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Método 101 para a
 Construção de
   Ontologias
   Adagenor Lobato Ribeiro
O Método 101
Este método utiliza um enfoque iterativo
para o desenvolvimento de ontologia, ou
seja, ele parte de uma versão inicial da
ontologia, que será revisada e refinada
aos poucos. Noy e McGuinness (2001)
enfatizam algumas regras consideradas
fundamentais no projeto de ontologia:
O Método 101
• Não há um modo correto de modelar
  um domínio - há alternativas viáveis.
•O   desenvolvimento de ontologia é
  necessariamente um processo iterativo.
• Conceitos   em ontologia devem estar
  ligados a objetos e relacionamentos em
  seu domínio de interesse.
Os 7 Passos do Método
(I) Determinar o domínio e escopo da
 ontologia. Para começar definindo o escopo e
 domínio da ontologia são apresentadas algumas
 das questões básicas:
   Qual o domínio que a ontologia cobrirá?
   Qual será o uso da ontologia?
   Para quais tipos de perguntas a informação na
   ontologia deve proporcionar respostas?
   Quem usará e manterá a ontologia?
Questões de
       Competência
As respostas para estas perguntas podem mudar
durante o processo de projeto da ontologia, mas
em qualquer momento pode ajudar a definir o
escopo do modelo. Uma das formas de determinar
o escopo da ontologia é esboçar uma lista de
questões que uma base de conhecimento baseada
na ontologia deve ser capaz de responder: são o
que se denomina de QUEST Õ ES DE
COMPETÊNCIA. Estas questões servirão para
testar a ontologia posteriormente e podem ser
apenas um esboço, não precisam ser exaustivas.
(II) Considerar o reuso de ontologias
  existentes. O reuso de ontologias pode
  ser um requisito se o novo sistema
  interage com outras aplicações que já tem
  ontologias ou vocabulários controlados.
  Podemos encontrar bibliotecas de
  ontologias reusáveis na Web, tais como
  Ontolingua. Atravéss do reuso de
  ontologias é possível refinar e extender as
  fontes existentes para o nosso domínio
  particular.
(III) Enumerar os termos importantes da
     ontologia. Os termos sobre os quais podem ser
     feitas declarações devem ser listados, junto com suas
     propriedades. Por exemplo, em uma ontologia sobre
     vinhos, termos importantes relacionados a vinhos
     podem ser: localização, cor e uva. Inicialmente é
     importante ter uma lista de termos, sem se
     preocupar com sobreposição entre os conceitos que
     eles representam, relações entre os termos e as
     propriedades que eles podem ter. Os próximos dois
     passos - definição da hierarquia de classes e das
     propriedades dos conceitos - estão intimamente
     interligados. Geralmente, nós criamos algumas
     definições de conceitos na hierarquia e descrevemos
     propriedades desses conceitos; depois definimos
     mais conceitos e assim por diante.
(IV) Definir classes e a hierarquia de
   classes. Há vários enfoques para o
   desenvolvimento de hierarquia:
     Um processo de desenvolvimento top-
     down começa com a definição dos
     conceitos mais gerais no domínio e
     posteriormente, é feita a especialização
     dos conceitos.
Um processo de desenvolvimento
bottom-up começa com a definição das
classes mais específicas, com
subseqüente agrupamento destas classes
em conceitos mais gerais.
Um processo de desenvolvimento de
combinação é formado pela combinação
dos dois enfoques anteriores. Nós
definimos os conceitos que mais se
sobressaem primeiro e depois
generalizamos e especializamos estes
conceitos adequadamente.
Qualquer que seja o enfoque escolhido,
geralmente começamos definindo classes. Da
lista formada no passo 3, selecionamos os
termos que descrevem os objetos que
possuem uma existência independente. Esses
termos serão classes na ontologia.
Organizamos então as classes em uma
taxonomia hierárquica, verificando que: se a
classe A é uma superclasse de B, então toda
instância de B é também uma instância de A.
Neste caso, a classe B representa um
conceito que é “um tipo de”A.
(V) Definir as propriedades das
  classes. Após definirmos algumas classes,
  devemos descrever a estrutura interna
  dos conceitos. Os termos que sobraram
  da lista de termos do passo 3
  provavelmente são propriedades. Para
  cada propriedade na lista, nós devemos
  determinar quais as classes que ela
  descreve. Todas as subclasses de uma
  classe herdam as propriedades desta
  classe.
(VI) D e fi n i r o s v a l o r e s d a s
  propriedades. Propriedades podem
  descrever o tipo de valor, valores
  permitidos, o número de valores
  (cardinalidade). Uma propriedade pode ter
  como tipo um valor que é uma instância,
  cujo escopo é uma classe específica. Em
  algumas linguagens, como OWL, é permitido
  utilizar tipos de dados no preenchimento de
  valores de propriedades. Tipos de dados
  mais comuns são: cadeia de caracteres,
  números, booleanos e listas enumeradas de
  elementos.
(VII) Criar instâncias. O último
  passo é criar instâncias individuais
  das classes na hierarquia. Para isto é
  necessário: escolher uma classe, criar
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Construção de ontologias em 7 passos

  • 1. Método 101 para a Construção de Ontologias Adagenor Lobato Ribeiro
  • 2. O Método 101 Este método utiliza um enfoque iterativo para o desenvolvimento de ontologia, ou seja, ele parte de uma versão inicial da ontologia, que será revisada e refinada aos poucos. Noy e McGuinness (2001) enfatizam algumas regras consideradas fundamentais no projeto de ontologia:
  • 3. O Método 101 • Não há um modo correto de modelar um domínio - há alternativas viáveis. •O desenvolvimento de ontologia é necessariamente um processo iterativo. • Conceitos em ontologia devem estar ligados a objetos e relacionamentos em seu domínio de interesse.
  • 4. Os 7 Passos do Método (I) Determinar o domínio e escopo da ontologia. Para começar definindo o escopo e domínio da ontologia são apresentadas algumas das questões básicas: Qual o domínio que a ontologia cobrirá? Qual será o uso da ontologia? Para quais tipos de perguntas a informação na ontologia deve proporcionar respostas? Quem usará e manterá a ontologia?
  • 5. Questões de Competência As respostas para estas perguntas podem mudar durante o processo de projeto da ontologia, mas em qualquer momento pode ajudar a definir o escopo do modelo. Uma das formas de determinar o escopo da ontologia é esboçar uma lista de questões que uma base de conhecimento baseada na ontologia deve ser capaz de responder: são o que se denomina de QUEST Õ ES DE COMPETÊNCIA. Estas questões servirão para testar a ontologia posteriormente e podem ser apenas um esboço, não precisam ser exaustivas.
  • 6. (II) Considerar o reuso de ontologias existentes. O reuso de ontologias pode ser um requisito se o novo sistema interage com outras aplicações que já tem ontologias ou vocabulários controlados. Podemos encontrar bibliotecas de ontologias reusáveis na Web, tais como Ontolingua. Atravéss do reuso de ontologias é possível refinar e extender as fontes existentes para o nosso domínio particular.
  • 7. (III) Enumerar os termos importantes da ontologia. Os termos sobre os quais podem ser feitas declarações devem ser listados, junto com suas propriedades. Por exemplo, em uma ontologia sobre vinhos, termos importantes relacionados a vinhos podem ser: localização, cor e uva. Inicialmente é importante ter uma lista de termos, sem se preocupar com sobreposição entre os conceitos que eles representam, relações entre os termos e as propriedades que eles podem ter. Os próximos dois passos - definição da hierarquia de classes e das propriedades dos conceitos - estão intimamente interligados. Geralmente, nós criamos algumas definições de conceitos na hierarquia e descrevemos propriedades desses conceitos; depois definimos mais conceitos e assim por diante.
  • 8. (IV) Definir classes e a hierarquia de classes. Há vários enfoques para o desenvolvimento de hierarquia: Um processo de desenvolvimento top- down começa com a definição dos conceitos mais gerais no domínio e posteriormente, é feita a especialização dos conceitos.
  • 9. Um processo de desenvolvimento bottom-up começa com a definição das classes mais específicas, com subseqüente agrupamento destas classes em conceitos mais gerais. Um processo de desenvolvimento de combinação é formado pela combinação dos dois enfoques anteriores. Nós definimos os conceitos que mais se sobressaem primeiro e depois generalizamos e especializamos estes conceitos adequadamente.
  • 10. Qualquer que seja o enfoque escolhido, geralmente começamos definindo classes. Da lista formada no passo 3, selecionamos os termos que descrevem os objetos que possuem uma existência independente. Esses termos serão classes na ontologia. Organizamos então as classes em uma taxonomia hierárquica, verificando que: se a classe A é uma superclasse de B, então toda instância de B é também uma instância de A. Neste caso, a classe B representa um conceito que é “um tipo de”A.
  • 11. (V) Definir as propriedades das classes. Após definirmos algumas classes, devemos descrever a estrutura interna dos conceitos. Os termos que sobraram da lista de termos do passo 3 provavelmente são propriedades. Para cada propriedade na lista, nós devemos determinar quais as classes que ela descreve. Todas as subclasses de uma classe herdam as propriedades desta classe.
  • 12. (VI) D e fi n i r o s v a l o r e s d a s propriedades. Propriedades podem descrever o tipo de valor, valores permitidos, o número de valores (cardinalidade). Uma propriedade pode ter como tipo um valor que é uma instância, cujo escopo é uma classe específica. Em algumas linguagens, como OWL, é permitido utilizar tipos de dados no preenchimento de valores de propriedades. Tipos de dados mais comuns são: cadeia de caracteres, números, booleanos e listas enumeradas de elementos.
  • 13. (VII) Criar instâncias. O último passo é criar instâncias individuais das classes na hierarquia. Para isto é necessário: escolher uma classe, criar uma instância dessa classe e preencher os valores dos slots.