SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
3ª FASE DO MODERNISMO –
CLARICE LISPECTOR
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Prof. Adriana Christinne
Literatura
3ª FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO
• Historicamente, vive-se, o final da segunda
guerra mundial e o início da guerra fria.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Prof. Adriana Christinne
Literatura
• No Brasil, esse período
concede como fim da ditadura
Vargas e o início de uma fase
democrática e desenvolvida. É
a partir daí que o Brasil
começa a ter visão de
crescimento, como não podia
deixar de ser, a literatura
também sentiu necessidade
de renovação.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
• A terceira fase toma rumos diferentes tanto na
prosa como na poesia.
• Na poesia, as tendências para a preocupação
social, filosófica, religiosa e política já não satisfaz
mais as necessidades de nossos poetas.
• Há um interesse por novas propostas. O mesmo
com a prosa, tanto o romance quanto o conto
estão voltados para uma prosa de introspecção e
também se voltam para um regionalismo
renovado.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Definiu-se que a terceira fase do modernismo se
iniciou em 1945 e foi até 1960. O período é
representado principalmente pela Prosa, na 3°
fase do modernismo há a publicação de vários
contos, crônicas e romances. Há também a
continuidade de 3 tendências já ocorridas na 2°
fase do modernismo.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Clarice Lispector
Prof. Adriana Christinne
Literatura
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu
escrevo altere qualquer coisa. Não altera em
nada... Porque no fundo a gente não está
querendo alterar as coisas. A gente está
querendo desabrochar de um modo ou de
outro..."
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Escritora brasileira de origem ucraniana. Natural
de Tchetchelnik (Ucrânia), vem para o Brasil
ainda recém-nascida, com seus pais e dois
irmãos. A família se estabelece em Alagoas,
depois no Recife (PE), onde passa toda a
infância.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Em 1937, muda-se para o Rio de Janeiro, onde
cursa a Faculdade de Direito, a partir de 1941.
Estreia na literatura com o romance Perto do
coração selvagem, com apenas 19 anos de
idade, publicado em 1944.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Em suas histórias não há começo, meio e fim,
mas situações inusitadas, centradas em
intuições e impressões desfiadas pelo narrador
ou pelas personagens no decorrer da história.
Clarice está sempre em busca de algo difícil de
ser capitado, definido e descrito (como o
sentimento, o fluir do tempo e o âmago das
coisas), rompendo, assim, as técnicas
tradicionais de narrar.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Trecho da obra Perto do coração
selvagem
“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, seio-o
bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de
dizer, porque no momento em que tento falar não só não
exprimo o que sinto como o que sinto se transforma
lentamente no que eu digo... E cada vez mais se
adensavam os sonhos e adquiriam cores difíceis de se
diluir em palavras... É necessário certo grau de cegueira
para poder enxergar determinadas coisas. É essa talvez a
marca do artista. Qualquer homem pode saber mais do
que ele e raciocinar com segurança, segundo a verdade.
Mas exatamente aquelas coisas escapam à luz acesa. Na
escuridão tornam-se fosforecentes... Eu me sinto tão
dentro do mundo que me parece não estar pensando,
mas usando de uma nova modalidade de respirar”.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
“... a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu
vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais (...) Perco
a consciência, mas não importa, encontro a
maior serenidade na alucinação. É curioso como
não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem,
mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de
dizer, porque no momento em que tento falar
não só não exprimo o que sinto como o que sinto
se transforma lentamente no que eu digo.”
Prof. Adriana Christinne
Literatura
“Em vez de me obter com a fuga, vejo-me
desamparada, jogada num cubículo sem
dimensões, onde a luz e a sombra são fantasmas
inquietos. No meu interior encontro o silêncio
procurado. Mas dele fico tão perdida de qualquer
lembrança de algum ser humano e de mim mesma,
que transformo essa impressão em certeza de
solidão física. Se desse um grito – imagino já sem
lucidez – minha voz receberia o eco igual e
indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas
eu não encontrei a vida, pois? Mas, mesmo assim
na solitude branca e limitada onde caio, ainda estou
presa entre montanhas fechadas. (...) Liberdade é
pouco. O que desejo ainda não tem nome.”
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Clarice está sempre em busca de algo difícil de
ser capitado, definido e descrito (como o
sentimento, o fluir do tempo e o âmago das
coisas), rompendo, assim, as técnicas
tradicionais de narrar
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Nesta hora exata, Macabéa sente um fundo enjôo de estômago e quase
vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de
mil pontas.
O que é que eu estou vendo agora é e que me assusta? Vejo que ela vomitou
um pouco de sangue, vasto espasmo, enfim o âmago tocando no âmago:
vitória!
E então - então o súbito grito estertorado de uma gaivota, de repente a águia
voraz erguendo para os altos ares a ovelha tenra, o macio gato estraçalhando
um rato sujo e qualquer, a vida come a vida.
(...) O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro correndo em
alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e depois toca de novo.
Etc. , etc., etc. No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio
desafinada. Eu vos pergunto:
- Qual é o peso da luz?
E agora - agora só me resta acender um cigarro e ir para casa. Meu Deus, só
agora me lembrei que a gente morre. Mas - mas eu também?! Não esquecer
que por enquanto é tempo de morangos.
Enfim, descobrimos, agora, que tudo começa e acaba com um sim. Também é
preciso coragem para morrer, silêncio para ouvir o grito da vida.
Trechos extraídos do livro "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Sua narrativa tenta reproduzir o pensamento,
sem limites, num ritmo lento e sutil, em que a
cronologia perde a razão de ser.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Suas histórias geralmente se iniciam com o
personagem numa situação cotidiana. Aos
poucos, prepara-se “algo”, apenas pressentido,
e, finalmente, esse “algo” ocorre, como uma
iluminação que rouba o sentido habitual da
realidade, revelando outro, totalmente novo. A
esses momentos de revelação damos o nome de
EPIFANIA. A partir deles, o personagem já não é
mais o mesmo, embora sua vida continue como
antes.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Quando sai da casa da cartomante, é atropelada por Hans, que
dirigia um automóvel Mercedes-Benz, momento em que a vida se
torna “um soco no estômago”:
“Por enquanto Macabéa não passava de um vago sentimento nos
paralelepípedos sujos. (…)
Tanto estava viva que se mexeu devagar e acomodou o corpo em
posição fetal. Grotesca como sempre fora. Aquela relutância em ceder,
mas aquela vontade do grande abraço. Ela se abraçava a si mesma
com vontade do doce nada. Era uma maldita e não sabia. (…)”
A morte dela é o momento em que Eros (Amor) se une a Tanatos
(Morte), vida e morte, num momento doce, e sensual:
“Então – ali deitada – teve uma úmida felicidade suprema, pois ela
nascera para o abraço da morte.
(…) E havia certa sensualidade no modo como se encolhera. Ou é como
a pré-morte se parece com a intensa ânsia sensual?
É que o rosto dela lembrava um esgar de desejo. (…)
Prof. Adriana Christinne
Literatura
• Se iria morrer, na morte passava de virgem a
mulher. Não, não era morte pois não a quero para
a moça: só um atropelamento que não significava
sequer um desastre. Seu esforço de viver parecia
uma coisa que se nunca experimentara, virgem
que era , ao menos intuíra, pois só agora entendia
que mulher nasce mulher desde o primeiro
vagido. O destino de uma mulher é ser mulher.
Intuíra o instante quase dolorido e esfuziante do
desmaio do amor. Sim, doloroso reflorescimento
tão difícil que ela empregava nele o corpo e a
outra coisa que vós chamais de alma. (…)
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Nesta hora exata, Macabéa sente um fundo enjoo de
estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é
corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas.
O que é que eu estou vendo agora é e que me assusta?
Vejo que ela vomitou um pouco de sangue, vasto
espasmo, enfim o âmago tocando no âmago: vitória!”
Sua boca, agora, vermelha como a de Marylin Monroe,
no apogeu orgásmico da morte, grita, pela primeira vez,
depois de vomitar, à vida:
“E então – então o súbito grito estertorado de uma
gaivota, de repente a águia voraz erguendo para os altos
ares a ovelha tenra, o macio gato estraçalhando um rato
sujo e qualquer, a vida come a vida.”
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Chegamos, afinal, ao momento da epifania do narrador fundido à
Macabéa: é a vida que grita por si mesma, independente da opressão
e da marginalização social. O momento, entremeado com silêncio, da
consciência a que se chega pelo ato de escrever:
“(…) O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro
correndo em alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e
depois toca de novo. Etc. , etc., etc. No fundo ela não passara de uma
caixinha de música meio desafinada.
Eu vos pergunto: – Qual é o peso da luz?
E agora – agora só me resta acender um cigarro e ir para casa. Meu
Deus, só agora me lembrei que a gente morre. Mas – mas eu
também?!
Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos.
Sim.”
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Os temas preferidos de Clarice
Lispector são:
• a condição feminina;
• as falsas aparências dos laços familiares;
• os limites entre o “eu” e o “outro”;
• a dificuldade do relacionamento humano;
• Introspecção;
• Intimismo.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
• A ficção de Clarice abre uma nova perspectiva
para a ficção brasileira: a do aprofundamento
introspectivo, a partir de uma consciência
individual.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Suas principais obras são: Perto do coração
selvagem, A maçã no escuro (1961), A paixão
segundo G.H. (1964), Uma aprendizagem ou O
livro dos prazeres (1969) e A hora da estrela
(1977). Nessas obras, ela explora a subjetividade
e o fluxo da consciência, rompendo com o
enredo factual.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Criadora de uma linguagem revolucionária, é um
dos nomes mais importantes da segunda fase do
Modernismo. Adotando uma linha introspectiva,
com seu “tropismo interior” aborda os conflitos
e as antinomias do ser humano. É autora
também de A Legião Estrangeira (1964), livro
de contos e crônicas.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
• Dois de seus romances, Um Sopro de Vida e
Pulsações, são publicados postumamente, em
1978.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Características
Características de suas obras:
• Fluxo de consciência compondo com o enredo factual.
• Momento interior é o tema mais importante.
• Subjetividade.
• Amostras do mundo de forma metafísica.
• A exploração do eu.
• Um novo sentido de liberdade a partir da sua leitura do mundo.
Características da organização das obras:
• A personagem está diante de uma situação do cotidiano.
• Acontece um evento.
• O evento lhe “ilumina” a vida: aprendizado, descoberta.
• Ocorre o desfecho: situação da vida do personagem após o evento
Prof. Adriana Christinne
Literatura
PROSA URBANA
Contos que polarizam e conflituam o indivíduo e
o meio social, destacam-se Dalton Trevisan,
Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles que
também produziu romances.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
PROSA INTIMISTA
Se concentra na sondagem psicológica,
característica marcante das produções de Clarice
Lispector. Destacam-se também Lygia Fagundes
Telles e Antônio Olavo Pereira.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
PROSA REGIONALISTA
O primeiro autor da tendência foi Bernardo
Guimarães, no século XIX, a prosa regionalista
recebeu inovações linguísticas e temáticas
vindas de Guimarães Rosa, que publicou seu
primeiro livro, Sagarana, recebendo vários
prêmios, mais tarde escreveu Grande Sertão:
veredas, um romance que deixa claro a temática
da vida no sertão. Outros nomes importantes
para a Prosa Regionalista foram Herberto Sales,
Mário Palmério e Bernardo Éllis.
Prof. Adriana Christinne
Literatura
Prof. Adriana Christinne
Literatura

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
Português Enem
Português EnemPortuguês Enem
Português Enem
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geração
 
Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
Guimarães rosa
Guimarães rosaGuimarães rosa
Guimarães rosa
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
Literatura brasileira
Literatura brasileiraLiteratura brasileira
Literatura brasileira
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
O romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoO romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geração
 
Realismo no brasil
Realismo no brasilRealismo no brasil
Realismo no brasil
 
Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.
 
Vanguardas Europeias - Literatura
Vanguardas Europeias - LiteraturaVanguardas Europeias - Literatura
Vanguardas Europeias - Literatura
 
Parnasianismo'
Parnasianismo'Parnasianismo'
Parnasianismo'
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 

Destaque (20)

Clarice lispector
Clarice lispectorClarice lispector
Clarice lispector
 
Clarice Lispector - Vida e Obra
Clarice Lispector - Vida e ObraClarice Lispector - Vida e Obra
Clarice Lispector - Vida e Obra
 
Clarice lispector
Clarice lispectorClarice lispector
Clarice lispector
 
A narrativa de joão guimarães rosa
A narrativa de joão guimarães rosaA narrativa de joão guimarães rosa
A narrativa de joão guimarães rosa
 
A prosa intimista de clarice lispector
A prosa intimista de clarice lispectorA prosa intimista de clarice lispector
A prosa intimista de clarice lispector
 
Modernismo em portugal
Modernismo em portugalModernismo em portugal
Modernismo em portugal
 
Modernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii faseModernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii fase
 
Modernismo Brasileiro
Modernismo BrasileiroModernismo Brasileiro
Modernismo Brasileiro
 
João Guimarães Rosa
João Guimarães RosaJoão Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro
 
Especial Clarice Lispector
Especial Clarice LispectorEspecial Clarice Lispector
Especial Clarice Lispector
 
Clarice lispector.
Clarice lispector.Clarice lispector.
Clarice lispector.
 
Mário Quintana
Mário QuintanaMário Quintana
Mário Quintana
 
A prosa poética
A prosa poéticaA prosa poética
A prosa poética
 
Modernismo 1ª fase
Modernismo 1ª faseModernismo 1ª fase
Modernismo 1ª fase
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Barroco
Barroco   Barroco
Barroco
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)
 
A prosa brasileira depois de 1945
A prosa brasileira depois de 1945A prosa brasileira depois de 1945
A prosa brasileira depois de 1945
 

Semelhante a 3ª fase do modernismo - Clarice Lispector

Historia e utopia emil cioran
Historia e utopia   emil cioranHistoria e utopia   emil cioran
Historia e utopia emil cioranMarioFinottiSilva
 
Clarice Lispector - Geração de 1945
Clarice Lispector - Geração de 1945Clarice Lispector - Geração de 1945
Clarice Lispector - Geração de 1945Vinícius Fabreau
 
Modernismo no brasil – segunda fase poesia
Modernismo no brasil – segunda fase   poesiaModernismo no brasil – segunda fase   poesia
Modernismo no brasil – segunda fase poesiaColégio Santa Luzia
 
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE   FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE DaviSantos207090
 
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsLiteratura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsEdir Alonso
 
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15quintaldasletras
 
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Fernanda Pantoja
 
Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)Cynthia Funchal
 
Resumo lacos-de-familia
Resumo lacos-de-familiaResumo lacos-de-familia
Resumo lacos-de-familiaEdjeynne Velez
 
Análise de memorias carcere
Análise de memorias carcereAnálise de memorias carcere
Análise de memorias carcereDébora Costa
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoAlexandra Canané
 
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1BiiancaAlvees
 
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1BiiancaAlvees
 

Semelhante a 3ª fase do modernismo - Clarice Lispector (20)

Historia e utopia emil cioran
Historia e utopia   emil cioranHistoria e utopia   emil cioran
Historia e utopia emil cioran
 
Clarice Lispector - Geração de 1945
Clarice Lispector - Geração de 1945Clarice Lispector - Geração de 1945
Clarice Lispector - Geração de 1945
 
Modernismo no brasil – segunda fase poesia
Modernismo no brasil – segunda fase   poesiaModernismo no brasil – segunda fase   poesia
Modernismo no brasil – segunda fase poesia
 
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE   FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsLiteratura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
 
heteronimos
heteronimosheteronimos
heteronimos
 
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
 
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
 
1º resumo lp
1º resumo lp1º resumo lp
1º resumo lp
 
Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)
 
Lacos de-familia
Lacos de-familiaLacos de-familia
Lacos de-familia
 
Resumo lacos-de-familia
Resumo lacos-de-familiaResumo lacos-de-familia
Resumo lacos-de-familia
 
Análise de memorias carcere
Análise de memorias carcereAnálise de memorias carcere
Análise de memorias carcere
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Modernismo de 45
Modernismo de 45Modernismo de 45
Modernismo de 45
 
Simbolismo - Cruz e Souza
Simbolismo -  Cruz e SouzaSimbolismo -  Cruz e Souza
Simbolismo - Cruz e Souza
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
 
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
Alguns livros essenciais da literatura brasileira1
 
ilovepdf_merged (3).pdf
ilovepdf_merged (3).pdfilovepdf_merged (3).pdf
ilovepdf_merged (3).pdf
 

Mais de Colégio Santa Luzia

Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo
Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo
Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo Colégio Santa Luzia
 
Quinhentismo - Literatura de Informação
Quinhentismo - Literatura de InformaçãoQuinhentismo - Literatura de Informação
Quinhentismo - Literatura de InformaçãoColégio Santa Luzia
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Colégio Santa Luzia
 
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Colégio Santa Luzia
 
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Colégio Santa Luzia
 
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiroSemana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiroColégio Santa Luzia
 
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoVanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoColégio Santa Luzia
 

Mais de Colégio Santa Luzia (20)

ORAÇÕES REDUZIDAS.pptx
ORAÇÕES REDUZIDAS.pptxORAÇÕES REDUZIDAS.pptx
ORAÇÕES REDUZIDAS.pptx
 
Sintaxe sintaxe
Sintaxe   sintaxeSintaxe   sintaxe
Sintaxe sintaxe
 
NUMERAL - GRAMÁTICA - MORFOLOGIA
NUMERAL - GRAMÁTICA - MORFOLOGIA NUMERAL - GRAMÁTICA - MORFOLOGIA
NUMERAL - GRAMÁTICA - MORFOLOGIA
 
Funcões da linguagem -
Funcões da linguagem - Funcões da linguagem -
Funcões da linguagem -
 
Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo
Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo
Carlos Drummond de Andrade - 2ª fase do Modernismo
 
Quinhentismo - Literatura de Informação
Quinhentismo - Literatura de InformaçãoQuinhentismo - Literatura de Informação
Quinhentismo - Literatura de Informação
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
 
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Adjetivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
 
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
Substantivo - Prof. Adriana Christinne - Gramática - Morfologia
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Naturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e portuguêsNaturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e português
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
 
Redação
RedaçãoRedação
Redação
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiroSemana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro
Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
O Brasil depois de 1945
O Brasil depois de 1945O Brasil depois de 1945
O Brasil depois de 1945
 
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoVanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
 

Último

Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 

Último (20)

Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 

3ª fase do modernismo - Clarice Lispector

  • 1. 3ª FASE DO MODERNISMO – CLARICE LISPECTOR Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 3. 3ª FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO • Historicamente, vive-se, o final da segunda guerra mundial e o início da guerra fria. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 5. • No Brasil, esse período concede como fim da ditadura Vargas e o início de uma fase democrática e desenvolvida. É a partir daí que o Brasil começa a ter visão de crescimento, como não podia deixar de ser, a literatura também sentiu necessidade de renovação. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 6. • A terceira fase toma rumos diferentes tanto na prosa como na poesia. • Na poesia, as tendências para a preocupação social, filosófica, religiosa e política já não satisfaz mais as necessidades de nossos poetas. • Há um interesse por novas propostas. O mesmo com a prosa, tanto o romance quanto o conto estão voltados para uma prosa de introspecção e também se voltam para um regionalismo renovado. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 7. Definiu-se que a terceira fase do modernismo se iniciou em 1945 e foi até 1960. O período é representado principalmente pela Prosa, na 3° fase do modernismo há a publicação de vários contos, crônicas e romances. Há também a continuidade de 3 tendências já ocorridas na 2° fase do modernismo. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 8. Clarice Lispector Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 9. "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 10. Escritora brasileira de origem ucraniana. Natural de Tchetchelnik (Ucrânia), vem para o Brasil ainda recém-nascida, com seus pais e dois irmãos. A família se estabelece em Alagoas, depois no Recife (PE), onde passa toda a infância. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 11. Em 1937, muda-se para o Rio de Janeiro, onde cursa a Faculdade de Direito, a partir de 1941. Estreia na literatura com o romance Perto do coração selvagem, com apenas 19 anos de idade, publicado em 1944. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 12. Em suas histórias não há começo, meio e fim, mas situações inusitadas, centradas em intuições e impressões desfiadas pelo narrador ou pelas personagens no decorrer da história. Clarice está sempre em busca de algo difícil de ser capitado, definido e descrito (como o sentimento, o fluir do tempo e o âmago das coisas), rompendo, assim, as técnicas tradicionais de narrar. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 13. Trecho da obra Perto do coração selvagem “É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, seio-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo... E cada vez mais se adensavam os sonhos e adquiriam cores difíceis de se diluir em palavras... É necessário certo grau de cegueira para poder enxergar determinadas coisas. É essa talvez a marca do artista. Qualquer homem pode saber mais do que ele e raciocinar com segurança, segundo a verdade. Mas exatamente aquelas coisas escapam à luz acesa. Na escuridão tornam-se fosforecentes... Eu me sinto tão dentro do mundo que me parece não estar pensando, mas usando de uma nova modalidade de respirar”. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 14. “... a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais (...) Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.” Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 15. “Em vez de me obter com a fuga, vejo-me desamparada, jogada num cubículo sem dimensões, onde a luz e a sombra são fantasmas inquietos. No meu interior encontro o silêncio procurado. Mas dele fico tão perdida de qualquer lembrança de algum ser humano e de mim mesma, que transformo essa impressão em certeza de solidão física. Se desse um grito – imagino já sem lucidez – minha voz receberia o eco igual e indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas eu não encontrei a vida, pois? Mas, mesmo assim na solitude branca e limitada onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. (...) Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.” Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 16. Clarice está sempre em busca de algo difícil de ser capitado, definido e descrito (como o sentimento, o fluir do tempo e o âmago das coisas), rompendo, assim, as técnicas tradicionais de narrar Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 17. Nesta hora exata, Macabéa sente um fundo enjôo de estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas. O que é que eu estou vendo agora é e que me assusta? Vejo que ela vomitou um pouco de sangue, vasto espasmo, enfim o âmago tocando no âmago: vitória! E então - então o súbito grito estertorado de uma gaivota, de repente a águia voraz erguendo para os altos ares a ovelha tenra, o macio gato estraçalhando um rato sujo e qualquer, a vida come a vida. (...) O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro correndo em alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e depois toca de novo. Etc. , etc., etc. No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada. Eu vos pergunto: - Qual é o peso da luz? E agora - agora só me resta acender um cigarro e ir para casa. Meu Deus, só agora me lembrei que a gente morre. Mas - mas eu também?! Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos. Enfim, descobrimos, agora, que tudo começa e acaba com um sim. Também é preciso coragem para morrer, silêncio para ouvir o grito da vida. Trechos extraídos do livro "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 18. Sua narrativa tenta reproduzir o pensamento, sem limites, num ritmo lento e sutil, em que a cronologia perde a razão de ser. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 19. Suas histórias geralmente se iniciam com o personagem numa situação cotidiana. Aos poucos, prepara-se “algo”, apenas pressentido, e, finalmente, esse “algo” ocorre, como uma iluminação que rouba o sentido habitual da realidade, revelando outro, totalmente novo. A esses momentos de revelação damos o nome de EPIFANIA. A partir deles, o personagem já não é mais o mesmo, embora sua vida continue como antes. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 20. Quando sai da casa da cartomante, é atropelada por Hans, que dirigia um automóvel Mercedes-Benz, momento em que a vida se torna “um soco no estômago”: “Por enquanto Macabéa não passava de um vago sentimento nos paralelepípedos sujos. (…) Tanto estava viva que se mexeu devagar e acomodou o corpo em posição fetal. Grotesca como sempre fora. Aquela relutância em ceder, mas aquela vontade do grande abraço. Ela se abraçava a si mesma com vontade do doce nada. Era uma maldita e não sabia. (…)” A morte dela é o momento em que Eros (Amor) se une a Tanatos (Morte), vida e morte, num momento doce, e sensual: “Então – ali deitada – teve uma úmida felicidade suprema, pois ela nascera para o abraço da morte. (…) E havia certa sensualidade no modo como se encolhera. Ou é como a pré-morte se parece com a intensa ânsia sensual? É que o rosto dela lembrava um esgar de desejo. (…) Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 21. • Se iria morrer, na morte passava de virgem a mulher. Não, não era morte pois não a quero para a moça: só um atropelamento que não significava sequer um desastre. Seu esforço de viver parecia uma coisa que se nunca experimentara, virgem que era , ao menos intuíra, pois só agora entendia que mulher nasce mulher desde o primeiro vagido. O destino de uma mulher é ser mulher. Intuíra o instante quase dolorido e esfuziante do desmaio do amor. Sim, doloroso reflorescimento tão difícil que ela empregava nele o corpo e a outra coisa que vós chamais de alma. (…) Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 22. Nesta hora exata, Macabéa sente um fundo enjoo de estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas. O que é que eu estou vendo agora é e que me assusta? Vejo que ela vomitou um pouco de sangue, vasto espasmo, enfim o âmago tocando no âmago: vitória!” Sua boca, agora, vermelha como a de Marylin Monroe, no apogeu orgásmico da morte, grita, pela primeira vez, depois de vomitar, à vida: “E então – então o súbito grito estertorado de uma gaivota, de repente a águia voraz erguendo para os altos ares a ovelha tenra, o macio gato estraçalhando um rato sujo e qualquer, a vida come a vida.” Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 23. Chegamos, afinal, ao momento da epifania do narrador fundido à Macabéa: é a vida que grita por si mesma, independente da opressão e da marginalização social. O momento, entremeado com silêncio, da consciência a que se chega pelo ato de escrever: “(…) O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro correndo em alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e depois toca de novo. Etc. , etc., etc. No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada. Eu vos pergunto: – Qual é o peso da luz? E agora – agora só me resta acender um cigarro e ir para casa. Meu Deus, só agora me lembrei que a gente morre. Mas – mas eu também?! Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos. Sim.” Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 25. Os temas preferidos de Clarice Lispector são: • a condição feminina; • as falsas aparências dos laços familiares; • os limites entre o “eu” e o “outro”; • a dificuldade do relacionamento humano; • Introspecção; • Intimismo. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 26. • A ficção de Clarice abre uma nova perspectiva para a ficção brasileira: a do aprofundamento introspectivo, a partir de uma consciência individual. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 27. Suas principais obras são: Perto do coração selvagem, A maçã no escuro (1961), A paixão segundo G.H. (1964), Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres (1969) e A hora da estrela (1977). Nessas obras, ela explora a subjetividade e o fluxo da consciência, rompendo com o enredo factual. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 28. Criadora de uma linguagem revolucionária, é um dos nomes mais importantes da segunda fase do Modernismo. Adotando uma linha introspectiva, com seu “tropismo interior” aborda os conflitos e as antinomias do ser humano. É autora também de A Legião Estrangeira (1964), livro de contos e crônicas. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 29. • Dois de seus romances, Um Sopro de Vida e Pulsações, são publicados postumamente, em 1978. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 30. Características Características de suas obras: • Fluxo de consciência compondo com o enredo factual. • Momento interior é o tema mais importante. • Subjetividade. • Amostras do mundo de forma metafísica. • A exploração do eu. • Um novo sentido de liberdade a partir da sua leitura do mundo. Características da organização das obras: • A personagem está diante de uma situação do cotidiano. • Acontece um evento. • O evento lhe “ilumina” a vida: aprendizado, descoberta. • Ocorre o desfecho: situação da vida do personagem após o evento Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 31. PROSA URBANA Contos que polarizam e conflituam o indivíduo e o meio social, destacam-se Dalton Trevisan, Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles que também produziu romances. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 32. PROSA INTIMISTA Se concentra na sondagem psicológica, característica marcante das produções de Clarice Lispector. Destacam-se também Lygia Fagundes Telles e Antônio Olavo Pereira. Prof. Adriana Christinne Literatura
  • 33. PROSA REGIONALISTA O primeiro autor da tendência foi Bernardo Guimarães, no século XIX, a prosa regionalista recebeu inovações linguísticas e temáticas vindas de Guimarães Rosa, que publicou seu primeiro livro, Sagarana, recebendo vários prêmios, mais tarde escreveu Grande Sertão: veredas, um romance que deixa claro a temática da vida no sertão. Outros nomes importantes para a Prosa Regionalista foram Herberto Sales, Mário Palmério e Bernardo Éllis. Prof. Adriana Christinne Literatura