2. Maias
Apogeu de 300 dC - 900 dC
As origens dos Maias remontam à 1.200 ªC. Esta cultura
desenvolveu em três períodos distintos: o pré-clássico, o clássico e o
pós-clássico, cada um correspondente a diferentes lugares do
México e da América Central. A partir do ano 300 dC inicia um
período de progresso que vai até o ano 900 dC, conhecido como
período clássico. No período clássico temos o Antigo Império, que
abrange de 500 a.C até 600 dC e o Novo Império, que abrange de
600 dC até a invasão espanhola (1519). Os Maias foram grandes
artistas e intelectuais que dominaram um complexo sistema
matemático, capazes de realizar difíceis cálculos astronômicos. A
sua estrutura social era muito rígida e articulava-se em “Estados
Membros”, governados por sacerdotes. Mantiveram estreitas
relações com Teotihuacan e Monte Alban, negociando produtos
como o sal de Yucatan, seu maior produto. Em torno de 1.400 dC a
cultura Maia tinha se alastrado edificando muitos de centros
cerimoniais e povoados.
3. A civilização Maia estava em declínio, quando os europeus chegaram,
devido à causas ainda não totalmente esclarecidas, talvez devido a
sucessivas guerras entre as cidades-estado decorrente da necessidade
de novas terras para a rotação de cultura já que a agricultura
baseada em queimadas teria empobrecido o solo e a economia.
Os Maias tinham o melhor calendário de todos os povos antigos e a
pirâmide de Chichén Itzá construída como um gigantesco calendário.
Há uma escadaria de 91 degraus de cada lado, somando 364 degraus,
um para cada dia do ano solar e um patamar superior. Apesar de não
conhecerem o telescópio, tinham grande conhecimento dos astros.
A língua Maia, falada na península do Yucatan, sofreu inúmeras
transformações com a invasão Tolteca e a influência da língua
Náuatle falada pelos Mixtecas. Em seus monumentos deixaram uma
série de inscrições ainda não decifradas e muitos de seus documentos
foram destruídos chegando até nós apenas três livros. São eles o
Códice de Dresdém, o Códice de Madri e o Códice de Paris.
4.
5. No Egito antigo as pirâmides eram destinadas a servir de túmulo ao
soberano, mas entre os Maias eram também destinada a servir de
observatório astronômico e apenas os sacerdotes, depois de um ritual
de purificação, podiam subir nesses templos observatório.
Em 1952 Ruz Lhuillier descobriu na "Pirâmide das Inscrições", uma
escada em forma de caracol que estava completamente obstruída por
terra e pedras, depois de três anos de escavações para desobstruir o
caminho, chegou a uma câmara mortuária com um sarcófago
coletivo com seis corpos com detalhes de rituais semelhantes aos do
Egito.
Nesta pirâmide foi encontrada a Tumba do Rei Pakal, que governou
dos 12 aos 68 anos. A tampa do seu sarcófago é conhecida
impropriamente de Estela de Pakal.
Máscara Mortuária do Rei Pakal
6. No Templo dos Guerreiros Águias e Jaguar, em Chichén Itzá, na
plataforma dedicada a Vênus encontra-se uma estátua em granito
conhecido como Chacmool, traduzido como “pata rápida como
trovão” pelo arqueólogo Augustus Le Plongeon durante suas
escavações.
Era considerado o mensageiros dos deuses e segura uma tigela que
serve para queimar incenso e receber oferendas.
Encontrou-se 12 Chacmool em Tula do período Tolteca, 14 em
Chichén Itzá e em 1980 um Chacmool Azteca multicolorido, no
Grande Templo, na cidade do México além de outros em outras
regiões do da mesoamérica.