A palestra discute a análise estrutural de reservatórios carbonáticos fraturados, destacando que 50% do petróleo mundial é produzido em carbonatos fraturados e apresentando exemplos de grandes campos. O documento também aborda reflexões sobre a importância de estudos de análogos de campo para parametrização de reservatórios carbonáticos e a evolução estrutural dos mesmos.
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Análise Estrutural de Reservatórios Carbonáticos Fraturados
1. Análise Estrutural de Reservatórios Carbonáticos Fraturados
Palestra elaborada pelo geólogo José
GeólogoOliveira Oliveira
José
2. Reservatórios Carbonáticos
50% do Petróleo do mundo é produzido em carbonatos.
Destaque para:
Campo de Ghawar (Arábia): 5.000.000 bbl p/dia em carbonatos fraturados
Campo de Cantarell (México): 1.000.000 bbl p/dia em brechas calcárias e dolomitos
fraturados.
Campo de Asmari (Irã): Calcários, 2000m de coluna de óleo em carbonatos fraturados.
Campo de Agha Jarí (Irã) 1.000.000 bbl p/dia (carbonatos fraturados).
Maior parte da produção em rochas de baixa porosidade e permeabilidade.
Palestra elaborada pelo geólogo José
Oliveira
3. Reflexões iniciais
Falhas e fraturas são estruturas intrínsecas a todos os
reservatórios e bacias.
A correta parametrização de reservatórios, em especial os
carbonáticos, exige o trabalho com análogos de campo.
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Oliveira
4. Reflexões iniciais
Determinar as direções principais de
tensão e a evolução estrutural significa,
não raro, determinar a progressão do
front de fluidos.
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Oliveira
5. Arcabouço teórico
A criação de uma
descontinuidade por
compressão em estágios
precoces de diagênese é
bastante característica dos
carbonatos.
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Oliveira
7. Deformação de carbonatos: Compaction bands, Shear bands e Pressure Solution Surfaces
A partir dos
2 km
formam-se
as PSS
DB entre 0,5 e
3 km de
soterramento
Deformation bands
PSS e fraturamento intenso
Fácies mais grossas e porosas
Barreiras de permeabilidade
Fácies mais finas e impermeáveis
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Oliveira
“Paradoxo Exploratório”
Condutos para fluidos
8. Pressure Solutions Surfaces
Feição mais distintiva da deformação de carbonatos.
A deformação por perda de volume representada pelas PSS e a grande
suscetibilidade dos carbonatos ao fraturamento justificam uma abordagem
estrutural distinta para estas rochas.
As PSS não devem ser desconsideradas no âmbito da modelagem do fluxo de fluidos
Palestra elaborada pelo geólogo José
Pressure solutions surfaces com óleo indicam shearing ou overpressure
Oliveira
9. A clivagem de dissolução.
Sem clivagem
Fraca (shortening até 4%)
Moderada (shortening até 25%)
Forte (shortening até 35%)
Muito forte (shortening maior que 35%)
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10. A Sucessão dos Eventos: relações de corte
Veio terminando ou iniciando em
uma PSS
Contemporaneidade
Veio cortado
por PSS
Veio destruído por PSS posterior
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11. Vista perpendicular ao
acamadamento
Background Deformacional
Ortogonalidade PS1 / V1
Plano do acamadamento
shear
Ortogonalidade PS2 / V2
Palestra elaborada pelo geólogo José
Oliveira
PS perpendiculares ao acamadamento são geralmente “bed confined”
+ Ortogonalidade V1/V2 !
12. Próxima fase: o cisalhamento dos níveis mecânicos e a formação das Splay Pressure Solutions
Surfaces (SPS) e dos Splay Veins (SV).
*
Sistemas de baixa
hierarquia
*
*
*
Palestra elaborada pelo geólogo José
O cisalhamento possibilita a interconexão entre os níveis mecânicos do sistema deformacional “de background”
Oliveira
13. Continuando... o Cisalhamento
Estágio inicial influenciado pelos níveis mecânicos (camada ou conjunto de camadas)
Palestra elaborada pelo geólogo José
Oliveira
14. Progressão do cisalhamento entre os níveis mecânicos: formação de slickensides e slickenlines
*
*
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Coloração oriunda do resíduo insolúvel da PSS
Oliveira
15. Splay Veins evidenciados pela incompatibilidade de campos tensionais entre estes e as PSS
Veio reativado por
cisalhamento
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16. Mais cisalhamento... o slip associado a dobras
PSS paralelas ao acamadamento são passíveis de sofrer slip em zonas dobradas = slickenlines
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17. Consequências finais do cisalhamento: Falhas e damage zones
A continuidade do cisalhamento possibilita
a interconexão de vários sistemas de
fraturas e a formação das falhas
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Oliveira
18. Possibilidades de fluxo
Protolith
Damage Zone
Fault Core
Damage Zone
Protolith
Fa = zero, barreira de permeabilidade
Fa = 1, conduto de fluidos.
Não raro, as maiores permeabilidades encontram-se nas damage zones
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Oliveira
21. Síntese
Ideal p/ fluid flow
Possibilidade de
barreiras de
permeabilidade
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(+ veios e, eventualmente, deformational bands)
Oliveira
22. Conclusões
Falhas, fraturas, deformation bands e superfícies de
dissolução por pressão são características indissociáveis dos
reservatórios carbonáticos; por não serem detectáveis pela
sísmica, sua correta parametrização não pode prescindir do
estudo de análogos de campo.
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Oliveira
23. Conclusões
Diferenças faciológicas nas rochas carbonáticas podem
traduzir-se em diferenças no estilo deformacional.
Rochas mais porosas tendem a apresentar deformations
bands e as mais finas tendem a formar as PSS, além de
demonstrar maior suscetibilidade ao fraturamento, o que
tem consequências importantes para o fluxo de fluidos;
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Oliveira
24. Conclusões
Zonas de núcleo das falhas submetidas a alta quantidade
de shear e fácies com deformation bands abundantes
possuem grande probabilidade de formar barreiras ao fluxo
de fluidos, o que pode comprometer ou inviabilizar o
reservatório.
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Oliveira
25. Conclusões
Compreender a evolução temporal da deformação é uma
estratégia fundamental para o rastreamento dos
condutos principais de migração de fluidos.
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Oliveira