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Os defeitos mais comuns no PC doméstico – Parte 4
Continuação…
4ª Parte - 1ª Etapa

4) Boot só funciona por disquete, mas HD está
OK
Este é um caso mais simples do item anterior. Não
conseguimos executar o boot através do disco
rígido, em geral é apresentada a mensagem NO
ROM BASIC, mas o boot funciona através de
disquete, e ao usarmos o comando DIR C:, o disco
rígido parece normal. Tudo o que precisamos fazer
é executar o programa FDISK e usar o comando 2 – Ativar partição ativa. Tornamos
ativa a partição primária, e depois disso poderemos executar um boot pelo disco rígido.
5) Teclado trocando caracteres
O problema pode ser um defeito no teclado, e a substituição por um novo será a solução.
Se o problema persistir mesmo com um teclado bom, então provavelmente está
localizado na interface de teclado. Nos PCs atuais esta interface está localizada no Super
I/O, portanto em caso de defeito na interface a placa de CPU estará perdida. Uma
solução é utilizar um teclado USB, deixando de lado a interface de teclado comum. Em
PCs antigos, esta interface é formada pelo chip 8042, sobre o qual existe normalmente
uma etiqueta com a indicação Keyboard BIOS. Experimente instalar no seu lugar, o
8042 retirado de uma outra placa de CPU. Este chip pode ser obtido em sucatas de
peças para PC. Uma placa de CPU estragada chega a custar de 10 a 20 reais, e dela
podemos extrair algumas peças, inclusive o 8042.
Soluções paliativas para problemas com o teclado:
Se o seu teclado às vezes fica maluco e troca caracteres mas você ainda não teve tempo
para resolver o problema, existe um pequeno macete. Pressione simultaneamente as
duas teclas SHIFT, e o teclado voltará ao normal (pelo menos por enquanto). Se o seu
PC fica aparentemente travado no início do boot, logo depois do teste de memória,
pressione a barra de espaço.
6) “Keyboard Error” durante o boot
Ao ser ligado o computador, logo depois do POST e antes do carregamento do sistema
operacional, pode aparecer a mensagem:
Keyboard Error – Press <F1> to continue
Esta mensagem pode ocorrer pelo fato do teclado estar defeituoso, mas normalmente
ocorre quando a rotina de teste de teclado do POST é feita antes que o microprocessador
existente dentro do teclado realize a sua inicialização. Para evitar este problema,
procuramos no Standard CMOS Setup o comando Keyboard e o programamos como
Disabled. Isto significa que o teclado não será testado durante o POST, e desta forma o
erro será eliminado. Outra forma de evitar este problema é comandar um teste de
memória mais demorado. Habilite a opção Above 1 MB Memory Test e desabilite a
opção Quick Boot ou Quick Power on Self Test. Isto dará tempo ao chip do teclado para
fazer sua inicialização, eliminando o problema.
7) Sistema operacional inválido
Esta é uma mensagem de erro que ocorre quando alguns dos arquivos envolvidos no
boot estão em falta, ou quando existe algum problema no setor de boot. Quando isto
ocorre, conseguimos executar um boot através de um disquete e acessar o drive C,
porém o boot pelo drive C não funciona. Para resolver este problema é preciso executar
um boot com um disquete contendo o programa SYS.COM. Deve ser da mesma versão
que a existente no disco rígido. Use o comando:
SYS C:
Os arquivos necessários para o boot serão copiados do disquete para o drive C. Feito
isto, já será possível executar um boot pelo drive C.
Este problema também ocorre quando os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup
são alterados depois que o sistema operacional já está instalado.
8) HDD Controller Failure
Significa “Falha na controladora do disco rígido”. Esta mensagem de erro ocorre
durante o POST quando é detectado algum problema no acesso ao disco rígido. Ao
contrário do que muitos pensam, este problema não está necessariamente na interface
IDE. Pode estar no próprio disco rígido. As suas causas possíveis são:
· O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso
· O disco rígido não está declarado no CMOS Setup
· O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup
· Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido
No item 3 desta seção já apresentamos os procedimentos a serem usados para checar
cada um desses pontos. Se mesmo com essas checagens o problema persistir, existe
grande chance do disco rígido, ou a sua interface, ou o cabo flat estar defeituoso. A
melhor coisa a fazer é tentar substituições até descobrir a causa do problema.
9) FDC Controller Failure
Significa “Falha na controladora de drives de disquete”. Esta é outra mensagem que
pode aparecer durante o POST. O erro pode ter várias causas:
· Erro na declaração dos drives de disquete no CMOS Setup
· Conexões frouxas no drive ou na interface
· Conexão errada no cabo flat para drives
· Drive de disquetes defeituoso
· Cabo flat defeituoso
· Interface para drive de disquetes defeituosa
· Problema na fonte de alimentação ou no seu conector
Note que o fato do drive passar pelo POST sem erros não significa que esteja em boas
condições. O erro apresentado no POST indica apenas que ocorreu falha na
comunicação com o drive de disquetes. Neste teste, nem mesmo uma leitura é feita no
disquete, apenas é ligado o seu motor e feito um movimento com as cabeças de leitura e
gravação.
CMOS Setup - Comece checando se o drive de disquetes está declarado corretamente
no CMOS Setup. Verifique no Standard CMOS Setup como os drives estão
programados. Em um PC com apenas um drive de 1.44 MB, deve estar declarado
A=1.44 MB e B=None.
Cabo flat e cabo da fonte - Verifique se o cabo flat está conectado corretamente na
interface para drives e no próprio drive, e se o conector da fonte de alimentação está
ligado corretamente no drive. Quando o cabo flat dos drives está invertido, esta
mensagem de erro também aparece. Nesse caso o LED do drive fica permanentemente
aceso. Normalmente esta inversão não danifica o drive nem sua interface. Basta corrigir
a conexão e o drive voltará a funcionar.
Defeito - Finalmente, pode existir um defeito no drive, na interface para drives ou no
próprio cabo. Para tirar a dúvida temos que fazer substituições. É bom que o problema
esteja no drive, ou então no cabo flat. Desta forma o custo da reposição será mais baixo.
O defeito em uma interface para drives localizada em uma placa de CPU pode ser
solucionado, sem a necessidade de trocar a placa. Devemos para isto instalar uma placa
IDEPLUS de 16 bits para utilizar a sua interface de drives. Todas as demais interfaces
desta placa IDEPLUS devem ser desabilitadas através de seus jumpers. A interface IDE
da placa de CPU deve ser desabilitada na seção Peripheral Configuration do CMOS
Setup. Desta forma o drive de disquetes poderá ser ligado na placa IDEPLUS, e a placa
de CPU poderá ser aproveitada.
10) Mouse inativo
Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inatividade é
representada pela ausência do cursor do mouse na tela, ou então por um cursor imóvel.
Aqui estão algumas causas possíveis.
Mouse defeituoso
Interface para mouse defeituosa
Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts)
A interface do mouse pode estar desabilitada
Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse
Uso de conectores de outra placa
Conflito de hardware
Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS
Troca simples - Muitos modelos de mouse têm baixa qualidade, e podem realmente
apresentar defeito com relativa facilidade. Como o mouse é muito suspeito, é
aconselhável tentar antes substituí-lo por um mouse em boas condições, ou então
instalar o mouse suspeito em outro computador para verificar o seu funcionamento.
Software de diagnóstico - A interface na qual o mouse está conectado (COM1, COM2
ou interface para mouse PS/2) pode estar defeituosa. Podemos checar o seu
funcionamento usando um programa de diagnóstico. Devemos acoplar o conector
loopback na porta serial para fazer o teste completo. Quando um erro é apresentado, é
possível que não seja exatamente na interface serial, mas no cabo que liga a interface
serial até o seu conector na parte traseira do PC. No caso de placas AT, o conector do
mouse é separado da placa, e ligado através de um cabo auxiliar. Este cabo pode estar
mal conectado, ou então conectado de forma invertida, ou mesmo defeituoso. É possível
ainda que esteja sendo usado o cabo de uma outra placa de CPU, incompatível com a
placa atual. Esses cabos não são padronizados, e o cabo que acompanha uma placa não
necessariamente funcionará com outras placas.
Teste em outra porta - Para verificar se o problema está na porta serial, podemos tentar
ligar o mouse em outra porta. Se o mouse está na COM1, ligue-o na COM2. O
Windows reconhecerá automaticamente a porta onde o mouse está ligado e aceitará os
seus comandos. Tome cuidado com o caso do mouse padrão PS/2. A maioria das placas
de CPU atuais possuem uma interface para mouse padrão PS/2. Essa interface não é
uma COM1 nem COM2, e normalmente utiliza a IRQ12. Precisa ser habilitada no
CMOS Setup para que funcione. Procure no Peripheral Configuration o item Mouse
function e habilite-o.
Conflito de hardware - Quando a interface na qual está ligado o mouse entra em
conflito de hardware com outra interface, o mouse apresentará funcionamento errático,
ou simplesmente travará. O caso mais comum é quando o mouse está usando
COM1/IRQ4 e o modem está configurado como COM3/IRQ4. É preciso reconfigurar
os endereços e IRQs dos dispositivos envolvidos para desfazer o conflito de hardware.
Observe que a interface para mouse padrão PS/2 também pode apresentar conflito, caso
outra interface esteja também usando a IRQ12. Use o Gerenciador de Dispositivos para
verificar possíveis conflitos de hardware.
Driver para MS-DOS - Se o mouse funciona no Windows e não funciona no modo
MS-DOS, temos aqui outro problema típico. Para que o mouse funcione em modo MSDOS é preciso que seja executado o seu driver, normalmente um programa com o nome
MOUSE.COM, GMOUSE.COM, MMOUSE.COM ou similar. Outra questão a ser
verificada é a ligação do mouse na COM2. No Windows o mouse funciona
automaticamente, tanto na COM1 como na COM2. No caso do modo MS-DOS, é
preciso avisar ao driver do mouse, qual é a porta serial usada. Use o programa de driver
do mouse com o parâmetro /? ou /H e serão apresentadas instruções para que o mouse
funcione na COM2.
11) Imagem sem sincronismo, desde que o PC é ligado
A imagem do monitor fica rolando na tela, totalmente distorcida e na maioria das vezes
impossível de ler. Quando este problema ocorre apenas no Windows ou quando é
ativado algum modo gráfico de alta resolução, não se trata de um defeito, mas de um
erro na programação da placa de vídeo. Por outro lado, quando desde o instante em que
o PC é ligado a imagem fica instável, provavelmente temos um problema sério:
· Monitor defeituoso
· Cabo de vídeo defeituoso
· Placa de vídeo defeituosa
Você pode fazer substituições usando outro computador, e fatalmente encontrará a
causa do problema. Se o defeito estiver no cabo você poderá consertá-lo, ou então
adquirir um cabo novo, o que dá muito menos trabalho. O monitor defeituoso deve ser
enviado a uma assistência técnica especializada neste tipo de conserto. Uma placa de
vídeo defeituosa poderá ser simplesmente trocada.
12) Imagem sem sincronismo no Windows
Quando o monitor apresenta imagens perfeitas durante o processo de boot, mas fica fora
de sincronismo quando é iniciado o Windows, ou então quando é executado algum
programa gráfico que use imagens de alta resolução, não existe defeito algum, nem no
monitor, nem no cabo, nem na placa de vídeo. O problema está nas freqüências
horizontais usadas pela placa de vídeo, por estarem acima dos valores permitidos pelo
monitor. É preciso portanto ajustar as freqüências da placa de vídeo para que se tornem
compatíveis com as do monitor. Com este pequeno ajuste, o problema de falta de
sincronismo estará solucionado. O ajuste é feito através do quadro de configurações de
vídeo.
Informática - Defeitos mais comuns no PC doméstico
Sintomas de defeitos mais
comuns no PC doméstico Parte 1
Vejamos agora alguns
sintomas de problemas típicos
que podem ocorrer com um
PC. Para cada sintoma,
indicaremos as causas
prováveis e as suas soluções.
1) Tela escura, sem sons
Você liga o computador e a
tela fica apagada. Nenhum
som é emitido pelo alto
falante. Parece que o computador está completamente inativo. Faça o seguinte:
1) Cheque se o monitor está ligado e conectado corretamente
2) Verifique se a chave 110/220 na parte traseira da fonte está correta
3) Confira as conexões da fonte
4) Veja se as placas de expansão estão bem encaixadas nos slots
5) Verifique o cabo flat IDE
6) Teste a fonte
7) Verifique os jumpers da placa de CPU
8) Verifique as memórias
9) Desmonte o PC e monte-o por partes
10) Use uma placa de diagnóstico
Monitor - A ausência de POST* pode ter uma causa bastante simples, um erro grosseiro, mas também pode ser causada por um problema bastante sério. Comece
verificando se o monitor está ligado e se seus cabos estão conectados. Se possível teste
o monitor em outro computador.
______________________________________________________________________
_____________

POST*
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O primeiro estágio de um típico POST.
POST (Power On Self Test) é uma sequência de testes ao hardware de um
computador, realizada pela BIOS, responsável por verificar preliminarmente se o
sistema se encontra em estado operacional. Se for detectado algum problema durante o
POST a BIOS emite uma certa sequência de bips sonoros, que podem mudar de acordo
com o fabricante da placa-mãe. É o primeiro passo de um processo mais abrangente
designado IPL (Initial Program Loading), booting ou bootstrapping.
Alguns dos testes do POST incluem:
1. Identifica a configuração instalada;
2. Inicializa todos os dispositivos periféricos de apoio da placa-mãe;
3. Inicializa a placa de vídeo;
4. Testa memória, teclado;
5. Carrega o sistema operacional para memória;
6. Entrega o controle do microprocessador ao sistema operacional.

Como funciona o POST
2º Estágio de um POST.
1. Quando ligamos o PC um sinal
elétrico percorre um caminho
programado até a CPU,
passando pela placa-mãe
(mainboard). A CPU encontra e
ativa o programa de
inicialização na BIOS da ROM, o
qual conduz o POST (Power ON
Self Test).
2. A CPU então ativa o programa
de inicialização do sistema
básico de entrada e saída
(BIOS) do PC que inicia uma
série de testes de verificação do sistema. O Chamado POST.
3. A CPU, comandada pelo POST, faz um teste de si mesma e do próprio programa POST.
4. A CPU envia sinais através do sistema de barramentos BUS, o circuito onde todos os
componentes se acoplam e verifica se estão funcionando.
5. A CPU testa então a memória da placa de vídeo e os sinais de vídeo que controlam o
monitor. A BIOS da placa de vídeo passa a fazer parte da BIOS total do sistema e da
configuração da memória.
6. Em seguida testa os chips da memória RAM. São gravados dados em cada chip e
depois é lido cada byte enviado. A comparação do que é enviado e gravado na RAM e
o que é lido é feito para certificar que a memória funciona corretamente.
7. A CPU verifica se o teclado está conectado corretamente. Se houver algum curtocircuito ou tecla pressionada é enviada uma mensagem de erro.
8. O POST envia sinais até os discos através de barramentos específicos. A resposta aos
sinais indica quais drives estão disponíveis.
9. Os resultados obtidos nos testes são confrontados com os dados gravados na CMOS,
que é onde ficam armazenadas as informações oficiais dos dispositivos instalados.
Quaisquer modificações devem ser atualizadas na CMOS através do programa Setup.
10. Algumas placas de expansão, como algumas controladoras de disco, contêm suas
próprias BIOS, as quais são reconhecidas e passarão a fazer parte da BIOS do sistema e
da configuração da memória. O boot passará para a fase de carregamento do Sistema
Operacional. Ele é enviado para a memória RAM e passa a comandar as operações da
máquina. Nessa fase o Sistema Operacional tem o controle do microprocessador.
11. Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está
funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente
vital para o funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de
vídeo, o BIOS emitirá uma certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o
problema. Problemas menores, como conflitos de endereços, problemas com o
teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na forma de mensagens na tela.

Bips
O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI, por exemplo)
podendo também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente,
o manual da placa mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções
a seguir servem como referência:
•
•

bip curto – POST Normal - sistema esta ok.
2 bips curtos – erro no POST – um código de erro é mostrado na tela.

•

Não emissão de bip – fonte de alimentação, sistema com problema, CPU
desconectada, ou som desconectado.

•

Bip Contínuo – fonte de alimentação, sistema, ou problema no teclado.

•

Repetidos bips curtos – fonte de alimentação ou problema no sistema ou no teclado.
•

1 longo bip, 1curto bip – sistema com problema.

•

1 bip longo, 2 bips curtos – adaptador de vídeo com problema;

•

3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure)
Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM.

•

4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está
conseguindo encontrar a memória RAM.

•

5 Bips: Erro no processador.

•

7 Bips: Processor exception (interrupt error): o processador gera uma interrupção

•

8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error).

•

9 Bips: Erro na memória ROM (ROM checksum error).

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Placa de vídeo - A placa de vídeo pode estar defeituosa ou mal conectada. Quando a
placa de vídeo não funciona, não aparece imagem no monitor, e o alto falante emite
beeps para indicar o erro.
Entretanto, também é possível que durante o teste da placa de vídeo realizado no POST,
o BIOS apresente um travamento causado pela placa de vídeo defeituosa. Desse modo,
não conseguiria, portanto, informar o erro através de beeps. Verifique então se a placa
de vídeo está encaixada corretamente.
Depois de testar a fonte, você pode ainda experimentar colocar uma outra placa de
vídeo no PC, apenas para efeito de teste. Observe que se a placa antiga estiver
defeituosa, a nova placa enviará imagem ao monitor, você poderá executar um boot no
modo MS-DOS, mas a placa não funcionará corretamente no Windows, pois estará
sendo usado o driver de vídeo da placa original.
Conexão da fonte - Também é possível que a fonte de alimentação não esteja corretamente conectada na placa de CPU. Verifique se esta conexão está correta.
Placas de expansão – Quando uma placa de expansão está mal encaixada pode causar
travamentos quando o PC é ligado. Verifique se todas elas estão corretamente encaixadas nos seus slots. As placas devem ser aparafusadas no gabinete, caso contrário podem
soltar com muita facilidade.
Nota: As conexões quando forem utilizadas devem estar isentas de qualquer tipo de
impureza, principalmente quando se tratar de equipamentos ou instrumentos
eletrônicos de qualquer espécie e para qualquer uso. A limpeza é de suma importância
em todas as situações, pois, a sujeira pode isolar mecânica e eletricamente alguns
dispositivos ou mesmo provocar mau funcionamento. É interessante também notar que
as conexões, os slots ou soquetes, bem como qualquer tipo de acoplamento esteja livres
de fragmentos que impeçam o exato encaixe dos dispositivos que devem ser
perfeitamente acoplados. Antromsil.
Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que você fez
alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente aí está a razão do
problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de forma invertida, ou na interface
IDE, ou em algum dos dispositivos IDE.
Fonte - A fonte de alimentação é sempre suspeita em quase todas as anomalias que
ocorrem em um PC. É preciso verificar se suas tensões estão dentro da faixa de
tolerância permitida, e também se existe ripple.

Processador - O processador pode estar programado com clocks errados, ou pode ter
sido danificado por configuração de clocks e voltagens erradas, ou pelo fato do cooler
ter parado ou ficado solto. Se o cooler estiver parado ou solto, é possível que isto tenha
causado o superaquecimento do processador, danificando-o. Será preciso trocar o
processador.
A configuração de voltagem do processador é importantíssima. Quando um processador
está programado com uma voltagem errada, ou não funcionará, ou travará depois de
poucos minutos, ou então poderá ficar aquecido em demasia e queimar. Em PCs que
utilizam overclock (processador operando com clock mais elevado que o permitido), o
processador poderá ter queimado, ou simplesmente ter deixado de aceitar o clock
elevado, devido ao desgaste. Confira, portanto, se o clock interno e o externo estão
corretamente configurados.
Memórias - Falha nas memórias também pode causar este problema. Quando existe
pelo menos uma quantidade mínima de memória RAM em boas condições, o POST
pode funcionar, pelo menos a ponto de emitir um código de beeps para indicar que a
memória está ruim. Entretanto, quando não existe memória alguma disponível, o POST
não consegue operar e o processador fica paralisado. Uma memória DRAM instalada no
primeiro banco, ao estar mal encaixada, com mau contato, defeituosa, ou mesmo sendo
do tipo errado (tempo de acesso inadequado, mistura de FPM com EDO, por exemplo)
pode causar este problema.

defeitos mais comuns – Parte 2
Entrar em 40 defeitos mais comuns – Parte1

20) Travamentos e falhas no Windows
21) PC trava depois da contagem de memória
22) Disco rígido reconhecido com capacidade inferior
23) Erros de leitura no disco rígido
24) Contagem de memória incompleta
25) PC reseta sozinho
26) Travamento na finalização do Windows
27) Vírus
28) Windows trava na inicialização
29) Erros de leitura nos disquetes
30) Testando a fonte de alimentação
31) Troca de slot
32) erro A20
33) Componentes sensíveis à temperatura
34) Problemas com o monitor
Manutenção preventiva para o monitor
Leia o manual
Placa de deflexão e fonte
35) Limpeza de contatos
Limpando a poeira
Limpando os contatos
Limpeza rápida
36) Mau contato em cabos
Consertando o cabo
37) Problemas com o drive de CD-ROM
Limpeza na cabeça
Abrindo o drive de CD-ROM
O buffer underrun em gravadores de CDs
38) Outros problemas de hardware
39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns
40) Modem de sinal de discagem

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20) Travamentos e falhas no Windows
A maior parte da atividade do computador ocorre entre a memória e o processador. Os circuitos de
paridade monitoram constantemente a integridade dos dados transmitidos e recebidos da memória. Ao
detectar um erro, é imediatamente apresentada a mensagem Parity Error. Quando o PC não utiliza
paridade (ou porque o chipset da placa de CPU não tem circuitos de paridade, ou porque as memórias
não têm bits de paridade, ou porque a checagem de paridade está desabilitada no CMOS Setup), um
eventual erro não será detectado. O PC continuará trabalhando mesmo com o erro. Se este erro fizer
parte de um arquivo que está sendo gravado, este arquivo ficará corrompido. Se for uma instrução a ser
executada pelo processador, esta será considerada uma instrução inválida. O Windows pode detectar
certas instruções ilegais, apresentando mensagens como:
Este programa executou uma operação ilegal
Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução inválida. Um bit errado pode
fazer o que deveria ser uma adição ser executado como uma subtração. O programa realiza sua tarefa
de forma errada, e pode gerar dados inconsistentes e arquivos corrompidos.
Portanto, travamentos e falhas no Windows podem ser causados pelo mesmo tipo de erro que resulta na
mensagem Parity Error. Para solucioná-los você precisa pesquisar todos os pontos discutidos no item 19
– Erros na memória durante o uso normal do PC. Os mesmos problemas que causam os erros de
paridade também causam travamentos nos PCs que operam sem paridade.
As falhas no Windows podem ter outras causas:

•

Memória cache defeituosa ou mal configurada no Setup

•

Conflitos de hardware

•

Arquivos corrompidos

•

Programas com bugs

•

Conflitos entre programas e drivers

•

Conflitos na memória superior

•

Conflitos gerados por programas residentes

Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache externa. Para tirar a
dúvida, experimente desabilitar a cache externa, através do Advanced CMOS Setup. O computador
ficará um pouco mais lento. Deixe o computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias
de uso normal. Execute testes repetitivos na memória DRAM, no processador e na placa de CPU, usando
um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada os problemas cessarem, tudo indica
que aí está o problema. Habilite novamente a cache externa, e se desta vez ocorrer erro, ficará
comprovado que o problema realmente está na cache externa. Para solucionar o problema você deverá
inicialmente fazer ajustes no Advanced Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta
memória. Se isso não resolver será preciso trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso
esses chips sejam soldados.
Conflitos de hardware - Os travamentos e operações ilegais podem estar sendo causados por conflitos
de hardware. Cheque eventuais conflitos usando o Gerenciador de Dispositivos. Utilize as técnicas usuais
para eliminar conflitos de hardware.
Problemas de software - Arquivos corrompidos também podem causar diversas anomalias, como
travamentos e operações ilegais. Por isso muitas vezes fazer a reinstalação do Windows, de aplicativos e
de drivers resolve os problemas. Os arquivos corrompidos podem surgir por instabilidades na rede
elétrica, desligamento de forma errada, defeitos de hardware em geral podem danificar dados do disco
rígido. Mesmo depois que os defeitos de hardware forem resolvidos, esses arquivos continuam
corrompidos, causando problemas. Repita a instalação do software no qual os problemas ocorrem. Os
problemas somente serão solucionados se estiverem realmente sendo causados por arquivos corrompidos. Se esta não for a causa do problema, pode fazer quantas reinstalações quiser que os problemas
continuarão. Por exemplo, se a cache externa estiver defeituosa, pode formatar o disco rígido e
reinstalar o Windows centenas de vezes, mas o erro continuará. Antes de partir para a reinstalação de
software, devemos ter certeza absoluta de que o hardware está em perfeitas condições.
Programas com bugs - Os travamentos, operações ilegais e anomalias podem ser causados por
programas com bugs, ou seja, com erros de projeto. Não é uma boa idéia utilizar versões beta de
programas, eles podem causar problemas, inclusive atrapalhando programas bons. Se você desconfia de
um determinado software de má qualidade, não hesite em fazer a sua desinstalação. Acesse o site do
fabricante do software e verifique se existem atualizações, ou pelo menos soluções para eventuais
problemas.
Defeito de hardware - Mesmo que não existam conflitos de hardware, é possível que algum dispositivo
esteja com problemas de funcionamento que resultem em conflitos. Por exemplo, se uma placa de som
estiver com o acesso aos canais de DMA sendo feito de forma errática, operações ilegais e travamentos
ocorrerão quando a placa for usada na gravação e reprodução de sons digitalizados. Verifique se existe
alguma lógica nos travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de comunicação, suspeite do
modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite da placa de som.
Testando hardware suspeito - Uma forma de testar dispositivos suspeitos é deixá-los instalados no
PC, mas desabilitá-los. Através do Gerenciador de Dispositivos, selecione o dispositivo suspeito, e no seu
quadro de propriedades, selecione a guia Geral, marque a opção Desativar neste perfil de hardware e
desmarque a opção Existe em todos os perfis de hardware, como mostra a figura 1. Se os travamentos e
operações ilegais nas mesmas condições anteriores (tente reproduzir as condições nas quais os
problemas ocorriam) deixarem de acontecer, significa que aquele dispositivo desabilitado era o causador
do problema.
Figura 1
Desabilitando um
dispositivo
suspeito.

Reinstalação de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um dispositivo causador do problema
(placa de som, modem, etc.), podemos ter um defeito de hardware no próprio dispositivo, ou então um
problema no seu driver. O dispositivo pode também ter sido instalado de forma errada. Muitas vezes a
solução para um defeito é reinstalá-lo corretamente.
Driver atualizado - Repita a instalação do dispositivo. Utilize os drivers que o acompanham. Se você
não possuir os disquetes ou CD com este driver, ou então se o driver for muito antigo, obtenha um
driver atualizado através do site do fabricante na Internet.
Conflitos de software - Os conflitos entre programas e/ou drivers também podem afetar o
funcionamento do PC. Por exemplo, há alguns anos atrás, placas SVGA equipadas com o chip GD5428
funcionavam bem no Windows, assim como as placas Sound Blaster 16. Entretanto, quando era feita a
instalação de uma placa SVGA com este chip gráfico, e uma Sound Blaster 16 no mesmo PC, ocorriam
anomalias no funcionamento da placa de som. Os sons apresentavam saltos e ruídos. Os fabri cantes
descobriram que se tratava de um conflito entre os drivers deste chip gráfico e da Sound Blaster 16, e
produziram novos drivers isentos desses erros. Este é um exemplo de problema cuja solução está fora
do alcance do usuário. Apenas os fabricantes têm condições de detectá-lo e resolvê-lo. Você pode
entretanto acessar as áreas de FAQs dos sites dos fabricantes à procura de soluções para problemas
semelhantes aos seus, ou então fazer logo o download das versões mais recentes dos seus drivers.
Modo de segurança - Existe um outro método de testar se os problemas do PC estão sendo causados
por algum dispositivo ou driver defeituoso. Basta executar um boot no modo de segurança. No início do
processo de boot, pressione a tecla F8 e no menu de inicialização apresentado, escolha a opção Modo de
Segurança. Se nessas condições os problemas também ocorrerem, existe grande chance do motivo ser
um problema de hardware na placa de CPU, placa de vídeo, processador, memórias ou disco rígido. Pode
também ser um problema nos softwares utilizados. Se no modo de segurança os problemas não
ocorrerem, existe grande chance do culpado ser um dos dispositivos ou drivers desabilitados.
Memória superior - Os conflitos na memória superior também podem causar travamentos e outras
anomalias. Você pode ter instalada no computador alguma placa que utilize ROM ou RAM na memória
superior (entre os endereços 768k e 960k), e esta memória não ter sido detectada pelo gerenciador de
memória, tendo sido substituída por memória RAM (UMB) causando conflitos e problemas de mau
funcionamento. Experimente fazer o seguinte: Retire o EMM386.EXE do CONFIG.SYS, ou então Adicione
à linha de comando do EMM386, o parâmetro X=C800-EFFF. Se isto resolver o problema você pode
experimentar faixas de endereços menores, de tal forma que os problemas não ocorram e ainda assim
sejam criados os UMBs. Se você não precisa usar programas do MS-DOS, não precisará dos UMBs.
Programas do menu Iniciar - Os travamentos e falhas no Windows podem estar sendo causados por
programas que são executados automaticamente quando o Windows é iniciado. Verifique quais são os
programas existentes em Iniciar / Programas / Iniciar. Alguns desses programas podem estar causando
problemas. Experimente removê-los do grupo Iniciar, colocando-os em outro lugar para que não sejam
executados. Clique sobre o botão Iniciar da barra de tarefas usando o botão direito do mouse e no menu
apresentado escolha a opção Abrir. Na janela apresentada, abra a pasta Programas, e depois a pasta
Iniciar. Arraste os ícones desta pasta para a área de trabalho do Windows. Reinicie o computador e teste
se os problemas cessaram. Tome cuidado, pois alguns dos programas encontrados neste menu podem
ser realmente necessários ao funcionamento do computador, apesar de mesmo assim continuarem sob
suspeita. Se ao remover alguns desses ícones o PC apresentar problemas sérios (por exemplo, o vídeo
não funcionar), execute um boot no modo de segurança e coloque de volta na pasta Iniciar os
programas que você retirou.
Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI, outros programas que são
executados

automaticamente

na

inicialização

do

Windows.

Experimente

remover

as

linhas

correspondentes neste arquivo e verifique se os problemas foram resolvidos. Esses programas de
execução automática são adicionados durante a instalação de determinados softwares. Por isso muito
usuários fazem reclamações como “depois que instalei este software, o computador passou a apresen tar
problemas”.
Um software que ajuda bastante neste tipo de investigação é o MSCONFIG. Use Iniciar / Executar /
MSCONFIG. Com este programa podemos desmarcar itens do menu Iniciar, do Registro, dos arquivos de
inicialização, etc. Isso torna menos difícil a identificação de softwares problemáticos.
Figura 2
O
MSCONFIG
.

21) PC trava depois da contagem de memória
Quando ligamos o computador, o POST (power on self test) entra em execução. A seqüência geral de
testes realizadas pelo POST é a seguinte:
1) Teste dos registradores internos do processador
2) Teste do checksum do BIOS – verifica se o BIOS tem erros
3) Inicialização do chipset
4) Teste da RAM do CMOS
5) Inicializa e testa o Timer – 8254
6) Inicializa e testa o controlador de DMA – 8237
7) Verifica se a RAM está funcionando
8) Testa a interface de teclado
9) Testa os primeiros 64kB da memória
10) Inicializa e testa os controladores de interrupções 8259
11) Faz testes adicionais nos timers 8254
12) Inicializa o controlador de cache e testa a memória cache externa
13) Carrega valores de inicialização presentes no CMOS
14) Inicializa o vídeo
15) Testa a memória acima dos 64 kB
16) Inicializa o teclado
17) Checa a presença do drive A
18) Inicializa portas seriais, paralelas e de joystick
19) Inicializa a interface de drives
20) Inicializa a interface de disco rígido
21) Procura ROMs nas placas de expansão e as inicializa
22) Inicia a carga do sistema operacional
Dependendo do ponto onde o erro ocorre, a mensagem de erro pode ser indicada no vídeo. Caso o vídeo
não possa ser usado, o erro é indicado através de uma seqüência de beeps pelo alto falante. Se nem
mesmo isso é possível, a única forma de encontrar o motivo do erro é usando placas de diagnóstico
(www.spider.com.br) que indicam através de um display hexadecimal, o código que identifica o módulo
no qual ocorreu o travamento.
22) Disco rígido reconhecido com capacidade inferior
Isto pode ocorrer por vários motivos:

•

Parâmetros do HD programados de forma errada no Setup

•

Erro no uso do FDISK

•

Função LBA desativada ou BIOS sem LBA

•

BIOS que só reconhece discos até 2 GB

•

BIOS que só reconhece discos até 8 GB

•

BIOS que só reconhece discos de até 32 GB

Verifique o Setup - A primeira coisa a fazer é conferir no Standard CMOS Setup os parâmetros do
disco rígido que definem a sua capacidade: número de cabeças (Head), número de cilindros (Cyln) e
número de setores (Sect). Na maioria dos casos o erro está nesta programação. Tome cuidado com
esses parâmetros errados. Quando a pessoa que instala o disco rígido o faz de forma errada e depois
instala o sistema operacional e softwares, será preciso repetir o uso do FDISK, FORMAT e toda a
instalação de softwares depois que a capacidade do disco é corrigida pela programação correta dos
parâmetros no CMOS Setup. Os dados do disco rígido serão perdidos. Será preciso realizar um backup
prévio, para depois regravar os dados originais.
Erro no uso do FDISK – Verifique através do FDISK se todo o espaço disponível foi convertido em
partições. É possível que o instalador do disco tenha utilizado um espaço menor que o máximo
permitido, desperdiçando parte do disco. Use a opção 4 do FDISK para fazer esta checagem.
Falta de LBA - Outro problema que pode limitar a capacidade de um disco rígido é a falta da função
LBA no Setup. Para discos com capacidades superiores a 504 MB (ou 528 milhões de bytes) é preciso
que a função LBA esteja habilitada. Todos os PCs Pentium e superiores possuem a função LBA nos seus
BIOS, basta habilitá-las. Desta forma o disco rígido será reconhecido com a sua plena capacidade. Se o
disco rígido já continha dados armazenados, será preciso usar novamente o FDISK e o FORMAT, instalar
o sistema operacional e softwares, e os dados anteriormente armazenados. Melhor ainda é fazer um
backup antes de ativar a função LBA.
BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no BIOS. Para instalar nesses PCs
discos com capacidades superiores a 504 MB, é preciso usar drivers apropriados como o Disk Manager e
o EZ Drive.
Limites de 2, 8 e 32 GB - Podemos encontrar ainda alguns BIOS que não reconhecem discos rígidos
com mais de 2 GB, 8 ou 32 GB, dependendo da sua época. Para instalar discos acima dessas
capacidades, precisamos fazer um upgrade de BIOS (o que nem sempre é recomendável) ou usar programas como o Disk Manager e o EZ Drive.
23) Erros de leitura no disco rígido
Algumas possíveis causas para este problema são:

•

Problemas na fonte ou na rede elétrica

•

Um problema de hardware está prestes a acontecer

•

Disco rígido está com setores defeituosos

Fonte e rede elétrica - A instalação de um bom estabilizador de voltagem resolverá o problema. Meça
as tensões da fonte, e se possível o seu ripple, usando uma placa testadora de fontes (ver final do
artigo).
Maus contatos – Podem ocorrer por afrouxamento gradual dos conectores, causado por vibração, ou
então pela ação da poeira e umidade.
HD defeituoso - É possível que o disco rígido esteja começando a apresentar sinais de cansaço, no caso
de discos antigos, ou que esteja com

um defeito de fabricação começando a aparecer. O problema

também pode estar na interface IDE. Se o instalador não tomou os devidos cuidados com a eletricidade
estática, o chipset pode ter ficado parcialmente danificado. O defeito pode estar começando a se
manifestar.
Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência de erros de leitura é um mau
sinal. É preciso realizar um backup dos dados importantes, pois o disco rígido poderá deixar de funcionar
a qualquer momento.
Use um software de diagnóstico - Devemos ainda executar testes repetitivos de acesso ao disco
rígido, usando programas de diagnóstico, para verificar se os problemas realmente ocorrem com
freqüência (por exemplo, sempre que for acessada uma determinada trilha), ou se ocorrem de forma
mais aleatória. Se for mesmo aleatória, o problema pode estar na interface IDE, ou na fonte, ou na rede
elétrica.
Discos rígidos antigos - Particularmente no caso de discos antigos, podem ocorrer problemas pelo fato
da interface IDE estar fazendo transferências em uma velocidade mais alta que o disco rígido permite.
Experimente reduzir a velocidade de transferência, alterando os seguintes itens do CMOS Setup:

IDE block mode

: desabilitar

IDE 32 bit

: desabilitar

transfers
PIO Mode

: programe com zero

IDE Ultra DMA

: desabilitar

Setores danificados - O disco rígido pode ainda estar com setores danificados. O que devemos fazer
nesse caso é usar programas como o Scandisk e o Norton Disk Doctor. Esses programas fazem uma
checagem na superfície do disco à procura de setores defeituosos. Ao encontrar, marcam na FAT como
bad blocks os clusters nos quais esses setores estão localizados. Desta forma não serão utilizados, e não
poderão colocar em risco os dados.
24) Contagem de memória incompleta
Defeito nas memórias - Um erro nesta contagem indica que existem memórias defeituosas, ou então
um mau contato nos seus soquetes. Faça então uma limpeza de contatos nas memórias e nos soquetes,
e experimente fazer testes por substituição.
Memórias erradas - Verifique também se os tipos de memória estão corretos. Usar memórias de
fabricantes diferentes dentro do mesmo banco, ou então com tempos de acesso diferentes, pode não
funcionar. O que não funciona de forma alguma é misturar, dentro do mesmo banco, memórias de tipos
diferentes (FPM x EDO), de capacidades diferentes (ex: 8M + 16M), ou deixar um banco de memória
incompleto. Observe também que muitas placas de CPU podem operar com memórias EDO, FPM e
SDRAM, mas nem sempre é permitido misturar SDRAM com outros tipos de memória, mesmo que em
bancos diferentes.
25) PC reseta sozinho
Problemas de hardware podem fazer um PC resetar sozinho. São os mesmos tipos de anomalias que
causam travamentos e falhas no Windows, portanto para resolver este tipo de problema você deve ler o
item 20 deste roteiro. Além disso podem estar ocorrendo outros problemas apresentados a seguir:
110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em uma rede de
110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível a quedas de tensão, e o circuito de RESET da placa
de CPU poderá disparar. Verifique portanto se a chave está configurada com a tensão correta.
Conflitos de hardware - Também os conflitos de hardware, principalmente os de IRQ e DMA podem
fazer o computador apresentar diversas anomalias, inclusive resetar sozinho. Use as técnicas usuais
para eliminação de conflitos de hardware.
Problema de software - É possível que você esteja executando um programa que realiza uma
operação ilegal a ponto de resetar o computador. Se o problema ocorre sempre durante o uso de um
certo programa, isto pode ser um bug do próprio programa, um problema sem solução, a não ser
esperar pela sua próxima versão.
26) Travamento na finalização do Windows
Ao usarmos o comando Desligar do Windows, aparece aquela tela dizendo: Aguarde enquanto o seu
computador está sendo desligado. A tela fica paralisada sem prosseguir, ou então fica toda escura, mas
sem apresentar a mensagem Seu computador já pode ser desligado com segurança.
As causas desse problema são quase tão obscuras quanto os travamentos e falhas no Windows. Em
geral não é causada por defeitos no computador, e sim por conflitos entre softwares. São três as
principais fontes deste problema:
a) Gerenciamento de energia
b) Conflitos na memória superior
c) Programas ativos
d) Bugs no driver de vídeo
Desabilite o Gerenciamento de Energia no CMOS Setup. Desabilite-o também no Gerenciador de
Dispositivos, na seção Dispositivos do Sistema. Em cada item, aplique um clique duplo e marque a opção
“Desativar neste perfil de hardware”.
Figura 3
Desabilitando
o gerenciamento
de energia.

Esta recomendação é feita pela própria Microsoft. Experimente esta receita da própria Microsoft e
verifique se o seu problema foi resolvido.
A Microsoft explica que além do gerenciamento de energia, programas que são executados na
inicialização do Windows (Iniciar / Programas / Iniciar) e na seção RUN do arquivo WIN.INI também
podem causar travamentos durante o desligamento. Também pode ocorrer o mesmo tipo de problema
quando alguma placa possui RAM ou ROM na área de UMB. A forma mais simples de verificar isso é
retirar o gerenciador EMM386.EXE do CONFIG.SYS. No item 20 deste roteiro mostramos como investigar
conflitos causados por programas do menu Iniciar e por placas que usam memória superior.
Uma solução mais elegante que desativar o gerenciamento de energia é instalar uma versão mais nova
dos drivers do chipset da placa de CPU. Podem ser obtidos no site do fabricante desta placa.
No caso do Windows 98, use o comando Windows Update e instale o Suplemento de Desligamento, um
“remendo” que conserta vários desses problemas no Windows 98. Não deixe também de atualizar o
driver da placa de vídeo, em muitos casos isso resolve o problema.
27) Vírus
É preciso utilizar um programa anti-vírus para resolver este problema.
28) Windows trava na inicialização
Ao ligarmos o PC, é dado início ao carregamento do Windows, e durante este processo já durante o
carregamento do ambiente gráfico, ocorre o travamento. Algumas possíveis causas deste problema são:

•

Componentes sensíveis à temperatura

•

Conflitos de hardware

•

Conflitos entre drivers

•

Programas do menu Iniciar

Temperatura - Quando o travamento da inicialização do Windows ocorre apenas quando o com putador
é ligado pela primeira vez, não ocorrendo novamente quando é resetado ou mesmo desligado e ligado
novamente, significa que o problema ocorre apenas quando o computador “está frio”. Recomendamos
que seja tentado o boot no modo MS-DOS. Se mesmo assim ocorrer o travamento, significa que o
problema não tem nenhuma relação com o Windows, e sim com algum componente sensível à
temperatura, ou seja, não funciona quando está muito frio. Se o travamento ocorre também no modo
MS-DOS significa que o componente comprometido é um dos que é utilizado em um boot pelo MS-DOS:
placa de CPU, placa de vídeo, memória, disco rígido. Leia mais adiante neste capítulo a seção
Componentes sensíveis à temperatura.
Conflitos de hardware - Se o travamento na inicialização do Windows ocorre várias vezes seguidas,
mesmo depois de usar o botão RESET, significa que o problema não tem relação alguma com a
temperatura. Pode ser um problema causado por hardware ou por software. A melhor coisa a fazer é
executar um boot no modo de segurança e procurar por conflitos de hardware através do Gerenciador
de Dispositivos.
Investigando os dispositivos de hardware - Se depois de iniciar o Windows em modo de segurança
não for detectado nenhum conflito, o problema pode estar em determinados drivers, entrando em
conflito com outros drivers ou causando incompatibilidades no seu carregamento. Digamos que
estejamos suspeitando que o problema é causado pelo modem. Devemos acessar o quadro de
propriedades do modem no Gerenciador de Dispositivos e marcar a opção Desativar neste perfil de
hardware. Executamos então uma nova partida normal no Windows. Se o travamento deixar de ocorrer,
significa que o conflito está relacionado com o modem. Podemos repetir este processo para cada um dos
demais dispositivos instalados, até descobrir qual é o responsável pelo conflito.
BOOTLOG.TXT - Neste arquivo, localizado no diretório raiz do drive C, é registrada toda a atividade
realizada no processo de boot. Se ocorrer um travamento, podemos checar o final deste arquivo para
saber qual foi a última atividade executada. Sabendo o nome do arquivo envolvido podemos descobrir
onde está localizado e descobrir com que este arquivo está relacionado. O arquivo BOOTLOG.TXT não é
gerado de forma automática a cada operação de boot. Para que seja gerado, pressione F8 no início do
boot para que seja apresentado o menu de inicialização do Windows. No menu de inicialização apresen tado, escolha a opção 2 – LOG (BOOTLOG.TXT).
Programas do menu Iniciar – É possível que o problema esteja sendo causado por algum programa
do menu Iniciar, ou então pela seção RUN do arquivo WIN.INI. Faça a checagem desses pontos,
conforme mostramos no item 20 deste roteiro.
Travamento no início do boot - O boot também pode travar durante o processamento do CONFIG.SYS
ou do AUTOEXEC.BAT, ou mesmo durante o carregamento de alguns drivers de modo real que são
automaticamente inicializados pelo Windows. Para verificar, pressione F8 no início do processo de boot.
Quando for apresentado o menu de inicialização, pressione Shift-F8 para que seja feita a confirmação
passo a passo. No menu, escolha a opção Normal. O processo de boot prosseguirá, e a cada
carregamento será perguntado S/N. Responda S para as perguntas e verifique o nome do programa ou
driver no qual ocorreu o travamento.
Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs s conflitos nos drivers, mesmo
quando o hardware está em perfeitas condições. Antes de mais nada, atualize os drivers do chipset,
encontrados no site do fabricante da placa de CPU. Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e
demais dispositivos.
29) Erros de leitura nos disquetes
Em geral isto ocorre quando as cabeças de leitura estão sujas. Faça uma limpeza de cabeças. Se não
resolver o problema, faça uma medida de velocidade usando um software de diagnóstico. Verifique as
conexões e em último caso, substitua o drive.
30) Testando a fonte de alimentação
O teste de fonte de alimentação consiste em medir as suas tensões e o seu ripple. As melhores formas
de fazer esta medida são através de um osciloscópio, ou então com placas testadoras de fonte, como é o
caso da Power Sentry. Alternativamente, podemos fazer o teste através de um multímetro, preferencialmente digital. As tensões da fonte devem apresentar valores dentro das faixas descritas na tabela
abaixo.

Tensão

Tolerância

Faixa permitida
+5 V

- 4%, +5%

4,80 V a 5,25 V

-5V

- 5%, +5%

-4,75 V a –5,25 V

+12 V

- 4%, +5%

11,48 V a 12,60 V

- 12 V

- 5%, +5%

-11,40 V a –12,60 V

+ 3,3 V

- 3%, +3%

3,2 V a 3,4 V

Além de conferir as tensões, é preciso também conferir o ripple, que é uma rápida variação superposta
às tensões contínuas. Nos osciloscópios e testadores de fontes, podemos fazer a leitura direta do ripple.
Os valores recomendados são apresentados na tabela acima. Quanto menor for o ripple, melhor será a
qualidade das tensões. O ideal é que seja menor que 200 milivolts nas tensões de +5, -5 e +3,3 volts.
Nas tensões de +12 e –12 volts, é aceitável um ripple de no máximo 300 milivolts.
É possível medir o ripple com um multímetro digital, usando a escala AC, mas a precisão da medida não
é boa. O multímetro pode estar indicando um ripple de 150 mV, e na verdade ser de 500 mV. O erro é
devido ao fato do multímetro em geral ser capaz de medir tensões alternadas de até 1 kHz. Ripples
podem apresentar freqüências maiores (10 kHz, por exemplo), e o multímetro não é capaz de medi-las
corretamente.
De qualquer forma, se um multímetro digital indicar um ripple fora da faixa permitida na tabela acima,
pode ter certeza de que o ripple verdadeiro é bem maior, caracterizando uma fonte problemática.
Como testar fontes de alimentação ATX sem que a mesma esteja instalada no micro:
Muitos técnicos nos perguntam como devemos testar corretamente fontes de alimentação. Isso deve ser
feito com o auxílio de um multímetro digital, posicionado na escala de tensão contínua (V DC), na escala
de 20 V. Além disso, você deverá colocar um resistor de 10 ohms x 10 watts na saída a ser testada. Isso
deve ser feito pelo seguinte motivo: algumas fontes apresentam tensões corretas quando estão sem
carga, mas, quando colocamos carga, sua tensão baixa. Além desse teste, que é mostrado na Figura 2,
o ideal é usar um osciloscópio para verificar se há ripple (flutuação) na saída da fonte. As saídas deverão
ser totalmente contínuas, não possuindo qualquer flutuação. Se você detectar alguma flutuação com o
osciloscópio, a fonte está ruim, devendo ser descartada.
Figura 2: Como testar uma fonte de alimentação.
Você deverá testar individualmente cada uma das saídas da fonte. A tolerância de cada uma das saídas
é de 5%. Dessa forma, os valores possíveis são os seguintes:

Tensão Nominal

+5 V

-5 V

+12 V

Tensão

Vermel
ho
Branco
Amarel
o

Tensão

mínima

Fio

máxima

4,75 V

5,25 V

-4,75 V

-5,25 V

11,4 V

12,6 V

-12 V

Azul

-11,4 V

-12,6 V

+3,3 V (*)

Laranja

3,135 V

3,465 V

(*) Essa saída só existe em fontes ATX.
No caso de fontes ATX, você deverá aterrar o pino 14 (fio verde) para que ela possa ser ligada. Para
mais detalhes sobre esse procedimento, leia abaixo.
Para fazer com que fontes ATX liguem sem estarem conectadas à placa-mãe, basta aterrar o
pino PS-ON da fonte de alimentação, isto é, conectar o pino PS-ON (pino 14) ao terra (pinos 3, 5, 7, 13,
15, 16 ou 17). Como em geral o PS-ON é um fio cor verde, basta ligar o fio verde da fonte ao fio
preto, através de um pequeno fio ou mesmo um clips de papel aberto.
Na Figura 1 você pode observar a pinagem dos fios da fonte ATX, para caso você tenha dúvida na
localização dos pinos, bem como saber os pinos correspondentes às tensões de alimentação.
É válido lembrar que muitas vezes fontes indicam tensão de alimentação correta quando testadas com
um multímetro, porém não funcionam corretamente quando há uma carga aplicada, isto é, quando são
conectadas à placa-mãe. O defeito mais comum em fontes de alimentação é ela não conseguir
fornecer corrente suficiente. Nesse caso, as tensões estarão sendo apontadas como boas porém o
micro não funciona corretamente (sintomas típicos são micros que dão resets aleatórios ou
desligam sozinhos sem mais nem menos). Dessa forma, a forma mais segura de se testar se a
fonte está boa ou não é por substituição.

Figura 1: Pinagem utilizada por fontes ATX.
31) Troca de slot
Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade, ou então ficarem frouxos por
excesso de manuseio, depois que placas são encaixadas e retiradas algumas dezenas de vezes. Em
computadores antigos, os slots podem começar a apresentar este tipo de problema, principalmente o
afrouxamento. Se uma placa de expansão apresenta anomalias, não esqueça de fazer uma limpeza de
contatos nos slots e no conector de borda da placa. Se mesmo assim o problema persistir, não deixe de
experimentar conectar a placa em outros slots.
32) erro A20
O A20 é um sinal digital responsável pelo acesso aos primeiros 64 kB da memória estendida, a área
conhecida como HMA (High Memory Area). Nos PCs antigos, este controle era feito pelo chip 8042, que
além de controlar o teclado, tem ainda esta função adicional. A maioria dos chipsets modernos têm um
recurso de controlar diretamente o A20 por um método mais rápido que o oferecido pelo 8042. Nes ses
casos, o CMOS Setup possui um comando relacionado com o funcionamento do A20. Existem opções
como Normal e Fast. Se forem observados problemas no acesso à memória estendida, programe este
item como Normal.
33) Componentes sensíveis à temperatura
Este é um dos piores defeitos, mais difíceis de serem detectados. Podemos dividi-los em duas
categorias. São defeitos que ocorrem nas situações:

•

Quando o PC está frio
•

Depois que o PC esquenta

Em ambos os casos, temos algum componente que não está funcionando na faixa de temperatura
normal. Os componentes eletrônicos em geral podem operar em temperaturas baixas como 0°C e altas
como 50°C. Certos componentes admitem faixas ainda mais amplas, como os processadores que podem
chegar a quase 100°C. Por defeitos de fabricação, ou até mesmo deterioração, alguns componentes
podem apresentar desvios na sua faixa de funcionamento. Os seus componentes analógicos são os mais
sensíveis a desvios de temperatura.
A forma de fazer a detecção deste tipo de problema é através de substituições, mas a sensibilidade à
temperatura é um fator que pode complicar. Se o defeito só aparece depois que o computador está
ligado por alguns minutos, é preciso fazer a substituição da peça suspeita e deixar o PC ligado durante
alguns minutos para decidir se a troca resolveu ou não o problema. Se o problema só ocorre com o
computador frio, é preciso esperar o computador esfriar antes de fazer a troca de uma placa suspeita.
Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a investigação: aquecedor e spray
congelante. Se o problema só ocorre quando o equipamento está frio, aplique o spray congelante sobre
os componentes suspeitos para verificar se o problema se manifesta. Se não for manifestado, significa
que o componente que você trocou deve ser o culpado. Da mesma forma, use um secador de cabe los
para esquentar as placas do computador. Se o defeito não se manifestar depois de um aquecimento,
significa que a peça que você trocou deve ser a problemática.
O uso de aquecedor/secador e spray congelante requer muita paciência. Problemas de aquecimento
continuarão sendo difíceis de detectar, mas com a ajuda desses dois recursos, a pesquisa ficará um
pouco menos difícil.
34) Problemas com o monitor
Provavelmente o seu monitor tem assistência técnica no Brasil. Mesmo que você não encontre, é muito
possível que uma assistência técnica não autorizada consiga consertá-lo. Muitos fabricantes de
monitores já estão estabelecidos no Brasil, e a disponibilidade de assistência técnica é satisfatória. Em
geral não vale a pena para um técnico especializado em hardware digital, ser especializado também em
monitores. Já um bom técnico de TV pode fazer um curso e obter esquemas, e assim conseguir
consertar a maioria dos modelos. Aliás por falar em esquemas de monitores, podemos conseguir de
praticamente todos os modelos na Esquemateca Vitória (Rua Vitória, 379/383 – Centro, São Paulo SP,
tel 0xx11-221-0105 e 221-0683). Basta ligar e dizer o modelo, e caso o tenham, farão uma cópia e
enviarão pelos correios mediante o pagamento de uma pequena taxa.
Manutenção preventiva para o monitor
Mantenha a parte externa do monitor sempre limpa, isenta de poeira. Use um pano úmido para fazer a
limpeza. Coloque uma capa plástica quando não estiver usando, e use também um saquinho de sílica
gel. Não coloque objetos sobre o monitor e deixe um bom espaço livre nas suas partes superior, laterais
e traseira para facilitar a dissipação de calor. Não coloque perto do monitor, caixas de som que não
sejam próprias para informática, com blindagem magnética. Caixas de som comuns poderão magnetizar
as bobinas de deflexão, provocando distorções permanentes na imagem. Desligue o monitor e o
computador antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, e puxe sempre pelos conectores, e nunca pelo
cabo. Evite operar com o brilho máximo no monitor, pois isto causará o seu desgaste ao longo dos anos.
Utilize protetores de tela que mantenham a maior parte da imagem na cor preta.
Leia o manual
A perda de sincronismo na imagem em altas resoluções, ou então a incômoda cinti lação (flicker) são
problemas de configuração comuns em qualquer monitor. Para resolvê-los, você precisará regular as
freqüências de varredura horizontal e vertical, através do quadro de configurações de vídeo ou de um
utilitário como o Display Doctor. Ao fazer esta regulagem, você precisará de uma informação muito
importante existente no seu manual: Qual é a máxima freqüência horizontal suportada pelo monitor, e
quais as máximas freqüências verticais que podem ser usadas em cada resolução.
Placa de deflexão e fonte
É preciso ter muita coragem para abrir um monitor, pois neles são encontradas altas voltagens, da
ordem de alguns milhares de volts. Pode ser muito perigoso para alguém que não esteja acostumado
com este tipo de circuito. Fora este perigo, aplicam-se as mesmas normas para limpeza de contatos
eletrônicos: removemos a poeira e usamos spray limpador de contatos sobre os conectores. Alguns
componentes do monitor, como é o caso dos potenciômetros, podem ser limpos com spray lim pador de
contatos eletrônicos. O problema é a dificuldade em identificar qual é o potenciômetro responsável por
uma determinada falha na imagem. Se o potenciômetro for externo (controle de brilho, contraste,
largura, etc.) é até mesmo simples fazer a sua substituição em caso de mau contato. Esses
potenciômetros em geral são encontrados à venda em lojas especializadas em material eletrônico.
Também é relativamente fácil substituir um capacitor eletrolítico que tenha apresentado vazamento.
Note entretanto que todas essas tarefas podem ser difíceis mesmo para um técnico especializado em
eletrônica digital, apesar de poderem ser fáceis para um técnico especializado em eletrônica analógica.
Nossa recomendação é: se você não tem intimidade com circuitos analógicos e de alta tensão, não se
aventure em consertar o monitor. Procure uma assistência técnica especializada.
35) Limpeza de contatos
As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade. A limpeza
de contatos deve ser feita tanto na manutenção preventiva como na corretiva. Em ambos os casos o
procedimento é o mesmo:
1) Desmontar o computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador
Limpando a poeira
Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do seguinte material:

•

Pincel seco

•

Perfex
•

Míni aspirador de pó

Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete. Passe o pincel no ventilador da
fonte de alimentação, no qual existe em geral muita poeira. Use o pincel também nos cantos internos do
gabinete. O gabinete em geral possui, na sua parte frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o pincel
também nessas ranhuras. Passe então um pano tipo Perfex umedecido em água pura em todas as
partes lisas do interior do gabinete. Lave o pano e repita o processo. Depois do gabinete estar bem
limpo, passe outro Perfex seco.
Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso deve ser usado o pincel. Passe
o pincel pelas placas e pelos conectores como se estivesse "varrendo" a poeira. Passe por dentro dos
slots mas cuidado para não deixar cair nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de
disquetes, no disco rígido e no drive de CD-ROM.
Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus conectores usando o pincel. Pode
usar também o míni-aspirador. Use o perfex úmido para limpar toda a extensão do cabo. Passe o perfex
úmido também nos fios que partem da fonte de alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é
acoplado ao processador. Sua pequena hélice normalmente acumula muita poeira.
Limpando os contatos
Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o auxílio de uma borracha. São
eles:

•

Conectores das placas de expansão

•

Conectores dos módulos de memória DRAM

•

Conectores dos módulos de memória COAST (cache)

•

Conectores dos drives de disquetes de 5 1/4"

Figura 11
Conector de borda de uma placa
de expansão PCI.

Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que nunca deve ser raspada ou
lixada, pois dessa forma o ouro será removido, deixando exposto o cobre que fica por baixo, que se
oxida facilmente. A borracha remove o mau contato nesse tipo de conector sem o perigo do desgaste da
camada de ouro. Durante a limpeza com borracha, a placa a ser limpa deve estar longe do computa dor
e das outras placas. Os resíduos de borracha não devem ficar na placa que está sendo limpa e nem cair
sobre outras placas. Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha do conector.
O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este método requer muito
cuidado, e deve ser usado apenas quando temos certeza de que o conector está oxidado. Não devemos
usar a raspagem em conectores banhados a ouro, pois a fina camada será removida, deixando o cobre
exposto. A raspagem pode ser feita com uma ponta de metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de
metal fina. Pode ser aplicada nos seguintes pontos:
a) Pernas de chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado.
A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar deteriorado. O componente
raspado não deve ficar próximo de outras placas para que resíduos de metal não caiam sobre estas.
Após a raspagem usamos o pincel para limpar os resíduos. Por último, devemos limpar bem o pincel
para eliminar eventuais resíduos de metal.
Alguns chips de encapsulamento DIP (o BIOS, o 8042 e memórias SRAM, por exemplo) podem ficar com
as “perninhas” bastante oxidadas. Quando as pernas de um chip forem raspadas, alguns cuidados
devem ser tomados:
1) Evitar tocar nas pernas dos chips.
2) Não forçar demais para não dobrar as pernas dos chips.
3) Não raspar excessivamente. Os chips também possuem seus pinos cobertos por uma camada de
estanho, não tão fina quanto a de ouro existente nos conectores, mas que pode terminar em caso de
exagero.
Depois de eliminar toda a poeira de limpar os contatos usando uma borracha, ou eventualmente por
raspagem, devemos fazer uma aplicação de spray limpador de contatos eletrônicos. Devemos aplicá-lo
nos seguintes pontos:

•

pernas de chips

•

interior dos soquetes

•

qualquer tipo de conector, macho ou fêmea

Duas precauções importantes devem ser tomadas na limpeza com spray:
1) Antes da limpeza com spray, toda a poeira deve ser eliminada.
2) Antes de refazer uma conexão devemos esperar o spray secar.
O spray limpador de contatos é totalmente inofensivo para as placas e os circuitos. Pode ser usado em
qualquer ponto do computador.
Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois ele ataca a camada de
ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que não usam freon. Limpadores de ferrugem como o
WD-40 não devem ser usados em componentes eletrônicos.
Limpeza rápida
Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma limpeza geral de
contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de que existe um mau contato nos módulos de
memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos e nos seus soquetes. Depois de descobrir o defeito,
podemos com mais calma fazer uma limpeza completa de poeira e contatos em todo o computador.
Para limpar os contatos dos módulos de memória, retiramos os módulos e limpamos seus conectores de
borda usando uma borracha. Usamos um pincel para remover os resíduos de borracha. Limpamos os
soquetes usando um pincel, e finalmente aplicamos spray limpador de contatos nos soquetes e nos
conectores dos módulos de memória. Esperamos o spray secar e instalamos as memórias em seus
soquetes. Podemos agora ligar o computador e testar se os problemas na memória desapareceram.
O processo é o mesmo para outras conexões. Por exemplo, se suspeitamos de um mau contato no cabo
flat do disco rígido, fazemos a limpeza apenas dos conectores da interface IDE e do disco rígido, além
dos conectores existentes no cabo flat. Nesses conectores, tanto macho como fêmea, usamos o pincel,
opcionalmente o míni aspirador, e a seguir o spray.
36) Mau contato em cabos
Além das placas e conectores, os cabos também podem apresentar maus contatos. Isto em geral ocorre
com os cabos externos ao computador, que ao serem muito manuseados, podem ter alguns dos seus
fios internos partidos. As regras gerais para evitar este tipo de problema são:
a) Ao remover um cabo, nunca puxe pelo cabo, e sim pelo conector
b) Evite manusear e dobrar o cabo excessivas vezes
Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector. Quando fazemos uma
desconexão puxando o cabo, essas ligações podem ficar rompidas, resultando em maus contatos, ou
então dano total.
Alguns usuários têm o mau hábito de mover o teclado excessivas vezes. Movem o teclado sobre a mesa,
colocam-no para o lado com o objetivo de deixar mais es paço livre na mesa, depois colocam o teclado
no colo, depois na mesa, e assim por diante. Com o passar do tempo, mau contatos podem surgir no
cabo, principalmente nos pontos onde é mais flexionado.
Também os cabos internos do PC podem apresentar maus contatos, mas isto geralmente ocorre quando
o seu manuseio é excessivo. Se um PC sofreu muitas expansões ou se foi à assistência técnica várias
vezes, e as desconexões dos cabos flat não foram feitas com cuidado (puxando pelo cabo, e não pelo
conector), esses cabos poderão apresentar problemas de uma hora para outra. A forma mais prática de
resolver o problema é fazendo uma substituição, já que esses cabos, mesmo sendo reparados, em geral
não ficam bons.
Diferente é a situação dos cabos externos do computador. Cabos de impressora, por exemplo, podem
ser consertados, ou então substituídos por um novo. Já os cabos de teclado nem sempre podem ser
substituídos. O mesmo ocorre com cabos do mouse, do scanner, do joystick e de outros dispositivos. O
principal sintoma de um fio partido em um cabo externo é que o dispositivo ora funciona, ora não
funciona, dependendo do flexionamento que é dado no cabo. Entre os cabos que valem a pena serem
substituídos no caso de defeito, citamos:

•

Cabos flat

•

Cabos de impressora

•

Extensão RJ-11 do modem

•

Cabos de força

•

Extensão P2 – RCA da placa de som

•

Cabo de vídeo do monitor

•

Cabos de rede

Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas especia lizadas em hardware
e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua aquisição é mais vantajosa que o grande tempo perdido
na tentativa de um reparo por soldagem.
O conserto é a solução mais indicada para os seguintes cabos:

•

Cabo do teclado

•

Cabo do mouse

•

Cabo do scanner

•

Cabo do joystick

•

Cabo do microfone

•

Cabos que são presos ao próprio dispositivo

Esses cabos em geral não são vendidos separadamente. Para trocá-los, é preciso comprar um dispositivo
novo. Por exemplo, não trocamos um cabo de mouse, e sim, compramos um mouse novo. Se o custo de
um equipamento novo for elevado, pode valer a pena consertar o cabo com problemas.
Consertando o cabo
Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador de solda, fita isolante, alicate
de bico e alicate de corte. É preciso identificar qual é o ponto do cabo no qual o mau contato está
localizado. Em geral o problema está junto ao conector, no caso de cabos que foram puxados, ou então
em outra parte do cabo, normalmente no ponto onde é mais flexionado. A descoberta do ponto onde o
cabo está partido é feita por flexionamento. Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o
cabo, centímetro por centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o flexionamento faz o dispositivo
funcionar ou deixar de funcionar. Se for um cabo de microfone, você deve ficar falando ao microfone
enquanto flexiona o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe uma tecla presa para que fique repetindo
caracteres. Se for um cabo de vídeo, observe a imagem na tela, e assim por diante.
Se o ponto de ruptura do cabo estiver muito próximo ao conector, você precisará cortar o cabo,
desmontar o conector e soldar novamente todos os seus fios. Antes de cortar, desencape o cabo e
verifique se os seus fios internos possuem cores diferentes. Se as cores forem diferentes, será fácil
identificar onde cada fio deve ser soldado ao conector. Se existirem alguns fios com cores iguais você
não poderá cortar o cabo de uma vez. Precisará desencapar os cabo e ir cortando e soldando novamente
cada um dos seus fios nos pinos correspondentes do conector. Alguns conectores não podem ser
desmontados, pois não possuem parafusos nem rosca. Esses conectores precisam ser abertos com
alicate. Sendo destruídos, precisam ser substituídos por um conector novo. Este é o caso por exemplo
dos plugs P2 utilizados pelos microfones. Conectores DB-9, DB-15 e DB-25 podem ser comprados com
facilidade nas lojas de eletrônica.
37) Problemas com o drive de CD-ROM
Felizmente os drives de CD-ROM são relativamente baratos e apresentam baixo custo. Em caso de
defeito, você poderá instalar um modelo novo e mais veloz que o antigo. Na maioria dos casos é muito
mais vantajoso trocar o drive inteiro que pagar caro pelo conserto de um drive antigo. Mesmo assim,
alguns consertos podem ser tentados.
Limpeza na cabeça
Quando um drive de CD-ROM começa a apresentar erros de leitura em vários CDs, é hora de fazer
limpezas. Pode existir sujeira, tanto no sistema de lentes como nos próprios CDs. As lojas de CDs
musicais vendem kits para limpeza de CDs, e também kits para limpeza de CD Players, que servem para
limpar o sistema de lentes do drive de CD-ROM. Este kit de limpeza para CD Players consiste em um CD
no qual uma determinada trilha é coberta por uma escova de material abrasivo. Para fazer a limpeza
basta colocar o CD de limpeza no drive de CD-ROM e selecionar a trilha (pode usar para isso um
programa como o CD Player do Windows). Deixe a trilha sendo acessada por alguns segundos e a
limpeza estará terminada. Apesar do sensor ótico não tocar na superfície do disco, como ocorre com os
disquetes, suas lentes podem ficar sujas com poeira, que normalmente é eliminada pelo próprio sistema
de limpeza interno do drive. A poeira restante é eliminada com o CD de limpeza.
Abrindo o drive de CD-ROM
É muito difícil resolver a maioria dos problemas mecânicos em um drive de CD-ROM. Depois de
desmontá-lo, você verá na parte superior, uma parte mecânica, abaixo da qual existe uma placa de
circuito, que é a sua parte eletrônica. A figura 20 mostra a parte frontal do drive de CD-ROM, já aberto e
com bandeja retirada. As engrenagens que a figura mostra são do mecanismo de movimentação da bandeja. É preciso verificar se a correia do motor está solta, ou se existe alguma engrenagem quebrada ou
deslocada. Além do motor que movimenta a bandeja, temos outro motor que faz o CD girar e outro para
mover a cabeça de leitura.
Figura 20
Mecanismo de
movimentação
da bandeja.

Na figura 21 vemos a parte mecânica e a parte eletrônica fisicamente separadas. Observe que existem
três fitas de condutores flexíveis que ligam a placa aos três motores da parte mecânica. Podemos
conectar a parte eletrônica no computador através do cabo flat e ligá-la na fonte de alimentação.
Deixando a bandeja instalada na parte mecânica, podemos inserir um CD-ROM e colocar o drive em
funcionamento. Desta forma podemos verificar se a parte mecânica do drive está trabalhando
corretamente. Eventuais problemas mecânicos podem ser percebidos visualmente, basta prestar
atenção.
Figura 21
As duas partes principais de um drive de CD-ROM. Na parte
mecânica podemos ver claramente os seus três motores. O da
esquerda movimenta a bandeja, o do meio gira o CD, e o da
direita move a cabeça de leitura.

Quando um drive de CD-ROM apresenta constantemente erros de leitura, o problema pode estar nos
potenciômetros que fazem parte dos seus circuitos de leitura. Esses potenciômetros em geral ficam
localizados ao lado do conector para o cabo ligado à cabeça de leitura. Você pode aplicar spray limpador
de contatos nesses potenciômetros e girá-los, mas antes de fazer isso, marque cuidadosamente a
posição original de cada potenciômetro, para depois ajustá-los como estavam antes. Existem casos de
drives de CD-ROM que simplesmente não liam mais dados e passaram a funcionar depois de ajustes em
um desses potenciômetros. Se o drive estiver condenado, vale a pena fazer a tentativa.
Figura 22
Potenciômetros do circuito de leitura.

A grande dificuldade para consertar um drive de CD-ROM é a indisponibilidade de peças. Normalmente é
preciso contar com lojas de sucata eletrônica. Existem algumas lojas em São Paulo, próximas à rua
Santa Ifigênia, vendendo drives de CD-ROM defeituosos por 5 reais. Você pode ter a sorte de ter um
defeito na parte mecânica do seu drive de CD-ROM, e encontrar um drive de mesmo modelo com o
defeito na parte eletrônica, estando a parte mecânica em perfeitas condições. Poderá assim fazer um
transplante. Desconecte a parte eletrônica da parte mecânica, como mostra a figura 23. Tome muito
cuidado para não flexionar demais os frágeis cabos de condutores flexíveis. Para retirá-los, basta puxar.
Para conectá-los novamente, faça-o com bastante cuidado para que não dobrem.
Figura 23
Desconectando uma fita de condutores flexíveis.

Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo modelo, pois o funcionamento
não será garantido. Os motores poderão operar com correntes diferentes, e as pinagens dos conectores
que ligam a parte mecânica à parte eletrônica não serão necessariamente as mesmas.
O buffer underrun em gravadores de CDs
O mais sério problema que um gravador de CDs pode apresentar é o buffer underrun, que ocorre
quando o gravador deixa de receber, mesmo que por uma fração de segundo, a seqüência de dados a
serem gravados. Isto resulta na perda do CD-R que estava sendo gravado. No caso de uma mídia de
CD-RW, é preciso reiniciar o processo de gravação.
Durante o processo de gravação de um CD-R ou CD-RW, o seu drive precisa receber um fluxo constante
de dados. Como é muito difícil a manutenção de um fluxo constante, os gravadores de CDs possuem um
buffer interno que consiste em uma área de memória (em geral 1 MB ou menos) suficiente para manter
os dados que deverão ser gravados nos próximos segundos. A velocidade na qual os dados são retirados
deste buffer e transferidos para a mídia é absolutamente constante, mas a velocidade na qual o
computador coloca dados neste buffer poderá variar, e até mesmo fazer pequenas pausas por uma
fração de segundo, desde que o buffer não fique vazio. Quando o PC rea liza pausas na transferência dos
dados para a mídia em um período suficiente para que os dados do buffer sejam consumidos, ocorre o
buffer underrun. A gravação em curso é perdida, e o CD-R fica inutilizado. O CD-RW não fica inutilizado
mas precisamos recomeçar do início o processo de gravação. Podemos tomar algumas providências para
evitar este problema:
1) Teste antes de gravar
Os programas para gravação de CD-R e CD-RW possuem um comando para gravação simulada, na qual
os dados são transferidos, porém o feixe laser que faz a gravação na mídia é mantido com baixa
potência, não efetivando a gravação. Se não ocorrerem erros, você poderá realizar a gravação efetiva.
Se ocorrerem erros, você deverá investigar as suas causas e tentar fazer com que não ocorram. Por
exemplo, você pode tentar uma velocidade de gravação mais baixa. Repita a simulação para checar se
você conseguiu resolver o problema, e só então faça a gravação definitiva. Isso evitará que você
estrague vários CDs virgens enquanto estiver tentando resolver os problemas.
2) Reduza a velocidade
O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são consumidos muito rapidamente.
Dependendo da velocidade e do tamanho do buffer, uma pequena pausa de um segundo que o
processador precise fazer para executar outras atividades fará com que o buffer underrun ocorra. As
velocidades de gravação determinam a velocidade na qual os dados do buffer são consumidos. Por
exemplo:

Velocidade

Taxa

1X

150 kB/s

2X

300 kB/s

4X

600 kB/s

8X

1200 kB/s

12X

1800 kB/s

16X

2400 kB/s

24x

3600 kB/s

32x

4800 kB/s

48x

7200 kB/s

Digamos que o seu gravador tenha um buffer de 1 MB e seja capaz de operar em 4X, ou seja, 600 kB/s.
Se o processador fizer uma pausa de 1,7 segundos, todos os dados do seu buffer serão consumidos, e
ocorrerá o buffer underrun. Já com a velocidade 2X, este problema só ocorreria se o processador
parasse de enviar dados por 3,4 segundos, e com a velocidade 1X o problema só ocorreria com uma
pausa de 6,8 segundos. Observe que a situação é mais crítica quando o buffer do grava dor tem menor
tamanho. Portanto, se você está tendo este tipo de problema, reduza a velocidade de gravação.
3) Desabilite a leitura antecipada
O Windows realiza operações de leitura antecipada no disco rígido, o que em geral aumenta o seu
desempenho médio. Quando um programa solicita a leitura de uma parte de um arquivo, é feita a leitura
desta parte e de uma área posterior, mantendo a seqüência. Apesar do desempenho glo bal do acesso a
disco ser aumentado, são realizadas pequenas pausas para a leitura dessas áreas de forma antecipada.
Figura 24
Desabilitando
a leitura
antecipada.

Para desabilitar este recurso, clique em Meu Computador com o botão direito do mouse e no menu
apresentado escolha a opção Propriedades. No quadro apresentado selecione a guia Desempenho e
clique sobre o botão Sistema de Arquivos. Selecione a guia Disco rígido e você terá acesso ao quadro da
figura 24. Coloque totalmente para a esquerda o controle indicado como Otimização de leitura
antecipada, como mostra a figura.
4) Verifique o desempenho do disco rígido
O disco rígido pode não estar sendo suficientemente veloz para transferir os dados na velocidade exigida
pelo gravador. Acesse o CMOS Setup e habilite a opção Ultra DMA.
5) Desabilite outros programas
Não deixe que outros programas fiquem em execução ao mesmo tempo em que usa o programa para
gravar CDs. Esses programas poderão fazer acesso a disco, deixando o buffer do CD-R temporariamente
sem receber dados. Desabilite escudos anti-vírus, como o VSHIELD.
6) Interface IDE
Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE) estiverem ligados na mesma interface
IDE, você provavelmente terá problemas. Instale o gravador na outra interface IDE. Problemas também
podem ocorrer quando o drive de CD-ROM e o disco rígido estão ligados na mesma interface IDE. Instale
então o drive de CD-ROM na interface IDE secundária, mesmo que seja junto com o gravador. Note que
nesta configuração você não poderá transferir arquivos diretamente de um CD-ROM para um CD-R/CDRW (ou então terá muitos problemas de buffer underrun). Será preciso antes copiar para o disco rígido
os dados que você deseja gravar.
38) Outros problemas de hardware
Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o buffer underrun podem ocorrer.
Vejamos algumas providências que podem ser tomadas:
1) Interfaces SCSI
Os drives de CD-R e CD-RW conectados em interfaces SCSI estão sujeitos a todos os tipos de erro de
configuração típicos dos dispositivos SCSI. Verifique se as terminações estão corretas e confira o SCSI
ID.
2) Interface paralela
Gravadores de CDs estão expostos aos problemas e incompatibilidades que po dem ocorrer quando
ligamos vários dispositivos na porta paralela. A solução para os problemas poderá ser a instalação de
uma caixa comutadora, ou então uma segunda interface paralela. Não deixe ainda de verificar se a porta
paralela está configurada como EPP ou ECP.
3) Caddy defeituoso
Alguns gravadores antigos utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a colocação do CDs. Se você
estiver tendo problemas, experimente usar um caddy novo. Se este dispositivo sofrer algum tipo de
choque mecânico, poderá afetar o processo de gravação.
4) Limpeza do sistema ótico
Discos de limpeza para drives de CD-ROM também podem ser usados para gravadores de CD-R e CDRW. Este sistema ótico pode ficar sujo, principalmente por poeira.
39) Placa de CPU defeituosa: o que pode ser feito
Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa de CPU moderna. Essas placas não
foram feitas para serem consertadas. Se realmente existir um defeito, é provável que seja necessário
fazer a substituição por uma nova. Veremos agora alguns pontos que devem ser tentados antes de
condenarmos uma placa, bem como alguns tipos de consertos que podem funcionar. Lembre-se que a
troca da placa de CPU por uma nova pode ser uma opção altamente vantajosa. Além de termos maior
desempenho, evitamos consumir um número muito grande de horas de laboratório, o que pode acabar
custando mais caro que uma placa nova.
Montagem por partes - A pesquisa por defeitos em uma placa de CPU envolve testes com o menor
número possível de componentes. Primeiro ligamos a placa de CPU na fonte, no botão Reset e no alto
falante. Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá funcionar,
emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros componentes, como te clado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde ocorre o defeito. Nes sas condições, o
defeito provavelmente não está na placa de CPU, e sim em outro componente defeituoso ou então
causando conflito.
Confira os jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem ser checados. Erros na programação
dos clocks e voltagens do processador impedirão o seu funcionamento.
Chipset danificado - Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas pode ser
muito facilitada. Mesmo quando a placa de CPU está inativa, alguns códigos de POST podem ser
exibidos. Se o código diz respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de inter rupção ou
timers (circuitos que fazem parte do chipset), podemos considerar a placa como condenada, já que não
será possível substituir o chipset.
BIOS danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de
diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo
de outra placa (a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório,
experimentar fazer a troca. Se beeps forem emitidos, ou se uma placa de diagnóstico passar a
apresentar valores no display, fica caracterizado que o BIOS original está defeituoso ou apagado.
Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico danificado. Com o
passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um
comportamento de resistor, passando a consumir corrente contínua. Desta forma, deixam de cumprir o
seu papel principal, que é fornecer corrente aos chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um
dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais,
provavelmente está defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou com maior valor de
tensão, de capacitância e de faixa de temperatura.
Figura 4
Capacitor
eletrolítico.

Cristais danificados – As placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados na figura 5. Esses
frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais mais comuns são
apresentados na tabela abaixo.

Freqüência

Função

32768 Hz

Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
contagem de tempo.
14,31818 MHz

Nos PCs antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é enviado ao
barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente inativa.
Algumas placas de expansão também podem deixar de funcionar quando o sinal OSC não
está presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de indicar se o sinal OSC está
presente no barramento ISA. Nas placas modernas este cristal é importantíssimo, pois é
usado como referência pelo chip gerador de clocks, e a partir dele é gerado o clock do
processador, das memórias, dos barramentos, etc. Portanto quando este cristal está
danificado o computador fica totalmente inativo.

24 MHz

Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para
drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de disquete não
funcionam.

Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de clocks, como
o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276,
CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o
processador e outros clocks necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao
barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo
responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado, não apenas o
sinal OSC do barramento ISA será prejudicado – todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de
CPU ficará completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao
cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente
esses chips ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
Figura 6
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz
ao seu lado, bem como os jumpers para selecionamento do
clock externo do processador.

Reguladores de voltagem – Esses são os componentes responsáveis por gerar as tensões necessárias
aos processadores. Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tensões de
acordo com as voltagens interna e externa requeridas pelos processadores. As saídas dos reguladores
podem ser medidas com um multímetro, e em caso de defeito (normalmente o regulador fica frio e com
0 volts na saída) é possível ser feita a substituição por um similar. Encontrar um regulador similar pode
ser uma tarefa árdua. Uma forma simples mas que depende de sorte é encontrar um regulador bom em
uma placa de sucata. Outra forma é usar o número do componente para fazer uma busca na Internet,
localizando o seu datasheet no site do fabricante. A partir daí podemos procurar nas lojas de eletrônica,
um outro regulador com mesmas características de pinagem, tensão e potência. É trabalho para quem
está altamente envolvido com eletrônica, por isso muitas assistências técnicas preferem condenar a
placa e instalar uma nova.
Figura 7
Reguladores de
voltagem.

Interface de teclado – Muitas placas de CPU produzidas até aproximadamente 1997 utilizam uma
interface de teclado formada pelo chip 8042. Em geral este chip possui a indicação Keyboard BIOS.
Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de teclado, você pode
procurar obter este chip em uma placa de CPU danificada, encontrada à venda em sucatas eletrônicas.
Figura 8
Interface de teclado 8042.

Troca do processador – A culpa de todo o problema pode ser o próprio processa dor, por estar
danificado. Você pode fazer o teste instalando em seu lugar outro processador equivalente, ou então
outro modelo que seja suportado pela placa de CPU. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o
novo processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do
processador.
Instale uma interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar com uma determinada interface
danificada. Como essas interfaces estão localizadas nos chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não
condenar a placa só por causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface
danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o
mouse na COM2, ou então na interface para mouse padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma
placa IDEPLUS de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto é
feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está defeituosa na
placa de CPU. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma placa de CPU nova.
Vazamento da bateria - Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando cair um ácido que deteriora
as trilhas de circuito impresso à sua volta. Você verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o
resultado da reação entre o ácido e o cobre das trilhas de circuito da placa. Quando a área deteriorada é
muito grande, é preciso descartar a placa de CPU. A figura 9 mostra um vazamento que não chegou a
causar estragos significativos.
Figura 9
Uma bateria com vazamento.
Observe o ataque que o ácido fez na placa.

Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos spray limpador de contatos e
algodão para limpar a parte corroída. Pode ser possível recuperar a área afetada, raspando os terminais
dos componentes (em geral não existem chips próximos da bateria, apenas resistores, capacitores,
diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser necessário reconstruir trilhas de circuito
impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e aplique
sobre o cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la.
Se as funções do PC estiverem todas normais, a placa de CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas
transparente para cobrir a área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá
oxidar com o tempo, e o esmalte funcionará como o verniz que os fabrican tes aplicam sobre as placas
para proteger o cobre da oxidação. Se continuar com problemas será preciso comprar uma nova placa
de CPU.
Figura 10
Protegendo a placa mãe com cola plástica.

Veja o estrago que a placa de CPU da figura 10 sofrerá em caso de vazamento da bateria. Logo ao seu
lado existe um chip VLSI, no caso o Super I/O, que se estragar, deixará o PC sem interface de
disquetes, seriais, paralela, CMOS e várias outras funções. Você pode reduzir bastante o risco de dano
por vazamento, cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica. Espere algumas horas até a cola
secar, antes de ligar novamente o computador.
É melhor comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar com um chip VLSI danificado, ou
uma trilha partida, ou ainda um capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Chegamos ao ponto
em que para consertar a placa seria necessário usar um osciloscópio, ter o esquema da placa,
equipamento especial para soldagem e dessoldagem de componentes VLSI, e principalmente, chips VLSI
para reposição. Levando em conta que o preço de uma placa nova é relativamente baixo, não vale a
pena investir nesses equipamentos, e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É hora de desistir
de consertar a placa e comprar uma nova.
39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns
Erro
1
2

602
-

A

Desligar
-

3 - Reinstalar o modem.

o

porta
computador
Desativar

já
por

esta
completo
o

aberta.
e

reiniciar.
RNAPP.
Erro 629 Você foi desconectado do computador para qual está discando - clique duas vezes na conexão
para

tentar

1

-

novamente.

Adicionar

2-Verificar

se

o

3-Apagar

usuário

nome

e

está

String

digitando

senha

de

para

corretamente

usuário

e

o

nome

digitar

de

modem.

usuário

novamente(erro

e

a

de

senha.

Windows).

4-Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.

Erro

630

1

-

2

O

computador

Checar
-

se

Checar

3

não

está

há

recebendo

alguma

se

a

uma

string

não

instalação

-

resposta

do

modem

compatível

do

modem

Reiniciar

-

verifique.

com
é

modem.

a

correta.

o

computador.

4 - Reinstalar o modem.

Erro 635 Não é possível estabelecer uma sessão de acesso a rede dial up - verifique as configurações do
tipo

de

1

-

Verificar

servidor
se

o

usuário

e

senha

na

2

está

na

digitando

corretamente

-

3

-

4

Apagar
-

nome

Remover

5

o

conexão.

nome

de

usuário.

Checar

a

de

usuário

conexão

-

sua

e

do

digitar

senha.

novamente

provedor

Adicionar

e

String

(erro

de

adicionar

Windows).
novamente.

para

modem.

6 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 645 Erro de Autenticação Interna.
1

-

Checar

a

rede,

TCP/IP.

2 - Verificar se o servidor está requerendo senha criptografada, verificar este item nas configurações da
Dial

Up.

2)

3
4

Reinstalar

-

Recriar

a

a

rede

Protocolos

Reinstalar
Dial

Up.

5)

Tentar

Strings

e

Adaptadores

a
para

o

de

rede

modem.

6)

Eliminar

Rede.
DialUp.

os

arquivos

PWL.

7 - Em caso de laptop, tentar conectar o PCMCIA em outro slot.

Erro 650 O computador para qual esta discando não responde ao pedido de rede - verifique a
configuração
1
2

do

-

seu

tipo

Checar
Remover

a

de

servidor

as
conexão

nas

propriedades

configurações
do

iG

e

da
adicionar

3 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

da

conexão.
conexão..
novamente.
Erro

666

Seu

1

-

Checar

2

-

2

modem
se

Checar

3

outro

se

Checar
-

ou

dispositivo

há
há

outro

a

string

instalação

-

conexão

programa

alguma

se

de

não

está

utilizando

não

o

modem

Reiniciar

modem.

com

compatível

do

funcionando.
modem.

é

a

correta.

o

computador.

4 - Reinstalar o modem.

Erro

676

1

A

-

linha

está

Checar

2

ocupada

o

-

-

n°

tente

para

Checar

novamente
qual

mais

está

se

tarde.
discando.

é

PABX.

3 - Caso não seja PABX, vereficar se nas propriedades do modem está acessando linha externa.
4

-

Checar

o

tipo

de

linha

(TOM

/

PULSO).

5 - String para modem.

Erro 678 O computador para qual está discando não responde - tente novamente mais tarde.
1

-

Checar

2

n°

-

para

qual

String

está

discando.

para

modem.

3 - Checar a rede do windows.

Erro 680 Não há sinal de linha - certifique se de que seu modem esteja devidamente conectado a linha
telefônica.
1

-

Verificar

se

o

telefone

não

está

sendo

utilizado.

2 - Verificar se o cabo telefônico está ligado corretamente no modem.

Erro

690

O

arquivo

INI

está

vazio(Acesso

Negado);

1- Acesso a uma área protegida contra usuário anônimos ou acessando esta área com login e senha
inválidos.
2

-

Verificar

3

se

o

modem

-

selecionado

no

discador

Reinstalar

está

correto.

o

modem.

4 - Reinstalar o RAS/DUN (Sistema de Acesso Remoto e Dial Up Network).

Erro 691 Acesso negado porque o nome do usuário e / ou senha são inválidos no domínio.
1

-

Verificar

se

o

usuário

e

senha

2
3
4

está

digitando

-

Apagar
-

nome

Remover

a

corretamente

o

nome

de

Checar
de

conexão

usuário
do

e

digitar
provedor

usuário.
senha.

novamente
e

(erro

adicionar

5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

de

Windows).
novamente.
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  • 1. http://www.revistapnp.com.br/pnp_10.php Os defeitos mais comuns no PC doméstico – Parte 4 Continuação… 4ª Parte - 1ª Etapa 4) Boot só funciona por disquete, mas HD está OK Este é um caso mais simples do item anterior. Não conseguimos executar o boot através do disco rígido, em geral é apresentada a mensagem NO ROM BASIC, mas o boot funciona através de disquete, e ao usarmos o comando DIR C:, o disco rígido parece normal. Tudo o que precisamos fazer é executar o programa FDISK e usar o comando 2 – Ativar partição ativa. Tornamos ativa a partição primária, e depois disso poderemos executar um boot pelo disco rígido. 5) Teclado trocando caracteres O problema pode ser um defeito no teclado, e a substituição por um novo será a solução. Se o problema persistir mesmo com um teclado bom, então provavelmente está localizado na interface de teclado. Nos PCs atuais esta interface está localizada no Super I/O, portanto em caso de defeito na interface a placa de CPU estará perdida. Uma solução é utilizar um teclado USB, deixando de lado a interface de teclado comum. Em PCs antigos, esta interface é formada pelo chip 8042, sobre o qual existe normalmente uma etiqueta com a indicação Keyboard BIOS. Experimente instalar no seu lugar, o 8042 retirado de uma outra placa de CPU. Este chip pode ser obtido em sucatas de peças para PC. Uma placa de CPU estragada chega a custar de 10 a 20 reais, e dela podemos extrair algumas peças, inclusive o 8042. Soluções paliativas para problemas com o teclado: Se o seu teclado às vezes fica maluco e troca caracteres mas você ainda não teve tempo para resolver o problema, existe um pequeno macete. Pressione simultaneamente as duas teclas SHIFT, e o teclado voltará ao normal (pelo menos por enquanto). Se o seu PC fica aparentemente travado no início do boot, logo depois do teste de memória, pressione a barra de espaço. 6) “Keyboard Error” durante o boot
  • 2. Ao ser ligado o computador, logo depois do POST e antes do carregamento do sistema operacional, pode aparecer a mensagem: Keyboard Error – Press <F1> to continue Esta mensagem pode ocorrer pelo fato do teclado estar defeituoso, mas normalmente ocorre quando a rotina de teste de teclado do POST é feita antes que o microprocessador existente dentro do teclado realize a sua inicialização. Para evitar este problema, procuramos no Standard CMOS Setup o comando Keyboard e o programamos como Disabled. Isto significa que o teclado não será testado durante o POST, e desta forma o erro será eliminado. Outra forma de evitar este problema é comandar um teste de memória mais demorado. Habilite a opção Above 1 MB Memory Test e desabilite a opção Quick Boot ou Quick Power on Self Test. Isto dará tempo ao chip do teclado para fazer sua inicialização, eliminando o problema. 7) Sistema operacional inválido Esta é uma mensagem de erro que ocorre quando alguns dos arquivos envolvidos no boot estão em falta, ou quando existe algum problema no setor de boot. Quando isto ocorre, conseguimos executar um boot através de um disquete e acessar o drive C, porém o boot pelo drive C não funciona. Para resolver este problema é preciso executar um boot com um disquete contendo o programa SYS.COM. Deve ser da mesma versão que a existente no disco rígido. Use o comando: SYS C: Os arquivos necessários para o boot serão copiados do disquete para o drive C. Feito isto, já será possível executar um boot pelo drive C. Este problema também ocorre quando os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup são alterados depois que o sistema operacional já está instalado. 8) HDD Controller Failure Significa “Falha na controladora do disco rígido”. Esta mensagem de erro ocorre durante o POST quando é detectado algum problema no acesso ao disco rígido. Ao contrário do que muitos pensam, este problema não está necessariamente na interface IDE. Pode estar no próprio disco rígido. As suas causas possíveis são: · O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso · O disco rígido não está declarado no CMOS Setup · O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup · Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido No item 3 desta seção já apresentamos os procedimentos a serem usados para checar cada um desses pontos. Se mesmo com essas checagens o problema persistir, existe
  • 3. grande chance do disco rígido, ou a sua interface, ou o cabo flat estar defeituoso. A melhor coisa a fazer é tentar substituições até descobrir a causa do problema. 9) FDC Controller Failure Significa “Falha na controladora de drives de disquete”. Esta é outra mensagem que pode aparecer durante o POST. O erro pode ter várias causas: · Erro na declaração dos drives de disquete no CMOS Setup · Conexões frouxas no drive ou na interface · Conexão errada no cabo flat para drives · Drive de disquetes defeituoso · Cabo flat defeituoso · Interface para drive de disquetes defeituosa · Problema na fonte de alimentação ou no seu conector Note que o fato do drive passar pelo POST sem erros não significa que esteja em boas condições. O erro apresentado no POST indica apenas que ocorreu falha na comunicação com o drive de disquetes. Neste teste, nem mesmo uma leitura é feita no disquete, apenas é ligado o seu motor e feito um movimento com as cabeças de leitura e gravação. CMOS Setup - Comece checando se o drive de disquetes está declarado corretamente no CMOS Setup. Verifique no Standard CMOS Setup como os drives estão programados. Em um PC com apenas um drive de 1.44 MB, deve estar declarado A=1.44 MB e B=None. Cabo flat e cabo da fonte - Verifique se o cabo flat está conectado corretamente na interface para drives e no próprio drive, e se o conector da fonte de alimentação está ligado corretamente no drive. Quando o cabo flat dos drives está invertido, esta mensagem de erro também aparece. Nesse caso o LED do drive fica permanentemente aceso. Normalmente esta inversão não danifica o drive nem sua interface. Basta corrigir a conexão e o drive voltará a funcionar. Defeito - Finalmente, pode existir um defeito no drive, na interface para drives ou no próprio cabo. Para tirar a dúvida temos que fazer substituições. É bom que o problema esteja no drive, ou então no cabo flat. Desta forma o custo da reposição será mais baixo. O defeito em uma interface para drives localizada em uma placa de CPU pode ser solucionado, sem a necessidade de trocar a placa. Devemos para isto instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits para utilizar a sua interface de drives. Todas as demais interfaces desta placa IDEPLUS devem ser desabilitadas através de seus jumpers. A interface IDE da placa de CPU deve ser desabilitada na seção Peripheral Configuration do CMOS
  • 4. Setup. Desta forma o drive de disquetes poderá ser ligado na placa IDEPLUS, e a placa de CPU poderá ser aproveitada. 10) Mouse inativo Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inatividade é representada pela ausência do cursor do mouse na tela, ou então por um cursor imóvel. Aqui estão algumas causas possíveis. Mouse defeituoso Interface para mouse defeituosa Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts) A interface do mouse pode estar desabilitada Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse Uso de conectores de outra placa Conflito de hardware Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS Troca simples - Muitos modelos de mouse têm baixa qualidade, e podem realmente apresentar defeito com relativa facilidade. Como o mouse é muito suspeito, é aconselhável tentar antes substituí-lo por um mouse em boas condições, ou então instalar o mouse suspeito em outro computador para verificar o seu funcionamento. Software de diagnóstico - A interface na qual o mouse está conectado (COM1, COM2 ou interface para mouse PS/2) pode estar defeituosa. Podemos checar o seu funcionamento usando um programa de diagnóstico. Devemos acoplar o conector loopback na porta serial para fazer o teste completo. Quando um erro é apresentado, é possível que não seja exatamente na interface serial, mas no cabo que liga a interface serial até o seu conector na parte traseira do PC. No caso de placas AT, o conector do mouse é separado da placa, e ligado através de um cabo auxiliar. Este cabo pode estar mal conectado, ou então conectado de forma invertida, ou mesmo defeituoso. É possível ainda que esteja sendo usado o cabo de uma outra placa de CPU, incompatível com a placa atual. Esses cabos não são padronizados, e o cabo que acompanha uma placa não necessariamente funcionará com outras placas. Teste em outra porta - Para verificar se o problema está na porta serial, podemos tentar ligar o mouse em outra porta. Se o mouse está na COM1, ligue-o na COM2. O Windows reconhecerá automaticamente a porta onde o mouse está ligado e aceitará os seus comandos. Tome cuidado com o caso do mouse padrão PS/2. A maioria das placas de CPU atuais possuem uma interface para mouse padrão PS/2. Essa interface não é uma COM1 nem COM2, e normalmente utiliza a IRQ12. Precisa ser habilitada no CMOS Setup para que funcione. Procure no Peripheral Configuration o item Mouse function e habilite-o.
  • 5. Conflito de hardware - Quando a interface na qual está ligado o mouse entra em conflito de hardware com outra interface, o mouse apresentará funcionamento errático, ou simplesmente travará. O caso mais comum é quando o mouse está usando COM1/IRQ4 e o modem está configurado como COM3/IRQ4. É preciso reconfigurar os endereços e IRQs dos dispositivos envolvidos para desfazer o conflito de hardware. Observe que a interface para mouse padrão PS/2 também pode apresentar conflito, caso outra interface esteja também usando a IRQ12. Use o Gerenciador de Dispositivos para verificar possíveis conflitos de hardware. Driver para MS-DOS - Se o mouse funciona no Windows e não funciona no modo MS-DOS, temos aqui outro problema típico. Para que o mouse funcione em modo MSDOS é preciso que seja executado o seu driver, normalmente um programa com o nome MOUSE.COM, GMOUSE.COM, MMOUSE.COM ou similar. Outra questão a ser verificada é a ligação do mouse na COM2. No Windows o mouse funciona automaticamente, tanto na COM1 como na COM2. No caso do modo MS-DOS, é preciso avisar ao driver do mouse, qual é a porta serial usada. Use o programa de driver do mouse com o parâmetro /? ou /H e serão apresentadas instruções para que o mouse funcione na COM2. 11) Imagem sem sincronismo, desde que o PC é ligado A imagem do monitor fica rolando na tela, totalmente distorcida e na maioria das vezes impossível de ler. Quando este problema ocorre apenas no Windows ou quando é ativado algum modo gráfico de alta resolução, não se trata de um defeito, mas de um erro na programação da placa de vídeo. Por outro lado, quando desde o instante em que o PC é ligado a imagem fica instável, provavelmente temos um problema sério: · Monitor defeituoso · Cabo de vídeo defeituoso · Placa de vídeo defeituosa Você pode fazer substituições usando outro computador, e fatalmente encontrará a causa do problema. Se o defeito estiver no cabo você poderá consertá-lo, ou então adquirir um cabo novo, o que dá muito menos trabalho. O monitor defeituoso deve ser enviado a uma assistência técnica especializada neste tipo de conserto. Uma placa de vídeo defeituosa poderá ser simplesmente trocada. 12) Imagem sem sincronismo no Windows Quando o monitor apresenta imagens perfeitas durante o processo de boot, mas fica fora de sincronismo quando é iniciado o Windows, ou então quando é executado algum programa gráfico que use imagens de alta resolução, não existe defeito algum, nem no monitor, nem no cabo, nem na placa de vídeo. O problema está nas freqüências horizontais usadas pela placa de vídeo, por estarem acima dos valores permitidos pelo monitor. É preciso portanto ajustar as freqüências da placa de vídeo para que se tornem compatíveis com as do monitor. Com este pequeno ajuste, o problema de falta de sincronismo estará solucionado. O ajuste é feito através do quadro de configurações de vídeo.
  • 6. Informática - Defeitos mais comuns no PC doméstico Sintomas de defeitos mais comuns no PC doméstico Parte 1 Vejamos agora alguns sintomas de problemas típicos que podem ocorrer com um PC. Para cada sintoma, indicaremos as causas prováveis e as suas soluções. 1) Tela escura, sem sons Você liga o computador e a tela fica apagada. Nenhum som é emitido pelo alto falante. Parece que o computador está completamente inativo. Faça o seguinte: 1) Cheque se o monitor está ligado e conectado corretamente 2) Verifique se a chave 110/220 na parte traseira da fonte está correta 3) Confira as conexões da fonte 4) Veja se as placas de expansão estão bem encaixadas nos slots 5) Verifique o cabo flat IDE 6) Teste a fonte 7) Verifique os jumpers da placa de CPU 8) Verifique as memórias 9) Desmonte o PC e monte-o por partes 10) Use uma placa de diagnóstico Monitor - A ausência de POST* pode ter uma causa bastante simples, um erro grosseiro, mas também pode ser causada por um problema bastante sério. Comece verificando se o monitor está ligado e se seus cabos estão conectados. Se possível teste o monitor em outro computador.
  • 7. ______________________________________________________________________ _____________ POST* Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O primeiro estágio de um típico POST. POST (Power On Self Test) é uma sequência de testes ao hardware de um computador, realizada pela BIOS, responsável por verificar preliminarmente se o sistema se encontra em estado operacional. Se for detectado algum problema durante o POST a BIOS emite uma certa sequência de bips sonoros, que podem mudar de acordo com o fabricante da placa-mãe. É o primeiro passo de um processo mais abrangente designado IPL (Initial Program Loading), booting ou bootstrapping. Alguns dos testes do POST incluem: 1. Identifica a configuração instalada; 2. Inicializa todos os dispositivos periféricos de apoio da placa-mãe; 3. Inicializa a placa de vídeo; 4. Testa memória, teclado; 5. Carrega o sistema operacional para memória; 6. Entrega o controle do microprocessador ao sistema operacional. Como funciona o POST 2º Estágio de um POST. 1. Quando ligamos o PC um sinal elétrico percorre um caminho programado até a CPU, passando pela placa-mãe (mainboard). A CPU encontra e ativa o programa de inicialização na BIOS da ROM, o qual conduz o POST (Power ON Self Test). 2. A CPU então ativa o programa de inicialização do sistema básico de entrada e saída (BIOS) do PC que inicia uma série de testes de verificação do sistema. O Chamado POST. 3. A CPU, comandada pelo POST, faz um teste de si mesma e do próprio programa POST.
  • 8. 4. A CPU envia sinais através do sistema de barramentos BUS, o circuito onde todos os componentes se acoplam e verifica se estão funcionando. 5. A CPU testa então a memória da placa de vídeo e os sinais de vídeo que controlam o monitor. A BIOS da placa de vídeo passa a fazer parte da BIOS total do sistema e da configuração da memória. 6. Em seguida testa os chips da memória RAM. São gravados dados em cada chip e depois é lido cada byte enviado. A comparação do que é enviado e gravado na RAM e o que é lido é feito para certificar que a memória funciona corretamente. 7. A CPU verifica se o teclado está conectado corretamente. Se houver algum curtocircuito ou tecla pressionada é enviada uma mensagem de erro. 8. O POST envia sinais até os discos através de barramentos específicos. A resposta aos sinais indica quais drives estão disponíveis. 9. Os resultados obtidos nos testes são confrontados com os dados gravados na CMOS, que é onde ficam armazenadas as informações oficiais dos dispositivos instalados. Quaisquer modificações devem ser atualizadas na CMOS através do programa Setup. 10. Algumas placas de expansão, como algumas controladoras de disco, contêm suas próprias BIOS, as quais são reconhecidas e passarão a fazer parte da BIOS do sistema e da configuração da memória. O boot passará para a fase de carregamento do Sistema Operacional. Ele é enviado para a memória RAM e passa a comandar as operações da máquina. Nessa fase o Sistema Operacional tem o controle do microprocessador. 11. Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá uma certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na forma de mensagens na tela. Bips O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI, por exemplo) podendo também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente, o manual da placa mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir servem como referência: • • bip curto – POST Normal - sistema esta ok. 2 bips curtos – erro no POST – um código de erro é mostrado na tela. • Não emissão de bip – fonte de alimentação, sistema com problema, CPU desconectada, ou som desconectado. • Bip Contínuo – fonte de alimentação, sistema, ou problema no teclado. • Repetidos bips curtos – fonte de alimentação ou problema no sistema ou no teclado.
  • 9. • 1 longo bip, 1curto bip – sistema com problema. • 1 bip longo, 2 bips curtos – adaptador de vídeo com problema; • 3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. • 4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo encontrar a memória RAM. • 5 Bips: Erro no processador. • 7 Bips: Processor exception (interrupt error): o processador gera uma interrupção • 8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error). • 9 Bips: Erro na memória ROM (ROM checksum error). ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Placa de vídeo - A placa de vídeo pode estar defeituosa ou mal conectada. Quando a placa de vídeo não funciona, não aparece imagem no monitor, e o alto falante emite beeps para indicar o erro. Entretanto, também é possível que durante o teste da placa de vídeo realizado no POST, o BIOS apresente um travamento causado pela placa de vídeo defeituosa. Desse modo, não conseguiria, portanto, informar o erro através de beeps. Verifique então se a placa de vídeo está encaixada corretamente. Depois de testar a fonte, você pode ainda experimentar colocar uma outra placa de vídeo no PC, apenas para efeito de teste. Observe que se a placa antiga estiver defeituosa, a nova placa enviará imagem ao monitor, você poderá executar um boot no modo MS-DOS, mas a placa não funcionará corretamente no Windows, pois estará sendo usado o driver de vídeo da placa original. Conexão da fonte - Também é possível que a fonte de alimentação não esteja corretamente conectada na placa de CPU. Verifique se esta conexão está correta. Placas de expansão – Quando uma placa de expansão está mal encaixada pode causar travamentos quando o PC é ligado. Verifique se todas elas estão corretamente encaixadas nos seus slots. As placas devem ser aparafusadas no gabinete, caso contrário podem soltar com muita facilidade. Nota: As conexões quando forem utilizadas devem estar isentas de qualquer tipo de impureza, principalmente quando se tratar de equipamentos ou instrumentos eletrônicos de qualquer espécie e para qualquer uso. A limpeza é de suma importância em todas as situações, pois, a sujeira pode isolar mecânica e eletricamente alguns dispositivos ou mesmo provocar mau funcionamento. É interessante também notar que as conexões, os slots ou soquetes, bem como qualquer tipo de acoplamento esteja livres
  • 10. de fragmentos que impeçam o exato encaixe dos dispositivos que devem ser perfeitamente acoplados. Antromsil. Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que você fez alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente aí está a razão do problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de forma invertida, ou na interface IDE, ou em algum dos dispositivos IDE. Fonte - A fonte de alimentação é sempre suspeita em quase todas as anomalias que ocorrem em um PC. É preciso verificar se suas tensões estão dentro da faixa de tolerância permitida, e também se existe ripple. Processador - O processador pode estar programado com clocks errados, ou pode ter sido danificado por configuração de clocks e voltagens erradas, ou pelo fato do cooler ter parado ou ficado solto. Se o cooler estiver parado ou solto, é possível que isto tenha causado o superaquecimento do processador, danificando-o. Será preciso trocar o processador. A configuração de voltagem do processador é importantíssima. Quando um processador está programado com uma voltagem errada, ou não funcionará, ou travará depois de poucos minutos, ou então poderá ficar aquecido em demasia e queimar. Em PCs que utilizam overclock (processador operando com clock mais elevado que o permitido), o processador poderá ter queimado, ou simplesmente ter deixado de aceitar o clock elevado, devido ao desgaste. Confira, portanto, se o clock interno e o externo estão corretamente configurados. Memórias - Falha nas memórias também pode causar este problema. Quando existe pelo menos uma quantidade mínima de memória RAM em boas condições, o POST pode funcionar, pelo menos a ponto de emitir um código de beeps para indicar que a memória está ruim. Entretanto, quando não existe memória alguma disponível, o POST
  • 11. não consegue operar e o processador fica paralisado. Uma memória DRAM instalada no primeiro banco, ao estar mal encaixada, com mau contato, defeituosa, ou mesmo sendo do tipo errado (tempo de acesso inadequado, mistura de FPM com EDO, por exemplo) pode causar este problema. defeitos mais comuns – Parte 2 Entrar em 40 defeitos mais comuns – Parte1 20) Travamentos e falhas no Windows 21) PC trava depois da contagem de memória 22) Disco rígido reconhecido com capacidade inferior 23) Erros de leitura no disco rígido 24) Contagem de memória incompleta 25) PC reseta sozinho 26) Travamento na finalização do Windows 27) Vírus 28) Windows trava na inicialização 29) Erros de leitura nos disquetes 30) Testando a fonte de alimentação 31) Troca de slot 32) erro A20 33) Componentes sensíveis à temperatura 34) Problemas com o monitor Manutenção preventiva para o monitor Leia o manual Placa de deflexão e fonte 35) Limpeza de contatos Limpando a poeira
  • 12. Limpando os contatos Limpeza rápida 36) Mau contato em cabos Consertando o cabo 37) Problemas com o drive de CD-ROM Limpeza na cabeça Abrindo o drive de CD-ROM O buffer underrun em gravadores de CDs 38) Outros problemas de hardware 39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns 40) Modem de sinal de discagem --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20) Travamentos e falhas no Windows A maior parte da atividade do computador ocorre entre a memória e o processador. Os circuitos de paridade monitoram constantemente a integridade dos dados transmitidos e recebidos da memória. Ao detectar um erro, é imediatamente apresentada a mensagem Parity Error. Quando o PC não utiliza paridade (ou porque o chipset da placa de CPU não tem circuitos de paridade, ou porque as memórias não têm bits de paridade, ou porque a checagem de paridade está desabilitada no CMOS Setup), um eventual erro não será detectado. O PC continuará trabalhando mesmo com o erro. Se este erro fizer parte de um arquivo que está sendo gravado, este arquivo ficará corrompido. Se for uma instrução a ser executada pelo processador, esta será considerada uma instrução inválida. O Windows pode detectar certas instruções ilegais, apresentando mensagens como: Este programa executou uma operação ilegal Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução inválida. Um bit errado pode fazer o que deveria ser uma adição ser executado como uma subtração. O programa realiza sua tarefa de forma errada, e pode gerar dados inconsistentes e arquivos corrompidos. Portanto, travamentos e falhas no Windows podem ser causados pelo mesmo tipo de erro que resulta na mensagem Parity Error. Para solucioná-los você precisa pesquisar todos os pontos discutidos no item 19 – Erros na memória durante o uso normal do PC. Os mesmos problemas que causam os erros de paridade também causam travamentos nos PCs que operam sem paridade.
  • 13. As falhas no Windows podem ter outras causas: • Memória cache defeituosa ou mal configurada no Setup • Conflitos de hardware • Arquivos corrompidos • Programas com bugs • Conflitos entre programas e drivers • Conflitos na memória superior • Conflitos gerados por programas residentes Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache externa. Para tirar a dúvida, experimente desabilitar a cache externa, através do Advanced CMOS Setup. O computador ficará um pouco mais lento. Deixe o computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias de uso normal. Execute testes repetitivos na memória DRAM, no processador e na placa de CPU, usando um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada os problemas cessarem, tudo indica que aí está o problema. Habilite novamente a cache externa, e se desta vez ocorrer erro, ficará comprovado que o problema realmente está na cache externa. Para solucionar o problema você deverá inicialmente fazer ajustes no Advanced Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta memória. Se isso não resolver será preciso trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso esses chips sejam soldados. Conflitos de hardware - Os travamentos e operações ilegais podem estar sendo causados por conflitos de hardware. Cheque eventuais conflitos usando o Gerenciador de Dispositivos. Utilize as técnicas usuais para eliminar conflitos de hardware. Problemas de software - Arquivos corrompidos também podem causar diversas anomalias, como travamentos e operações ilegais. Por isso muitas vezes fazer a reinstalação do Windows, de aplicativos e de drivers resolve os problemas. Os arquivos corrompidos podem surgir por instabilidades na rede elétrica, desligamento de forma errada, defeitos de hardware em geral podem danificar dados do disco rígido. Mesmo depois que os defeitos de hardware forem resolvidos, esses arquivos continuam corrompidos, causando problemas. Repita a instalação do software no qual os problemas ocorrem. Os problemas somente serão solucionados se estiverem realmente sendo causados por arquivos corrompidos. Se esta não for a causa do problema, pode fazer quantas reinstalações quiser que os problemas continuarão. Por exemplo, se a cache externa estiver defeituosa, pode formatar o disco rígido e reinstalar o Windows centenas de vezes, mas o erro continuará. Antes de partir para a reinstalação de software, devemos ter certeza absoluta de que o hardware está em perfeitas condições. Programas com bugs - Os travamentos, operações ilegais e anomalias podem ser causados por programas com bugs, ou seja, com erros de projeto. Não é uma boa idéia utilizar versões beta de programas, eles podem causar problemas, inclusive atrapalhando programas bons. Se você desconfia de
  • 14. um determinado software de má qualidade, não hesite em fazer a sua desinstalação. Acesse o site do fabricante do software e verifique se existem atualizações, ou pelo menos soluções para eventuais problemas. Defeito de hardware - Mesmo que não existam conflitos de hardware, é possível que algum dispositivo esteja com problemas de funcionamento que resultem em conflitos. Por exemplo, se uma placa de som estiver com o acesso aos canais de DMA sendo feito de forma errática, operações ilegais e travamentos ocorrerão quando a placa for usada na gravação e reprodução de sons digitalizados. Verifique se existe alguma lógica nos travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de comunicação, suspeite do modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite da placa de som. Testando hardware suspeito - Uma forma de testar dispositivos suspeitos é deixá-los instalados no PC, mas desabilitá-los. Através do Gerenciador de Dispositivos, selecione o dispositivo suspeito, e no seu quadro de propriedades, selecione a guia Geral, marque a opção Desativar neste perfil de hardware e desmarque a opção Existe em todos os perfis de hardware, como mostra a figura 1. Se os travamentos e operações ilegais nas mesmas condições anteriores (tente reproduzir as condições nas quais os problemas ocorriam) deixarem de acontecer, significa que aquele dispositivo desabilitado era o causador do problema. Figura 1 Desabilitando um dispositivo suspeito. Reinstalação de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um dispositivo causador do problema (placa de som, modem, etc.), podemos ter um defeito de hardware no próprio dispositivo, ou então um problema no seu driver. O dispositivo pode também ter sido instalado de forma errada. Muitas vezes a solução para um defeito é reinstalá-lo corretamente. Driver atualizado - Repita a instalação do dispositivo. Utilize os drivers que o acompanham. Se você não possuir os disquetes ou CD com este driver, ou então se o driver for muito antigo, obtenha um driver atualizado através do site do fabricante na Internet.
  • 15. Conflitos de software - Os conflitos entre programas e/ou drivers também podem afetar o funcionamento do PC. Por exemplo, há alguns anos atrás, placas SVGA equipadas com o chip GD5428 funcionavam bem no Windows, assim como as placas Sound Blaster 16. Entretanto, quando era feita a instalação de uma placa SVGA com este chip gráfico, e uma Sound Blaster 16 no mesmo PC, ocorriam anomalias no funcionamento da placa de som. Os sons apresentavam saltos e ruídos. Os fabri cantes descobriram que se tratava de um conflito entre os drivers deste chip gráfico e da Sound Blaster 16, e produziram novos drivers isentos desses erros. Este é um exemplo de problema cuja solução está fora do alcance do usuário. Apenas os fabricantes têm condições de detectá-lo e resolvê-lo. Você pode entretanto acessar as áreas de FAQs dos sites dos fabricantes à procura de soluções para problemas semelhantes aos seus, ou então fazer logo o download das versões mais recentes dos seus drivers. Modo de segurança - Existe um outro método de testar se os problemas do PC estão sendo causados por algum dispositivo ou driver defeituoso. Basta executar um boot no modo de segurança. No início do processo de boot, pressione a tecla F8 e no menu de inicialização apresentado, escolha a opção Modo de Segurança. Se nessas condições os problemas também ocorrerem, existe grande chance do motivo ser um problema de hardware na placa de CPU, placa de vídeo, processador, memórias ou disco rígido. Pode também ser um problema nos softwares utilizados. Se no modo de segurança os problemas não ocorrerem, existe grande chance do culpado ser um dos dispositivos ou drivers desabilitados. Memória superior - Os conflitos na memória superior também podem causar travamentos e outras anomalias. Você pode ter instalada no computador alguma placa que utilize ROM ou RAM na memória superior (entre os endereços 768k e 960k), e esta memória não ter sido detectada pelo gerenciador de memória, tendo sido substituída por memória RAM (UMB) causando conflitos e problemas de mau funcionamento. Experimente fazer o seguinte: Retire o EMM386.EXE do CONFIG.SYS, ou então Adicione à linha de comando do EMM386, o parâmetro X=C800-EFFF. Se isto resolver o problema você pode experimentar faixas de endereços menores, de tal forma que os problemas não ocorram e ainda assim sejam criados os UMBs. Se você não precisa usar programas do MS-DOS, não precisará dos UMBs. Programas do menu Iniciar - Os travamentos e falhas no Windows podem estar sendo causados por programas que são executados automaticamente quando o Windows é iniciado. Verifique quais são os programas existentes em Iniciar / Programas / Iniciar. Alguns desses programas podem estar causando problemas. Experimente removê-los do grupo Iniciar, colocando-os em outro lugar para que não sejam executados. Clique sobre o botão Iniciar da barra de tarefas usando o botão direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Abrir. Na janela apresentada, abra a pasta Programas, e depois a pasta Iniciar. Arraste os ícones desta pasta para a área de trabalho do Windows. Reinicie o computador e teste se os problemas cessaram. Tome cuidado, pois alguns dos programas encontrados neste menu podem ser realmente necessários ao funcionamento do computador, apesar de mesmo assim continuarem sob suspeita. Se ao remover alguns desses ícones o PC apresentar problemas sérios (por exemplo, o vídeo não funcionar), execute um boot no modo de segurança e coloque de volta na pasta Iniciar os programas que você retirou. Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI, outros programas que são executados automaticamente na inicialização do Windows. Experimente remover as linhas correspondentes neste arquivo e verifique se os problemas foram resolvidos. Esses programas de execução automática são adicionados durante a instalação de determinados softwares. Por isso muito usuários fazem reclamações como “depois que instalei este software, o computador passou a apresen tar problemas”.
  • 16. Um software que ajuda bastante neste tipo de investigação é o MSCONFIG. Use Iniciar / Executar / MSCONFIG. Com este programa podemos desmarcar itens do menu Iniciar, do Registro, dos arquivos de inicialização, etc. Isso torna menos difícil a identificação de softwares problemáticos. Figura 2 O MSCONFIG . 21) PC trava depois da contagem de memória Quando ligamos o computador, o POST (power on self test) entra em execução. A seqüência geral de testes realizadas pelo POST é a seguinte: 1) Teste dos registradores internos do processador 2) Teste do checksum do BIOS – verifica se o BIOS tem erros 3) Inicialização do chipset 4) Teste da RAM do CMOS 5) Inicializa e testa o Timer – 8254 6) Inicializa e testa o controlador de DMA – 8237 7) Verifica se a RAM está funcionando 8) Testa a interface de teclado 9) Testa os primeiros 64kB da memória 10) Inicializa e testa os controladores de interrupções 8259 11) Faz testes adicionais nos timers 8254 12) Inicializa o controlador de cache e testa a memória cache externa 13) Carrega valores de inicialização presentes no CMOS 14) Inicializa o vídeo 15) Testa a memória acima dos 64 kB
  • 17. 16) Inicializa o teclado 17) Checa a presença do drive A 18) Inicializa portas seriais, paralelas e de joystick 19) Inicializa a interface de drives 20) Inicializa a interface de disco rígido 21) Procura ROMs nas placas de expansão e as inicializa 22) Inicia a carga do sistema operacional Dependendo do ponto onde o erro ocorre, a mensagem de erro pode ser indicada no vídeo. Caso o vídeo não possa ser usado, o erro é indicado através de uma seqüência de beeps pelo alto falante. Se nem mesmo isso é possível, a única forma de encontrar o motivo do erro é usando placas de diagnóstico (www.spider.com.br) que indicam através de um display hexadecimal, o código que identifica o módulo no qual ocorreu o travamento. 22) Disco rígido reconhecido com capacidade inferior Isto pode ocorrer por vários motivos: • Parâmetros do HD programados de forma errada no Setup • Erro no uso do FDISK • Função LBA desativada ou BIOS sem LBA • BIOS que só reconhece discos até 2 GB • BIOS que só reconhece discos até 8 GB • BIOS que só reconhece discos de até 32 GB Verifique o Setup - A primeira coisa a fazer é conferir no Standard CMOS Setup os parâmetros do disco rígido que definem a sua capacidade: número de cabeças (Head), número de cilindros (Cyln) e número de setores (Sect). Na maioria dos casos o erro está nesta programação. Tome cuidado com esses parâmetros errados. Quando a pessoa que instala o disco rígido o faz de forma errada e depois instala o sistema operacional e softwares, será preciso repetir o uso do FDISK, FORMAT e toda a instalação de softwares depois que a capacidade do disco é corrigida pela programação correta dos parâmetros no CMOS Setup. Os dados do disco rígido serão perdidos. Será preciso realizar um backup prévio, para depois regravar os dados originais. Erro no uso do FDISK – Verifique através do FDISK se todo o espaço disponível foi convertido em partições. É possível que o instalador do disco tenha utilizado um espaço menor que o máximo permitido, desperdiçando parte do disco. Use a opção 4 do FDISK para fazer esta checagem. Falta de LBA - Outro problema que pode limitar a capacidade de um disco rígido é a falta da função LBA no Setup. Para discos com capacidades superiores a 504 MB (ou 528 milhões de bytes) é preciso que a função LBA esteja habilitada. Todos os PCs Pentium e superiores possuem a função LBA nos seus
  • 18. BIOS, basta habilitá-las. Desta forma o disco rígido será reconhecido com a sua plena capacidade. Se o disco rígido já continha dados armazenados, será preciso usar novamente o FDISK e o FORMAT, instalar o sistema operacional e softwares, e os dados anteriormente armazenados. Melhor ainda é fazer um backup antes de ativar a função LBA. BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no BIOS. Para instalar nesses PCs discos com capacidades superiores a 504 MB, é preciso usar drivers apropriados como o Disk Manager e o EZ Drive. Limites de 2, 8 e 32 GB - Podemos encontrar ainda alguns BIOS que não reconhecem discos rígidos com mais de 2 GB, 8 ou 32 GB, dependendo da sua época. Para instalar discos acima dessas capacidades, precisamos fazer um upgrade de BIOS (o que nem sempre é recomendável) ou usar programas como o Disk Manager e o EZ Drive. 23) Erros de leitura no disco rígido Algumas possíveis causas para este problema são: • Problemas na fonte ou na rede elétrica • Um problema de hardware está prestes a acontecer • Disco rígido está com setores defeituosos Fonte e rede elétrica - A instalação de um bom estabilizador de voltagem resolverá o problema. Meça as tensões da fonte, e se possível o seu ripple, usando uma placa testadora de fontes (ver final do artigo). Maus contatos – Podem ocorrer por afrouxamento gradual dos conectores, causado por vibração, ou então pela ação da poeira e umidade. HD defeituoso - É possível que o disco rígido esteja começando a apresentar sinais de cansaço, no caso de discos antigos, ou que esteja com um defeito de fabricação começando a aparecer. O problema também pode estar na interface IDE. Se o instalador não tomou os devidos cuidados com a eletricidade estática, o chipset pode ter ficado parcialmente danificado. O defeito pode estar começando a se manifestar. Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência de erros de leitura é um mau sinal. É preciso realizar um backup dos dados importantes, pois o disco rígido poderá deixar de funcionar a qualquer momento. Use um software de diagnóstico - Devemos ainda executar testes repetitivos de acesso ao disco rígido, usando programas de diagnóstico, para verificar se os problemas realmente ocorrem com freqüência (por exemplo, sempre que for acessada uma determinada trilha), ou se ocorrem de forma mais aleatória. Se for mesmo aleatória, o problema pode estar na interface IDE, ou na fonte, ou na rede elétrica.
  • 19. Discos rígidos antigos - Particularmente no caso de discos antigos, podem ocorrer problemas pelo fato da interface IDE estar fazendo transferências em uma velocidade mais alta que o disco rígido permite. Experimente reduzir a velocidade de transferência, alterando os seguintes itens do CMOS Setup: IDE block mode : desabilitar IDE 32 bit : desabilitar transfers PIO Mode : programe com zero IDE Ultra DMA : desabilitar Setores danificados - O disco rígido pode ainda estar com setores danificados. O que devemos fazer nesse caso é usar programas como o Scandisk e o Norton Disk Doctor. Esses programas fazem uma checagem na superfície do disco à procura de setores defeituosos. Ao encontrar, marcam na FAT como bad blocks os clusters nos quais esses setores estão localizados. Desta forma não serão utilizados, e não poderão colocar em risco os dados. 24) Contagem de memória incompleta Defeito nas memórias - Um erro nesta contagem indica que existem memórias defeituosas, ou então um mau contato nos seus soquetes. Faça então uma limpeza de contatos nas memórias e nos soquetes, e experimente fazer testes por substituição. Memórias erradas - Verifique também se os tipos de memória estão corretos. Usar memórias de fabricantes diferentes dentro do mesmo banco, ou então com tempos de acesso diferentes, pode não funcionar. O que não funciona de forma alguma é misturar, dentro do mesmo banco, memórias de tipos diferentes (FPM x EDO), de capacidades diferentes (ex: 8M + 16M), ou deixar um banco de memória incompleto. Observe também que muitas placas de CPU podem operar com memórias EDO, FPM e SDRAM, mas nem sempre é permitido misturar SDRAM com outros tipos de memória, mesmo que em bancos diferentes. 25) PC reseta sozinho Problemas de hardware podem fazer um PC resetar sozinho. São os mesmos tipos de anomalias que causam travamentos e falhas no Windows, portanto para resolver este tipo de problema você deve ler o item 20 deste roteiro. Além disso podem estar ocorrendo outros problemas apresentados a seguir: 110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em uma rede de 110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível a quedas de tensão, e o circuito de RESET da placa de CPU poderá disparar. Verifique portanto se a chave está configurada com a tensão correta. Conflitos de hardware - Também os conflitos de hardware, principalmente os de IRQ e DMA podem fazer o computador apresentar diversas anomalias, inclusive resetar sozinho. Use as técnicas usuais para eliminação de conflitos de hardware. Problema de software - É possível que você esteja executando um programa que realiza uma operação ilegal a ponto de resetar o computador. Se o problema ocorre sempre durante o uso de um
  • 20. certo programa, isto pode ser um bug do próprio programa, um problema sem solução, a não ser esperar pela sua próxima versão. 26) Travamento na finalização do Windows Ao usarmos o comando Desligar do Windows, aparece aquela tela dizendo: Aguarde enquanto o seu computador está sendo desligado. A tela fica paralisada sem prosseguir, ou então fica toda escura, mas sem apresentar a mensagem Seu computador já pode ser desligado com segurança. As causas desse problema são quase tão obscuras quanto os travamentos e falhas no Windows. Em geral não é causada por defeitos no computador, e sim por conflitos entre softwares. São três as principais fontes deste problema: a) Gerenciamento de energia b) Conflitos na memória superior c) Programas ativos d) Bugs no driver de vídeo Desabilite o Gerenciamento de Energia no CMOS Setup. Desabilite-o também no Gerenciador de Dispositivos, na seção Dispositivos do Sistema. Em cada item, aplique um clique duplo e marque a opção “Desativar neste perfil de hardware”. Figura 3 Desabilitando o gerenciamento de energia. Esta recomendação é feita pela própria Microsoft. Experimente esta receita da própria Microsoft e verifique se o seu problema foi resolvido. A Microsoft explica que além do gerenciamento de energia, programas que são executados na inicialização do Windows (Iniciar / Programas / Iniciar) e na seção RUN do arquivo WIN.INI também
  • 21. podem causar travamentos durante o desligamento. Também pode ocorrer o mesmo tipo de problema quando alguma placa possui RAM ou ROM na área de UMB. A forma mais simples de verificar isso é retirar o gerenciador EMM386.EXE do CONFIG.SYS. No item 20 deste roteiro mostramos como investigar conflitos causados por programas do menu Iniciar e por placas que usam memória superior. Uma solução mais elegante que desativar o gerenciamento de energia é instalar uma versão mais nova dos drivers do chipset da placa de CPU. Podem ser obtidos no site do fabricante desta placa. No caso do Windows 98, use o comando Windows Update e instale o Suplemento de Desligamento, um “remendo” que conserta vários desses problemas no Windows 98. Não deixe também de atualizar o driver da placa de vídeo, em muitos casos isso resolve o problema. 27) Vírus É preciso utilizar um programa anti-vírus para resolver este problema. 28) Windows trava na inicialização Ao ligarmos o PC, é dado início ao carregamento do Windows, e durante este processo já durante o carregamento do ambiente gráfico, ocorre o travamento. Algumas possíveis causas deste problema são: • Componentes sensíveis à temperatura • Conflitos de hardware • Conflitos entre drivers • Programas do menu Iniciar Temperatura - Quando o travamento da inicialização do Windows ocorre apenas quando o com putador é ligado pela primeira vez, não ocorrendo novamente quando é resetado ou mesmo desligado e ligado novamente, significa que o problema ocorre apenas quando o computador “está frio”. Recomendamos que seja tentado o boot no modo MS-DOS. Se mesmo assim ocorrer o travamento, significa que o problema não tem nenhuma relação com o Windows, e sim com algum componente sensível à temperatura, ou seja, não funciona quando está muito frio. Se o travamento ocorre também no modo MS-DOS significa que o componente comprometido é um dos que é utilizado em um boot pelo MS-DOS: placa de CPU, placa de vídeo, memória, disco rígido. Leia mais adiante neste capítulo a seção Componentes sensíveis à temperatura. Conflitos de hardware - Se o travamento na inicialização do Windows ocorre várias vezes seguidas, mesmo depois de usar o botão RESET, significa que o problema não tem relação alguma com a temperatura. Pode ser um problema causado por hardware ou por software. A melhor coisa a fazer é executar um boot no modo de segurança e procurar por conflitos de hardware através do Gerenciador de Dispositivos. Investigando os dispositivos de hardware - Se depois de iniciar o Windows em modo de segurança não for detectado nenhum conflito, o problema pode estar em determinados drivers, entrando em
  • 22. conflito com outros drivers ou causando incompatibilidades no seu carregamento. Digamos que estejamos suspeitando que o problema é causado pelo modem. Devemos acessar o quadro de propriedades do modem no Gerenciador de Dispositivos e marcar a opção Desativar neste perfil de hardware. Executamos então uma nova partida normal no Windows. Se o travamento deixar de ocorrer, significa que o conflito está relacionado com o modem. Podemos repetir este processo para cada um dos demais dispositivos instalados, até descobrir qual é o responsável pelo conflito. BOOTLOG.TXT - Neste arquivo, localizado no diretório raiz do drive C, é registrada toda a atividade realizada no processo de boot. Se ocorrer um travamento, podemos checar o final deste arquivo para saber qual foi a última atividade executada. Sabendo o nome do arquivo envolvido podemos descobrir onde está localizado e descobrir com que este arquivo está relacionado. O arquivo BOOTLOG.TXT não é gerado de forma automática a cada operação de boot. Para que seja gerado, pressione F8 no início do boot para que seja apresentado o menu de inicialização do Windows. No menu de inicialização apresen tado, escolha a opção 2 – LOG (BOOTLOG.TXT). Programas do menu Iniciar – É possível que o problema esteja sendo causado por algum programa do menu Iniciar, ou então pela seção RUN do arquivo WIN.INI. Faça a checagem desses pontos, conforme mostramos no item 20 deste roteiro. Travamento no início do boot - O boot também pode travar durante o processamento do CONFIG.SYS ou do AUTOEXEC.BAT, ou mesmo durante o carregamento de alguns drivers de modo real que são automaticamente inicializados pelo Windows. Para verificar, pressione F8 no início do processo de boot. Quando for apresentado o menu de inicialização, pressione Shift-F8 para que seja feita a confirmação passo a passo. No menu, escolha a opção Normal. O processo de boot prosseguirá, e a cada carregamento será perguntado S/N. Responda S para as perguntas e verifique o nome do programa ou driver no qual ocorreu o travamento. Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs s conflitos nos drivers, mesmo quando o hardware está em perfeitas condições. Antes de mais nada, atualize os drivers do chipset, encontrados no site do fabricante da placa de CPU. Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e demais dispositivos. 29) Erros de leitura nos disquetes Em geral isto ocorre quando as cabeças de leitura estão sujas. Faça uma limpeza de cabeças. Se não resolver o problema, faça uma medida de velocidade usando um software de diagnóstico. Verifique as conexões e em último caso, substitua o drive. 30) Testando a fonte de alimentação O teste de fonte de alimentação consiste em medir as suas tensões e o seu ripple. As melhores formas de fazer esta medida são através de um osciloscópio, ou então com placas testadoras de fonte, como é o caso da Power Sentry. Alternativamente, podemos fazer o teste através de um multímetro, preferencialmente digital. As tensões da fonte devem apresentar valores dentro das faixas descritas na tabela abaixo. Tensão Tolerância Faixa permitida
  • 23. +5 V - 4%, +5% 4,80 V a 5,25 V -5V - 5%, +5% -4,75 V a –5,25 V +12 V - 4%, +5% 11,48 V a 12,60 V - 12 V - 5%, +5% -11,40 V a –12,60 V + 3,3 V - 3%, +3% 3,2 V a 3,4 V Além de conferir as tensões, é preciso também conferir o ripple, que é uma rápida variação superposta às tensões contínuas. Nos osciloscópios e testadores de fontes, podemos fazer a leitura direta do ripple. Os valores recomendados são apresentados na tabela acima. Quanto menor for o ripple, melhor será a qualidade das tensões. O ideal é que seja menor que 200 milivolts nas tensões de +5, -5 e +3,3 volts. Nas tensões de +12 e –12 volts, é aceitável um ripple de no máximo 300 milivolts. É possível medir o ripple com um multímetro digital, usando a escala AC, mas a precisão da medida não é boa. O multímetro pode estar indicando um ripple de 150 mV, e na verdade ser de 500 mV. O erro é devido ao fato do multímetro em geral ser capaz de medir tensões alternadas de até 1 kHz. Ripples podem apresentar freqüências maiores (10 kHz, por exemplo), e o multímetro não é capaz de medi-las corretamente. De qualquer forma, se um multímetro digital indicar um ripple fora da faixa permitida na tabela acima, pode ter certeza de que o ripple verdadeiro é bem maior, caracterizando uma fonte problemática. Como testar fontes de alimentação ATX sem que a mesma esteja instalada no micro: Muitos técnicos nos perguntam como devemos testar corretamente fontes de alimentação. Isso deve ser feito com o auxílio de um multímetro digital, posicionado na escala de tensão contínua (V DC), na escala de 20 V. Além disso, você deverá colocar um resistor de 10 ohms x 10 watts na saída a ser testada. Isso deve ser feito pelo seguinte motivo: algumas fontes apresentam tensões corretas quando estão sem carga, mas, quando colocamos carga, sua tensão baixa. Além desse teste, que é mostrado na Figura 2, o ideal é usar um osciloscópio para verificar se há ripple (flutuação) na saída da fonte. As saídas deverão ser totalmente contínuas, não possuindo qualquer flutuação. Se você detectar alguma flutuação com o osciloscópio, a fonte está ruim, devendo ser descartada.
  • 24. Figura 2: Como testar uma fonte de alimentação. Você deverá testar individualmente cada uma das saídas da fonte. A tolerância de cada uma das saídas é de 5%. Dessa forma, os valores possíveis são os seguintes: Tensão Nominal +5 V -5 V +12 V Tensão Vermel ho Branco Amarel o Tensão mínima Fio máxima 4,75 V 5,25 V -4,75 V -5,25 V 11,4 V 12,6 V -12 V Azul -11,4 V -12,6 V +3,3 V (*) Laranja 3,135 V 3,465 V (*) Essa saída só existe em fontes ATX. No caso de fontes ATX, você deverá aterrar o pino 14 (fio verde) para que ela possa ser ligada. Para mais detalhes sobre esse procedimento, leia abaixo. Para fazer com que fontes ATX liguem sem estarem conectadas à placa-mãe, basta aterrar o pino PS-ON da fonte de alimentação, isto é, conectar o pino PS-ON (pino 14) ao terra (pinos 3, 5, 7, 13, 15, 16 ou 17). Como em geral o PS-ON é um fio cor verde, basta ligar o fio verde da fonte ao fio preto, através de um pequeno fio ou mesmo um clips de papel aberto. Na Figura 1 você pode observar a pinagem dos fios da fonte ATX, para caso você tenha dúvida na localização dos pinos, bem como saber os pinos correspondentes às tensões de alimentação. É válido lembrar que muitas vezes fontes indicam tensão de alimentação correta quando testadas com um multímetro, porém não funcionam corretamente quando há uma carga aplicada, isto é, quando são
  • 25. conectadas à placa-mãe. O defeito mais comum em fontes de alimentação é ela não conseguir fornecer corrente suficiente. Nesse caso, as tensões estarão sendo apontadas como boas porém o micro não funciona corretamente (sintomas típicos são micros que dão resets aleatórios ou desligam sozinhos sem mais nem menos). Dessa forma, a forma mais segura de se testar se a fonte está boa ou não é por substituição. Figura 1: Pinagem utilizada por fontes ATX. 31) Troca de slot Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade, ou então ficarem frouxos por excesso de manuseio, depois que placas são encaixadas e retiradas algumas dezenas de vezes. Em computadores antigos, os slots podem começar a apresentar este tipo de problema, principalmente o afrouxamento. Se uma placa de expansão apresenta anomalias, não esqueça de fazer uma limpeza de contatos nos slots e no conector de borda da placa. Se mesmo assim o problema persistir, não deixe de experimentar conectar a placa em outros slots. 32) erro A20 O A20 é um sinal digital responsável pelo acesso aos primeiros 64 kB da memória estendida, a área conhecida como HMA (High Memory Area). Nos PCs antigos, este controle era feito pelo chip 8042, que além de controlar o teclado, tem ainda esta função adicional. A maioria dos chipsets modernos têm um recurso de controlar diretamente o A20 por um método mais rápido que o oferecido pelo 8042. Nes ses casos, o CMOS Setup possui um comando relacionado com o funcionamento do A20. Existem opções como Normal e Fast. Se forem observados problemas no acesso à memória estendida, programe este item como Normal. 33) Componentes sensíveis à temperatura Este é um dos piores defeitos, mais difíceis de serem detectados. Podemos dividi-los em duas categorias. São defeitos que ocorrem nas situações: • Quando o PC está frio
  • 26. • Depois que o PC esquenta Em ambos os casos, temos algum componente que não está funcionando na faixa de temperatura normal. Os componentes eletrônicos em geral podem operar em temperaturas baixas como 0°C e altas como 50°C. Certos componentes admitem faixas ainda mais amplas, como os processadores que podem chegar a quase 100°C. Por defeitos de fabricação, ou até mesmo deterioração, alguns componentes podem apresentar desvios na sua faixa de funcionamento. Os seus componentes analógicos são os mais sensíveis a desvios de temperatura. A forma de fazer a detecção deste tipo de problema é através de substituições, mas a sensibilidade à temperatura é um fator que pode complicar. Se o defeito só aparece depois que o computador está ligado por alguns minutos, é preciso fazer a substituição da peça suspeita e deixar o PC ligado durante alguns minutos para decidir se a troca resolveu ou não o problema. Se o problema só ocorre com o computador frio, é preciso esperar o computador esfriar antes de fazer a troca de uma placa suspeita. Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a investigação: aquecedor e spray congelante. Se o problema só ocorre quando o equipamento está frio, aplique o spray congelante sobre os componentes suspeitos para verificar se o problema se manifesta. Se não for manifestado, significa que o componente que você trocou deve ser o culpado. Da mesma forma, use um secador de cabe los para esquentar as placas do computador. Se o defeito não se manifestar depois de um aquecimento, significa que a peça que você trocou deve ser a problemática. O uso de aquecedor/secador e spray congelante requer muita paciência. Problemas de aquecimento continuarão sendo difíceis de detectar, mas com a ajuda desses dois recursos, a pesquisa ficará um pouco menos difícil. 34) Problemas com o monitor Provavelmente o seu monitor tem assistência técnica no Brasil. Mesmo que você não encontre, é muito possível que uma assistência técnica não autorizada consiga consertá-lo. Muitos fabricantes de monitores já estão estabelecidos no Brasil, e a disponibilidade de assistência técnica é satisfatória. Em geral não vale a pena para um técnico especializado em hardware digital, ser especializado também em monitores. Já um bom técnico de TV pode fazer um curso e obter esquemas, e assim conseguir consertar a maioria dos modelos. Aliás por falar em esquemas de monitores, podemos conseguir de praticamente todos os modelos na Esquemateca Vitória (Rua Vitória, 379/383 – Centro, São Paulo SP, tel 0xx11-221-0105 e 221-0683). Basta ligar e dizer o modelo, e caso o tenham, farão uma cópia e enviarão pelos correios mediante o pagamento de uma pequena taxa. Manutenção preventiva para o monitor Mantenha a parte externa do monitor sempre limpa, isenta de poeira. Use um pano úmido para fazer a limpeza. Coloque uma capa plástica quando não estiver usando, e use também um saquinho de sílica gel. Não coloque objetos sobre o monitor e deixe um bom espaço livre nas suas partes superior, laterais e traseira para facilitar a dissipação de calor. Não coloque perto do monitor, caixas de som que não sejam próprias para informática, com blindagem magnética. Caixas de som comuns poderão magnetizar as bobinas de deflexão, provocando distorções permanentes na imagem. Desligue o monitor e o computador antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, e puxe sempre pelos conectores, e nunca pelo
  • 27. cabo. Evite operar com o brilho máximo no monitor, pois isto causará o seu desgaste ao longo dos anos. Utilize protetores de tela que mantenham a maior parte da imagem na cor preta. Leia o manual A perda de sincronismo na imagem em altas resoluções, ou então a incômoda cinti lação (flicker) são problemas de configuração comuns em qualquer monitor. Para resolvê-los, você precisará regular as freqüências de varredura horizontal e vertical, através do quadro de configurações de vídeo ou de um utilitário como o Display Doctor. Ao fazer esta regulagem, você precisará de uma informação muito importante existente no seu manual: Qual é a máxima freqüência horizontal suportada pelo monitor, e quais as máximas freqüências verticais que podem ser usadas em cada resolução. Placa de deflexão e fonte É preciso ter muita coragem para abrir um monitor, pois neles são encontradas altas voltagens, da ordem de alguns milhares de volts. Pode ser muito perigoso para alguém que não esteja acostumado com este tipo de circuito. Fora este perigo, aplicam-se as mesmas normas para limpeza de contatos eletrônicos: removemos a poeira e usamos spray limpador de contatos sobre os conectores. Alguns componentes do monitor, como é o caso dos potenciômetros, podem ser limpos com spray lim pador de contatos eletrônicos. O problema é a dificuldade em identificar qual é o potenciômetro responsável por uma determinada falha na imagem. Se o potenciômetro for externo (controle de brilho, contraste, largura, etc.) é até mesmo simples fazer a sua substituição em caso de mau contato. Esses potenciômetros em geral são encontrados à venda em lojas especializadas em material eletrônico. Também é relativamente fácil substituir um capacitor eletrolítico que tenha apresentado vazamento. Note entretanto que todas essas tarefas podem ser difíceis mesmo para um técnico especializado em eletrônica digital, apesar de poderem ser fáceis para um técnico especializado em eletrônica analógica. Nossa recomendação é: se você não tem intimidade com circuitos analógicos e de alta tensão, não se aventure em consertar o monitor. Procure uma assistência técnica especializada. 35) Limpeza de contatos As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade. A limpeza de contatos deve ser feita tanto na manutenção preventiva como na corretiva. Em ambos os casos o procedimento é o mesmo: 1) Desmontar o computador 2) Limpar a poeira 3) Limpar os contatos eletrônicos 4) Montar o computador Limpando a poeira Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do seguinte material: • Pincel seco • Perfex
  • 28. • Míni aspirador de pó Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete. Passe o pincel no ventilador da fonte de alimentação, no qual existe em geral muita poeira. Use o pincel também nos cantos internos do gabinete. O gabinete em geral possui, na sua parte frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o pincel também nessas ranhuras. Passe então um pano tipo Perfex umedecido em água pura em todas as partes lisas do interior do gabinete. Lave o pano e repita o processo. Depois do gabinete estar bem limpo, passe outro Perfex seco. Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso deve ser usado o pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como se estivesse "varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas cuidado para não deixar cair nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de disquetes, no disco rígido e no drive de CD-ROM. Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus conectores usando o pincel. Pode usar também o míni-aspirador. Use o perfex úmido para limpar toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido também nos fios que partem da fonte de alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é acoplado ao processador. Sua pequena hélice normalmente acumula muita poeira. Limpando os contatos Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o auxílio de uma borracha. São eles: • Conectores das placas de expansão • Conectores dos módulos de memória DRAM • Conectores dos módulos de memória COAST (cache) • Conectores dos drives de disquetes de 5 1/4" Figura 11 Conector de borda de uma placa de expansão PCI. Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que nunca deve ser raspada ou lixada, pois dessa forma o ouro será removido, deixando exposto o cobre que fica por baixo, que se oxida facilmente. A borracha remove o mau contato nesse tipo de conector sem o perigo do desgaste da camada de ouro. Durante a limpeza com borracha, a placa a ser limpa deve estar longe do computa dor
  • 29. e das outras placas. Os resíduos de borracha não devem ficar na placa que está sendo limpa e nem cair sobre outras placas. Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha do conector. O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este método requer muito cuidado, e deve ser usado apenas quando temos certeza de que o conector está oxidado. Não devemos usar a raspagem em conectores banhados a ouro, pois a fina camada será removida, deixando o cobre exposto. A raspagem pode ser feita com uma ponta de metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de metal fina. Pode ser aplicada nos seguintes pontos: a) Pernas de chips b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado. A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar deteriorado. O componente raspado não deve ficar próximo de outras placas para que resíduos de metal não caiam sobre estas. Após a raspagem usamos o pincel para limpar os resíduos. Por último, devemos limpar bem o pincel para eliminar eventuais resíduos de metal. Alguns chips de encapsulamento DIP (o BIOS, o 8042 e memórias SRAM, por exemplo) podem ficar com as “perninhas” bastante oxidadas. Quando as pernas de um chip forem raspadas, alguns cuidados devem ser tomados: 1) Evitar tocar nas pernas dos chips. 2) Não forçar demais para não dobrar as pernas dos chips. 3) Não raspar excessivamente. Os chips também possuem seus pinos cobertos por uma camada de estanho, não tão fina quanto a de ouro existente nos conectores, mas que pode terminar em caso de exagero. Depois de eliminar toda a poeira de limpar os contatos usando uma borracha, ou eventualmente por raspagem, devemos fazer uma aplicação de spray limpador de contatos eletrônicos. Devemos aplicá-lo nos seguintes pontos: • pernas de chips • interior dos soquetes • qualquer tipo de conector, macho ou fêmea Duas precauções importantes devem ser tomadas na limpeza com spray: 1) Antes da limpeza com spray, toda a poeira deve ser eliminada. 2) Antes de refazer uma conexão devemos esperar o spray secar. O spray limpador de contatos é totalmente inofensivo para as placas e os circuitos. Pode ser usado em qualquer ponto do computador.
  • 30. Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois ele ataca a camada de ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que não usam freon. Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser usados em componentes eletrônicos. Limpeza rápida Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma limpeza geral de contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de que existe um mau contato nos módulos de memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos e nos seus soquetes. Depois de descobrir o defeito, podemos com mais calma fazer uma limpeza completa de poeira e contatos em todo o computador. Para limpar os contatos dos módulos de memória, retiramos os módulos e limpamos seus conectores de borda usando uma borracha. Usamos um pincel para remover os resíduos de borracha. Limpamos os soquetes usando um pincel, e finalmente aplicamos spray limpador de contatos nos soquetes e nos conectores dos módulos de memória. Esperamos o spray secar e instalamos as memórias em seus soquetes. Podemos agora ligar o computador e testar se os problemas na memória desapareceram. O processo é o mesmo para outras conexões. Por exemplo, se suspeitamos de um mau contato no cabo flat do disco rígido, fazemos a limpeza apenas dos conectores da interface IDE e do disco rígido, além dos conectores existentes no cabo flat. Nesses conectores, tanto macho como fêmea, usamos o pincel, opcionalmente o míni aspirador, e a seguir o spray. 36) Mau contato em cabos Além das placas e conectores, os cabos também podem apresentar maus contatos. Isto em geral ocorre com os cabos externos ao computador, que ao serem muito manuseados, podem ter alguns dos seus fios internos partidos. As regras gerais para evitar este tipo de problema são: a) Ao remover um cabo, nunca puxe pelo cabo, e sim pelo conector b) Evite manusear e dobrar o cabo excessivas vezes Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector. Quando fazemos uma desconexão puxando o cabo, essas ligações podem ficar rompidas, resultando em maus contatos, ou então dano total. Alguns usuários têm o mau hábito de mover o teclado excessivas vezes. Movem o teclado sobre a mesa, colocam-no para o lado com o objetivo de deixar mais es paço livre na mesa, depois colocam o teclado no colo, depois na mesa, e assim por diante. Com o passar do tempo, mau contatos podem surgir no cabo, principalmente nos pontos onde é mais flexionado. Também os cabos internos do PC podem apresentar maus contatos, mas isto geralmente ocorre quando o seu manuseio é excessivo. Se um PC sofreu muitas expansões ou se foi à assistência técnica várias vezes, e as desconexões dos cabos flat não foram feitas com cuidado (puxando pelo cabo, e não pelo conector), esses cabos poderão apresentar problemas de uma hora para outra. A forma mais prática de resolver o problema é fazendo uma substituição, já que esses cabos, mesmo sendo reparados, em geral não ficam bons.
  • 31. Diferente é a situação dos cabos externos do computador. Cabos de impressora, por exemplo, podem ser consertados, ou então substituídos por um novo. Já os cabos de teclado nem sempre podem ser substituídos. O mesmo ocorre com cabos do mouse, do scanner, do joystick e de outros dispositivos. O principal sintoma de um fio partido em um cabo externo é que o dispositivo ora funciona, ora não funciona, dependendo do flexionamento que é dado no cabo. Entre os cabos que valem a pena serem substituídos no caso de defeito, citamos: • Cabos flat • Cabos de impressora • Extensão RJ-11 do modem • Cabos de força • Extensão P2 – RCA da placa de som • Cabo de vídeo do monitor • Cabos de rede Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas especia lizadas em hardware e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua aquisição é mais vantajosa que o grande tempo perdido na tentativa de um reparo por soldagem. O conserto é a solução mais indicada para os seguintes cabos: • Cabo do teclado • Cabo do mouse • Cabo do scanner • Cabo do joystick • Cabo do microfone • Cabos que são presos ao próprio dispositivo Esses cabos em geral não são vendidos separadamente. Para trocá-los, é preciso comprar um dispositivo novo. Por exemplo, não trocamos um cabo de mouse, e sim, compramos um mouse novo. Se o custo de um equipamento novo for elevado, pode valer a pena consertar o cabo com problemas. Consertando o cabo
  • 32. Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador de solda, fita isolante, alicate de bico e alicate de corte. É preciso identificar qual é o ponto do cabo no qual o mau contato está localizado. Em geral o problema está junto ao conector, no caso de cabos que foram puxados, ou então em outra parte do cabo, normalmente no ponto onde é mais flexionado. A descoberta do ponto onde o cabo está partido é feita por flexionamento. Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o cabo, centímetro por centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o flexionamento faz o dispositivo funcionar ou deixar de funcionar. Se for um cabo de microfone, você deve ficar falando ao microfone enquanto flexiona o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe uma tecla presa para que fique repetindo caracteres. Se for um cabo de vídeo, observe a imagem na tela, e assim por diante. Se o ponto de ruptura do cabo estiver muito próximo ao conector, você precisará cortar o cabo, desmontar o conector e soldar novamente todos os seus fios. Antes de cortar, desencape o cabo e verifique se os seus fios internos possuem cores diferentes. Se as cores forem diferentes, será fácil identificar onde cada fio deve ser soldado ao conector. Se existirem alguns fios com cores iguais você não poderá cortar o cabo de uma vez. Precisará desencapar os cabo e ir cortando e soldando novamente cada um dos seus fios nos pinos correspondentes do conector. Alguns conectores não podem ser desmontados, pois não possuem parafusos nem rosca. Esses conectores precisam ser abertos com alicate. Sendo destruídos, precisam ser substituídos por um conector novo. Este é o caso por exemplo dos plugs P2 utilizados pelos microfones. Conectores DB-9, DB-15 e DB-25 podem ser comprados com facilidade nas lojas de eletrônica. 37) Problemas com o drive de CD-ROM Felizmente os drives de CD-ROM são relativamente baratos e apresentam baixo custo. Em caso de defeito, você poderá instalar um modelo novo e mais veloz que o antigo. Na maioria dos casos é muito mais vantajoso trocar o drive inteiro que pagar caro pelo conserto de um drive antigo. Mesmo assim, alguns consertos podem ser tentados. Limpeza na cabeça Quando um drive de CD-ROM começa a apresentar erros de leitura em vários CDs, é hora de fazer limpezas. Pode existir sujeira, tanto no sistema de lentes como nos próprios CDs. As lojas de CDs musicais vendem kits para limpeza de CDs, e também kits para limpeza de CD Players, que servem para limpar o sistema de lentes do drive de CD-ROM. Este kit de limpeza para CD Players consiste em um CD no qual uma determinada trilha é coberta por uma escova de material abrasivo. Para fazer a limpeza basta colocar o CD de limpeza no drive de CD-ROM e selecionar a trilha (pode usar para isso um programa como o CD Player do Windows). Deixe a trilha sendo acessada por alguns segundos e a limpeza estará terminada. Apesar do sensor ótico não tocar na superfície do disco, como ocorre com os disquetes, suas lentes podem ficar sujas com poeira, que normalmente é eliminada pelo próprio sistema de limpeza interno do drive. A poeira restante é eliminada com o CD de limpeza. Abrindo o drive de CD-ROM É muito difícil resolver a maioria dos problemas mecânicos em um drive de CD-ROM. Depois de desmontá-lo, você verá na parte superior, uma parte mecânica, abaixo da qual existe uma placa de circuito, que é a sua parte eletrônica. A figura 20 mostra a parte frontal do drive de CD-ROM, já aberto e com bandeja retirada. As engrenagens que a figura mostra são do mecanismo de movimentação da bandeja. É preciso verificar se a correia do motor está solta, ou se existe alguma engrenagem quebrada ou
  • 33. deslocada. Além do motor que movimenta a bandeja, temos outro motor que faz o CD girar e outro para mover a cabeça de leitura. Figura 20 Mecanismo de movimentação da bandeja. Na figura 21 vemos a parte mecânica e a parte eletrônica fisicamente separadas. Observe que existem três fitas de condutores flexíveis que ligam a placa aos três motores da parte mecânica. Podemos conectar a parte eletrônica no computador através do cabo flat e ligá-la na fonte de alimentação. Deixando a bandeja instalada na parte mecânica, podemos inserir um CD-ROM e colocar o drive em funcionamento. Desta forma podemos verificar se a parte mecânica do drive está trabalhando corretamente. Eventuais problemas mecânicos podem ser percebidos visualmente, basta prestar atenção. Figura 21 As duas partes principais de um drive de CD-ROM. Na parte mecânica podemos ver claramente os seus três motores. O da esquerda movimenta a bandeja, o do meio gira o CD, e o da direita move a cabeça de leitura. Quando um drive de CD-ROM apresenta constantemente erros de leitura, o problema pode estar nos potenciômetros que fazem parte dos seus circuitos de leitura. Esses potenciômetros em geral ficam localizados ao lado do conector para o cabo ligado à cabeça de leitura. Você pode aplicar spray limpador de contatos nesses potenciômetros e girá-los, mas antes de fazer isso, marque cuidadosamente a posição original de cada potenciômetro, para depois ajustá-los como estavam antes. Existem casos de drives de CD-ROM que simplesmente não liam mais dados e passaram a funcionar depois de ajustes em um desses potenciômetros. Se o drive estiver condenado, vale a pena fazer a tentativa.
  • 34. Figura 22 Potenciômetros do circuito de leitura. A grande dificuldade para consertar um drive de CD-ROM é a indisponibilidade de peças. Normalmente é preciso contar com lojas de sucata eletrônica. Existem algumas lojas em São Paulo, próximas à rua Santa Ifigênia, vendendo drives de CD-ROM defeituosos por 5 reais. Você pode ter a sorte de ter um defeito na parte mecânica do seu drive de CD-ROM, e encontrar um drive de mesmo modelo com o defeito na parte eletrônica, estando a parte mecânica em perfeitas condições. Poderá assim fazer um transplante. Desconecte a parte eletrônica da parte mecânica, como mostra a figura 23. Tome muito cuidado para não flexionar demais os frágeis cabos de condutores flexíveis. Para retirá-los, basta puxar. Para conectá-los novamente, faça-o com bastante cuidado para que não dobrem. Figura 23 Desconectando uma fita de condutores flexíveis. Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo modelo, pois o funcionamento não será garantido. Os motores poderão operar com correntes diferentes, e as pinagens dos conectores que ligam a parte mecânica à parte eletrônica não serão necessariamente as mesmas. O buffer underrun em gravadores de CDs O mais sério problema que um gravador de CDs pode apresentar é o buffer underrun, que ocorre quando o gravador deixa de receber, mesmo que por uma fração de segundo, a seqüência de dados a serem gravados. Isto resulta na perda do CD-R que estava sendo gravado. No caso de uma mídia de CD-RW, é preciso reiniciar o processo de gravação. Durante o processo de gravação de um CD-R ou CD-RW, o seu drive precisa receber um fluxo constante de dados. Como é muito difícil a manutenção de um fluxo constante, os gravadores de CDs possuem um buffer interno que consiste em uma área de memória (em geral 1 MB ou menos) suficiente para manter os dados que deverão ser gravados nos próximos segundos. A velocidade na qual os dados são retirados deste buffer e transferidos para a mídia é absolutamente constante, mas a velocidade na qual o
  • 35. computador coloca dados neste buffer poderá variar, e até mesmo fazer pequenas pausas por uma fração de segundo, desde que o buffer não fique vazio. Quando o PC rea liza pausas na transferência dos dados para a mídia em um período suficiente para que os dados do buffer sejam consumidos, ocorre o buffer underrun. A gravação em curso é perdida, e o CD-R fica inutilizado. O CD-RW não fica inutilizado mas precisamos recomeçar do início o processo de gravação. Podemos tomar algumas providências para evitar este problema: 1) Teste antes de gravar Os programas para gravação de CD-R e CD-RW possuem um comando para gravação simulada, na qual os dados são transferidos, porém o feixe laser que faz a gravação na mídia é mantido com baixa potência, não efetivando a gravação. Se não ocorrerem erros, você poderá realizar a gravação efetiva. Se ocorrerem erros, você deverá investigar as suas causas e tentar fazer com que não ocorram. Por exemplo, você pode tentar uma velocidade de gravação mais baixa. Repita a simulação para checar se você conseguiu resolver o problema, e só então faça a gravação definitiva. Isso evitará que você estrague vários CDs virgens enquanto estiver tentando resolver os problemas. 2) Reduza a velocidade O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são consumidos muito rapidamente. Dependendo da velocidade e do tamanho do buffer, uma pequena pausa de um segundo que o processador precise fazer para executar outras atividades fará com que o buffer underrun ocorra. As velocidades de gravação determinam a velocidade na qual os dados do buffer são consumidos. Por exemplo: Velocidade Taxa 1X 150 kB/s 2X 300 kB/s 4X 600 kB/s 8X 1200 kB/s 12X 1800 kB/s 16X 2400 kB/s 24x 3600 kB/s 32x 4800 kB/s 48x 7200 kB/s Digamos que o seu gravador tenha um buffer de 1 MB e seja capaz de operar em 4X, ou seja, 600 kB/s. Se o processador fizer uma pausa de 1,7 segundos, todos os dados do seu buffer serão consumidos, e ocorrerá o buffer underrun. Já com a velocidade 2X, este problema só ocorreria se o processador parasse de enviar dados por 3,4 segundos, e com a velocidade 1X o problema só ocorreria com uma
  • 36. pausa de 6,8 segundos. Observe que a situação é mais crítica quando o buffer do grava dor tem menor tamanho. Portanto, se você está tendo este tipo de problema, reduza a velocidade de gravação. 3) Desabilite a leitura antecipada O Windows realiza operações de leitura antecipada no disco rígido, o que em geral aumenta o seu desempenho médio. Quando um programa solicita a leitura de uma parte de um arquivo, é feita a leitura desta parte e de uma área posterior, mantendo a seqüência. Apesar do desempenho glo bal do acesso a disco ser aumentado, são realizadas pequenas pausas para a leitura dessas áreas de forma antecipada. Figura 24 Desabilitando a leitura antecipada. Para desabilitar este recurso, clique em Meu Computador com o botão direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Propriedades. No quadro apresentado selecione a guia Desempenho e clique sobre o botão Sistema de Arquivos. Selecione a guia Disco rígido e você terá acesso ao quadro da figura 24. Coloque totalmente para a esquerda o controle indicado como Otimização de leitura antecipada, como mostra a figura. 4) Verifique o desempenho do disco rígido O disco rígido pode não estar sendo suficientemente veloz para transferir os dados na velocidade exigida pelo gravador. Acesse o CMOS Setup e habilite a opção Ultra DMA. 5) Desabilite outros programas Não deixe que outros programas fiquem em execução ao mesmo tempo em que usa o programa para gravar CDs. Esses programas poderão fazer acesso a disco, deixando o buffer do CD-R temporariamente sem receber dados. Desabilite escudos anti-vírus, como o VSHIELD. 6) Interface IDE
  • 37. Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE) estiverem ligados na mesma interface IDE, você provavelmente terá problemas. Instale o gravador na outra interface IDE. Problemas também podem ocorrer quando o drive de CD-ROM e o disco rígido estão ligados na mesma interface IDE. Instale então o drive de CD-ROM na interface IDE secundária, mesmo que seja junto com o gravador. Note que nesta configuração você não poderá transferir arquivos diretamente de um CD-ROM para um CD-R/CDRW (ou então terá muitos problemas de buffer underrun). Será preciso antes copiar para o disco rígido os dados que você deseja gravar. 38) Outros problemas de hardware Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o buffer underrun podem ocorrer. Vejamos algumas providências que podem ser tomadas: 1) Interfaces SCSI Os drives de CD-R e CD-RW conectados em interfaces SCSI estão sujeitos a todos os tipos de erro de configuração típicos dos dispositivos SCSI. Verifique se as terminações estão corretas e confira o SCSI ID. 2) Interface paralela Gravadores de CDs estão expostos aos problemas e incompatibilidades que po dem ocorrer quando ligamos vários dispositivos na porta paralela. A solução para os problemas poderá ser a instalação de uma caixa comutadora, ou então uma segunda interface paralela. Não deixe ainda de verificar se a porta paralela está configurada como EPP ou ECP. 3) Caddy defeituoso Alguns gravadores antigos utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a colocação do CDs. Se você estiver tendo problemas, experimente usar um caddy novo. Se este dispositivo sofrer algum tipo de choque mecânico, poderá afetar o processo de gravação. 4) Limpeza do sistema ótico Discos de limpeza para drives de CD-ROM também podem ser usados para gravadores de CD-R e CDRW. Este sistema ótico pode ficar sujo, principalmente por poeira. 39) Placa de CPU defeituosa: o que pode ser feito Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa de CPU moderna. Essas placas não foram feitas para serem consertadas. Se realmente existir um defeito, é provável que seja necessário fazer a substituição por uma nova. Veremos agora alguns pontos que devem ser tentados antes de condenarmos uma placa, bem como alguns tipos de consertos que podem funcionar. Lembre-se que a troca da placa de CPU por uma nova pode ser uma opção altamente vantajosa. Além de termos maior desempenho, evitamos consumir um número muito grande de horas de laboratório, o que pode acabar custando mais caro que uma placa nova.
  • 38. Montagem por partes - A pesquisa por defeitos em uma placa de CPU envolve testes com o menor número possível de componentes. Primeiro ligamos a placa de CPU na fonte, no botão Reset e no alto falante. Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros componentes, como te clado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde ocorre o defeito. Nes sas condições, o defeito provavelmente não está na placa de CPU, e sim em outro componente defeituoso ou então causando conflito. Confira os jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem ser checados. Erros na programação dos clocks e voltagens do processador impedirão o seu funcionamento. Chipset danificado - Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas pode ser muito facilitada. Mesmo quando a placa de CPU está inativa, alguns códigos de POST podem ser exibidos. Se o código diz respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de inter rupção ou timers (circuitos que fazem parte do chipset), podemos considerar a placa como condenada, já que não será possível substituir o chipset. BIOS danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório, experimentar fazer a troca. Se beeps forem emitidos, ou se uma placa de diagnóstico passar a apresentar valores no display, fica caracterizado que o BIOS original está defeituoso ou apagado. Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico danificado. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que é fornecer corrente aos chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou com maior valor de tensão, de capacitância e de faixa de temperatura. Figura 4 Capacitor eletrolítico. Cristais danificados – As placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados na figura 5. Esses frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais mais comuns são apresentados na tabela abaixo. Freqüência Função 32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
  • 39. contagem de tempo. 14,31818 MHz Nos PCs antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar de funcionar quando o sinal OSC não está presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de indicar se o sinal OSC está presente no barramento ISA. Nas placas modernas este cristal é importantíssimo, pois é usado como referência pelo chip gerador de clocks, e a partir dele é gerado o clock do processador, das memórias, dos barramentos, etc. Portanto quando este cristal está danificado o computador fica totalmente inativo. 24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de disquete não funcionam. Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado – todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente esses chips ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico. Figura 6 Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz ao seu lado, bem como os jumpers para selecionamento do clock externo do processador. Reguladores de voltagem – Esses são os componentes responsáveis por gerar as tensões necessárias aos processadores. Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tensões de acordo com as voltagens interna e externa requeridas pelos processadores. As saídas dos reguladores podem ser medidas com um multímetro, e em caso de defeito (normalmente o regulador fica frio e com 0 volts na saída) é possível ser feita a substituição por um similar. Encontrar um regulador similar pode ser uma tarefa árdua. Uma forma simples mas que depende de sorte é encontrar um regulador bom em uma placa de sucata. Outra forma é usar o número do componente para fazer uma busca na Internet, localizando o seu datasheet no site do fabricante. A partir daí podemos procurar nas lojas de eletrônica, um outro regulador com mesmas características de pinagem, tensão e potência. É trabalho para quem está altamente envolvido com eletrônica, por isso muitas assistências técnicas preferem condenar a placa e instalar uma nova.
  • 40. Figura 7 Reguladores de voltagem. Interface de teclado – Muitas placas de CPU produzidas até aproximadamente 1997 utilizam uma interface de teclado formada pelo chip 8042. Em geral este chip possui a indicação Keyboard BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de teclado, você pode procurar obter este chip em uma placa de CPU danificada, encontrada à venda em sucatas eletrônicas. Figura 8 Interface de teclado 8042. Troca do processador – A culpa de todo o problema pode ser o próprio processa dor, por estar danificado. Você pode fazer o teste instalando em seu lugar outro processador equivalente, ou então outro modelo que seja suportado pela placa de CPU. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o novo processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do processador. Instale uma interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar com uma determinada interface danificada. Como essas interfaces estão localizadas nos chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não condenar a placa só por causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou então na interface para mouse padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto é feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está defeituosa na placa de CPU. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma placa de CPU nova. Vazamento da bateria - Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando cair um ácido que deteriora as trilhas de circuito impresso à sua volta. Você verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o resultado da reação entre o ácido e o cobre das trilhas de circuito da placa. Quando a área deteriorada é muito grande, é preciso descartar a placa de CPU. A figura 9 mostra um vazamento que não chegou a causar estragos significativos.
  • 41. Figura 9 Uma bateria com vazamento. Observe o ataque que o ácido fez na placa. Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos spray limpador de contatos e algodão para limpar a parte corroída. Pode ser possível recuperar a área afetada, raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips próximos da bateria, apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser necessário reconstruir trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem todas normais, a placa de CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo, e o esmalte funcionará como o verniz que os fabrican tes aplicam sobre as placas para proteger o cobre da oxidação. Se continuar com problemas será preciso comprar uma nova placa de CPU. Figura 10 Protegendo a placa mãe com cola plástica. Veja o estrago que a placa de CPU da figura 10 sofrerá em caso de vazamento da bateria. Logo ao seu lado existe um chip VLSI, no caso o Super I/O, que se estragar, deixará o PC sem interface de disquetes, seriais, paralela, CMOS e várias outras funções. Você pode reduzir bastante o risco de dano por vazamento, cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica. Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador. É melhor comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Chegamos ao ponto em que para consertar a placa seria necessário usar um osciloscópio, ter o esquema da placa, equipamento especial para soldagem e dessoldagem de componentes VLSI, e principalmente, chips VLSI para reposição. Levando em conta que o preço de uma placa nova é relativamente baixo, não vale a pena investir nesses equipamentos, e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É hora de desistir de consertar a placa e comprar uma nova. 39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns Erro 1 2 602 - A Desligar - 3 - Reinstalar o modem. o porta computador Desativar já por esta completo o aberta. e reiniciar. RNAPP.
  • 42. Erro 629 Você foi desconectado do computador para qual está discando - clique duas vezes na conexão para tentar 1 - novamente. Adicionar 2-Verificar se o 3-Apagar usuário nome e está String digitando senha de para corretamente usuário e o nome digitar de modem. usuário novamente(erro e a de senha. Windows). 4-Remover a conexão do provedor e adicionar novamente. Erro 630 1 - 2 O computador Checar - se Checar 3 não está há recebendo alguma se a uma string não instalação - resposta do modem compatível do modem Reiniciar - verifique. com é modem. a correta. o computador. 4 - Reinstalar o modem. Erro 635 Não é possível estabelecer uma sessão de acesso a rede dial up - verifique as configurações do tipo de 1 - Verificar servidor se o usuário e senha na 2 está na digitando corretamente - 3 - 4 Apagar - nome Remover 5 o conexão. nome de usuário. Checar a de usuário conexão - sua e do digitar senha. novamente provedor Adicionar e String (erro de adicionar Windows). novamente. para modem. 6 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente. Erro 645 Erro de Autenticação Interna. 1 - Checar a rede, TCP/IP. 2 - Verificar se o servidor está requerendo senha criptografada, verificar este item nas configurações da Dial Up. 2) 3 4 Reinstalar - Recriar a a rede Protocolos Reinstalar Dial Up. 5) Tentar Strings e Adaptadores a para o de rede modem. 6) Eliminar Rede. DialUp. os arquivos PWL. 7 - Em caso de laptop, tentar conectar o PCMCIA em outro slot. Erro 650 O computador para qual esta discando não responde ao pedido de rede - verifique a configuração 1 2 do - seu tipo Checar Remover a de servidor as conexão nas propriedades configurações do iG e da adicionar 3 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente. da conexão. conexão.. novamente.
  • 43. Erro 666 Seu 1 - Checar 2 - 2 modem se Checar 3 outro se Checar - ou dispositivo há há outro a string instalação - conexão programa alguma se de não está utilizando não o modem Reiniciar modem. com compatível do funcionando. modem. é a correta. o computador. 4 - Reinstalar o modem. Erro 676 1 A - linha está Checar 2 ocupada o - - n° tente para Checar novamente qual mais está se tarde. discando. é PABX. 3 - Caso não seja PABX, vereficar se nas propriedades do modem está acessando linha externa. 4 - Checar o tipo de linha (TOM / PULSO). 5 - String para modem. Erro 678 O computador para qual está discando não responde - tente novamente mais tarde. 1 - Checar 2 n° - para qual String está discando. para modem. 3 - Checar a rede do windows. Erro 680 Não há sinal de linha - certifique se de que seu modem esteja devidamente conectado a linha telefônica. 1 - Verificar se o telefone não está sendo utilizado. 2 - Verificar se o cabo telefônico está ligado corretamente no modem. Erro 690 O arquivo INI está vazio(Acesso Negado); 1- Acesso a uma área protegida contra usuário anônimos ou acessando esta área com login e senha inválidos. 2 - Verificar 3 se o modem - selecionado no discador Reinstalar está correto. o modem. 4 - Reinstalar o RAS/DUN (Sistema de Acesso Remoto e Dial Up Network). Erro 691 Acesso negado porque o nome do usuário e / ou senha são inválidos no domínio. 1 - Verificar se o usuário e senha 2 3 4 está digitando - Apagar - nome Remover a corretamente o nome de Checar de conexão usuário do e digitar provedor usuário. senha. novamente e (erro adicionar 5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente. de Windows). novamente.