O documento discute violência escolar, especificamente bullying. Define bullying como atos agressivos, repetitivos e deliberados contra outros alunos. Detalha formas de bullying físico, verbal, moral e online. Também discute efeitos negativos do bullying, como danos psicológicos, e a importância de denunciar atos de bullying ao invés de escondê-los.
2. O QUE É VIOLÊNCIA?
A Violência é entendida por
diferentes culturas, como o uso
excessivo do emprego de força
contra algo ou alguem.
A força bruta pode ser
empregada de diferentes formas:
física,
psíquica,
moral,
ameaçando ou atemorizando
baseada na ira que é utilizada
simplesmente para agredir.
11. O que é Bullyng
O Bullying compreende todas as
formas de atitudes agressivas,
intencionais e repetidas, que
ocorrem sem motivação evidente,
adotadas contra outra pessoa,
causando dor e angústia, e
executadas dentro de uma relação
desigual de poder.
Caracterizada por atos agressivos,
repetitivos e deliberados de alguns
alunos contra um ou mais colegas.
12. O que é Bullyng
A força bruta pode ser empregada de diferentes
formas:
•Física (bater, chutar, beliscar).
•Verbal (apelidar, xingar, zoar).
•Moral (difamar, caluniar, discriminar).
•Sexual (abusar, assediar, insinuar).
•Psicológica (intimidar, ameaçar, perseguir).
•Material (furtar, roubar, destroçar pertences).
•Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio
da internet e celular).
13. O que é Bullyng
•Assediar
•Oprimir
•Dominar
•Vexar
•Constranger
•Injuriar
•Desmoralizar
•Desvalorizar
•Depreciar
•Hostilizar
•Atormentar
•Perseguir
14. Quem participa do bullying nas
escolas?
Os alunos-alvo (que sofrem o
bullying)
Os alunos-autores (que praticam
o bullying)
Alunos testemunhas silenciosas
(que assistem aos atos de
bullying, sem nada fazer).
15. Bullyng – Meninos
Os meninos tendem
agredir fisicamente com
mais freqüência.
As meninas costumam agir
pelas costas, tecendo
comentários
depreciativos sobre seus
colegas. Também
disfarças melhor.
16. Vítima de Bullyng
•Chega em casa com contusões freqüentes
•“Perde” dinheiro com freqüência
•Chega em casa com roupas rasgadas
•Diz que precisa de algo porque perdeu ou foi roubado
•Está com péssimo humor
•Fica quieto e retraído
•É agressivo com os irmãos
•Evita sair de casa
•Não se dedica como antes aos estudos
•Tem insônia
•Demonstra ansiedade excessiva
18. DO BULLYING PARA AS GANGUES
Há ainda o problema da
formação de grupos até
gangues pela ação do agressor,
que podem futuramente partir
para a prática de atos de
delinqüência. A atuação
preventiva nesses casos é a
melhor saída.
19. BULLYING – SEUS EFEITOS
Os maus-tratos repetidos
podem ao longo do tempo
causar graves danos ao
psiquismo e interferir
negativamente no processo de
desenvolvimento cognitivo,
emocional, sensorial e
socioeducacional.
Trata-se de uma forma quase
invisível, que sorrateiramente vai
diminuindo o outro, como se
fosse uma espécie de
“assassinato psíquico”.
"O Bullying fere o mais
íntimo do ser humano, a
sua alma"
20. Algumas medidas inibidoras
Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com
ele perto de outras pessoas;
Não responder às provocações;
Não manter a agressão em segredo. Não se deixar intimidar.
1. Relatar os fatos à família;
2. Relatar aos professores, coordenadores, diretores ou
responsáveis;
Atenção: Quando você não denuncia o(os) agressor(es)
está auxiliando-o(s).
21. Mitos e Equívocos
•O agressor agride porque
foi abusado na infância.
•O bullying termina quando
os alunos saem do
fundamental ou Ensino
Médio
(Assédio moral no trabalho).
22. Mitos e Equívocos
•A criança que conta que
alguém está praticando
bullying com ele é delator.
•A criança que sofre bullying
deve retaliar (Lei da Selva).
•A culpa é da vítima.
•A vítima é fraca, impopular,
sensível demais.
23. Mitos e Equívocos
•O bullying é implicância
de criança.
•O bullying não afeta as
crianças.
•O bullying não traz
conseqüências para a
vida das crianças
(bullycide).
24. Mitos e Equívocos
•Crianças devem resolver o
problema do bullying por si
próprias.
•O bullying é um ritual de
passagem normal entre
crianças e adolescentes.
•O bullying é uma situação
inevitável. Você deve aceitá-lo.
25. Mitos e Equívocos
•Passar pelo bullying torna
a criança mais forte e
preparada para a vida.
•A criança que conta que
está sofrendo com o
bullying é fofoqueiro
- Esqueça, isso passa!
Não vá sair falando por aí!
26. Mitos e Equívocos
•Na nossa escola não há
bullying.
•O bullying não é importante.
Temos problemas mais
prioritários nessa escola.
•Se aparecer casos de bullying
vamos pensar no problema.
•O problema é dos pais.
•O problema é das crianças.
27. O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
Implantar política anti-
bullying nas escolas,
envolvendo professores,
funcionários, alunos e
pais.
Informar
Sensibilizar
Conscientizar
Mobilizar
28. O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
•Pesquisa qualitativa
através de questionários
aplicados aos alunos.
•Estabelecimento de
regras antibullying na
escola.
29. O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
•Não sofra em silêncio.
•Não permita que seus anos de
escola sejam roubados por um
bully. Fale.
•Aquele que sofre em silêncio
pode sofrer a vida toda.
•O bullying se alimenta do
silêncio das vítimas.
30. Ações
Promover ações do tipo:
•Jogos cooperativos.
•Atividades de inclusão. Mixando sempre os grupos,
evitando as “panelinhas”.
•Palestra a respeito de boas idéias de como trabalhar em
grupo.
•Mostrar reportagens a respeito das consequências
sofridas pelos bullies nas mais diversas situações
31. Testemunhos
•Testemunhos de pessoas famosas que
sofreram bullying como:
Harrison Ford
Mel Gibson
Tom Cruise
Michelle Pfeiffer.
•“Não posso explicar como sofrer bullying
me fazia sentir horrível. Era um verdadeiro
inferno. Eu era uma excluída. Eu era a
menos popular da escola e eu odiava
isso”. (Victoria – Spice Girls)
32. Testemunhos
2ª feira – Tiraram meu dinheiro
3ª feira – Me xingaram
4ª feira – Rasgaram meu uniforme
5ª feira – Meu corpo está coberto de sangue.
6ª feira – Terminou
Sábado – Liberdade
Sábado foi o dia em que Vijay Singh de 13
anos foi encontrado morto, enforcado em
casa, em Manchester – Inglaterra, em 1997.