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Como Adequar os Produtos na Importação
e na Exportação
  
Apresentação do Palestrante
Nome: Lan C. Cheng
Mais de 15 anos de experiência em negócios bilaterais entre China e Brasil.
Foi executivo e consultor das empresas Embraer, Marcopolo, Sestini e Mextra
na execução e desenvolvimento de seus projetos na China.
Sumário
1) Introdução.
2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes
mercados.
3) Barreiras tarifárias.
4) Barreiras não tarifárias.
5) Design das embalagens conforme as exigências do
mercado.
6) Pós venda.
7) Referências bibliográficas.
Ao importar ou exportar o produto, deve-se determinar, de forma
mais completa possível, as especificações do produto, que
viabilize a sua comercialização no mercado destino.
Em primeiro lugar analisa-se as condições macro-econômicos
do pais nos seguintes aspectos:
-Barreiras tarifárias e não tarifárias.
-Comercialização.
-Concorrências.
-Dinâmica dos mercados.
-Orientação da demanda.
-Segmentação e nicho do mercado.
-Política e econômia local.
-Linhas guias do governo.
1) Introdução
Esta análise inicial determinará as especificações
qualitativas e quantitativas do produto, servindo de
orientação no projeto da modificação do produto para a
adequação do mercado, e também de análise econômica e
de marketing do produto para o mercado destino.
1) Introdução
• O conceito de qualidade é amplo abrangendo:
– Relação de qualidade entre todos os componentes ou peças do
produto
– Relação entre o grau de qualidade e a vida útil do produto.
• O equilíbrio das relações acima garante uma gestão
facilitada e econômica do pós-venda.
2) Conceito de qualidade e certificação para
diferentes mercados.
.
• Um bom desempenho da qualidade só é possível
quando há prática da “qualidade total” (total=estrutura
organizacional inteira).
• Indício de qualidade total => ISO 9000/14000, que
sustenta os conceitos de credibilidade e confiabilidade
e o fortalecimento da imagem da empresa e marca.
• Criação de um sistema de controle de qualidade de
produto diferenciado e adaptado para os padrões do
mercado alvo.
• Certificação externa de qualidade, buscando a
preceria com Entes Certificadores independentes e de
renome, como: ABNT,e de e Loyd’s Register, BVC –
Bureau Veritas, SGS e etc....
2) Conceito de qualidade e certificação para
diferentes mercados.
.
• Países de alto grau de desenvolvimento econômico e
tecnológico geralmente tem exigências maiores, logo,
é importante avaliar o nível de sofisticação e de
exigência do mercado alvo.
• Exigências maiores são, não apenas de costume, mas
regulamentadas por normas técnicas específicas.
2) Conceito de qualidade e certificação para
diferentes mercados.
• Nesta esfera se encaixam outros requisitos de
certificação, dos mais variados, mas de importância
fundamental para o acesso a mercados em diferentes
países, por exemplo: selo verde, responsabilidade
social, selo ambiental, identificação de transgênicos,
boas práticas de produção e etc..).
2) Conceito de qualidade e certificação para
diferentes mercados.
• Exigências da qualidade do produto é também uma
forma de “barreiras não tarifarias, que constituem
obstáculos ao comércio internacional.
• Os obstáculos do comércio internacional são criados
por diferentes países para proteger a economia
nacional, e para gerar receitas fiscais, constituindo
importante fonte de arrecadação.
2) Conceito de qualidade e certificação para
diferentes mercados.
Barreiras tarifárias ou alfandegárias são entraves tarifários
que consistem na imposição de tarifas ou impostos ao
fluxo de comércio internacional, são transparentes e de
fácil qualificação. Compreendem:
•Direitos de Importação (% ad valorem fixos; compostos;
contínuos ou sazonais; antidumping ou compensatórios).
•Valores oficiais (preços oficiais como base de cálculo dos
impostos).
•Menor carga tributária para maior valor local agregado
(alíquotas que favorecem a importação de peças contra
produtos acabados – agregação de valor no destino).
3-) Barreiras tarifárias.
• Tarifação variável (objetiva igualar o preço interno ao
internacional, bastante praticado para commodities, sendo o
preço internacional oscilante, as tarifas acompanham as
variações para seguir o preço internacional e atingir um nível
uniforme de proteção).
• Impostos de exportação (determinada para controle de
desabastecimento ou para desestimular a exportação de
produtos de baixo valor agregado e incentivar a exportação
de produtos com valor agregado maior).
3) Barreiras tarifárias.
As barreiras não tarifárias abrangem uma ampla variedade
de obstáculos e podem ser quantitativas ou qualitativas.
Tais como:
• Normas e requisitos legais, exigindo a realização de
trâmites burocráticos e a apresentação de documentos
autenticados:
– Normas de qualidade que definem parâmetros para fabricação
de produtos.
– Normas sanitárias buscam garantir a salubridade do produto e a
saúde da comunidade.
– Requisitos para embalagens limitam o uso de determinados
materiais, etc..
4) Barreiras não tarifárias
4-) Barreiras não tarifárias.
4) Barreiras não tarifárias.
• Cotas de importação e exportação, quantidades
máximas que podem ser importadas / exportadas,
gerando proteção para indústrias nacionais. Podem ser
globais, privilegiando os primeiros a atingir os limites, ou
direcionais (distribuição proporcional de quotas entre os
interessados).
• Subsídios, ajuda direta ou indireta a produtores locais,
proibidos pela OMC, quando favorece a exportação, em
condições desleais.
• Política de compras governamentais, quando o sistema
de compra das estatais são forjados para que apenas os
fabricantes nacionais os atendam.
4) Barreiras não tarifárias.
• Intercâmbio ou permuta, quando a exportação deve
receber, em contrapartida, produtos e não divisas,
reduzindo a escolha do exportador.
• Acordos comerciais, que geram ligações apenas entre
os signatários (ex.: Mercosul, Mercado Comum
Europeu, NAFTA e etc...).
• Fiscalização de câmbio, limitando a compra-venda de
divisas com restrições (valores mínimos e máximos,
prazos limites para cobranças, pagamentos e
liquidações), para controlar diretamente o volume
importado e exportado.
4) Barreiras não tarifárias.
4) Barreiras não tarifárias.
VW do Brasil exportava carro para Iraque e
recebia o pagamento em petróleo, que era
vendido para Petrobrás.
Os requisitos de embalagems e etiquetas são exemplos de
barreiras não tarifárias mais explicitas, que envolve
requisitos técnicos normativas e dos padrões de qualidade.
No projeto da embalagem deve considerar os aspectos
técnicos, estéticos e de comunicação.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
As especificações técnicas das embalagens são definidas
em função das normas e do ciclo do lógistico do produto,
como as exigências de:
•Proteção (manter o nível de qualidade do produto).
•Armazenamento.
•Transporte (manipulação e movimentação).
•Necessidade de resistências fisícas, químicas e
ambientais.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
• Necessidade de transporte (dimensões, pesos e
modularidade - unitização e conteinerização).
• Normas métricas. Apesar do Sistema Internacional ser
adotado no mundo inteiro, há ainda focos de
resistência, com uso de sistemas diferentes (ex.:
britânico).
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
Embalagem no ponto de vista comercial requer cuidados
estéticos e de marketing, incorporando os aspectos de:
•Performance (facilidade de exposição nos pontos de
vedas e de uso pelos usuários).
•Inovação e originalidade (individualização e distinção).
•Materiais e cores.
•Visual do packing.
•Ecologia (cuidado ambiental, reciclagem,
biodegradabilidade).
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
Principais fatores que influênciam o design do packing são:
•Legais (medidas, mensagens, materiais e formas), de
acordo com a legislação local.
•Econômico (viabilidade).
•Culturais (cores, desenhos, apresentação, simbologia,
acessórios para manipulação).
•Ecológicos (cuidados ambientais).
5-) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
Em termos de etiqueta há também uma longa série de
requisitos, seja de origem legal ou para atendimento de
princípios de marketing. As informações basicas que
devem conter nas etiquetas são:
•Marca, dados da empresa produtora, distribuidora ou
importador.
•Atributos diferenciados do produto.
•Referências a conteúdo, com pesos volume, medidas e
unidades.
•Especificação dos componentes (ingredientes, princípios
ativos e aditivos).
•Origem do produto.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
• Qualidade do produto, se determinada por normas
específicas.
• Precaução de uso, manuseio e descarte de produto e
embalagem.
• Informação para conservação adequada.
• No. de lote data de fabricação e validade
(reastreabilidade).
• Outras informações do produto (orgânico, econlógico).
• Codigo de barra.
• Em alguns mercados as etiquetas devem reportar
informações em mais de um idioma (ex.: UE).
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
Além das etiquetas e embalagens, o manual do produto é
um outro item muito importante que pode ter impactos
muito negativo para o produtor em termos de imagem e
aspectos legais (leis de proteção do consumidor).
O manual deve ser explicativo, claro, simples, legível,
exaustivo (ter máximo de informações uteis ao usuário) e
traduzido de forma correta e competente.
5) Design das embalagens conforme as
exigências do mercado.
Criação da rede de pós venda é um dos fatores de
sucesso na internacionalização do produto e a empresa,
pois envolve ações de marketing e atendimentos legais,
como:
•Sistema de garantia (responsabilidade)
•Assistência técnica (desenvolvimento de aplicações e
produtos, treinamento, consultoria, etc.).
•Manutenção e reposição (disponibilidade, rapidez,
atendimento).
•Atualização e up-grades (novos negócios e fidelização).
•Sistema de SAC e relacionamento com o cliente.
6) Pós Venda.
As atividades de pós venda exige uma organização
complexa para serem executadas, é necessário
experiência, capacidade, investimento e grande
capacidade gerencial.
A rede de pós venda deve ser pensada e projetada antes
do início das atividades, pois tem influência no projeto do
produto (disponibilidade de peças, logística, estoques,
nacionalização dos componentes, etc..).
6) Pós Venda.
Bodignon, Francesco. Apostila da aula de
Internacionalização de Produtos e Empresas:
adequação de produtos aos mercados exteriores. São
Paulo: 4º. ed. – 2012.
7) Referências bibliográficas.
Dúvidas, comentários e outros assuntos.
: ? !
Obrigado

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Adequação do produto na Exportação e Importação

  • 1. Como Adequar os Produtos na Importação e na Exportação   
  • 2. Apresentação do Palestrante Nome: Lan C. Cheng Mais de 15 anos de experiência em negócios bilaterais entre China e Brasil. Foi executivo e consultor das empresas Embraer, Marcopolo, Sestini e Mextra na execução e desenvolvimento de seus projetos na China.
  • 3. Sumário 1) Introdução. 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados. 3) Barreiras tarifárias. 4) Barreiras não tarifárias. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado. 6) Pós venda. 7) Referências bibliográficas.
  • 4. Ao importar ou exportar o produto, deve-se determinar, de forma mais completa possível, as especificações do produto, que viabilize a sua comercialização no mercado destino. Em primeiro lugar analisa-se as condições macro-econômicos do pais nos seguintes aspectos: -Barreiras tarifárias e não tarifárias. -Comercialização. -Concorrências. -Dinâmica dos mercados. -Orientação da demanda. -Segmentação e nicho do mercado. -Política e econômia local. -Linhas guias do governo. 1) Introdução
  • 5. Esta análise inicial determinará as especificações qualitativas e quantitativas do produto, servindo de orientação no projeto da modificação do produto para a adequação do mercado, e também de análise econômica e de marketing do produto para o mercado destino. 1) Introdução
  • 6. • O conceito de qualidade é amplo abrangendo: – Relação de qualidade entre todos os componentes ou peças do produto – Relação entre o grau de qualidade e a vida útil do produto. • O equilíbrio das relações acima garante uma gestão facilitada e econômica do pós-venda. 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados. .
  • 7. • Um bom desempenho da qualidade só é possível quando há prática da “qualidade total” (total=estrutura organizacional inteira). • Indício de qualidade total => ISO 9000/14000, que sustenta os conceitos de credibilidade e confiabilidade e o fortalecimento da imagem da empresa e marca.
  • 8. • Criação de um sistema de controle de qualidade de produto diferenciado e adaptado para os padrões do mercado alvo. • Certificação externa de qualidade, buscando a preceria com Entes Certificadores independentes e de renome, como: ABNT,e de e Loyd’s Register, BVC – Bureau Veritas, SGS e etc.... 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados. .
  • 9. • Países de alto grau de desenvolvimento econômico e tecnológico geralmente tem exigências maiores, logo, é importante avaliar o nível de sofisticação e de exigência do mercado alvo. • Exigências maiores são, não apenas de costume, mas regulamentadas por normas técnicas específicas.
  • 10. 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados.
  • 11. • Nesta esfera se encaixam outros requisitos de certificação, dos mais variados, mas de importância fundamental para o acesso a mercados em diferentes países, por exemplo: selo verde, responsabilidade social, selo ambiental, identificação de transgênicos, boas práticas de produção e etc..). 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados.
  • 12. • Exigências da qualidade do produto é também uma forma de “barreiras não tarifarias, que constituem obstáculos ao comércio internacional. • Os obstáculos do comércio internacional são criados por diferentes países para proteger a economia nacional, e para gerar receitas fiscais, constituindo importante fonte de arrecadação.
  • 13. 2) Conceito de qualidade e certificação para diferentes mercados.
  • 14. Barreiras tarifárias ou alfandegárias são entraves tarifários que consistem na imposição de tarifas ou impostos ao fluxo de comércio internacional, são transparentes e de fácil qualificação. Compreendem: •Direitos de Importação (% ad valorem fixos; compostos; contínuos ou sazonais; antidumping ou compensatórios). •Valores oficiais (preços oficiais como base de cálculo dos impostos). •Menor carga tributária para maior valor local agregado (alíquotas que favorecem a importação de peças contra produtos acabados – agregação de valor no destino). 3-) Barreiras tarifárias.
  • 15. • Tarifação variável (objetiva igualar o preço interno ao internacional, bastante praticado para commodities, sendo o preço internacional oscilante, as tarifas acompanham as variações para seguir o preço internacional e atingir um nível uniforme de proteção). • Impostos de exportação (determinada para controle de desabastecimento ou para desestimular a exportação de produtos de baixo valor agregado e incentivar a exportação de produtos com valor agregado maior). 3) Barreiras tarifárias.
  • 16. As barreiras não tarifárias abrangem uma ampla variedade de obstáculos e podem ser quantitativas ou qualitativas. Tais como: • Normas e requisitos legais, exigindo a realização de trâmites burocráticos e a apresentação de documentos autenticados: – Normas de qualidade que definem parâmetros para fabricação de produtos. – Normas sanitárias buscam garantir a salubridade do produto e a saúde da comunidade. – Requisitos para embalagens limitam o uso de determinados materiais, etc.. 4) Barreiras não tarifárias
  • 17. 4-) Barreiras não tarifárias.
  • 18. 4) Barreiras não tarifárias.
  • 19. • Cotas de importação e exportação, quantidades máximas que podem ser importadas / exportadas, gerando proteção para indústrias nacionais. Podem ser globais, privilegiando os primeiros a atingir os limites, ou direcionais (distribuição proporcional de quotas entre os interessados). • Subsídios, ajuda direta ou indireta a produtores locais, proibidos pela OMC, quando favorece a exportação, em condições desleais. • Política de compras governamentais, quando o sistema de compra das estatais são forjados para que apenas os fabricantes nacionais os atendam. 4) Barreiras não tarifárias.
  • 20. • Intercâmbio ou permuta, quando a exportação deve receber, em contrapartida, produtos e não divisas, reduzindo a escolha do exportador. • Acordos comerciais, que geram ligações apenas entre os signatários (ex.: Mercosul, Mercado Comum Europeu, NAFTA e etc...). • Fiscalização de câmbio, limitando a compra-venda de divisas com restrições (valores mínimos e máximos, prazos limites para cobranças, pagamentos e liquidações), para controlar diretamente o volume importado e exportado. 4) Barreiras não tarifárias.
  • 21. 4) Barreiras não tarifárias. VW do Brasil exportava carro para Iraque e recebia o pagamento em petróleo, que era vendido para Petrobrás.
  • 22. Os requisitos de embalagems e etiquetas são exemplos de barreiras não tarifárias mais explicitas, que envolve requisitos técnicos normativas e dos padrões de qualidade. No projeto da embalagem deve considerar os aspectos técnicos, estéticos e de comunicação. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 23. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 24. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 25. As especificações técnicas das embalagens são definidas em função das normas e do ciclo do lógistico do produto, como as exigências de: •Proteção (manter o nível de qualidade do produto). •Armazenamento. •Transporte (manipulação e movimentação). •Necessidade de resistências fisícas, químicas e ambientais. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 26. • Necessidade de transporte (dimensões, pesos e modularidade - unitização e conteinerização). • Normas métricas. Apesar do Sistema Internacional ser adotado no mundo inteiro, há ainda focos de resistência, com uso de sistemas diferentes (ex.: britânico).
  • 27. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 28. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 29. Embalagem no ponto de vista comercial requer cuidados estéticos e de marketing, incorporando os aspectos de: •Performance (facilidade de exposição nos pontos de vedas e de uso pelos usuários). •Inovação e originalidade (individualização e distinção). •Materiais e cores. •Visual do packing. •Ecologia (cuidado ambiental, reciclagem, biodegradabilidade). 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 30. Principais fatores que influênciam o design do packing são: •Legais (medidas, mensagens, materiais e formas), de acordo com a legislação local. •Econômico (viabilidade). •Culturais (cores, desenhos, apresentação, simbologia, acessórios para manipulação). •Ecológicos (cuidados ambientais). 5-) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 31. Em termos de etiqueta há também uma longa série de requisitos, seja de origem legal ou para atendimento de princípios de marketing. As informações basicas que devem conter nas etiquetas são: •Marca, dados da empresa produtora, distribuidora ou importador. •Atributos diferenciados do produto. •Referências a conteúdo, com pesos volume, medidas e unidades. •Especificação dos componentes (ingredientes, princípios ativos e aditivos). •Origem do produto. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 32. • Qualidade do produto, se determinada por normas específicas. • Precaução de uso, manuseio e descarte de produto e embalagem. • Informação para conservação adequada. • No. de lote data de fabricação e validade (reastreabilidade). • Outras informações do produto (orgânico, econlógico). • Codigo de barra. • Em alguns mercados as etiquetas devem reportar informações em mais de um idioma (ex.: UE). 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 33. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 34. Além das etiquetas e embalagens, o manual do produto é um outro item muito importante que pode ter impactos muito negativo para o produtor em termos de imagem e aspectos legais (leis de proteção do consumidor). O manual deve ser explicativo, claro, simples, legível, exaustivo (ter máximo de informações uteis ao usuário) e traduzido de forma correta e competente. 5) Design das embalagens conforme as exigências do mercado.
  • 35. Criação da rede de pós venda é um dos fatores de sucesso na internacionalização do produto e a empresa, pois envolve ações de marketing e atendimentos legais, como: •Sistema de garantia (responsabilidade) •Assistência técnica (desenvolvimento de aplicações e produtos, treinamento, consultoria, etc.). •Manutenção e reposição (disponibilidade, rapidez, atendimento). •Atualização e up-grades (novos negócios e fidelização). •Sistema de SAC e relacionamento com o cliente. 6) Pós Venda.
  • 36. As atividades de pós venda exige uma organização complexa para serem executadas, é necessário experiência, capacidade, investimento e grande capacidade gerencial. A rede de pós venda deve ser pensada e projetada antes do início das atividades, pois tem influência no projeto do produto (disponibilidade de peças, logística, estoques, nacionalização dos componentes, etc..). 6) Pós Venda.
  • 37. Bodignon, Francesco. Apostila da aula de Internacionalização de Produtos e Empresas: adequação de produtos aos mercados exteriores. São Paulo: 4º. ed. – 2012. 7) Referências bibliográficas.
  • 38. Dúvidas, comentários e outros assuntos. : ? !