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 3. A CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA NA DITADURA MILITAR
- A ESPACIALIZAÇÃO DA POLÍTICA AGRÁRIA NA DITADURA MILITAR
- O PROGRAMA PRÓ ÁLCOOL
- RECESSÃO INDUSTRIAL NO FINAL DA DITADURA MILITAR
 4. INDUSTRIALIZAÇÃO TERRITORIALMENTE CONCENTRADA
- MINERAÇÃO E MATÉRIAS-PRIMAS
- AS HIDRELÉTRICAS
- A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
• No início da ditadura militar, em meados dos anos 60, o Brasil
detinha o 43° PIB mundial, além de setores de transportes e
comunicações avançados e alta dívida externa
(3,7 bilhões de dólares).
• Em termos econômicos, a ditadura militar foi marcada por um
grande endividamento externo e por alguns anos de aquecimento,
o chamado "milagre brasileiro", que ocorreu entre 1968 e 1973.
• O governo facilitou a entrada de investimentos estrangeiros em vários setores, com
destaque para a extração mineral (projetos Carajás, Jari e Trombetas, no Norte), mas
também na indústria química e farmacêutica e na fabricação de máquinas e equipamentos
para a indústria de bens de consumo.
• O crescimento do setor produtivo, nessa época, viabilizou-se pelo congelamento dos
salários e pelo re-investimento dos lucros na produção, o que contribuiu deveras para a
concentração de renda no país.
• No final da ditadura militar, o país tinha o 8° PIB do mundo, no
entanto, para viabilizar a integração nacional e o crescimento
industrial, as grandes obras de engenharia fomentaram o aumento
da dívida externa, que saltou para 95 bilhões de dólares.
Dívida externa brasileira
Em 1964:

US$ 3,7 bilhões

Em 1985:

US$ 95 bilhões

Podemos citar como exemplos:
- A construção da Rodovia Transamazônica,
- A Ponte Rio-Niterói,
- Várias usinas hidrelétricas (entre elas a de Itaipu),
- A instauração de projetos de mineração no Norte,
- Além do crescimento do parque industrial
sediado no Sudeste.

Dívida
Externa,
em
bilhões de
dólares

1964
1985

0

20

40

60

80

100
• Através da SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da
Amazônia), a ditadura militar criou em 1967 a Zona Franca de
Manaus, uma área de livre comércio voltado para a exportação.
• A ideia estava em consonância com a política de
desenvolvimento regional: por meios de incentivos fiscais,
a industrialização na Amazônia criaria empregos e geraria
um novo núcleo de crescimento.
• Hoje, a Zona Franca de Manaus, em vez de plataforma de exportação, atua como centro de
distribuição de produtos importados para o interior do território brasileiro.
• Como continua recebendo incentivos fiscais, a região é responsável por cerca de 14,5%
dos impostos não pagos no país.
• O governo militar criou em 1964 o Estatuto da Terra
e realizou um Censo Agropecuário.
• A "Reforma Agrária" proposta pelos militares não teve o objetivo
de redistribuir terras e alterar as relações rurais de produção.
• Na prática, revelou-se uma política de intervenção nas áreas de
conflitos, minimizando as pressões populares que emanavam daquelas localidades.
• O Estatuto da Terra de 1964 erigiu categorias para enquadrar as diferentes propriedades
rurais do país.
• Criaram-se os módulos rurais, que classificam os imóveis de acordo com a localização da
propriedade, a fertilidade do solo e o tipo de produto a ser explorado.
• Essa classificação baseia-se em fatores geográficos (e não em extensão), dada a
continentalidade territorial brasileira, em que se encontram diferentes tipos de solo e de
clima, caracterizando níveis diferenciados de produtividade.
• Um hectare de terra em regiões de terra roxa apresenta realidades agrícolas diversas de
um hectare no sertão nordestino.
• A reforma agrária dos ditadores militares nunca chegou
a se efetivar.
• Na década de 1960, via SUDAM, a ditadura militar incentivou
os movimentos migratórios para a região amazônica por meio
de grandes projetos de colonização.
• Entretanto, os incentivos financeiros foram direcionados aos grandes projetos
agropecuários e não à possibilidade de os migrantes terem acesso á terra.
• Na Amazônia, a ditadura militar vendeu terras para estrangeiros
e permitiu que banqueiros e industriais do Centro-Sul grilassem
terras indígenas e de posseiros, que se transformaram em
grandes latifundiários.
• Isso despertou reações que levaram à instituição das atividades
de jagunços à serviço dos fazendeiros.
• Nas décadas de 1970 e 1980, o país viveu momentos de grande violência no campo.
• A região do "Bico do Papagaio", na fronteira entre Pará, Maranhão e norte de Tocantins (na
época, ainda Goiás) foi a mais sangrenta do país.
• Alí se concentrava grande parte dos projetos agropecuários da SUDAM.
• Em 1984 surge o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), e no ano
seguinte, a organização dos fazendeiros UDR (União Democrática Ruralista).
• As duas organizações travam conflitos ainda hoje no meio rural brasileiro.
• A ditadura militar promoveu também a expansão das fronteiras
agrícolas, incentivando a monocultura de exportação.
• Porém, os EUA elevaram a taxa de juros no mercado
internacional, e os investimentos em países subdesenvolvidos
diminuíram.
• Sobreveio, finalmente, a crise do petróleo de 1973, selando o término desse período de
crescimento do setor produtivo da economia brasileira.
• Após um conflito entre Israel e países árabes (Guerra do Yom Kippur), a OPEP
(Organização de Países Exportadores de Petróleo), formada em sua maioria por nações
árabes, decidiram aumentar o preço do barril de petróleo, causando uma crise de
abastecimento nos países ocidentais, incluindo o Brasil.
• Em virtude da crise do petróleo de 1973, a ditadura militar
passou a incentivar a produção do álcool combustível para
substituir em parte a gasolina e minimizar a dependência
do petróleo estrangeiro.
• Criou-se, então, o programa Pró-álcool.
• O caráter urgente da implementação do programa contava com algumas vantagens, como
a existência de áreas produtoras de cana-de-açúcar e usinas de álcool e açúcar em
funcionamento.
• O governo economizaria, pois não precisaria iniciar o processo do nada.
• Na década de 1970, a cultura da cana-de-açúcar no Brasil passava por dificuldades: as
usinas de açúcar e álcool não conseguiam bons preços no mercado internacional.
• Implementado o pró-álcool, essas zonas de cultivo receberam um grande impulso
econômico, o que promoveu a elevação da produção e do consumo de álcool combustível
no país.
Consumo de álcool combustível no Brasil
1975

1%

1990

44%

• No estado de São Paulo, destacou-se a região de Ribeirão Preto e Sertãozinho.
• No estado do Rio de Janeiro, a região de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense
• No Nordeste, o destaque fica para a Zona da Mata, a poucas dezenas de quilômetros do
litoral dos estados da Paraíba, Pernambuco, e Alagoas. Tradicional região produtora de
cana-de-açúcar.
• Os anos finais da década de 1970 foram marcados
pela recessão econômica.
• Procurando aquecer a economia, a ditadura militar lançou o
lema "exportar é o que importa", numa tentativa de incentivar
a produção industrial e promover a entrada de dólares via
setor produtivo.
• Mas, como não havia investimento em tecnologia, os produtos nacionais tinham pouca
aceitação no mercado internacional.
• Para conseguir exportar nessas condições, o governo desviou o dinheiro endereçado aos
setores sociais e com ele subsidiou a exportação com preços baixos, tentava ganhar
mercado.
• Os resultados disso foram, mais uma vez, o arrocho salarial, o descaso com as políticas
ambientais, a desvalorização do câmbio.
• Aumentaram os encargos sobre as importações e isso ocasionou o sucateamento da
indústria nacional, que não conseguia se equipar nem, consequentemente, competir no
mercado internacional.
• Frente a tamanha recessão, levantaram-se fortes organizações
sindicais no principal centro produtivo nacional.
• O sindicato dos metalúrgicos do ABC Paulista (Santo André,
São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) promoveu greves
apoiadas por vários setores progressistas, intelectuais e políticos.
• Entre os apoiadores do movimento estava o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que
mais tarde governaria o Brasil por 8 anos (1995-2002).
• Em 1979, após liderar as greves a partir do sindicados dos metalúrgicos do ABC,
despontou um dos maiores líderes do país, Luiz Inácio Lula da Silva, que mais tarde também
governaria o país por 8 anos (2003-2010).
• Ainda em 1979, a 2ª crise do petróleo agravou a situação e o Brasil adentrou os anos 1980
com índices inflacionários galopantes, chegando em meados da década a 70% mensais.
• A década de 1980 no Brasil é economicamente apelidada como "a década perdida".
• A ditadura militar procurou, então, aumentar desesperadamente
o PIB: subsidiou empresas e estatizou outras, em todos os setores,
por todo o território nacional.
• Todavia, não conseguiu controlar as empresas estatizadas, já
que a economia privada acabava por manejar as ações das
estatais dada a cumplicidade de seus diretores com as grandes
corporações.
• A década de 1980 foi marcada por grande recessão e pela crise da política do Estado
desenvolvimentista.
• A abertura democrática, em 1985, e a nova Constituição Federal de 1988 permitiram ao país
efetivar novas políticas econômicas.
• Com a eleição de Fernando Collor de Mello em 1989, promoveu-se no país uma política
voltada para as privatizações das empresas estatais, ou seja, a abetura do território
brasileiro à globalização econômica.
• O Brasil passou a transferir para a iniciativa privada a responsabilidade de construir e
comandar, no território, todo o seu conteúdo técnico.
• Entre os anos 1990 e 1992, houve queda no setor produtivo
em razão, entre outros motivos, da fase de reestruturação
econômico que o país atravessava.
• Os novos investimentos mais uma vez se concentraram no
Sudeste, que, por concentrar a maior parte desse conteúdo
técnico territorial, apresentava menos risco aos investidores
do que as regiões com menor conteúdo técnico, nas quais os gastos com a construção dos
fixos territoriais (estradas, ferrovias, portos, hidrelétricas, aeroportos, etc) seriam altos, e
sua conclusão demorada.
• De acordo com cada ramo, as indústrias escolhem localidades que facilitem a sua
produção.
• Os fatores locacionais, como proximidade da fonte de matérias-primas, da rede de
transporte e do centro de consumo foram fundamentais para a instalação das indústrias no
território brasileiro.
• Grandes empresas mineradoras, a maioria multinacionais, estabeleceram-se junto às
maiores jazidas minerais do Brasil.
• Algumas delas:
- Em Minas Gerais, a multinacional Alcan (Aluminium Canadian Corp.) extrai bauxita nas
proximidades de Ouro Preto, e a Companhia Vale do Rio Doce (Vale), privatizada em 1997,
exporta a maior parte de sua produção extraída do Quadrilátero Ferrífero.
- Em Minas Gerais, a multinacional Alcan (Aluminium Canadian Corp.) extrai bauxita nas
proximidades de Ouro Preto, e a Companhia Vale do Rio Doce (Vale), privatizada em 1997,
exporta a maior parte de sua produção extraída do Quadrilátero Ferrífero.
- No Amapá, na Serra do Navio, a ICOMI (associação entre a multinacional Bethlehem Steel
e o grupo brasileiro Antunes) detinha o controle de 30% da produção nacional de manganês
e de toda a reserva do mesmo minério no Mato Grosso (Maciço do Urucum)

- Várias associações e consórcios de empresas de mineração, como...
...a Vale e a CMM (Companhia Meridional de Mineração), no Pará (Carajás)
...e a MRN (Mineração Rio do Norte), formado pela Vale, Alcan, Shell (empresa angloholandesa)
...e CBA (Companhia Brasileira do Alumínio), empresa do Grupo Votorantim, que explora a
bauxita no vale do Rio Trombetas, no Pará.
• Já as de transformação, como as siderúrgicas, concentram-se no Sudeste.
• Podemos citar...
...a Belgo Mineira, a USIMINAS e a Alcan, em Minas Gerais;
...a CSN no Rio de Janeiro
...a COSIPA em São Paulo
• O mesmo ocorre com as indústrias de bens duráveis, cuja área de produção ocupou
predominantemente as regiões urbanas do Sudeste.
• No começo da década de 2000 o Brasil apresentou um incremento maior nos setores das
indústrias extrativistas de mineração do que nas de transformação.
• No Brasil, o principal pólo de crescimento industrial se erigiu na região Sudeste.
• Seu desenvolvimento se baseou no processo histórico e geográfico do país.
• A concentração industrial na região Sudeste é fruto das relações políticas e econômicas
forjadas no contexto de formação do país.
• Aqui se concentrava o poder econômico ligado ao cultivo do café, cuja exportação
possibilitou intensos fluxos territoriais.
• Construíram obras de infra-estrutura (objetos fixos) como as ferrovias que levavam ao
porto de Santos.
• Constituiu-se um grande centro de consumo na cidade de São Paulo.
• Esses fatores de localização foram determinantes na implementação das indústrias na
região.
• O Sudeste, principalmente São Paulo, configurou-se um pólo natural de crescimento
industrial.
• Entretanto, durante a ditadura militar, surgiram os pólos artificiais, como a Zona Franca de
Manaus, e o pólo petro-químico em Camaçari, na Bahia.
• A criação dos pólos artificiais de crescimento não foi suficiente para promover uma
distribuição espacial mais equilibrada das indústrias.
• Na região Sudeste se concentraram os investimentos públicos para a construção de
objetos de infra-estrutura voltadas à viabilização do funcionamento das indústrias.
• Tal concentração apenas fez acentuar as desigualdades regionais no Brasil.
• No Brasil, o principal pólo de crescimento industrial se erigiu na região Sudeste.
• Seu desenvolvimento se baseou no processo histórico e geográfico do país.
• A concentração industrial na região Sudeste é fruto das relações políticas e econômicas
forjadas no contexto de formação do país.
• Aqui se concentrava o poder econômico ligado ao cultivo do café, cuja exportação
possibilitou intensos fluxos territoriais.
• Construíram obras de infra-estrutura (objetos fixos) como as ferrovias que levavam ao
porto de Santos.
• Constituiu-se um grande centro de consumo na cidade de São Paulo.
• Esses fatores de localização foram determinantes na implementação das indústrias na
região.
CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE
• Multiplicaram-se as usinas hidrelétricas. Há uma forte concentração delas no Sudeste, ou
entorno próximo.
• A região Sudeste, que tem a maior concentração de usinas e o maior consumo,
praticamente tem seu potencial de instalação esgotado.
• Na Amazônia, a obtenção de hidreletricidade requer o alagamento de uma vasta área e,
além disso, a água represada não serve à irrigação, pois a área já é extremamente úmida.
• Em várias regiões do Brasil, é possível instalar pequenas hidrelétricas em micro-bacias
hidrográficas, o que causaria pouco impacto ambiental, pois se alagaria uma pequena área e
se diminuiria o custo de transmissão a longa distância.
• Porém, o que se percebe no território brasileiro é a instalação de grandes usinas em
grandes bacias, com imensas áreas sendo alagadas e inevitáveis perdas de energia em seu
processo de transmissão.
AS 5 MAIORES USINAS HIDRELÉTRICAS DO BRASIL – 2012/2013
• No Rio Tocantins, foi construída a usina de Tucuruí, com base numa proposta que rejeitou
outras mais modestas para o mesmo rio.
• Sua magnitude foi justificada pela necessidade de abastecer o projeto de mineração
Carajás, no Pará.
• A construção da usina formou um lago de 2.430 km², cobrindo uma área da floresta, que
entrou em putrefação.
• Assim, o oxigênio da água vai se consumindo com a produção de ácido sulfídrico,
altamente tóxico, que além de prejudicar os peixes e as plantas, corrói as turbinas da usina.
• A hidrelétrica de Balbina, próxima a Manaus, foi construída em local de muito pouca
declividade.
• Como resultado, alagaram-se 2.360 km² - ou seja, quase a mesma área de alagamento de
Tucuruí - mas se produzem apenas 250 MW/h, 31 vezes menos que Tucuruí.
• Balbina se revelou um verdadeiro fracasso em todos os aspectos: técnico, financeiro,
social e ecológico. Inundou 2.360 metros quadrados de floresta, sem qualquer
aproveitamento, e vai gerar uma energia muito cara em relação ao investimento, sem
atender à demanda da região
• No Nordeste, quase todas as usinas estão instaladas no Rio São Francisco, e a água de
seus lagos artificiais é utilizada em projetos de irrigação.
• Na região Sul, que tem seu potencial hidrelétrico bastante aproveitado, com exceção da
bacia do alto Rio Uruguai, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, que possui
grande potencial de aproveitamento.
• Há concentração de termelétricas, principalmente em Santa Catarina.
• Toda a discussão sobre a possível falta de energia elétrica no Brasil se baseia no
planejamento da produção e do consumo relacionados às tendências e estimativas de
aumento da demanda por conta das expectativas de crescimento econômico.
• Vale ressaltar que as usinas hidrelétricas produzem 91% da energia elétrica gerada no
país, sendo os 9% restantes gerados em termelétricas, ou nas 2 usinas nucleares de Angra
dos Reis (RJ).
• O setor que mais consome energia elétrica é o industrial, fortemente concentrado no
Sudeste, portanto, a região com o maior consumo.
• A produção de um só artigo, o automóvel, mais atrativo para o consumo do que os ônibus
ou tratores, foi aplicada num esquema em que as empresas nacionais de auto-peças ficaram
subordinadas às montadoras.
• Esse foi um dos fatores que conduziram à concentração geográfica de empresas como
Volkswagen, Ford e General Motors na região metropolitana de São Paulo, mais
especificamente nas cidades do ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São
Caetano do Sul).
• As exceções foram...
...a Fiat, instalada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais
...a Renault, instalada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Paraná
...a Peugeot, instalada em Porto Real, cidade vizinha à Resende, interior do Rio de Janeiro
• Nestes casos, novamente ocorreu concentrações geográficas, pois empresas fornecedoras
se instalaram ao redor destas multi-nacionais.
LOCAIS DE INSTALAÇÃO DAS PRINCIPAIS MONTADORAS DE AUTOMÓVEIS NO BRASIL
• As indústrias do ABC Paulista escolheram uma localização próxima ao centro de consumo
do país (São Paulo), ao porto de Santos (que facilitava a chegada de materiais), e à
siderúrgica de Cubatão, a COSIPA (que fornecia matéria-prima ao setor de auto-peças).
• Já a Fiat, estava próxima ao Quadrilátero Ferrífero, à siderúrgica USIMINAS, ao centro de
consumo mineiro (Belo Horizonte) e relativamente próxima aos portos de Vitória e Tubarão,
no Espírito Santo.
• O automóvel, meio de transporte individual, tornou-se um dos mais valorizados bens de
consumo duráveis no Brasil.
• Mais do que um produto de necessidade, assumiu ares de objeto de desejo e símbolo de
"status", cujo consumo vem sendo incentivado ostensivamente pela publicidade.
• O crescimento industrial proporcionou à região Sudeste uma forte participação no PIB
brasileiro.
• Verifica-se atualmente, uma nova tendência da expansão e da localização industrial no
Brasil, o que pode estabelecer nova distribuição espacial das indústrias.
• Porém, a histórica preferência por áreas próximas às zonas costeiras permanece
acentuada e, por enquanto, a expansão das indústrias está ocorrendo no Centro-Sul, onde a
rede territorial está mais integrada.
• No Nordeste estão acontecendo diversas instalações industriais.
• A região Norte é a que menos recebe investimento industrial.
• Com a abertura do território brasileiro ao processo de globalização da economia,
desmontou-se, na década de 1990, o Estado desenvolvimentista.
• As principais características dessa abertura foram:
- Quebra dos monopólios da União, que permitiu a transferência das infra-estruturas, dos
conteúdos técnico-territoriais (telefonia, energia, estradas, portos, siderúrgicas e
mineradoras) para a iniciativa privada, principalmente empresas transnacionais.
- Diminuição dos impostos aos produtos importados, retirando-lhes ao máximo as
restrições.
- Supervalorização da moeda e elevação das taxas de juros, que aumentaram a entrada de
capital financeiro e especulativo (não investido em produção).
- Vantagens fiscais, como isenção de impostos aos grandes produtores nos níveis federal,
estadual e municipal.
• Em todo o território nacional, no começo da década de 2000, a produção total apresentou
queda.
• Essa nova composição não representa um aumento na produção industrial do Brasil

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  • 1.
  • 2.  3. A CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA NA DITADURA MILITAR - A ESPACIALIZAÇÃO DA POLÍTICA AGRÁRIA NA DITADURA MILITAR - O PROGRAMA PRÓ ÁLCOOL - RECESSÃO INDUSTRIAL NO FINAL DA DITADURA MILITAR  4. INDUSTRIALIZAÇÃO TERRITORIALMENTE CONCENTRADA - MINERAÇÃO E MATÉRIAS-PRIMAS - AS HIDRELÉTRICAS - A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
  • 3. • No início da ditadura militar, em meados dos anos 60, o Brasil detinha o 43° PIB mundial, além de setores de transportes e comunicações avançados e alta dívida externa (3,7 bilhões de dólares). • Em termos econômicos, a ditadura militar foi marcada por um grande endividamento externo e por alguns anos de aquecimento, o chamado "milagre brasileiro", que ocorreu entre 1968 e 1973. • O governo facilitou a entrada de investimentos estrangeiros em vários setores, com destaque para a extração mineral (projetos Carajás, Jari e Trombetas, no Norte), mas também na indústria química e farmacêutica e na fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria de bens de consumo. • O crescimento do setor produtivo, nessa época, viabilizou-se pelo congelamento dos salários e pelo re-investimento dos lucros na produção, o que contribuiu deveras para a concentração de renda no país.
  • 4. • No final da ditadura militar, o país tinha o 8° PIB do mundo, no entanto, para viabilizar a integração nacional e o crescimento industrial, as grandes obras de engenharia fomentaram o aumento da dívida externa, que saltou para 95 bilhões de dólares. Dívida externa brasileira Em 1964: US$ 3,7 bilhões Em 1985: US$ 95 bilhões Podemos citar como exemplos: - A construção da Rodovia Transamazônica, - A Ponte Rio-Niterói, - Várias usinas hidrelétricas (entre elas a de Itaipu), - A instauração de projetos de mineração no Norte, - Além do crescimento do parque industrial sediado no Sudeste. Dívida Externa, em bilhões de dólares 1964 1985 0 20 40 60 80 100
  • 5. • Através da SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), a ditadura militar criou em 1967 a Zona Franca de Manaus, uma área de livre comércio voltado para a exportação. • A ideia estava em consonância com a política de desenvolvimento regional: por meios de incentivos fiscais, a industrialização na Amazônia criaria empregos e geraria um novo núcleo de crescimento. • Hoje, a Zona Franca de Manaus, em vez de plataforma de exportação, atua como centro de distribuição de produtos importados para o interior do território brasileiro. • Como continua recebendo incentivos fiscais, a região é responsável por cerca de 14,5% dos impostos não pagos no país.
  • 6. • O governo militar criou em 1964 o Estatuto da Terra e realizou um Censo Agropecuário. • A "Reforma Agrária" proposta pelos militares não teve o objetivo de redistribuir terras e alterar as relações rurais de produção. • Na prática, revelou-se uma política de intervenção nas áreas de conflitos, minimizando as pressões populares que emanavam daquelas localidades. • O Estatuto da Terra de 1964 erigiu categorias para enquadrar as diferentes propriedades rurais do país. • Criaram-se os módulos rurais, que classificam os imóveis de acordo com a localização da propriedade, a fertilidade do solo e o tipo de produto a ser explorado. • Essa classificação baseia-se em fatores geográficos (e não em extensão), dada a continentalidade territorial brasileira, em que se encontram diferentes tipos de solo e de clima, caracterizando níveis diferenciados de produtividade. • Um hectare de terra em regiões de terra roxa apresenta realidades agrícolas diversas de um hectare no sertão nordestino.
  • 7. • A reforma agrária dos ditadores militares nunca chegou a se efetivar. • Na década de 1960, via SUDAM, a ditadura militar incentivou os movimentos migratórios para a região amazônica por meio de grandes projetos de colonização. • Entretanto, os incentivos financeiros foram direcionados aos grandes projetos agropecuários e não à possibilidade de os migrantes terem acesso á terra.
  • 8. • Na Amazônia, a ditadura militar vendeu terras para estrangeiros e permitiu que banqueiros e industriais do Centro-Sul grilassem terras indígenas e de posseiros, que se transformaram em grandes latifundiários. • Isso despertou reações que levaram à instituição das atividades de jagunços à serviço dos fazendeiros. • Nas décadas de 1970 e 1980, o país viveu momentos de grande violência no campo. • A região do "Bico do Papagaio", na fronteira entre Pará, Maranhão e norte de Tocantins (na época, ainda Goiás) foi a mais sangrenta do país. • Alí se concentrava grande parte dos projetos agropecuários da SUDAM. • Em 1984 surge o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), e no ano seguinte, a organização dos fazendeiros UDR (União Democrática Ruralista). • As duas organizações travam conflitos ainda hoje no meio rural brasileiro.
  • 9. • A ditadura militar promoveu também a expansão das fronteiras agrícolas, incentivando a monocultura de exportação. • Porém, os EUA elevaram a taxa de juros no mercado internacional, e os investimentos em países subdesenvolvidos diminuíram. • Sobreveio, finalmente, a crise do petróleo de 1973, selando o término desse período de crescimento do setor produtivo da economia brasileira. • Após um conflito entre Israel e países árabes (Guerra do Yom Kippur), a OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), formada em sua maioria por nações árabes, decidiram aumentar o preço do barril de petróleo, causando uma crise de abastecimento nos países ocidentais, incluindo o Brasil.
  • 10. • Em virtude da crise do petróleo de 1973, a ditadura militar passou a incentivar a produção do álcool combustível para substituir em parte a gasolina e minimizar a dependência do petróleo estrangeiro. • Criou-se, então, o programa Pró-álcool. • O caráter urgente da implementação do programa contava com algumas vantagens, como a existência de áreas produtoras de cana-de-açúcar e usinas de álcool e açúcar em funcionamento. • O governo economizaria, pois não precisaria iniciar o processo do nada. • Na década de 1970, a cultura da cana-de-açúcar no Brasil passava por dificuldades: as usinas de açúcar e álcool não conseguiam bons preços no mercado internacional. • Implementado o pró-álcool, essas zonas de cultivo receberam um grande impulso econômico, o que promoveu a elevação da produção e do consumo de álcool combustível no país.
  • 11. Consumo de álcool combustível no Brasil 1975 1% 1990 44% • No estado de São Paulo, destacou-se a região de Ribeirão Preto e Sertãozinho. • No estado do Rio de Janeiro, a região de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense • No Nordeste, o destaque fica para a Zona da Mata, a poucas dezenas de quilômetros do litoral dos estados da Paraíba, Pernambuco, e Alagoas. Tradicional região produtora de cana-de-açúcar.
  • 12. • Os anos finais da década de 1970 foram marcados pela recessão econômica. • Procurando aquecer a economia, a ditadura militar lançou o lema "exportar é o que importa", numa tentativa de incentivar a produção industrial e promover a entrada de dólares via setor produtivo. • Mas, como não havia investimento em tecnologia, os produtos nacionais tinham pouca aceitação no mercado internacional. • Para conseguir exportar nessas condições, o governo desviou o dinheiro endereçado aos setores sociais e com ele subsidiou a exportação com preços baixos, tentava ganhar mercado. • Os resultados disso foram, mais uma vez, o arrocho salarial, o descaso com as políticas ambientais, a desvalorização do câmbio. • Aumentaram os encargos sobre as importações e isso ocasionou o sucateamento da indústria nacional, que não conseguia se equipar nem, consequentemente, competir no mercado internacional.
  • 13. • Frente a tamanha recessão, levantaram-se fortes organizações sindicais no principal centro produtivo nacional. • O sindicato dos metalúrgicos do ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) promoveu greves apoiadas por vários setores progressistas, intelectuais e políticos. • Entre os apoiadores do movimento estava o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que mais tarde governaria o Brasil por 8 anos (1995-2002). • Em 1979, após liderar as greves a partir do sindicados dos metalúrgicos do ABC, despontou um dos maiores líderes do país, Luiz Inácio Lula da Silva, que mais tarde também governaria o país por 8 anos (2003-2010). • Ainda em 1979, a 2ª crise do petróleo agravou a situação e o Brasil adentrou os anos 1980 com índices inflacionários galopantes, chegando em meados da década a 70% mensais. • A década de 1980 no Brasil é economicamente apelidada como "a década perdida".
  • 14. • A ditadura militar procurou, então, aumentar desesperadamente o PIB: subsidiou empresas e estatizou outras, em todos os setores, por todo o território nacional. • Todavia, não conseguiu controlar as empresas estatizadas, já que a economia privada acabava por manejar as ações das estatais dada a cumplicidade de seus diretores com as grandes corporações. • A década de 1980 foi marcada por grande recessão e pela crise da política do Estado desenvolvimentista. • A abertura democrática, em 1985, e a nova Constituição Federal de 1988 permitiram ao país efetivar novas políticas econômicas. • Com a eleição de Fernando Collor de Mello em 1989, promoveu-se no país uma política voltada para as privatizações das empresas estatais, ou seja, a abetura do território brasileiro à globalização econômica. • O Brasil passou a transferir para a iniciativa privada a responsabilidade de construir e comandar, no território, todo o seu conteúdo técnico.
  • 15. • Entre os anos 1990 e 1992, houve queda no setor produtivo em razão, entre outros motivos, da fase de reestruturação econômico que o país atravessava. • Os novos investimentos mais uma vez se concentraram no Sudeste, que, por concentrar a maior parte desse conteúdo técnico territorial, apresentava menos risco aos investidores do que as regiões com menor conteúdo técnico, nas quais os gastos com a construção dos fixos territoriais (estradas, ferrovias, portos, hidrelétricas, aeroportos, etc) seriam altos, e sua conclusão demorada.
  • 16. • De acordo com cada ramo, as indústrias escolhem localidades que facilitem a sua produção. • Os fatores locacionais, como proximidade da fonte de matérias-primas, da rede de transporte e do centro de consumo foram fundamentais para a instalação das indústrias no território brasileiro. • Grandes empresas mineradoras, a maioria multinacionais, estabeleceram-se junto às maiores jazidas minerais do Brasil. • Algumas delas: - Em Minas Gerais, a multinacional Alcan (Aluminium Canadian Corp.) extrai bauxita nas proximidades de Ouro Preto, e a Companhia Vale do Rio Doce (Vale), privatizada em 1997, exporta a maior parte de sua produção extraída do Quadrilátero Ferrífero.
  • 17. - Em Minas Gerais, a multinacional Alcan (Aluminium Canadian Corp.) extrai bauxita nas proximidades de Ouro Preto, e a Companhia Vale do Rio Doce (Vale), privatizada em 1997, exporta a maior parte de sua produção extraída do Quadrilátero Ferrífero.
  • 18. - No Amapá, na Serra do Navio, a ICOMI (associação entre a multinacional Bethlehem Steel e o grupo brasileiro Antunes) detinha o controle de 30% da produção nacional de manganês e de toda a reserva do mesmo minério no Mato Grosso (Maciço do Urucum) - Várias associações e consórcios de empresas de mineração, como... ...a Vale e a CMM (Companhia Meridional de Mineração), no Pará (Carajás) ...e a MRN (Mineração Rio do Norte), formado pela Vale, Alcan, Shell (empresa angloholandesa) ...e CBA (Companhia Brasileira do Alumínio), empresa do Grupo Votorantim, que explora a bauxita no vale do Rio Trombetas, no Pará.
  • 19. • Já as de transformação, como as siderúrgicas, concentram-se no Sudeste. • Podemos citar... ...a Belgo Mineira, a USIMINAS e a Alcan, em Minas Gerais; ...a CSN no Rio de Janeiro ...a COSIPA em São Paulo • O mesmo ocorre com as indústrias de bens duráveis, cuja área de produção ocupou predominantemente as regiões urbanas do Sudeste. • No começo da década de 2000 o Brasil apresentou um incremento maior nos setores das indústrias extrativistas de mineração do que nas de transformação.
  • 20. • No Brasil, o principal pólo de crescimento industrial se erigiu na região Sudeste. • Seu desenvolvimento se baseou no processo histórico e geográfico do país. • A concentração industrial na região Sudeste é fruto das relações políticas e econômicas forjadas no contexto de formação do país. • Aqui se concentrava o poder econômico ligado ao cultivo do café, cuja exportação possibilitou intensos fluxos territoriais. • Construíram obras de infra-estrutura (objetos fixos) como as ferrovias que levavam ao porto de Santos. • Constituiu-se um grande centro de consumo na cidade de São Paulo. • Esses fatores de localização foram determinantes na implementação das indústrias na região.
  • 21. • O Sudeste, principalmente São Paulo, configurou-se um pólo natural de crescimento industrial. • Entretanto, durante a ditadura militar, surgiram os pólos artificiais, como a Zona Franca de Manaus, e o pólo petro-químico em Camaçari, na Bahia. • A criação dos pólos artificiais de crescimento não foi suficiente para promover uma distribuição espacial mais equilibrada das indústrias. • Na região Sudeste se concentraram os investimentos públicos para a construção de objetos de infra-estrutura voltadas à viabilização do funcionamento das indústrias. • Tal concentração apenas fez acentuar as desigualdades regionais no Brasil.
  • 22. • No Brasil, o principal pólo de crescimento industrial se erigiu na região Sudeste. • Seu desenvolvimento se baseou no processo histórico e geográfico do país. • A concentração industrial na região Sudeste é fruto das relações políticas e econômicas forjadas no contexto de formação do país. • Aqui se concentrava o poder econômico ligado ao cultivo do café, cuja exportação possibilitou intensos fluxos territoriais. • Construíram obras de infra-estrutura (objetos fixos) como as ferrovias que levavam ao porto de Santos. • Constituiu-se um grande centro de consumo na cidade de São Paulo. • Esses fatores de localização foram determinantes na implementação das indústrias na região.
  • 24. • Multiplicaram-se as usinas hidrelétricas. Há uma forte concentração delas no Sudeste, ou entorno próximo. • A região Sudeste, que tem a maior concentração de usinas e o maior consumo, praticamente tem seu potencial de instalação esgotado. • Na Amazônia, a obtenção de hidreletricidade requer o alagamento de uma vasta área e, além disso, a água represada não serve à irrigação, pois a área já é extremamente úmida. • Em várias regiões do Brasil, é possível instalar pequenas hidrelétricas em micro-bacias hidrográficas, o que causaria pouco impacto ambiental, pois se alagaria uma pequena área e se diminuiria o custo de transmissão a longa distância. • Porém, o que se percebe no território brasileiro é a instalação de grandes usinas em grandes bacias, com imensas áreas sendo alagadas e inevitáveis perdas de energia em seu processo de transmissão.
  • 25. AS 5 MAIORES USINAS HIDRELÉTRICAS DO BRASIL – 2012/2013
  • 26.
  • 27. • No Rio Tocantins, foi construída a usina de Tucuruí, com base numa proposta que rejeitou outras mais modestas para o mesmo rio. • Sua magnitude foi justificada pela necessidade de abastecer o projeto de mineração Carajás, no Pará. • A construção da usina formou um lago de 2.430 km², cobrindo uma área da floresta, que entrou em putrefação. • Assim, o oxigênio da água vai se consumindo com a produção de ácido sulfídrico, altamente tóxico, que além de prejudicar os peixes e as plantas, corrói as turbinas da usina. • A hidrelétrica de Balbina, próxima a Manaus, foi construída em local de muito pouca declividade. • Como resultado, alagaram-se 2.360 km² - ou seja, quase a mesma área de alagamento de Tucuruí - mas se produzem apenas 250 MW/h, 31 vezes menos que Tucuruí. • Balbina se revelou um verdadeiro fracasso em todos os aspectos: técnico, financeiro, social e ecológico. Inundou 2.360 metros quadrados de floresta, sem qualquer aproveitamento, e vai gerar uma energia muito cara em relação ao investimento, sem atender à demanda da região
  • 28. • No Nordeste, quase todas as usinas estão instaladas no Rio São Francisco, e a água de seus lagos artificiais é utilizada em projetos de irrigação. • Na região Sul, que tem seu potencial hidrelétrico bastante aproveitado, com exceção da bacia do alto Rio Uruguai, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, que possui grande potencial de aproveitamento. • Há concentração de termelétricas, principalmente em Santa Catarina. • Toda a discussão sobre a possível falta de energia elétrica no Brasil se baseia no planejamento da produção e do consumo relacionados às tendências e estimativas de aumento da demanda por conta das expectativas de crescimento econômico. • Vale ressaltar que as usinas hidrelétricas produzem 91% da energia elétrica gerada no país, sendo os 9% restantes gerados em termelétricas, ou nas 2 usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). • O setor que mais consome energia elétrica é o industrial, fortemente concentrado no Sudeste, portanto, a região com o maior consumo.
  • 29. • A produção de um só artigo, o automóvel, mais atrativo para o consumo do que os ônibus ou tratores, foi aplicada num esquema em que as empresas nacionais de auto-peças ficaram subordinadas às montadoras. • Esse foi um dos fatores que conduziram à concentração geográfica de empresas como Volkswagen, Ford e General Motors na região metropolitana de São Paulo, mais especificamente nas cidades do ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul). • As exceções foram... ...a Fiat, instalada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais ...a Renault, instalada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Paraná ...a Peugeot, instalada em Porto Real, cidade vizinha à Resende, interior do Rio de Janeiro • Nestes casos, novamente ocorreu concentrações geográficas, pois empresas fornecedoras se instalaram ao redor destas multi-nacionais.
  • 30. LOCAIS DE INSTALAÇÃO DAS PRINCIPAIS MONTADORAS DE AUTOMÓVEIS NO BRASIL
  • 31. • As indústrias do ABC Paulista escolheram uma localização próxima ao centro de consumo do país (São Paulo), ao porto de Santos (que facilitava a chegada de materiais), e à siderúrgica de Cubatão, a COSIPA (que fornecia matéria-prima ao setor de auto-peças). • Já a Fiat, estava próxima ao Quadrilátero Ferrífero, à siderúrgica USIMINAS, ao centro de consumo mineiro (Belo Horizonte) e relativamente próxima aos portos de Vitória e Tubarão, no Espírito Santo. • O automóvel, meio de transporte individual, tornou-se um dos mais valorizados bens de consumo duráveis no Brasil. • Mais do que um produto de necessidade, assumiu ares de objeto de desejo e símbolo de "status", cujo consumo vem sendo incentivado ostensivamente pela publicidade.
  • 32. • O crescimento industrial proporcionou à região Sudeste uma forte participação no PIB brasileiro. • Verifica-se atualmente, uma nova tendência da expansão e da localização industrial no Brasil, o que pode estabelecer nova distribuição espacial das indústrias. • Porém, a histórica preferência por áreas próximas às zonas costeiras permanece acentuada e, por enquanto, a expansão das indústrias está ocorrendo no Centro-Sul, onde a rede territorial está mais integrada. • No Nordeste estão acontecendo diversas instalações industriais. • A região Norte é a que menos recebe investimento industrial.
  • 33. • Com a abertura do território brasileiro ao processo de globalização da economia, desmontou-se, na década de 1990, o Estado desenvolvimentista. • As principais características dessa abertura foram: - Quebra dos monopólios da União, que permitiu a transferência das infra-estruturas, dos conteúdos técnico-territoriais (telefonia, energia, estradas, portos, siderúrgicas e mineradoras) para a iniciativa privada, principalmente empresas transnacionais. - Diminuição dos impostos aos produtos importados, retirando-lhes ao máximo as restrições. - Supervalorização da moeda e elevação das taxas de juros, que aumentaram a entrada de capital financeiro e especulativo (não investido em produção). - Vantagens fiscais, como isenção de impostos aos grandes produtores nos níveis federal, estadual e municipal. • Em todo o território nacional, no começo da década de 2000, a produção total apresentou queda. • Essa nova composição não representa um aumento na produção industrial do Brasil