2. ODONTOHEBIATRIA
Mudar atitudes implica em reciclar e muitas
vezes, deixar de lado procedimentos
profundamente arraigados em nossa conduta
profissional, gerando dificuldades
principalmente, em relação ao processo de
diagnóstico de lesões e técnicas operatórias
que foram largamente difundidas e estudadas.
3. ODONTOHEBIATRIA
A palavra Hebe em grego significa
juventude. Em razão disso, HEBIATRIA
destina-se ao estudo da juventude e,
portanto, a Odontohebiatria direciona e
insere o adolescente num programa
educativo-preventivo e curativo, quando
necessário.
SKB
4. ODONTOHEBIATRIA
De acordo com Fernandes (1996)
promoção de saúde do adolescente só
será uma realidade, se este paciente
for entendido e trabalhado como
sendo fruto integrante de um contexto
global com o qual interage.
5. ODONTOHEBIATRIA
A adolescência pode ser considerada
como um fenômeno específico de todo
ciclo vital do desenvolvimento, e uma
expressão circunstancial de natureza
geográfica e sócio-cultural.
Souza (1998)
SKB
6. ODONTOHEBIATRIA
A Odontologia voltada para o adolescente
requer algo mais que conhecimentos técnico-
científico, uma vez que se ocupa de um
indivíduo, ultrapassando intensas modificações
biológicas, psicológicas e sociais, o que exige
saúde mental e enorme estabilidade emocional
por parte do cirurgião-dentista.
Corrêa et al. (2002)
7. ODONTOHEBIATRIA
Adolescência - Pontos importantes que devem ser
considerados e abordados pelo profissional:
- Gosto e habilidade para lidar com jovens
- Saber ouvir
- Conseguir livrar-se de preconceitos: AIDS,
gravidez precoce, doenças, sexo,
homossexualidade, drogas
- Ter uma atitude correta diante dos jovens
9. ODONTOHEBIATRIA
Em entrevista com 332 profissionais na cidade
do Recife, verificou-se que havia pouco
conhecimento por parte dos profissionais
sobre a SNA (Síndrome Normal da
Adolescência) e embora os profissionais não
tenham revelado dificuldades no
relacionamento com os adolescentes e que o
diálogo é a técnica de controle mais usada,
muitos já se recusaram a atendê-los frente a
condutas normais dessa fase.
Severo (2001)
SKB
11. ODONTOHEBIATRIA
Adolescência - Para a sociedade Brasileira de
Pediatria apresenta 3 etapas:
Primeira etapa: Crescimento provoca mudanças
Segunda etapa: Época marcada pela ansiedade e
agressividade; geralmente fazem parte de um
grupo.
Terceira etapa: Jovem começa encontrar o
próprio equilíbrio
13. ODONTOHEBIATRIA
A Clínica de Odontohebiatria foi criada no
intuito de oferecer atenção odontológica
especializada a adolescentes. Este é um
projeto inédito, que vem corroborar os
esforços da Organização Pan-americana de
Saúde, no sentido de “promover a saúde e o
desenvolvimento favorável dos adolescentes e
jovens entre os 10 e 24 anos nos países da
América Latina e Caribe” (OPS, 2002).
14. ODONTOHEBIATRIA
Para sensibilizar esses
pacientes temos que
desenvolver uma linguagem
específica e um tratamento
adequado aos seus anseios,
para que não sejam
simplesmente tratados
como “aborrecentes”
(Corrêa et al., 2002).
16. ODONTOHEBIATRIA
Anamnese
Por meio de perguntas detalhadas
pode-se acompanhar o
desenvolvimento de cada indíviduo e
diagnosticar possíveis distúrbios que
possam ocorrer nessa fase.
SKB
19. BULIMIA E ANOREXIA
Alterações Localização Causas
Erosão dental Superfície palatal dos Ingestão crônica de substâncias ácidas
dentes anteriores
Ilhas de Dentes com
Deterioração do esmalte adjacente
amálgama restauração em
amálgama
Aumento do Ingestão de carboidratos (nos indivíduos que apresentam compulsão alimentar),
Todos os dentes
índice de cáries acidificação da saliva pelos vômitos e deficiência de higiene oral
Edema de
Parótidas e
glândulas Alta ingestão de carboidratos, regurgitação de conteúdos ácidos e desnutrição
sublinguais
salivares
pH ácido do suco gástrico regurgitado, trauma pela ingestão rápida de comida,
Mucosite Principalmente no
trauma pela regurgitação
palato
Queilite Lábios e comissura Deficiências vitamínicas e pH ácido do suco gástrico
labial
Bruxismo Estresse e mudanças oclusais
20. Construção da identidade
sexual e pessoal
O Adolescente se depara com três situações
fundamentais:
-Modificação da imagem infantil dos pais;
-Modificação da imagem do corpo;
-Processo de individualização social.
21. Construção da identidade
sexual e pessoal
O adolescente é egocêntrico por
considerar real o que pensa, pelo simples
fato de que foi pensado por ele.
Na turma de amigos, encontra
referências para todos os seus interesses,
apoio para reivindicações de autonomia e
chances de conversas proibidas.
24. ODONTOHEBIATRIA
Exame Físico Geral e Intra
Bucal
Drogas
•Avaliar região nasal/cocaína
•Região Cervical dos Dentes e Margem
Gengival
•Pontas dos Dedos
•Fracasso restaurador
25. ODONTOHEBIATRIA
Primeiro nível
Levantamento epidemiológico em relação às
condições de saúde bucal dos adolescentes.
Dados obtidos a partir do exame clínico da
cárie dental (condição da coroa e
necessidade de tratamento), doença
periodontal (Índice Comunitário
Periodontal), oclusopatias (Índice de
Estética Dental) e fluorose dental (Índice
de Dean) seguindo os critérios da OMS.
SKB
26. Raça: Branco, Amarelo, Pardo, Negro, Índio
Dados Pessoais:
Nome:_________________________________________________
End:_____________________________ n.________ compl._____CEP:_____________
Levantamento
Cidade:___________Estado:____Fone( )____________________________________
epidemiológico
Número Etnia Sexo Município Idade
Arco Superior
Arco Inferior
Necessidade de
Tratamento Índice
IPC Periodontal
Fluorose Má Oclusão Sup Inf
D C E E C D
Índice de Índice de
Fluorose oclusão CLÍNICA DE ODONTOHEBIATRIA
Levantamento Epidemiológico
29. ODONTOHEBIATRIA
Segundo Nível
No Segundo nível realizaremos a prevenção e
educação do paciente fator fundamental para
obtermos a confiança, apoio e a valorização do
tratamento por parte dos adolescentes,
levando-se em consideração os fatores
psicossociais e comportamentais, como
descrito por Freire (2001). Os alunos
apresentarão palestras explicativas ou
teatros para atingirmos e obtermos uma
aproximação com os jovens.
30. ODONTOHEBIATRIA
Em relação à parte bucal, faremos o controle
de biofilme, seguindo a aplicação do índice de
Green & Vermillion, sondagem para verificar a
condição periodontal, moldagem para
diagnóstico da oclusão e indução do selamento
das fossas e fissuras. Assim, o paciente
classificado como “zero cárie” será chamado a
cada mês para controle clínico, ficando seu
atendimento restrito a essa fase.
SKB
31. ODONTOHEBIATRIA
O tratamento odontológico baseia-se na
atuação preventiva com estímulo ao
emprego racional de técnicas
atraumáticas de remoção de cárie,
baseada na filosofia proposta por
Bussadori & Raggio (2002).
SKB
33. ODONTOHEBIATRIA
Agentes que interferem no ciclo
bacteriano
Inibição do crescimento e/ou metabolismo
bacteriano
Desestruturação da placa madura
SKB
34. ODONTOHEBIATRIA
O flúor é retido no esmalte em três
estágios:
durante a secreção da matriz do
esmalte (até 100 ppm)
Na superfície do esmalte durante o
estágio de maturação (até 1.000 ppm)
após a erupção do dente
Thylstrup & Fejerskov (2001)
SKB
35. ODONTOHEBIATRIA
Quadro - Vernizes fluoretados
Nome comercial Fabricante Concentração de F
DURAPHAT-1ml dessa Colgate 2,26% de F
suspensão contém 50mg de flúor
equivqlente a 22,6 mg de flúor em base de
colofônia
DURAFLUR Herpo/Dentsply 2,26% de F
FLUORNIZ S.S.White 2,26% de F
FLUOR PROTECTOR Vivadent 0,7% de difluorsilano e
1% de F numa base
de poliuretano
SKB
36.
37. ODONTOHEBIATRIA
Clorexidina
Agente catiônico ligam-se imediatamente à superfície
bacteriana carregada negativamente.
Agente que interage com bactérias Gram-positivas e
Gram-negativas
Reduzem o número de bactérias viáveis nas
superfícies dos dentes.
SKB
38. ODONTOHEBIATRIA
Clorexidina
A CH é uma bisguanida, que apresenta dois anéis
de 4-clorofenol e dois grupos bisguanidas, que
estão simetricamente ligados à uma cadeia
hexametilena, com propriedades hidrofílicas e
hidrofóbicas.
Mais sensíveis a Gram-positivas, especialmente
S. mutans
SKB
59. 1. RX Diagnóstico
2. Indicação terapêutica
Dentes com vitalidade, cav. profunda
com ou sem exposição pulpar....jovens.
3.Proteção próximo ou sobre a polpa
4.Base CIV
5.Rx proservação
6.Restauração
60.
61. PERIODONTIA
Ações relacionadas a doença do tecido
de suporte
Controle do Biofilme(1 e 2 níveis)
RAPCR
Cirurgia Periodontal
Proservação( > importância)
62.
63. ODONTOHEBIATRIA
Gengivites na puberdade
Vermelhidão devido à hiperemia, hipertrofia
devido ao edema e sangramento provocado.
Começa na margem gengival , principalmente
no nível da papila interdental, e progride na
gengiva inserida, que perde o caráter
pontilhado para tornar-se vermelha e lisa.
Não há destruição da junção epitelial nem
perda óssea e a inflamação gengival mostra-
se reversível com remoção da placa
bacteriana.
65. ODONTOHEBIATRIA
Fatores modificadores
Os hormônios sexuais podem aumentar a
permeabilidade vascular (LINDHE &
BRANEMARK, 1967)
Influir sobre a migração leucócita no processo
inflamatório(LUDGREN,1973)
Alterar a formação do tecido de granulação e
facilitar alterações na microbiota subgengival.
66. ODONTOHEBIATRIA
Fatores modificadores da reação inflamatória
Condição hiperplásica
observada em grande
parte nos pacientes
que recebem fenil-
hidantoina (dilantin)
como medicação
anticonvulsiva.
Gengivite Toledo et al.
dilantínica (2002)
67. CIRURGIA
Cuidados com a biossegurança e proteção do
profissional ! Paciente
Exodontias
Inclusos:Impactados
Supra Numerários
Tecido Mole
Tecido Duro(Tórus, Osteoplastia)
75. Microabrasão do esmalte
A técnica consiste em retificar o esmalte
acometido de manchamentos hipocalcificados e ou
hipoplásicos, por meio de microdesgaste superficial
do esmalte, utilizando Materiais Odontológicos
abrasivos, como silica e pedra pomes, associados ao
condicionamento ácido.
81. Clareamento Dental
Principais Agentes
Clínico: Clareadores:
Peróxido de Hidrogênio de 30% a 35% + Calor
Peróxido de Hidrogênio 35% Pó+Líquido(Químico)
Peróxido de Hidrogênio 35% P/L(Ativado p/ luz)
Peróxido de Hidrogênio 35% Gel + Luz
Peróxido de Carbamida 35% a 44% Gel + luz
MIRANDA et al., 2002
82. Caseiro:
Peróxido de Carbamida 10% a 16%
Peróxido de Hidrogênio 5,5% e 7,5%
Peróxido de Carbamida
Uréia a 6,4% Per. de Hidrogênio 3,6%
Amônia + CO2 Água + Oxigênio Ativo
110. TÉCNICA DA MOLDAGEM OCLUSAL
É uma técnica restauradora que visa
reabilitar o mais próximo ao natural a
anatomia oclusal e-ou ocluso-proximal,
através da confecção de uma matriz ou
moldagem oclusal.
Objetivos
Minimizar as fases de acabamento
Reabilitar a anatomia natural