O documento resume a história da educação no Brasil e as reformas educacionais de Rivadávia Correia em 1911 e João Luiz Alves na década de 1920. A reforma de Rivadávia Correia visava tornar o ensino secundário formador de cidadãos, enquanto a reforma de João Luiz Alves introduziu a disciplina de Moral e Cívica para combater protestos estudantis. O texto também fornece detalhes biográficos sobre Rivadávia Correia e João Luiz Alves.
13. A Reforma Após a Proclamação da República, houve várias reformas educacionais não bem sucedidas, mas vale ressaltar que nesse período criou-se a gratuidade da escola primária através de algumas reformas de 1911, almejando formar cidadãos e não somente promovê-los a um novo nível escolar. Uma dessas reformas foi Rivádavia Correa, de 1911, sob a presidência de Hermes da Fonseca, como ministro da Justiça e Negócios Interiores, consegue a aprovação, pelo Decreto nº 8.659, de 5/4/1911, da Lei Orgânica do Ensino Superior e do Fundamental. Pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de freqüência. Além disso, prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira.
14. Escola Rivadávia Correia Na Av.Presidente Vargas encontra-se a Escola Rivadávia Correia, construída em 1877 por Francisco Pereira Passos, o mesmo que anos depois seria prefeito do Rio e causaria um grande rebuliço com sua política de “bota abaixo”. A Rivadávia nasceu com o nome de Escola Pública da Freguesia de Santana e sua construção foi custeada por uma campanha que objetivava erguer uma estátua de D.Pedro II. O imperador agradeceu a homenagem, mas preferiu investir o dinheiro arrecadado na construção de escolas. A Rivadávia funcionou muito tempo como Escola Normal, até que em 1913 foi transformada em escola municipal, ganhando o atual nome.
15. João Luiz Alves João Luiz Alves foi um jurista, escritor e político brasileiro, membro da cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras. Filho do Dr. João Luís Alves e de Antonina Barbosa Alves, foi para o Rio de Janeiro com onze anos de idade, onde completou os seus estudos preparatórios. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1885, concluindo o curso em 1889. Regressou a Minas Gerais, onde foi nomeado promotor público e curador de órfãos da comarca de Rio Verde[desambiguação necessária] (1890 - 1891). Posteriormente, foi juiz municipal e de órfãos de Campanha e de Alfenas e professor. Prefeito de Campanha (1898-1900), deputado estadual e, em 1903, deputado federal. Em 1908 foi eleito senador pelo Espírito Santo. Foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores no governo Artur Bernardes. Em 1924 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Por motivo de seu precário estado de saúde, teve que afastar-se de suas funções no STF e buscar tratamento em Paris, onde faleceu. Foi membro do Instituto dos Advogados do Brasil e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
16. A Reforma Num período complexo da História do Brasil surge a Reforma João Luiz Alves que introduz a cadeira de Moral e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes. A década de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de mudança das características políticas brasileiras. Foi nesta década que ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924-1927).
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