SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
ALEIJADINHO
Escultor, entalhador e arquiteto mineiro (1730-1814). Antônio Francisco Lisboa
nasce em Vila Rica, atual Ouro Preto, filho de um mestre-de-obras português e de
uma escrava. Seguindo os passos do pai, também entalhador, inicia-se na arte
ainda criança. Ganha o apelido de "Aleijadinho" por volta dos 40 anos, quando
passa a andar com dificuldade em conseqüência da hanseníase, doença que
deforma suas pernas e mãos. A limitação não o impede de continuar trabalhando na
construção de igrejas, capelas e altares das cidades da região do ouro de Minas
Gerais. Entre 1796 e 1805 executa sua obra-prima: o conjunto de esculturas Os
Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na
cidade de Congonhas do Campo. O trabalho, que reúne 66 imagens esculpidas em
madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais representativos do
barroco brasileiro. Aleijadinho morre em Ouro Preto e permanece esquecido até o
início deste século, quando é reconhecido como o artista mais importante do
período colonial brasileiro.
Barroco
Artes Plásticas, Literatura, Música, Barroco No Brasil, Artes plásticas no Brasil,
Literatura no Brasil, Música no Brasil, Teatro no Brasil
Tendência que se manifesta nas artes plásticas e, em seguida, na literatura, na
música e no teatro no começo do século XVII. Inicia-se na Itália e propaga-se por
Espanha, Holanda, Bélgica e França. Na Europa, perdura até meados do século
XVIII. Atinge a América Latina desde o princípio do século XVII até o fim do século
XVIII.
Em um período em que a Igreja Católica tenta recuperar o espaço perdido com a
Reforma Protestante e os monarcas se concedem poderes divinos, a arte barroca
busca conciliar a espiritualidade e a emoção da Idade Média com o
antropocentrismo e a racionalidade do Renascimento. Sua característica marcante,
portanto, é o contraste.
A palavra barroco, originalmente "pérola deformada", exprime de forma pejorativa a
idéia de irregularidade. As obras são rebuscadas, expressam exuberância, emoções
extremas. Durante o período, os artistas são patrocinados pela burguesia em
ascensão, além de pela Igreja e pelos governantes. A fase final do barroco é o
rococó, estilo originário da França no século XVIII, durante o reinado de Luís XV.
Caracteriza-se pela abundância de curvas e de elementos decorativos, como
conchas, laços, flores e folhagens. A temática é inspirada nos hábitos da corte e na
mitologia greco-romana.
ARTES PLÁSTICAS – As pinturas revelam contrastes de cores e jogos de luz e
sombra. Valoriza-se mais a cor que a linha. As composições tendem a ser menos
centralizadas e a exibir figuras mais dinâmicas que as renascentistas. Além dos
temas bíblicos, históricos e mitológicos, são freqüentes as naturezas-mortas, as
1
cenas cotidianas e os retratos da nobreza e da burguesia ascendente. Nos países
católicos, vários artistas decoram igrejas – é comum as pinturas do teto darem a
ilusão de abertura para o céu, com técnicas de perspectiva.
Os principais pintores são o italiano Caravaggio o espanhol Velázquez (1599-1660),
os belgas Van Dyck (1599-1641) e Frans Hals (1581?-1666), o flamengo Rubens
(1577-1640) e os holandeses Rembrandt Vermeer (1632-1675).
Na escultura, as estátuas mostram figuras com rostos contraídos pelo sofrimento ou
pelo êxtase e silhuetas rebuscadas que se contorcem em movimento extremo. Há
exagero nos relevos, predomínio de linhas curvas, drapeados nas roupas e muito
uso do dourado.
LITERATURA – Caracteriza-se pelo retorno às questões espirituais em oposição ao
racionalismo renascentista. Enfoca idéias contrárias, como amor e sofrimento, vida
e morte, religiosidade e erotismo. São freqüentes a sátira social e a humanização do
sobrenatural. A maior produção está na poesia.
Os textos poéticos têm estilo trabalhado e linguagem culta. São comuns figuras de
linguagem ligadas à intensidade (hipérbole), à dualidade (antítese) e à ordem
inversa (hipérbato). Em geral, aparecem muitos vocativos, repetições e frases
interrogativas. Desenvolvem-se dois estilos: o cultismo, marcado pela forma
rebuscada, considerada mais importante que o conteúdo; e o conceptismo,
caracterizado pela exposição de fundamentos da lógica. Os poetas mais notáveis
são o italiano Giambattista Marino (1569-1625), o inglês John Donne (1572-1631) e
os espanhóis Luís de Gôngora, Francisco de Quevedojump:FHCA, São João da
Cruz (1542-1591) e Santa Tereza de Ávila. Charles Perrault (1628-1703) adapta
contos indo-europeus e estabelece um modelo de contos de fada seguido por
diversos autores.
MÚSICA – Predomina uma música vocal-instrumental voltada para o texto a ser
cantado. É o início da música tonal, da ópera da fuga – forma na qual uma voz
melódica imita a outra com certa defasagem. A polifonia cede lugar à homofonia. Os
instrumentos aperfeiçoam-se, ganham importância e são aceitos nas igrejas – onde
antes só se admitia música vocal. Compõem-se missas, oratórios e cantatas
religiosas, como Missa em Si Menor, de Johann Sebastian Bach. Surgem novas
formas de composição instrumental, como o concerto, as suítes de danças, as
tocatas para instrumentos solistas e a sonata. Os modos medievais são substituídos
por dois modos tonais: o maior e o menor. As notas organizam-se em um desses
modos, com base em uma das 12 alturas cromáticas (as sete notas mais suas
alterações, sustenido ou bemol): dó menor, dó maior, ré maior etc.
Os principais compositores de música vocal barroca são os italianos Claudio
Monteverdi1567-1643), Alessandro Scarlatti 660-1725) e Giovanni Pergolesi (1710-
1736). Na área instrumental, os expoentes são os italianos Arcangelo Corelli (1653-
1713), Antonio Vivaldi , Giuseppe Tartini (1692-1770) e os alemães Georg Friedrich
Haendel e Bach.
TEATRO – Reflete o espírito da época: atormentado, tenso e pessimista. A
linguagem, a princípio sóbria, torna-se rebuscada. Em busca de um público
aristocrático, o teatro francês segue regras rigorosas, como a imitação obrigatória
de modelos greco-romanos e o respeito às unidades aristotélicas. Em 1680, a
Comédie-Française faz do teatro uma atividade oficial, subvencionada pelo Estado.
O conflito entre a razão e o sentimento marca as peças de Pierre Corneille (1606-
1684) e de Jean Racine (1639-1699). As comédias de Molière mostram tipos que
simbolizam as qualidades e os defeitos humanos.
Na Inglaterra destacam-se John Webster (1580-1625), John Ford (1586-1639?) e
John Fletcher (1579-1625). O teatro italiano copia modelos franceses. A
inauguração em 1637, em Veneza, do primeiro teatro público de ópera introduz
revoluções técnicas. A cena reta greco-romana é trocada pelo "palco italiano", com
2
boca de cena arredondada, cortina e luzes na ribalta, telões pintados em
perspectiva e maquinaria que gera efeitos especiais.
BARROCO NO BRASIL – Influenciado primeiramente pelo barroco português, o
movimento brasileiro assume características próprias e dá início efetivo à arte
nacional.
Artes plásticas no Brasil – A principal produção, ligada à Igreja, concentra-se em
Minas Gerais, centro de riqueza da época. Predomina o estilo rococó em esculturas
de materiais típicos nacionais, como madeira e pedra-sabão. O arquiteto, entalhador
e escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinhoé o expoente. Entre suas obras-
primas estão as esculturas Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de
Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG). Outros artistas
importantes são o escultor carioca Mestre Valentim (1750-1813) e o pintor mineiro
Manuel da Costa Ataíde (1762?-1830). Na Bahia destaca-se a decoração de igrejas
em Salvador, como a de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São
Francisco. No Rio de Janeiro, o interior da Igreja do Mosteiro de São Bento.
Literatura no Brasil – O marco inicial do barroco na literatura brasileira é a
publicação, em 1601, de Prosopopéia, poema épico de Bento Teixeira (1561-1600)
sobre a conquista de Pernambuco. O poeta baiano Gregório de Matoso Boca do
Inferno, por sua ácida sátira social, é o principal nome do período, com uma obra
que vai do religioso ao satírico e ao erótico. Na prosa, restrita aos sermões, o
destaque é o missionário jesuíta português padre Antônio Vieira No começo do
século XVIII, as academias difundem o gosto pelas letras e realizam trabalho de
pesquisa histórica.
Música – Há grande produção por encomenda da Igreja. A partitura mais remota, de
1759, é Recitativo e Ária, atribuída ao padre Caetano Mello de Jesus, com texto
cantado em português. No Recife existem documentos relativos à atuação dos
compositores Inácio Ribeiro Nóia (1688-1773) e Luís Álvares Pinto (1719-1789). Em
Minas Gerais, os compositores inspiram-se nas óperas napolitanas e na música
religiosa portuguesa de caráter polifônico. Os principais são José Joaquim Emerico
Lobo de Mesquita 746-1805), Marcos Coelho Neto (1740-1806), Inácio Parreiras
Neves (1730-1793) e Manoel Dias de Oliveira (1764-1837). No fim do século XVIII,
destaca-se o carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830).
Teatro no Brasil – É pouco conhecido, pois a publicação de textos era proibida na
colônia. Predominam os autos religiosos, encenados pelos padres jesuítas desde o
início da colonização, mas também se desenvolve um teatro profano. Um dos
poucos autores a ter suas obras conhecidas é o baiano Manuel Botelho de Oliveira
(1636-1711). Influenciado pelo barroco espanhol, escreve as comédias Hay Amigo
para Amigo e Amor, Engaños e Celos.
Arquitetura no Brasil
Séculos XV-XVIII, Século XIX, Século XX, Anos 20 e 30, Anos 60 e 70, Anos 80,
Anos 90
Século XVII – Com a colonização são construídas as primeiras edificações não
indígenas no Brasil. Colégios e igrejas surgem em Salvador, em Olinda e no Rio de
Janeiro, por influência dos jesuítas. O enriquecimento resultante da economia
açucareira faz aparecer as casas-grandes e senzalas.
1630-1654 – A presença holandesa no Recife introduz um planejamento urbano
desconhecido na colônia. A cidade se expande para a ilha de Antônio Vaz com um
traçado regular, que difere da ocupação espontânea da época.
Século XVIII – Tardiamente em relação à Europa, o barroco brasileiro atinge o auge
após a descoberta de ouro em Minas Gerais. Fachadas simples, decoradas com
pedra-sabão em substituição ao mármore europeu, passam a abrigar interiores
opulentos, ornamentados com ouro e prata. A Igreja de São Francisco de Assis, em
Ouro Preto (MG), é considerada a mais bem elaborada construção do estilo. Outros
exemplos importantes se encontram em Salvador e no Rio de Janeiro.
Igreja De São Francisco De Assis – Erguida a pedido dos franciscanos no final do
3
século XVIII, a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, é a obra-prima de
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Além de ser o autor do projeto, ele esculpe
os medalhões de pedra-sabão da fachada e importantes detalhes do interior, como
parte do altar-mor e do púlpito. No forro da igreja, a pintura de um dos maiores
artistas da época, Manuel da Costa Ataíde, mostra uma Nossa Senhora cercada de
anjos. A composição da cena é brasileiríssima: todos são mulatos
1816 – A vinda da Missão Artística Francesa ao Rio de Janeiro transforma o
neoclassicismo em estilo oficial do Império. Integrante da missão, o arquiteto
Grandjean de Montigny projeta várias obras para a cidade e institui o ensino oficial
da arquitetura. Baseadas nas formas clássicas, os edifícios possuem caráter
monumental e grandioso, em que predominam colunas e paredes lisas.
1902 – Tem início a construção da Vila Penteado, em São Paulo, um dos marcos do
estilo art nouveau no país. A primeira casa é projetada pelo arquiteto sueco Karl
Ekman a pedido de Antônio Álvares Penteado. Com formato da letra U, que mantém
a simetria dos volumes principais, o prédio é decorado com motivos florais,
orgânicos e curvilíneos. Doada em 1947 para a Universidade de São Paulo (USP), a
casa abriga atualmente o setor de pós-graduação do curso de arquitetura e
urbanismo.
1914 – O arquiteto Ricardo Severo inaugura o movimento neocolonial. Ele critica a
mistura e a importação de formas e estilos e tenta elaborar um gênero próprio
brasileiro, com base na recuperação e estilização das características arquitetônicas
das obras do período colonial. Um dos exemplos desse movimento é a Escola
Normal do Rio de Janeiro (1926-1930), de Angelo Bhruns e José Cortez.
1929 – A construção do Edifício A Noite, no Rio de Janeiro (RJ), marca a chegada
do art déco ao Brasil. Outras obras importantes desse estilo são a Estação Central
do Brasil, também no Rio de Janeiro, e o Elevador Lacerda, em Salvador (BA).
1930 – A inauguração da Casa Modernista em São Paulo (SP), obra do arquiteto
russo Gregóri Varchávchik, assinala a introdução da arquitetura modernista no
Brasil. Esse estilo se torna muito conhecido com a construção do Ministério da
Educação e Saúde (1936-1945), atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro (RJ). O
projeto dos arquitetos Lúcio Costa, Afonso Reidy, Carlos Leão, Ernani Mendes de
Vasconcelos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer contou com a consultoria do francês
de origem suíça Le Corbusier.
1960 – Com a inauguração de Brasília, surge a maior referência da arquitetura
modernista no Brasil. Construída para ser a nova capital do país, a cidade tem
projeto urbanístico de Lúcio Costa e edifícios governamentais desenhados por
Oscar Niemeyer.
1962 – João Batista Vilanova Artigas, arquiteto brasileiro premiado
internacionalmente, desenha o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU-USP). Com linhas modernas, é sua obra mais
conhecida.
1968 – O novo prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), projeto da italiana
Lina Bo Bardi, é inaugurado. De concreto e vidro, com linhas simples, a construção
torna-se um dos principais marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo. O museu
se destaca pelo seu vão livre de 70 metros, que permite manter a vista original do
local e não sobrecarrega o túnel localizado embaixo do edifício.
Década de 70 – Permanece a arquitetura do concreto, ligada à criação de estruturas
cada vez mais sofisticadas. O grande crescimento econômico brasileiro nessa
época permite a elaboração de obras monumentais, que mostram o salto da riqueza
do país. Um exemplo é o prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro (RJ).
4
Década de 80 – Os movimentos de crítica ao modernismo, como o regionalismo
crítico, o contextualismo e o pós-modernismo, fortalecem-se no Brasil. As receitas
formais começam a ser abandonadas. Há um maior cuidado em relação ao uso que
o edifício vai ter e ao lugar onde ele se insere. O prédio do Sesc Fábrica da
Pompéia, em São Paulo (1977-1986), projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, é
considerado um exemplo dessa linha. Começa a ser introduzido o uso estrutural do
aço, como na Estação Largo Treze de Maio, em São Paulo (SP), idealizada por
João Walter Toscano. Também se retoma o uso das estruturas de madeira em
substituição ao concreto armado, como no Centro de Proteção Ambiental de
Balbina, em Manaus (AM), obra de Severiano Porto, e nas construções residenciais
de Marcos Acayaba, em São Paulo (SP). Ganham força planos de reurbanização,
como em Curitiba (PR), e de recuperação de centros históricos, como o do Rio de
Janeiro (RJ).
Década de 90 – A tendência de reurbanização acentua-se. Em São Paulo (SP)
acontece um processo de revitalização do centro, que inclui a mudança da
prefeitura para o Palácio das Indústrias, a reforma da Pinacoteca do Estado, a
reciclagem da antiga agência dos Correios e a transformação da Estação Júlio
Prestes em sala de concertos. Na Bahia, Lina Bo Bardi assina o projeto piloto para a
recuperação do centro histórico de Salvador. A arquitetura do final da década se
caracteriza por criações individuais, como residências particulares e edifícios
institucionais e industriais. Destacam-se arquitetos como Paulo Mendes da Rocha,
idealizador do Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo (SP), e João Filgueiras
Lima, que desenvolve processos de construção industrial que permitem uma
arquitetura mais leve.
1999 – A 4ª Bienal Internacional de Arquitetura, realizada em São Paulo (SP) entre
20 de novembro e 25 de janeiro de 2000, tem como tema a violência urbana e as
propostas arquitetônicas para atenuá-la. Os homenageados são o ex-diretor da
escola Bauhaus, Mies van der Rohe, e o arquiteto italiano Andrea Palladio. Entre os
brasileiros, os destaques são o baiano João Filgueiras Lima e o paulistano Paulo
Mendes da Rocha. A Bienal de Arquitetura passa a ser um evento independente da
Bienal Internacional de Artes em 1973. As outras duas edições ocorrem em 1993 e
1999.
5

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo
História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao SurrealismoHistória da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo
História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao SurrealismoRaphael Lanzillotte
 
Gestão de projetos - LIC RS
Gestão de projetos - LIC RSGestão de projetos - LIC RS
Gestão de projetos - LIC RSrafaelballe
 
Estética Romântica e o Romantismo em Portugal
Estética Romântica e o Romantismo em PortugalEstética Romântica e o Romantismo em Portugal
Estética Romântica e o Romantismo em Portugalelenir duarte dias
 
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán Phuong Dung
 
Artemisia Gentileschi
Artemisia GentileschiArtemisia Gentileschi
Artemisia GentileschiCarlos Vieira
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficasThayse Beckner
 
Codes and conventions of movie posters
Codes and conventions of movie postersCodes and conventions of movie posters
Codes and conventions of movie posterspriyatrivedishroff
 
Exercícios Literatura (Romantismo)
Exercícios Literatura (Romantismo)Exercícios Literatura (Romantismo)
Exercícios Literatura (Romantismo)Andriane Cursino
 
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tế
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tếQuan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tế
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tếdotuan14747
 
Cách tính chỉ số VN Index
Cách tính chỉ số VN IndexCách tính chỉ số VN Index
Cách tính chỉ số VN IndexBảo Ngọc
 

Mais procurados (15)

Gregório de Matos
Gregório de MatosGregório de Matos
Gregório de Matos
 
História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo
História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao SurrealismoHistória da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo
História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo
 
Gestão de projetos - LIC RS
Gestão de projetos - LIC RSGestão de projetos - LIC RS
Gestão de projetos - LIC RS
 
Estética Romântica e o Romantismo em Portugal
Estética Romântica e o Romantismo em PortugalEstética Romântica e o Romantismo em Portugal
Estética Romântica e o Romantismo em Portugal
 
Gregório de Matos Guerra
Gregório de Matos GuerraGregório de Matos Guerra
Gregório de Matos Guerra
 
Poesia, poema, poeta
Poesia, poema, poetaPoesia, poema, poeta
Poesia, poema, poeta
 
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán
Các tiêu cực trên thị trường chứng khoán
 
Artemisia Gentileschi
Artemisia GentileschiArtemisia Gentileschi
Artemisia Gentileschi
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficas
 
Romantismo 9º ano
Romantismo 9º anoRomantismo 9º ano
Romantismo 9º ano
 
Codes and conventions of movie posters
Codes and conventions of movie postersCodes and conventions of movie posters
Codes and conventions of movie posters
 
Exercícios Literatura (Romantismo)
Exercícios Literatura (Romantismo)Exercícios Literatura (Romantismo)
Exercícios Literatura (Romantismo)
 
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tế
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tếQuan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tế
Quan hệ ngang bằng trong tài chính quốc tế
 
Cách tính chỉ số VN Index
Cách tính chỉ số VN IndexCách tính chỉ số VN Index
Cách tính chỉ số VN Index
 
Romantismo e realismo,ok
Romantismo e realismo,okRomantismo e realismo,ok
Romantismo e realismo,ok
 

Destaque

Aleijadinho – Trabalho de Artes
Aleijadinho – Trabalho de ArtesAleijadinho – Trabalho de Artes
Aleijadinho – Trabalho de ArtesJoaocorazza
 
Exposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoExposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoIsabella Silva
 
Antonio francisco lisboa aleijadinho
Antonio francisco lisboa      aleijadinhoAntonio francisco lisboa      aleijadinho
Antonio francisco lisboa aleijadinhoBernadete Professora
 
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinho
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinhoTrabalho escolar-sobre-o-aleijadinho
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinhoMarcio Da Silva Lopes
 
Trabalho de artes ana angélica castro
Trabalho de artes ana angélica castroTrabalho de artes ana angélica castro
Trabalho de artes ana angélica castro170298
 
Trabalho de artes eepc
Trabalho de artes eepcTrabalho de artes eepc
Trabalho de artes eepcMatheus Melo
 
Aleijadinho (1)
Aleijadinho (1)Aleijadinho (1)
Aleijadinho (1)alliaraujo
 
Semana da arte moderna 1922 (Artes)
Semana da arte moderna 1922  (Artes) Semana da arte moderna 1922  (Artes)
Semana da arte moderna 1922 (Artes) Vínicius Gabriel
 
Texto Para As Fotos Do Barroco Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco   ProfTexto Para As Fotos Do Barroco   Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco Profhsjval
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barrocaggmota93
 
Barroco mineiro
Barroco mineiroBarroco mineiro
Barroco mineiroDiana Lins
 
Manualtrabalho escolar
Manualtrabalho escolarManualtrabalho escolar
Manualtrabalho escolarricheli
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barrocaggmota93
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococovictorosa
 

Destaque (20)

Aleijadinho – Trabalho de Artes
Aleijadinho – Trabalho de ArtesAleijadinho – Trabalho de Artes
Aleijadinho – Trabalho de Artes
 
Aleijadinho
AleijadinhoAleijadinho
Aleijadinho
 
Exposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoExposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinho
 
Antonio francisco lisboa aleijadinho
Antonio francisco lisboa      aleijadinhoAntonio francisco lisboa      aleijadinho
Antonio francisco lisboa aleijadinho
 
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinho
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinhoTrabalho escolar-sobre-o-aleijadinho
Trabalho escolar-sobre-o-aleijadinho
 
Trabalho de artes ana angélica castro
Trabalho de artes ana angélica castroTrabalho de artes ana angélica castro
Trabalho de artes ana angélica castro
 
Trabalho de artes eepc
Trabalho de artes eepcTrabalho de artes eepc
Trabalho de artes eepc
 
Aleijadinho (1)
Aleijadinho (1)Aleijadinho (1)
Aleijadinho (1)
 
Semana da arte moderna 1922 (Artes)
Semana da arte moderna 1922  (Artes) Semana da arte moderna 1922  (Artes)
Semana da arte moderna 1922 (Artes)
 
Arte Pública
Arte PúblicaArte Pública
Arte Pública
 
Aula barroco 1ano
Aula barroco 1anoAula barroco 1ano
Aula barroco 1ano
 
O Barroco Mineiro
O Barroco MineiroO Barroco Mineiro
O Barroco Mineiro
 
O Barroco No Brasil
O Barroco No BrasilO Barroco No Brasil
O Barroco No Brasil
 
Modelagem de processos usando epc
Modelagem de processos usando epcModelagem de processos usando epc
Modelagem de processos usando epc
 
Texto Para As Fotos Do Barroco Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco   ProfTexto Para As Fotos Do Barroco   Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco Prof
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Barroco mineiro
Barroco mineiroBarroco mineiro
Barroco mineiro
 
Manualtrabalho escolar
Manualtrabalho escolarManualtrabalho escolar
Manualtrabalho escolar
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
 

Semelhante a O Aleijadinho, escultor do Barroco

21 barroco eurobras
21 barroco eurobras21 barroco eurobras
21 barroco eurobrasdenise lugli
 
Os contraste do barroco
Os contraste do barrocoOs contraste do barroco
Os contraste do barrocoEdinair Alves
 
A linguagem do Barroco - João.docx
A linguagem do Barroco - João.docxA linguagem do Barroco - João.docx
A linguagem do Barroco - João.docxRogrioMelo22
 
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisA escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisAntónio Silva
 
8o Ano- Aleijadinho
8o Ano- Aleijadinho8o Ano- Aleijadinho
8o Ano- AleijadinhoArtesElisa
 
Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02Gabriela Lemos
 
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoRaphael Lanzillotte
 
Barroco - Um estudo sobre o Estilo
Barroco - Um estudo sobre o EstiloBarroco - Um estudo sobre o Estilo
Barroco - Um estudo sobre o EstiloAna Clara Almeida
 
Barroco em Português
Barroco em PortuguêsBarroco em Português
Barroco em Portuguêsthiago2013
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barrocaggmota93
 
Características do barroco
Características do barrocoCaracterísticas do barroco
Características do barrocoWesley Henrique
 
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1aSlide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1aEdenilson Conceição
 

Semelhante a O Aleijadinho, escultor do Barroco (20)

21 barroco eurobras
21 barroco eurobras21 barroco eurobras
21 barroco eurobras
 
Os contraste do barroco
Os contraste do barrocoOs contraste do barroco
Os contraste do barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
A linguagem do Barroco - João.docx
A linguagem do Barroco - João.docxA linguagem do Barroco - João.docx
A linguagem do Barroco - João.docx
 
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisA escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
 
8o Ano- Aleijadinho
8o Ano- Aleijadinho8o Ano- Aleijadinho
8o Ano- Aleijadinho
 
BARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASILBARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASIL
 
Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
 
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
 
Barroco - Um estudo sobre o Estilo
Barroco - Um estudo sobre o EstiloBarroco - Um estudo sobre o Estilo
Barroco - Um estudo sobre o Estilo
 
Escolas literárias .pdf
Escolas literárias   .pdfEscolas literárias   .pdf
Escolas literárias .pdf
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco em Português
Barroco em PortuguêsBarroco em Português
Barroco em Português
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Barroco no Brasil
Barroco no BrasilBarroco no Brasil
Barroco no Brasil
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Características do barroco
Características do barrocoCaracterísticas do barroco
Características do barroco
 
Barroco atualizado
Barroco atualizadoBarroco atualizado
Barroco atualizado
 
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1aSlide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
 

Mais de Adilson P Motta Motta

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMAAdilson P Motta Motta
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...Adilson P Motta Motta
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...Adilson P Motta Motta
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAdilson P Motta Motta
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfAdilson P Motta Motta
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfAdilson P Motta Motta
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfAdilson P Motta Motta
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfAdilson P Motta Motta
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEMAdilson P Motta Motta
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfAdilson P Motta Motta
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxAdilson P Motta Motta
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdfAdilson P Motta Motta
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - maAdilson P Motta Motta
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim maAdilson P Motta Motta
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013Adilson P Motta Motta
 

Mais de Adilson P Motta Motta (20)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdf
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
 
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdfDICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
 
A gramática do texto.ppt
A gramática do texto.pptA gramática do texto.ppt
A gramática do texto.ppt
 
A importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.pptA importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.ppt
 
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
Breve Resumo -  Novo Ensino MédioBreve Resumo -  Novo Ensino Médio
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
 
Frases à cidadania
Frases à cidadaniaFrases à cidadania
Frases à cidadania
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
 

Último

Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

O Aleijadinho, escultor do Barroco

  • 1. ALEIJADINHO Escultor, entalhador e arquiteto mineiro (1730-1814). Antônio Francisco Lisboa nasce em Vila Rica, atual Ouro Preto, filho de um mestre-de-obras português e de uma escrava. Seguindo os passos do pai, também entalhador, inicia-se na arte ainda criança. Ganha o apelido de "Aleijadinho" por volta dos 40 anos, quando passa a andar com dificuldade em conseqüência da hanseníase, doença que deforma suas pernas e mãos. A limitação não o impede de continuar trabalhando na construção de igrejas, capelas e altares das cidades da região do ouro de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805 executa sua obra-prima: o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo. O trabalho, que reúne 66 imagens esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais representativos do barroco brasileiro. Aleijadinho morre em Ouro Preto e permanece esquecido até o início deste século, quando é reconhecido como o artista mais importante do período colonial brasileiro. Barroco Artes Plásticas, Literatura, Música, Barroco No Brasil, Artes plásticas no Brasil, Literatura no Brasil, Música no Brasil, Teatro no Brasil Tendência que se manifesta nas artes plásticas e, em seguida, na literatura, na música e no teatro no começo do século XVII. Inicia-se na Itália e propaga-se por Espanha, Holanda, Bélgica e França. Na Europa, perdura até meados do século XVIII. Atinge a América Latina desde o princípio do século XVII até o fim do século XVIII. Em um período em que a Igreja Católica tenta recuperar o espaço perdido com a Reforma Protestante e os monarcas se concedem poderes divinos, a arte barroca busca conciliar a espiritualidade e a emoção da Idade Média com o antropocentrismo e a racionalidade do Renascimento. Sua característica marcante, portanto, é o contraste. A palavra barroco, originalmente "pérola deformada", exprime de forma pejorativa a idéia de irregularidade. As obras são rebuscadas, expressam exuberância, emoções extremas. Durante o período, os artistas são patrocinados pela burguesia em ascensão, além de pela Igreja e pelos governantes. A fase final do barroco é o rococó, estilo originário da França no século XVIII, durante o reinado de Luís XV. Caracteriza-se pela abundância de curvas e de elementos decorativos, como conchas, laços, flores e folhagens. A temática é inspirada nos hábitos da corte e na mitologia greco-romana. ARTES PLÁSTICAS – As pinturas revelam contrastes de cores e jogos de luz e sombra. Valoriza-se mais a cor que a linha. As composições tendem a ser menos centralizadas e a exibir figuras mais dinâmicas que as renascentistas. Além dos temas bíblicos, históricos e mitológicos, são freqüentes as naturezas-mortas, as 1
  • 2. cenas cotidianas e os retratos da nobreza e da burguesia ascendente. Nos países católicos, vários artistas decoram igrejas – é comum as pinturas do teto darem a ilusão de abertura para o céu, com técnicas de perspectiva. Os principais pintores são o italiano Caravaggio o espanhol Velázquez (1599-1660), os belgas Van Dyck (1599-1641) e Frans Hals (1581?-1666), o flamengo Rubens (1577-1640) e os holandeses Rembrandt Vermeer (1632-1675). Na escultura, as estátuas mostram figuras com rostos contraídos pelo sofrimento ou pelo êxtase e silhuetas rebuscadas que se contorcem em movimento extremo. Há exagero nos relevos, predomínio de linhas curvas, drapeados nas roupas e muito uso do dourado. LITERATURA – Caracteriza-se pelo retorno às questões espirituais em oposição ao racionalismo renascentista. Enfoca idéias contrárias, como amor e sofrimento, vida e morte, religiosidade e erotismo. São freqüentes a sátira social e a humanização do sobrenatural. A maior produção está na poesia. Os textos poéticos têm estilo trabalhado e linguagem culta. São comuns figuras de linguagem ligadas à intensidade (hipérbole), à dualidade (antítese) e à ordem inversa (hipérbato). Em geral, aparecem muitos vocativos, repetições e frases interrogativas. Desenvolvem-se dois estilos: o cultismo, marcado pela forma rebuscada, considerada mais importante que o conteúdo; e o conceptismo, caracterizado pela exposição de fundamentos da lógica. Os poetas mais notáveis são o italiano Giambattista Marino (1569-1625), o inglês John Donne (1572-1631) e os espanhóis Luís de Gôngora, Francisco de Quevedojump:FHCA, São João da Cruz (1542-1591) e Santa Tereza de Ávila. Charles Perrault (1628-1703) adapta contos indo-europeus e estabelece um modelo de contos de fada seguido por diversos autores. MÚSICA – Predomina uma música vocal-instrumental voltada para o texto a ser cantado. É o início da música tonal, da ópera da fuga – forma na qual uma voz melódica imita a outra com certa defasagem. A polifonia cede lugar à homofonia. Os instrumentos aperfeiçoam-se, ganham importância e são aceitos nas igrejas – onde antes só se admitia música vocal. Compõem-se missas, oratórios e cantatas religiosas, como Missa em Si Menor, de Johann Sebastian Bach. Surgem novas formas de composição instrumental, como o concerto, as suítes de danças, as tocatas para instrumentos solistas e a sonata. Os modos medievais são substituídos por dois modos tonais: o maior e o menor. As notas organizam-se em um desses modos, com base em uma das 12 alturas cromáticas (as sete notas mais suas alterações, sustenido ou bemol): dó menor, dó maior, ré maior etc. Os principais compositores de música vocal barroca são os italianos Claudio Monteverdi1567-1643), Alessandro Scarlatti 660-1725) e Giovanni Pergolesi (1710- 1736). Na área instrumental, os expoentes são os italianos Arcangelo Corelli (1653- 1713), Antonio Vivaldi , Giuseppe Tartini (1692-1770) e os alemães Georg Friedrich Haendel e Bach. TEATRO – Reflete o espírito da época: atormentado, tenso e pessimista. A linguagem, a princípio sóbria, torna-se rebuscada. Em busca de um público aristocrático, o teatro francês segue regras rigorosas, como a imitação obrigatória de modelos greco-romanos e o respeito às unidades aristotélicas. Em 1680, a Comédie-Française faz do teatro uma atividade oficial, subvencionada pelo Estado. O conflito entre a razão e o sentimento marca as peças de Pierre Corneille (1606- 1684) e de Jean Racine (1639-1699). As comédias de Molière mostram tipos que simbolizam as qualidades e os defeitos humanos. Na Inglaterra destacam-se John Webster (1580-1625), John Ford (1586-1639?) e John Fletcher (1579-1625). O teatro italiano copia modelos franceses. A inauguração em 1637, em Veneza, do primeiro teatro público de ópera introduz revoluções técnicas. A cena reta greco-romana é trocada pelo "palco italiano", com 2
  • 3. boca de cena arredondada, cortina e luzes na ribalta, telões pintados em perspectiva e maquinaria que gera efeitos especiais. BARROCO NO BRASIL – Influenciado primeiramente pelo barroco português, o movimento brasileiro assume características próprias e dá início efetivo à arte nacional. Artes plásticas no Brasil – A principal produção, ligada à Igreja, concentra-se em Minas Gerais, centro de riqueza da época. Predomina o estilo rococó em esculturas de materiais típicos nacionais, como madeira e pedra-sabão. O arquiteto, entalhador e escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinhoé o expoente. Entre suas obras- primas estão as esculturas Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG). Outros artistas importantes são o escultor carioca Mestre Valentim (1750-1813) e o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde (1762?-1830). Na Bahia destaca-se a decoração de igrejas em Salvador, como a de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco. No Rio de Janeiro, o interior da Igreja do Mosteiro de São Bento. Literatura no Brasil – O marco inicial do barroco na literatura brasileira é a publicação, em 1601, de Prosopopéia, poema épico de Bento Teixeira (1561-1600) sobre a conquista de Pernambuco. O poeta baiano Gregório de Matoso Boca do Inferno, por sua ácida sátira social, é o principal nome do período, com uma obra que vai do religioso ao satírico e ao erótico. Na prosa, restrita aos sermões, o destaque é o missionário jesuíta português padre Antônio Vieira No começo do século XVIII, as academias difundem o gosto pelas letras e realizam trabalho de pesquisa histórica. Música – Há grande produção por encomenda da Igreja. A partitura mais remota, de 1759, é Recitativo e Ária, atribuída ao padre Caetano Mello de Jesus, com texto cantado em português. No Recife existem documentos relativos à atuação dos compositores Inácio Ribeiro Nóia (1688-1773) e Luís Álvares Pinto (1719-1789). Em Minas Gerais, os compositores inspiram-se nas óperas napolitanas e na música religiosa portuguesa de caráter polifônico. Os principais são José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita 746-1805), Marcos Coelho Neto (1740-1806), Inácio Parreiras Neves (1730-1793) e Manoel Dias de Oliveira (1764-1837). No fim do século XVIII, destaca-se o carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830). Teatro no Brasil – É pouco conhecido, pois a publicação de textos era proibida na colônia. Predominam os autos religiosos, encenados pelos padres jesuítas desde o início da colonização, mas também se desenvolve um teatro profano. Um dos poucos autores a ter suas obras conhecidas é o baiano Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711). Influenciado pelo barroco espanhol, escreve as comédias Hay Amigo para Amigo e Amor, Engaños e Celos. Arquitetura no Brasil Séculos XV-XVIII, Século XIX, Século XX, Anos 20 e 30, Anos 60 e 70, Anos 80, Anos 90 Século XVII – Com a colonização são construídas as primeiras edificações não indígenas no Brasil. Colégios e igrejas surgem em Salvador, em Olinda e no Rio de Janeiro, por influência dos jesuítas. O enriquecimento resultante da economia açucareira faz aparecer as casas-grandes e senzalas. 1630-1654 – A presença holandesa no Recife introduz um planejamento urbano desconhecido na colônia. A cidade se expande para a ilha de Antônio Vaz com um traçado regular, que difere da ocupação espontânea da época. Século XVIII – Tardiamente em relação à Europa, o barroco brasileiro atinge o auge após a descoberta de ouro em Minas Gerais. Fachadas simples, decoradas com pedra-sabão em substituição ao mármore europeu, passam a abrigar interiores opulentos, ornamentados com ouro e prata. A Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG), é considerada a mais bem elaborada construção do estilo. Outros exemplos importantes se encontram em Salvador e no Rio de Janeiro. Igreja De São Francisco De Assis – Erguida a pedido dos franciscanos no final do 3
  • 4. século XVIII, a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, é a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Além de ser o autor do projeto, ele esculpe os medalhões de pedra-sabão da fachada e importantes detalhes do interior, como parte do altar-mor e do púlpito. No forro da igreja, a pintura de um dos maiores artistas da época, Manuel da Costa Ataíde, mostra uma Nossa Senhora cercada de anjos. A composição da cena é brasileiríssima: todos são mulatos 1816 – A vinda da Missão Artística Francesa ao Rio de Janeiro transforma o neoclassicismo em estilo oficial do Império. Integrante da missão, o arquiteto Grandjean de Montigny projeta várias obras para a cidade e institui o ensino oficial da arquitetura. Baseadas nas formas clássicas, os edifícios possuem caráter monumental e grandioso, em que predominam colunas e paredes lisas. 1902 – Tem início a construção da Vila Penteado, em São Paulo, um dos marcos do estilo art nouveau no país. A primeira casa é projetada pelo arquiteto sueco Karl Ekman a pedido de Antônio Álvares Penteado. Com formato da letra U, que mantém a simetria dos volumes principais, o prédio é decorado com motivos florais, orgânicos e curvilíneos. Doada em 1947 para a Universidade de São Paulo (USP), a casa abriga atualmente o setor de pós-graduação do curso de arquitetura e urbanismo. 1914 – O arquiteto Ricardo Severo inaugura o movimento neocolonial. Ele critica a mistura e a importação de formas e estilos e tenta elaborar um gênero próprio brasileiro, com base na recuperação e estilização das características arquitetônicas das obras do período colonial. Um dos exemplos desse movimento é a Escola Normal do Rio de Janeiro (1926-1930), de Angelo Bhruns e José Cortez. 1929 – A construção do Edifício A Noite, no Rio de Janeiro (RJ), marca a chegada do art déco ao Brasil. Outras obras importantes desse estilo são a Estação Central do Brasil, também no Rio de Janeiro, e o Elevador Lacerda, em Salvador (BA). 1930 – A inauguração da Casa Modernista em São Paulo (SP), obra do arquiteto russo Gregóri Varchávchik, assinala a introdução da arquitetura modernista no Brasil. Esse estilo se torna muito conhecido com a construção do Ministério da Educação e Saúde (1936-1945), atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro (RJ). O projeto dos arquitetos Lúcio Costa, Afonso Reidy, Carlos Leão, Ernani Mendes de Vasconcelos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer contou com a consultoria do francês de origem suíça Le Corbusier. 1960 – Com a inauguração de Brasília, surge a maior referência da arquitetura modernista no Brasil. Construída para ser a nova capital do país, a cidade tem projeto urbanístico de Lúcio Costa e edifícios governamentais desenhados por Oscar Niemeyer. 1962 – João Batista Vilanova Artigas, arquiteto brasileiro premiado internacionalmente, desenha o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Com linhas modernas, é sua obra mais conhecida. 1968 – O novo prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), projeto da italiana Lina Bo Bardi, é inaugurado. De concreto e vidro, com linhas simples, a construção torna-se um dos principais marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo. O museu se destaca pelo seu vão livre de 70 metros, que permite manter a vista original do local e não sobrecarrega o túnel localizado embaixo do edifício. Década de 70 – Permanece a arquitetura do concreto, ligada à criação de estruturas cada vez mais sofisticadas. O grande crescimento econômico brasileiro nessa época permite a elaboração de obras monumentais, que mostram o salto da riqueza do país. Um exemplo é o prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro (RJ). 4
  • 5. Década de 80 – Os movimentos de crítica ao modernismo, como o regionalismo crítico, o contextualismo e o pós-modernismo, fortalecem-se no Brasil. As receitas formais começam a ser abandonadas. Há um maior cuidado em relação ao uso que o edifício vai ter e ao lugar onde ele se insere. O prédio do Sesc Fábrica da Pompéia, em São Paulo (1977-1986), projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, é considerado um exemplo dessa linha. Começa a ser introduzido o uso estrutural do aço, como na Estação Largo Treze de Maio, em São Paulo (SP), idealizada por João Walter Toscano. Também se retoma o uso das estruturas de madeira em substituição ao concreto armado, como no Centro de Proteção Ambiental de Balbina, em Manaus (AM), obra de Severiano Porto, e nas construções residenciais de Marcos Acayaba, em São Paulo (SP). Ganham força planos de reurbanização, como em Curitiba (PR), e de recuperação de centros históricos, como o do Rio de Janeiro (RJ). Década de 90 – A tendência de reurbanização acentua-se. Em São Paulo (SP) acontece um processo de revitalização do centro, que inclui a mudança da prefeitura para o Palácio das Indústrias, a reforma da Pinacoteca do Estado, a reciclagem da antiga agência dos Correios e a transformação da Estação Júlio Prestes em sala de concertos. Na Bahia, Lina Bo Bardi assina o projeto piloto para a recuperação do centro histórico de Salvador. A arquitetura do final da década se caracteriza por criações individuais, como residências particulares e edifícios institucionais e industriais. Destacam-se arquitetos como Paulo Mendes da Rocha, idealizador do Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo (SP), e João Filgueiras Lima, que desenvolve processos de construção industrial que permitem uma arquitetura mais leve. 1999 – A 4ª Bienal Internacional de Arquitetura, realizada em São Paulo (SP) entre 20 de novembro e 25 de janeiro de 2000, tem como tema a violência urbana e as propostas arquitetônicas para atenuá-la. Os homenageados são o ex-diretor da escola Bauhaus, Mies van der Rohe, e o arquiteto italiano Andrea Palladio. Entre os brasileiros, os destaques são o baiano João Filgueiras Lima e o paulistano Paulo Mendes da Rocha. A Bienal de Arquitetura passa a ser um evento independente da Bienal Internacional de Artes em 1973. As outras duas edições ocorrem em 1993 e 1999. 5