SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  46
ENSINO MÉDIO
REDE ESTADUAL DE ENSINO
DP – SUEPRO
SEDUC - RS
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO E
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO
2011-2014
1.1-ANÁLISE DIAGNÓSTICA DO ENSINO MÉDIO
 A escolaridade líquida idade-série : 53,1%
 A defasagem idade-série : 30,5%
 Ainda no Ens. Fundamental 108.995
 Índices de abandono 13%
 Índice de reprovação 21,7%
 Matrículas: 354.509
turno da manhã 184.255
turno da tarde 53.598
turno da noite 115.666
 279.570 até 17 anos 78,9%
74.939 superior a 17 anos 21,1%
 84.000 jovens fora da escola 14,7%
 1.053 escolas – 793 ensino médio
104 curso normal,
151 cursos profissionalizantes
 24.763 professores
2.016 atuam no curso normal,
2.037 no ensino profissional
22.747 somente no Ensino Médio.
 Infraestrutura das escolas: demandas
construção ou reforma de quadra de esportes (139)
laboratório de ciências (103);
laboratório de informática (87);
biblioteca (9);
cozinha (9);
acessibilidade (320)
 currículo fragmentado, dissociado da realidade sócio-
histórica, do tempo social, cultural, econômico e dos
avanços tecnológicos da informação e da comunicação.
 estes fatores apresentam uma realidade que exige
novas formas de organização do Ensino Médio.
 Prioridades:
1. valorização do magistério – questão salarial, carreira e
formação inicial e continuada;
2. recuperação da rede física das escolas,
3. reconstrução curricular: áreas de conhecimento
dialogando com o mundo do trabalho, interagindo com
as novas tecnologias, superando a imobilidade da uma
gradeação curricular, a seletividade, a exclusão,
priorizando o protagonismo do jovem, que construa uma
efetiva identidade para o Ensino Médio.
1.2 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
 Distribuição dos cursos nas regiões, tendo como referência
os COREDES e os APLs
 Baixa incidência de cursos que dialoguem com as novas
tecnologias
 Dados FEE apontam crescimento da indústria em 2010, não
há reflexo na oferta e pedido de cursos novos
 Cursos com maiores matrículas: SECRETARIADO,
INFORMÁTICA, ELETROTÉCNICA, CONTABILIDADE,
AGROPECUÁRIA E ADMINISTRAÇÃO
 CONTABILIDADE: 50% matrículas da EP
MATRÍCULAS 2010
151 ESCOLAS QUE OFERTAM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
- 78 Escolas com cursos subsequentes
- 73 escolas com cursos concomitantes
-226 cursos: 119 na forma subsequente
107 na forma concomitante
-2.037 professores Censo de 2010:
23. 876 matrículas nos cursos subsequentes
6. 646 matrículas nos cursos concomitantes
MODELO DECRETO 2208/97
REPROVAÇÃO e EVASÃO EM 2010: 33%
ESCOLAS DE ED. PROFISSIONAL EM 2010: 44% REPROVAÇÃO
 MATRÍCULA 2011- Dados da PROCERGS
 16. 941 vagas ofertadas
 34. 329 candidatos
 18. 204 Matrícula inicial (considerar MPD)
 16. 819 Matrícula real – final 1º semestre 2011
 Evasão: 1385 matrículas- onde estão estes alunos?
 Falta de identidade da EP:
 cursos que não dialogam com as cadeias produtivas
 Índice de reprovação e evasão altos
 Falta de um projeto pedagógico articulado com a
comunidade escolar
1.3 TRAJETÓRIA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PERSPECTIVA FORMAÇÃO INTEGRAL – perdeu espaço na
constituinte de 1988 e na LDB
-DECRETO 2.208/97 – separação entre EM e EP
-PROEP: investiu 500 milhões- 40% na rede estadual e federal e
60% em projetos do segmento comunitário, iniciativa privada e
Sistema S
- 2003 Mobilização de pesquisadores, intelectuais e educadores
-Educação unitária e universal- educação politécnica
-Saviani: domínio dos conhecimentos científicos das diferentes
técnicas que caracterizam o processo de trabalho produtivo
moderno
 Articulação educação geral com eixos estruturantes: base
futura educação tecnológica ou politécnica
 Formação profissional para jovens trabalhadores: acesso a
forma digna subsistência
 Decreto 5.154/2004 e Lei 11.741/2008 – revogação Decreto
2.208/97
 Articulação da EP com EM na forma integrada e
subsequente
 Tarefa SEDUC: desenvolver um projeto educacional que
atenda às necessidades do mercado, com o indivíduo na
centralidade, a partir de uma proposta de formação integral.
2- ENSINO MÉDIO ETAPA FINAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art. 22).
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos
posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e
pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando teoria e prática, no ensino de
cada disciplina (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art. 35).
O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual
podem se assentar possibilidades diversas como preparação
geral para o trabalho ou facultativamente, para profissões
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação científica
e tecnológica; na cultura como ampliação da formação
cultural (CNE/CEB, Resolução nº 04/2010, Art. 26, § 1º).
 Articulação entre as áreas de conhecimento e seus
componentes curriculares com as dimensões Ciência,
Cultura, Tecnologia e Trabalho;
 Incorporação dos fundamentos científicos as atividades
profissionais que as sustentam.
 Contextualização - Antes de aprender algum oficio nos seus
aspectos práticos e imediatos, é fundamental a mediação
política para sua contextualização como fenômeno histórico
e suas perspectivas futuras.
Ensino Médio Politécnico,
Ensino Médio Curso Normal,
Educação Profissional Integrada ao Ensino
Médio(Concomitância Interna);
Concomitância Externa;
Subsequente;
nas Modalidades: educação de jovens e adultos, educação
especial, educação indígena, educação do campo e
educação de quilombolas
2.1 ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
 Tem em sua concepção a base na dimensão politécnica;
 aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas
tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho;
 a apropriação e a construção de conhecimento embasa e promove a
inserção social da cidadania.
2.2 ENSINO MÉDIO – CURSO NORMAL
 Tem em sua concepção a dimensão profissionalizante na formação
de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino
fundamental;
 compreensão do que é aprender, de como se aprende e onde se
aprende,
 construção de conhecimento decorre da relação com o outro e com o
objeto a ser conhecido;
 entendimento da infância em seu processo social e histórico e da
criança na situação de sujeito de direitos.
2.3 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO
- LDB: Art. 36-B e 36-C Articulação entre ensino médio e
educação técnica de nível médio
- Articulada com EM: Integrada, Concomitante ou Subsequente
- Reestruturação da EP: ampliação das possibilidades de inclusão
no mundo do trabalho
- Currículo: contemple formação humana e científico-tecnológica
para romper com a dualidade formação geral X preparação
trabalho
- EP: espaço de aquisição de princípios que regem a vida social e
produção contemporâneas
- Processos mediados pela microeletrônica: domínio do método
científico para acompanhar a dinâmica da produção
3 TRABALHO COMO PRINCÍPIO
EDUCATIVO
 O trabalho como ação dos seres humanos construindo sua
sobrevivência, é responsável pela formação humana e pela
constituição da sociedade.
 Pelo trabalho – o homem produz conhecimento, desenvolve e
consolida a concepção de mundo, conforma as consciências,
viabiliza a convivência, transforma a natureza, constrói a
sociedade e faz história.
 O trabalho, como princípio educativo, implica em compreender
a formação de dirigentes e trabalhadores, formas de
organização e gestão da vida social e produtiva em cada
época.
 As formas tayloristas/fordistas como organização da
sociedade, utilizam a pedagogia da memorização, da
repetição, de conhecimentos fragmentados.
 Com a microeletrônica, trabalho e vida social se modificam,
pela dinamicidade e pela instabilidade a partir dos avanços na
ciência e da tecnologia.
 Pensar substitui o fazer – o raciocínio lógico formal, o domínio
das formas de comunicação, flexibilidade para mudar,
capacidade de aprender permanentemente e resistência ao
estresse.
 Mudanças no mundo do trabalho - novas demandas para a
educação, um novo princípio educativo e o trabalho psicofísico
passa a trabalho intelectual.
 Esse novo princípio educativo é fundamental na escola, sua
função precípua é ensinar a compreender e a transformar a
realidade a partir do domínio da teoria e do método científico.
 Se o saber fazer podia se aprender na prática, com pouca
escolaridade, o trabalho intelectualizado demanda uma
formação escolar sólida de qualidade, em especial para os
trabalhadores para quem a escola é o único espaço possível
de relação intencional com o conhecimento sistematizado.
 O mundo do trabalho, em decorrência das novas tecnologias
de base microeletrônica, amplia o desemprego, a precarização
e a intensificação de trabalho.
 Para a escola - um novo desafio: desenvolver consciências
críticas capazes de compreender a nova realidade e organizar-
se para construir a possibilidade histórica de emancipação
humana.
3.1 POLITECNIA
 O princípio educativo do trabalho retoma a concepção de
politecnia, compreendida como domínio intelectual da
técnica.
 O Ensino Médio Politécnico, não profissionaliza, mas está
enraizado no mundo do trabalho e das relações sociais,
promovendo a formação científico-tecnológica e sócio-
histórica, pelo protagonismo do aluno.
 supõe novas formas de seleção e organização dos
conteúdos a partir da prática social, contemplando o diálogo
entre as áreas de conhecimento;
 supõe a primazia da qualidade da relação com o
conhecimento, sobre a quantidade de conteúdos apropriados
de forma mecânica;
 supõe a primazia do significado social do conhecimento
sobre os critérios formais inerentes à lógica disciplinar.
 A politecnia implica na integração dos conteúdos de
formação geral e de formação profissional;
 O ponto de partida para essa construção são os
processos de trabalho objetos da formação;
 Superar a lógica disciplinar e a superposição de
conteúdos gerais e específicos, para que sejam
empregadas novas formas de seleção e organização
dos conhecimentos .
3.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO E DE CURRÍCULO
 [...] um processo humano, histórico, incessante, de busca de
compreensão, de organização, de transformação do mundo
vivido e sempre provisório; a produção do conhecimento tem
origem na prática do homem e nos seus processos de
transformação da natureza (SMED, 1999, p. 34).
 o currículo é concebido como o conjunto das relações
desafiadoras das capacidades de todos, que se propõe a
resgatar o sentido da escola como espaço de desenvolvimento
e aprendizagem, dando sentido para o mundo real, concreto,
percebido pelos alunos e alunas. Conteúdos são organizados a
partir da realidade vivida pelos alunos e alunas e da
necessidade de compreensão desta realidade, do
entendimento do mundo.
 Epistemológica
A base epistemológica refere-se à compreensão do modo de
produção do conhecimento, que se dá pela relação entre
sujeito e objeto em circunstâncias históricas determinadas; em
decorrência desta relação, o homem é produto das
circunstâncias, ao mesmo tempo em que as transforma. A
transformação social é fruto da coincidência entre
transformação das consciências e das circunstâncias. Em
decorrência, não há aprendizagem sem protagonismo do
aluno, que constrói significados pela ação.
 Filosófica
A escola será compreendida e respeitada em suas
especificidades temporais e espaciais, ou seja, históricas; o
currículo será organizado para atender, consideradas essas
especificidades, as características próprias dos educandos em
seus aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, e o trabalho
pedagógico será flexível para assegurar o sucesso do aluno;
 Sócio-antropológica
O currículo deverá considerar os significados
socioculturais de cada prática, no conjunto das
condições de existência em que ocorrem; esta
dimensão fornece os sistemas simbólicos que
articulam as relações entre o sujeito que aprende e
os objetos de aprendizagem;
 Sociopedagógica
O currículo deverá considerar a relação entre
desenvolvimento e aprendizagem; promover o
desenvolvimento intelectual na relação com o mundo;
compreender a escola como espaço de trabalho
cooperativo e coletivo.
4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES
4.1 RELAÇÃO PARTE-TOTALIDADE NA PROPOSTA CURRICULAR
 A compreensão de fatos e realidades amplas e complexas, a
partir da escolha de conteúdos curriculares, demanda uma
relação constante entre a parte e a totalidade.
 Totalidade significa um todo estruturado e dialético, do qual ou
no qual um fato ou conjunto de fatos pode ser racionalmente
compreendido pela determinação das relações que os
constituem (KOSIK, 1978).
 A contemporaneidade do conhecimento que possibilita
compreender a realidade e sua construção histórica.
 A articulação das partes compõe a realidade. Constitui-se
como processo de transitar entre conhecimentos científicos e
dados de realidade, viabilizando a construção de novos
conhecimentos, responsáveis pela superação de dificuldades .
4.2 RECONHECIMENTO DE SABERES
 As práticas sociais como origem e foco do processo de conhecimento da
realidade, o diálogo como mediação de saberes e de contradições e a
transformação da realidade pela ação dos próprios sujeitos.
 O reconhecimento que o saber popular como ponto de partida para a
produção do conhecimento científico.
 Reconhecimento que a compreensão da realidade supõe a superação do
senso comum mediante a democratização do acesso ao conhecimento
sistematizado.
 O conhecimento científico universalmente sistematizado deve estabelecer
diálogo com indivíduos, grupos e suas realidades, para a superar o senso
comum, se constituir com significado que motive a sua apropriação
 A escola é o espaço do diálogo dos diferentes saberes, reconhecendo seu
poder de transformar a realidade, mas também os seus limites, que refletem
as desigualdades de acesso ao conhecimento e à cultura.
 A prática pedagógica comprometida, enfrentando as desigualdades define o
caráter político da educação. Isto significa colocar a práxis pedagógica nos
espaço das lutas sociais pela emancipação do ser humano.
4.3 TEORIA-PRÁTICA
 A relação teoria prática é um processo contínuo de fazer,
teorizar e refazer.
 A teoria constituída por ideias, hipóteses que levam a
representações abstratas, constrói os conceitos que somente
serão consubstanciados na prática.
 A teoria separada da prática social vira palavra vazia e sem
significado.
 A prática, exclusivamente considerada, é mera atividade,
execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo que pode
se traduzir em automação, ação destituída de reflexão.
 A prática que não se sustenta no conhecimento torna-se
imobilista e conservadora.
 O diálogo entre teoria e prática é o fundamento da
transformação da realidade, consciente de sua condição
sócio-histórica, e de suas determinações sociais.
4.4 INTERDISCIPLINARIDADE
 Disciplina: uma divisão didática do conhecimento que se caracteriza
por ter objeto, linguagem e metodologia específicos. A fragmentação
do conhecimento acompanha o preceito que o todo, dividido em
partes, tem como objetivo facilitar a aprendizagem. O tratamento
disciplinar do conhecimento, quando única estratégia de organização
do conhecimento, tem se mostrado insuficiente para a solução de
problemas reais e concretos.
 O relacionamento das áreas de conhecimento e dos saberes para a
resolução de problemas advém do resgate de visões
epistemológicas e práticas de pesquisa que trabalham o objeto do
conhecimento como totalidade, com interferência de múltiplos
fatores, pressupostos estabelecidos a partir dos avanços científicos e
tecnológicos contemporâneos.
 A compreensão que os problemas não são resolvidos apenas à luz
de uma única disciplina ou área do saber desmistifica a ideia, ainda
predominante, da supremacia de uma área de conhecimento sobre
outra.
 A interdisciplinaridade se origina no diálogo das disciplinas;
 A comunicação é instrumento de interação com o objetivo de
desvelar a realidade.
 A interdisciplinaridade é um processo que exige uma atitude
de interesse em conhecer, um compromisso com o aluno e
ousadia para tentar o novo em técnicas e procedimentos.
 A interdisciplinaridade articula o estudo da realidade e
produção de conhecimento com vistas à transformação.
 Possibilidade de solução de problemas, pois carrega de
significado o conhecimento para a mudança da realidade.
 Viabiliza o estudo de temáticas transversalizadas, aliando
teoria e prática, por meio de ações pedagógicas integradoras.
 Tem como objetivo, numa visão dialética, integrar as áreas de
conhecimento e o mundo do trabalho.
4. 5 AVALIAÇÃO EMANCIPATÓRIA
 Opção por práticas democráticas;
 Práticas e decisões democráticas se legitimam na
participação e se qualificam na reunião de iguais e diferentes,
na organização de coletivos, na intermediação e superação
de conflitos e na convivência com o contraditório.
 Eixo fundamental do processo de aprendizagem;
 Parte da realidade;
 Sinaliza os avanços do aluno em suas aprendizagens;
 Aponta os meios para superação das dificuldades;
 Oportuniza reflexão e revisão das práticas da escola.
 Permite rever a prática da avaliação como classificação,
seleção e exclusão, com mudança de paradigma.
4.6 PESQUISA
 Novas gerações tem a curiosidade por conhecer e transformar
o mundo.
 A transformação de indivíduos em sujeitos autônomos,
demanda compreender-se no mundo e construir sua atuação
visando à transformação da realidade próxima e a mais
coletiva, considerando a sua necessidade e dos demais.
 A pesquisa é o processo que garante a apropriação da
realidade, assim como projeta possibilidades de intervenção.
Alia o caráter social e o protagonismo dos sujeitos
pesquisadores críticos e reflexivos.
 A pesquisa na prática pedagógica garante a construção de
novos conhecimentos, a partir da articulação e análise de seus
resultados com o acúmulo científico das áreas de
conhecimento, para dar conta da necessidade ou realidade a
ser transformada.
 5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
POLITÉCNICO
O Currículo do Curso de Ensino Médio Politécnico será desenvolvido em
três anos, com 2.400 horas, com a possibilidade de um acréscimo de 600
horas na carga horária, totalizando 3.000 horas. Este acréscimo, dividido
nos três anos, se traduzirá por possibilidades de estágios ou
aproveitamento de atividades em situações de emprego formal ou
informal, e seu conteúdo passa a compor os projetos desenvolvidos
nos seminários integrados como parte do currículo do curso.
1° ano 2° ano 3° ano TOTAL
Formação Geral 600h - 750h 400h - 500h 200h - 250h 1.200h-
1.500h
Parte Diversificada 200h - 250h 400h - 500h 600h - 750h 1.200h-
1.500h
TOTAL 800h - 1.000h 800h -1.000h 800h - 1.000h 2.400h- 3.000h
 As proporções de distribuição das cargas horárias dos dois blocos,
formação geral e parte diversificada não são rígidas, permitindo
aproximações quando da elaboração e distribuição de carga horária
pelas áreas de conhecimento na matriz curricular que integra o
Projeto Político Pedagógico da Escola. Essa distribuição visa
assegurar um processo de ensino e aprendizagem contextualizado e
interdisciplinar.
 Entende-se por formação geral (núcleo comum), um trabalho
interdisciplinar com as áreas de conhecimento com o objetivo de
articular o conhecimento universal sistematizado e contextualizado
com as novas tecnologias, com vistas à apropriação e integração
com o mundo do trabalho.
 Entende-se por parte diversificada (humana – tecnológica –
politécnica), a articulação das áreas do conhecimento, a partir de
experiências e vivências, com o mundo do trabalho, a qual apresente
opções e possibilidades para posterior formação profissional nos
diversos setores da economia e do mundo do trabalho.
 A articulação dos dois blocos do currículo, por meio de projetos
construídos nos seminários integrados, se dará pela
interlocução, nos dois sentidos, entre as áreas de
conhecimento e os eixos transversais, oportunizando
apropriação e possibilidades do mundo do trabalho.
 Os Seminários Integrados constituem-se em espaços
planejados, integrados por professores e alunos, a serem
realizados desde o primeiro ano e em complexidade crescente.
Organizam o planejamento, a execução e a avaliação de todo
o projeto político-pedagógico, de forma coletiva, incentivando a
cooperação, a solidariedade e o protagonismo do jovem adulto.
 A realização dos seminários integrados constará na carga
horária da parte diversificada, proporcionalmente distribuída do
primeiro ao terceiro ano, constituindo-se em espaços de
comunicação, socialização, planejamento e avaliação das
vivências e práticas do curso.
 Na organização e realização dos seminários integrados, a equipe
diretiva como um todo e, especificamente, os serviços de supervisão
e orientação educacional, têm a responsabilidade de coordenação
geral dos trabalhos, garantindo a estrutura para o seu
funcionamento.
 A coordenação dos trabalhos, que organiza a elaboração de
projetos, por dentro dos seminários integrados, será de
responsabilidade do coletivo dos professores, e entre eles será
deliberada e designada, considerando a necessária integração e
diálogo entre as áreas de conhecimento para a execução dos
mesmos. Além disso, o exercício da coordenação desses trabalhos,
sob a forma rotativa, oportunizará que todos se apropriem e
compartilhem do processo de construção coletiva da organização
curricular.
 Além disso, deverá ser destinado um percentual da carga horária
dos professores – um de cada área do conhecimento, para ser
utilizado no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos
produzidos nos seminários integrados.
 O desenvolvimento de projetos que se traduzirem por práticas,
visitas, estágios e vivências poderão também ocorrer fora do
espaço escolar e fora do turno que o aluno frequenta. Para
tanto, deverá estar prevista a respectiva ação de
acompanhamento executada por um professor.
 Os projetos serão elaborados a partir de pesquisa que explicite
uma necessidade e/ou uma situação problema, dentro dos
eixos temáticos transversais.
 Na perspectiva de garantir a interdisciplinaridade, a distribuição
da carga horária da formação geral (base comum nacional), na
proporção que lhe cabe em cada ano do curso, contemplará,
equitativamente, os componentes curriculares das áreas do
conhecimento.
 I – Áreas de Conhecimento
1- Linguagens e suas Tecnologias;
2- Matemática e suas Tecnologias;
3- Ciências Humanas e suas Tecnologias;
4- Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
II – Eixos Temáticos Transversais para a Parte Diversificada
1- Acompanhamento Pedagógico;
2- Meio Ambiente;
3- Esporte e Lazer;
4- Direitos Humanos;
5- Cultura e Artes;
6- Cultura Digital;
7- Prevenção e Promoção da Saúde;
8- Comunicação e Uso de Mídias;
9- Investigação no Campo das Ciências da Natureza;
10- Educação Econômica e Áreas da Produção.
5.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO CURSO
NORMAL
 O Ensino Médio – Curso Normal visa oportunizar a formação de
professores a partir da compreensão do que é aprender, de como
se aprende e onde se aprende, considerando que construir
conhecimento decorre da relação com o outro e com o objeto a ser
conhecido. Ao mesmo tempo, possibilitar ao aluno ou à aluna o
entendimento da infância em seu processo social e histórico e da
criança na situação de sujeito de direitos.
 O currículo do Ensino Médio – Curso Normal será desenvolvido
em três anos, com 3.000 horas, sendo que, do total, 400h
correspondem ao estágio obrigatório. Cada ano do curso está
organizado em blocos de áreas de conhecimento, enfoque ou
temáticas, cujo planejamento coletivo dos professores
desencadeará ações dos educandos na nova organização de
tempos e espaços, pequenos e grandes coletivos consagrados na
educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
 No primeiro ano se caracterizará por uma relação teoria-prática, em
que a prática se dará na reflexão sobre o cotidiano da escola em
relação aos referenciais teóricos.
 No segundo ano se caracterizará por uma relação teoria-prática-
teoria, em que se realizarão pequenas práticas de regência de
classe, tendo como preocupação a formação do professor
pesquisador.
 No terceiro ano, o primeiro semestre se caracterizará por um
processo de reflexão-ação, em que a reflexão se dará sobre a ação
do aluno enquanto educador, ou seja, realizando pequenas práticas
pedagógicas; e, no segundo semestre, o estágio obrigatório se
caracterizará por uma nova ação teorizada, refletida do aluno-
professor.
 No decorrer dos três anos a previsão de realização dos seminários
integrados deverá constar na carga horária, proporcionalmente
distribuída do primeiro ao terceiro ano, constituindo-se em espaços
de comunicação, socialização, planejamento e avaliação das
vivências e práticas pedagógicas do curso.
 Na organização e realização dos seminários integrados, a equipe
diretiva como um todo e, especificamente, os serviços de supervisão
e orientação educacional, têm a responsabilidade de coordenação
geral dos trabalhos, garantindo a estrutura para o seu
funcionamento.
 A coordenação dos trabalhos, que organiza a elaboração de
projetos, por dentro dos seminários integrados, será de
responsabilidade do coletivo dos professores, e entre eles será
deliberada e designada, considerando a necessária integração e
diálogo entre as áreas de conhecimento para a execução dos
mesmos. Além disso, o exercício da coordenação dos trabalhos, de
forma rotativa, oportunizará que todos se apropriem e compartilhem
do processo de construção coletiva da organização curricular.
 Pelos projetos construídos nos seminários integrados se dará a
interlocução, nos dois sentidos, entre as áreas de conhecimento e os
enfoques ou temáticas, oportunizando apropriação e possibilidades
das práticas pedagógicas.
 Além disso, deverá ser destinado um percentual da carga
horária dos professores para ser utilizado no
acompanhamento do desenvolvimento dos projetos
produzidos nos seminários integrados.
 O desenvolvimento de projetos que se traduzirem por
práticas, visitas, estágios e vivências poderá ocorrer
também fora do espaço escolar e fora do turno que o aluno
frequenta. Para tanto, deverá estar prevista a respectiva
ação de acompanhamento executada por um professor.
 Os projetos serão elaborados a partir de pesquisa que
explicite uma necessidade e/ou uma situação problema,
dentro dos enfoques ou temáticas.
 Na perspectiva de garantir a interdisciplinaridade, a
distribuição da carga horária contemplará, equitativamente,
as áreas do conhecimento e os enfoques ou temáticas.
I – Áreas de Conhecimento: Base Comum Nacional
Linguagens e suas Tecnologias (conhecimentos expressivos/de comunicação;
Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Língua Estrangeira Moderna, Educação
Física);
Matemática e suas Tecnologias (conhecimentos lógico-matemáticos);
Ciências da Natureza e suas Tecnologias (conhecimentos físicos, químicos e
biológicos);
Ciências Humanas e suas Tecnologias (conhecimentos filosóficos, geográficos e
sócio-históricos).
II – Parte Diversificada:Enfoque ou Temática
Educação e Conhecimento: base filosófica, psicopedagógica e sócio-antropológica
(Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Sociologia da Educação, Filosofia da
Educação, História da Educação, Desenvolvimento Cognitivo, Desenvolvimento
Neuromotor, Antropologia, Educação Especial);
Conhecimento específico da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: Literatura
Infantil, Arte-Educação – Cênicas, Plásticas e Música, Expressão Dramática,
Recreação e Jogos, Música, Nutrição, Puericultura, Enfermagem, Conhecimento
Lógico Matemático, Psicogênese da Leitura e da Escrita, Fundamentos da
Psicomotricidade, Desenvolvimento da Linguagem, Planejamento – Organização
do Ensino, Legislação, Estrutura e Funcionamento do Ensino, Didáticas e
Pesquisa.
 O Curso Normal – Aproveitamento de Estudos – poderá ser
oferecido ao egresso do Ensino Médio. Deverá ter a
duração de 1.600 horas, já incluídas as 400h do estágio
profissional obrigatório. Nesse caso, o primeiro ano se
caracterizará por uma relação teórico-prática, em que a
prática se dará na reflexão crítica sobre o cotidiano da
instituição em relação a referenciais teóricos. O segundo
ano se caracterizará por um processo de ação-reflexão-
ação, em que a reflexão se dará sobre a ação do aluno
enquanto educador, e o estágio, por uma nova ação
teorizada refletida pelo aluno educador.
 A operacionalização desta proposta, como matriz curricular
se efetivará a partir de um processo de construção coletiva,
que integrará Seduc (órgão central), Coordenadorias
Regionais de Educação, escolas e comunidades.
5.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
-Relação conhecimentos específicos com formação geral
-Desenvolvimento local com eixo organizador da metodologia
-Construção da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio nas 73
escolas com cursos concomitantes
- Matriz curricular: ruptura com a hierarquia dos conteúdos
- Parecer CNE/CEB 39/2004: curso integrado proposta curricular única e
matrícula única
- Carga horária total entre 3.000 e 3.200 horas, num período entre 3 a 4
anos, considerando os perfis dos cursos
- Seminário Integrado: integração entre as diferentes áreas
- Estágio supervisionado: etapa de articulação entre conhecimento teórico
para responder às demandas do exercício da profissão
6 METAS
6.1 METAS DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO E ENSINO
MÉDIO CURSO NORMAL
Para o acompanhamento da implantação da proposta de
reestruturação curricular do Ensino Médio, a Secretaria de
Estado da Educação estabelece as seguintes metas e
indicadores:
 Universalização do acesso ao Ensino Médio Politécnico, com
qualidade social, até 2014;
 Aumento gradativo da taxa de aprovação e permanência nas
escolas de Ensino Médio na medida da implantação da
reestruturação curricular, de 2012 a 2014;
 Ressignificação do Ensino Médio Politécnico e Ensino Médio -
Curso Normal, através da reestruturação curricular, de 2012 a
2014;
 Aprovação, pelo Conselho Estadual de Educação, de
Regimento Padrão para o Ensino Médio Politécnico, decorrente
da proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio - até
dezembro de 2011;
 Implantação gradativa da reestruturação curricular nas escolas
de Ensino Médio da rede estadual, iniciando em 2012 com o 1º
ano;
 Formação continuada para os professores do Ensino Médio
com vistas à implantação e implementação da reestruturação
curricular, de 2012 a 2014;
 Articulação de ações entre o Departamento Pedagógico e
Superintendência da Educação Profissional, com vistas à
implantação do Educação Profissional integrada ao Ensino
Médio nas escolas de Ensino Médio, de 2012 a 2014;
 Desenvolvimento de projetos de Iniciação Científica nas
Escolas de Ensino Médio, envolvendo Professores e Alunos,
de 2012 a 2014.
6.2 -METAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO
( Reestruturação dos cursos)
 Avaliar a oferta dos cursos para eliminar a defasagem até 2014
 Redução dos índices de repetência e evasão
 Ampliação das vagas em 50% até o fim de 2014
 Implantação de cursos novos: realização de seminários, a
partir dos seguintes critérios;
 APL(s)
 COREDE(s)
 Economia solidária
 Agricultura familiar de base ecológica
 Áreas de assentamento- MST
 Projetos locais de desenvolvimento
 Implantação PRONATEC- parceria com IF(s) e Sistema S

Contenu connexe

Tendances

Monografia evasão lira e ricarte
Monografia evasão lira e ricarteMonografia evasão lira e ricarte
Monografia evasão lira e ricarteDaniel Nunes
 
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...ProfessorPrincipiante
 
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...ProfessorPrincipiante
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...ProfessorPrincipiante
 
A formação do novo currículo
A formação do novo currículoA formação do novo currículo
A formação do novo currículoRenata Peruce
 
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)Edinho Silva
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...ProfessorPrincipiante
 
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ProfessorPrincipiante
 
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdf
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdfproduto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdf
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdfMariana Fernandes
 
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-2021041016051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410revistas - UEPG
 
Reforma do Ensino Médio
Reforma do Ensino MédioReforma do Ensino Médio
Reforma do Ensino MédioPedro Monteiro
 
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....Paulo David
 
Desafios da Educação no Brasil
Desafios da Educação no BrasilDesafios da Educação no Brasil
Desafios da Educação no BrasilLuciano Sathler
 
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...ufrj
 
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...ProfessorPrincipiante
 

Tendances (20)

Monografia evasão lira e ricarte
Monografia evasão lira e ricarteMonografia evasão lira e ricarte
Monografia evasão lira e ricarte
 
Apresentação DCNTNM
Apresentação DCNTNMApresentação DCNTNM
Apresentação DCNTNM
 
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO...
 
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...
 
A formação do novo currículo
A formação do novo currículoA formação do novo currículo
A formação do novo currículo
 
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 2)
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS INSTITUTOS FEDERAIS: PROPOSTAS E AVALIAÇÃO DE DOC...
 
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
 
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdf
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdfproduto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdf
produto educacional_SD_Suzana_Luciana.pdf
 
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-2021041016051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410
16051 texto do artigo-209209234333-1-10-20210410
 
Reforma do Ensino Médio
Reforma do Ensino MédioReforma do Ensino Médio
Reforma do Ensino Médio
 
REUNI
REUNIREUNI
REUNI
 
Apostila estadoe problemas
Apostila estadoe problemasApostila estadoe problemas
Apostila estadoe problemas
 
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....
APRESENTAÇÃO REPASE CF 2022 1º DIA LOURDES BEZERRA E SOCORRO BRITO. 1ª PARTE....
 
Desafios da Educação no Brasil
Desafios da Educação no BrasilDesafios da Educação no Brasil
Desafios da Educação no Brasil
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
Apresentação cograd nidia
Apresentação cograd nidiaApresentação cograd nidia
Apresentação cograd nidia
 
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...
 
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...
 

Similaire à Proposta reest ens_medio

Goiania_PAR_nov_2008.ppt
Goiania_PAR_nov_2008.pptGoiania_PAR_nov_2008.ppt
Goiania_PAR_nov_2008.pptLinaKelly3
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúMascleide Lima
 
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOSLETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOSProfessorPrincipiante
 
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de 2013
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de  2013Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de  2013
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de 2013Ronilson de Souza Luiz
 
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaPrograma Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaLeonara Margotto Tartaglia
 
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADE
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADEA ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADE
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADEJairo Felipe
 
EAD: história, concepções e perspectivas
EAD: história, concepções e perspectivasEAD: história, concepções e perspectivas
EAD: história, concepções e perspectivasJFHermida
 
Projeto Pedagógico Curso
Projeto Pedagógico CursoProjeto Pedagógico Curso
Projeto Pedagógico CursoCursoTICs
 
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdf
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdfAdeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdf
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdfDenise De Ramos
 
EDUCAÇÃO INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...
EDUCAÇÃO  INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...EDUCAÇÃO  INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...
EDUCAÇÃO INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...EducaAo
 
Ppc especializacao camaqua_anexo1
Ppc especializacao camaqua_anexo1Ppc especializacao camaqua_anexo1
Ppc especializacao camaqua_anexo1Vitor Dias
 
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINA
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINAEDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINA
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINAMAURILIO LUIELE
 
Lei 11892 08_if_comentadafinal
Lei 11892 08_if_comentadafinalLei 11892 08_if_comentadafinal
Lei 11892 08_if_comentadafinalProfessora Flavia
 

Similaire à Proposta reest ens_medio (20)

Ensino medio (2)
Ensino medio (2)Ensino medio (2)
Ensino medio (2)
 
Ensino medio (2)
Ensino medio (2)Ensino medio (2)
Ensino medio (2)
 
Ensino medio
Ensino medioEnsino medio
Ensino medio
 
Goiania_PAR_nov_2008.ppt
Goiania_PAR_nov_2008.pptGoiania_PAR_nov_2008.ppt
Goiania_PAR_nov_2008.ppt
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeú
 
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOSLETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS
LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS
 
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de 2013
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de  2013Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de  2013
Didática do ensino superior 03 aula 11 de abril de 2013
 
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaPrograma Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
 
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADE
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADEA ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADE
A ESCOLA E O DESAFIO DE ADAPTA-SE A REALIDADE
 
EAD: história, concepções e perspectivas
EAD: história, concepções e perspectivasEAD: história, concepções e perspectivas
EAD: história, concepções e perspectivas
 
Projeto Pedagógico Curso
Projeto Pedagógico CursoProjeto Pedagógico Curso
Projeto Pedagógico Curso
 
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdf
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdfAdeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdf
Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Li.pdf
 
EDUCAÇÃO INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...
EDUCAÇÃO  INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...EDUCAÇÃO  INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...
EDUCAÇÃO INTEGRAL: desenvolvimento integral e a aprendizagem. Semana Pedagóg...
 
Ppc especializacao camaqua_anexo1
Ppc especializacao camaqua_anexo1Ppc especializacao camaqua_anexo1
Ppc especializacao camaqua_anexo1
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINA
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINAEDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINA
EDUCAÇÃO ONLINE E FORMAÇÃO CONTÍNUA EM MEDICINA
 
Lei 11892 08_if_comentadafinal
Lei 11892 08_if_comentadafinalLei 11892 08_if_comentadafinal
Lei 11892 08_if_comentadafinal
 
Ppc recreador
Ppc recreadorPpc recreador
Ppc recreador
 

Plus de afermartins

Química da Atmosfera
Química da AtmosferaQuímica da Atmosfera
Química da Atmosferaafermartins
 
Politecnico final
Politecnico finalPolitecnico final
Politecnico finalafermartins
 
Burigo ensino mediopolitecnico
Burigo ensino mediopolitecnicoBurigo ensino mediopolitecnico
Burigo ensino mediopolitecnicoafermartins
 
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009afermartins
 
Ensino m+ëdio (1)
Ensino m+ëdio (1)Ensino m+ëdio (1)
Ensino m+ëdio (1)afermartins
 
20130207110206anexo10
20130207110206anexo1020130207110206anexo10
20130207110206anexo10afermartins
 
Original normas de_segurança_-_q._analitica
Original normas de_segurança_-_q._analiticaOriginal normas de_segurança_-_q._analitica
Original normas de_segurança_-_q._analiticaafermartins
 
Revista de-quimica
Revista de-quimicaRevista de-quimica
Revista de-quimicaafermartins
 
Apostila peb-ii-site
Apostila peb-ii-siteApostila peb-ii-site
Apostila peb-ii-siteafermartins
 
Regimento referencia em politecnico
Regimento referencia em politecnicoRegimento referencia em politecnico
Regimento referencia em politecnicoafermartins
 
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpeg
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpegAdubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpeg
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpegafermartins
 
Libaneo democratização da escola pública a pedagogia críti
Libaneo   democratização da escola pública a pedagogia crítiLibaneo   democratização da escola pública a pedagogia críti
Libaneo democratização da escola pública a pedagogia crítiafermartins
 
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406afermartins
 

Plus de afermartins (20)

Solo
SoloSolo
Solo
 
Ar
ArAr
Ar
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Química da Atmosfera
Química da AtmosferaQuímica da Atmosfera
Química da Atmosfera
 
Politecnico final
Politecnico finalPolitecnico final
Politecnico final
 
Burigo ensino mediopolitecnico
Burigo ensino mediopolitecnicoBurigo ensino mediopolitecnico
Burigo ensino mediopolitecnico
 
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009
Ensino medioinovador camaraeducacaobasica-01junho2009
 
Ensino m+ëdio (1)
Ensino m+ëdio (1)Ensino m+ëdio (1)
Ensino m+ëdio (1)
 
Lei no 06672
Lei no 06672Lei no 06672
Lei no 06672
 
Rceb004 10
Rceb004 10Rceb004 10
Rceb004 10
 
N105a07
N105a07N105a07
N105a07
 
20130207110206anexo10
20130207110206anexo1020130207110206anexo10
20130207110206anexo10
 
Original normas de_segurança_-_q._analitica
Original normas de_segurança_-_q._analiticaOriginal normas de_segurança_-_q._analitica
Original normas de_segurança_-_q._analitica
 
Revista de-quimica
Revista de-quimicaRevista de-quimica
Revista de-quimica
 
Revista peb1
Revista peb1Revista peb1
Revista peb1
 
Apostila peb-ii-site
Apostila peb-ii-siteApostila peb-ii-site
Apostila peb-ii-site
 
Regimento referencia em politecnico
Regimento referencia em politecnicoRegimento referencia em politecnico
Regimento referencia em politecnico
 
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpeg
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpegAdubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpeg
Adubacao organica producao_mais_limpa_id-37h_fh1rpeg
 
Libaneo democratização da escola pública a pedagogia críti
Libaneo   democratização da escola pública a pedagogia crítiLibaneo   democratização da escola pública a pedagogia críti
Libaneo democratização da escola pública a pedagogia críti
 
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406
Apr i seminario virtual de educadores 144109185643406
 

Proposta reest ens_medio

  • 1. ENSINO MÉDIO REDE ESTADUAL DE ENSINO DP – SUEPRO SEDUC - RS
  • 2. PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO 2011-2014
  • 3. 1.1-ANÁLISE DIAGNÓSTICA DO ENSINO MÉDIO  A escolaridade líquida idade-série : 53,1%  A defasagem idade-série : 30,5%  Ainda no Ens. Fundamental 108.995  Índices de abandono 13%  Índice de reprovação 21,7%  Matrículas: 354.509 turno da manhã 184.255 turno da tarde 53.598 turno da noite 115.666  279.570 até 17 anos 78,9% 74.939 superior a 17 anos 21,1%  84.000 jovens fora da escola 14,7%
  • 4.  1.053 escolas – 793 ensino médio 104 curso normal, 151 cursos profissionalizantes  24.763 professores 2.016 atuam no curso normal, 2.037 no ensino profissional 22.747 somente no Ensino Médio.  Infraestrutura das escolas: demandas construção ou reforma de quadra de esportes (139) laboratório de ciências (103); laboratório de informática (87); biblioteca (9); cozinha (9); acessibilidade (320)
  • 5.  currículo fragmentado, dissociado da realidade sócio- histórica, do tempo social, cultural, econômico e dos avanços tecnológicos da informação e da comunicação.  estes fatores apresentam uma realidade que exige novas formas de organização do Ensino Médio.  Prioridades: 1. valorização do magistério – questão salarial, carreira e formação inicial e continuada; 2. recuperação da rede física das escolas, 3. reconstrução curricular: áreas de conhecimento dialogando com o mundo do trabalho, interagindo com as novas tecnologias, superando a imobilidade da uma gradeação curricular, a seletividade, a exclusão, priorizando o protagonismo do jovem, que construa uma efetiva identidade para o Ensino Médio.
  • 6. 1.2 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL  Distribuição dos cursos nas regiões, tendo como referência os COREDES e os APLs  Baixa incidência de cursos que dialoguem com as novas tecnologias  Dados FEE apontam crescimento da indústria em 2010, não há reflexo na oferta e pedido de cursos novos  Cursos com maiores matrículas: SECRETARIADO, INFORMÁTICA, ELETROTÉCNICA, CONTABILIDADE, AGROPECUÁRIA E ADMINISTRAÇÃO  CONTABILIDADE: 50% matrículas da EP
  • 7. MATRÍCULAS 2010 151 ESCOLAS QUE OFERTAM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - 78 Escolas com cursos subsequentes - 73 escolas com cursos concomitantes -226 cursos: 119 na forma subsequente 107 na forma concomitante -2.037 professores Censo de 2010: 23. 876 matrículas nos cursos subsequentes 6. 646 matrículas nos cursos concomitantes MODELO DECRETO 2208/97 REPROVAÇÃO e EVASÃO EM 2010: 33% ESCOLAS DE ED. PROFISSIONAL EM 2010: 44% REPROVAÇÃO
  • 8.  MATRÍCULA 2011- Dados da PROCERGS  16. 941 vagas ofertadas  34. 329 candidatos  18. 204 Matrícula inicial (considerar MPD)  16. 819 Matrícula real – final 1º semestre 2011  Evasão: 1385 matrículas- onde estão estes alunos?  Falta de identidade da EP:  cursos que não dialogam com as cadeias produtivas  Índice de reprovação e evasão altos  Falta de um projeto pedagógico articulado com a comunidade escolar
  • 9. 1.3 TRAJETÓRIA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PERSPECTIVA FORMAÇÃO INTEGRAL – perdeu espaço na constituinte de 1988 e na LDB -DECRETO 2.208/97 – separação entre EM e EP -PROEP: investiu 500 milhões- 40% na rede estadual e federal e 60% em projetos do segmento comunitário, iniciativa privada e Sistema S - 2003 Mobilização de pesquisadores, intelectuais e educadores -Educação unitária e universal- educação politécnica -Saviani: domínio dos conhecimentos científicos das diferentes técnicas que caracterizam o processo de trabalho produtivo moderno
  • 10.  Articulação educação geral com eixos estruturantes: base futura educação tecnológica ou politécnica  Formação profissional para jovens trabalhadores: acesso a forma digna subsistência  Decreto 5.154/2004 e Lei 11.741/2008 – revogação Decreto 2.208/97  Articulação da EP com EM na forma integrada e subsequente  Tarefa SEDUC: desenvolver um projeto educacional que atenda às necessidades do mercado, com o indivíduo na centralidade, a partir de uma proposta de formação integral.
  • 11. 2- ENSINO MÉDIO ETAPA FINAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art. 22). I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando teoria e prática, no ensino de cada disciplina (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art. 35).
  • 12. O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades diversas como preparação geral para o trabalho ou facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; na cultura como ampliação da formação cultural (CNE/CEB, Resolução nº 04/2010, Art. 26, § 1º).  Articulação entre as áreas de conhecimento e seus componentes curriculares com as dimensões Ciência, Cultura, Tecnologia e Trabalho;  Incorporação dos fundamentos científicos as atividades profissionais que as sustentam.  Contextualização - Antes de aprender algum oficio nos seus aspectos práticos e imediatos, é fundamental a mediação política para sua contextualização como fenômeno histórico e suas perspectivas futuras.
  • 13. Ensino Médio Politécnico, Ensino Médio Curso Normal, Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio(Concomitância Interna); Concomitância Externa; Subsequente; nas Modalidades: educação de jovens e adultos, educação especial, educação indígena, educação do campo e educação de quilombolas
  • 14. 2.1 ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO  Tem em sua concepção a base na dimensão politécnica;  aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho;  a apropriação e a construção de conhecimento embasa e promove a inserção social da cidadania. 2.2 ENSINO MÉDIO – CURSO NORMAL  Tem em sua concepção a dimensão profissionalizante na formação de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental;  compreensão do que é aprender, de como se aprende e onde se aprende,  construção de conhecimento decorre da relação com o outro e com o objeto a ser conhecido;  entendimento da infância em seu processo social e histórico e da criança na situação de sujeito de direitos.
  • 15. 2.3 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO - LDB: Art. 36-B e 36-C Articulação entre ensino médio e educação técnica de nível médio - Articulada com EM: Integrada, Concomitante ou Subsequente - Reestruturação da EP: ampliação das possibilidades de inclusão no mundo do trabalho - Currículo: contemple formação humana e científico-tecnológica para romper com a dualidade formação geral X preparação trabalho - EP: espaço de aquisição de princípios que regem a vida social e produção contemporâneas - Processos mediados pela microeletrônica: domínio do método científico para acompanhar a dinâmica da produção
  • 16. 3 TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO  O trabalho como ação dos seres humanos construindo sua sobrevivência, é responsável pela formação humana e pela constituição da sociedade.  Pelo trabalho – o homem produz conhecimento, desenvolve e consolida a concepção de mundo, conforma as consciências, viabiliza a convivência, transforma a natureza, constrói a sociedade e faz história.  O trabalho, como princípio educativo, implica em compreender a formação de dirigentes e trabalhadores, formas de organização e gestão da vida social e produtiva em cada época.  As formas tayloristas/fordistas como organização da sociedade, utilizam a pedagogia da memorização, da repetição, de conhecimentos fragmentados.
  • 17.  Com a microeletrônica, trabalho e vida social se modificam, pela dinamicidade e pela instabilidade a partir dos avanços na ciência e da tecnologia.  Pensar substitui o fazer – o raciocínio lógico formal, o domínio das formas de comunicação, flexibilidade para mudar, capacidade de aprender permanentemente e resistência ao estresse.  Mudanças no mundo do trabalho - novas demandas para a educação, um novo princípio educativo e o trabalho psicofísico passa a trabalho intelectual.  Esse novo princípio educativo é fundamental na escola, sua função precípua é ensinar a compreender e a transformar a realidade a partir do domínio da teoria e do método científico.
  • 18.  Se o saber fazer podia se aprender na prática, com pouca escolaridade, o trabalho intelectualizado demanda uma formação escolar sólida de qualidade, em especial para os trabalhadores para quem a escola é o único espaço possível de relação intencional com o conhecimento sistematizado.  O mundo do trabalho, em decorrência das novas tecnologias de base microeletrônica, amplia o desemprego, a precarização e a intensificação de trabalho.  Para a escola - um novo desafio: desenvolver consciências críticas capazes de compreender a nova realidade e organizar- se para construir a possibilidade histórica de emancipação humana.
  • 19. 3.1 POLITECNIA  O princípio educativo do trabalho retoma a concepção de politecnia, compreendida como domínio intelectual da técnica.  O Ensino Médio Politécnico, não profissionaliza, mas está enraizado no mundo do trabalho e das relações sociais, promovendo a formação científico-tecnológica e sócio- histórica, pelo protagonismo do aluno.  supõe novas formas de seleção e organização dos conteúdos a partir da prática social, contemplando o diálogo entre as áreas de conhecimento;  supõe a primazia da qualidade da relação com o conhecimento, sobre a quantidade de conteúdos apropriados de forma mecânica;  supõe a primazia do significado social do conhecimento sobre os critérios formais inerentes à lógica disciplinar.
  • 20.  A politecnia implica na integração dos conteúdos de formação geral e de formação profissional;  O ponto de partida para essa construção são os processos de trabalho objetos da formação;  Superar a lógica disciplinar e a superposição de conteúdos gerais e específicos, para que sejam empregadas novas formas de seleção e organização dos conhecimentos .
  • 21. 3.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO E DE CURRÍCULO  [...] um processo humano, histórico, incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre provisório; a produção do conhecimento tem origem na prática do homem e nos seus processos de transformação da natureza (SMED, 1999, p. 34).  o currículo é concebido como o conjunto das relações desafiadoras das capacidades de todos, que se propõe a resgatar o sentido da escola como espaço de desenvolvimento e aprendizagem, dando sentido para o mundo real, concreto, percebido pelos alunos e alunas. Conteúdos são organizados a partir da realidade vivida pelos alunos e alunas e da necessidade de compreensão desta realidade, do entendimento do mundo.
  • 22.  Epistemológica A base epistemológica refere-se à compreensão do modo de produção do conhecimento, que se dá pela relação entre sujeito e objeto em circunstâncias históricas determinadas; em decorrência desta relação, o homem é produto das circunstâncias, ao mesmo tempo em que as transforma. A transformação social é fruto da coincidência entre transformação das consciências e das circunstâncias. Em decorrência, não há aprendizagem sem protagonismo do aluno, que constrói significados pela ação.  Filosófica A escola será compreendida e respeitada em suas especificidades temporais e espaciais, ou seja, históricas; o currículo será organizado para atender, consideradas essas especificidades, as características próprias dos educandos em seus aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, e o trabalho pedagógico será flexível para assegurar o sucesso do aluno;
  • 23.  Sócio-antropológica O currículo deverá considerar os significados socioculturais de cada prática, no conjunto das condições de existência em que ocorrem; esta dimensão fornece os sistemas simbólicos que articulam as relações entre o sujeito que aprende e os objetos de aprendizagem;  Sociopedagógica O currículo deverá considerar a relação entre desenvolvimento e aprendizagem; promover o desenvolvimento intelectual na relação com o mundo; compreender a escola como espaço de trabalho cooperativo e coletivo.
  • 24. 4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES 4.1 RELAÇÃO PARTE-TOTALIDADE NA PROPOSTA CURRICULAR  A compreensão de fatos e realidades amplas e complexas, a partir da escolha de conteúdos curriculares, demanda uma relação constante entre a parte e a totalidade.  Totalidade significa um todo estruturado e dialético, do qual ou no qual um fato ou conjunto de fatos pode ser racionalmente compreendido pela determinação das relações que os constituem (KOSIK, 1978).  A contemporaneidade do conhecimento que possibilita compreender a realidade e sua construção histórica.  A articulação das partes compõe a realidade. Constitui-se como processo de transitar entre conhecimentos científicos e dados de realidade, viabilizando a construção de novos conhecimentos, responsáveis pela superação de dificuldades .
  • 25. 4.2 RECONHECIMENTO DE SABERES  As práticas sociais como origem e foco do processo de conhecimento da realidade, o diálogo como mediação de saberes e de contradições e a transformação da realidade pela ação dos próprios sujeitos.  O reconhecimento que o saber popular como ponto de partida para a produção do conhecimento científico.  Reconhecimento que a compreensão da realidade supõe a superação do senso comum mediante a democratização do acesso ao conhecimento sistematizado.  O conhecimento científico universalmente sistematizado deve estabelecer diálogo com indivíduos, grupos e suas realidades, para a superar o senso comum, se constituir com significado que motive a sua apropriação  A escola é o espaço do diálogo dos diferentes saberes, reconhecendo seu poder de transformar a realidade, mas também os seus limites, que refletem as desigualdades de acesso ao conhecimento e à cultura.  A prática pedagógica comprometida, enfrentando as desigualdades define o caráter político da educação. Isto significa colocar a práxis pedagógica nos espaço das lutas sociais pela emancipação do ser humano.
  • 26. 4.3 TEORIA-PRÁTICA  A relação teoria prática é um processo contínuo de fazer, teorizar e refazer.  A teoria constituída por ideias, hipóteses que levam a representações abstratas, constrói os conceitos que somente serão consubstanciados na prática.  A teoria separada da prática social vira palavra vazia e sem significado.  A prática, exclusivamente considerada, é mera atividade, execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo que pode se traduzir em automação, ação destituída de reflexão.  A prática que não se sustenta no conhecimento torna-se imobilista e conservadora.  O diálogo entre teoria e prática é o fundamento da transformação da realidade, consciente de sua condição sócio-histórica, e de suas determinações sociais.
  • 27. 4.4 INTERDISCIPLINARIDADE  Disciplina: uma divisão didática do conhecimento que se caracteriza por ter objeto, linguagem e metodologia específicos. A fragmentação do conhecimento acompanha o preceito que o todo, dividido em partes, tem como objetivo facilitar a aprendizagem. O tratamento disciplinar do conhecimento, quando única estratégia de organização do conhecimento, tem se mostrado insuficiente para a solução de problemas reais e concretos.  O relacionamento das áreas de conhecimento e dos saberes para a resolução de problemas advém do resgate de visões epistemológicas e práticas de pesquisa que trabalham o objeto do conhecimento como totalidade, com interferência de múltiplos fatores, pressupostos estabelecidos a partir dos avanços científicos e tecnológicos contemporâneos.  A compreensão que os problemas não são resolvidos apenas à luz de uma única disciplina ou área do saber desmistifica a ideia, ainda predominante, da supremacia de uma área de conhecimento sobre outra.
  • 28.  A interdisciplinaridade se origina no diálogo das disciplinas;  A comunicação é instrumento de interação com o objetivo de desvelar a realidade.  A interdisciplinaridade é um processo que exige uma atitude de interesse em conhecer, um compromisso com o aluno e ousadia para tentar o novo em técnicas e procedimentos.  A interdisciplinaridade articula o estudo da realidade e produção de conhecimento com vistas à transformação.  Possibilidade de solução de problemas, pois carrega de significado o conhecimento para a mudança da realidade.  Viabiliza o estudo de temáticas transversalizadas, aliando teoria e prática, por meio de ações pedagógicas integradoras.  Tem como objetivo, numa visão dialética, integrar as áreas de conhecimento e o mundo do trabalho.
  • 29. 4. 5 AVALIAÇÃO EMANCIPATÓRIA  Opção por práticas democráticas;  Práticas e decisões democráticas se legitimam na participação e se qualificam na reunião de iguais e diferentes, na organização de coletivos, na intermediação e superação de conflitos e na convivência com o contraditório.  Eixo fundamental do processo de aprendizagem;  Parte da realidade;  Sinaliza os avanços do aluno em suas aprendizagens;  Aponta os meios para superação das dificuldades;  Oportuniza reflexão e revisão das práticas da escola.  Permite rever a prática da avaliação como classificação, seleção e exclusão, com mudança de paradigma.
  • 30. 4.6 PESQUISA  Novas gerações tem a curiosidade por conhecer e transformar o mundo.  A transformação de indivíduos em sujeitos autônomos, demanda compreender-se no mundo e construir sua atuação visando à transformação da realidade próxima e a mais coletiva, considerando a sua necessidade e dos demais.  A pesquisa é o processo que garante a apropriação da realidade, assim como projeta possibilidades de intervenção. Alia o caráter social e o protagonismo dos sujeitos pesquisadores críticos e reflexivos.  A pesquisa na prática pedagógica garante a construção de novos conhecimentos, a partir da articulação e análise de seus resultados com o acúmulo científico das áreas de conhecimento, para dar conta da necessidade ou realidade a ser transformada.
  • 31.  5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO O Currículo do Curso de Ensino Médio Politécnico será desenvolvido em três anos, com 2.400 horas, com a possibilidade de um acréscimo de 600 horas na carga horária, totalizando 3.000 horas. Este acréscimo, dividido nos três anos, se traduzirá por possibilidades de estágios ou aproveitamento de atividades em situações de emprego formal ou informal, e seu conteúdo passa a compor os projetos desenvolvidos nos seminários integrados como parte do currículo do curso. 1° ano 2° ano 3° ano TOTAL Formação Geral 600h - 750h 400h - 500h 200h - 250h 1.200h- 1.500h Parte Diversificada 200h - 250h 400h - 500h 600h - 750h 1.200h- 1.500h TOTAL 800h - 1.000h 800h -1.000h 800h - 1.000h 2.400h- 3.000h
  • 32.  As proporções de distribuição das cargas horárias dos dois blocos, formação geral e parte diversificada não são rígidas, permitindo aproximações quando da elaboração e distribuição de carga horária pelas áreas de conhecimento na matriz curricular que integra o Projeto Político Pedagógico da Escola. Essa distribuição visa assegurar um processo de ensino e aprendizagem contextualizado e interdisciplinar.  Entende-se por formação geral (núcleo comum), um trabalho interdisciplinar com as áreas de conhecimento com o objetivo de articular o conhecimento universal sistematizado e contextualizado com as novas tecnologias, com vistas à apropriação e integração com o mundo do trabalho.  Entende-se por parte diversificada (humana – tecnológica – politécnica), a articulação das áreas do conhecimento, a partir de experiências e vivências, com o mundo do trabalho, a qual apresente opções e possibilidades para posterior formação profissional nos diversos setores da economia e do mundo do trabalho.
  • 33.  A articulação dos dois blocos do currículo, por meio de projetos construídos nos seminários integrados, se dará pela interlocução, nos dois sentidos, entre as áreas de conhecimento e os eixos transversais, oportunizando apropriação e possibilidades do mundo do trabalho.  Os Seminários Integrados constituem-se em espaços planejados, integrados por professores e alunos, a serem realizados desde o primeiro ano e em complexidade crescente. Organizam o planejamento, a execução e a avaliação de todo o projeto político-pedagógico, de forma coletiva, incentivando a cooperação, a solidariedade e o protagonismo do jovem adulto.  A realização dos seminários integrados constará na carga horária da parte diversificada, proporcionalmente distribuída do primeiro ao terceiro ano, constituindo-se em espaços de comunicação, socialização, planejamento e avaliação das vivências e práticas do curso.
  • 34.  Na organização e realização dos seminários integrados, a equipe diretiva como um todo e, especificamente, os serviços de supervisão e orientação educacional, têm a responsabilidade de coordenação geral dos trabalhos, garantindo a estrutura para o seu funcionamento.  A coordenação dos trabalhos, que organiza a elaboração de projetos, por dentro dos seminários integrados, será de responsabilidade do coletivo dos professores, e entre eles será deliberada e designada, considerando a necessária integração e diálogo entre as áreas de conhecimento para a execução dos mesmos. Além disso, o exercício da coordenação desses trabalhos, sob a forma rotativa, oportunizará que todos se apropriem e compartilhem do processo de construção coletiva da organização curricular.  Além disso, deverá ser destinado um percentual da carga horária dos professores – um de cada área do conhecimento, para ser utilizado no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos produzidos nos seminários integrados.
  • 35.  O desenvolvimento de projetos que se traduzirem por práticas, visitas, estágios e vivências poderão também ocorrer fora do espaço escolar e fora do turno que o aluno frequenta. Para tanto, deverá estar prevista a respectiva ação de acompanhamento executada por um professor.  Os projetos serão elaborados a partir de pesquisa que explicite uma necessidade e/ou uma situação problema, dentro dos eixos temáticos transversais.  Na perspectiva de garantir a interdisciplinaridade, a distribuição da carga horária da formação geral (base comum nacional), na proporção que lhe cabe em cada ano do curso, contemplará, equitativamente, os componentes curriculares das áreas do conhecimento.
  • 36.  I – Áreas de Conhecimento 1- Linguagens e suas Tecnologias; 2- Matemática e suas Tecnologias; 3- Ciências Humanas e suas Tecnologias; 4- Ciências da Natureza e suas Tecnologias. II – Eixos Temáticos Transversais para a Parte Diversificada 1- Acompanhamento Pedagógico; 2- Meio Ambiente; 3- Esporte e Lazer; 4- Direitos Humanos; 5- Cultura e Artes; 6- Cultura Digital; 7- Prevenção e Promoção da Saúde; 8- Comunicação e Uso de Mídias; 9- Investigação no Campo das Ciências da Natureza; 10- Educação Econômica e Áreas da Produção.
  • 37. 5.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO CURSO NORMAL  O Ensino Médio – Curso Normal visa oportunizar a formação de professores a partir da compreensão do que é aprender, de como se aprende e onde se aprende, considerando que construir conhecimento decorre da relação com o outro e com o objeto a ser conhecido. Ao mesmo tempo, possibilitar ao aluno ou à aluna o entendimento da infância em seu processo social e histórico e da criança na situação de sujeito de direitos.  O currículo do Ensino Médio – Curso Normal será desenvolvido em três anos, com 3.000 horas, sendo que, do total, 400h correspondem ao estágio obrigatório. Cada ano do curso está organizado em blocos de áreas de conhecimento, enfoque ou temáticas, cujo planejamento coletivo dos professores desencadeará ações dos educandos na nova organização de tempos e espaços, pequenos e grandes coletivos consagrados na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
  • 38.  No primeiro ano se caracterizará por uma relação teoria-prática, em que a prática se dará na reflexão sobre o cotidiano da escola em relação aos referenciais teóricos.  No segundo ano se caracterizará por uma relação teoria-prática- teoria, em que se realizarão pequenas práticas de regência de classe, tendo como preocupação a formação do professor pesquisador.  No terceiro ano, o primeiro semestre se caracterizará por um processo de reflexão-ação, em que a reflexão se dará sobre a ação do aluno enquanto educador, ou seja, realizando pequenas práticas pedagógicas; e, no segundo semestre, o estágio obrigatório se caracterizará por uma nova ação teorizada, refletida do aluno- professor.  No decorrer dos três anos a previsão de realização dos seminários integrados deverá constar na carga horária, proporcionalmente distribuída do primeiro ao terceiro ano, constituindo-se em espaços de comunicação, socialização, planejamento e avaliação das vivências e práticas pedagógicas do curso.
  • 39.  Na organização e realização dos seminários integrados, a equipe diretiva como um todo e, especificamente, os serviços de supervisão e orientação educacional, têm a responsabilidade de coordenação geral dos trabalhos, garantindo a estrutura para o seu funcionamento.  A coordenação dos trabalhos, que organiza a elaboração de projetos, por dentro dos seminários integrados, será de responsabilidade do coletivo dos professores, e entre eles será deliberada e designada, considerando a necessária integração e diálogo entre as áreas de conhecimento para a execução dos mesmos. Além disso, o exercício da coordenação dos trabalhos, de forma rotativa, oportunizará que todos se apropriem e compartilhem do processo de construção coletiva da organização curricular.  Pelos projetos construídos nos seminários integrados se dará a interlocução, nos dois sentidos, entre as áreas de conhecimento e os enfoques ou temáticas, oportunizando apropriação e possibilidades das práticas pedagógicas.
  • 40.  Além disso, deverá ser destinado um percentual da carga horária dos professores para ser utilizado no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos produzidos nos seminários integrados.  O desenvolvimento de projetos que se traduzirem por práticas, visitas, estágios e vivências poderá ocorrer também fora do espaço escolar e fora do turno que o aluno frequenta. Para tanto, deverá estar prevista a respectiva ação de acompanhamento executada por um professor.  Os projetos serão elaborados a partir de pesquisa que explicite uma necessidade e/ou uma situação problema, dentro dos enfoques ou temáticas.  Na perspectiva de garantir a interdisciplinaridade, a distribuição da carga horária contemplará, equitativamente, as áreas do conhecimento e os enfoques ou temáticas.
  • 41. I – Áreas de Conhecimento: Base Comum Nacional Linguagens e suas Tecnologias (conhecimentos expressivos/de comunicação; Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física); Matemática e suas Tecnologias (conhecimentos lógico-matemáticos); Ciências da Natureza e suas Tecnologias (conhecimentos físicos, químicos e biológicos); Ciências Humanas e suas Tecnologias (conhecimentos filosóficos, geográficos e sócio-históricos). II – Parte Diversificada:Enfoque ou Temática Educação e Conhecimento: base filosófica, psicopedagógica e sócio-antropológica (Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação, História da Educação, Desenvolvimento Cognitivo, Desenvolvimento Neuromotor, Antropologia, Educação Especial); Conhecimento específico da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: Literatura Infantil, Arte-Educação – Cênicas, Plásticas e Música, Expressão Dramática, Recreação e Jogos, Música, Nutrição, Puericultura, Enfermagem, Conhecimento Lógico Matemático, Psicogênese da Leitura e da Escrita, Fundamentos da Psicomotricidade, Desenvolvimento da Linguagem, Planejamento – Organização do Ensino, Legislação, Estrutura e Funcionamento do Ensino, Didáticas e Pesquisa.
  • 42.  O Curso Normal – Aproveitamento de Estudos – poderá ser oferecido ao egresso do Ensino Médio. Deverá ter a duração de 1.600 horas, já incluídas as 400h do estágio profissional obrigatório. Nesse caso, o primeiro ano se caracterizará por uma relação teórico-prática, em que a prática se dará na reflexão crítica sobre o cotidiano da instituição em relação a referenciais teóricos. O segundo ano se caracterizará por um processo de ação-reflexão- ação, em que a reflexão se dará sobre a ação do aluno enquanto educador, e o estágio, por uma nova ação teorizada refletida pelo aluno educador.  A operacionalização desta proposta, como matriz curricular se efetivará a partir de um processo de construção coletiva, que integrará Seduc (órgão central), Coordenadorias Regionais de Educação, escolas e comunidades.
  • 43. 5.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL -Relação conhecimentos específicos com formação geral -Desenvolvimento local com eixo organizador da metodologia -Construção da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio nas 73 escolas com cursos concomitantes - Matriz curricular: ruptura com a hierarquia dos conteúdos - Parecer CNE/CEB 39/2004: curso integrado proposta curricular única e matrícula única - Carga horária total entre 3.000 e 3.200 horas, num período entre 3 a 4 anos, considerando os perfis dos cursos - Seminário Integrado: integração entre as diferentes áreas - Estágio supervisionado: etapa de articulação entre conhecimento teórico para responder às demandas do exercício da profissão
  • 44. 6 METAS 6.1 METAS DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO E ENSINO MÉDIO CURSO NORMAL Para o acompanhamento da implantação da proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio, a Secretaria de Estado da Educação estabelece as seguintes metas e indicadores:  Universalização do acesso ao Ensino Médio Politécnico, com qualidade social, até 2014;  Aumento gradativo da taxa de aprovação e permanência nas escolas de Ensino Médio na medida da implantação da reestruturação curricular, de 2012 a 2014;  Ressignificação do Ensino Médio Politécnico e Ensino Médio - Curso Normal, através da reestruturação curricular, de 2012 a 2014;
  • 45.  Aprovação, pelo Conselho Estadual de Educação, de Regimento Padrão para o Ensino Médio Politécnico, decorrente da proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio - até dezembro de 2011;  Implantação gradativa da reestruturação curricular nas escolas de Ensino Médio da rede estadual, iniciando em 2012 com o 1º ano;  Formação continuada para os professores do Ensino Médio com vistas à implantação e implementação da reestruturação curricular, de 2012 a 2014;  Articulação de ações entre o Departamento Pedagógico e Superintendência da Educação Profissional, com vistas à implantação do Educação Profissional integrada ao Ensino Médio nas escolas de Ensino Médio, de 2012 a 2014;  Desenvolvimento de projetos de Iniciação Científica nas Escolas de Ensino Médio, envolvendo Professores e Alunos, de 2012 a 2014.
  • 46. 6.2 -METAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO ( Reestruturação dos cursos)  Avaliar a oferta dos cursos para eliminar a defasagem até 2014  Redução dos índices de repetência e evasão  Ampliação das vagas em 50% até o fim de 2014  Implantação de cursos novos: realização de seminários, a partir dos seguintes critérios;  APL(s)  COREDE(s)  Economia solidária  Agricultura familiar de base ecológica  Áreas de assentamento- MST  Projetos locais de desenvolvimento  Implantação PRONATEC- parceria com IF(s) e Sistema S