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Wilian Gatti Junior
Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa
   Historicamente, os sistemistas brasileiros
    estavam voltados para a adaptação de
    tecnologias e não para o desenvolvimento
    destas;

   O desenvolvimento do sistema flex, a
    despeito de seu sucesso comercial, foi
    muito significativo, pois não representou
    uma simples adaptação de um projeto
    existente.
   Como     as   subsidiárias  brasileiras de
    sistemistas construíram conhecimento para
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    combustíveis alternativos?
Centros     de     excelência:    “unidade
organizacional que envolve um conjunto de
competências que foram explicitamente
reconhecidas pela empresa como uma
importante fonte de criação de valor com a
intenção que essas competências sejam
disseminadas para outras partes da firma”
(FROST, BIRKINSHAW, ENSIGN, 2002).
Fonte: Frost, Birkinshaw e Ensign (2002).
Fonte: NONAKA; TAKEUCHI, 2008
◦ Antecedente: ampla pesquisa exploratória (2008 e
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◦ Dados: Primários (entrevistas) e Secundários (notícias).
                     Entrevistas
   Observou-se que o conhecimento organizacional foi
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    dados (externalização e combinação) e inputs do
    mercado e pelo conhecimento tácito, com a
    internalização (estudo de soluções técnicas) e com a
    troca de experiências entre diferentes gerações de
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    (socialização).
   Com a pesquisa observou-se que:
    ◦ internalização é o modo de conversão que mais afetou o
      aprendizado individual,
    ◦ a socialização o conhecimento do grupo
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   Reforça a literatura de centros de excelência
    destacando a influência do contexto local e do
    ambiente institucional formado após a criação
    do Proálcool que fomentou uma série de
    importantes desenvolvimentos, envolvendo o
    álcool combustível e a tecnologia de motores.
   Além das fontes internas da subsidiária, que se
    baseiam nos projetos conduzidos
    anteriormente, observou-se a necessidade de
    importar conhecimento das matrizes
    montadoras.
   Não se observaram outras fontes importantes de
    conhecimento como a participação dos
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    pesquisadas, conhecidas como fornecedores de
    segunda camada (2nd tier) e/ou universidades e
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   Também não se confirmou a participação de outras
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    nenhuma delas havia tido contato com projetos
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   Uma relação que implicou intensa troca de
    conhecimento foi aquela entre os sistemistas e as
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   FROST, S.; BIRKINSHAW, J.; ENSIGN, P.
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    Journal, v. 23, n. 11, p. 997-1018, 2002.
   NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de
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  • 1. Wilian Gatti Junior Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa
  • 2. Historicamente, os sistemistas brasileiros estavam voltados para a adaptação de tecnologias e não para o desenvolvimento destas;  O desenvolvimento do sistema flex, a despeito de seu sucesso comercial, foi muito significativo, pois não representou uma simples adaptação de um projeto existente.
  • 3. Como as subsidiárias brasileiras de sistemistas construíram conhecimento para se tornaram centros excelência em P&D para combustíveis alternativos?
  • 4. Centros de excelência: “unidade organizacional que envolve um conjunto de competências que foram explicitamente reconhecidas pela empresa como uma importante fonte de criação de valor com a intenção que essas competências sejam disseminadas para outras partes da firma” (FROST, BIRKINSHAW, ENSIGN, 2002).
  • 5. Fonte: Frost, Birkinshaw e Ensign (2002).
  • 7. ◦ Antecedente: ampla pesquisa exploratória (2008 e 2009); ◦ Estudo de caso com 3 sistemistas (subsidiárias brasileiras): Bosh, Magnetti Marelli, Delphi. ◦ Dados: Primários (entrevistas) e Secundários (notícias). Entrevistas
  • 8. Observou-se que o conhecimento organizacional foi construído a partir do conhecimento explícito, divulgado nos registros da companhia, relatórios de desenvolvimento, banco de dados (externalização e combinação) e inputs do mercado e pelo conhecimento tácito, com a internalização (estudo de soluções técnicas) e com a troca de experiências entre diferentes gerações de engenheiros, matrizes e com as montadoras (socialização).  Com a pesquisa observou-se que: ◦ internalização é o modo de conversão que mais afetou o aprendizado individual, ◦ a socialização o conhecimento do grupo ◦ a combinação no nível organizacional.
  • 9. Reforça a literatura de centros de excelência destacando a influência do contexto local e do ambiente institucional formado após a criação do Proálcool que fomentou uma série de importantes desenvolvimentos, envolvendo o álcool combustível e a tecnologia de motores.  Além das fontes internas da subsidiária, que se baseiam nos projetos conduzidos anteriormente, observou-se a necessidade de importar conhecimento das matrizes montadoras.
  • 10. Não se observaram outras fontes importantes de conhecimento como a participação dos fornecedores das empresas pesquisadas, conhecidas como fornecedores de segunda camada (2nd tier) e/ou universidades e outras instituições sediadas no país;  Também não se confirmou a participação de outras filiais das empresas pesquisadas, uma vez que nenhuma delas havia tido contato com projetos que envolvessem o álcool combustível.  Uma relação que implicou intensa troca de conhecimento foi aquela entre os sistemistas e as montadoras.
  • 11. FROST, S.; BIRKINSHAW, J.; ENSIGN, P. Centers of excellence in multinational corporations. Strategic Management Journal, v. 23, n. 11, p. 997-1018, 2002.  NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica do conhecimento. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.