1. EIXO 02: Experiências de Avaliação
CINE PREVENÇÃO:
O CINEMA COMO FERRAMENTA DE ARTE EDUCAÇÃO
NA PREVENÇÃO À DST/SIDA EM COMUNIDADES
DA ZONA NORTE DO RECIFE - PE
Wladimir Faria Tenório Filho e Felipe Moraes.
2. Apresentação
O objeto de estudo é compreender a utilização do cinema como
ferramenta para a prevenção de HIV em comunidades da Zona
Norte do Recife, por uma ONG, o Grupo de Apoio Mútuo Pé no
Chão.
Problema de pesquisa
Como o Cinema/audiovisual pode ser uma ferramenta no
combate ao preconceito e acesso a informação / prevenção
para portadores do HIV/AIDS?
3. Método
Estudo Qualitativo
elementos implícitos nas atividades
Estudo de Caso
objeto de estudo bem delimitado
Revisão de literatura, análise documental, Entrevistas semi
estruturadas in loco com educadores sociais.
4. O Grupo Pé no Chão
O “Pé no Chão”
Surgiu em 1994
Atuação
Pedagogia
5. Pedagogia Social de Rua e Crianças em situação de Rua
“A Pedagogia Popular como prática social, na medida em que se propõe
a transformar, produzir, criar e elaborar conhecimentos na sociedade,
dentro de relações sociais dadas” GRACIANI (1997, p.28)
Arte Educação
“Arte educação não significa o treino para alguém se tornar um artista, não
significa a aprendizagem de uma técnica, num dado ramo das artes. Antes
quer significar uma educação que tenha a arte como uma de suas principais
aliadas. Uma educação que permita uma maior sensibilidade para com o
mundo que cerca cada um de nós”
(DUARTE JR., 2002, p.12).
8. •Por que CINEMA?
•A questão do HIV/ AIDS nas comunidades
•Oficinas de audiovisual
•Aproximadamente 40 entrevistas
•Produção de vídeo
“Não existe entrevistado principal, todos que estão
no vídeo são principais.”
(Jocimar Borges)
O Cine Prevenção
10. O Cine Prevenção
Pontos a melhorar
Mais participantes
Mais divulgação e distribuição
Pontos positivos
“São pessoas comuns falando para pessoas comuns,
são pessoas comuns falando para a comunidade”
Crianças e Jovens agindo de forma positiva
11. Resultados
• Aproximadamente 760 crianças (6 – 11 anos)
assistiram os vídeos
• Aproximadamente 2600 adolescentes (12 – 18 anos)
• 06 escolas públicas visitadas
• Projeção em 4 Bairros (Santo Amaro, Arruda, Chão de
Estrelas e Água Fria)
12. Resultados
“- Há uma maior aceitação quando a própria
comunidade é a protagonista. pois no próprio
momento que eles assistem eles se vêem na tela.
- É ter a voz da comunidade falando sobre
prevenção.
- É a comunidade falando para ela mesma.”
(BORGES, 2013)
13. O Cine Prevenção
Em 2010 a experiência foi sistematizada pela UNICEF no livro “Tecendo Redes - Uma
experiência de prevenção de DST/AIDS entre crianças em situação de rua.
16. Considerações Finais
Sistematizou uma experiência bem sucedida
O Cinema tem grande potencial para educação
em comunidades principalmente se a
comunicação for realizada de semelhante para
semelhante.
17. Referências bibliográficas
BARBOSA, A. M. Arte-educação no Brasil. 5. ed. São Paulo: Perspectiva S.A,
2002.
GRACIANI, M. S. S. Pedagogia social de rua: Análise e sistematização de uma
experiência vivida. São Paulo : Cortez : Instituto Paulo Freire, 1997.
DUARTE JUNIOR, J. F. Porque arte educação? 13. ed.Campinas,SP: Papirus,
1988.
BRASIL. Ministério da Saúde.Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais:
Portal sobre aids, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites
virais<<http://www.aids.gov.br>> acesso em 17/07/2013
BORGES, Jocimar Alves. CINE PREVENÇÃO. 2013. Entrevista concedida a
Wladimir Farias Tenório Filho, Recife, Pernambuco, 28 ago. 2013.
SILVA, Aldir Rodrigues da. CINE PREVENÇÃO. 2013. Entrevista concedida a
Wladimir Farias Tenório Filho, Recife, Pernambuco, 28 ago. 2013.