SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Introdução aoIntrodução ao
Metabolismo EnergéticoMetabolismo Energético
MetabolismoMetabolismo
Conjunto de reações químicas que ocorrem no
organismo com objetivo de gerar energia.
Ex.: biossíntese de nucleotídeos e aminoácidos,
degradação de ácidos graxos, quebra dos
carboidratos, etc.
 Transformação da matéria e da energia.
 A seqüência das reações enzimáticas são chamadas de
rota ou via metabólica. Nas rotas metabólicas o produto
de uma reação é o substrato da reação subseqüente.
 As reações metabólicas ocorrem essencialmente no
citoplasma ou na mitocôndria.
MetabolismoMetabolismo
Principais vias metabólicas
O metabolismo divide-se em duas etapas:
Catabolismo (onde há degradação, ou “quebra” de
compostos)
Anabolismo (que é a síntese, ou seja, formação de
compostos).
MetabolismoMetabolismo
O que é Metabolismo?
MetabolismoMetabolismo
Processo geral por meio do qual os sistemas vivosProcesso geral por meio do qual os sistemas vivos
adquirem e usam energia livre para realizarem suasadquirem e usam energia livre para realizarem suas
funçõesfunções
-- Catabolismo ou metabolismo destrutivo: Conjunto de reações
enzimáticas onde moléculas complexas são degradadas em
moléculas mais simples. Processo gerador de energia
Ex.: Glicólise, Respiração celular, quebra de proteínas
-Anabolismo ou metabolismo construtivo: Obtenção de substâncias
orgânicas complexas a partir de substâncias mais simples. Processo
consumidor de energia
Ex.: Síntese de proteínas dentro do tecido muscular a partir de AA
CATABOLISMO ANABOLISMO
MetabolismoMetabolismo
Balanço entre Anabolismo eBalanço entre Anabolismo e
CatabolismoCatabolismo
Catabolismo de Biomoléculas
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
RESERVA COMBUSTÍVEL E FORMA DE ESTOCAGEM
PRINCIPAIS TIPOS DE COMBUSTÍVEL E SUAS FORMAS DE ESTOCAGEM
Reserva Combustível Forma de estocagem
LIPÍDEOS ÁCIDOS GRAXOS TRIACILGLICEROL
CARBOIDRATOS GLICOSE GLICOGÊNIO / AMIDO
POR QUE ESTOCAR COMBUSTÍVEIS?
POR QUE ESTOCAR GLICOSE NA FORMA DE GLICOGÊNIO?
QUAIS TECIDOS QUE ESTOCAM GLICOSE NA FORMA DE GLICOGÊNIO?
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
AMIDO
amilase (SAL)
AMIDO
maltose
maltotriose
AMIDO
maltose
maltotriose
BOCA ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO
amilase (PAN)
dissacarases (ID)
GLICOSE
mucosa ID sangue
Na+ Na+
lactase (ID)
GALACTOSELACTOSE
(açúcar do leite)
Na+ Na+
sacarase (ID)
FRUTOSESACAROSE
(cana-de-açúcar)
A Glicose
• é o principal combustível da maioria dos
organismos
• é o carboidrato mais importante, é degradada,
armazenada ou formada por diferentes vias:
1. Glicólise – quebra da glicose gerando ATP
2. Glicogênese - formação de glicogênio
3. Glicogenólise - quebra do glicogênio para
fornecimento de glicose
4. Gliconeogênese – formação de glicogênio sem
glicose
1- GLICÓLISE
É o catabolismo anaeróbico da glicose.
Ou seja, degradação da glicose sem/com necessidade de
oxigênio.
A glicose pode vir da alimentação ou da degradação do
glicogênio de reserva.
Definição: É a via metabólica na qual UMA molécula de
GLICOSE (C6) é degradada em DUAS moléculas de PIRUVATO
(C3). Produzindo DUAS moléculas de ATP e DUAS de NADH
A Glicólise ocorre no Citoplasma de todas as células
(Citossol)
GLICÓLISE
2- GLICOGÊNESE
• Glicogênese é o processo bioquímico que transforma a
glicose em glicogênio.
•Sempre após as refeições quando o nível de glicose no
sangue está alto.
• Ocorre proeminente no fígado e músculos (os músculos
apresentam cerca de 4 vezes mais glicogênio do que o fígado
em razão de sua grande massa).
•O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só
utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia
rápida.
• O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo
consumido totalmente cerca de 24 horas após a última
refeição.
3- GLICOGENÓLISE3- GLICOGENÓLISE
• O glicogênio armazenado é disponibilizado para a via
glicolítica por meio da glicogenólise, que é a clivagem ou
quebra sequencial das ligações entre as unidades de glicose
armazenadas liberando assim a glicose.
• Ocorre durante o jejum de breve a prolongado quando não
há glicose disponível no sangue para gerar ATP.
Regulação da GlicemiaRegulação da Glicemia
3- GLICONEOGÊNESE
• Gliconeogênese é a biossíntese de glicose a partir de
substâncias que não são carboidratos, como lactato, piruvato,
oxaloacetato, aminoácidos.
• Isso acontece nos jejuns muito longos ou exercícios físicos
intensos, onde não há mais glicose disponível e nem
glicogênio, mas as necessidades energéticas precisam ser
saciadas, assim entra em cena a gliconeogênese que ocorre
no fígado.
• Tendo o piruvato como partida, a gliconeogênese é o
inverso da glicólise, é o caminho inverso, de volta
3- GLICONEOGÊNESE
Via metabólica importante – jejum prolongado
Alguns tecidos:
cérebro,
hemácias, medula
renal,cristalino e
córnea ocular,
testículos e
músculo em exercício
Suprimento
contínuo
de glicose
Lactato liberado pelo músculo ativo é convertido em glicose no fígado,
jogada na circulação e captada pelo músculo, que novamente a
transforma em lactato e assim por diante DURANTE PERÍODO DE
ELEVADA ATIVIDADE FÍSICA
glicogêneseglicogênólise
glicólise
Gliconeogênese e Exercício Físico
 Gliconeogênese significativa
durante o exercício:
◦ Fornecer glicose adicional ao
coração e músculo esquelético:
Metabolismo dos lipídeosMetabolismo dos lipídeos
• O metabolismo lipídico (lipólise) ocorre no fígado, estes lipídios
são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da
reserva orgânica que é o tecido adiposo e plasma.
• Os ácidos graxos constituem uma fonte energética armazenada
quase ilimitada para o metabolismo em repouso e para o
exercício prolongado de intensidade leve ou moderada
• O armazenamento de ácidos graxos na forma de triglicerídeos
(TG) é o mais eficiente e quantitativamente mais importante do
que o de carboidratos na forma de glicogênio.
• Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia
metabólica, promove-se a liberação destes TG com o objetivo de
convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados
para produzir energia.
Catabolismo de biomoléculas
Metabolismo das ProteínasMetabolismo das Proteínas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímicaMessias Miranda
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratosemanuel
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Bio
 
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínasII. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínasRebeca Vale
 
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana Isabella Neves Silva
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energéticoMARCIAMP
 
Metabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMetabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMessias Miranda
 
Metabolismo Basal
Metabolismo BasalMetabolismo Basal
Metabolismo BasalRosy Correa
 
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoAula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoFernando Mori Miyazawa
 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSEnfº Ícaro Araújo
 
Metabolismo e energia
Metabolismo e energiaMetabolismo e energia
Metabolismo e energiaemanuel
 

Mais procurados (20)

Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Aula Bioquimica
Aula BioquimicaAula Bioquimica
Aula Bioquimica
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)
 
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínasII. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
 
Bioquímica básica
Bioquímica básicaBioquímica básica
Bioquímica básica
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
Carboidratos aula
Carboidratos aulaCarboidratos aula
Carboidratos aula
 
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana
Alimentos e Nutrientes - Alimentação Humana
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Metabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMetabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fsp
 
Glicólise
GlicóliseGlicólise
Glicólise
 
Metabolismo Basal
Metabolismo BasalMetabolismo Basal
Metabolismo Basal
 
Lipidios
Lipidios Lipidios
Lipidios
 
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoAula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
 
Metabolismo
MetabolismoMetabolismo
Metabolismo
 
Metabolismo e energia
Metabolismo e energiaMetabolismo e energia
Metabolismo e energia
 

Semelhante a Metabolismo enérgético

Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoEric Liberato
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptSuilanMoreiraFerreir
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptMariledaRodrigues
 
Digestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesDigestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesmarcelosilveirazero1
 
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxUFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxNome Sobrenome
 
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxUFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxNome Sobrenome
 
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Alpha Colégio e Vestibulares
 
Módulo a3.3 obtenção de energia
Módulo a3.3   obtenção de energiaMódulo a3.3   obtenção de energia
Módulo a3.3 obtenção de energiaLeonor Vaz Pereira
 
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOSVALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOSAmarildo César
 
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicos
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicosPpt Biologia - exercícios anaeróbicos
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicoscarseleia
 
12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismo12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismoGlorinha E David
 
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagemMetabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagemAdriana Quevedo
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasFelipe Machado
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Marcialila
 

Semelhante a Metabolismo enérgético (20)

Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
 
Tecido adiposo
Tecido adiposoTecido adiposo
Tecido adiposo
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
 
Digestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesDigestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientes
 
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxUFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
 
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptxUFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
UFCD - 6575 -Cuidados Alimentação e Hidratação.pptx
 
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
 
Aula04_Gliconeogênese.pdf
Aula04_Gliconeogênese.pdfAula04_Gliconeogênese.pdf
Aula04_Gliconeogênese.pdf
 
Módulo a3.3 obtenção de energia
Módulo a3.3   obtenção de energiaMódulo a3.3   obtenção de energia
Módulo a3.3 obtenção de energia
 
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOSVALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
 
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicos
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicosPpt Biologia - exercícios anaeróbicos
Ppt Biologia - exercícios anaeróbicos
 
12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismo12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismo
 
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagemMetabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
 
Bioenergetica
BioenergeticaBioenergetica
Bioenergetica
 
Metabolismo
MetabolismoMetabolismo
Metabolismo
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
 
Glúcidos e Glicemia.pptx
Glúcidos e Glicemia.pptxGlúcidos e Glicemia.pptx
Glúcidos e Glicemia.pptx
 

Mais de Viviane Vasconcelos (8)

Plantas medicinais
Plantas medicinaisPlantas medicinais
Plantas medicinais
 
Lip dios
Lip diosLip dios
Lip dios
 
Classificacao enzimas
Classificacao enzimasClassificacao enzimas
Classificacao enzimas
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Pimenta malagueta artigo
Pimenta malagueta artigoPimenta malagueta artigo
Pimenta malagueta artigo
 
Dopping sanguineo..legal
Dopping sanguineo..legalDopping sanguineo..legal
Dopping sanguineo..legal
 
Bioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínasBioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínas
 
Plasmodium e malária
Plasmodium e  malária Plasmodium e  malária
Plasmodium e malária
 

Último

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 

Último (20)

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 

Metabolismo enérgético

  • 1. Introdução aoIntrodução ao Metabolismo EnergéticoMetabolismo Energético
  • 2. MetabolismoMetabolismo Conjunto de reações químicas que ocorrem no organismo com objetivo de gerar energia. Ex.: biossíntese de nucleotídeos e aminoácidos, degradação de ácidos graxos, quebra dos carboidratos, etc.
  • 3.  Transformação da matéria e da energia.  A seqüência das reações enzimáticas são chamadas de rota ou via metabólica. Nas rotas metabólicas o produto de uma reação é o substrato da reação subseqüente.  As reações metabólicas ocorrem essencialmente no citoplasma ou na mitocôndria. MetabolismoMetabolismo
  • 5. O metabolismo divide-se em duas etapas: Catabolismo (onde há degradação, ou “quebra” de compostos) Anabolismo (que é a síntese, ou seja, formação de compostos). MetabolismoMetabolismo
  • 6. O que é Metabolismo?
  • 7. MetabolismoMetabolismo Processo geral por meio do qual os sistemas vivosProcesso geral por meio do qual os sistemas vivos adquirem e usam energia livre para realizarem suasadquirem e usam energia livre para realizarem suas funçõesfunções -- Catabolismo ou metabolismo destrutivo: Conjunto de reações enzimáticas onde moléculas complexas são degradadas em moléculas mais simples. Processo gerador de energia Ex.: Glicólise, Respiração celular, quebra de proteínas -Anabolismo ou metabolismo construtivo: Obtenção de substâncias orgânicas complexas a partir de substâncias mais simples. Processo consumidor de energia Ex.: Síntese de proteínas dentro do tecido muscular a partir de AA
  • 9. MetabolismoMetabolismo Balanço entre Anabolismo eBalanço entre Anabolismo e CatabolismoCatabolismo
  • 11. Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos RESERVA COMBUSTÍVEL E FORMA DE ESTOCAGEM PRINCIPAIS TIPOS DE COMBUSTÍVEL E SUAS FORMAS DE ESTOCAGEM Reserva Combustível Forma de estocagem LIPÍDEOS ÁCIDOS GRAXOS TRIACILGLICEROL CARBOIDRATOS GLICOSE GLICOGÊNIO / AMIDO POR QUE ESTOCAR COMBUSTÍVEIS? POR QUE ESTOCAR GLICOSE NA FORMA DE GLICOGÊNIO? QUAIS TECIDOS QUE ESTOCAM GLICOSE NA FORMA DE GLICOGÊNIO?
  • 12. Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos AMIDO amilase (SAL) AMIDO maltose maltotriose AMIDO maltose maltotriose BOCA ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO amilase (PAN) dissacarases (ID) GLICOSE mucosa ID sangue Na+ Na+ lactase (ID) GALACTOSELACTOSE (açúcar do leite) Na+ Na+ sacarase (ID) FRUTOSESACAROSE (cana-de-açúcar)
  • 13. A Glicose • é o principal combustível da maioria dos organismos • é o carboidrato mais importante, é degradada, armazenada ou formada por diferentes vias: 1. Glicólise – quebra da glicose gerando ATP 2. Glicogênese - formação de glicogênio 3. Glicogenólise - quebra do glicogênio para fornecimento de glicose 4. Gliconeogênese – formação de glicogênio sem glicose
  • 14. 1- GLICÓLISE É o catabolismo anaeróbico da glicose. Ou seja, degradação da glicose sem/com necessidade de oxigênio. A glicose pode vir da alimentação ou da degradação do glicogênio de reserva. Definição: É a via metabólica na qual UMA molécula de GLICOSE (C6) é degradada em DUAS moléculas de PIRUVATO (C3). Produzindo DUAS moléculas de ATP e DUAS de NADH A Glicólise ocorre no Citoplasma de todas as células (Citossol)
  • 16. 2- GLICOGÊNESE • Glicogênese é o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. •Sempre após as refeições quando o nível de glicose no sangue está alto. • Ocorre proeminente no fígado e músculos (os músculos apresentam cerca de 4 vezes mais glicogênio do que o fígado em razão de sua grande massa). •O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia rápida. • O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo consumido totalmente cerca de 24 horas após a última refeição.
  • 17. 3- GLICOGENÓLISE3- GLICOGENÓLISE • O glicogênio armazenado é disponibilizado para a via glicolítica por meio da glicogenólise, que é a clivagem ou quebra sequencial das ligações entre as unidades de glicose armazenadas liberando assim a glicose. • Ocorre durante o jejum de breve a prolongado quando não há glicose disponível no sangue para gerar ATP.
  • 19. 3- GLICONEOGÊNESE • Gliconeogênese é a biossíntese de glicose a partir de substâncias que não são carboidratos, como lactato, piruvato, oxaloacetato, aminoácidos. • Isso acontece nos jejuns muito longos ou exercícios físicos intensos, onde não há mais glicose disponível e nem glicogênio, mas as necessidades energéticas precisam ser saciadas, assim entra em cena a gliconeogênese que ocorre no fígado. • Tendo o piruvato como partida, a gliconeogênese é o inverso da glicólise, é o caminho inverso, de volta
  • 20. 3- GLICONEOGÊNESE Via metabólica importante – jejum prolongado Alguns tecidos: cérebro, hemácias, medula renal,cristalino e córnea ocular, testículos e músculo em exercício Suprimento contínuo de glicose
  • 21. Lactato liberado pelo músculo ativo é convertido em glicose no fígado, jogada na circulação e captada pelo músculo, que novamente a transforma em lactato e assim por diante DURANTE PERÍODO DE ELEVADA ATIVIDADE FÍSICA glicogêneseglicogênólise glicólise
  • 22. Gliconeogênese e Exercício Físico  Gliconeogênese significativa durante o exercício: ◦ Fornecer glicose adicional ao coração e músculo esquelético:
  • 23. Metabolismo dos lipídeosMetabolismo dos lipídeos • O metabolismo lipídico (lipólise) ocorre no fígado, estes lipídios são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica que é o tecido adiposo e plasma. • Os ácidos graxos constituem uma fonte energética armazenada quase ilimitada para o metabolismo em repouso e para o exercício prolongado de intensidade leve ou moderada • O armazenamento de ácidos graxos na forma de triglicerídeos (TG) é o mais eficiente e quantitativamente mais importante do que o de carboidratos na forma de glicogênio. • Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, promove-se a liberação destes TG com o objetivo de convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados para produzir energia.

Notas do Editor

  1. Para manterem-se vivos e desempenharem suas funcoes biologicas os seres necesssitam continuamente de energia. Alguns organismo sao chamados de fototróficos (energia oriunda da luz solar) e os quimiotróficos (oxidação de compostos orgânicos oriundos do meio ambiente). As substâncias oxidáveis utilizadas pelos seres vivos estão presentes nos alimentos sob a forma de carboidratos, lipidios e proteinas. Ha tb reservas endogenas de carboidratos e lipidios que sao oxidadas nos interlavos entre as refeicoes. Todo o processo de obtencao, armazenamento e utilizacao da energia, e a transformacao de precursores conseguidos do meio em compostos caracteristicos de cada organismo, e efetuado por uma intrincada rede de milhares de reacoes quimicas e constitui o metabolismo. As reacoes que compoem o metabolismo organizam-se em vias metabólicas, que sao sequencias definidas de reacoes enzimaticas especificas. As vias metabolicas funcuinam de modo inter-relacionado e extremamente coordenado.
  2. Neste esquema podemos ver a sequência de reacções que caracterizam a glicogenólise. O glicogénio é degradado pela acção de 3 enzimas em 4 reacções. Vamos abordar cada uma destas reacções.