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Teste Diagnóstico
Alunos: Juliana Rocha e Victory Fernandes
Disciplina: Metodologia da Pesquisa
PPGMS- UFBa
+

AS APARÊNCIAS PARA A MENTE
SÃO DE QUATRO TIPOS
■
■
■
■

As coisas são o que parecem ser,
ou são e não parecem ser;
ou não são, mas parecem ser,
ou não são, nem parecem ser.

Epictetus, Séc. II D.C.
+

Um pequeno exercício filosófico...

Classifiquem os "pacientes" das imagens
entre
FELIZ ou TRISTE
+

Foto A
+

Foto B
+

Foto C
+

Foto D
+

Foto E
+

Foto F
+

Foto G
+

Foto H
+

Foto I
+

Foto J
+

Foto L
+

Foto M
+

Diagnóstico
Tem como ponto de partida a sua suspeita,
baseada na história clínica, na prevalência da
doença na região ou em outros exames.
Processo de decisão clínica que baseia-se,
conscientemente ou não, em probabilidade!
+

O Teste Diagnóstico
■ Clínicos necessitam inferir a probabilidade de
um paciente “ter uma doenca” a partir dos
̧
resultados de testes diagnósticos
■ Mesmo sem 100% de sensibilidade, testes
podem dar uma certeza suficiente para que
os benefícios do tratamento superem seus
riscos
+

O Teste Diagnóstico Ideal
Deveria fornecer, sempre, a resposta correta,
ou seja, um resultado positivo nos indivíduos
com a doença e um resultado negativo nos
indivíduos sem a doença.
Além do que, deveria ser um teste rápido de
ser executado, seguro, simples, inócuo,
confiável e de baixo custo.
+

Diagnóstico
Quando usar um Teste?
■ Identificar/confirmar a presenca de doenca
̧
̧
ou situacão relacionada à saúde
̧
■ Avaliar a gravidade do quadro clínico
■ Estimar o prognóstico
■ Monitorar a resposta a uma intervencão
̧
+

Testes Diagnósticos
referem-se a…
■ Exames laboratoriais
■ Interrogatório clínico
■ Exame físico
■ Métodos propedêuticos diversos
+

Validade ou Acurácia do Teste
■ Refere-se ao grau em que o teste ou uma
estimativa baseada em um teste é capaz de
determinar o verdadeiro valor do que está
sendo medido.
■ Informa se os resultados representam a
"verdade" ou o quanto se afastam dela
■ Ausência de desvios da verdade (ausência de
viés)
+

Reprodutibilidade ou repetibilidade
■ Consistência de resultados quando o exame
se repete
■ O mesmo teste aplicado ao mesmo paciente
ou amostra deve produzir os mesmos
resultados, igualmente corretos ou igualmente
errados.
+

Reprodutibilidade ou repetibilidade

■ Se o aparelho eletrônico utilizado para realização
do teste não estiver adequadamente calibrado, o
teste pode ter alta reprodutibilidade, mas, produzir
resultados consistentemente errados.
■ O ideal é ter condições de operação mais
controladas
■ um só observador, aparelhos de alta precisão, calibrados, com
pouco uso, uso de amostras controle, ambiente livre de
maiores perturbações e horário apropriado
+

Precisão e Acurácia
■ Com alta repetibilidade da medida (resultados
idênticos ou próximos quando o teste
diagnóstico é repetido) não assegura validade
pois os valores obtidos podem estar distantes
do valor verdadeiro
+

Precisão e Acurácia
■ Com baixa reprodutibilidade e estando a
média dos valores obtidos pelo estudo
próxima do verdadeiro valor, o teste poderá
ter validade, mas, mesmo assim, terá pouca
utilidade
+

Precisão e Acurácia
+

Avaliação de Reprodutibilidade

■ Objetiva-se verificar a concordância de resultados
entre leituras de um mesmo evento ou comparar
métodos diagnósticos diferentes, para estimar o
erro cometido na aferiçao
̃
■ Tipicamente resultados são expressos sob forma
de variável dicotômica (positivo/negativo),
categórica (normal/anormal/níveis limítrofes) ou
medidas contínuas (miligramas, mililitros)
+

No exercício filosófico...
■ Feliz/Triste
■ Certamente Feliz (CF)/ Provavelmente
Feliz (PF), Dúvida (D), Provavelmente
triste (PT) ou Certamente triste (CT)
■ Escala de 0 (triste) a 10 (feliz)
+

Exemplo Parkiglove
+

Exemplo ParkiGlove
+

Comparação dos resultados
■ Apresentada através da taxa global de
concordância entre os examinadores ou pelo
indicador Kappa (k)
■ k informa a proporçao de concordância não
̃
aleatória (além da esperada pela chance)
entre observadores ou medidas da mesma
variável categórica
■ valor varia de "menos 1" (completo
desacordo) a "mais 1" (concordância total)
+

Cálculo de Kappa

■ 120 lâminas analisadas para pesquisa de malária,
condiçoes uniformes e interpretadas por 2
̃
microscopistas independentes.
■ M01: 20 lâminas positivas e 100 negativas
■ M02: 30 lâminas positivas e 90 negativas
+

Cálculo de Kappa

■ 106 resultados concordantes (18+88)
■ 14 de discordantes (2+12).
■ Taxa geral de concordância foi de 88,3%
(106/120)
+

Cálculo de Kappa

■ No exemplo k = 65%.
+

Interpretando o Kappa

■ Atenção para validade interna!
■ Diminuição do número de categorias de
resultados tende a aumentar a concordância
■ Positivos/Negativos ao invés de valor Alto,
Médio, Baixo e Muito baixo
+

Interpretando o Kappa

■ Prevalência do diagnóstico ou evento na
população, afeta o resultado final!
■ Baixas prevalências tendem à estar associadas
a baixos níveis de reprodutibilidade, pois o
valor de k depende da concordância devida ao
acaso
■ informar a prevalência juntamente com os
resultados do k.
+

Avaliação da Validade de um Teste
■ Refere-se à quanto, em termos quantitativos
ou qualitativos, um teste é útil para
diagnosticar um evento ou para predize-lo
■ Compara-se os resultados do teste com os
de um padrão (padrão ouro): pode ser um
conjunto de exames julgados mais
adequados, ou uma outra forma de
diagnóstico que sirva de referência.
+

A relação entre parecer e ser
+

A relação entre Teste e Doença
+

O Padrão Ouro
■ Testes considerados no momento da
execução dos ensaios os mais acurados
para o diagnóstico da patologia em questão
■ Não oferecem certezas absolutas
■ Padrão o mais próximo possível do ideal,
barato e pouco invasivo
■ E se novo teste for "melhor" que o padrão
ouro?
+

Sensibilidade e Especificidade
+

Sensibilidade
É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem
apresenta de detectar os indivíduos
verdadeiramente positivos, ou seja, de
diagnosticar corretamente os doentes.
Sensibilidade = a/(a+c)
+

Especificidade
É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem
tem de detectar os verdadeiros negativos, isto
é, de diagnosticar corretamente os indivíduos
sadios.
Especificidade = d/(b+d)
+

Sensibilidade e Especificidade
■ A sensibilidade e a especificidade
caracterizam o teste!
■ São sempre iguais para um teste
independentemente da população a que
são aplicados
■ Não dependem da prevalência da doença
■ Determinam validade de um teste (a
capacidade de ele acertar!)
+

Uso dos Testes

■ Sensíveis
■ Necessário para diagnóstico de doença
potencialmente grave
■ Afastar doenças em fase inicial de diagnóstico
■ Específicos
■ Necessário quando um resultado falso positivo
pode ser muito lesivo
■ Confirmar um diagnóstico sugerido por outros
dados
+

Valor Preditivo do Teste (VP)
■ Validade de um marcador diz respeito à
extensão com que ele pode predizer a
ocorrência da doença
■ Se o teste apresentou resultado positivo
(ou negativo), qual a probabilidade do
indivíduo ser realmente doente (ou sadio)?
■ Valor Preditivo Positivo (VPP)
■ Valor Preditivo Negativo (VPN)
+

Valor Preditivo Positivo
■ Proporção de doentes entre os positivos pelo
teste.
■ No exemplo da Tabela 2 teríamos 60%
(18/30), o que equivale a dizer que em cada
10 testes positivos, 6 indivíduos seriam
realmente doentes.
Valor preditivo positivo = a/(a+b)
+

Valor Preditivo Negativo
■ Proporção de sadios (sem a doença) entre os
negativos ao teste.
■ No exemplo da Tabela 2 teríamos 98%
(88/90), o que equivale a dizer que em cada
100 testes negativos, 98 seriam sadios.
Valor preditivo negativo = d/(c+d)
+

Valor Preditivo do Teste (VP)

■ Determinado pela sensibilidade, especificidade e
prevalência da doença no grupo de estudo
■ VPP aumenta com a prevalência, se doença é
rara, VPP é baixo, pois a maior parte dos
exames positivos são sadios, representando
resultados falso-positivos
■ VPN diminue com a prevalência.
+

Razão de Verossimilhança

■Razão entre a probabilidade de um determinado
resultado de um teste diagnóstico em indivíduos
portadores da doença e a probabilidade do mesmo
resultado em indivíduos sem a doença
■Razão de verossimilhança para o teste positivo (RV+)
■Razão de verossimilhança para o teste negativo (RV-)
+

Razão de Verossimilhança RV+
para testes dicotômicos

■Expressa quantas vezes é mais provável encontrar
um resultado positivo em pessoas doentes quando
comparado com pessoas não doentes
+

Razão de Verossimilhança RVpara testes dicotômicos

■Expressa quantas vezes é mais provável encontrar
um resultado negativo em pessoas doentes
quando comparado com pessoas não doentes
+

Outras análises com base na tabela
■
■
■
■

Prevalência (real) = (a+c)/N
Prevalência estimada (teste) = (a+b)/N
Classificação correta (acurácia) = (a+d)/N
Classificação incorreta = (b+c)/N
+

Cálculo do tamanho da amostra para
avaliar a sensibilidade e especificidade
Exemplo: Em um estudo para determinar a
sensibilidade de um novo teste diagnóstico para
malária, espera-se que 80% dos pacientes com
malária tenham teste positivo (resultado de
estudo piloto). Quantos indivíduos com malária
deverão ser testados para se estimar uma
sensibilidade do teste de 80% com intervalo de
95% de confiança e precisão do teste de 0,04?
+

Cálculo do tamanho da amostra para
avaliar a sensibilidade e especificidade

N= Z * Z (P (1-P)) / (D * D)
Onde:
P = proporção esperada
D = semi-amplitude do intervalo de
confiança
Z = 1,96 (para α=0,05 e IC 95%)
+

Erros Típicos
■ Erro Sistematico: Mesmos viéses que os
́
estudos observacionais; os mais comuns são
os viéses de amostragem, de medida do
teste e de relato dos resultados.
■ Vies de amostragem: Amostra de estudo
́
não é representativa da população alvo na
qual o teste deverá ser utilizado.
+

Erros Típicos

■ Vies de mensuracao: Investigador cego,
́
̧ ̃
especialmente nas situações limítrofes; Ponto de
corte deve ser definido antes da realização do
teste.
■ Viés de espectro: Sujeitos incluídos no estudo
devem ter espectro da doença similar ao que será
encontrado na prática clínica (Exemplo teste
aplicado somente em grupo com estágio
avançado da doença)
+

Ponto de Corte

Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de
glicose em uma população normal e diabética
+

Ponto de Corte

Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de
glicose em uma população normal e diabética
+

Ponto de Corte

Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de
glicose em uma população normal e diabética
+

Ponto de Corte

Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de
glicose em uma população normal e diabética
+

Ponto de Corte

Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de
glicose em uma população normal e diabética
+

Curva ROC

Receiver Operating Characteristic
Curvas de Características de Operação do Receptor

■ Demonstrar a relação normalmente antagônica
entre a sensibilidade e a especificidade dos
exames que apresentam resultados contínuos
■ Medir e especificar problemas no desempenho do
diagnóstico
■ Permite estudar a variaçao da sensibilidade e
̃
especificidade para diferentes valores de corte
+

Curva ROC

Receiver Operating Characteristic
Curvas de Características de Operação do Receptor

■ Foram desenvolvidas no campo das
comunicaçoes como uma forma de
̃
demonstrar as relações entre sinal-ruído
(engenharia)
■ Em medicina entendemos o sinal como os
verdadeiros positivos (sensibilidade) e o
ruído, os falsos positivos (1-especificidade)
+

Curva ROC
Se ponto de corte mais rigoroso: Ponto A movimentase para baixo e para a esquerda (sensibilidade menor
e especificidade maior).
+

Curva ROC
Se ponto de corte com critério menos evidente para
identificar os positivos: Ponto B movimenta-se para
cima e para a direita (sensibilidade maior,
especidicade menor).
+

Curva ROC
+

Curva ROC
+

STARD Statement

STAndards for Reporting of Diagnostic accuracy
studies

■ Padrão que tem como objetivo melhorar a
qualidade e completude dos relatórios de
estudos envolvendo testes diagnósticos
■ Consiste de um checklist de 25
recomendações adotados pelas principais
revistas científicas do meio
■ www.stard-statement.org
+

Aplicação Prática dos Resultados
Se o estudo é válido e o teste apresenta um bom
rendimento...

■ Os resultados podem ser generalizados? O teste
terá o mesmo rendimento na nossa prática, sendo
aplicável aos nossos pacientes?
■ O quão freqüente trará informações relevantes
quando comparados com exames de rotina?
■ O teste será de mais fácil execução ou terá menor
custo ou será menos invasivo que os já em uso?
+

Aplicação Prática dos Resultados
Se o estudo é válido e o teste apresenta um bom
rendimento...

Testes eficazes não garantem o melhor
desfecho de um caso clínico, mas certamente
são definidores da melhor conduta a ser
adotada, o que trará benefícios para o paciente
e economia para os serviços de saúde.
+

Análise de Artigo Exemplo

Teste de DNA do HPV de amostras vaginais auto-colhidos
comparado com exame citológico de triagem para detectar
o câncer do colo do útero.
■Thomas C. Wright, Jr, MD; Lynette Denny, MMED, FCOG; Louise Kuhn, PhD;
Amy Pollack, MD; Attila Lorincz, PhD
■JAMA. 2000;283(1):81-86. doi:10.1001/jama.283.1.81.
+
+
+
+

Introdução

■ PROGRAMAS DE RASTREIO REDUZIRAM EM 5X INCIDÊNCIA DE CA
CERVICAL NA AMÉRICA DO NORTE1.
■ 1990: 360.000 CASOS DE CA CERVICAL COM 190.000 ÓBITOS 2.
■ NOS EUA: >50% DAS MULHERES COM CA CERVICAL NĀO FIZERAM
PAPANICOLAU NOS ÚLTIMOS 3 ANOS (PRINCIPALMENTE AS IDOSAS):
DESCONFORTO DO EXAME, INCONVENIENTES ETC)
■ FRACASSO DOS PROGRAMAS DE RASTREIO:
■ ALTAS TAXAS DE FALSO NEGATIVOS NO PAPANICOLAU
■ SUBRASTREIO
■ FALTA DE AÇĀO DIANTE DE ANORMALIDADES.
+

Objetivo

■ HIPÓTESE DO TESTE AUTO-COLETADO
■ COMPARAÇĀO ENTRE O EXAME DE TRIAGEM
CITOLÓGICO (PAPANICOLAU) COM O TESTE DE
PESQUISA DO DNA HPV EM SECREÇĀO VAGINAL PARA
RASTREIO DE CA DE ÚTERO.
■ CONFIRMAÇĀO POR BIÓPSIA.
■ ESSE ESTUDO AVALIOU SE A DETECÇĀ O DO DNA
DO HPV EM S EC REÇ Ā O VAGINAIS AUTOC OLETADAS PODE S ER UMA ALTERNATIVA PARA
AS MULHERES MAIS VELHAS .
+

Metodologia

■ Populaçāo: mulheres negras sul-africanas, com idade entre
35 e 65 anos, matriculadas em programa de rastreio de ca
de útero, avaliadas entre janeiro de 1998 e abril de 1999.
■ Local: clínica, em assentamento periurbano próximo à cidade
do cabo.
■ Foram selecinadas as mulheres que apresentaram alteraçāo
em quaisquer dos exames clinícos a seguir (COLPOSCOPIA
E BIÓPSIA).
+

Metodologia

- Exame clínico
- Auto-coleta de amostra vaginal (amostra de Dacron).
- Exame ginecológico
- Papanicolau
- Pesquisa do DNA do HPV no cérvix
- Coletado secreçāo vaginal (bactérias etc)
- Inspeçāo visual direta do colo após ac. Acético 5%.
- Cervicografia
+

Metodologia
TESTES LABORATORIAIS:
-Pesquisa do DNA do HPV(coletadas pelo médico):
Universidade da cidade do cabo
-Papnicolau: Universidade da cidade do cabo através do
BETHESDA system.
-Cervicografias: Laboratório nacional.
-Pesquisa do DNA do HPV(auto-coletados): Universidade de
Columbia.
-TODOS OS TES TE FORAM FEITOS AS C EGAS .
+

Metodologia
COLPOSCOPIA:
-BIÓPSIA: LESÕES MENOSR GRAU
-ALÇA DE EXCISĀO: LESÕES MAIOR GRAU
-CURETAGEM ENDOCERVICAL: SE LESÕES NĀO
VISÍVEIS.
-INSPEÇĀO DE VULVA/ VAGINA
-AS BIOPS IAS ANALIS ADAS NA UNIVERS IDADE DA
C OLUMBIA (C EGO).
+

Metodologia
ANÁLISES ESTATÍSTICA:
-Para calcular o desesmpenho do teste de detecçāo do HPV
com o Papanicolau: calcularam a capacidade de cada teste
detectar todos os casos de neoplasia intra-epitelial
cervical(NIC) e ca de colo invasivo (confirmados por biópsia).
-Calcularam a capacidade de cada teste classificar as
mulheres corretamente sem doença (confirmados por biópsia).
-Comparou a sensibilidade e a especificidade dos testes de
triagem: (verdadeiro positivo e de falso-positivo) e testou se
havia diferença através do teste de McNemar.
RESULTADOS:
- Idade média 39 anos (18,4% >=50 anos)
- 181 (12,8%) mulheres tiveram alteraçāo em mais de 1 exame.
RASTREADAS
EXCLUÍDAS (TESTE TRIAGEM
NEGATIVO)
INCLUÍDAS
PERDAS
CONCLUÍRAM

1415
865
550 (38,9%)
50
500 (90,9%)
RESULTADOS:
- Idade média 39 anos (18,4% >=50 anos)
- 181 (12,8%) mulheres tiveram alteraçāo em mais de 1 exame.
BIÓPSIA

550

NEGATIVOS PARA NEOPLASIA

404

LESAO BAIXO GRAU

40 (2,9%))

LESĀO ALTO GRAU

47 (3,4%)

CA INVASIVO

9 (0,7%)
RESULTADOS
- TESTES

DE

TRIAGEM

ALTERADOS:
- PAPANICOLAU: 95
- DNA HPV CERVICAL: 302
- INSPEÇĀO VISUAL: 278
- CERVICOGRAFIA: 132
+

RESULTADOS
■-AMOSTRA AUTO-COLETADAS:
■

37 (66,1%) COM HPV( DAS 56 COM DOENÇA).

■

217 (17,1%) COM HPV (DAS 1269 SEM DOENÇA).

- AMOSTRAS CLÍNICA:
■ 47 (83,9%) COM HPV (DAS 56 COM DOENÇA).
■

197 (15,5%) COM HPV (DAS 1269 SEM DOENÇA).
+

RESULTADOS
+

RESULTADOS
■SENSIBILIDADE
■ - O TESTE DE DNA COLETADO PELO MÉDICO FOI
SIGNIFICATIVAMENTE MAIOR QUE O TESTE DNA AUTOCOLHIDO E O PAPANICOLAU (P=0,01).
■ESPECIFICIDADE
■ - AMOSTRAS AUTO-COLETADAS E NA CLÍNICA: MAIS FALSOPOSITIVOS DO QUE O PAPANICOLAU (P<0,01).

■EXPOE OS INTERVALOS DE CONFIANÇA DE TODOS
AS TAXAS ENCONTRADAS!
+

RESULTADOS

- NĀ O HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NA
PREVALÊNCIA DA DOENÇA DO COLO UTERINO ENTRE
PAPANICOLAU E TESTE DE DETECÇĀ O DO DNA DO
HPV (AUTO OU COLETADO POR MÉDICO).
- NĀ O HOUVE DIFERENÇ A S IGNIFIC ATIVA NO
DES EMPENHO DOS TES TES POR IDADE (EXC ETO NO
C ITOLÓGIC O, QUE AUMENTA C OM A IDADE) (P=0,05).
+

RESULTADOS
■C ONC ORDÂNC IA ENTRE OS 3 TES TES :
+

RESULTADOS
■C ONC ORDÂNC IA ENTRE OS 3 TES TES :
DISCUSSĀO
- AMOSTRAS AUTO-COLHIDAS IDENTIFICARAM LESÕES
DE ALTO GRAU/CANCER EM 66,1% X PAPANICOLAU
SOZINHO 67,9%.
- AMBIENTES

SEM

PAPANICOLAU

DISPONÍVEIS

X

ALTERNATIVA.
- AMOSTRAS

AUTO-COLHIDAS:

OUTRAS DSTs.

BENEFÍCIOS

PARA
DISCUSSĀO
- LIMITAÇÕES:
■

IDENTIFICAR MULHERES DE ALTO RISCO NĀO
GARANTE

A

AVALIAÇĀO

E

AINTERVENÇĀO

(COLPOSCOPIA).
- HÁ MUITAS DIFERENÇAS ENTRES AS MULHERES DO
ESTUDO E DEMAIS DOS EUA E EUROPA.
+

Obrigado!
■ Victory Fernandes
■ victoryfernandes@yahoo.com.br
■ Juliana Rocha
■ julianasrocha3@hotmail.com

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Aula Teste Diagnostico - Mestrado PPGMS nov2013

  • 1. + Teste Diagnóstico Alunos: Juliana Rocha e Victory Fernandes Disciplina: Metodologia da Pesquisa PPGMS- UFBa
  • 2. + AS APARÊNCIAS PARA A MENTE SÃO DE QUATRO TIPOS ■ ■ ■ ■ As coisas são o que parecem ser, ou são e não parecem ser; ou não são, mas parecem ser, ou não são, nem parecem ser. Epictetus, Séc. II D.C.
  • 3. + Um pequeno exercício filosófico... Classifiquem os "pacientes" das imagens entre FELIZ ou TRISTE
  • 16. + Diagnóstico Tem como ponto de partida a sua suspeita, baseada na história clínica, na prevalência da doença na região ou em outros exames. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade!
  • 17. + O Teste Diagnóstico ■ Clínicos necessitam inferir a probabilidade de um paciente “ter uma doenca” a partir dos ̧ resultados de testes diagnósticos ■ Mesmo sem 100% de sensibilidade, testes podem dar uma certeza suficiente para que os benefícios do tratamento superem seus riscos
  • 18. + O Teste Diagnóstico Ideal Deveria fornecer, sempre, a resposta correta, ou seja, um resultado positivo nos indivíduos com a doença e um resultado negativo nos indivíduos sem a doença. Além do que, deveria ser um teste rápido de ser executado, seguro, simples, inócuo, confiável e de baixo custo.
  • 19. + Diagnóstico Quando usar um Teste? ■ Identificar/confirmar a presenca de doenca ̧ ̧ ou situacão relacionada à saúde ̧ ■ Avaliar a gravidade do quadro clínico ■ Estimar o prognóstico ■ Monitorar a resposta a uma intervencão ̧
  • 20. + Testes Diagnósticos referem-se a… ■ Exames laboratoriais ■ Interrogatório clínico ■ Exame físico ■ Métodos propedêuticos diversos
  • 21. + Validade ou Acurácia do Teste ■ Refere-se ao grau em que o teste ou uma estimativa baseada em um teste é capaz de determinar o verdadeiro valor do que está sendo medido. ■ Informa se os resultados representam a "verdade" ou o quanto se afastam dela ■ Ausência de desvios da verdade (ausência de viés)
  • 22. + Reprodutibilidade ou repetibilidade ■ Consistência de resultados quando o exame se repete ■ O mesmo teste aplicado ao mesmo paciente ou amostra deve produzir os mesmos resultados, igualmente corretos ou igualmente errados.
  • 23. + Reprodutibilidade ou repetibilidade ■ Se o aparelho eletrônico utilizado para realização do teste não estiver adequadamente calibrado, o teste pode ter alta reprodutibilidade, mas, produzir resultados consistentemente errados. ■ O ideal é ter condições de operação mais controladas ■ um só observador, aparelhos de alta precisão, calibrados, com pouco uso, uso de amostras controle, ambiente livre de maiores perturbações e horário apropriado
  • 24. + Precisão e Acurácia ■ Com alta repetibilidade da medida (resultados idênticos ou próximos quando o teste diagnóstico é repetido) não assegura validade pois os valores obtidos podem estar distantes do valor verdadeiro
  • 25. + Precisão e Acurácia ■ Com baixa reprodutibilidade e estando a média dos valores obtidos pelo estudo próxima do verdadeiro valor, o teste poderá ter validade, mas, mesmo assim, terá pouca utilidade
  • 27. + Avaliação de Reprodutibilidade ■ Objetiva-se verificar a concordância de resultados entre leituras de um mesmo evento ou comparar métodos diagnósticos diferentes, para estimar o erro cometido na aferiçao ̃ ■ Tipicamente resultados são expressos sob forma de variável dicotômica (positivo/negativo), categórica (normal/anormal/níveis limítrofes) ou medidas contínuas (miligramas, mililitros)
  • 28. + No exercício filosófico... ■ Feliz/Triste ■ Certamente Feliz (CF)/ Provavelmente Feliz (PF), Dúvida (D), Provavelmente triste (PT) ou Certamente triste (CT) ■ Escala de 0 (triste) a 10 (feliz)
  • 31. + Comparação dos resultados ■ Apresentada através da taxa global de concordância entre os examinadores ou pelo indicador Kappa (k) ■ k informa a proporçao de concordância não ̃ aleatória (além da esperada pela chance) entre observadores ou medidas da mesma variável categórica ■ valor varia de "menos 1" (completo desacordo) a "mais 1" (concordância total)
  • 32. + Cálculo de Kappa ■ 120 lâminas analisadas para pesquisa de malária, condiçoes uniformes e interpretadas por 2 ̃ microscopistas independentes. ■ M01: 20 lâminas positivas e 100 negativas ■ M02: 30 lâminas positivas e 90 negativas
  • 33. + Cálculo de Kappa ■ 106 resultados concordantes (18+88) ■ 14 de discordantes (2+12). ■ Taxa geral de concordância foi de 88,3% (106/120)
  • 34. + Cálculo de Kappa ■ No exemplo k = 65%.
  • 35. + Interpretando o Kappa ■ Atenção para validade interna! ■ Diminuição do número de categorias de resultados tende a aumentar a concordância ■ Positivos/Negativos ao invés de valor Alto, Médio, Baixo e Muito baixo
  • 36. + Interpretando o Kappa ■ Prevalência do diagnóstico ou evento na população, afeta o resultado final! ■ Baixas prevalências tendem à estar associadas a baixos níveis de reprodutibilidade, pois o valor de k depende da concordância devida ao acaso ■ informar a prevalência juntamente com os resultados do k.
  • 37. + Avaliação da Validade de um Teste ■ Refere-se à quanto, em termos quantitativos ou qualitativos, um teste é útil para diagnosticar um evento ou para predize-lo ■ Compara-se os resultados do teste com os de um padrão (padrão ouro): pode ser um conjunto de exames julgados mais adequados, ou uma outra forma de diagnóstico que sirva de referência.
  • 38. + A relação entre parecer e ser
  • 39. + A relação entre Teste e Doença
  • 40. + O Padrão Ouro ■ Testes considerados no momento da execução dos ensaios os mais acurados para o diagnóstico da patologia em questão ■ Não oferecem certezas absolutas ■ Padrão o mais próximo possível do ideal, barato e pouco invasivo ■ E se novo teste for "melhor" que o padrão ouro?
  • 42. + Sensibilidade É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente os doentes. Sensibilidade = a/(a+c)
  • 43. + Especificidade É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem tem de detectar os verdadeiros negativos, isto é, de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios. Especificidade = d/(b+d)
  • 44. + Sensibilidade e Especificidade ■ A sensibilidade e a especificidade caracterizam o teste! ■ São sempre iguais para um teste independentemente da população a que são aplicados ■ Não dependem da prevalência da doença ■ Determinam validade de um teste (a capacidade de ele acertar!)
  • 45. + Uso dos Testes ■ Sensíveis ■ Necessário para diagnóstico de doença potencialmente grave ■ Afastar doenças em fase inicial de diagnóstico ■ Específicos ■ Necessário quando um resultado falso positivo pode ser muito lesivo ■ Confirmar um diagnóstico sugerido por outros dados
  • 46. + Valor Preditivo do Teste (VP) ■ Validade de um marcador diz respeito à extensão com que ele pode predizer a ocorrência da doença ■ Se o teste apresentou resultado positivo (ou negativo), qual a probabilidade do indivíduo ser realmente doente (ou sadio)? ■ Valor Preditivo Positivo (VPP) ■ Valor Preditivo Negativo (VPN)
  • 47. + Valor Preditivo Positivo ■ Proporção de doentes entre os positivos pelo teste. ■ No exemplo da Tabela 2 teríamos 60% (18/30), o que equivale a dizer que em cada 10 testes positivos, 6 indivíduos seriam realmente doentes. Valor preditivo positivo = a/(a+b)
  • 48. + Valor Preditivo Negativo ■ Proporção de sadios (sem a doença) entre os negativos ao teste. ■ No exemplo da Tabela 2 teríamos 98% (88/90), o que equivale a dizer que em cada 100 testes negativos, 98 seriam sadios. Valor preditivo negativo = d/(c+d)
  • 49. + Valor Preditivo do Teste (VP) ■ Determinado pela sensibilidade, especificidade e prevalência da doença no grupo de estudo ■ VPP aumenta com a prevalência, se doença é rara, VPP é baixo, pois a maior parte dos exames positivos são sadios, representando resultados falso-positivos ■ VPN diminue com a prevalência.
  • 50. + Razão de Verossimilhança ■Razão entre a probabilidade de um determinado resultado de um teste diagnóstico em indivíduos portadores da doença e a probabilidade do mesmo resultado em indivíduos sem a doença ■Razão de verossimilhança para o teste positivo (RV+) ■Razão de verossimilhança para o teste negativo (RV-)
  • 51. + Razão de Verossimilhança RV+ para testes dicotômicos ■Expressa quantas vezes é mais provável encontrar um resultado positivo em pessoas doentes quando comparado com pessoas não doentes
  • 52. + Razão de Verossimilhança RVpara testes dicotômicos ■Expressa quantas vezes é mais provável encontrar um resultado negativo em pessoas doentes quando comparado com pessoas não doentes
  • 53. + Outras análises com base na tabela ■ ■ ■ ■ Prevalência (real) = (a+c)/N Prevalência estimada (teste) = (a+b)/N Classificação correta (acurácia) = (a+d)/N Classificação incorreta = (b+c)/N
  • 54. + Cálculo do tamanho da amostra para avaliar a sensibilidade e especificidade Exemplo: Em um estudo para determinar a sensibilidade de um novo teste diagnóstico para malária, espera-se que 80% dos pacientes com malária tenham teste positivo (resultado de estudo piloto). Quantos indivíduos com malária deverão ser testados para se estimar uma sensibilidade do teste de 80% com intervalo de 95% de confiança e precisão do teste de 0,04?
  • 55. + Cálculo do tamanho da amostra para avaliar a sensibilidade e especificidade N= Z * Z (P (1-P)) / (D * D) Onde: P = proporção esperada D = semi-amplitude do intervalo de confiança Z = 1,96 (para α=0,05 e IC 95%)
  • 56. + Erros Típicos ■ Erro Sistematico: Mesmos viéses que os ́ estudos observacionais; os mais comuns são os viéses de amostragem, de medida do teste e de relato dos resultados. ■ Vies de amostragem: Amostra de estudo ́ não é representativa da população alvo na qual o teste deverá ser utilizado.
  • 57. + Erros Típicos ■ Vies de mensuracao: Investigador cego, ́ ̧ ̃ especialmente nas situações limítrofes; Ponto de corte deve ser definido antes da realização do teste. ■ Viés de espectro: Sujeitos incluídos no estudo devem ter espectro da doença similar ao que será encontrado na prática clínica (Exemplo teste aplicado somente em grupo com estágio avançado da doença)
  • 58. + Ponto de Corte Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de glicose em uma população normal e diabética
  • 59. + Ponto de Corte Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de glicose em uma população normal e diabética
  • 60. + Ponto de Corte Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de glicose em uma população normal e diabética
  • 61. + Ponto de Corte Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de glicose em uma população normal e diabética
  • 62. + Ponto de Corte Exemplo de distribuição dos valores sanguíneos de glicose em uma população normal e diabética
  • 63. + Curva ROC Receiver Operating Characteristic Curvas de Características de Operação do Receptor ■ Demonstrar a relação normalmente antagônica entre a sensibilidade e a especificidade dos exames que apresentam resultados contínuos ■ Medir e especificar problemas no desempenho do diagnóstico ■ Permite estudar a variaçao da sensibilidade e ̃ especificidade para diferentes valores de corte
  • 64. + Curva ROC Receiver Operating Characteristic Curvas de Características de Operação do Receptor ■ Foram desenvolvidas no campo das comunicaçoes como uma forma de ̃ demonstrar as relações entre sinal-ruído (engenharia) ■ Em medicina entendemos o sinal como os verdadeiros positivos (sensibilidade) e o ruído, os falsos positivos (1-especificidade)
  • 65. + Curva ROC Se ponto de corte mais rigoroso: Ponto A movimentase para baixo e para a esquerda (sensibilidade menor e especificidade maior).
  • 66. + Curva ROC Se ponto de corte com critério menos evidente para identificar os positivos: Ponto B movimenta-se para cima e para a direita (sensibilidade maior, especidicade menor).
  • 69. + STARD Statement STAndards for Reporting of Diagnostic accuracy studies ■ Padrão que tem como objetivo melhorar a qualidade e completude dos relatórios de estudos envolvendo testes diagnósticos ■ Consiste de um checklist de 25 recomendações adotados pelas principais revistas científicas do meio ■ www.stard-statement.org
  • 70. + Aplicação Prática dos Resultados Se o estudo é válido e o teste apresenta um bom rendimento... ■ Os resultados podem ser generalizados? O teste terá o mesmo rendimento na nossa prática, sendo aplicável aos nossos pacientes? ■ O quão freqüente trará informações relevantes quando comparados com exames de rotina? ■ O teste será de mais fácil execução ou terá menor custo ou será menos invasivo que os já em uso?
  • 71. + Aplicação Prática dos Resultados Se o estudo é válido e o teste apresenta um bom rendimento... Testes eficazes não garantem o melhor desfecho de um caso clínico, mas certamente são definidores da melhor conduta a ser adotada, o que trará benefícios para o paciente e economia para os serviços de saúde.
  • 72. + Análise de Artigo Exemplo Teste de DNA do HPV de amostras vaginais auto-colhidos comparado com exame citológico de triagem para detectar o câncer do colo do útero. ■Thomas C. Wright, Jr, MD; Lynette Denny, MMED, FCOG; Louise Kuhn, PhD; Amy Pollack, MD; Attila Lorincz, PhD ■JAMA. 2000;283(1):81-86. doi:10.1001/jama.283.1.81.
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  • 76. + Introdução ■ PROGRAMAS DE RASTREIO REDUZIRAM EM 5X INCIDÊNCIA DE CA CERVICAL NA AMÉRICA DO NORTE1. ■ 1990: 360.000 CASOS DE CA CERVICAL COM 190.000 ÓBITOS 2. ■ NOS EUA: >50% DAS MULHERES COM CA CERVICAL NĀO FIZERAM PAPANICOLAU NOS ÚLTIMOS 3 ANOS (PRINCIPALMENTE AS IDOSAS): DESCONFORTO DO EXAME, INCONVENIENTES ETC) ■ FRACASSO DOS PROGRAMAS DE RASTREIO: ■ ALTAS TAXAS DE FALSO NEGATIVOS NO PAPANICOLAU ■ SUBRASTREIO ■ FALTA DE AÇĀO DIANTE DE ANORMALIDADES.
  • 77. + Objetivo ■ HIPÓTESE DO TESTE AUTO-COLETADO ■ COMPARAÇĀO ENTRE O EXAME DE TRIAGEM CITOLÓGICO (PAPANICOLAU) COM O TESTE DE PESQUISA DO DNA HPV EM SECREÇĀO VAGINAL PARA RASTREIO DE CA DE ÚTERO. ■ CONFIRMAÇĀO POR BIÓPSIA. ■ ESSE ESTUDO AVALIOU SE A DETECÇĀ O DO DNA DO HPV EM S EC REÇ Ā O VAGINAIS AUTOC OLETADAS PODE S ER UMA ALTERNATIVA PARA AS MULHERES MAIS VELHAS .
  • 78. + Metodologia ■ Populaçāo: mulheres negras sul-africanas, com idade entre 35 e 65 anos, matriculadas em programa de rastreio de ca de útero, avaliadas entre janeiro de 1998 e abril de 1999. ■ Local: clínica, em assentamento periurbano próximo à cidade do cabo. ■ Foram selecinadas as mulheres que apresentaram alteraçāo em quaisquer dos exames clinícos a seguir (COLPOSCOPIA E BIÓPSIA).
  • 79. + Metodologia - Exame clínico - Auto-coleta de amostra vaginal (amostra de Dacron). - Exame ginecológico - Papanicolau - Pesquisa do DNA do HPV no cérvix - Coletado secreçāo vaginal (bactérias etc) - Inspeçāo visual direta do colo após ac. Acético 5%. - Cervicografia
  • 80. + Metodologia TESTES LABORATORIAIS: -Pesquisa do DNA do HPV(coletadas pelo médico): Universidade da cidade do cabo -Papnicolau: Universidade da cidade do cabo através do BETHESDA system. -Cervicografias: Laboratório nacional. -Pesquisa do DNA do HPV(auto-coletados): Universidade de Columbia. -TODOS OS TES TE FORAM FEITOS AS C EGAS .
  • 81. + Metodologia COLPOSCOPIA: -BIÓPSIA: LESÕES MENOSR GRAU -ALÇA DE EXCISĀO: LESÕES MAIOR GRAU -CURETAGEM ENDOCERVICAL: SE LESÕES NĀO VISÍVEIS. -INSPEÇĀO DE VULVA/ VAGINA -AS BIOPS IAS ANALIS ADAS NA UNIVERS IDADE DA C OLUMBIA (C EGO).
  • 82. + Metodologia ANÁLISES ESTATÍSTICA: -Para calcular o desesmpenho do teste de detecçāo do HPV com o Papanicolau: calcularam a capacidade de cada teste detectar todos os casos de neoplasia intra-epitelial cervical(NIC) e ca de colo invasivo (confirmados por biópsia). -Calcularam a capacidade de cada teste classificar as mulheres corretamente sem doença (confirmados por biópsia). -Comparou a sensibilidade e a especificidade dos testes de triagem: (verdadeiro positivo e de falso-positivo) e testou se havia diferença através do teste de McNemar.
  • 83. RESULTADOS: - Idade média 39 anos (18,4% >=50 anos) - 181 (12,8%) mulheres tiveram alteraçāo em mais de 1 exame. RASTREADAS EXCLUÍDAS (TESTE TRIAGEM NEGATIVO) INCLUÍDAS PERDAS CONCLUÍRAM 1415 865 550 (38,9%) 50 500 (90,9%)
  • 84. RESULTADOS: - Idade média 39 anos (18,4% >=50 anos) - 181 (12,8%) mulheres tiveram alteraçāo em mais de 1 exame. BIÓPSIA 550 NEGATIVOS PARA NEOPLASIA 404 LESAO BAIXO GRAU 40 (2,9%)) LESĀO ALTO GRAU 47 (3,4%) CA INVASIVO 9 (0,7%)
  • 85. RESULTADOS - TESTES DE TRIAGEM ALTERADOS: - PAPANICOLAU: 95 - DNA HPV CERVICAL: 302 - INSPEÇĀO VISUAL: 278 - CERVICOGRAFIA: 132
  • 86. + RESULTADOS ■-AMOSTRA AUTO-COLETADAS: ■ 37 (66,1%) COM HPV( DAS 56 COM DOENÇA). ■ 217 (17,1%) COM HPV (DAS 1269 SEM DOENÇA). - AMOSTRAS CLÍNICA: ■ 47 (83,9%) COM HPV (DAS 56 COM DOENÇA). ■ 197 (15,5%) COM HPV (DAS 1269 SEM DOENÇA).
  • 88. + RESULTADOS ■SENSIBILIDADE ■ - O TESTE DE DNA COLETADO PELO MÉDICO FOI SIGNIFICATIVAMENTE MAIOR QUE O TESTE DNA AUTOCOLHIDO E O PAPANICOLAU (P=0,01). ■ESPECIFICIDADE ■ - AMOSTRAS AUTO-COLETADAS E NA CLÍNICA: MAIS FALSOPOSITIVOS DO QUE O PAPANICOLAU (P<0,01). ■EXPOE OS INTERVALOS DE CONFIANÇA DE TODOS AS TAXAS ENCONTRADAS!
  • 89. + RESULTADOS - NĀ O HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NA PREVALÊNCIA DA DOENÇA DO COLO UTERINO ENTRE PAPANICOLAU E TESTE DE DETECÇĀ O DO DNA DO HPV (AUTO OU COLETADO POR MÉDICO). - NĀ O HOUVE DIFERENÇ A S IGNIFIC ATIVA NO DES EMPENHO DOS TES TES POR IDADE (EXC ETO NO C ITOLÓGIC O, QUE AUMENTA C OM A IDADE) (P=0,05).
  • 90. + RESULTADOS ■C ONC ORDÂNC IA ENTRE OS 3 TES TES :
  • 91. + RESULTADOS ■C ONC ORDÂNC IA ENTRE OS 3 TES TES :
  • 92. DISCUSSĀO - AMOSTRAS AUTO-COLHIDAS IDENTIFICARAM LESÕES DE ALTO GRAU/CANCER EM 66,1% X PAPANICOLAU SOZINHO 67,9%. - AMBIENTES SEM PAPANICOLAU DISPONÍVEIS X ALTERNATIVA. - AMOSTRAS AUTO-COLHIDAS: OUTRAS DSTs. BENEFÍCIOS PARA
  • 93. DISCUSSĀO - LIMITAÇÕES: ■ IDENTIFICAR MULHERES DE ALTO RISCO NĀO GARANTE A AVALIAÇĀO E AINTERVENÇĀO (COLPOSCOPIA). - HÁ MUITAS DIFERENÇAS ENTRES AS MULHERES DO ESTUDO E DEMAIS DOS EUA E EUROPA.
  • 94. + Obrigado! ■ Victory Fernandes ■ victoryfernandes@yahoo.com.br ■ Juliana Rocha ■ julianasrocha3@hotmail.com