O documento discute como imagens de satélite podem ser usadas para analisar a vegetação, solo e água de uma área. Ele explica como as imagens podem identificar a vegetação, irrigação, desmatamento e lotes de preservação ambiental. Também discute como as imagens podem destacar a urbanização, corpos d'água e a densidade populacional de uma área.
1. Análise de vegetação, solo e água através de imagens do satélite CBERS 2 Guilherme Schvarcz Franco Carolina Terribile Teixeira Geovane Saldanha Illa Bicca
2. Com o uso de técnicas de sensoriamento remoto não somente podemos destacar a vegetação, como também obter informações tais como áreas e qualidade de plantio, ações antrópicas como desmatamento, localização de cidadãos e produção rural, definir e mensurar lotes de preservação ambiental. Note o destaque dado ao sistema de irrigação por pivô central. Vegetação
3. Pelo comportamento distinto dos diversos elementos em relação as ondas eletromagnéticas, podemos destacar outras informações relevantes a urbanização. Na foto ao lado se demonstra em destaque os lagos de Brasília. Veja como o tratamento de imagem pode destacar a presença de água (rio, lago, córrego). Água
4. O espaço inutilizado de terra pode demonstrar baixo povoamento ou, no caso, indicar concentração deste em certas áreas. Tal informação é muito relevante a ações de gestão urbana, uma vez que procura-se atender maior número de habitantes, concentrando os esforços em áreas de maior circulação. Solo
Pela reflectância diferenciada dos objetos na banda do infravermelho próximo, pode-se distinguir melhor as assinaturas espectrais uma vez que a combinação das projeções possuem níveis mais acentuados. Tendo em vista isso, utilizamos a composição 341(Vermelho-Banda 3,Verde-Banda 4, Azul-Banda 1) para salientarmos a assinatura espectral da vegetação, sabendo que este possui maior reflectância na banda referida e representação na banda do vermelho espectral.
A importância para o abastecimento da cidade e prevenção em épocas de seca, percepção de escoamento de produtos nocivos ao meio ambiente e seus efeitos. O infravermelho próximo nos fornece tanta informação quanto uma composição RGB pode proporcionar. Na imagem ao lado, utilizou-se apenas a banda 4 numa escala de Haze, pondo assim em evidência as áreas de refletância nula. Sabe-se que dos elementos expostos, a água não reflete no NIR.
De mesma forma, pode-se utilizar a banda 3 (espectro vermelho) para salientar o solo exposto, uma vez que este elemento possui maior refletância na referida banda do que os demais. Foi utilizada uma escala Blue-Red para a banda 3.