1. Viviane Marques
Arte na Mesopotâmia
Estética e História da Arte I
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4. Arte na Mesopotâmia
• Povo que por volta do ano 3000 a.C. havia se estabelecido nas terras da
Mesopotâmia (entre rios), erigiu uma das civilizações mais esplendorosas do
mundo antigo, os sumérios.
• A civilização mais antiga do Oriente entre os vales circundados pelos rios Tigre e
Eufrates.
• Nasce a civilização.
• Primeiros agricultores e conceberam técnicas de irrigação.
• Surgem artesãos, sacerdotes, escribas e comerciantes.
• Os sumérios, fundaram cidades-estados.
• Seus reis promulgaram leis, organizaram exércitos e estabeleceram redes de
comércio.
• Inventaram o primeiro sistema de escrita; com isso, os escribas passaram a relatar
os feitos dos seus reis.
• Inicia-se assim à história escrita.
• De pele clara e cabelos escuro, ainda não se sabe de onde vieram.
• Foram os inventores do arado e da própria matemática.
• Fizeram o primeiro calendário, baseado em meses lunares de 28 dias desenvolvido
pela ciência da astronomia.
• Sua grande realização tecnológica foi a criação da roda.
• A classe sacerdotal explicava todos os aspectos relativos ao homem e à natureza.
• O panteão sumério contava com 3000 divindades, onde a natureza e todas as
atividades humanas eram presididas por deuses e deusas.
• Os mais importantes deuses controlavam os quatro domínios da natureza: o céu, o
ar, a terra e a água.
5. Arte na Mesopotâmia
• A população assiste a uma sucessão de diversos povos, primeiro, os sumérios,
depois os acadianos que eram divididos em Assírios e Babilônios.
• Mas serão os sumérios os criadores da alta cultura.
• Sua arte é prática, não estética, nascendo e se desenvolvendo a serviço da
sociedade, inspirada na fé e na religiosidade.
• A arte é anônima, o artista é um artesão, acomodado aos modelos existentes, ao
conservadorismo.
• Com isso, a produção se revela pública e não privada, coletiva e não individual, com
uma finalidade específica e não independente.
• Os templos eram as edificações mais proeminentes das cidades.
• Todos os deuses eram dotados das mesmas condições e necessidades físicas do
ser humano.
• Tão importantes quanto os sacerdotes eram os mercadores viajantes.
• Os primeiros escribas gravavam nas placas pictogramas – palavras imagens.
• A combinação de símbolos pictográficos passaram a indicar idéias.
• Por fim os pictogramas representavam sons e idéias mais do que objetos concretos.
• Por volta de 2.500 AC. usavam a ponta de junco em forma triangular que era
pressionada na argila.
• A forma destes sinais deu a escrita o nome de cuneiforme, em forma de cunha.
Código de Hammurabi – 1792-1750 a.C., 2,25m de altura – basalto – Museu do Louvre, Paris
Leis de Shamash – Deus do Sol e da Justica
10. Arte na Mesopotâmia
• Literatura Épica – Epopéia de Gilgamés um poema de 3500 versos.
• Edubba (casa das placas) – Primeiro centro de educação formal do mundo.
• Uruk, a cidade mais antiga até hoje desenterrada pelas expedições arqueológicas é,
mencionada na Bíblia como Erech, circundada por uma extensa muralha e com um
templo pré-histórico.
• A evolução da arte na Mesopotâmia se revela entre os séculos VIII e VI a.C., sob os
reinados de Ciro, o Grande, e Dario.
11. Arquitetura
• A tipologia das edificações constitui um paralelo adequado ao da escultura, quer
dizer, as formas dos edifícios não tem menos valor do que as da estatuária.
• A arte combina os elementos arquitetônicos e os escultórios.
• A atividade fundamental destes povos foi a construção do templo em honra aos
deuses.
• Cada templo tem seu deus e cada deus tem um soberano que o representa sobre a
terra.
• A arquitetura da Mesopotâmia empregou nos seus estágios iniciais tijolos de argila,
modelados e secos ao sol, sobrepostos de maneira compacta.
• As amplas portas de entrada constituem a única interrupção na continuidade das
paredes.
• As obras mais representativas da construção na Mesopotâmia - os zigurates ou
templos em forma de torre - são da época dos primeiros povos sumérios e sua forma
foi mantida sem alteração pelos assírios.
• O zigurate da cidade de Ur é um dos que se conservaram em melhor estado,
graças a Nabucodonosor II, que ordenou sua reconstrução depois que os acádios o
destruíram.
12. Vista do zigurate de Ur- Mesopotâmia, 2100 a.C, Dedicado ao Deus Nanna
13. Vista do zigurate de Ur- Mesopotâmia, 2100 a.C, Dedicado ao Deus Nanna
19. Porta de Ishtar construída por Nabucodonosor , 575 a.C.Museu Pergamon, Berlim
Ishtar (deusa da lua babilônica, símbolo da fertilidade)
20. Escultura
• As primeiras esculturas descobertas na Mesopotâmia datam de 5000 a.C.
• As estátuas são a categoria artística que mais se desenvolveu.
• Começa pela temática: deuses, altos funcionários e os protagonistas.
• A estátua representa a pessoa não só no sentido de reproduzir uma imagem dela,
quanto, no sentido de a substituir, não existindo qualquer exigência de fidelidade ao
modelo.
• Preponderância da representação sobre a ação.
• A representação é essencialmente de pessoas isoladas.
• Conferindo sempre a estatuária espiritualidade e dignidade relativas a forma de
representação da lei da Frontalidade e de geometrismo.
• Este esquema reflete uma construção racional das imagens que atua pela
simplificação e regularização das formas – realismo conceitual.
• Os membros e as vestes foram executados considerando a rotundidade da pedra.
• Os esquemas respeitantes à condição das figuras são:
– O personagem sentado no trono,
– Os braços juntam sobre o peito, em sinal de oração;
– O personagem em pé.
21. Escultura
• A caracterização do personagem é feita pelo rosto, que é privilegiado em relação a
dimensão, desproporcionado pelo excesso dos olhos eos cabelos que juntam-se a
barba.
• Há um gosto pela simetria e pela harmonia.
• Os lábios são serrados e há uma agudeza no olhar.
• O corpo é menos cuidado, as vestes caem rigidamente.
• Quanto à representação animal verifica-se uma maior adesão aos dados naturais.
• Existe nos animais o realismo naturalista mas presente com a estilização.
• A arte pretende representar a realidade verdadeira e completa e não a aparente.
27. Estátua do Oficial Ebih-il, 2400 a.C., Alabastro e lápis-lazuli dedicada a Deusa Ishtar
Museu do Louvre, Paris
28. Relevo
• O relevo teve grande importância e concretiza a função narrativa, permitindo a
combinação de figuras em cenas e a evocação de grandes acontecimentos da
sociedade, sejam eles políticos ou históricos.
• Não temos a perspectiva.
• Os relevos visam representar os corpos e as coisas como são e não como
aparecem.
• Arte cerebral – o pensamento prevalece sobre a visão.
• Corpos tem tamanho correspondente a importância.
• E a intenção é de representar a figura com cada uma das suas partes com a máxima
evidência possível.
• Rosto de perfil, olhos de frente, ombros de frente, pés de perfil – representação
ideal.
• Há quatro tipos de relevos:
– Estela – função comemorativa e celebrativa
– Obelisco – narrativa continua em faixas sobrepostas
– Placas – lajes de pedra furadas no centro, representa uma cena dividida em dois episódios.
Cumprem a função religiosa.