O estudo analisou a atividade cerebral de presidiários durante um teste de impulsividade para mapear padrões comportamentais. Presidiários com baixa atividade na região do cérebro associada ao controle de impulsos tiveram pior desempenho e maior probabilidade de reincidência. O pesquisador acredita que novas estratégias terapêuticas podem reduzir a criminalidade trabalhando a atividade cerebral.
2. A Busca
A cientista Kent Kiehl realizou uma pesquisa no Mind
Research Network em Alburqueque (EUA), que tem
como objetivo mapear o padrão de comportamento
dos presidiários, sendo assim analisando a atividade
cerebral mediante à um teste de impulsividade. Tendo
como resultado aqueles que têm tendência a perder o
controle sobre seus impulsos e que seriam propensos a
realizar o delito novamente.
3. O Teste
Os presidiários eram instruídos a apertar um botão o
mais rápido que podiam quando aparecia a letra X em
uma tela, mas não deveriam pressionar o botão caso
aparecesse a letra K.
A quantidade de vezes que aparecia a letra X era de
84% em relação à letra K, o que fazia com que as
pessoas fossem predispostas a apertar o botão com
mais frequência e tivessem dificuldade em controlar o
impulso quando a aparecia a letra K na tela. Apesar do
experimento não estar livre de interferências e erros, o
resultado tem animado o campo científico para as
possibilidades de uso da neurociência na prevenção de
crimes.
4. O Cérebro
Os pesquisadores buscaram estudar o córtex, uma das
regiões do cérebro que está associada ao controle de
impulsos. Os detentos que apresentaram uma baixa
atividade nessa região, tiveram um resultado pior nos
testes, mostrando a incapacidade de controlar
impulsos. Esses presidiários também estariam mais
propensos a reincidir seus crimes novamente depois de
cumprirem suas penas, mesmo com outros fatores
comportamentais e psicológicos controlados.
5. A Crença
O neurocientista responsável acredita que o estudo
pode levar a novas estratégias para reduzir o
comportamento criminoso. Talvez o trabalho
terapêutico possa desenvolver a atividade no córtex,
aumentando o controle de criminosos sobre seus
impulsos e assim prevenir futuros delitos.
6. Conclusão
Com o uso dessa tecnologia, as prisões poderão liberar
presos levando em consideração o resultado do teste
feito, sendo assim voltar um indivíduo para à sociedade
com mais segurança, pois através da leitura das Ondas
Cerebrais será possível prever se os infratores irão
retornar a cometer crimes fora das celas.
7. Bibliografia
• The Verge:
– Scanning felons' brains could help predict whether they'll reoffend
< http://www.theverge.com/2013/3/27/4151748/brain-scan-study-
predicts-criminal-recidivism > Acessado em: 30/03/2012.
• Wired:
– Brain Scans Predict Which Criminals Are Most Likely to Reoffend
< http://www.wired.com/wiredscience/2013/03/brain-scans-predict-
which-criminals-will-reoffend > Acessado em: 30/03/2012.
• Mega Curioso
– Escaneamento cerebral pode prever chance de criminosos em
reincidir delitos
< http://www.megacurioso.com.br/neurociencia/36013-
escaneamento-cerebral-pode-prever-chance-de-criminosos-em-
reincidir-delitos.htm > Acessado em: 30/03/2012.
8.
9. Aluno : Adler Coelho Santos
RA : 116473
Curso : Fundamentos de Sistema da Informação