos e os próprios editores
é muito frágil no Brasil, e o mais comum
é a tradução de EOsEOs realizados fora,
principalmente de origem americana.
OS DADOSOS DADOS
Para Stablein, os dadosdados:
 fazem as conexões entre o propósitopropósito e o públicopúblico.
 são representações.
Já para Martins (1997:8-9):
 a coleta e a interpretação dos dadosdados nos EOsEOs brasileiros estão
condicionadas às abordagens teórico-metodológicas utilizadas;
46 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 4
OS DADOSOS DADOS...cont. 1
 as pesquisas consideradas positivistas e funcionalistas utilizam-se de
extensos formulários em que predominam questões fechadas, e de
escalas tipo Likert;
 “A validação dos resultados é garantida por sistematização e análise
dos dadosdados e pela lógica do método hipotético-dedutivo para o
tratamento das variáveis”.
Método hipotético-inindutivo Método hipotético-dededutivo
A construção parte da observação.
A construção parte de um postulado ou conceito
postulado como modelo de interpretação do
fenômeno estudado.
O indicador é de natureza empírica.
A partir dele constroem-se novos conceitos, novas
hipóteses e, conseqüentemente, o modelo que será
submetido ao teste dos fatos.
Este modelo gera, através de um trabalho lógico,
hipóteses, conceitos e indicadores para os quais se
terão de procurar correspondentes no real.
Fonte: Quivy e Campenhoudt (2005, p. 144-145) - Manual de Investigação em Ciências Sociais
47 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 5
OS DADOSOS DADOS...cont. 2
Carrieri e Luz (1998) também mostram/afirmam/apontam que:
 nas dissertações em que os autores optaram por uma análise funcionalista,
observou-se coerência metodológica;
 as técnicas mais utilizadas para a coleta de dadosdados, na maioria das dissertações
estudadas, foram as entrevistas semi-estruturadas e, em segundo lugar, o
questionário fechado.
 nas dissertações que se baseiam no paradigma interpretativo, pode-se observar
que a opção metodológica evidencia preocupação com a “busca empírica dos
métodos que os indivíduos utilizam para dar sentido e, ao mesmo tempo,
construir suas ações cotidianas: comunicar, tomar decisões, raciocionar”
(Coulon, 1995:17);
 a validação dos dadosdados estaria ligada à interpretação e à capacidade de reflexão
do pesquisador,
 a maioria das dissertações na área de administração estudas por eles tem
optado pela pesquisa qualitativa.
48 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 6
OS DADOSOS DADOS...cont. 3
Segundo Ricolfi (1997):
o as pesquisas que se utilizam de técnicas bibliográficas e históricas, priorizando a
análise dos discursos, são aquelas denominadas crítico-dialética (mais comuns
nas áreas de teoria e comportamento organizacional e recursos humanos);
o a validade dos dados e resultados apóia-se na lógica interna do processo
dialético;
o na Europa os EOsEOs têm preferido a metodologia qualitativa, notadamente por
meio de entrevistas em profundidade com técnicas de análise do discurso e/ou
de conteúdo.
Para Lima (1999:6):
 As pesquisas que se baseiam em estudos qualitativos podem aprofundar-se no
conhecimento da realidade e promover a reflexão mais profunda sobre os dados
coletados.
49 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
7.7. CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Com bem disse Alves (2007) entendemos “que os dados em estudos
organizacionais estabelecem uma relação entre sujeito e objeto de estudo
onde através do simbolismo se faz observações, experimentações e
verificabilidade, ou seja, se constrói conjecturas para corroboração ou não de
hipóteses”.
Onde:
SujeitoSujeito : pesquisador,
formação de construtos.
Objeto de estudoObjeto de estudo: estudos
organizacionais (EOsEOs)
Simbolismo:Simbolismo: todos os tipos de dados,
referência teórica, ciência, empirismo etc..
Nota: ERNANI J. ALVES São Paulo, SP, Brazil Mestre em Administração pela PUC - SP, MBA pela FGV,
Pós em Enga. Econômica-financeira pelo IPEP e Graduado em Administração pela Universisdade Anhembi
Morumbi. São Paulo - SP / Brasil – vide BLOG http://organizacoes.blogspot.com/
50 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
7.7. CONCLUSÃOCONCLUSÃO…cont 1
Sendo assim, a coleta de dados e sua interpretação são conseqüências de
uma coerência teórico-metodológica e de uma coerência epistemológica na
construção da pesquisa dos EOsEOs.
Contudo, é necessário que trabalhemos para promover a interlocução das
metodologias e dos tipos de dados que as acompanham, enriquecendo-se,
desta forma, os estudos na área de administração de empresas.
Artigo interessante da HBR :
O’REILLY, C.;TUSHMAN, M. L.; The Ambidextrous organizations. HBR,
Vol. 82, nº 4, apr. 2004, pp. 74-81
51 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃOPERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
Como coletar os dados?
O que fazer com esses dados?
O que devemos medir?
Nas organizações como os
administradores devem se comportar
mediante a esses dados?
52 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
APÊNDICE -APÊNDICE - VÍDEOS YOU TUBE
1.1. GE (General Electric)GE (General Electric)
1.1. GE - Innovation | Clean Energy | Green Business | Renewable Energy
http://www.youtube.com/watch?v=xdxHBP2dRlU&feature=relmfu
1.2. GE General Electric commercial
http://www.youtube.com/watch?v=-w0HnD8Oobg&feature=related
1.3. GE Commercial - Today is a New Day (2009)
http://www.youtube.com/watch?v=iMGnbXayj2E&feature=related
1.4. ecomagination is GE
http://www.youtube.com/watch?v=xvTuoXWCH1c&feature=related
1.5. GE Today: healthymagination
http://www.youtube.com/watch?v=jNhwUoIJFoo&feature=relmfu
1.6. GE General Electric commercial - Wind Energy
http://www.youtube.com/watch?v=fViObqGvIjM
1.7. GE First Time
http://www.youtube.com/watch?v=F1P1wSbMvCQ&feature=related
1.8. General Electric's New Engine
http://www.youtube.com/watch?v=a7NMCSNkjc4&feature=related
53 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO.
APÊNDICE -APÊNDICE - VÍDEOS YOU TUBE
2. RAÍZEN -2. RAÍZEN - http://www.raizen.com/http://www.raizen.com/
2.1. Globo
⇒ Jornal Nacional
http://www.youtube.com/watch?v=CXNZ-E1IQ60&feature=related
⇒ Jornal da Noite - Cosan e Shell se unem e criam a Raízen
http://www.youtube.com/watch?v=askF6Bp2t3g&feature=related
⇒ Globo Rural - União da Shell com Cosan é anunciada
http://www.youtube.com/watch?v=tq2IYSEF5sI&feature=related
⇒ Conta Corrente - Presidente da Raízen fala sobre o início da nova companhia
http://www.youtube.com/watch?v=u5nV2ixyvUQ&feature=related
2.2. SBT - Jornal do SBT - 1ª Edição - 14/02/2011
http://www.youtube.com/watch?v=CuYJxTWfMMM&feature=related
2.3. Canal Rural Agribusiness - Entrevista
http://www.youtube.com/watch?v=WcJsXK9DU6U
2.4. Portal EXAME - O impacto do acordo entre Cosan e Shell
http://www.youtube.com/watch?v=iO69zpCWN74&feature=related
2.5. Vídeo institucional
http://www.youtube.com/watch?v=lNGmqYDCPAE&feature=related

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Seminário TGO Dados

  • 1. 1 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. SEMINÁRIO Dados em Estudos OrganizacionaisDados em Estudos Organizacionais (Capítulo 3 e 4 do Handbook de EOs - Volume 2 - p. 63-92) Professor Dr. Arnaldo Mazzei NogueiraProfessor Dr. Arnaldo Mazzei Nogueira Alunos (Mestrandos ADM)Alunos (Mestrandos ADM): Antonio: Antonio THOMAZTHOMAZ P. Lessa NetoP. Lessa Neto WAGNERWAGNER de Oliveira Santosde Oliveira Santos TEORIA DAS ORGANIZAÇÕESTEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
  • 2. 2 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. SUMÁRIOSUMÁRIO
  • 3. 3 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. O LIVRO TEXTO1. O LIVRO TEXTO Porque se escrevem Handbooks?  Texto é o segundo volume do original que apareceu em língua inglesa em 1996 e que os organizadores brasileiros e a Editora Atlas optaram por dividir em três volumes  Volume contém : 1.uma introdução e 4 partes; 2.9 capítulos e 7 Notas Técnicas escritas por autores brasileiros.
  • 4. 4 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. O LIVRO TEXTO…1. O LIVRO TEXTO…cont. 1  Introdução contém apenas um capítulo - A Coruja de Minerva: Reflexões sobre a Teoria na Prática – trata das relações entre teoria e prática;  Demais partes tratam: Condução da Pesquisa, Novos Objetos de Estudo, Teorizando sobre a Teoria e as Conclusões;  1ª. parte referente à Pesquisa há dois capítulos: Dados em Estudos Organizacionais (artigo StableinStablein + N.T. Fernando GarciaFernando Garcia e Alexandre Carrierie Alexandre Carrieri) e Pesquisa-Ação;  2ª. Parte novos objetos de estudo contemplados: Exploração do Lado Estético da Vida Organizacional, A Emoção e o Processo de Organizar e As Imagens do Tempo no Trabalho e na Organização;  3ª. parte contém dois capítulos: Jogos de Guerra da Cultura Organizacional:a Luta pelo Domínio Intelectual e Alguns Ousam Chamá-lo Poder;  4ª. capítulo conclusivo sobre Representação.
  • 5. 5 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES Stewart R. CleggStewart R. Clegg is a ⇒ Professor at the University of Technology, Sydney, and ⇒ Director of ICAN Research (Innovative Collaborations, Alliances and Networks Research), a Key University Research Centre of the University.  Born in Bradford, England, he migrated to Australia in 1976, after completing a first degree at the University of Aston (1971) and a Doctorate at Bradford University (1974). Previously he held positions at the University of St. Andrews, Scotland; University of New England; University of Western Sydney, in all of which he was Professor and Head of Department, and Griffith University, Brisbane, where he was Reader. Currently he also holds Visiting Positions at Aston Business School, UK; Maastricht Business Faculty, Netherlands and at the Cultuur, Organisatie en Management (Department of Culture, Organisation and Management) Faculteit der Sociale Wetenschappen (Faculty of Social Sciences) Vrije Universiteit Amsterdam.  He has consulted widely, including the Sunday Times and the Australian Financial Review, on their "Power Lists"; the Scottish textile industry; TAFE NSW, universities in Australia and overseas, Corporate Law Firms, and Standards Australia.
  • 6. 6 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 1 Cynthia HardyCynthia Hardy Link: http://www.managementmarketing.unimelb.edu.au/who/staff.cfm?StaffId=19  Qualifications B.Sc University of Warwick, England Ph.D. University of Warwick, England  Academic Activities Co-Director of the International Centre for Research in Organisational Discource and Strategic Change (ICRODSC) Honorary Professor, Cardiff Business School, University of Cardiff, Wales UK One of only two Australians invited to attend the Nobel Symposium on "Foundations of Organization", August 28-30, 2008, Saltsjöbaden, Sweden. The Nobel Foundation's Symposium program was initiated in 1965, since when more than a hundred symposia have taken place on topics of cultural, scientific and social significance. This symposium brought together a group of 40 leading organization theorists, sociologists and economists to discuss the theories of their respective disciplines concerning organizational boundaries, structure and change. Keynote Speaker at the 24th EGOS Colloquium, Amsterdam, the Netherlands, July 10-12th, 2008 on "How Discourse Can Upset an Organization: The Case of the Stockholm Convention“.
  • 7. 7 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 2 Walter R. NordWalter R. Nord Management Department - College of Business Administration University of South Florida / Tampa, Florida 33620 / Telephone: (813) 974-1787 / email: wnord@coba.usf.edu Link: http://business.usf.edu/faculty/management/nord/nordvita.pdf  Education: 1957-1961: Williams College B.A. Major in Economics 1961-1963: Cornell University M.S. Organizational Behavior 1963-1967: Washington University Ph.D. Social Psychology Master's Thesis: A Field Experiment on Hawthorne Effect and Psychological Demand Characteristics. Doctoral Dissertation: Social Approval and Conformity: An Experiment in Social Exchange.  Academic Positions: 1967-1971 Assistant Prof. of Org. Psychology, School of Business, Washington University. 1971-1974 Associate Prof. of Org. Psychology, School of Business, Washington University. 1974-1989 Professor of Organizational Psychology, School of Business, Washington University. 1975-1976 Visiting Professor, Faculty of Commerce, University of British Columbia. 1979,1986 Adjunct Faculty for Executive MBA Program, Vanderbilt University. 1981 Visiting Professor, Northwestern University. 1989 Adjunct Faculty for Executive MBA Program, Tulane University 1989-Present Professor of Org. Behavior, College of Business, University of South Florida.
  • 8. 8 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 3 Miguel CaldasMiguel Caldas  Miguel P. Caldas é administrador pela UnB,e mestre e doutor em administração pela FGV-EAESP. Link: http://www.fgv.br/eaesp/curriculo/dol_mini_curriculum.asp?num_func=318&cd_idioma=1 • Teve também nos últimos 24 anos várias posições diretivas em empresas industriais, de consultoria e acadêmicas. • É hoje o principal executivo de Recursos Humanos e Organização da Fibria (união da VCP - Votorantim Celulose e Papel - e da Aracruz). • De 2003 a 2007, aceitou a prestigiada posição de Gaston Chair na Loyola University New Orleans, liderando o programa de international business da Loyola. Como acadêmico, tem 22 anos de experiência em docência (desde 1997 na FGV-EAESP). • Miguel já ensinou administração internacional e gestão comparada nos programas de graduação e pós graduação tanto da FGV-EAESP no Brasil como na Loyola University em New Orleans e também Teoria Organizacional, Comportamento Organizacional e Administração Internacional no programa de doutorado da FGV-EAESP. • Foi um docente visitante no programa GIM da Northwestern University (Chicago) e do MBA Internacional do ICESI/Tulane (Cali, Colombia) por vários anos, Visiting Scholar por um ano na University of Texas (UT-Austin) e palestrante em dúzias de universidades nos EUA, América Latina e Europa. • É hoje um autor ativo em gestão internacional e comparada e em recursos humanos na América Latina, tendo já publicado oito livros e mais de uma centena de artigos científicos em periódicos e coletâneas, em geral no campo de recursos humanos e desenvolvimento organizacional. • É igualmente proficiente em Português, Espanhol e Inglês, tendo vivido e/ou trabalhado no exterior, em diversos países, pela maior parte de sua vida.
  • 9. 9 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 4 Roberto C. FachinRoberto C. Fachin possui  graduação em Ciências Juridicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1961)  mestrado em Public Administration - University of Southern California (1965)  doutorado em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977)  Livre-Docência em Política e Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977).  Foi professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2002- 2008).  Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: estratégia (pública e privada), estudos organizacionais, poder e universidades. Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783823D4
  • 10. 10 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1. SEUS ORGANIZADORES1. SEUS ORGANIZADORES…cont 5 Tânia M. D. FischerTânia M. D. Fischer possui  graduação em Pedagogia pela UFRGS (1973)  mestrado em Administração pela UFRGS (1977)  doutorado em Administração pela USP (1984).  Atualmente é professor titular da Universidade Federal da Bahia e colaboradora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Poderes Locais e Desenvolvimento Social, atuando principalmente nos seguintes temas: organizacoes, organizacoes locais, poder local, gestão social do desenvolvimento, cultura e interculturalidade.  Área de Interesse para Pesquisa/Orientação - Novas Formas Organizacionais - Gestão Contemporânea / Gestão Social - Cultura, Identidade, Interculturalidade nas Organizações - Ensino de Administração Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783481T3
  • 11. 11 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. Este Volume 2 " Reflexões e novas direções " lida com a teoria e a prática de estudos organizacionais, discutindo métodos de pesquisa e temas desafiantes (como estética, emoção, perspectivas temporais), ao lado de análises críticas de temas finais conhecidos, como cultura e poder. Nota: vide resenha anexa por Carlos Osmar Bertero (EAESP/FGV) publicada na RAC, v. 6, n. 3, Set./Dez. 2002: 215-217 2. SINOPSE2. SINOPSE
  • 12. 12 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 1 INTRODUÇÃO: A CORUJA DE MINERVA: REFLEXÕES SOBRE A TEORIA NA PRÁTICA Richard Marsden e Barbara Towley Tradução: Ângela Denise da Cunha Lemos Revisão técnica: Roberto Fachin 2 NOTA TÉCNICA: A CORUJA DE MINERVA: REFLEXÕES SOBRE A TEORIA NA PRÁTICA Carlos Osmar Bertero Parte I - CONDUZINDO PESQUISAParte I - CONDUZINDO PESQUISA 33 DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS Ralph StableinRalph Stablein Tradução: Francisco Vidal BarbosaTradução: Francisco Vidal Barbosa Revisão técnica: Ivan Beck CkagnazaroffRevisão técnica: Ivan Beck Ckagnazaroff 2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO
  • 13. 13 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 44 NOTA TÉCNICA: DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS -NOTA TÉCNICA: DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS - REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS METAMORFOSEADAS PELOREPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS METAMORFOSEADAS PELO PESQUISADOR ?PESQUISADOR ? Fernando Coutinho Garcia e Alexandre de Pádua CarrieriFernando Coutinho Garcia e Alexandre de Pádua Carrieri 5 PESQUISA-AÇÃO NO ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES Colin Eden e Chris Huxham Tradução: Ailton Bomfim Brandão Revisão técnica: Maria Ceci Misoczky 6 NOTA TÉCNICA: PESQUISA-AÇÃO NO ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES Sylvia Maria Azevedo Roesch 2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 1
  • 14. 14 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. Parte II - NOVOS OBJETOS DE ESTUDOParte II - NOVOS OBJETOS DE ESTUDO 7 EXPLORANDO O LADO ESTÉTICO DA VIDA ORGANIZACIONAL Pasquale Gagliardi Tradução: Marcelo Milano Falcão Vieira e Cristina Amélia Pereira de Carvalho Revisão técnica: Eloise Dellagnelo 8 NOTA TÉCNICA: A PERSPECTIVA ESTÉTICA CONTRA O IMPÉRIO DA RAZÃO Thomaz Wood Jr. 9 A EMOÇÃO E O PROCESSO DE ORGANIZAR Stephen Fineman Tradução: Sylvia Maria Azevedo Roesch Revisão técnica: Sônia Maria Rodrigues Calado 2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 2
  • 15. 15 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 10   IMAGENS DO TEMPO NO TRABALHO E NA ORGANIZAÇÃO John Hassard  Tradução: Maria José Tonelli  Revisão técnica: Eduardo Loebel  Parte III - TEORIZANDO SOBRE A TEORIAParte III - TEORIZANDO SOBRE A TEORIA 11   JOGOS DE GUERRA DA CULTURA ORGANIZACIONAL: A LUTA PELO DOMÍNIO INTELECTUAL Joanne Martin e Peter Frost  Tradução: Carmem Penido  Revisão técnica: Tânia Fischer  12   NOTA TÉCNICA: JOGANDO COM CULTURA ORGANIZACIONAL Tânia Fischer e Mônica Mac-A1lister 2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 3
  • 16. 16 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 13   ALGUNS OUSAM CHAMÁ-LO DE PODER Cynthia Hardy e Stewart R. C1egg  Tradução: Vitarque Lucas Coêlho e Tomaz Assmar Santos  Revisão técnica: Tânia Fischer  14   NOTA TÉCNICA: DE VOLTA AO CÍRCULO DO PODER Rosa Maria Fischer  Parte IV - CONCLUSÕESParte IV - CONCLUSÕES 15   CONCLUSÃO: REPRESENTAÇÃO Stewart R. Clegg e Cynthia Hardy  Tradução: Maria Ceci Misoczky e Luis Roque Klering  Revisão técnica: Ilan Avrichir e Rafael Alcadipani  16   NOTA TÉCNICA: REPRESENTAÇÕES - A IMPORTÂNCIA DO SUJEITO NA TEORIA ORGANIZACIONAL Antônio Augusto Pereiras Prates e Suzana Braga Rodrigues 2. SUMÁRIO2. SUMÁRIO…cont. 4
  • 17. 17 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Antecedentes históricos (Cap. 2Antecedentes históricos (Cap. 2 p. 43-61p. 43-61))
  • 18. 18 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI FundamentosFundamentos econômicoseconômicos e sociológicos (Cap. 3e sociológicos (Cap. 3 p. 63-82p. 63-82))
  • 19. 19 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO - Sistemas Econômicos3. RECAPITULANDO - Sistemas Econômicos
  • 20. 20 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO - Teorias Econômicas3. RECAPITULANDO - Teorias Econômicas
  • 21. 21 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Fundamentos econômicos eFundamentos econômicos e sociológicossociológicos (Cap. 3(Cap. 3 p. 63-82p. 63-82))
  • 22. 22 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Identidades/atividades do administrador (Cap. 4Identidades/atividades do administrador (Cap. 4 p. 83-100p. 83-100))
  • 23. 23 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Identidades/atividades do administrador (Cap. 4Identidades/atividades do administrador (Cap. 4 p. 83-100p. 83-100))
  • 24. 24 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI A noção de paradigma na administração (Cap. 5A noção de paradigma na administração (Cap. 5 p. 103-113p. 103-113)) “Paradigma” é um conceito que vem da Grécia antiga, onde significava “mostrar lado a  lado”. O filósofo PlatãoPlatão (c. 427 a.C-327 a.C.) usava-o para designar idéia de “modelo”. Conceito  retomado  e  popularizado,  nos  anos  1970-1980,  pelo  físico,  filósofo  e  historiador  da  ciência,  o  americano  Thomaz KuhnThomaz Kuhn (1922-1996)  no  seu  livro    A estrutura das revoluções científicas: paradigma  é  um  conjunto  de  crenças  compartilhadas por cientistas, uma espécie de acordo sobre como os problemas de  determinado campo do conhecimento devem ser compreendidos. Comentários  feitos  por  Gildo MagalhãesGildo Magalhães,  professor  de  História  da  Ciência  e  Tecnologia, no livro Introdução à metodologia da pesquisa: 1.“[...] Um paradigma da ciência normal seria deixado de lado [segundo KuhnKuhn] quando  um novo paradigma surgisse em condições de tomar o lugar do antigo” (Magalhães,  2005, p. 209); 2.a noção de paradigma assemelha-se à de dogma de um grupo, quando se torna um  obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento (Magalhães, 2005, p. 211-213);
  • 25. 25 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI A noção de paradigma na administração (Cap. 5A noção de paradigma na administração (Cap. 5 p. 103-113p. 103-113)) 3. o problema seria o progresso científico não se orientar pela busca da verdade, mas  sim  para  manter  o  poder  de  um  grupo  e  seu  paradigma  ao  longo  do  tempo  (Magalhães, 2005, p. 211-213); 4. a dúvida que fica é como entender a mudança de um paradigma ou quando ele  deixa de se apresentar como referência de um grupo científico (Magalhães, 2005,  p. 211-213). “alguns autores (Toffler, 1980; Lynck e Kordis, 1988 e Savage, 1996) descreveram as transformações da sociedade sob a forma de ondas.  Segundo esses autores, uma onda se forma à medida que mudanças de valores, crenças e comportamentos se acumulam e são disseminados  no interior das sociedades e entre as sociedades” (ANGELONI e FERNANDEZ, 2000, p. 2).
  • 26. 26 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI A questão do ParadigmaA questão do Paradigma Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011   Modo  de  pensar  é  influenciado  pelo  ambiente  social  (condicionado,  incontestável e inconsciente) – pressupostos afirmados e reafirmados pelos  cientistas   Aquisição  de  novos  modos  de  pensar  depende  de  um  afastamento  da  antiga visão de mundo  “Aquilo  que, dentro  de um certo grupo, é aceito como  absoluto  parece,  para  quem  está  fora,  condicionado  pela  situação  do  grupo  e  reconhecido  como algo parcial”  Perceber qual paradigma está usando ajuda o pesquisador a relativizar e perceber as limitações da sua visão
  • 27. 27 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Quatro (4) Paradigmas na teoria das organizaçõesQuatro (4) Paradigmas na teoria das organizações Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011 Sociologia da Mudança Radical   visão revolucionária contraponto à dominação Humanista Radical Estruturalista Radical Interpretativista Funcionalista Subjetivo Objetivo Sociologia da Regulação visão ordem mantenedora do status quo
  • 28. 28 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI Quatro (4) Paradigmas na teoria das organizaçõesQuatro (4) Paradigmas na teoria das organizações Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011 1. Funcionalista: sociedade concreta, real e tangível, foco na objetividade e  crença na possibilidade da isenção 2. Interpretativista: realidade social é duvidosa, não existe em sentido  concreto mas como produto de experiência (inter) subjetiva 3. Humanista Radical: realidade socialmente criada e sustentada, que  aprisiona os seres humanos. Alienação de pensamento e ação. 4. Estruturalista Radical: sociedade é força dominadora e alienante, vista  como concreta e real. Ênfase na práxis como meio de transcender a  dominação.
  • 29. 29 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI3. RECAPITULANDO – TGO para o Século XXI A questão das Metáforas Fonte: apresentação Paradigma Interpretacionista Juliana Graminho e Rodrigo G. Bortoloto - 24/out/2011 MetáforaMetáfora - não é uma representação da realidade, e sim deve ser vista como ferramenta para captar e lidar com o que se percebe Investigação CientíficaInvestigação Científica - processo criativo que vê o mundo metaforicamente para desenvolver modelos de análise
  • 30. 30 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS  EOsEOs tratam do esforço de compreensão do mundo social que habitamos.  Não é um sistema fechado de estudo (como Lógica ou Matemática).  EOsEOs são, necessariamente, estudos empíricos, explorando atitudes , comportamentos, experiências, artefatos, símbolos, documentos, textos, sentimentos, crenças, significados, medidas, fatos e números.  Até os teóricos conceituais têm que se basear em dados empíricos.  Não há claro consenso sobre uma resposta, dentro da(s) comunidade(s) de especialistas que estudam organizações, do que deve ser considerado como dados da vida organizacional.  Podemos descrever 3 (três) características universais de todas as pesquisas de EOs : o propósito do pesquisador, oo propósito do pesquisador, o público-alvo e os dados.público-alvo e os dados.
  • 31. 31 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 1 O PROPÓSITOO PROPÓSITO .Pesquisadores em EOsEOs podem trabalhar por:  um interesse técnico em controle e predição;  um interesse prático em adquirir um compreensão mútua orientada para a ação ou para um interesse emancipatório em estender a autonomia e responsibilidade humanas. .Tipos mais específicos de propósitospropósitos poderiam ser:  “resolver um debate na literatura”;  “preocupar-se com o bem-estar do grupo”;  “resolver um problema moral”;  “desenvolver uma compreensão de...”;  “legitimar resistência em um local de trabalho”. .O propósitopropósito :  de um projeto ou programa de pesquisa é normalmente chamado de “questão”;  é específico para cada pesquisa.
  • 32. 32 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 2 O PROPÓSITOO PROPÓSITO...cont 1 .Cada projeto ou linha de pesquisa tem 1 (um) ou mais propósitospropósitos. .Os propósitospropósitos dos estudiosos em organizações - seres complexos, como todas as pessoas, são limitadamente e mais que racionais - podem ser :  múltiplos, variáveis, emergentes e até conflitivos;  conscientes ou não. .Todos os EOsEOs têm um propósitopropósito. Fonte: Quivy e Campenhoudt (2005, p. 242) - Manual de Investigação em Ciências Sociais
  • 33. 33 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 3 O PÚBLICO-ALVOO PÚBLICO-ALVO Podem ser identificados 4 (quatro) públicos-alvopúblicos-alvo para os EOsEOs: 1.1. audiência de seus pares (outros pesquisadores)audiência de seus pares (outros pesquisadores) - menor deles, pois o total não excederia a poucos milhares no mundo tudo (se limitarmos aos pesquisadores ativos que publicam em jornais de pesquisa na língua inglesa); 2.2. professores cuja atividade principal é ensinar EOsprofessores cuja atividade principal é ensinar EOs - na casa das centenas de milhares; 3.3. alunosalunos - compêndios ou livros didáticos onde a maioria dos textos também inclui tentativas de criar experiências organizacionais simuladas; 4.4. trabalhadores organizacionaistrabalhadores organizacionais – são milhões em todo o mundo, mas poucos pesquisadores organizacionais demonstram interesse em alcançá-los.
  • 34. 34 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 4 OS DADOSOS DADOS o Conecta a intenção do pesquisador com o público-alvopúblico-alvo. o Todos os estudos de organização selecionam e interpretam dadosdados para seu públicopúblico na tentativa de atingir seus propósitospropósitos. o DadosDados ou expressões alternativas ‘”sumarizar dadosdados” sugerem um processo mecânico de gravar (dadosdados falam por si mesmos), contudo: ⇒ isso não faz jus ao esforço e criatividade demandados do pesquisador na coleta, análise e relato de dadosdados (Frost e Stablein, 1992; Hackman, 1992; Meyer et al., 1992); ⇒ essa linguagem também esconde o pesquisador em uma névoa de “objetividade” que não é garantida em relatórios de estudos quantitativos (Gephart, 1988) ou qualitativos (Van Maanen, 1988). o Para discussão das várias técnicas de análise de dadosdados consultar por exemplo: Bryman, 1989; Pedhazur e Schmelkin, 1991; Miles e Huberman, 1994.
  • 35. 35 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 5 Então, o que sãoEntão, o que são DADOSDADOS ?? • As respostas aos questionários, os comportamentos de sujeitos experimentais, os registros de empregados, os registros dos empregados, os registros financeiros, as conversas de sala de reunião de diretoria, os dados de produção, o humor do chão de fabrica, as folhas de balanço da empresa, as expressões dos informantes, as observações de reações emocionais de participantes e não participantes ... • Todos os dadosdados são representações, mas nem todas as representações são dadosdados. • Precisamos identificar quais os tipos de representações que podem ser considerados como dadosdados. • Como representações, os dados sugerem coisas que são representadas, e um processo de representação. • Ambas as características devem ser examinadas para separar os dadosdados de outros tipos de representações.
  • 36. 36 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 6 Uma definição deUma definição de DADOSDADOS DadosDados em EOsEOs são representações que mantêm uma correspondência de duas vias entre realidade empírica e um sistema simbólico. Realidade empírica => é um conjunto de idéias constituídas, desenvolvidas e sustentadas por uma subcomunidade de acadêmicos de EOEO. DadosDados são::  produzidos por um processo de representação que é documentado pelas suposições de representação;  manipulados dentro de um sistema simbólico, produzindo resultados que aumentam nossa compreensão de uma realidade organizacional. Tipos deTipos de DADOSDADOS A distinção (popular) QUANTITATIVA(O) / QUALITATIVA(O):
  • 37. 37 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 7 Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 1  é uma oposição binária que esconde uma distinção mais complexa, não dicotômica e não hierárquica;  está enraizada na separação entre representações numéricas (não são membros de uma única classe) e representações não numéricas;  condena “tudo o mais” (inclui um conjunto diverso de realidades organizacionais alvo de estudos e práticas de representação) ao lado subordinado, não numérico dessa linha divisória. DADOSDADOS de survey  o questionário – tipo papel e lápis é provavelmente o método de produção de dados mais frequentemente utilizado nos estudos organizacionais. DADOSDADOS de estudo de caso.  pode ser colhida por entrevista de profundidade.
  • 38. 38 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 8 Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 2 DADOSDADOS secundários  os dados interpretados por um estudioso de organizações que foram coletados para outro propósito. DADOSDADOS experimentais  pré-teste é importante para saber se a pesquisa esta coerente com as hipoteses. Etnodadosdados  etnopesquisas onde o pesquisador se insere no meio organiacional. Nota: vide Goldenberg (2001, p. 25-32) - A arte de pesquisar - Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Texto como DADOSDADOS  estuda somente os relatórios como fonte de dados.
  • 39. 39 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 4.4. DADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAISDADOS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS...cont. 9 Tipos deTipos de DADOSDADOS...cont. 3 .Exemplo prático e real de ENTREVISTA com ESTAGIÁRIO Brasileiro: http://www.youtube.com/watch?v=VdIhejX6imc
  • 40. 40 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 5. CONTEXTUALIZAÇÃO5. CONTEXTUALIZAÇÃO Representation of Data, Information, Knowledge and Wisdom
  • 41. 41 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 5. CONTEXTUALIZAÇÃO5. CONTEXTUALIZAÇÃO…cont. 1 DD EE SS AA FF II OO SS ““achar dados certamente não é um problema nestes dias; achar oachar dados certamente não é um problema nestes dias; achar o tipo certo de informação é que é” (Fuld, 1998)tipo certo de informação é que é” (Fuld, 1998) “nós temos focalizado mais em dominar a transação de dados enós temos focalizado mais em dominar a transação de dados e não o suficiente em transformá-los em informação enão o suficiente em transformá-los em informação e conhecimento” (Davenport, 1999)conhecimento” (Davenport, 1999)
  • 42. 42 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA ((Garcia, F.C. e Carrieri, A. de P.Garcia, F.C. e Carrieri, A. de P.))  EOsEOs no Brasil têm sido analisados sob vários enfoques, vários trabalhos que tentam tipificar, explicar e evidenciar um caminho - ou caminhos - por onde a pesquisa em administração estaria seguindo.  No texto, Ralpha Stablein propõe que se analisem os EOsEOs segundo o propósitopropósito, a audiênciaaudiência (o públicopúblico) e os dadosdados.  Essas são 3 (três) características básicas que ajudam a elucidar os contornos do campo de pesquisa que são as organizações, as pessoas e principalmente, a realidade social NOTA: Como resposta às correntes internalistas do Comportamentalismo e inspirado pelo Behaviorismo Filosófico, Burrhus F. Skinner publicou, em 1945, o livro Science and Human Behavior. A publicação desse livro marca o início da corrente comportamentalista conhecida como Behaviorismo Radical.
  • 43. 43 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 1 O PROPÓSITOO PROPÓSITO o Segundo Stablein, cada pesquisa tem um propósitopropósito ou vários própositosprópositos. o Carrieri e Luz (1998), estudando algumas dissertações de mestrado, observaram que os própositosprópositos variam. Fonte: http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:nFiXwlwm3mIJ:scholar.google.com/&hl=pt-BR&as_sdt=0 o Em algumas dissertações estudam-se muitas vezes os modismos colocados por um establishment, com o própositopróposito de legitimar as pesquisas aqui realizadas. o Bertero, Caldas e Wood (1998) mencionam que, além dos própositosprópositos pessoais, grupais, inerentes a qualquer pesquisa, existe o própositopróposito de adequar os EOsEOs brasileiros às discussões produzidas em outras paisagens, outras realidades presentes a da The Academy of Management Review ou a da Administrative Science Quarterly. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rac/v3n1/v3n1a09.pdf
  • 44. 44 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 2 O PÚBLICOO PÚBLICO  Referindo-se à audiênciaaudiência (o públicopúblico) Stablein argumenta que são 4 (quatro) os públicospúblicos básicos para os EOsEOs: a de seus parespares, a dos professoresprofessores, a dos alunosalunos e a dos que trabalham em organizaçõestrabalham em organizações.  Em relação aos EOsEOs brasileiros, segundo Lima (1999) e Bertero, Caldas e Wood (1998), a produção acadêmica dos EOsEOs possui inclinação preponderantemente acadêmica com pouca atenção aos problemas enfrentados na realidade pelos administradores e gerentes.  As pesquisas desenvolvidas e seus resultados - evidenciados em ensaios, trabalhos, dissertações, teses, livros, etc. - visam satisfazer aos próprios pesquisadores e seus pares (primeira, pequena mas poderosa audiênciaaudiência para os EOsEOs brasileiros. Documento do Microsoft Office Word 97 - 2
  • 45. 45 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 3 O PÚBLICOO PÚBLICO...cont. 1 Rodrigues (1997) lança algumas considerações sobre esse grande públicopúblico, pouco prestigiado nos EOsEOs brasileiros:  a rede institucional que liga as universidades, pesquisadores, professores, alunos e os próprios editores é muito frágil no Brasil, e o mais comum é a tradução de EOsEOs realizados fora, principalmente de origem americana. OS DADOSOS DADOS Para Stablein, os dadosdados:  fazem as conexões entre o propósitopropósito e o públicopúblico.  são representações. Já para Martins (1997:8-9):  a coleta e a interpretação dos dadosdados nos EOsEOs brasileiros estão condicionadas às abordagens teórico-metodológicas utilizadas;
  • 46. 46 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 4 OS DADOSOS DADOS...cont. 1  as pesquisas consideradas positivistas e funcionalistas utilizam-se de extensos formulários em que predominam questões fechadas, e de escalas tipo Likert;  “A validação dos resultados é garantida por sistematização e análise dos dadosdados e pela lógica do método hipotético-dedutivo para o tratamento das variáveis”. Método hipotético-inindutivo Método hipotético-dededutivo A construção parte da observação. A construção parte de um postulado ou conceito postulado como modelo de interpretação do fenômeno estudado. O indicador é de natureza empírica. A partir dele constroem-se novos conceitos, novas hipóteses e, conseqüentemente, o modelo que será submetido ao teste dos fatos. Este modelo gera, através de um trabalho lógico, hipóteses, conceitos e indicadores para os quais se terão de procurar correspondentes no real. Fonte: Quivy e Campenhoudt (2005, p. 144-145) - Manual de Investigação em Ciências Sociais
  • 47. 47 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 5 OS DADOSOS DADOS...cont. 2 Carrieri e Luz (1998) também mostram/afirmam/apontam que:  nas dissertações em que os autores optaram por uma análise funcionalista, observou-se coerência metodológica;  as técnicas mais utilizadas para a coleta de dadosdados, na maioria das dissertações estudadas, foram as entrevistas semi-estruturadas e, em segundo lugar, o questionário fechado.  nas dissertações que se baseiam no paradigma interpretativo, pode-se observar que a opção metodológica evidencia preocupação com a “busca empírica dos métodos que os indivíduos utilizam para dar sentido e, ao mesmo tempo, construir suas ações cotidianas: comunicar, tomar decisões, raciocionar” (Coulon, 1995:17);  a validação dos dadosdados estaria ligada à interpretação e à capacidade de reflexão do pesquisador,  a maioria das dissertações na área de administração estudas por eles tem optado pela pesquisa qualitativa.
  • 48. 48 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 6. NOTA TÉCNICA6. NOTA TÉCNICA…cont. 6 OS DADOSOS DADOS...cont. 3 Segundo Ricolfi (1997): o as pesquisas que se utilizam de técnicas bibliográficas e históricas, priorizando a análise dos discursos, são aquelas denominadas crítico-dialética (mais comuns nas áreas de teoria e comportamento organizacional e recursos humanos); o a validade dos dados e resultados apóia-se na lógica interna do processo dialético; o na Europa os EOsEOs têm preferido a metodologia qualitativa, notadamente por meio de entrevistas em profundidade com técnicas de análise do discurso e/ou de conteúdo. Para Lima (1999:6):  As pesquisas que se baseiam em estudos qualitativos podem aprofundar-se no conhecimento da realidade e promover a reflexão mais profunda sobre os dados coletados.
  • 49. 49 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 7.7. CONCLUSÃOCONCLUSÃO Com bem disse Alves (2007) entendemos “que os dados em estudos organizacionais estabelecem uma relação entre sujeito e objeto de estudo onde através do simbolismo se faz observações, experimentações e verificabilidade, ou seja, se constrói conjecturas para corroboração ou não de hipóteses”. Onde: SujeitoSujeito : pesquisador, formação de construtos. Objeto de estudoObjeto de estudo: estudos organizacionais (EOsEOs) Simbolismo:Simbolismo: todos os tipos de dados, referência teórica, ciência, empirismo etc.. Nota: ERNANI J. ALVES São Paulo, SP, Brazil Mestre em Administração pela PUC - SP, MBA pela FGV, Pós em Enga. Econômica-financeira pelo IPEP e Graduado em Administração pela Universisdade Anhembi Morumbi. São Paulo - SP / Brasil – vide BLOG http://organizacoes.blogspot.com/
  • 50. 50 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. 7.7. CONCLUSÃOCONCLUSÃO…cont 1 Sendo assim, a coleta de dados e sua interpretação são conseqüências de uma coerência teórico-metodológica e de uma coerência epistemológica na construção da pesquisa dos EOsEOs. Contudo, é necessário que trabalhemos para promover a interlocução das metodologias e dos tipos de dados que as acompanham, enriquecendo-se, desta forma, os estudos na área de administração de empresas. Artigo interessante da HBR : O’REILLY, C.;TUSHMAN, M. L.; The Ambidextrous organizations. HBR, Vol. 82, nº 4, apr. 2004, pp. 74-81
  • 51. 51 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. PERGUNTAS PARA DISCUSSÃOPERGUNTAS PARA DISCUSSÃO Como coletar os dados? O que fazer com esses dados? O que devemos medir? Nas organizações como os administradores devem se comportar mediante a esses dados?
  • 52. 52 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. APÊNDICE -APÊNDICE - VÍDEOS YOU TUBE 1.1. GE (General Electric)GE (General Electric) 1.1. GE - Innovation | Clean Energy | Green Business | Renewable Energy http://www.youtube.com/watch?v=xdxHBP2dRlU&feature=relmfu 1.2. GE General Electric commercial http://www.youtube.com/watch?v=-w0HnD8Oobg&feature=related 1.3. GE Commercial - Today is a New Day (2009) http://www.youtube.com/watch?v=iMGnbXayj2E&feature=related 1.4. ecomagination is GE http://www.youtube.com/watch?v=xvTuoXWCH1c&feature=related 1.5. GE Today: healthymagination http://www.youtube.com/watch?v=jNhwUoIJFoo&feature=relmfu 1.6. GE General Electric commercial - Wind Energy http://www.youtube.com/watch?v=fViObqGvIjM 1.7. GE First Time http://www.youtube.com/watch?v=F1P1wSbMvCQ&feature=related 1.8. General Electric's New Engine http://www.youtube.com/watch?v=a7NMCSNkjc4&feature=related
  • 53. 53 Programa de Estudos Pós-Graduados em ADMINISTRAÇÃO, nível MESTRADO. APÊNDICE -APÊNDICE - VÍDEOS YOU TUBE 2. RAÍZEN -2. RAÍZEN - http://www.raizen.com/http://www.raizen.com/ 2.1. Globo ⇒ Jornal Nacional http://www.youtube.com/watch?v=CXNZ-E1IQ60&feature=related ⇒ Jornal da Noite - Cosan e Shell se unem e criam a Raízen http://www.youtube.com/watch?v=askF6Bp2t3g&feature=related ⇒ Globo Rural - União da Shell com Cosan é anunciada http://www.youtube.com/watch?v=tq2IYSEF5sI&feature=related ⇒ Conta Corrente - Presidente da Raízen fala sobre o início da nova companhia http://www.youtube.com/watch?v=u5nV2ixyvUQ&feature=related 2.2. SBT - Jornal do SBT - 1ª Edição - 14/02/2011 http://www.youtube.com/watch?v=CuYJxTWfMMM&feature=related 2.3. Canal Rural Agribusiness - Entrevista http://www.youtube.com/watch?v=WcJsXK9DU6U 2.4. Portal EXAME - O impacto do acordo entre Cosan e Shell http://www.youtube.com/watch?v=iO69zpCWN74&feature=related 2.5. Vídeo institucional http://www.youtube.com/watch?v=lNGmqYDCPAE&feature=related

Notes de l'éditeur

  1. CAPITALISMO – fundamenta-se em:… SOCIALISMO – princípios fundamentais:…
  2. Embora reconhecendo que os estudos sobre o papel dos dirigentes podem remontar às eras antiga e medieval, a maioria dos autores focalizou seus estudos na função dos gerentes ao longo do século XX. Entre eles destacam-se (Nogueira, 207, p. 87):
  3. Embora reconhecendo que os estudos sobre o papel dos dirigentes podem remontar às eras antiga e medieval, a maioria dos autores focalizou seus estudos na função dos gerentes ao longo do século XX. Entre eles destacam-se (Nogueira, 207, p. 87):
  4. Inicialmente, nesta seção introdutória, poderemos reproduzir as próprias palavras de Angeloni e Fernandez (2000, p. 1-2) quando afirmam que “a contextualização histórica da sociedade faz-se necessária para que possamos compreender as transformações ocorridas nas empresas, analisando as exigências de mudanças organizacionais que estas sofreram para se adequarem a cada nova prescrição da sociedade”.   Como bem lembraram estas mesmas autoras “alguns autores (Toffler, 1980; Lynck e Kordis, 1988 e Savage, 1996) descreveram as transformações da sociedade sob a forma de ondas. Segundo esses autores, uma onda se forma à medida que mudanças de valores, crenças e comportamentos se acumulam e são disseminados no interior das sociedades e entre as sociedades” (ANGELONI e FERNANDEZ, 2000, p. 2). Dessa forma, na Figura 1 abaixo, podemos identificar como uma real quebra de paradigmas - na sociedade e nas organizações - a própria passagem das velhas ondas do músculo (agrícola e industrial) para as novas ondas do cérebro (informação e conhecimento): Na figura acima podemos observar claramente as ondas de mudança, sua duração, a curva de informação que as acompanha e a separação entre ondas do músculo (agrícola e industrial) e do cérebro (informação e conhecimento). Também podemos notar uma nova onda de mudança ou uma nova era, denominada de conhecimento. Ainda citando estas duas autoras, ”vale ressaltar que não há um consenso dos teóricos com relação à denominação dessa nova era da sociedade e das organizações” (ANGELONI e FERNANDEZ, 2000, p. 2). ANGELONI, Maria Terezinha ; FERNANDES, Caroline Brito. Organizações do conhecimento : dos modelos à aplicação pratica. In: Encontro Nacional de Estudos Organizacionais, 2000, Curitiba. Anais do 1o Encontro Nacional de Estudos organizacionais, 2000. Disponível em: http://www.julitur.com.br/angelggc/artigos/9.pdf . Acesso em: 4 mai. 2011.
  5. FONTE: Disciplina Gestão do Conhecimento Empresarial - Prof. Eduardo Giugliani Departamento de Engenharia de Produção - Faculdade de Engenharia, PUCRS http://www.systems-thinking.org/dikw/dikw.htm http://www.systems-thinking.org/kmgmt/kmgmt.htm Referência: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC - Professor: Neri dos Santos
  6. http://www.fuld.com/Company/bios/lfuld.html Leonard Fuld is a pioneer in the field of competitive intelligence. He has created many of the intelligence-gathering techniques currently used by corporations around the globe. Mr. Fuld was among the first four people to be named a Fellow of the Society of Competitive Intelligence Professionals (SCIP) and was awarded the Meritorious Award, the highest award offered by SCIP, in 1998. Mr. Fuld's company, Fuld & Company, founded in 1979, specializes in providing business intelligence to corporations to improve their decision-making for strategy, operations and tactical applications. His company has served over half the Fortune 500 companies as well as corporations around the world. Headquartered in Cambridge, MA, Fuld & Company Inc. also operates offices in London, England and Geneva, Switzerland. http://gicbrasil.wordpress.com/ Atualmente, Thomas Davenport é Presidente de Tecnologia da Informação e Gestão na Babson College – que ocupa o 1º lugar no ranking entre as escolas de empreendedorismo do mundo – onde leciona para MBAs e executivos sobre Análise e Tomada de Decisões. Vida Acadêmica: - 1976 Universidade de Trinity (San Antonio, TX) B.A. em Sociologia, magna cum laude. - 1979 da Universidade de Harvard (Cambridge, MA) M.A. em Sociologia - 1980 da Universidade de Harvard (Cambridge, MA) Ph.D. em Sociologia - 1982 da Universidade de Harvard (Cambridge, MA) Programa de Negócios para Ph.D. ‘s. Ícone da Gestão da Informação, Thomas Davenport já escreveu, foi co-autor e/ou editor de treze livros, incluindo os primeiros livros sobre alguns dos mais poderosos conceitos da gestão contemporânea, como: Competição Analítica; Reengenharia dos Processos de Negócio; Gestão do Conhecimento; Economia da Atenção; Abordagem Humana da Gestão da Informação. Este último conceito recebeu grande destaque com a publicação do livro “Information Ecology”, (Ecologia da Informação), editado pela Universidade de Oxford em 1977. Em sua obra, “Ecologia da Informação”, Davenport destaca os pontos estratégicos para as organizações possam se adaptar às mudanças proporcionadas pela Era da Informação, e deixa bem claro a grande importância do fator humano, da infra-estrutura e da comunicação para o sucesso das organizações.
  7. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65551999000100009 Paradigmas e Metodologias: Não Existe Pecado do Lado de Baixo do Equador“ Alexandre de P. Carrieri Talita R. da Luz Resumo: Este trabalho pretende verificar uma amostra da produção científica das Ciências Sociais, analisando-se a consistência teórico-metodológica de dissertações de cursos de mês-trado da UFMG: Sociologia, Ciência Política, Administração, Educação, Economia/Demogra- fia. Em seguida, o momento mais importante, enfocam-se as dissertações de Administração. Pressupõe-se que a teoria das organizações recebe influência marcante dos paradigmas so-ciológicos, podendo-se afirmar que é caudatária desses paradigmas. Situa-se a Administração no cenário das Ciências Sociais, partindo-se da consideração dos paradigmas destas Ciências, para examinar as metodologias e sua coerência com os paradigmas, enfatizando-se as metodologias utilizadas nas pesquisas administrativas, e verificando se elas estão adequadas ao paradigma escolhido. Ao final, observou-se que 34% das dissertações (17) utilizam dois ou mais paradigmas simultaneamente. Geralmente os autores citam que pretendem realizar uma pesquisa segundo determinado paradigma, contudo utilizam também autores de outros para-digmas. Na Administração fica claro que, não havendo uma formação epistemológica básica e forte, com o estudo dos principais paradigmas e seus autores, predomina uma "confusão" quando os mestrandos concebem suas pesquisas, com seus quadros teórico-metodológicos.
  8. É pela interpretação dos dados para uma audiência que se mostra o alcance do propósito da pesquisa. Ainda para este autor, dados são representações , sugerem coisas que são representadas e “traduzidas” para que as pessoas possam compreender determinada realidade.
  9. Isto é, as pesquisas privilegiam a construção de variáveis para a explicação dos fatos, há a construção de hipóteses e medição das relações existentes entre os fatos.
  10. Isto é, as pesquisas privilegiam a construção de variáveis para a explicação dos fatos, há a construção de hipóteses e medição das relações existentes entre os fatos.