2. O conflito na Caxemira se refere à disputa territorial entre a Índia e o Paquistão
(e entre a Índia e a China), pela Caxemira, a região localizada ao extremo noroeste do
subcontinente indiano.
A posição oficial da Índia é que Caxemira é uma "parte integrante" da Índia,
enquanto a posição oficial do Paquistão é que a Caxemira é um território disputado cujo
estatuto final só pode ser determinado pelo povo da Caxemira. Alguns grupos caxemiras
acreditam que a Caxemira deve ser independente da Índia e do Paquistão
As tentativas de resolver a "questão principal" através de debate político foram
inúteis. A tensão na Caxemira serve de justificativa para que as duas nações militarizem
suas fronteiras e, mesmo sendo países com enormes taxas de pobreza, gastem muito
dinheiro em tecnologias bélicas.
3. A guerra do Afeganistão foi provocada por uma série de atentados terroristas
ocorridos em 11 de setembro de 2001, esse foi o estopim da guerra, pois atingiu
profundamente os americanos.
No ataque nas torres morreram 3.000 pessoas, no Pentágono houve mais de
100 mortos e milhares de feridos, além de um terceiro avião que caiu no Estado da
Virgínia, esse provavelmente a própria força aérea americana deve ter abatido, temendo
que ele pudesse atingir uma região com um número alto de pessoas, além de causar
prejuízos materiais.
Os atentados foram provocados pelo grupo terrorista Al-Qaed, financiado pelo
bilionário Osama Bin Laden, um fundamentalista taliban. Após os atentados, os EUA
adotou medidas contra o terrorismo e o alvo central era o Afeganistão. Os EUA contaram
com a participação de vários aliados.
Em outubro de 2001 os EUA e o Reino Unido lançaram várias bombas em
cidades afegãs, o taliban foi derrotado ainda em 2001.
4. Os conflitos árabe-israelense começaram com a Primeira Guerra Mundial. Até 1917 a
palestina continuava sob o domínio do império turco. Com a derrota dos turcos a palestina
passou ser de domínio inglês. Esta favoreceu a criação de um “lar nacional” para os judeus na
palestina e abriu a região à emigração.
Desde o final do século XIX, grupos de judeus começaram a adquirir terras na
palestina. Impulsionados pela vontade de criar um estado judeu independente (sionismo),
fundaram colônias agrícolas. A Inglaterra apoiou-lhes desde que respeitassem os direitos dos
árabes.
Anos depois milhares de judeu migraram para a palestina, principalmente por causa
do nazismo. Depois da segunda guerra mundial a ONU aprovou a criação de um estado judeu na
palestina. Em 1948 foi proclamado a criação do estado de Israel. Alguns países árabes se
revoltaram dando origem a primeira guerra árabe-israelense.
Essa guerra terminou com a vitória de Israel, que ainda ampliou seu território. Depois
disso ainda houve outras guerras. As negociações entre eles tem sido dificeis até hoje.
5. Apartheid era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os
direitos sociais, econômicos e políticos.
Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi
colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948.
No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem europeia
que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram
impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais.
Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias
medidas e colocou fim ao apartheid. Uma delas foi a libertação de Nelson Mandela, preso por
lutar contra o regime. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul.
6. Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:
- Proibição de casamentos entre brancos e negros
- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro
ou mestiço) - Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades
- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros)
- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros,
banheiros públicos)
- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões