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Instituição de Longa
Permanência Para
Idosos
Virgílio Garcia Moreira MD MSc
Programação
 Objetivo: Partilhar com o grupo um panorama geral
das ILPIs no Brasil e no Mundo como Modelo de
Gestão da Saúde do Idoso
 Envelhecimento populacional e os cenários de atuação
do profissional de saúde junto ao idoso;
 História das ILPIs;
 Papel das IPIs e perfil epidemiológico da população
adscrita;
 Trajetória da Legislação sobre as ILPIs e normas
operacionais;
 Vivência Prática e o dia a dia na ILPI;
Envelhecimento Populacional
Envelhecimento Populacional
 Cuidados com
dependentes
 Papel da família?
 Quem é a família?
 Redução da fecundidade
 Mudanças de
nupcialidade
 Participação da mulher
no mercado de trabalho
ESTADO X MERCADO
PRIVADO
O Que é a ILPI?
Cocoon – Ron Howard – 1985
História das ILPIs
 Cristianismo e o amparo aos idosos
“Há registros de que o primeiro asilo foi fundado pelo Papa
Pelágio II (520-590), que transformou a sua casa em um hospital
para velhos”.
Alcântara AO. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas: Alínea; 2004.149 p.
Domenico di Bartolo, Care of the Sick in the Pellegrinaio, 1440, fresco, Siena,
Ospedale di Santa Maria Della Scala
História das ILPIs
 Até Sec. XVIII – hospital como local de internamento:
assistência material e espiritual aos doentes, pobres,
devassos, loucos e prostitutas. Local de separação e
exclusão.
 Sec. XVIII – abrigo de mendigos;
 Sec. XIX – Sapêtrière – 8,000 mil doentes (3 mil
idosos) – considerada a primeira instituição geriátrica;
Beauvoir S. A velhice. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. p. 711.
Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal; 1979. p. 99-128.
História das ILPIs
 Brasil Colônia
Conde de Resende defendeu que soldados velhos mereciam uma
velhice digna e descansada.
Em 1794, no Rio de Janeiro, inicio do funcionamento da
Casa dos Inválidos, não como ação de caridade, mas
como reconhecimento àqueles que prestaram serviço à
pátria, para que tivessem uma velhice tranquila.
História das ILPIs
 Asilo São Luiz para Velhice Desamparada – 1890
 Visibilidade à velhice
 Mundo a parte: romper laços com família e sociedade
www.casasluiz.com.br
Groisman D. Asilos de velhos: passado e presente.
Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento 1999; 2: 67-87.
História das ILPIs
 No Brasil, quando sem instituições específicas para
idosos, inclusão nos nichos de doentes mentais,
criancás abandonadas, desempregados, etc.
 Sec XIX Santas Casa abrigava mendigos, porém, com
o aumento de internação de idosos, passou a definir-se
como instituição gerontológica em 1964.
Born T. Cuidado ao idoso em instituição. In: Papaléo Neto M, et al, organizadores. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 403-13.
História das ILPIs
 Modelo Asilar Brasileiro
 Instituições totais – Ultrapassadas
“um local de residência e trabalho, onde um grande número de
indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais
ampla por considerável período de tempo, levam uma vida fechada
e formalmente administrada”
Cidadãos violados em sua individualidade, sem controle
da própria vida, sem direito a seus pertences sociais e à
privacidade, com relação difíciol ou inexistente com
funcionários e o mundo exterior.
Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva; 2003. p. 11-157.
Definições
 Asilo = ásylos grego / asylu latim consideravam como
casa de assistencia social onde eram recolhidas, para
sustento ou também para educação, pessoas pobres e
desamparadas, como mendigos, crianças
abandonadas, órfaos e velhos – Lugar onde ficam
isentos da execução das leis, os que a ele se
recolhem;
Definições
 Long Term Care
 Assisted Living Facilities = idosos independentes;
 Nursing Facility = Nursing Home = Long-term care
Facility = subacute care unit = nursing home care unit
= idosos dependentes;
 Ambientes fora do nicho hospitalar clássico ou a parte
em unidade hospitalar;
ILPIs e o Rio de Janeiro
Padrão
Excelência
 Política Macro / Meso / Micro
 Equipe multiprofissional
 Médico / Enfermeiro / Técnico de enfermagem /
cuidador
 Fisioterapia / Terapia ocupacional / Fonoaudiologia
 Musicoterapia / Tai Chi Chuan / Pa Tuan Chin /
Medicina Tradicional Chinesa
 Espaço água / Espaço horta / Espaço caminhada /
Espaço Teatro / Espaço Pintura
 Espaço Físico
 Ensino
Casa Gerontológica de Aeronáutica
Brigadeiro Eduardo Gomes
 Valorização da autonomia e independência
 Refeitório
 Atividades lúdicas
 Reunião sindical
 Grupo de recepção
 Bailes
 Jogos
 Etc
Casa Gerontológica de Aeronáutica
Brigadeiro Eduardo Gomes
Casa Gerontológica de Aeronáutica
Brigadeiro Eduardo Gomes
Definições
Definições
RDC 285/2005
 Estabelecer o padrão mínimo de funcionamento ILPIs
 Abrangência
 A toda instituição de Longa permanência para idosos,
governamental ou não, destinada à moradia coletiva de
pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou
sem suporte familiar
RDC 285/2005
 Grau de Dependência do Idoso
 Grau de dependência I: idosos independentes, mesmo
que requeiram uso de equipamentos de auto-ajuda;
 Grau de dependência II: idosos com dependência em
até 3 AVDs/AIVDs sem comprometimento cognitivo
ou com alteração cognitiva controlada;
 Grau de dependência III: idosos com dependência que
requeiram assistência em todas as aividades de
autocuidado para vida diária ou comprometimento
cognitivo;
 RDC 285
Modalidades de Atendimento
 Modalidade I: ILPI destinada a idosos com até uma
AVD comprometida e com capacidade cognitiva
preservada, mesmo que requeiram o uso de algum
equipamento de auto-ajuda; Capacidade máxima
recomentada por unidade – 40 pessoas; Quartos com
no máximo 4 pessoas
 Modalidade II: ILPI destinada a idosos com até 3
AVDs afetadas e com comprometimento cognitivo
controlado, que necessitam de auxílio e de cuidados
especializados e exijam controle e acompanhamento
adequado por profissionais de saúde; Capacidade
máxima recomentada por unidade – 30 pessoas;
SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
Modalidades de Atendimento
 Modalidade III: ILPI destinada a idosos com 4 a 5
AVDs comprometidas, com quadro demencial e/ou
agitação alterada. Necessita de equipe
multiprofissional. Capacidade máxima recomendada
por unidade – 30 pessoas;
 Modalidade IV: ILPI destinada a idosos dependentes
que requeiram assistência total nas AVDs, Necessita
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SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
{
Novas demandas da
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Qual o Caminho a Seguir?
Como Garantir a Assistência à Saúde?
• RDC 283/05 – ANVISA
• A instituição deve elaborar, a cada dois anos,
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residentes, em articulação com o gestor local
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• Ser compatível com os princípios da universalização,
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residente, em todos os níveis de atenção, sejam eles
públicos ou privados, bem como referências, caso se
faça necessário;
Aula Dr. José Luiz Telles
Como Garantir a Assistência à Saúde?
• RDC 283/05 – ANVISA
• prever a atenção integral à saúde do idoso,
abordando os aspectos de promoção, proteção e
prevenção;
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e prevalentes nos residentes;
• A instituição deve avaliar anualmente a implantação e
efetividade das ações previstas no plano,
considerando, no mínimo, os critérios de acesso,
resolubilidade e humanização;
• A Instituição deve comprovar, quando solicitada, a
vacinação obrigatória dos residentes conforme
estipulado pelo Plano Nacional de Imunização de
Ministério da Saúde;
Aula Dr. José Luiz Telles
Como Garantir a Assistência à Saúde?
• RDC 283/05 – ANVISA
• Em caso de intercorrência médica, cabe ao RT
providenciar o encaminhamento imediato do
idoso ao serviço de saúde de referência previsto
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ou representante legal;
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dispor de um serviço de remoção destinado a
transportar o idoso, segundo o estabelecido no
Plano de Atenção à Saúde.
Aula Dr. José Luiz Telles
Como Garantir a Assistência à Saúde?
• Desafios para a Assistência
1. Recursos Humanos – cuidadores ou
profissionais de saúde?
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compromisso do gestor com as instituições
de longa permanência?
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Instituições de Saúde?
Aula Dr. José Luiz Telles
O Perpétuo aguardar…
Desejos Necessidades
Ambiente
Cultura
Família
Dinheiro
Prazer Metas
Prochaska JO. Decision making in the transtheoretical model of behavior change. Med Decis Making. 2008 Oct.;28(6):845–849.
Prochaska JO. Decision making in the transtheoretical model of behavior change. Med Decis Making. 2008 Oct.;28(6):845–849.
Cotidiano
…
Motivação…
Objetivo…
Avaliação Geriátrica Ampla
 West Middlesex Hospital
 Avaliou e reabilitou pacientes
crônicos que praticamente
residiam no hospital
 Muitos voltaram a viver na
comunidade
 Criou as bases da medicina
geriátrica
(1897-1960)
MATTHEWS, DA. Dr. Marjory Warren and the Origin of British Geriatrics. JAGS, 1984
Síndrome da Fragilidade
Instituições de Longa Permanência e a
Síndrome da Fragilidade
Qual o Perfil da
Instituicão?
Instituições de Longa Permanência e a
Síndrome da Fragilidade
Qual o Tamanho da Equipe?
Instituições de Longa Permanência e a
Síndrome da Fragilidade
Aspectos Clínicos
ILPI e AGA
 O que identificar?
 O que buscar?
 Qual perfil de
avaliação?
Longa
Permanência
Perfil Funcional do
Idoso
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AGA
Plano de Condutas
Instrumentos de
Avaliação
Discussão com
Equipe
Nível de dependência
Perfil Cognitivo
Deambulação
Suporte Social
Visão
Audição
Isolamento
Continência
Sono
Dentição
Protocolo CIAPE
Instituições de Longa Permanência e a
Cuidados Paliativos
Perfis Clínicos
 Multimorbidade
 Manifestações atipicas de doenças
 Exame físico
 Exames complementares
 Família e suas demandas
 Cuidadores e senso percepção
 Informação
CAMARANO and KANSO,. As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2010, vol.27, n.1, pp. 232-235
Modelos Assistenciais
para Idosos
 Hospital
 Altamente medicalizado, focado no diagnóstico e com
ampla utilização da tecnologia
 Unidade SubAguda – “Nursing Home”
 Focado no continum de cuidado iniciado no hospital,
menor contato médico e investigações diagnósticas
 Long Term Care
 Suporte de enfermagem com cuidados para os frágeis e
portadores de síndrome demencial
Nursing Home
Alimentar-se sem ajuda:
- 67% para 53%
Vestir-se sem ajuda:
- 30% para 13%
Perfil dos indivíduos:
• Média de 85 anos idade;
• 3 ou mais limitações funcionais;
• Média de 6 condições crônicas;
• 50% com comprometimento cognitivo;
• Insuficiente perfil financeiro ou equipe de
cuidados para domicílio;
• Skilled nursing facilities
• Focados na equipe multidisciplinar;
• Infusões de drogas venosas;
• Cuidados com feridas;
• Monitoramento pós-agudo em idosos
complexos;
Hazzard. Textbook of Geriatrics and Gerontology, 2009.
Ouslander J, Osterweil D, Morley J. Medical Care in the Nursing Home. 2nd ed. New York, New York: McGraw-Hill; 1996.
Perfil dos indivíduos – Instrumentos de avaliação:
• InteRAI – Minimum Data Set;
• Em até 2 semanas – AGA;
• Em até 21 dias plano de condutas;
Hazzard. Textbook of Geriatrics and Gerontology, 2009.
www.medicare.gov/NHCompare
 Acolhimento
 Privacidade
 Individualidade
Qualidade no
encontro entre
os sujeitos
 "Há pouco, andava quase que como o voar de um beija flor.
 Com o tempo, vou manso, bem devagar.
 Bem há pouquinho, era o sol.
 E de repente, anoiteceu.
 Lembro-me que era ontem, bem recente;
 frescor, fragrância, textura de pêssegos recém-colhidos.
 Vieram passos, nesgas, marcas bem marcadas.
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Ilpi puc - outubro 2013

  • 1. Instituição de Longa Permanência Para Idosos Virgílio Garcia Moreira MD MSc
  • 2.
  • 3. Programação  Objetivo: Partilhar com o grupo um panorama geral das ILPIs no Brasil e no Mundo como Modelo de Gestão da Saúde do Idoso  Envelhecimento populacional e os cenários de atuação do profissional de saúde junto ao idoso;  História das ILPIs;  Papel das IPIs e perfil epidemiológico da população adscrita;  Trajetória da Legislação sobre as ILPIs e normas operacionais;  Vivência Prática e o dia a dia na ILPI;
  • 5.
  • 6. Envelhecimento Populacional  Cuidados com dependentes  Papel da família?  Quem é a família?  Redução da fecundidade  Mudanças de nupcialidade  Participação da mulher no mercado de trabalho ESTADO X MERCADO PRIVADO
  • 7. O Que é a ILPI?
  • 8. Cocoon – Ron Howard – 1985
  • 9. História das ILPIs  Cristianismo e o amparo aos idosos “Há registros de que o primeiro asilo foi fundado pelo Papa Pelágio II (520-590), que transformou a sua casa em um hospital para velhos”. Alcântara AO. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas: Alínea; 2004.149 p.
  • 10. Domenico di Bartolo, Care of the Sick in the Pellegrinaio, 1440, fresco, Siena, Ospedale di Santa Maria Della Scala
  • 11. História das ILPIs  Até Sec. XVIII – hospital como local de internamento: assistência material e espiritual aos doentes, pobres, devassos, loucos e prostitutas. Local de separação e exclusão.  Sec. XVIII – abrigo de mendigos;  Sec. XIX – Sapêtrière – 8,000 mil doentes (3 mil idosos) – considerada a primeira instituição geriátrica; Beauvoir S. A velhice. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. p. 711. Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal; 1979. p. 99-128.
  • 12. História das ILPIs  Brasil Colônia Conde de Resende defendeu que soldados velhos mereciam uma velhice digna e descansada. Em 1794, no Rio de Janeiro, inicio do funcionamento da Casa dos Inválidos, não como ação de caridade, mas como reconhecimento àqueles que prestaram serviço à pátria, para que tivessem uma velhice tranquila.
  • 13. História das ILPIs  Asilo São Luiz para Velhice Desamparada – 1890  Visibilidade à velhice  Mundo a parte: romper laços com família e sociedade www.casasluiz.com.br Groisman D. Asilos de velhos: passado e presente. Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento 1999; 2: 67-87.
  • 14. História das ILPIs  No Brasil, quando sem instituições específicas para idosos, inclusão nos nichos de doentes mentais, criancás abandonadas, desempregados, etc.  Sec XIX Santas Casa abrigava mendigos, porém, com o aumento de internação de idosos, passou a definir-se como instituição gerontológica em 1964. Born T. Cuidado ao idoso em instituição. In: Papaléo Neto M, et al, organizadores. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 403-13.
  • 15. História das ILPIs  Modelo Asilar Brasileiro  Instituições totais – Ultrapassadas “um local de residência e trabalho, onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, levam uma vida fechada e formalmente administrada” Cidadãos violados em sua individualidade, sem controle da própria vida, sem direito a seus pertences sociais e à privacidade, com relação difíciol ou inexistente com funcionários e o mundo exterior. Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva; 2003. p. 11-157.
  • 16. Definições  Asilo = ásylos grego / asylu latim consideravam como casa de assistencia social onde eram recolhidas, para sustento ou também para educação, pessoas pobres e desamparadas, como mendigos, crianças abandonadas, órfaos e velhos – Lugar onde ficam isentos da execução das leis, os que a ele se recolhem;
  • 17. Definições  Long Term Care  Assisted Living Facilities = idosos independentes;  Nursing Facility = Nursing Home = Long-term care Facility = subacute care unit = nursing home care unit = idosos dependentes;  Ambientes fora do nicho hospitalar clássico ou a parte em unidade hospitalar;
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  • 39. ILPIs e o Rio de Janeiro
  • 41.  Política Macro / Meso / Micro  Equipe multiprofissional  Médico / Enfermeiro / Técnico de enfermagem / cuidador  Fisioterapia / Terapia ocupacional / Fonoaudiologia  Musicoterapia / Tai Chi Chuan / Pa Tuan Chin / Medicina Tradicional Chinesa  Espaço água / Espaço horta / Espaço caminhada / Espaço Teatro / Espaço Pintura  Espaço Físico  Ensino Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes
  • 42.  Valorização da autonomia e independência  Refeitório  Atividades lúdicas  Reunião sindical  Grupo de recepção  Bailes  Jogos  Etc Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes
  • 43. Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes
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  • 74. RDC 285/2005  Estabelecer o padrão mínimo de funcionamento ILPIs  Abrangência  A toda instituição de Longa permanência para idosos, governamental ou não, destinada à moradia coletiva de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar
  • 75. RDC 285/2005  Grau de Dependência do Idoso  Grau de dependência I: idosos independentes, mesmo que requeiram uso de equipamentos de auto-ajuda;  Grau de dependência II: idosos com dependência em até 3 AVDs/AIVDs sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada;  Grau de dependência III: idosos com dependência que requeiram assistência em todas as aividades de autocuidado para vida diária ou comprometimento cognitivo;  RDC 285
  • 76. Modalidades de Atendimento  Modalidade I: ILPI destinada a idosos com até uma AVD comprometida e com capacidade cognitiva preservada, mesmo que requeiram o uso de algum equipamento de auto-ajuda; Capacidade máxima recomentada por unidade – 40 pessoas; Quartos com no máximo 4 pessoas  Modalidade II: ILPI destinada a idosos com até 3 AVDs afetadas e com comprometimento cognitivo controlado, que necessitam de auxílio e de cuidados especializados e exijam controle e acompanhamento adequado por profissionais de saúde; Capacidade máxima recomentada por unidade – 30 pessoas; SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
  • 77. Modalidades de Atendimento  Modalidade III: ILPI destinada a idosos com 4 a 5 AVDs comprometidas, com quadro demencial e/ou agitação alterada. Necessita de equipe multiprofissional. Capacidade máxima recomendada por unidade – 30 pessoas;  Modalidade IV: ILPI destinada a idosos dependentes que requeiram assistência total nas AVDs, Necessita de uma equipe multiprofissional de saúde. Capacidade máxima recomendada por unidade – 30 pessoas; SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
  • 78. SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
  • 79. SBGG – Instituição de Longa Permanência Para Idosos: Manual de Funcionamento, SGBB-SP;2003.
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  • 82. Como Garantir a Assistência à Saúde? • RDC 283/05 – ANVISA • A instituição deve elaborar, a cada dois anos, um Plano de Atenção Integral à Saúde dos residentes, em articulação com o gestor local de saúde. • Ser compatível com os princípios da universalização, equidade e integralidade; • Indicar os recursos de saúde disponíveis para cada residente, em todos os níveis de atenção, sejam eles públicos ou privados, bem como referências, caso se faça necessário; Aula Dr. José Luiz Telles
  • 83. Como Garantir a Assistência à Saúde? • RDC 283/05 – ANVISA • prever a atenção integral à saúde do idoso, abordando os aspectos de promoção, proteção e prevenção; • conter informações acerca das patologias incidentes e prevalentes nos residentes; • A instituição deve avaliar anualmente a implantação e efetividade das ações previstas no plano, considerando, no mínimo, os critérios de acesso, resolubilidade e humanização; • A Instituição deve comprovar, quando solicitada, a vacinação obrigatória dos residentes conforme estipulado pelo Plano Nacional de Imunização de Ministério da Saúde; Aula Dr. José Luiz Telles
  • 84. Como Garantir a Assistência à Saúde? • RDC 283/05 – ANVISA • Em caso de intercorrência médica, cabe ao RT providenciar o encaminhamento imediato do idoso ao serviço de saúde de referência previsto no plano de atenção e comunicar a sua família ou representante legal; • Para o encaminhamento, a instituição deve dispor de um serviço de remoção destinado a transportar o idoso, segundo o estabelecido no Plano de Atenção à Saúde. Aula Dr. José Luiz Telles
  • 85. Como Garantir a Assistência à Saúde? • Desafios para a Assistência 1. Recursos Humanos – cuidadores ou profissionais de saúde? 2. Gestores Locais – como estabelecer o compromisso do gestor com as instituições de longa permanência? 3. ILPIs – Residências Coletivas ou Instituições de Saúde? Aula Dr. José Luiz Telles
  • 87. Desejos Necessidades Ambiente Cultura Família Dinheiro Prazer Metas Prochaska JO. Decision making in the transtheoretical model of behavior change. Med Decis Making. 2008 Oct.;28(6):845–849. Prochaska JO. Decision making in the transtheoretical model of behavior change. Med Decis Making. 2008 Oct.;28(6):845–849.
  • 89. Avaliação Geriátrica Ampla  West Middlesex Hospital  Avaliou e reabilitou pacientes crônicos que praticamente residiam no hospital  Muitos voltaram a viver na comunidade  Criou as bases da medicina geriátrica (1897-1960) MATTHEWS, DA. Dr. Marjory Warren and the Origin of British Geriatrics. JAGS, 1984
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  • 97. Instituições de Longa Permanência e a Síndrome da Fragilidade Qual o Perfil da Instituicão?
  • 98. Instituições de Longa Permanência e a Síndrome da Fragilidade Qual o Tamanho da Equipe?
  • 99. Instituições de Longa Permanência e a Síndrome da Fragilidade
  • 101. ILPI e AGA  O que identificar?  O que buscar?  Qual perfil de avaliação?
  • 102. Longa Permanência Perfil Funcional do Idoso Modalidades AGA Plano de Condutas Instrumentos de Avaliação Discussão com Equipe Nível de dependência Perfil Cognitivo Deambulação Suporte Social Visão Audição Isolamento Continência Sono Dentição
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  • 105. Instituições de Longa Permanência e a Cuidados Paliativos
  • 106. Perfis Clínicos  Multimorbidade  Manifestações atipicas de doenças  Exame físico  Exames complementares  Família e suas demandas  Cuidadores e senso percepção  Informação CAMARANO and KANSO,. As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2010, vol.27, n.1, pp. 232-235
  • 107. Modelos Assistenciais para Idosos  Hospital  Altamente medicalizado, focado no diagnóstico e com ampla utilização da tecnologia  Unidade SubAguda – “Nursing Home”  Focado no continum de cuidado iniciado no hospital, menor contato médico e investigações diagnósticas  Long Term Care  Suporte de enfermagem com cuidados para os frágeis e portadores de síndrome demencial
  • 109. Alimentar-se sem ajuda: - 67% para 53% Vestir-se sem ajuda: - 30% para 13%
  • 110. Perfil dos indivíduos: • Média de 85 anos idade; • 3 ou mais limitações funcionais; • Média de 6 condições crônicas; • 50% com comprometimento cognitivo; • Insuficiente perfil financeiro ou equipe de cuidados para domicílio; • Skilled nursing facilities • Focados na equipe multidisciplinar; • Infusões de drogas venosas; • Cuidados com feridas; • Monitoramento pós-agudo em idosos complexos; Hazzard. Textbook of Geriatrics and Gerontology, 2009.
  • 111. Ouslander J, Osterweil D, Morley J. Medical Care in the Nursing Home. 2nd ed. New York, New York: McGraw-Hill; 1996.
  • 112. Perfil dos indivíduos – Instrumentos de avaliação: • InteRAI – Minimum Data Set; • Em até 2 semanas – AGA; • Em até 21 dias plano de condutas; Hazzard. Textbook of Geriatrics and Gerontology, 2009.
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  • 127.  "Há pouco, andava quase que como o voar de um beija flor.  Com o tempo, vou manso, bem devagar.  Bem há pouquinho, era o sol.  E de repente, anoiteceu.  Lembro-me que era ontem, bem recente;  frescor, fragrância, textura de pêssegos recém-colhidos.  Vieram passos, nesgas, marcas bem marcadas.  Me olhei,  e vi que ali no espelho, era eu." * José Ortega y Gasset