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             UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
                UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
                   INSTITUTO DE ARTES

                  VILZA DIAS DA COSTA




A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA DISCIPLINA DE ARTE




                           Trabalho     de    conclusão    do   curso   de
                           Graduação, habilitação em Artes Visuais, do
                           Departamento de Artes Visuais do Instituto
                           de   Artes da      Universidade de Brasília.
                           Orientador : Prof. Dr. Belidson Dias
                           Co-Orientadora      Prof.(a):   Raquel   Nava
                           Rodrigues.




                 Cruzeiro do Sul-Acre, 2011
2



                                     SUMÁRIO




INTRODUÇÃO                                                                 3


CAPÍTULO I


  1.1.         A Disciplina de Artes e o Planejamento Escolar              6

  1.2.         A Importância do Planejamento Escolar em Arte               10


CAPÍTULO I I


  2.         Breve olhar sobre o planejamento Escola Estadual 1º de Maio   13


CONCLUSÃO                                                                  15


BIBLIOGRAFIA                                                               18
3



INTRODUÇÃO




       A disciplina de Artes durante muito tempo não teve a atenção que merecia por
parte do sistema de ensino, sendo tratada como uma disciplina sem muita
importância ou com menos importância que as outras áreas do conhecimento,
sobretudo nas séries finais do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio.
Dessa forma se faz necessário investigar se realmente esta ganhou espaço
significativo dentro dos currículos escolares atuais, tornando-se assim, uma
disciplina vista como indispensável no processo educativo e que muito contribui com
o desenvolvimento do indivíduo durante sua formação. Portanto, é de fundamental
importância que a disciplina de arte seja desenvolvida de forma a atender as reais
necessidades dos educandos, tendo como princípio básico o contexto escolar no
qual o sujeito está inserido para que assim possa compreendê-la e vivenciá-la no
seu cotidiano.
       Partindo desses pressupostos o presente trabalho apresenta uma pesquisa
realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 1º de Maio, situada no
município de Mâncio Lima – Acre, abordando o desenvolvimento do planejamento
das aulas de arte e como este vem acontecendo no âmbito escolar. Esta pesquisa
tem como tema “A importância do planejamento na disciplina de arte”,
considerando a realidade do contexto escolar estudado nos aspectos educacionais e
sociais.
       Sabemos que há algum tempo a disciplina de artes passou a ser obrigatória
no Currículo Escolar, sendo assim, o objetivo principal é demonstrar que esta
disciplina deve ser muito bem planejada e trabalhada a fim de contribuir de forma
positiva com o processo educacional. Desse modo, permitirá que o aluno possa
desenvolver suas habilidades por meio de uma aprendizagem significativa, que seja
útil para o seu crescimento pessoal e profissional.
       A pesquisa desenvolvida se justifica basicamente no pressuposto de que o
planejamento escolar deva ser a mola mestra da prática pedagógica, uma vez que
organiza a ação docente em função da aprendizagem dos alunos, por isso, é
fundamental que este seja muito bem compreendido para poder ser realizado. É
importante que o professor de artes tenha consciência do poder que tem um bom
4



planejamento no desenvolvimento de sua prática pedagógica, só assim, poderá
organizá-lo e desenvolvê-lo com segurança e eficiência.
      Intenta-se também conhecer como a disciplina de artes está sendo trabalhada
no dia a dia do contexto escolar investigado e se está realmente atendendo as reais
necessidades dos educandos. Para tanto foi necessário uma análise da Proposta
Curricular   da   Secretaria    Estadual     de    Educação       (SEE)     que      encontra-se
fundamentada nos Parâmetro Curriculares Nacionais (PCN), onde estão explícitos
os objetivos do Ensino de Arte, os quais visam desenvolver competências e
habilidades nas modalidades de Artes Visuais, Teatro, Música e Dança. Também foi
analisado o Plano de Curso da referida escola onde estão definidos os conteúdos a
serem trabalhados no decorrer do ano letivo. Além disso, foi verificado se as
professoras de arte possuíam um Planejamento e qual a maneira que este é
elaborado. A abordagem destes tópicos foram instrumentos básicos para comprovar
como estão sendo desenvolvidas as aulas de artes na referida escola, bem como
seus fundamentos e estrutura curricular.
      Como a pesquisa tematiza a importância do planejamento em artes é válido
considerar que os PCN são a principal fonte de orientação que a escola em questão
utiliza para desenvolver a sua proposta referente ao Ensino de Arte. É com base nas
sugestões    desse    documento       que     é   formulado      o    Plano     de    Curso     e
consequentemente o Plano de Aula aplicado aos alunos durante o processo de
ensino aprendizagem.
       Para alicerçar este trabalho se fez necessário retomar algumas explicações
teóricas que fundamentaram essa pesquisa referente ao ensino de artes
desenvolvido na instituição de ensino aqui investigada. Tendo em vista a importância
e a necessidade da prática do planejamento escolar, pois este é um reflexo da ação
do professor que deve ter clareza de sua importância, a fim de organizar propostas e
recursos metodológicos para atingir seus objetivos.
      Nesse sentido afirma Libâneo que,


                      A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de
                      formulários para controle administrativo: é antes, a atividade consciente da
                      previsão das ações docentes fundamentadas em opções político-
                      pedagógicas e tendo como referência permanente as situações didáticas
                      concretas, isto é, a problemática social, econômica, política e cultural que
                      envolve a escola, os professores, alunos, os pais, a comunidade, que
                      interagem no processo de ensino. ( LIBÂNEO, 1994, p. 222)
5



      Dessa forma, a instituição investigada pode, a partir das questões levantadas,
analisar e avaliar se as aulas de arte estão sendo significativas e, além disso, se
estão contribuindo de forma positiva para o desenvolvimento das capacidades
cognitivas e perceptivas dos alunos em processo de formação. Então, toda a equipe
escolar principalmente, coordenadores e professores podem rever suas estratégias
e metodologias, a fim de refletir suas práticas docentes.
      Portanto, a partir do diagnóstico da pesquisa, existe a possibilidade de análise
do ensino de arte desenvolvido atualmente na referida escola, e através da prática e
da ação do planejamento será possível estabelecer metas e objetivos a serem
alcançados, pois é importante que as aulas de arte proporcionem a interação do
indivíduo com o meio, para que esse possa se reconhecer dentro da sociedade em
constante processo de transformação, além disso, a arte está presente no cotidiano
e por isso deve ser contextualizada.
      Por fim, é relevante enfatizar que mesmo vivendo em uma época na qual as
transformações ocorrem em intervalos de tempo cada vez menores, a importância
do planejamento escolar em artes é fundamental, pois trata-se de um instrumento
básico e necessário que orienta a tomada de decisões mediante as ações executada
em sala de aula, por isso, este deve ser muito bem articulado, flexível e elaborado
em função do desenvolvimento da aprendizagem de forma clara e objetiva.
6



CAPÍTULO I

1.1. A Disciplina de Artes e o Planejamento Escolar


      Tendo em vista que o Ensino de Arte já passou por diversas mudanças dentro
do currículo escolar até conquistar espaço garantido por lei, este ainda é ignorado
por muitos no que se refere a sua importância no processo de desenvolvimento do
indivíduo. A Lei 9.394/96 representa um avanço em termos do espaço para o ensino
da arte no currículo do ensino básico, quando propõem que “o ensino da arte
constituirá componente obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (art. 26, &2º). Dessa
forma, a disciplina de arte deve garantir que os alunos conheçam e vivenciem
experiências relacionadas às modalidades artísticas como a música, as artes
visuais, o teatro e a dança.
      Segundo os objetivos descritos no PCN de Arte,


                      O aluno poderá desenvolver seu conhecimento estético e competência
                      artística nas diversas linguagens da área de Arte (Artes Visuais, Dança,
                      Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais como para
                      que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir sobre os
                      bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história
                      e na contemporaneidade. (1998, p. 47).


Sendo assim, é preciso que as aulas de artes sejam planejadas tendo em vista o
contexto escolar, objetivando, um compromisso efetivo com a melhoria da qualidade
do ensino e consequentemente com a educação.
      O planejamento em si é uma necessidade básica e fundamental para o
desenvolvimento de toda e qualquer atividade que se pretenda executar, desde as
mais simples até as mais complexas, e isso ocorre no dia a dia de qualquer
indivíduo. O planejamento escolar também é necessário nas práticas educativas, e
deve acontecer por meio de ações prévias que se pretende desenvolver em função
de um ensino organizado e eficaz. Assim, o planejamento é extremamente
importante, pois ajuda o professor a refletir e consequentemente compreender
melhor todo um contexto para então, desenvolver com maior eficácia o processo de
ensino aprendizagem dos alunos.
      Para Libâneo,
7



                     O planejamento consiste numa atividade de previsão da ação a ser
                     realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a
                     atingir dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem
                     empregados, tempo de execução e formas de avaliação. O processo e o
                     exercício de planejar referem-se a uma antecipação da prática, de modo a
                     prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se
                     numa atividade necessária a tomada de decisões. (LIBÂNEO, 2001, p. 123)


      O planejamento é um instrumento de trabalho do professor, pois é ele quem
vai executá-lo na sala de aula, é ele quem vai conhecer os fatores determinantes,
mais essenciais, que precisam ser trabalhados durante o processo de ensino-
aprendizagem. No entanto, o professor precisa ter clareza dos objetivos ao planejar,
ao contrário ele não se envolverá significativamente na possibilidade de mudança da
realidade. E isso, pode comprometer uma atuação mais ativa na transformação da
realidade educacional.
      Segundo Libâneo (1994, p. 221), “o planejamento escolar é uma tarefa
docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos da sua organização e
coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no
decorrer do processo de ensino”. Em outras palavras, o planejamento não pode ser
estático, precisa mover-se de acordo com as necessidades observadas em sala de
aula, com o perfil dos alunos e com a flexibilidade do professor.
      O planejamento é um reflexo da ação do professor, que deve ter clareza de
sua importância, de outro modo, sua prática docente não terá fundamento e as
metas, entre as quais podemos citar a formação de um indivíduo mais preparado
para apreciar, construir e analisar os elementos artísticos a sua volta, dificilmente
serão alcançadas.
      Segundo Vasconcellos (1995, p. 27), “se planejar significa antever uma
intervenção na realidade visando sua mudança, a possibilidade do planejamento
está intrinsecamente ligada à possibilidade desta transformação vir a ocorrer”.
Portanto, o processo educacional requer uma ação prática docente voltada para
uma educação de qualidade, com a finalidade da promoção da cidadania. Que seja
também capaz de desenvolver no indivíduo saberes essenciais para o seu
desenvolvimento pessoal e também profissional, para que, o nível de qualidade de
ensino possa atingir o mais alto grau de excelência, combinando alcance dos
objetivos com a realização plena do fazer docente.
      Portanto a arte, uma das mais expressivas formas de manifestações do
indivíduo em todo o seu processo de evolução relacionada à história da
8



humanidade, está presente em todos os processos de desenvolvimento, seja
individual ou coletivo, manifestando-se através das diversas modalidades artísticas.
Dessa forma, a arte sofre influência da cultura, seja através dos meios naturais ou
acontecimentos históricos sociais. E como a arte está intimamente vinculada à
história e evolução da humanidade consequentemente o indivíduo é motivado a
criar, interpretar, representar e produzir o fazer artístico, tais construções são
edificadas a partir de experiências adquiridas ao longo de sua vida.
      Assim as autoras Fusari e Ferraz (1993, p. 53), foram precisas ao dizer que,
“o professor de arte é um dos responsáveis pelo sucesso desse processo
transformador, ao ajudar os alunos a melhorarem suas sensibilidades e saberes
práticos e teóricos em arte”.
       A escola é um espaço onde se busca desenvolver a aprendizagem
significativa, desempenhando papel fundamental na formação do indivíduo, tanto
pessoal como profissional. Nessa perspectiva, favorece a ordenação e a
continuidade da experiência individual ou coletiva, pois a orientação educativa é um
fator de aprendizagem que promove o desenvolvimento do indivíduo em todos os
seus aspectos cognitivos, moral e social.
      De acordo com o PCN de Arte:


                      A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber,
                      sentir e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de
                      relações entre os indivíduos na sociedade. A arte estimula o aluno a
                      perceber e relacionar tais significados sociais. Essa forma de compreensão
                      da arte inclui modos de interação com a empatia e se concretiza em
                      múltiplas sínteses. (1998. p.19).


       Percebemos então, que os conceitos relacionados à arte em todos os
sentidos estão presentes no contexto histórico cultural o qual o indivíduo é parte
integrante. Desse modo, a arte deve ser valorizada como parte do processo de
construção do conhecimento. Nesse sentido, é importante a implementação de um
currículo escolar organizado e articulado afim de que as aulas de arte tenham
realmente significado para os educandos, e isso, deve acontecer de forma
contextualizada.
      Dessa forma, as práticas pedagógicas devem respeitar as diversidades
culturais, refletir seus conteúdos e métodos adotados no processo de ensino e
9



aprendizagem em função de um ensino de qualidade, tendo em vista, as realidades
cotidianas.
      Para Fusari e Ferraz,


                     Ao serem propostos os exercícios ou as atividades práticas e teóricas deve-
                     se observar uma constante sintonia com o desenvolvimento das
                     capacidades e habilidades artísticas e estéticas que estão sendo
                     trabalhadas. Assim, pode-se organizar exercícios e atividades como uma
                     busca de soluções para problemas de arte pensados a partir da realidade
                     dos alunos. Esses trabalhos escolares podem levar o aluno tanto ao fazer
                     artístico quanto ao ato de comparar e contrapor produções artísticas
                     próprias e de outros autores (FUSARI e FERRAZ, 1993, p. 74).


      As atividades propostas na área de arte devem garantir e ajudar os
educandos a desenvolverem suas habilidades de forma criativa, exercitando seus
modos de expressão e comunicação. Para atingir esse fim, é preciso que o
arte/educador repense os conteúdos e sua prática pedagógica, substituindo métodos
ultrapassados por novas metodologias, pois a partir do uso de recursos inovadores é
possível desenvolver ações educativas significantes ao processo de ensino e
aprendizagem em arte.
      Para isso requer a integração de atividades relacionadas entre os conteúdos
teóricos e a prática em sala de aula, inclusive utilizando o conhecimento do aluno de
modo que este não seja um elemento passivo, mas sim construtivo em toda a
dinâmica do planejamento. Portanto é viável que isso ocorra através da elaboração
de projetos que contemplem diversas atividades como realização de seminários,
oficinas práticas, pesquisas, exposições e etc. Dessa forma, tal metodologia
contribuirá para a formação de indivíduos conscientes e atuantes no meio social
onde convivem.
      Para Vasconcellos (1995, p. 45), “No contexto escolar o planejamento
participativo caracteriza-se pela busca de integração efetiva entre escola e a
realidade social, primando pelo inter-relacionamento entre teoria e prática”. O
planejamento deve ser entendido como uma estratégia do professor, sendo um meio
pelo qual ele deve elaborar suas aulas. Este precisa ser flexível, de acordo com a
realidade e dentro das possibilidades de execução, atendendo as necessidades dos
envolvidos no processo de construção do saber.
      O planejamento ainda pode ser entendido como uma ajuda ao pensamento
estratégico do professor, sendo um recurso inteligente por meio do qual ele pode
10



executar suas aulas, não fechando nenhum caminho de acesso, ao contrário, o
planejamento somente pode concretizar-se na sala de aula e lá será necessário
tomar um conjunto de decisões que, às vezes, afetam pouco o que havia sido
previsto e, em outras, exigem modificações substanciais.
      Diante da realidade a qual é formada a sociedade identifica-se uma grande
diversidade cultural presente em todo o território nacional. Dessa forma, é
fundamental que o planejamento das aulas de arte aconteça de modo que
contemple todas as dimensões dentro do contexto histórico social e cultural. Isso
implica as variações artísticas presentes na sociedade, e que é fato dentro das
instituições escolares. Por isso, deve haver a integração de todos os grupos. Além
disso, a escola precisa trabalhar essa realidade para que o educando possa interagir
com o meio no qual está inserido. No entanto, a arte é uma forma de expressão e
está diretamente relacionada a realidade cultural que vem se desenvolvendo durante
todo o processo de civilização, desde as primeiras manifestações do homem.
      Assim, desde cedo, entramos em contato com diferentes expressões
artísticas que auxiliam no desenvolvimento das nossas capacidades. Nesse sentido,
cabe a disciplina de arte motivar o aluno a gostar de arte, ou simplesmente ensiná-lo
a ser um observador crítico do mundo que o cerca. Por isso, as aulas de arte
precisam ser planejadas de forma que centralizem e objetivem o desenvolvimento
da criatividade dos alunos em processo de construção do conhecimento.




1.2 A Importância do Planejamento Escolar em Arte


      Em se tratando da importância do planejamento, sendo anual, periódico, de
rotina ou diário, este deve abordar a questão da diversidade cultural, principalmente
em arte, uma vez que esta possui múltiplos significados. Então, diante da
diversidade de valores culturais, sociais e morais seria conveniente e viável resgatar
para a escola toda a riqueza da experiência de diferentes formas de compreender e
interpretar o real, a vida e a condição humana. Esse ideal deve estar presente nas
aulas de arte desenvolvidas nas escolas.
      Segundo Fusari e Ferraz,
11



                    Para desenvolver um bom trabalho de Arte o professor precisa descobrir
                    quais são os interesses, vivências, linguagens, modos de conhecimento de
                    arte e práticas de vida de seus alunos. Conhecer os estudantes na sua
                    relação com a própria região, com o Brasil e com o mundo, é um ponto de
                    partida imprescindível para um trabalho de educação escolar em arte que
                    realmente mobilize uma assimilação e uma apreensão de informações na
                    área artística. O professor pode organizar um “mapeamento” cultural da
                    área em que atua, bem como das demais, próximas e distantes. É nessa
                    relação com o mundo que os estudantes desenvolvem as suas experiências
                    estéticas e artísticas, tanto as referentes a cada um dos assuntos
                    abordados no programa de Arte, como as da área da linguagem artística
                    desenvolvida pelo professor (Artes Plásticas, Desenho, Música, Artes
                    Cênicas etc.) (FUSARI e FERRAZ, 1993, p. 74).


      Durante o processo de planejamento da disciplina de arte o professor deve
organizar propostas e recursos metodológicos para atingir seus objetivos. No
entanto, as estratégias e metodologias devem estar de acordo com os recursos
disponíveis dentro das possibilidades de acesso para assim desenvolver as aulas de
acordo com a realidade. Por isso, no ato do planejamento as metas precisam ser
claras e definidas para que os objetivos sejam alcançados com sucesso.
      Dessa forma, o ensino de arte deve está voltado para uma concepção mais
crítica buscando despertar as capacidades e o interesse do aluno, levando-o a
reelaborar seus modos de pensar e perceber melhor a realidade que os cerca.
Portanto, é preciso haver intervenções, pois elas levam os alunos a pensar os
aspectos relevantes que contribuem para uma formação mais significativa.
      Para Fusari e Ferraz,


                    Um outro aspecto importante para os adolescentes é que a sua educação
                    escolar em arte vincule-se ao mundo do trabalho. O jovem que se está
                    preparando para uma futura atividade profissional sente necessidade de
                    maiores esclarecimentos sobre o campo de trabalho das diferentes áreas do
                    conhecimento humano, e cabe aos professores uma orientação precisa
                    sobre as variadas possibilidades da sua área. (FUSARI e FERRAZ, 1993, p.
                    63).


      Certamente é compromisso do professor, disponibilizar oportunidades e
mediar as formas de usá-las. E enquanto arte/educador este também deve estar
consciente da importância de seu papel no desenvolvimento da aprendizagem dos
indivíduos. Por isso, deve planejar de forma contextualizada de acordo com a
realidade, além disso, precisa está atento as inovações do mundo globalizado.
      Segundo Libâneo (1994, p. 226), “(...) o planejamento escolar é uma atividade
que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores em relação às
situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo em vista alcançar os melhores
12



resultados possíveis”. A afirmação de Libâneo é muito relevante, pois o
planejamento escolar é quem orienta o professor nas tomadas de decisões para
obter melhores resultados no processo de ensino e aprendizagem. Decisões estas
que, embora pedagógicas, são essencialmente políticas, pois norteiam os rumos da
sociedade em constante processo de transformação.
      De acordo com Fusari e Ferraz (1993, p. 46), “(...) A educação escolar deve
assumir o ensino do conhecimento acumulado e em produção pela humanidade, isto
é, deve assumir a responsabilidade de dar ao educando o instrumental necessário
para que ele exerça uma cidadania consciente, crítica e participante”. Isto implica em
que o trabalho pedagógico propicie uma crítica social, no sentido de transformá-lo.
13



CAPÍTULO I I


2. Breve olhar sobre o planejamento Escola Estadual 1º de Maio

      A arte atualmente é identificada como parte integrante do currículo escolar
obrigatório no ensino básico. Então, optei em investigar como esta vem sendo
trabalhada no contexto escolar da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
1º de Maio a qual está localizada no município de Mâncio Lima Estado do Acre. Para
tanto, se fez necessário uma pequena observação em torno da instituição
investigada para melhor conhecer as práticas pedagógicas, bem como, o processo
de planejamento das aulas de arte desenvolvidas no decorrer do processo.
      O tema foi abordado mediante investigações realizadas na própria escola.
Dessa forma, foi importante e necessária uma conversa com a Equipe Gestora e
professores da disciplina de arte a fim de que estes pudessem refletir sobre o
processo ensino aprendizagem da referida disciplina, verificando se as aulas eram
planejadas de forma colaborativa e flexível, de modo que, no decorrer do processo o
próprio aluno consiga se reconhecer como parte integrante da sociedade. Por isso, o
planejamento das aulas deve levar em consideração o contexto histórico, social e
cultural de todos os integrantes do processo ensino-aprendizagem.
      Para o desenvolvimento deste trabalho as metodologias utilizadas foram
pesquisas, entrevistas, observações e estudo teórico sobre o assunto.
      Dessa forma, foi necessário realizar uma visita na instituição escolar com o
objetivo de conversar com a equipe gestora sobre o assunto que propus investigar.O
mesmo ressalta a importância do planejamento da disciplina de arte. Através de uma
conversa informal houve uma discussão sobre o ensino de arte envolvendo a
questão do planejamento escolar bem como as metodologias desenvolvidas pelas
professoras que trabalham com a referida disciplina.
      A conversa foi agradável porém, com muitas ressalvas, pois apesar da
referida escola possuir uma Proposta Curricular enviada pela Secretaria Estadual de
Educação do Acre que orienta como trabalhar a disciplina, esta porém, infelizmente
não consegue realizar um planejamento eficaz justificando à falta de profissionais
com formação na área de arte. Assim, a disciplina é distribuída entre os professores,
o que é visivelmente um grande problema, pois acontece uma dispersão na
sequência pedagógica variando de acordo com o profissional que aplica a disciplina.
14



Dessa forma, cada profissional dentro das suas possibilidades desenvolve as aulas
tendo como suporte a Proposta Curricular para o Ensino de Arte. Porém, percebe-se
que pouca importância é dada com relação ao planejamento das aulas.
      Essa resistência pode ser um reflexo da falta de compromisso com a
educação e em especial com o Ensino de Arte. Diante da oportunidade solicitei a
Coordenadora de Ensino e também as professoras de arte do Ensino Fundamental e
Médio, que respondessem ao questionário anteriormente elaborado com o objetivo
de conhecer como é realizado o planejamento das aulas de arte e de que forma este
acontece.
      Também conversei informalmente com os alunos sobre o ensino de arte, e
estes não demonstraram muito interesse sobre a disciplina, pois acham as aulas
muito monótonas e as atividades realizadas não despertam interesse. Assim os
mesmos não se sentem motivados e muitas vezes não realizam as atividades
proposta pelos professores.
      Depois de conhecer os fatos através das observações e entrevistas
realizadas, evidencia-se a falta de conhecimento e também de compromisso com o
Ensino de Arte, comprometendo a busca por uma educação de qualidade.
      Tendo em vista a realidade encontrada após o levantamento dos dados é
evidente que a ação do planejamento não está ocorrendo de acordo com as
necessidades plausíveis, e que realmente desenvolva as capacidades e habilidades
dos educandos em processo de formação. Sendo que o mesmo acontece mais
precisamente como uma listagem de conteúdos e dessa forma não está contribuindo
para um ensino eficiente.
15



CONCLUSÃO

          Diante dos fatos apontados pela pesquisa, identifiquei algumas questões
relevantes que dizem respeito ao ensino de arte desenvolvido pela instituição
escolar investigada. Então, pude constatar que apesar da disciplina de arte ser
assegurada por lei, a qual garante um ensino de qualidade visando desenvolver os
aspectos cognitivos, afetivos, morais, sociais e culturais do indivíduo, isto ainda não
está sendo garantido dentro da referida escola, uma vez que, esta não dispõe de
profissionais habilitados para trabalhar com a disciplina de arte, e a falta de
conhecimento e habilidade impede a realização ou eficácia de um planejamento
eficaz.
          De acordo com os dados coletados, percebi que existe uma grande distância
entre teoria e prática, porque mesmo tendo a referida instituição escolar o
Referencial Curricular com base nos PCN que orientam o Ensino de Arte, e também
o Projeto Político Pedagógico (PPP) que enfatiza a importância da disciplina, esta
ainda não conseguiu desenvolver metodologias eficazes. No entanto, não existe
uma ação prática do planejamento que corresponda aos objetivos do Ensino de Arte
e consequentemente as necessidades dos alunos.
          Observa-se a ausência de trabalhos práticos, isso comprova a falta de
planejamento das aulas, sendo que o ato de planejar é um fator essencial para o
desenvolvimento de toda e qualquer atividade principalmente educacional.
Entretanto, as aulas são limitadas a exposições de conteúdos teóricos que não
fazem ligação com a prática cotidiana, esse é um reflexo da realidade escolar
observada, quando esta deveria explorar o contexto o qual o sujeito está inserido.
          Tais circunstâncias apontam para a necessidade de formar professores
preparados para atuarem de forma a ajudarem os alunos à compreenderem e
desenvolverem uma atitude crítica em relação à cultura visual que os envolve.
          Em análise, percebe-se um grave problema que precisa ser revestido com
urgência, pois está comprometendo a qualidade do ensino de arte oferecido na
referida instituição. Sabe-se que o ensino de arte requer uma relação entre
conhecimentos teóricos e práticos, ou seja, o planejamento deve contemplar ações
que incluem não apenas materiais visuais, mas também modos de ver, sentir e
imaginar.
16



      Durante os processos de investigação através de pesquisa realizada com as
professoras de arte, estas demonstraram pouco interesse a respeito da disciplina,
pois afirmaram que estão apenas completando suas cargas horárias, mas não
possuem habilidades necessárias para trabalharem com a mesma. Em função disso,
as aulas são praticamente teóricas, pois não dispõem de conhecimentos suficientes
para trabalharem com oficinas práticas, o que com certeza despertaria maior
interesse nos alunos.
      As profissionais em questão são conscientes que essa realidade deve ser
corrigida, e acreditam que é fundamental também dar atenção a disciplina de arte,
pois reconhecem sua importância no desenvolvimento do indivíduo.
      Mesmo sem uma formação adequada as professoras devem buscar meios
que facilitem sua ação docente, uma vez que estas devem realizar aulas a partir de
um planejamento com base em propostas mais interessantes e atraentes de forma a
estimular a criatividade do aluno, mas infelizmente esta não foi a realidade
encontrada.
      A equipe gestora é conhecedora da situação em que é trabalhada a disciplina
de arte na instituição escolar, e se justifica pela falta de pessoal qualificado para
trabalhar na área, por isso, a disciplina é trabalhada dessa forma, pois existe uma
grande carência de profissionais na área de arte, e isso compromete os resultados
dos trabalhos. Mas reconhece que o planejamento das aulas poderia amenizar a
atual situação, porém este não vem acontecendo de forma satisfatória.
      A principal dificuldade levantada tanto pela Coordenadora quanto pelas
professoras com relação à elaboração do planejamento está relacionada a falta de
conhecimento e experiência para trabalharem aulas práticas, e isso impede o ato de
planejar aulas mais dinâmicas envolvendo projetos e oficinas práticas. Mas na
função de Coordenadora de Ensino esta deve orientar as professoras a planejarem
suas aulas, pois a falta de formação específica não justifica a não realização de um
planejamento pautado nos interesses educacionais, sendo que à escola tem a
missão de formar cidadãos críticos e conscientes para atuarem na sociedade. Então
é dever desta desenvolver as capacidades do indivíduo em processo de formação.
      Mas, o que precisa ser compreendido é que o planejamento é importante para
o professor e também para o aluno. Isso requer um trabalho de reflexão e decisões
individuais e coletivas que considerem tanto o contexto específico da escola quanto
um contexto social mais amplo. Com isso, a própria escola deve adotar medidas
17



como o trabalho em equipe e o planejamento participativo envolvendo toda a
comunidade escolar, para que assim, possam garantir uma aprendizagem mais
significativa aos educandos.
      Diante dos fatos, o planejamento participativo seria uma estratégia, pois
objetiva o envolvimento de professores, alunos, coordenadores, em fim, toda a
comunidade escolar. Além disso, todos são responsáveis pelo processo de ensino
aprendizagem.
      Concluído os trabalhos de pesquisa, verifica-se a necessidade de práticas
metodológicas mais eficientes, em função do desenvolvimento de um ensino
aprendizagem em arte de forma a contextualizar a realidade escolar através da
prática do planejamento como sendo uma ação básica do professor.
      A realização desta pesquisa foi um grande desafio, pois me deparei com a
atual realidade do ensino de arte desenvolvido na instituição investigada, e este não
é condizente com os objetivos propostos para a disciplina. Sendo assim, como futura
arte/educadora vejo a necessidade de novas práticas pedagógicas, de forma que
estejam voltadas para a realidade do aluno dentro do contexto atual. No entanto, o
planejamento de ensino deve ser visto como um instrumento capaz de possibilitar
novas mudanças e transformações, rumo à construção de uma escola eficiente,
capaz de contribuir para uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
      Para finalizar, é de fundamental importância ressaltar que este trabalho é
apenas uma vertente que se abre sobre o ensino de arte no que se refere ao
planejamento escolar. Isso implica, sobretudo, a necessidade de se manter o
arte/educador atualizado em sua prática pedagógica, a fim de que os objetivos
possam ser alcançados de forma eficaz no contexto educacional que se inserem.
Dessa forma, teremos não apenas espectadores passivos, mas indivíduos críticos
prontos para atuarem e transformarem o meio social no qual estão inseridos.
Portanto, através do Ensino de Arte existe esta possibilidade de mudança e deve ser
compreendido como um instrumento capaz de transformar o meio social no qual
estamos inseridos.
18



BIBLIOGRAFIA


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Felisminda de Resende e Fusari, Maria Heloísa Corrêa de Toledo Ferraz. – São
Paulo: Cortez, 1993. – (Coleção Magistério 2º grau. Série formação geral)


BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte/ (org.). – 3. Ed.
São Paulo: Cortez, 2007.


LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. 3ª
ed. – Goiânia, GO: Alternativa, 2001.


LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Coleção Magistério 2º grau. Série Formação do
professor. São Paulo: Cortez, 1990.


Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº
9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996.


Secretaria de Estado de Educação. Parâmetros              curriculares      nacionais:
arte/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.


VASCONCELLOS, Celso do S. Planejamento. Plano de Ensino-Aprendizagem e
projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA DISCIPLINA DE ARTE

  • 1. 1 UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE ARTES VILZA DIAS DA COSTA A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA DISCIPLINA DE ARTE Trabalho de conclusão do curso de Graduação, habilitação em Artes Visuais, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Orientador : Prof. Dr. Belidson Dias Co-Orientadora Prof.(a): Raquel Nava Rodrigues. Cruzeiro do Sul-Acre, 2011
  • 2. 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 CAPÍTULO I 1.1. A Disciplina de Artes e o Planejamento Escolar 6 1.2. A Importância do Planejamento Escolar em Arte 10 CAPÍTULO I I 2. Breve olhar sobre o planejamento Escola Estadual 1º de Maio 13 CONCLUSÃO 15 BIBLIOGRAFIA 18
  • 3. 3 INTRODUÇÃO A disciplina de Artes durante muito tempo não teve a atenção que merecia por parte do sistema de ensino, sendo tratada como uma disciplina sem muita importância ou com menos importância que as outras áreas do conhecimento, sobretudo nas séries finais do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio. Dessa forma se faz necessário investigar se realmente esta ganhou espaço significativo dentro dos currículos escolares atuais, tornando-se assim, uma disciplina vista como indispensável no processo educativo e que muito contribui com o desenvolvimento do indivíduo durante sua formação. Portanto, é de fundamental importância que a disciplina de arte seja desenvolvida de forma a atender as reais necessidades dos educandos, tendo como princípio básico o contexto escolar no qual o sujeito está inserido para que assim possa compreendê-la e vivenciá-la no seu cotidiano. Partindo desses pressupostos o presente trabalho apresenta uma pesquisa realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 1º de Maio, situada no município de Mâncio Lima – Acre, abordando o desenvolvimento do planejamento das aulas de arte e como este vem acontecendo no âmbito escolar. Esta pesquisa tem como tema “A importância do planejamento na disciplina de arte”, considerando a realidade do contexto escolar estudado nos aspectos educacionais e sociais. Sabemos que há algum tempo a disciplina de artes passou a ser obrigatória no Currículo Escolar, sendo assim, o objetivo principal é demonstrar que esta disciplina deve ser muito bem planejada e trabalhada a fim de contribuir de forma positiva com o processo educacional. Desse modo, permitirá que o aluno possa desenvolver suas habilidades por meio de uma aprendizagem significativa, que seja útil para o seu crescimento pessoal e profissional. A pesquisa desenvolvida se justifica basicamente no pressuposto de que o planejamento escolar deva ser a mola mestra da prática pedagógica, uma vez que organiza a ação docente em função da aprendizagem dos alunos, por isso, é fundamental que este seja muito bem compreendido para poder ser realizado. É importante que o professor de artes tenha consciência do poder que tem um bom
  • 4. 4 planejamento no desenvolvimento de sua prática pedagógica, só assim, poderá organizá-lo e desenvolvê-lo com segurança e eficiência. Intenta-se também conhecer como a disciplina de artes está sendo trabalhada no dia a dia do contexto escolar investigado e se está realmente atendendo as reais necessidades dos educandos. Para tanto foi necessário uma análise da Proposta Curricular da Secretaria Estadual de Educação (SEE) que encontra-se fundamentada nos Parâmetro Curriculares Nacionais (PCN), onde estão explícitos os objetivos do Ensino de Arte, os quais visam desenvolver competências e habilidades nas modalidades de Artes Visuais, Teatro, Música e Dança. Também foi analisado o Plano de Curso da referida escola onde estão definidos os conteúdos a serem trabalhados no decorrer do ano letivo. Além disso, foi verificado se as professoras de arte possuíam um Planejamento e qual a maneira que este é elaborado. A abordagem destes tópicos foram instrumentos básicos para comprovar como estão sendo desenvolvidas as aulas de artes na referida escola, bem como seus fundamentos e estrutura curricular. Como a pesquisa tematiza a importância do planejamento em artes é válido considerar que os PCN são a principal fonte de orientação que a escola em questão utiliza para desenvolver a sua proposta referente ao Ensino de Arte. É com base nas sugestões desse documento que é formulado o Plano de Curso e consequentemente o Plano de Aula aplicado aos alunos durante o processo de ensino aprendizagem. Para alicerçar este trabalho se fez necessário retomar algumas explicações teóricas que fundamentaram essa pesquisa referente ao ensino de artes desenvolvido na instituição de ensino aqui investigada. Tendo em vista a importância e a necessidade da prática do planejamento escolar, pois este é um reflexo da ação do professor que deve ter clareza de sua importância, a fim de organizar propostas e recursos metodológicos para atingir seus objetivos. Nesse sentido afirma Libâneo que, A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo: é antes, a atividade consciente da previsão das ações docentes fundamentadas em opções político- pedagógicas e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas, isto é, a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os professores, alunos, os pais, a comunidade, que interagem no processo de ensino. ( LIBÂNEO, 1994, p. 222)
  • 5. 5 Dessa forma, a instituição investigada pode, a partir das questões levantadas, analisar e avaliar se as aulas de arte estão sendo significativas e, além disso, se estão contribuindo de forma positiva para o desenvolvimento das capacidades cognitivas e perceptivas dos alunos em processo de formação. Então, toda a equipe escolar principalmente, coordenadores e professores podem rever suas estratégias e metodologias, a fim de refletir suas práticas docentes. Portanto, a partir do diagnóstico da pesquisa, existe a possibilidade de análise do ensino de arte desenvolvido atualmente na referida escola, e através da prática e da ação do planejamento será possível estabelecer metas e objetivos a serem alcançados, pois é importante que as aulas de arte proporcionem a interação do indivíduo com o meio, para que esse possa se reconhecer dentro da sociedade em constante processo de transformação, além disso, a arte está presente no cotidiano e por isso deve ser contextualizada. Por fim, é relevante enfatizar que mesmo vivendo em uma época na qual as transformações ocorrem em intervalos de tempo cada vez menores, a importância do planejamento escolar em artes é fundamental, pois trata-se de um instrumento básico e necessário que orienta a tomada de decisões mediante as ações executada em sala de aula, por isso, este deve ser muito bem articulado, flexível e elaborado em função do desenvolvimento da aprendizagem de forma clara e objetiva.
  • 6. 6 CAPÍTULO I 1.1. A Disciplina de Artes e o Planejamento Escolar Tendo em vista que o Ensino de Arte já passou por diversas mudanças dentro do currículo escolar até conquistar espaço garantido por lei, este ainda é ignorado por muitos no que se refere a sua importância no processo de desenvolvimento do indivíduo. A Lei 9.394/96 representa um avanço em termos do espaço para o ensino da arte no currículo do ensino básico, quando propõem que “o ensino da arte constituirá componente obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (art. 26, &2º). Dessa forma, a disciplina de arte deve garantir que os alunos conheçam e vivenciem experiências relacionadas às modalidades artísticas como a música, as artes visuais, o teatro e a dança. Segundo os objetivos descritos no PCN de Arte, O aluno poderá desenvolver seu conhecimento estético e competência artística nas diversas linguagens da área de Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade. (1998, p. 47). Sendo assim, é preciso que as aulas de artes sejam planejadas tendo em vista o contexto escolar, objetivando, um compromisso efetivo com a melhoria da qualidade do ensino e consequentemente com a educação. O planejamento em si é uma necessidade básica e fundamental para o desenvolvimento de toda e qualquer atividade que se pretenda executar, desde as mais simples até as mais complexas, e isso ocorre no dia a dia de qualquer indivíduo. O planejamento escolar também é necessário nas práticas educativas, e deve acontecer por meio de ações prévias que se pretende desenvolver em função de um ensino organizado e eficaz. Assim, o planejamento é extremamente importante, pois ajuda o professor a refletir e consequentemente compreender melhor todo um contexto para então, desenvolver com maior eficácia o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Para Libâneo,
  • 7. 7 O planejamento consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e formas de avaliação. O processo e o exercício de planejar referem-se a uma antecipação da prática, de modo a prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se numa atividade necessária a tomada de decisões. (LIBÂNEO, 2001, p. 123) O planejamento é um instrumento de trabalho do professor, pois é ele quem vai executá-lo na sala de aula, é ele quem vai conhecer os fatores determinantes, mais essenciais, que precisam ser trabalhados durante o processo de ensino- aprendizagem. No entanto, o professor precisa ter clareza dos objetivos ao planejar, ao contrário ele não se envolverá significativamente na possibilidade de mudança da realidade. E isso, pode comprometer uma atuação mais ativa na transformação da realidade educacional. Segundo Libâneo (1994, p. 221), “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Em outras palavras, o planejamento não pode ser estático, precisa mover-se de acordo com as necessidades observadas em sala de aula, com o perfil dos alunos e com a flexibilidade do professor. O planejamento é um reflexo da ação do professor, que deve ter clareza de sua importância, de outro modo, sua prática docente não terá fundamento e as metas, entre as quais podemos citar a formação de um indivíduo mais preparado para apreciar, construir e analisar os elementos artísticos a sua volta, dificilmente serão alcançadas. Segundo Vasconcellos (1995, p. 27), “se planejar significa antever uma intervenção na realidade visando sua mudança, a possibilidade do planejamento está intrinsecamente ligada à possibilidade desta transformação vir a ocorrer”. Portanto, o processo educacional requer uma ação prática docente voltada para uma educação de qualidade, com a finalidade da promoção da cidadania. Que seja também capaz de desenvolver no indivíduo saberes essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e também profissional, para que, o nível de qualidade de ensino possa atingir o mais alto grau de excelência, combinando alcance dos objetivos com a realização plena do fazer docente. Portanto a arte, uma das mais expressivas formas de manifestações do indivíduo em todo o seu processo de evolução relacionada à história da
  • 8. 8 humanidade, está presente em todos os processos de desenvolvimento, seja individual ou coletivo, manifestando-se através das diversas modalidades artísticas. Dessa forma, a arte sofre influência da cultura, seja através dos meios naturais ou acontecimentos históricos sociais. E como a arte está intimamente vinculada à história e evolução da humanidade consequentemente o indivíduo é motivado a criar, interpretar, representar e produzir o fazer artístico, tais construções são edificadas a partir de experiências adquiridas ao longo de sua vida. Assim as autoras Fusari e Ferraz (1993, p. 53), foram precisas ao dizer que, “o professor de arte é um dos responsáveis pelo sucesso desse processo transformador, ao ajudar os alunos a melhorarem suas sensibilidades e saberes práticos e teóricos em arte”. A escola é um espaço onde se busca desenvolver a aprendizagem significativa, desempenhando papel fundamental na formação do indivíduo, tanto pessoal como profissional. Nessa perspectiva, favorece a ordenação e a continuidade da experiência individual ou coletiva, pois a orientação educativa é um fator de aprendizagem que promove o desenvolvimento do indivíduo em todos os seus aspectos cognitivos, moral e social. De acordo com o PCN de Arte: A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte estimula o aluno a perceber e relacionar tais significados sociais. Essa forma de compreensão da arte inclui modos de interação com a empatia e se concretiza em múltiplas sínteses. (1998. p.19). Percebemos então, que os conceitos relacionados à arte em todos os sentidos estão presentes no contexto histórico cultural o qual o indivíduo é parte integrante. Desse modo, a arte deve ser valorizada como parte do processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, é importante a implementação de um currículo escolar organizado e articulado afim de que as aulas de arte tenham realmente significado para os educandos, e isso, deve acontecer de forma contextualizada. Dessa forma, as práticas pedagógicas devem respeitar as diversidades culturais, refletir seus conteúdos e métodos adotados no processo de ensino e
  • 9. 9 aprendizagem em função de um ensino de qualidade, tendo em vista, as realidades cotidianas. Para Fusari e Ferraz, Ao serem propostos os exercícios ou as atividades práticas e teóricas deve- se observar uma constante sintonia com o desenvolvimento das capacidades e habilidades artísticas e estéticas que estão sendo trabalhadas. Assim, pode-se organizar exercícios e atividades como uma busca de soluções para problemas de arte pensados a partir da realidade dos alunos. Esses trabalhos escolares podem levar o aluno tanto ao fazer artístico quanto ao ato de comparar e contrapor produções artísticas próprias e de outros autores (FUSARI e FERRAZ, 1993, p. 74). As atividades propostas na área de arte devem garantir e ajudar os educandos a desenvolverem suas habilidades de forma criativa, exercitando seus modos de expressão e comunicação. Para atingir esse fim, é preciso que o arte/educador repense os conteúdos e sua prática pedagógica, substituindo métodos ultrapassados por novas metodologias, pois a partir do uso de recursos inovadores é possível desenvolver ações educativas significantes ao processo de ensino e aprendizagem em arte. Para isso requer a integração de atividades relacionadas entre os conteúdos teóricos e a prática em sala de aula, inclusive utilizando o conhecimento do aluno de modo que este não seja um elemento passivo, mas sim construtivo em toda a dinâmica do planejamento. Portanto é viável que isso ocorra através da elaboração de projetos que contemplem diversas atividades como realização de seminários, oficinas práticas, pesquisas, exposições e etc. Dessa forma, tal metodologia contribuirá para a formação de indivíduos conscientes e atuantes no meio social onde convivem. Para Vasconcellos (1995, p. 45), “No contexto escolar o planejamento participativo caracteriza-se pela busca de integração efetiva entre escola e a realidade social, primando pelo inter-relacionamento entre teoria e prática”. O planejamento deve ser entendido como uma estratégia do professor, sendo um meio pelo qual ele deve elaborar suas aulas. Este precisa ser flexível, de acordo com a realidade e dentro das possibilidades de execução, atendendo as necessidades dos envolvidos no processo de construção do saber. O planejamento ainda pode ser entendido como uma ajuda ao pensamento estratégico do professor, sendo um recurso inteligente por meio do qual ele pode
  • 10. 10 executar suas aulas, não fechando nenhum caminho de acesso, ao contrário, o planejamento somente pode concretizar-se na sala de aula e lá será necessário tomar um conjunto de decisões que, às vezes, afetam pouco o que havia sido previsto e, em outras, exigem modificações substanciais. Diante da realidade a qual é formada a sociedade identifica-se uma grande diversidade cultural presente em todo o território nacional. Dessa forma, é fundamental que o planejamento das aulas de arte aconteça de modo que contemple todas as dimensões dentro do contexto histórico social e cultural. Isso implica as variações artísticas presentes na sociedade, e que é fato dentro das instituições escolares. Por isso, deve haver a integração de todos os grupos. Além disso, a escola precisa trabalhar essa realidade para que o educando possa interagir com o meio no qual está inserido. No entanto, a arte é uma forma de expressão e está diretamente relacionada a realidade cultural que vem se desenvolvendo durante todo o processo de civilização, desde as primeiras manifestações do homem. Assim, desde cedo, entramos em contato com diferentes expressões artísticas que auxiliam no desenvolvimento das nossas capacidades. Nesse sentido, cabe a disciplina de arte motivar o aluno a gostar de arte, ou simplesmente ensiná-lo a ser um observador crítico do mundo que o cerca. Por isso, as aulas de arte precisam ser planejadas de forma que centralizem e objetivem o desenvolvimento da criatividade dos alunos em processo de construção do conhecimento. 1.2 A Importância do Planejamento Escolar em Arte Em se tratando da importância do planejamento, sendo anual, periódico, de rotina ou diário, este deve abordar a questão da diversidade cultural, principalmente em arte, uma vez que esta possui múltiplos significados. Então, diante da diversidade de valores culturais, sociais e morais seria conveniente e viável resgatar para a escola toda a riqueza da experiência de diferentes formas de compreender e interpretar o real, a vida e a condição humana. Esse ideal deve estar presente nas aulas de arte desenvolvidas nas escolas. Segundo Fusari e Ferraz,
  • 11. 11 Para desenvolver um bom trabalho de Arte o professor precisa descobrir quais são os interesses, vivências, linguagens, modos de conhecimento de arte e práticas de vida de seus alunos. Conhecer os estudantes na sua relação com a própria região, com o Brasil e com o mundo, é um ponto de partida imprescindível para um trabalho de educação escolar em arte que realmente mobilize uma assimilação e uma apreensão de informações na área artística. O professor pode organizar um “mapeamento” cultural da área em que atua, bem como das demais, próximas e distantes. É nessa relação com o mundo que os estudantes desenvolvem as suas experiências estéticas e artísticas, tanto as referentes a cada um dos assuntos abordados no programa de Arte, como as da área da linguagem artística desenvolvida pelo professor (Artes Plásticas, Desenho, Música, Artes Cênicas etc.) (FUSARI e FERRAZ, 1993, p. 74). Durante o processo de planejamento da disciplina de arte o professor deve organizar propostas e recursos metodológicos para atingir seus objetivos. No entanto, as estratégias e metodologias devem estar de acordo com os recursos disponíveis dentro das possibilidades de acesso para assim desenvolver as aulas de acordo com a realidade. Por isso, no ato do planejamento as metas precisam ser claras e definidas para que os objetivos sejam alcançados com sucesso. Dessa forma, o ensino de arte deve está voltado para uma concepção mais crítica buscando despertar as capacidades e o interesse do aluno, levando-o a reelaborar seus modos de pensar e perceber melhor a realidade que os cerca. Portanto, é preciso haver intervenções, pois elas levam os alunos a pensar os aspectos relevantes que contribuem para uma formação mais significativa. Para Fusari e Ferraz, Um outro aspecto importante para os adolescentes é que a sua educação escolar em arte vincule-se ao mundo do trabalho. O jovem que se está preparando para uma futura atividade profissional sente necessidade de maiores esclarecimentos sobre o campo de trabalho das diferentes áreas do conhecimento humano, e cabe aos professores uma orientação precisa sobre as variadas possibilidades da sua área. (FUSARI e FERRAZ, 1993, p. 63). Certamente é compromisso do professor, disponibilizar oportunidades e mediar as formas de usá-las. E enquanto arte/educador este também deve estar consciente da importância de seu papel no desenvolvimento da aprendizagem dos indivíduos. Por isso, deve planejar de forma contextualizada de acordo com a realidade, além disso, precisa está atento as inovações do mundo globalizado. Segundo Libâneo (1994, p. 226), “(...) o planejamento escolar é uma atividade que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores em relação às situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo em vista alcançar os melhores
  • 12. 12 resultados possíveis”. A afirmação de Libâneo é muito relevante, pois o planejamento escolar é quem orienta o professor nas tomadas de decisões para obter melhores resultados no processo de ensino e aprendizagem. Decisões estas que, embora pedagógicas, são essencialmente políticas, pois norteiam os rumos da sociedade em constante processo de transformação. De acordo com Fusari e Ferraz (1993, p. 46), “(...) A educação escolar deve assumir o ensino do conhecimento acumulado e em produção pela humanidade, isto é, deve assumir a responsabilidade de dar ao educando o instrumental necessário para que ele exerça uma cidadania consciente, crítica e participante”. Isto implica em que o trabalho pedagógico propicie uma crítica social, no sentido de transformá-lo.
  • 13. 13 CAPÍTULO I I 2. Breve olhar sobre o planejamento Escola Estadual 1º de Maio A arte atualmente é identificada como parte integrante do currículo escolar obrigatório no ensino básico. Então, optei em investigar como esta vem sendo trabalhada no contexto escolar da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 1º de Maio a qual está localizada no município de Mâncio Lima Estado do Acre. Para tanto, se fez necessário uma pequena observação em torno da instituição investigada para melhor conhecer as práticas pedagógicas, bem como, o processo de planejamento das aulas de arte desenvolvidas no decorrer do processo. O tema foi abordado mediante investigações realizadas na própria escola. Dessa forma, foi importante e necessária uma conversa com a Equipe Gestora e professores da disciplina de arte a fim de que estes pudessem refletir sobre o processo ensino aprendizagem da referida disciplina, verificando se as aulas eram planejadas de forma colaborativa e flexível, de modo que, no decorrer do processo o próprio aluno consiga se reconhecer como parte integrante da sociedade. Por isso, o planejamento das aulas deve levar em consideração o contexto histórico, social e cultural de todos os integrantes do processo ensino-aprendizagem. Para o desenvolvimento deste trabalho as metodologias utilizadas foram pesquisas, entrevistas, observações e estudo teórico sobre o assunto. Dessa forma, foi necessário realizar uma visita na instituição escolar com o objetivo de conversar com a equipe gestora sobre o assunto que propus investigar.O mesmo ressalta a importância do planejamento da disciplina de arte. Através de uma conversa informal houve uma discussão sobre o ensino de arte envolvendo a questão do planejamento escolar bem como as metodologias desenvolvidas pelas professoras que trabalham com a referida disciplina. A conversa foi agradável porém, com muitas ressalvas, pois apesar da referida escola possuir uma Proposta Curricular enviada pela Secretaria Estadual de Educação do Acre que orienta como trabalhar a disciplina, esta porém, infelizmente não consegue realizar um planejamento eficaz justificando à falta de profissionais com formação na área de arte. Assim, a disciplina é distribuída entre os professores, o que é visivelmente um grande problema, pois acontece uma dispersão na sequência pedagógica variando de acordo com o profissional que aplica a disciplina.
  • 14. 14 Dessa forma, cada profissional dentro das suas possibilidades desenvolve as aulas tendo como suporte a Proposta Curricular para o Ensino de Arte. Porém, percebe-se que pouca importância é dada com relação ao planejamento das aulas. Essa resistência pode ser um reflexo da falta de compromisso com a educação e em especial com o Ensino de Arte. Diante da oportunidade solicitei a Coordenadora de Ensino e também as professoras de arte do Ensino Fundamental e Médio, que respondessem ao questionário anteriormente elaborado com o objetivo de conhecer como é realizado o planejamento das aulas de arte e de que forma este acontece. Também conversei informalmente com os alunos sobre o ensino de arte, e estes não demonstraram muito interesse sobre a disciplina, pois acham as aulas muito monótonas e as atividades realizadas não despertam interesse. Assim os mesmos não se sentem motivados e muitas vezes não realizam as atividades proposta pelos professores. Depois de conhecer os fatos através das observações e entrevistas realizadas, evidencia-se a falta de conhecimento e também de compromisso com o Ensino de Arte, comprometendo a busca por uma educação de qualidade. Tendo em vista a realidade encontrada após o levantamento dos dados é evidente que a ação do planejamento não está ocorrendo de acordo com as necessidades plausíveis, e que realmente desenvolva as capacidades e habilidades dos educandos em processo de formação. Sendo que o mesmo acontece mais precisamente como uma listagem de conteúdos e dessa forma não está contribuindo para um ensino eficiente.
  • 15. 15 CONCLUSÃO Diante dos fatos apontados pela pesquisa, identifiquei algumas questões relevantes que dizem respeito ao ensino de arte desenvolvido pela instituição escolar investigada. Então, pude constatar que apesar da disciplina de arte ser assegurada por lei, a qual garante um ensino de qualidade visando desenvolver os aspectos cognitivos, afetivos, morais, sociais e culturais do indivíduo, isto ainda não está sendo garantido dentro da referida escola, uma vez que, esta não dispõe de profissionais habilitados para trabalhar com a disciplina de arte, e a falta de conhecimento e habilidade impede a realização ou eficácia de um planejamento eficaz. De acordo com os dados coletados, percebi que existe uma grande distância entre teoria e prática, porque mesmo tendo a referida instituição escolar o Referencial Curricular com base nos PCN que orientam o Ensino de Arte, e também o Projeto Político Pedagógico (PPP) que enfatiza a importância da disciplina, esta ainda não conseguiu desenvolver metodologias eficazes. No entanto, não existe uma ação prática do planejamento que corresponda aos objetivos do Ensino de Arte e consequentemente as necessidades dos alunos. Observa-se a ausência de trabalhos práticos, isso comprova a falta de planejamento das aulas, sendo que o ato de planejar é um fator essencial para o desenvolvimento de toda e qualquer atividade principalmente educacional. Entretanto, as aulas são limitadas a exposições de conteúdos teóricos que não fazem ligação com a prática cotidiana, esse é um reflexo da realidade escolar observada, quando esta deveria explorar o contexto o qual o sujeito está inserido. Tais circunstâncias apontam para a necessidade de formar professores preparados para atuarem de forma a ajudarem os alunos à compreenderem e desenvolverem uma atitude crítica em relação à cultura visual que os envolve. Em análise, percebe-se um grave problema que precisa ser revestido com urgência, pois está comprometendo a qualidade do ensino de arte oferecido na referida instituição. Sabe-se que o ensino de arte requer uma relação entre conhecimentos teóricos e práticos, ou seja, o planejamento deve contemplar ações que incluem não apenas materiais visuais, mas também modos de ver, sentir e imaginar.
  • 16. 16 Durante os processos de investigação através de pesquisa realizada com as professoras de arte, estas demonstraram pouco interesse a respeito da disciplina, pois afirmaram que estão apenas completando suas cargas horárias, mas não possuem habilidades necessárias para trabalharem com a mesma. Em função disso, as aulas são praticamente teóricas, pois não dispõem de conhecimentos suficientes para trabalharem com oficinas práticas, o que com certeza despertaria maior interesse nos alunos. As profissionais em questão são conscientes que essa realidade deve ser corrigida, e acreditam que é fundamental também dar atenção a disciplina de arte, pois reconhecem sua importância no desenvolvimento do indivíduo. Mesmo sem uma formação adequada as professoras devem buscar meios que facilitem sua ação docente, uma vez que estas devem realizar aulas a partir de um planejamento com base em propostas mais interessantes e atraentes de forma a estimular a criatividade do aluno, mas infelizmente esta não foi a realidade encontrada. A equipe gestora é conhecedora da situação em que é trabalhada a disciplina de arte na instituição escolar, e se justifica pela falta de pessoal qualificado para trabalhar na área, por isso, a disciplina é trabalhada dessa forma, pois existe uma grande carência de profissionais na área de arte, e isso compromete os resultados dos trabalhos. Mas reconhece que o planejamento das aulas poderia amenizar a atual situação, porém este não vem acontecendo de forma satisfatória. A principal dificuldade levantada tanto pela Coordenadora quanto pelas professoras com relação à elaboração do planejamento está relacionada a falta de conhecimento e experiência para trabalharem aulas práticas, e isso impede o ato de planejar aulas mais dinâmicas envolvendo projetos e oficinas práticas. Mas na função de Coordenadora de Ensino esta deve orientar as professoras a planejarem suas aulas, pois a falta de formação específica não justifica a não realização de um planejamento pautado nos interesses educacionais, sendo que à escola tem a missão de formar cidadãos críticos e conscientes para atuarem na sociedade. Então é dever desta desenvolver as capacidades do indivíduo em processo de formação. Mas, o que precisa ser compreendido é que o planejamento é importante para o professor e também para o aluno. Isso requer um trabalho de reflexão e decisões individuais e coletivas que considerem tanto o contexto específico da escola quanto um contexto social mais amplo. Com isso, a própria escola deve adotar medidas
  • 17. 17 como o trabalho em equipe e o planejamento participativo envolvendo toda a comunidade escolar, para que assim, possam garantir uma aprendizagem mais significativa aos educandos. Diante dos fatos, o planejamento participativo seria uma estratégia, pois objetiva o envolvimento de professores, alunos, coordenadores, em fim, toda a comunidade escolar. Além disso, todos são responsáveis pelo processo de ensino aprendizagem. Concluído os trabalhos de pesquisa, verifica-se a necessidade de práticas metodológicas mais eficientes, em função do desenvolvimento de um ensino aprendizagem em arte de forma a contextualizar a realidade escolar através da prática do planejamento como sendo uma ação básica do professor. A realização desta pesquisa foi um grande desafio, pois me deparei com a atual realidade do ensino de arte desenvolvido na instituição investigada, e este não é condizente com os objetivos propostos para a disciplina. Sendo assim, como futura arte/educadora vejo a necessidade de novas práticas pedagógicas, de forma que estejam voltadas para a realidade do aluno dentro do contexto atual. No entanto, o planejamento de ensino deve ser visto como um instrumento capaz de possibilitar novas mudanças e transformações, rumo à construção de uma escola eficiente, capaz de contribuir para uma sociedade mais justa, democrática e igualitária. Para finalizar, é de fundamental importância ressaltar que este trabalho é apenas uma vertente que se abre sobre o ensino de arte no que se refere ao planejamento escolar. Isso implica, sobretudo, a necessidade de se manter o arte/educador atualizado em sua prática pedagógica, a fim de que os objetivos possam ser alcançados de forma eficaz no contexto educacional que se inserem. Dessa forma, teremos não apenas espectadores passivos, mas indivíduos críticos prontos para atuarem e transformarem o meio social no qual estão inseridos. Portanto, através do Ensino de Arte existe esta possibilidade de mudança e deve ser compreendido como um instrumento capaz de transformar o meio social no qual estamos inseridos.
  • 18. 18 BIBLIOGRAFIA Fusari, Maria Felisminda de Rezende e. Arte na educação escolar/ Maria Felisminda de Resende e Fusari, Maria Heloísa Corrêa de Toledo Ferraz. – São Paulo: Cortez, 1993. – (Coleção Magistério 2º grau. Série formação geral) BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte/ (org.). – 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. 3ª ed. – Goiânia, GO: Alternativa, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Coleção Magistério 2º grau. Série Formação do professor. São Paulo: Cortez, 1990. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Secretaria de Estado de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. VASCONCELLOS, Celso do S. Planejamento. Plano de Ensino-Aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.