2. Colóides
Mistura de substâncias, dividida em
finas partículas insolúveis (chamada
fase dispersa), usualmente de
dimensões entre 1 nm e 1000 nm,
uniformemente dispersas num meio
contínuo (chamada fase dispersante ou
meio de dispersão).
Mistura de substâncias, dividida em
finas partículas insolúveis (chamada
fase dispersa), usualmente de
dimensões entre 1 nm e 1000 nm,
uniformemente dispersas num meio
contínuo (chamada fase dispersante ou
meio de dispersão).
3. Classificação de colóides
Exemplos Estado físico da Classificação
Fase dispersa Fase dispersante
Fumos Sólida Gasosa Aerossol
Pérolas Sólida Sólida Sol Sólido
Nuvens Líquida Gasosa Aerossol
Manteiga Líquida Sólida Gel
Leite Líquida Líquida Emulsão
Maionese Líquida Líquida Emulsão
Tintas Sólida Líquida Sol
4. Propriedades dos colóides
• Efeito de Tyndall John Tyndall
(1820-1893)
Quando são atravessados pela luz,
os colóides provocam a dispersão
da luz. Assim, é possível observar o
percurso da luz através de um
colóide.
5. Efeito de Tyndall
Permite distinguir as soluções verdadeiras dos
colóides, pois as soluções verdadeiras são
transparentes, ou seja não dispersam a luz.
6. Como se explica o pôr-do-sol
vermelho?
• Por vezes o céu no horizonte parece
incandescente.
• O céu aparece vermelho porque grandes
partículas de poeira, de poluição e de vapor
de água na atmosfera reflectem e espalham
preferencialmente as radiações vermelhas e
amarelas, devido ao seu maior tamanho,
sofrendo assim menor desvio.
7. Um dia com os colóides …
• Primeiras horas do dia na higiene pessoal:
sabonetes, champô, pasta de dentes, etc.
• Pequeno-almoço: leite, manteiga, cremes
vegetais, geleias de frutas, etc.
• Na rua: nevoeiro, poluição do ar, cor azul do
céu.
• Ao almoço: temperos, maionese, cremes,
gelados, refrigerantes.
• No nosso corpo: o sangue.
8. Procedimento experimental
• Medir 35 g de acetato de cálcio numa balança
automática.
• Transferir a massa de acetato de cálcio para um
gobelé e dissolver com 100 mL de água morna.
• Medir 5 mL da solução de acetato de cálcio
preparada e adicionar 20 mL de etanol.
• Observar a formação de um gel.
• Não agitar a mistura.
• Transferir o gel para uma caixa de Petri.
• Coloque a caixa de Petri na hotte. Acenda o
gel com um fósforo e registe o tempo de
combustão.
• Deixe arrefecer antes de deitar fora o
resíduo, lave a caixa de Petri e as mãos.
9. Discute…
• Qual é o estado físico do meio disperso e do meio
dispersante do colóide preparado.
O estado físico do meio disperso é sólido e do meio
dispersante é líquido
• Qual é a vantagem prática da mistura preparada
formar um gel.
O gel retém o etanol, evitando a sua evaporação.
• O que poderia ser alterado no procedimento a fim de
aumentar o tempo de combustão da acendalha
obtida?
Aumentar a proporção de etanol.
10. Procedimento experimental
• Medir 2 g de amido numa balança automática
e transferir para um gobelé.
• Adicionar 100 mL da água. Agitar
vigorosamente.
• Aguardar 3 minutos. Decantar a mistura
sobrenadante.
11. Discute…
• Classifica, justificando, que tipo de mistura forma a
água com o amido.
Trata-se de uma suspensão. O amido tende a
sedimentar.
• Como poderiamos acelerar o processo de
sedimentação?
Poder-se-ia fazer uma centrifugação.
12. As dispersões…
Distinção entre soluções, suspensões e
colóides em função do tamanho das
partículas suspensa ou dispersas
Tamanho médio das
partículas
Características
Soluções
verdadeiras
Inferior a 1nm Não se separam por
sedimentação nem por
filtração.
Colóides Entre 1nm e 1000nm Separam-se por
ultracentrifugação e por
ultrafiltração, entre outros.
Suspensões Superior a 100nm As partículas sedimentam e
podem ser separadas por
filtração.