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Introdução




Prezada aluna, prezado aluno,

Seja bem-vinda, seja bem-vindo ao
curso CONHECENDO O NOVO
ACORDO ORTOGRÁFICO!
Veja, a seguir, algumas orientações para otimizar a
utilização dos recursos didáticos e técnicos do nosso curso.




                                                                                    Guia do Estudante



GUIA DO ESTUDANTE

O material didático, elaborado conforme os preceitos da Educação a Distância, é autoinstrucional. A
própria aluna ou aluno determina seu ritmo de estudo.


                                              Navegador
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                         dificuldades na utilização de alguns aplicativos.


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Aqui você visualiza três campos (“Comunicação”, “Apoio” e “Avaliação”), onde utilizará os seguintes
itens ao longo do curso:
                                               Comunicação
                                                      Fórum
                                                   Apoio
                                                     Caderno
                                                     Glossário
                                                    Dicionários
                                                   Webiblioteca
                                                    Bibliografia
                                                Links relacionados
                                                      Mapas
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Avaliação
                                                   Avaliações


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Logo que você registra seu e-mail e senha, abre-se para você uma página, contendo:
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    as abas “CURSO” e “DADOS”, mais abaixo.
Na “AGENDA”, você lerá os avisos, chamadas e comentários da Coordenação do curso.
Acessando “DADOS”, você tem a opção de inserir sua foto e de trocar sua senha, a qualquer momento.
Na aba “CURSO”, clique em “acessar curso”. É a sua porta de entrada em nossa sala de aula virtual.
Explore o ambiente do curso e suas funcionalidades.




                                                                                               página 02



Duração do curso
Este curso dura sessenta dias, contados a partir do momento em que, tendo enviado seu cadastro e
recebido sua senha de acesso, você finalizou seu processo de matrícula no presente curso.
Você poderá checar a data máxima para conclusão do curso logo na primeira página, no mesmo campo
em que você visualiza o ícone “acessar curso”.
Se você não conseguir cumprir esse prazo, sua matrícula será automaticamente cancelada, o que a/o
impedirá por três meses de se inscrever para outro curso oferecido pelo Instituto Legislativo
Brasileiro – ILB.
Portanto, fique atenta/o a esse prazo.
Não desista no meio do curso! Faça um esforço para chegar até o final. Conte com a ajuda da
Coordenação, quando tiver dificuldades.


Coordenação
A Coordenação vai ajudar você em todos os assuntos referentes à utilização da plataforma e seus
recursos e à dinâmica do curso. Contate-a/o pelo correio eletrônico, enviando sua mensagem para
ilbead@senado.gov.br.


                                              Programa
O programa compõe-se de módulos e unidades, com informações e exercícios objetivos e de múltipla
escolha.


                   MÓDULO I – CONTEXTO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
                                  UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico
UNIDADE 2: A presença da Língua Portuguesa no mundo
                              UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário?
                          UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico


          MÓDULO II – MUDANÇAS TRAZIDAS PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
                              UNIDADE 1: Regras de acentuação gráfica
                                    UNIDADE 2: Emprego do hífen
                                 UNIDADE 3: Composição do alfabeto
UNIDADE 4: Eliminação do trema



                                                                                             página 03



Fórum Temático entre Alunos / Críticas, Sugestões e Elogios
Utilize este Fórum sempre que quiser trocar ideias com seus colegas. Ele foi criado para esse fim.
Acesse-o clicando em “FÓRUM”, no campo da “COMUNICAÇÃO”, no menu lateral à esquerda.
Se, no entanto, você não estiver conseguindo acessar a plataforma ou quiser se dirigir particularmente
à Coordenação, recorra, então, ao correio eletrônico, escrevendo para ilbead@senado.gov.br.
Quando postar mensagens pelo correio eletrônico, lembre-se sempre de identificar o seu curso no
campo “ASSUNTO” da mensagem e assinar seu nome completo no final dela.


                                              Avaliações
Após finalizar cada uma das quatro unidades do Módulo II, acesse os exercícios de fixação de
aprendizagem.
Clique em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda, e abra a atividade correspondente.
Resolva o exercício e salve. A correção aparecerá automaticamente, juntamente com uma nota,
apenas para seu conhecimento. Quando quiser rever a correção, clique em “Ver’.
Após resolver todos os exercícios de fixação e já tiver segurança de que apreendeu todo o conteúdo do
curso, acesse, então, a Avaliação Final. O sistema só permite um acesso.
Depois de salvar a sua resposta, ela não poderá ser refeita. Portanto, responda às questões apenas
quando tiver certeza da resposta!
A nota da Avaliação Final será o único instrumento válido para a certificação do curso.

IMPORTANTE: Uma vez aberta a avaliação, não fique mais de três minutos sem trabalhar
na plataforma. O sistema bloqueia o acesso automaticamente, e você perde o seu trabalho.




                                       Certificação Eletrônica
   A Avaliação Final vale 100 pontos. Para conseguir aprovação, você deverá obter no mínimo 70
                                             pontos.
Nesse caso, você fará jus ao CERTIFICADO e à DECLARAÇÃO, com o conteúdo programático.
Você poderá extraí-los por meio do ícone “EMITIR CERTIFICADO”, que surgirá sessenta dias após a
efetivação da matrícula.
Caso não tenha obtido o desempenho exigido, não desista. Você poderá se inscrever novamente neste
               ou em outro curso do Instituto Legislativo Brasileiro após três meses.
O ILB não fornece autenticação digital ou quaisquer outras comprovações além do CERTIFICADO e da
                                           DECLARAÇÃO.


Suporte técnico
 O Núcleo Web do Instituto Legislativo Brasileiro – ILB oferece apoio para a solução de problemas de
     acesso ao ambiente virtual de aprendizagem e orientações para a utilização dos recursos e
                            ferramentas de Educação a Distância - EaD.
                             Acesse-o pelo email ilbead@senado.gov.br.
  Não se esqueça de identificar a mensagem, informando seu nome completo e o curso em que está
                                             inscrito.
                                Telefone: (00+55) (61) 3303-1475
         Horários de atendimento ao aluno virtual: 10h às 12h e 15h às 17h (dias úteis)



Recomendações
Agora que você já conhece todos os recursos disponíveis na plataforma do curso, aqui vão algumas
sugestões para que você obtenha o máximo de aproveitamento possível:
   assegure-se de que terá disponibilidade para se dedicar ao estudo, pois o prazo para conclusão
   do curso é limitado – dois meses;
   administre bem seu tempo;
   consulte regularmente a “AGENDA” na primeira página;
   responda aos exercícios de fixação e à Avaliação Final.



Esperamos que este curso atenda à sua expectativa de enriquecimento e de aperfeiçoamento
profissional e pessoal e lhe proporcione momentos prazerosos no contato com seus colegas e a
Coordenação.
Felicidades!
Coordenação de Educação a Distância
Instituto Legislativo Brasileiro
                                          Senado Federal



                                                                                         Apresentação



                                    APRESENTAÇÃO

     O curso CONHECENDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO tem por objetivo apresentar ao
aluno o contexto histórico do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e de sua implantação na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, bem como esclarecer os motivos que ensejaram a
assinatura desse tratado.

      Além disso, o aluno aprenderá as modificações ortográficas introduzidas e se familiarizará com
elas, aplicando-as em exercícios de fixação objetivos e autoinstrucionais.

     Ao longo do curso, o aluno será incentivado também a adquirir a prática da consulta e da
pesquisa, podendo recorrer, para esse fim, à farta documentação e material de estudo disponibilizados
na plataforma do curso.
Módulo I - Contexto do Novo Acordo Ortográfico




                             MÓDULO I
               CONTEXTO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico

UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo

UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário?

UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico




                                                                        UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico


UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico


       Desde 1º de janeiro de 2009, estão em vigor no Brasil as regras do novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa.

      Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
tem o objetivo primordial de unificar a Ortografia nos países que têm o português como língua oficial.

        Ao fazê-lo, pretende garantir maior status à língua portuguesa no plano internacional,
facilitando o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-institucional entre os países da CPLP –
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

      Assim, incrementando o prestígio internacional do português, habilita-o a ingressar no rol dos
idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações Unidas (ONU).

       Tais medidas, entretanto, não têm aplicabilidade imediata. O decreto legislativo assinado pelo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê um período de transição para a aplicação das novas regras:
de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012.

      Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais.

      No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2013, a Ortografia oficial vigente será aquela
assentada nas bases do Acordo Ortográfico.



                                                     UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo


                    UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo
Estima-se
                                                                                                 que mais de 240
                                                                                                 milhões de pessoas
                                                                                                 falem português, o
                                                                                                 que faz da nossa a
                                                                                                 quinta língua mais
                                                                                                 falada no mundo e a
                                                                                                 terceira          no
                                                                                                 Ocidente.      Ainda
                                                                                                 assim, o português
                                                                                                 ostentava        (ou
                                                                                                 ostenta) o título de
                                                                                                 ser o único idioma
                                                                                                 no mundo a ter duas
                                                                                                 ortografias oficiais,
                                                                                                 a do Brasil e a de
                                                                                                 Portugal.

                    Para saber mais sobre a história da língua portuguesa, assista aos vídeos:
                    http://www.youtube.com/watch?v=sQaEFXIuy4c&feature=related
                    http://www.youtube.com/watch?v=bYd9HrqsbyI&feature=related

                     1)     Fonte:   Centro de Língua Portuguesa – Instituto Camões (Portugal)




Países e regiões onde se fala português


Ocorre que, do ponto de vista das relações internacionais, a dupla grafia oficial implica flagrantes
desvantagens ao País, pois dificulta a afirmação do idioma no âmbito das Nações Unidas, bem como
limita a possibilidade de compartilhamento, entre países lusófonos, de conteúdos no plano cultural,
comercial e político.




Com vistas a mudar essa realidade,
um dos propósitos fundamentais do
Acordo, como vimos, é congregar
em torno do mesmo sistema
ortográfico,   todos   os  Estados
signatários (as chamadas partes), a
saber: Angola, Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau,          Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste.

       Ressalte-se que as partes, na
formulação do Acordo, mesmo
buscando o consenso entre as
ortografias brasileira e portuguesa,
optaram, em alguns casos, por
manter duas redações oficiais
UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário?


                           UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário?


       Do ponto de vista do léxico da língua portuguesa, estima-se que o número de palavras cuja
ortografia foi alterada com a celebração do Acordo, segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa,
é de pouco mais de duas mil num universo de cerca de 110.000. Com isso, unifica-se a ortografia de
aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa.


       No caso brasileiro, calcula-se que as modificações atingiram aproximadamente 0,5% das
palavras. Já no caso do português de Portugal, a estimativa é de que 1,6% dos vocábulos foi alterado
com a entrada em vigor do novo Acordo.


       Observamos que, nesse levantamento, não foram contabilizadas, à época, as alterações
decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como aquelas resultantes da supressão do trema.


                                                            UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico


                       UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico


    Pelo quadro abaixo, pode-se acompanhar, no tempo, como evoluiu o processo de unificação da
                                  Ortografia da língua portuguesa.



                BREVE HISTÓRICO DO ACORDO ORTOGRÁFICO
        1904     O foneticista Gonçalves Viana (1840-1914) publica, em
                 Lisboa, a maior obra sobre Ortografia da língua portuguesa,
                 a Ortografia Nacional, que foi adotada pelo governo
                 português como oficial em 1911. Nela, o estudioso
                 apresenta proposta de simplificar a ortografia:
                 • eliminação dos fonemas gregos /th/ (theatro), /ph/
                 (philosofia), /ch/ (com som de < k >, como em chimica), /rh/
                 (rheumatismo) e /y/ (lyrio);
                 • eliminação das consoantes dobradas, com exceção de < rr >
                 e < ss >: ‘cabello’ (=cabelo); ‘communicar’ (=comunicar);
                 ‘ecclesiastico’ (=eclesiástico); ‘sâbbado’ (=sábado).
                 • eliminação das consoantes nulas, quando não influenciam
                 na pronúncia da vogal que as precede: ‘licção’ (=lição);
                 ‘dacta’    (=data);     ‘posthumo’      (=póstumo);   ‘innundar’
                 (=inundar); ‘chrystal’ (=cristal);
                 • regularização da acentuação gráfica.
BREVE HISTÓRICO DO ACORDO ORTOGRÁFICO
1907   A partir de uma proposta do jornalista, professor, político e
       escritor Medeiros e Albuquerque, a Academia Brasileira de
       Letras (ABL) elabora projeto de reformulação ortográfica com
       base nas propostas de Gonçalves Viana.
1911   Portugal oficializa, com pequenas modificações, o sistema de
       Gonçalves Viana.
1915   A ABL aprova a proposta do professor, filólogo e poeta Silva
       Ramos, que ajusta a reforma ortográfica brasileira aos padrões
       da reforma portuguesa de 1911.
1919   A ABL volta atrás e revoga o projeto de 1907, ou seja, não
       há mais reforma.
1931   A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
       Letras assinam acordo para unir as ortografias dos dois
       países.
1933   O governo brasileiro oficializa o acordo de 1931.
1934   A Constituição brasileira revoga o acordo de 1931 e
       estabelece a volta das regras ortográficas de 1891, ou seja,
       ‘ortografia’ voltaria a ser grafada ‘orthographia’. Protestos
       generalizados, porém, fazem com que essa ortografia seja
       considerada optativa.
1943   Convenção       Luso-Brasileira    retoma,    com     pequenas
       modificações, o acordo de 1931.
1945   As modificações introduzidas pelo novo Acordo, ao
       priorizarem a ortografia lusitana, foram de tal monta que
       provocaram intensos protestos de parte dos brasileiros,
       culminando com a revogação do Acordo em 1955,
       restabelecendo-se o sistema ortográfico, instituído no Brasil
       em 1943.
       Divergências na interpretação de regras resultam no
       Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro. Em Portugal, as normas
       vigoram, mas o Brasil mantém a ortografia de 1943.
       Como consequência passaram a existir duas normas
       ortográficas oficiais para a língua portuguesa: uma brasileira
       (1943) e uma lusitana (1945).
       Decreto do governo altera algumas regras da ortografia de
1971   1943:
       • abolição do trema nos hiatos átonos: ‘saüdade’
       (=saudade), ‘vaïdade’ (=vaidade);
       • supressão do acento circunflexo diferencial nas letras < e
       > e < o > da sílaba tônica das palavras homógrafas, com
       exceção de ‘pôde’ em oposição a ‘pode’; ‘almôço’ (=almoço),
       ‘êle’ (=ele), ‘enderêço’ (=endereço), ‘gôsto’ (=gosto);
       • eliminação dos acentos circunflexos e graves que
       marcavam a sílaba subtônica nos vocábulos derivados com o
       sufixo < -mente > ou iniciados por < z >: ‘bebêzinho’
       (=bebezinho),       ‘vovôzinho’     (=vovozinho),     ‘sòmente’
       (=somente),        ‘sòzinho’     (=sozinho),     ‘ùltimamente’
       (=ultimamente).




                                                                         página 02



1975   As colônias portuguesas na África (São Tomé e Príncipe,
       Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e Moçambique)
tornam-se independentes.
 1986   São finalmente redigidas as Bases Analíticas da Ortografia
        Simplificada de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas
        em 1986.
        Iniciam-se, assim, as discussões de que resultaram as bases
        do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre
        Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
        Moçambique e São Tomé e Príncipe.
 1991   Surge outra versão do documento anterior (1986): o Acordo
        de Ortografia Simplificado entre Brasil e Portugal para a
        Lusofonia, conhecido como Acordo Ortográfico de 1995,
        aprovado oficialmente em 1995 pelos dois principais países
        envolvidos (Brasil e Portugal).
 1995   Brasil e Portugal aprovam oficialmente o documento de
        1990, que passa a ser reconhecido como Acordo Ortográfico
        de 1995.
 1998   Em Cabo Verde, foi assinado um Protocolo Modificado ao
        Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas apenas
        Brasil, Portugal e Cabo Verde o aprovaram.
        No Primeiro Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico
        da Língua Portuguesa, fica estabelecido que todos os
        membros da Comunidade dos Países de Língua
        Portuguesa (CPLP) devem ratificar as normas propostas
        no Acordo Ortográfico de 1995, para que este seja
        implantado.
 2002   Timor-Leste torna-se independente e passa a fazer parte da
        CPLP.
 2004   Com a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo ao
        Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica determinado
        que basta a ratificação por três membros para que o acordo
        entre em vigor.
        No mesmo ano, o Brasil ratifica o acordo.
 2005   Cabo Verde ratifica o Acordo.
 2006   São Tomé e Príncipe ratifica o documento, possibilitando a
        entrada em vigor do acordo.
 2008   Portugal aprova o Acordo Ortográfico.
 2008      O Decreto Presidencial nº 6.586, de 29 de setembro de
         2008, determina a implementação do Acordo Ortográfico a
          partir de 1º de janeiro de 2009 no Brasil, estabelecendo
            período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de
                             dezembro de 2012.



                                       Módulo II - Mudanças Trazidas Pelo Novo Acordo Ortográfico




                   MÓDULO II
MUDANÇAS TRAZIDAS PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO


                         UNIDADE 1:

            REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA
UNIDADE 2:
                           NO EMPREGO DO HÍFEN


                              UNIDADE 3:
                       NA COMPOSIÇÃO DO ALFABETO


                                UNIDADE 4:
                         NA ELIMINAÇÃO DO TREMA




       Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: “de que valeu o
esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele?”

       Entretanto, esteja a favor do acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de uma revisão
ortográfica.

      O acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado das palavras.

      As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal português; a segunda,
num jornal brasileiro.




                                                                 Unidade 1 - Regras da Acentuação Gráfica


      Unidade 1 - Regras da Acentuação Gráfica
Pela fala expressamos a melodia da língua. É um
processo quase intuitivo, que praticamos quando
expiramos com maior ou menor força.
       Na escrita, utilizamos recursos gráficos para
“ensinar” ao leitor a cantar essa melodia, ora
apontando a sílaba tônica, ora indicando se o som
vocálico é aberto ou fechado com o uso dos sinais
diacríticos. Por isso é que se diz que a palavra
“acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem
da sua formação na expressão latina ad cantum
(=para o canto).

                      Sinal diacrítico é um signo
                      gráfico que se associa a uma
                      letra para lhe dar uma
                      característica           fonética
                      diferente daquela que a letra possui isoladamente. Exemplo clássico de sinal
                      diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do < c > de ‘caco’ do < c > de
                      ‘caço’ (do verbo ‘caçar’). Além dela, existem o acento agudo (‘lá’), o til (‘lã’), o
                      acento circunflexo (‘lâmpada’) e o acento grave (‘àquela’).




Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da língua, quais as regras
formuladas pelo Novo Acordo Ortográfico no particular?

       No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas Bases VIII, IX, X e XI
do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice de alterações, se considerada a quantidade de
palavras que tiveram a grafia modificada.

      De modo geral, as modificações se concentram:
      . nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’),
      . naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e
      . nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’).

       Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até então presentes
nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los.




                                                                                                 1ª Regra


      1ª REGRA:


       Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja formada pelos
ditongos abertos < ei > e < oi >.




                Como era antes                    Como deve ser agora
alcalóide                               alcaloide
                    alcatéia                                 alcateia
              apóio (verbo apoiar)                             apoio
                   asteróide                                asteroide
                  assembléia                               assembleia
                        bóia                                    boia
                   clarabóia                                claraboia
                    colméia                                  colmeia
                      Coréia                                  Coreia
                    Galiléia                                 Galileia
                      geléia                                  geleia
                    hebréia                                  hebreia
                     heróico                                 heroico
                       idéia                                   ideia
                     intróito                                introito
                       jibóia                                  jiboia
                        jóia                                    joia
                    odisséia                                 odisseia
                 onomatopéia                              onomatopeia
                   paranóico                                paranoico
                      platéia                                 plateia
                    protéico                                 proteico
                    tramóia                                  tramoia


   Atenção!

      O acento PERMANECE:

      1. Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > e < oi >, como em:
      ‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, ‘troféus’;

      2. Nas paroxítonas terminadas em < r >, como em: ‘blêizer’, ‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’;

      3. Nos monossílabos tônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’.


                                                                                                 2ª Regra


      2ª REGRA:


       Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e < u > precedidas
de ditongo.


                Como era antes                       Como deve ser agora
                   baiúca                                  baiuca
                    bocaiúva                                 bocaiuva
                      boiúna                                  boiuna
                      cauíla                                  cauila
                      feiúra                                  feiura
                    maoísmo                                  maoismo
                     Sauípe                                   Sauipe
                     taoísmo                                 taoismo
Mais uma vez atenção!

       O acento permanece nas palavras oxítonas onde o < i > ou o < u > estiverem em posição final,
       após ditongo, mesmo que seguidos de < s >, como em: ‘tuiuiú’, ‘tuiuiús’, ‘Piauí’.



                                                                                                3ª Regra


      3ª REGRA:


      Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos:


1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’,
‘ler’, ‘ver’ e seus derivados.


                Como era antes                   Como deve ser agora
               crêem (verbo crer)                      creem
                dêem (verbo dar)                        deem
          descrêem (do verbo descrer)                 descreem
                 lêem (verbo ler)                         leem
             relêem (do verbo reler)                     releem
                vêem (verbo ver)                          veem




2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas ou não de < s >.


               Como era antes                    Como deve ser agora
           abençôo (verbo abençoar)                   abençoo
               dôo (verbo doar)                         doo
             enjôo (verbo ou subst.)                      enjoo
             magôo (verbo magoar)                        magoo
             perdôo (verbo perdoar)                      perdoo
              povôo (verbo povoar)                       povoo
              vôo (verbo ou subst.)                        voo
                       zôo                                 zoo




                                                                                                4ª Regra


      4ª REGRA:

       Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < qu > e < gu >
rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente nessas sequências é tônico e faz parte da raiz do verbo.

       Em tempo: para melhor           compreendermos    os   enunciados
       seguintes, vale recordar:
* As formas verbais regulares podem ser decompostas em três
         elementos: raiz, vogal temática e desinências. Assim, em
         ‘amaremos’, por exemplo, tem-se o radical < am >; a vogal
         temática < a >; e duas desinências: a desinência < mos >, que
         indica a pessoa do verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no
         caso, plural); e a desinência < re >, que anuncia o modo
         (indicativo) e o tempo (futuro de presente).

         * Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a
         raiz ou radical, dizemos que é rizotônica; quando não, dizemos
         que é arrizotônica. É o caso do exemplo dado acima. A forma
         ‘amaremos’ tem a tonicidade marcada na sílaba < re >,
         portanto recai fora da raiz do verbo (< am >) e é, então,
         arrizotônica.

          Para saber mais, consulte o link: http://educacao.uol.com.br/portugues
                                   /verbo-2.jhtm




       Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como ‘arguir’ e
‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, ainda que mantida a tonicidade no < u >.

           ARGUIR               arguo, arguis, argui, arguímos, arguís,
                                                arguem
         REDARGUIR           redarguo, redarguis, redargui, redarguímos,
                                        redarguís, redarguem

   Atenção!

      Quando no hiato < ui >a tonicidade recair sobre o < i >, este deve ser acentuado, como no
exemplo: “Eu arguí todas as testemunas do caso”. Ainda: ‘arguíste’, ‘arguímos’, ‘arguís’.

       Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela pronúncia, como em ‘aguar’,
‘apaniguar’, ‘apaziguar’, ‘apropinquar’, ‘averiguar’, ‘desaguar’, ‘enxaguar’, ‘obliquar’ e ‘delinquir’.
Nesses casos, admite-se que sejam grafados de duas formas, de acordo com a pronúncia.

        1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical (aquele elemento
que aparece em todas as formas flexionadas de verbos regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do
radical.

       Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a tonicidade recai
sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de ‘averiguar’:

                    AGUAR                                     AVERIGUAR
          (eu) águo     (que eu) águe               (eu) averíguo      (que eu)
                                                                       averígue
          (tu) águas         (que tu) águes        (tu) averíguas       (que tu)
                                                                      averígues
          (ele) água         (que ele) águe        (ele) averígua      (que ele)
                                                                       averígue
        (nós) aguamos          (que nós)                (nós)         (que nós)
              (*)              aguemos               averiguamos     averiguemos
         (vós) aguais       (que vós) agueis      (vós) averiguais    (que vós)
                                                                      averigueis
         (eles) águam           (que eles)        (eles) averíguam    (que eles)
                                 águem                                averíguem
(*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < ag > de ‘aguar’ e fora
     do radical < averig > de ‘averiguar’. Portanto, não são acentuadas. Veja o caso seguinte.

        2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se utiliza o acento.
Nos exemplos abaixo, a tonicidade não recai nem sobre o radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o
radical < averig > de ‘averiguar’.
        Veja o quadro abaixo:

                     AGUAR                                 AVERIGUAR
           (eu) aguo     (que eu) ague           (eu) averiguo      (que eu)
                                                                    averigue
           (tu) aguas       (que tu) agues      (tu) averiguas       (que tu)
                                                                   averigues
           (ele) agua       (que ele) ague      (ele) averigua      (que ele)
                                                                    averigue
        (nós) aguamos         (que nós)              (nós)         (que nós)
                              aguemos             averiguamos     averiguemos
          (vós) aguais     (que vós) agueis    (vós) averiguais    (que vós)
                                                                   averigueis
         (eles) aguam          (que eles)      (eles) averiguam    (que eles)
                                 aguem                             averiguem


       Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, como nas formas
‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior,
estas, obrigatoriamente, receberão acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’).


     Atenção!

     No Brasil, a pronúncia mais corrente é a exposta no primeiro quadro, aquela com < a > e < i >
     tônicos.




                                                                                                 5ª Regra


       5ª REGRA:

     Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se o fenômeno da
homografia.

       As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o mesmo som,
apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia isso representava um complicador, daí a
criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas
isoladamente, fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo
semântico pertenciam.

       Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido de que não
mais se distinguem palavras homógrafas.


                Como era antes                    Como deve ser agora
            pára (verbo parar) / para            para (verbo e preposição)
                  (preposição)
            péla (verbo pelar) / pela            pela (preposição, verbo e
        (preposição) / péla (substantivo)               substantivo)
pólo (substantivo) / pôlo         polo (substantivos e preposição)
        (substantivo) / polo (preposição
                     antiga)
            pélo (verbo pelar) / pêlo            pelo (verbo, substantivo e
        (substantivo) / pelo (preposição)               preposição)
           pêro (substantivo) / pero           pero (substantivo e conjunção
               (conjunção antiga)                         antiga)
           pêra (substantivo) / pera           pera (substantivo e preposição
               (preposição antiga)                        antiga)

       Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico:

          - ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição);

          - ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar
          de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e

          - os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’,
          ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do
          indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo).




                                                                                                    6ª Regra


       6ª REGRA:
       CASOS FACULTATIVOS

      O Acordo recebeu assim a duplicidade articulatória de algumas palavras geralmente
provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias cultas, ora é registrada como aberta, ora
como fechada”, admitindo, pois, tanto o acento agudo como o acento circunflexo:

1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o acento agudo quanto o
         acento circunflexo.

                                     É facultativo
                      bebê                                   bebé
                      bidê                                   bidé
                     canapê                                 canapé
                     caratê                                 caraté
                     crochê                                 croché
                     guichê                                 guiché
                      nenê                                   nené
                      purê                                   puré
                      rapê                                   rapé


2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’;

3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do
   pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal
   correspondente do presente do indicativo.

            Presente do          Pretérito perfeito do       Aceita-se a grafia
             Indicativo               Indicativo             para representar o
                                                              pretérito perfeito
               amamos                    amamos                    amámos
cantamos                cantamos                   cantámos
           dançamos                dançamos                   dançámos
           louvamos                louvamos                   louvámos


Atenção!

É facultativo o uso do acento da palavra ‘fôrma’ (substantivo) para diferenciar da palavra ‘forma’
(substantivo e verbo ‘formar’).

Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica:




                          QUADRO RESUMIDO


                            ACENTUAÇÃO GRÁFICA
                                   EXEMPLOS
     REGRA NOVA                                                   Atenção!
                         Como era          Como fica
         Não se           andróide,         androide,                 O acento
    acentuam mais      estóico, geléia,  estoico, geleia,         permanece:
      os ditongos      heróico, idéia,   heroico, ideia,        1) Nas palavras
    abertos < ei > e       platéia           plateia          oxítonas, mesmo
       < oi > das                                               que ocorram os
        palavras
                                                              ditongos abertos
      paroxítonas.
                                                                < ei > e < oi >,
                                                                     como em:
                                                               ‘hotéis’, ‘heróis’,
                                                               ‘papéis’, ‘troféu’,
                                                                      ‘troféus’;
                                                                        2) Nas
                                                                   paroxítonas
                                                              terminadas em <
                                                                     r >, como
                                                                       ‘blêizer’,
                                                                   ‘contêiner’,
                                                                    ‘destróier’,
                                                                       ‘gêiser’;
                                                                        3) Nos
                                                                 monossílabos
                                                                 tônicos: ‘dói’,
                                                                  ‘méis’, ‘réis’,
                                                                         ‘sóis’.
                       baiúca bocaiúva,   baiuca, bocaiuva,           O acento
        Não se           cauíla, feiúra     cauila, feiura        permanece:
    acentuam mais                                               1) nas palavras
    o<i>eo<u                                                  oxítonas em que
       > tônicos                                              o<i>eo<u>
    quando vierem                                                aparecem em
       depois de                                                 posição final,
     ditongos em                                               seguidos ou não
       palavras                                                   de < s >, tal
     paroxítonas.                                             como em ‘Piauí’ e
                                                                      ‘tuiuiús’;
                                                                        2) nas
                                                                paroxítonas em
                                                              que o < i > e o <
                                                                  u > não vêm
                                                                     depois de
                                                                 ditongo, como
                                                                  acontece em
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
                              EXEMPLOS
REGRA NOVA                                                        Atenção!
                       Como era      Como fica
                                                                ‘juíza’, ‘uísque’,
                                                               ‘ruína’ e ‘saúva’.
       Não se       abençôo, crêem,      abençoo, creem,
 acentuam mais        enjôo, lêem,         enjoo, leem,
   as palavras       perdôo, vêem         perdoo, veem
 terminadas em
< eem > e < oo
         >.
 Não se acentua     apazigúe, argúi,     apazigue, argui,
  mais o < u >      averigúe, obliqúe    averigue, oblique
tônico precedido
de < g > ou < q
        > na
 conjugação de
  verbos como
       arguir,
     redarguir,
    apaziguar,
     obliquar e
     averiguar.
Não se usa mais         “Ela pára o         “Ela para o         Permanecem os
      o acento            carro”;             carro”:                seguintes
 diferencial em:    “Foi ao mercado      “Foi ao mercado              acentos:
   ‘pára/para’,     comprar pêra”;        comprar pera”;              1) o que
    ‘péla/pela’,      “Viajaram ao         “Viajaram ao       diferencia ‘pode’
    ‘pêlo/pelo’,      pólo Norte”;         polo Norte”;          (verbo ‘poder’,
‘pólo/polo/pôlo’,      “O cachorro          “O cachorro           3ª pessoa do
   ‘péra/pêra’.      estava com o          estava com o            Presente do
                       pêlo macio”         pelo macio”.          Indicativo) de
                                                                  ‘pôde’ (verbo
                                                                    ‘poder’, 3ª
                                                                     pessoa do
                                                              Pretérito Perfeito
                                                                 do Indicativo);
                                                                      2) o que
                                                                 diferencia ‘por’
                                                                (preposição) de
                                                                  ‘pôr’ (verbo);
                                                                      3) o que
                                                                   diferencia o
                                                                   singular do
                                                                   plural na 3ª
                                                                     pessoa do
                                                                   Presente do
                                                                 Indicativo dos
                                                              verbos ‘ter’ e ‘vir’
                                                              e seus derivados,
                                                                     tais como
                                                               ‘manter’, ‘reter’,
                                                                ‘deter’, ‘conter’,
                                                                      ‘convir’,
                                                               ‘intervir’, ‘advir’
                                                                        etc:
                                                              ele mantém/ eles
                                                                  mantêm; ele
                                                                   detém/eles
                                                                    detêm; ele
                                                                 intervém/eles
                                                                     intervêm.

Devido à duplicidade articulatória      ‘bebê ou bebé’;      São facultativos:
  observada em certas regiões,           ‘bidê ou bidé’,        1) o acento
 admite-se tanto o acento agudo             ‘caratê ou        circunflexo nas
como o acento circunflexo em          caraté’; ‘guichê   palavras oxítonas
          algumas palavras oxítonas          ou guiché’; ‘nenê    ‘judô’ e ‘metrô’;
        terminadas em < e > tônico.              ou nené’                 e

                                                                    2) o acento
                                                                 circunflexo para
                                                                  diferenciar as
                                                                 palavras ‘forma’
                                                                  (substantivo e
                                                                 verbo ‘formar’) e
                                                                      ‘fôrma’
                                                                  (substantivo).
         Para fins de diferenciação, é         ‘amamos ou
      facultativo o uso do acento agudo          amámos’;
       nas formas verbais paroxítonas         ‘cantamos ou
      do pretérito perfeito do indicativo,      cantámos’;
       na 1ª pessoa do plural, quando         ‘louvamos ou
       coincidirem com a forma verbal           louvámos’
        correspondente do presente do
                   indicativo.




                                                                                EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO



                               MÓDULO II – UNIDADE 1
                               EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

                          Para você fixar o que aprendeu, oferecemos-lhe exercícios referentes à
                          Unidade 1 do Módulo II, que você poderá acessar em “Avaliações”, no menu
                          lateral à esquerda.

                                 Além desses, você encontrará mais três blocos de exercícios de
                          fixação após cada uma das próximas unidades.

                                Tente resolver todos eles e depois os refaça. É a melhor forma de se
                          preparar para a Avaliação Final.

                              Complemente o seu estudo, consultando o material de estudo que
disponibilizamos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à
esquerda.



                                                                            Unidade 2 - O Emprego do Hífen




                                MÓDULO II – UNIDADE 2
                                 EMPREGO DO HÍFEN



                                                       O termo deriva do grego hýphen (juntos,
                                                       juntamente). O vocábulo chegou ao português
                                                       pelo latim tardio hyphen, que, frise-se, manteve
o < h > na grafia, muito embora essa letra já
                                                       não fosse pronunciada.

                                                       O hífen, como garante a sua origem, existe para
                                                       unir e não para “separar”. Ainda quando
                                                       “separa”, para evitar a criação de uma sílaba
                                                       indesejada e, assim, indicar uma melhor
                                                       pronúncia,     como      em    ‘mal-humorado’,
                                                       ‘pan-hospitalar’, ‘sub-reino’, a sua simples
                                                       presença preserva a “unidade semântica e
                                                       sintagmática” do vocábulo, expressão usada no
                                                       Novo Acordo Ortográfico.




 Eis os casos em que, segundo o novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, emprega-se o hífen:


                             EMPREGA-SE O HÍFEN:




1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, estejam ou não ligados por
   preposição ou qualquer outro elemento.



         abóbora-menina         fava-de-santo-inácio          cobra-d’água
          bênção-de-deus          andorinha-grande        lesma-de-conchinha
           bem-me-quer              cobra-capelo                bem-te-vi
             couve-flor            formiga-branca          tartaruga-marinha
            erva-do-chá          andorinha-do-mar
         ervilha-de-cheiro



             Observação: tendo em vista que, nesses casos, ora se utilizava o hífen, ora não, o
             Acordo uniformizou a grafia.




2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos,
como nos seguintes casos:

     2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >.

                   anti-higiênico                         pré-história
                  arqui-hipérbole                       extra-humano
                 contra-harmônico                      semi-hospitalar
                 circum-hospitalar                       geo-história
                   pan-helenismo                         sub-hepático
                 eletro-higrômetro                       neo-helênico
                    mini-hospital                       super-homem
Observação: Não se usa o hífen em formações que contenham os prefixos < des > e < in > e
     nas quais o segundo elemento perdeu o < h > inicial: ‘desumano’, ‘desumidificar’, ‘inábil’,
     ‘inumano’ etc.




                                                                                             página 02


     Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano perde o < h >.




2.2 Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal inicial do segundo elemento
da composição.

                      anti-ibérico
                     micro-ondas
                   auto-observação
                   micro-organismo
                   contra-almirante
                    semi-intensivo
                      infra-axilar
                    supra-auricular



2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’.

        ex-almirante      sota-piloto     soto-mestre       vice-reitor        vizo-rei
       ex-hospedeira                                     vice-presidente
         ex-diretor
        ex-primeiro-
          ministro-
          ministro

2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras iniciadas em vogal, <
m > ou < n >.

                  circum-escolar                         pan-mágico
                circum-navegação                         pan-africano
                                                        pan-americano
                                                        pan-negritude
2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com palavras iniciadas por < r >.

            hiper-realista            inter-racial         super-resistente
          hiper-requintado          inter-regional          super-revista
          hiper-resistente           inter-relação


3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares do tipo:

                  - divisas: ‘Liberdade-Igualdade-Fraternidade’;
          - trajetos e percursos: ‘ponte Rio-Niterói’, ‘trecho São Paulo-
                                      Santos’;
        - em que se opõem relações e noções: ‘professor-aluno’, ‘ensino-
                                   aprendizagem


4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas,
como < açu >, < guaçu > e < mirim >, e quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada
graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos:

                  amoré-guaçu
                  anajá-mirim
                   andá-açu
                   capim-açu
                  Ceará-mirim
                tamanduá-mirim

5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes formam, com o elemento que
se segue, uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou < h >.

                bem-aventurado                       mal-afortunado
                   bem-estar                           mal-estar
                 bem-humorado                        mal-humorado
                   bem-criado
                   bem-ditoso
                  bem-falante
                 bem-mandado
                  bem-nascido
                  bem-soante

     Observações:

     - Em muitos compostos, o advérbio ‘bem’ aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este
     tenha ou não vida à parte: ‘benfazejo’, ‘benfeito’, ‘benfeitor’, ‘benquerença’ etc.

     - No entanto, o advérbio ‘bem’, ao contrário de ‘mal’, pode não se aglutinar com palavras
     iniciadas por consoante.




                                                                                                página 03


       Casos em que não se emprega o hífen.
NÃO SE EMPREGA O HÍFEN:




1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal em combinação com
   palavra iniciada por < r > ou < s >, que, nesses casos, são dobrados.

                 COMO ERA                        COMO DEVE SER
                   ante-sala                          antessala
                 auto-retrato                       autorretrato
                  anti-social                         antissocial
                contra-senso                        contrassenso
               ultra-sonografia                   ultrassonografia
                 supra-renal                         suprarrenal

     Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes.




2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente da vogal inicial da
palavra com a qual se combinam.


                 COMO ERA                        COMO DEVE SER
                  anti-aéreo                          antiaéreo
             anti-americanismo                   antiamericanismo
              auto-afirmação                      autoafirmação
                 auto-ajuda                          autoajuda
               infra-estrutura                     infraestrutura
             neo-impressionista                  neoimpressionista

3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição.


                 COMO ERA                        COMO DEVE SER
                manda-chuva                        mandachuva
                 pára-quedas                        paraquedas
                pára-quedista                      paraquedista
                  pára-lama                          paralama
                 pára-choque                        parachoque
                  pára-vento                         paravento

4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação.

               pé de moleque
                 pé de vento
                 pai de todos
                   dia a dia
               fim de semana
                 cor de vinho
               ponto e vírgula
               camisa de força
                 cara de pau
                olho de sogra.

     Observação: Incluem-se nesse caso os compostos que formam uma oração, como: ‘maria vai
     com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que diz que’, ‘deus me livre’, ‘deus nos acuda’, ‘cor de burro
     quando foge’, ‘bicho de sete cabeças’, ‘faz de conta’.
Exceções (7): ‘água-de-colônia’, ‘arco-da-velha’, ‘cor-de-rosa’, ‘mais-que-perfeito’, ‘pé-de-meia’,
     ‘ao deus-dará’, ‘à queima-roupa’.




                                                                                                   página 04



     5) Nas formações com o prefixo < co > este se une diretamente ao segundo elemento, mesmo quando este se
     inicia por < o > ou < h >.

                  coobrigação
                    coedição
                    coeducar
                  cofundador
                   coabitação
                    coerdeiro
                     corréu
                corresponsável
                 coocorrência.

     Observação: Dobra-se o < r > inicial do segundo elemento.


6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de palavras começadas por < e >.

                 preexistente
                 preelaborar
                  reescrever
                   reedição.

     Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível em algumas
     palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário.


     Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’.

          (acordo de) não agressão
       (reservado para) não fumantes


     Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra ‘não’ tem valor
     prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não
     governamental’ etc.

     Divisão silábica e translineação

     Na divisão silábica quando da translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de
     palavras em que há um hífen ou mais, se a partição coincidir com o final de um dos elementos ou
     membros, deve-se, por clareza gráfica, repetir o hífen no início da linha imediata:

     Exemplos:

         “O comandante da polícia é um ex-
      -capitão do Exército”
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-
-los-emos na próxima semana.”
Ou
  “Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-los-
-emos na próxima semana.”
   O carro do presidente era seguido de perto pelo do vice-
-presidente.”




                                                                     página 05




                       QUADRO-RESUMO




                      NÃO SE USA O HÍFEN:
      REGRA                EXEMPLOS             OBSERVAÇÕES
   Em palavras        pé de moleque, pé de     Incluem-se nesse
  compostas que        vento, pai de todos,    caso os compostos
    apresentam           dia a dia, fim de      que formam uma
   elementos de          semana, cor de        oração. Ex.: Maria
      ligação.            vinho, ponto e       vai com as outras,
                        vírgula, camisa de    leva e traz, diz que
                       força, cara de pau,      diz que, deus me
                          olho de sogra.         livre, deus nos
                                              acuda, cor de burro
                                              quando foge, bicho
                                              de sete cabeças, faz
                                                    de conta.
                                                 * Exceções (7):
                                                água-de-colônia,
                                                 arco-da-velha,
                                                   cor-de-rosa,
                                               mais-que-perfeito,
                                                 pé-de-meia, ao
                                                   deus-dará, à
                                                 queima-roupa.
    Se o prefixo             autoajuda,
terminar com letra          autoestrada,
 diferente daquela           autoescola,
com que se inicia a          antiaéreo,
   outra palavra.         intermunicipal,
                            supersônico,
                       superinteressante,
                          agroindustrial,
                           aeroespacial,
                            semicírculo.
    Se o prefixo          contrarrelógio,
terminar por vogal            minissaia,
 e a outra palavra         antirracismo,
começar por < r >     ultrassom, semirreta.
     ou < s >,
 dobram-se essas
NÃO SE USA O HÍFEN:
     REGRA                 EXEMPLOS             OBSERVAÇÕES
     letras.

Quando o prefixo <      coobrigação,
  co- > juntar-se    coedição, coeducar,
  com o segundo          cofundador,
 elemento, mesmo         coabitação,
  quando este se      coerdeiro, corréu,
inicia por < o > ou    corresponsável,
       < h >.           coocorrência.
 Com os prefixos <      preexistente,           Como o acento do
 pre- > e < re- >,       preelaborar,                 prefixo é
 mesmo diante de    reescrever, reedição.           praticamente
palavras começadas                              imperceptível em
     por < e >.                                 algumas palavras,
                                                        como
                                               ‘predeterminado’ e
                                                ‘preexistente’, na
                                                 dúvida é sempre
                                                  bom consultar o
                                                     dicionário.
  Na formação de          (acordo de) não     O acordo ortográfico
    compostos                 agressão          aboliu o hífen das
  começados por        (reservado para) não      formas em que a
       ‘não’.                fumantes.          palavra "não" tem
                                              valor prefixal: ‘não
                                                   agressão’, ‘não
                                                  engajado’, ‘não
                                                   fumante’, ‘não
                                                   violência’, ‘não
                                                participação’, ‘não
                                              governamental’ etc.




                                                                      página 06




                        USA-SE O HÍFEN:
       REGRA                EXEMPLOS            OBSERVAÇÕES
 Com os prefixos <      circum-navegação,
 circum- > e < pan-        pan-africano;
     >, quando o
 segundo elemento
começa por vogal, <
 h >, < m > ou < n
          >.
 Com os prefixos <        hiper-realista e
hiper- >, < inter- >     super-resistente
    e < super- >,
 quando o segundo
  elemento começa
      por < r >.
USA-SE O HÍFEN:
       REGRA               EXEMPLOS              OBSERVAÇÕES
  Quando o prefixo        micro-ondas,
   terminar com a       anti-inflacionário,
  mesma letra com       sub-bibliotecário,
que se inicia a outra inter-regional, infra-
       palavra.                axilar
    Nas palavras         guarda-chuva,         Não se usa o hífen
 compostas que não      arco-íris, boa-fé,     em certas palavras
     apresentam          segunda-feira,         que perderam a
    elementos de         mesa-redonda,               noção de
       ligação.            vaga-lume,          composição, como
                         joão-ninguém,              ‘girassol’,
                       porta-malas, porta-        ‘madressilva’,
                       bandeira, pão-duro,       ‘mandachuva’,
                            bate-boca.              ‘pontapé’,
                                                  ‘paraquedas’,
                                                 ‘paraquedista’,
                                                ‘paraquedismo’.
    Em palavras               reco-reco,
onomatopeicas (isto          blá-blá-blá,
é, que representam     zum-zum, tico-tico,
   ruídos ou sons      tique-taque, cri-cri,
 naturais) que são      glu-glu, rom-rom,
compostas, mas não        pingue-pongue,
     apresentam         zigue-zague, bi-bi,
    elementos de         fom-fom, tim-tim
       ligação.             (tim-tim por
                               tim-tim).
Nos compostos entre        queda-d'água,
 cujos elementos há         gota-d'água,
    o emprego do            copo-d'água.
      apóstrofo.
     Nas palavras         belo-horizontino
compostas derivadas      (Belo Horizonte);
    de topônimos          porto-alegrense
 (nomes de lugares)        (Porto Alegre);
 que apresentam ou       mato-grossense-
  não elementos de      do-sul (Mato Grosso
       ligação.                do Sul);
                           rio-grandense-
                            do-norte (Rio
                         Grande do Norte)
 Nos compostos que       bem-te-vi, peixe-      Não se usa o hífen,
  designam espécies        espada, peixe-            quando os
 animais e botânicas         do-paraíso,           compostos que
 (nomes de plantas,     mico-leão-dourado,      designam espécies
flores, frutos, raízes, andorinha-da-serra,          botânicas e
 sementes), tenham lebre-da-patagônia,             zoológicas são
  ou não elementos      erva-doce, ervilha-    empregados fora de
      de ligação.       de-cheiro, pimenta-    seu sentido original.
                         do-reino, peroba-     Observe a diferença
                         do-campo, cravo-       de sentido entre os
                              da-índia.           pares: 1) arroz-
                                               do-campo (certo tipo
                                                de erva) e arroz de
                                                 festa (alguém que
                                                    está sempre
                                               presente em festas).
USA-SE O HÍFEN:
      REGRA            EXEMPLOS            OBSERVAÇÕES
                                         2) bico-de-papagaio
                                          (espécie de planta
                                          ornamental) e bico
                                             de papagaio
                                           (deformação nas
                                              vértebras).
                                            3) olho-de-boi
                                         (espécie de peixe) e
                                           olho de boi (selo
                                               postal).
 Diante de palavra     anti-higiênico,
 começada por < h   sub-hepático, super- Exceção: ‘subumano’
        >.             homem, sobre-
                          humano.
   Com o prefixo <        sub-base,
  sub- >, usa-se o    sub-bibliotecário,
hífen também diante      sub-região,
     de palavra          sub-reitor,
começada por < b >      sub-regional.
       e < r >.

 Com os prefixos < ex-aluno, sem-terra, A dúvida, nesse caso,
ex- >, < sem- >, <      além-mar,          é sempre comum.
além- >, < aquém- aquém-mar, recém-      Como o acento nos
 >, < recém- >, <         casado,       prefixos < pré- >, <
pós- >, < pré- >, <  pós-graduação,      pós- > e < pró- > é
 pró- >, < vice- >.   pré-vestibular,          praticamente
                       pró-europeu,         imperceptível na
                         vice-rei.         fala, em algumas
                                             palavras, como
                                          ‘predeterminado’ e
                                              ‘preexistente’,
                                        muitos não sabem se
                                         o hífen deve ou não
                                           ser usado. Assim,
                                             também aqui é
                                               sempre bom
                                                consultar o
                                                dicionário.
  Com o prefixo <    mal-assombrado,     * Nos outros casos,
 mal- >, quando a     mal-entendido,         escreve-se sem
  palavra seguinte      mal-estar,         hífen: malcriado,
começar por vogal,   mal-humorado,           malcomportado,
  < h > ou < l >.       mal-limpo.             malcheiroso,
                                                 malfeito,
                                               malsucedido,
                                                 malvisto.
                                              * Quando mal
                                            significa doença,
                                         usa-se o hífen se a
                                           palavra não tiver
                                        elemento de ligação.
                                        Ex.: mal-francês. Se
                                         houver elemento de
                                         ligação, escreve-se
                                         sem hífen. Ex.: mal
                                           de lázaro, mal de
sete dias.
      Com < bem- >, de             bem-aventurado,              * Mas há vários
       modo geral, nos            bem-intencionado,          casos em que bem se
         compostos.                 bem-humorado,               liga sem hífen à
                                    bem-merecido,              palavra seguinte.
                                     bem-nascido,                Ex.: benfazejo,
                                      bem-falante,            benfeito, benfeitor,
                                       bem-vindo,                  benquisto.
                                       bem-visto,
                                     bem-disposto.


                                            Regra de ouro:
    Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra perdeu a noção de
    composição, é aconselhável consultar o dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo
    uso. Exemplos disso são as palavras malmequer (sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com
    hífen).



                                                                                       EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO




                                    MÓDULO II – UNIDADE 2
                                    EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
                                   Recomendamos que você exercite o que aprendeu, respondendo aos
                                   exercícios de fixação referentes à Unidade 2 do Módulo II, disponíveis
                                   em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda.

                                         Dessa forma, você estará se preparando para a Avaliação Final.
                                         Consulte o material de estudo que disponibilizamos em
                                   GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS
                                   no menu à esquerda.




Atividade complementar:

     JOGO DO HÍFEN
     Para jogar, acesse o link abaixo:
     http://educarparacrescer.abril.com.br/regras-hifen/index.shtml

     Observação:
     Consulte também o link http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23!




                                                                                Unidade 3 - Composição do Alfabeto




                                    MÓDULO II – UNIDADE 3
COMPOSIÇÃO DO ALFABETO
                                                                             Uma inovação que o
                                                                      texto de unificação ortográfica
                                                                      de 1990 apresenta, logo na
                                                                      Base I, é a apresentação do
                                                                      alfabeto,  acompanhado       das
                                                                      designações que usualmente
                                                                      são dadas às diferentes letras.

                                                                             No alfabeto português
                                                                      passam a figurar também as
                                                                      letras < k >, < w > e < y >,
                                                                      pelas seguintes razões:

                                                                      a) Os dicionários da língua já
                                                                      registram      estas      letras,
                                                                      apresentando     um    razoável
                                                                      número de palavras do léxico
                                                                      português iniciado por elas;

                                                                      b)    Na    aprendizagem      do
                                                                      alfabeto é necessário fixar qual
                                                                      a ordem que elas ocupam; e

      c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras que são grafadas
      com elas.


       Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, mantiveram-se as regras já
fixadas anteriormente quanto ao seu uso restritivo, uma vez que existem outros grafemas com o
mesmo valor fonético daquelas.

       Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das letras < k >, < w > e <
y >, provavelmente seria introduzido no sistema ortográfico português mais um fator de perturbação,
ou seja, a possibilidade de representar, indiscriminadamente, por aquelas letras fonemas que são
transcritos por outras.

       O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < w > e < y >,
largamente utilizadas na escrita de símbolos de unidades de medida, como km (quilômetro) e W
(watt), e em palavras de origem estrangeira, como show, windsurf e playboy.




                                                                                              página 02


       A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus
derivados:

1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma
minúscula e outra maiúscula:
Observação:
       a) Além dessas letras, usam-se o < ç > (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: < rr > (erre
       duplo), < ss > (esse duplo), < ch > (cê-agá), < lh > (ele-agá), < nh > (ene-agá), < gu >
       (guê-u) e < qu > (quê-u).

       b) Os nomes das letras acima sugeridos podem ser designados de outras formas.

2) As letras < k >, < w > e < y > usam-se nos seguintes casos especiais:
       a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano;
       Kant, kantistno; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor,
       taylorista;

       b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza; Kuwait, kuwaitiano;
       Malawi, malawiano;

       c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso
       internacional: TWA, KLM; K (de kalium – potássio), W (West – oeste); kg (quilograma); km
       (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard – jarda); Watt.

3) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados eruditamente de
nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à
nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersônia, de
Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare.
       Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação
       de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/
       bunganvílea/bougainvíllea).

4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) podem conservar-se em formas
onomásticas da tradição bíblica, como ‘Baruch’, ‘Loth’, ‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar-se: ‘Baruc’,
‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’.
        Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo,
        elimina-se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’, em vez de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; e se algum deles, por
        força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: ‘Judite’, em vez
        de ‘Judith’.

5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h >) mantêm-se, quer sejam mudas,
quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos e
topônimos da tradição bíblica: ‘Jacob’, ‘Job’, ‘Moab’, ‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’,
‘Josafat’.
       Integram-se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre pronunciado; ‘Madrid’ e
       ‘Valhadolid’, em que o < d > ora é pronunciado, ora não; e ‘Calcem’ ou ‘Calicut’, em que o < t >
       se encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto, que os antropônimos em apreço
       sejam usados sem a consoante final ‘Jó’, ‘Davi’ e ‘Jacó’.
6) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por
formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou
possam entrar, no uso corrente.
      Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona;
      Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche;
      Torino, por Turim; Zürich, por Zurique etc.




                                                                                               página 03


      Emprego de maiúsculas e minúsculas

      Se compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está definido no atual Formulário
Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos que se implementou uma simplificação quanto ao
emprego das letras maiúsculas.

      Uso restrito:
          Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho Pança;
          Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, Lumpalândia,
            Herzoslováquia;
          Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, Instituto Nacional
            da Seguridade Social, Ministério da Educação;
          Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, Minerva; Saci
            Pererê;
          Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano Novo;
          Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a grandes regiões do
            Brasil e do mundo: Nordeste, Sudeste, Oriente, Ocidente;
          Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU;
          Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e
          Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo.

       Uso facultativo:
             Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles obrigatoriamente
               grafados com letras maiúsculas: O Primo Basílio ou O primo Basílio; Casa-grande e
               Senzala ou Casa-grande e senzala, Memórias Póstumas de Braz Cubas ou Memórias
               póstumas de Braz Cubas.
             Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas abreviaturas: norte, sul,
               leste, mas SW, SE, N etc.
             Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes sagrados e que
               designam crenças religiosas): Senhor Pedro ou senhor Pedro; Doutora Marta ou doutora
               Marta; Governador Agnelo ou governador Agnelo; Magnífico Senhor Reitor ou magnífico
               senhor reitor; Santa Cecília ou santa Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI.
              Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou medicina,
               Matemática ou matemática, Arte Renascentista ou arte renascentista.
             Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua Teodoro Sampaio,
               Igreja/igreja de Santa Efigênia, Edifício/edifício Copasa etc.
       Observação: no particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário Ortográfico
Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem estabelecer normas e critérios para o emprego
das iniciais maiúsculas.

      Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do tema, a seguinte observação:

              “Obs.: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que obras
              especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações
              específicas (terminologias antropológica, geológica, biológica, botânica, zoológica etc.),
              promanadas       de    entidades     científicas  ou     normalizadoras     reconhecidas
              internacionalmente”.
Ainda assim, vale observar certas tendências.

      - O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos sublinhados ou dos
      destaques, deve ser evitado, pois “polui" o texto.

      - A tendência é, pois, a seguinte:

             a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas;

             b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: minúsculas.


      Atenção!

      - A mídia é uma fonte inesgotável de criação de tendências, formulando, para cada caso,
normas próprias.

        - Nunca se pode, no entanto, esquecer a regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de
inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.


                                                                              EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO




                               MÓDULO II – UNIDADE 3
                               EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

                          Vamos fixar o que você aprendeu?

                                Acesse os exercícios de fixação referentes à Unidade 3 do Módulo II,
                          que disponibilizamos para você em “Avaliações”, no menu lateral à
                          esquerda.

                                Leia também o material de estudo que oferecemos em GLOSSÁRIO,
                          DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à
                          esquerda.




                                                                        Unidade 4 - Eliminação do Trema




                               MÓDULO II – UNIDADE 4
                               ELIMINAÇÃO DO TREMA

                                                  Objeto da Base XIV, o TREMA, ou sinal de diérese
                                           (divisão de duas vogais adjacentes em duas sílabas), é
                                           inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou
aportuguesadas, permanecendo, contudo, em nomes
                                         próprios estrangeiros e derivações: ‘Hübner’, ‘hüberiano’,
                                         ‘Müller’, ‘mülleriano’.

                                                 Empregado em diversas línguas, o trema ocorre
                                         para:
                                                a) indicar alteração do som regular ou ordinário de
                                         uma vogal;
                                                b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona
                                         não formava ditongo com a anterior;
                                                c) dar identidade própria a determinada letra;
                                                d) assinalar a independência de uma vogal em
                                         relação a uma vogal anterior.


                                                No português, o trema é o diacrítico que se emprega
                                         sobre a letra < u >, quando átona, para indicar que ela
                                         deveria ser pronunciada nos grupos < gue >, < gui >, <
                                         que >, < qui >.


      Histórico do trema

      O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez!

        Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema para indicar hiatos
átonos. Dessa forma, podíamos encontrar o trema sobre o < u > e até sobre o < i > em palavras como
‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para indicar a pronúncia do hiato pa-i-si-nho (diminutivo de país) e pa-ra-
i-ba-no.

        Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era possível encontrar a
grafia ‘saüdade’, (sa-u-da-de).

       Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque em todas as línguas
impera o princípio do menor esforço (gráfico e oral), o uso do trema na representação de hiatos
átonos, de tão raro, acabou caindo no esquecimento. Com a reforma ortográfica de 1971, acabou-se
por extinguir o uso do trema nesses casos.

        Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não muito dedicados autores
generalizaram o equívoco de que, com a reforma recém-implantada, o trema havia sido abolido
definitivamente da língua pátria, como de resto já ocorrera em Portugal desde 1945.




                                                                                            página 02


      Pronúncia das palavras afetadas

       Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das palavras.
       O novo acordo garante o direito de se manter a grafia original com o trema nos casos de nomes
próprios, de empresas e de marcas com registro público.
Observações:
      a) Embora o trema não seja mais usado, a pronúncia das palavras que recebiam o trema não
mudará, ou seja, deveremos continuar pronunciando a letra < u >.
      b) Não esqueça que jamais houve trema quando a letra < u > estava seguida de “o” ou “a”,
como em ambíguo, longínquo, averiguar, adequado...
      c) Se a letra < u >, antes de < e > ou < i >, fosse pronunciada e tônica, devíamos usar acento
agudo em vez do trema, tal como em “que ele averigúe”, “que eles apazigúem”, “ele argúi”, “eles
argúem” etc. Este acento também foi abolido, como vimos anteriormente.



                                                                                          EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO




                                    MÓDULO II – UNIDADE 4
                                    EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

                                        Teste os conhecimentos adquiridos respondendo aos exercícios de
                                 fixação referentes à Unidade 4 do Módulo II, disponíveis em “Avaliações”,
                                 no menu lateral à esquerda.

                                        Mais uma vez recomendamos consultar o material de estudo que
                                 disponibilizamos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS
                                 RELACIONADOS no menu à esquerda.

                                         Atividade Complementar:

                                           JOGO DA ORTOGRAFIA
         Para jogar, acesse o link:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/objetos_de_aprendizagem/PORTUGUES/game.swf



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        Conteudista
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       Coordenação
      Carlos Escosteguy

      Núcleo pedagógico
       Carlos Escosteguy
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Conhecendo o novo acordo ortografico

  • 1. Introdução Prezada aluna, prezado aluno, Seja bem-vinda, seja bem-vindo ao curso CONHECENDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO! Veja, a seguir, algumas orientações para otimizar a utilização dos recursos didáticos e técnicos do nosso curso. Guia do Estudante GUIA DO ESTUDANTE O material didático, elaborado conforme os preceitos da Educação a Distância, é autoinstrucional. A própria aluna ou aluno determina seu ritmo de estudo. Navegador Abra o curso SEMPRE pelo navegador Mozilla Firefox. Se abrir pelo Internet Explorer, você poderá ter dificuldades na utilização de alguns aplicativos. Menu de opções da plataforma Aqui você visualiza três campos (“Comunicação”, “Apoio” e “Avaliação”), onde utilizará os seguintes itens ao longo do curso: Comunicação Fórum Apoio Caderno Glossário Dicionários Webiblioteca Bibliografia Links relacionados Mapas Perguntas frequentes Versão para imprimir
  • 2. Avaliação Avaliações Com um clique, eles se abrirão na mesma tela, abaixo do texto que você estava visualizando. Para fechar o item aberto, basta clicar no “x” à direita, e você voltará a visualizar apenas a tela onde estava trabalhando. Clique agora e faça um teste. Página inicial Logo que você registra seu e-mail e senha, abre-se para você uma página, contendo: o espaço da “AGENDA” e as abas “CURSO” e “DADOS”, mais abaixo. Na “AGENDA”, você lerá os avisos, chamadas e comentários da Coordenação do curso. Acessando “DADOS”, você tem a opção de inserir sua foto e de trocar sua senha, a qualquer momento. Na aba “CURSO”, clique em “acessar curso”. É a sua porta de entrada em nossa sala de aula virtual. Explore o ambiente do curso e suas funcionalidades. página 02 Duração do curso Este curso dura sessenta dias, contados a partir do momento em que, tendo enviado seu cadastro e recebido sua senha de acesso, você finalizou seu processo de matrícula no presente curso. Você poderá checar a data máxima para conclusão do curso logo na primeira página, no mesmo campo em que você visualiza o ícone “acessar curso”. Se você não conseguir cumprir esse prazo, sua matrícula será automaticamente cancelada, o que a/o impedirá por três meses de se inscrever para outro curso oferecido pelo Instituto Legislativo Brasileiro – ILB. Portanto, fique atenta/o a esse prazo. Não desista no meio do curso! Faça um esforço para chegar até o final. Conte com a ajuda da Coordenação, quando tiver dificuldades. Coordenação A Coordenação vai ajudar você em todos os assuntos referentes à utilização da plataforma e seus recursos e à dinâmica do curso. Contate-a/o pelo correio eletrônico, enviando sua mensagem para ilbead@senado.gov.br. Programa O programa compõe-se de módulos e unidades, com informações e exercícios objetivos e de múltipla escolha. MÓDULO I – CONTEXTO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico
  • 3. UNIDADE 2: A presença da Língua Portuguesa no mundo UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário? UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico MÓDULO II – MUDANÇAS TRAZIDAS PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO UNIDADE 1: Regras de acentuação gráfica UNIDADE 2: Emprego do hífen UNIDADE 3: Composição do alfabeto UNIDADE 4: Eliminação do trema página 03 Fórum Temático entre Alunos / Críticas, Sugestões e Elogios Utilize este Fórum sempre que quiser trocar ideias com seus colegas. Ele foi criado para esse fim. Acesse-o clicando em “FÓRUM”, no campo da “COMUNICAÇÃO”, no menu lateral à esquerda. Se, no entanto, você não estiver conseguindo acessar a plataforma ou quiser se dirigir particularmente à Coordenação, recorra, então, ao correio eletrônico, escrevendo para ilbead@senado.gov.br. Quando postar mensagens pelo correio eletrônico, lembre-se sempre de identificar o seu curso no campo “ASSUNTO” da mensagem e assinar seu nome completo no final dela. Avaliações Após finalizar cada uma das quatro unidades do Módulo II, acesse os exercícios de fixação de aprendizagem. Clique em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda, e abra a atividade correspondente. Resolva o exercício e salve. A correção aparecerá automaticamente, juntamente com uma nota, apenas para seu conhecimento. Quando quiser rever a correção, clique em “Ver’. Após resolver todos os exercícios de fixação e já tiver segurança de que apreendeu todo o conteúdo do curso, acesse, então, a Avaliação Final. O sistema só permite um acesso. Depois de salvar a sua resposta, ela não poderá ser refeita. Portanto, responda às questões apenas quando tiver certeza da resposta! A nota da Avaliação Final será o único instrumento válido para a certificação do curso. IMPORTANTE: Uma vez aberta a avaliação, não fique mais de três minutos sem trabalhar na plataforma. O sistema bloqueia o acesso automaticamente, e você perde o seu trabalho. Certificação Eletrônica A Avaliação Final vale 100 pontos. Para conseguir aprovação, você deverá obter no mínimo 70 pontos. Nesse caso, você fará jus ao CERTIFICADO e à DECLARAÇÃO, com o conteúdo programático. Você poderá extraí-los por meio do ícone “EMITIR CERTIFICADO”, que surgirá sessenta dias após a efetivação da matrícula. Caso não tenha obtido o desempenho exigido, não desista. Você poderá se inscrever novamente neste ou em outro curso do Instituto Legislativo Brasileiro após três meses.
  • 4. O ILB não fornece autenticação digital ou quaisquer outras comprovações além do CERTIFICADO e da DECLARAÇÃO. Suporte técnico O Núcleo Web do Instituto Legislativo Brasileiro – ILB oferece apoio para a solução de problemas de acesso ao ambiente virtual de aprendizagem e orientações para a utilização dos recursos e ferramentas de Educação a Distância - EaD. Acesse-o pelo email ilbead@senado.gov.br. Não se esqueça de identificar a mensagem, informando seu nome completo e o curso em que está inscrito. Telefone: (00+55) (61) 3303-1475 Horários de atendimento ao aluno virtual: 10h às 12h e 15h às 17h (dias úteis) Recomendações Agora que você já conhece todos os recursos disponíveis na plataforma do curso, aqui vão algumas sugestões para que você obtenha o máximo de aproveitamento possível: assegure-se de que terá disponibilidade para se dedicar ao estudo, pois o prazo para conclusão do curso é limitado – dois meses; administre bem seu tempo; consulte regularmente a “AGENDA” na primeira página; responda aos exercícios de fixação e à Avaliação Final. Esperamos que este curso atenda à sua expectativa de enriquecimento e de aperfeiçoamento profissional e pessoal e lhe proporcione momentos prazerosos no contato com seus colegas e a Coordenação. Felicidades! Coordenação de Educação a Distância Instituto Legislativo Brasileiro Senado Federal Apresentação APRESENTAÇÃO O curso CONHECENDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO tem por objetivo apresentar ao aluno o contexto histórico do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e de sua implantação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, bem como esclarecer os motivos que ensejaram a assinatura desse tratado. Além disso, o aluno aprenderá as modificações ortográficas introduzidas e se familiarizará com elas, aplicando-as em exercícios de fixação objetivos e autoinstrucionais. Ao longo do curso, o aluno será incentivado também a adquirir a prática da consulta e da pesquisa, podendo recorrer, para esse fim, à farta documentação e material de estudo disponibilizados na plataforma do curso.
  • 5. Módulo I - Contexto do Novo Acordo Ortográfico MÓDULO I CONTEXTO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário? UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico UNIDADE 1: O Acordo Ortográfico Desde 1º de janeiro de 2009, estão em vigor no Brasil as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a Ortografia nos países que têm o português como língua oficial. Ao fazê-lo, pretende garantir maior status à língua portuguesa no plano internacional, facilitando o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-institucional entre os países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Assim, incrementando o prestígio internacional do português, habilita-o a ingressar no rol dos idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações Unidas (ONU). Tais medidas, entretanto, não têm aplicabilidade imediata. O decreto legislativo assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê um período de transição para a aplicação das novas regras: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2013, a Ortografia oficial vigente será aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico. UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo UNIDADE 2: A presença da língua portuguesa no mundo
  • 6. Estima-se que mais de 240 milhões de pessoas falem português, o que faz da nossa a quinta língua mais falada no mundo e a terceira no Ocidente. Ainda assim, o português ostentava (ou ostenta) o título de ser o único idioma no mundo a ter duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal. Para saber mais sobre a história da língua portuguesa, assista aos vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=sQaEFXIuy4c&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=bYd9HrqsbyI&feature=related 1) Fonte: Centro de Língua Portuguesa – Instituto Camões (Portugal) Países e regiões onde se fala português Ocorre que, do ponto de vista das relações internacionais, a dupla grafia oficial implica flagrantes desvantagens ao País, pois dificulta a afirmação do idioma no âmbito das Nações Unidas, bem como limita a possibilidade de compartilhamento, entre países lusófonos, de conteúdos no plano cultural, comercial e político. Com vistas a mudar essa realidade, um dos propósitos fundamentais do Acordo, como vimos, é congregar em torno do mesmo sistema ortográfico, todos os Estados signatários (as chamadas partes), a saber: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Ressalte-se que as partes, na formulação do Acordo, mesmo buscando o consenso entre as ortografias brasileira e portuguesa, optaram, em alguns casos, por manter duas redações oficiais
  • 7. UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário? UNIDADE 3: Como fica o nosso dicionário? Do ponto de vista do léxico da língua portuguesa, estima-se que o número de palavras cuja ortografia foi alterada com a celebração do Acordo, segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa, é de pouco mais de duas mil num universo de cerca de 110.000. Com isso, unifica-se a ortografia de aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa. No caso brasileiro, calcula-se que as modificações atingiram aproximadamente 0,5% das palavras. Já no caso do português de Portugal, a estimativa é de que 1,6% dos vocábulos foi alterado com a entrada em vigor do novo Acordo. Observamos que, nesse levantamento, não foram contabilizadas, à época, as alterações decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como aquelas resultantes da supressão do trema. UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico UNIDADE 4: Breve histórico do Acordo Ortográfico Pelo quadro abaixo, pode-se acompanhar, no tempo, como evoluiu o processo de unificação da Ortografia da língua portuguesa. BREVE HISTÓRICO DO ACORDO ORTOGRÁFICO 1904 O foneticista Gonçalves Viana (1840-1914) publica, em Lisboa, a maior obra sobre Ortografia da língua portuguesa, a Ortografia Nacional, que foi adotada pelo governo português como oficial em 1911. Nela, o estudioso apresenta proposta de simplificar a ortografia: • eliminação dos fonemas gregos /th/ (theatro), /ph/ (philosofia), /ch/ (com som de < k >, como em chimica), /rh/ (rheumatismo) e /y/ (lyrio); • eliminação das consoantes dobradas, com exceção de < rr > e < ss >: ‘cabello’ (=cabelo); ‘communicar’ (=comunicar); ‘ecclesiastico’ (=eclesiástico); ‘sâbbado’ (=sábado). • eliminação das consoantes nulas, quando não influenciam na pronúncia da vogal que as precede: ‘licção’ (=lição); ‘dacta’ (=data); ‘posthumo’ (=póstumo); ‘innundar’ (=inundar); ‘chrystal’ (=cristal); • regularização da acentuação gráfica.
  • 8. BREVE HISTÓRICO DO ACORDO ORTOGRÁFICO 1907 A partir de uma proposta do jornalista, professor, político e escritor Medeiros e Albuquerque, a Academia Brasileira de Letras (ABL) elabora projeto de reformulação ortográfica com base nas propostas de Gonçalves Viana. 1911 Portugal oficializa, com pequenas modificações, o sistema de Gonçalves Viana. 1915 A ABL aprova a proposta do professor, filólogo e poeta Silva Ramos, que ajusta a reforma ortográfica brasileira aos padrões da reforma portuguesa de 1911. 1919 A ABL volta atrás e revoga o projeto de 1907, ou seja, não há mais reforma. 1931 A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras assinam acordo para unir as ortografias dos dois países. 1933 O governo brasileiro oficializa o acordo de 1931. 1934 A Constituição brasileira revoga o acordo de 1931 e estabelece a volta das regras ortográficas de 1891, ou seja, ‘ortografia’ voltaria a ser grafada ‘orthographia’. Protestos generalizados, porém, fazem com que essa ortografia seja considerada optativa. 1943 Convenção Luso-Brasileira retoma, com pequenas modificações, o acordo de 1931. 1945 As modificações introduzidas pelo novo Acordo, ao priorizarem a ortografia lusitana, foram de tal monta que provocaram intensos protestos de parte dos brasileiros, culminando com a revogação do Acordo em 1955, restabelecendo-se o sistema ortográfico, instituído no Brasil em 1943. Divergências na interpretação de regras resultam no Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro. Em Portugal, as normas vigoram, mas o Brasil mantém a ortografia de 1943. Como consequência passaram a existir duas normas ortográficas oficiais para a língua portuguesa: uma brasileira (1943) e uma lusitana (1945). Decreto do governo altera algumas regras da ortografia de 1971 1943: • abolição do trema nos hiatos átonos: ‘saüdade’ (=saudade), ‘vaïdade’ (=vaidade); • supressão do acento circunflexo diferencial nas letras < e > e < o > da sílaba tônica das palavras homógrafas, com exceção de ‘pôde’ em oposição a ‘pode’; ‘almôço’ (=almoço), ‘êle’ (=ele), ‘enderêço’ (=endereço), ‘gôsto’ (=gosto); • eliminação dos acentos circunflexos e graves que marcavam a sílaba subtônica nos vocábulos derivados com o sufixo < -mente > ou iniciados por < z >: ‘bebêzinho’ (=bebezinho), ‘vovôzinho’ (=vovozinho), ‘sòmente’ (=somente), ‘sòzinho’ (=sozinho), ‘ùltimamente’ (=ultimamente). página 02 1975 As colônias portuguesas na África (São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e Moçambique)
  • 9. tornam-se independentes. 1986 São finalmente redigidas as Bases Analíticas da Ortografia Simplificada de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas em 1986. Iniciam-se, assim, as discussões de que resultaram as bases do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. 1991 Surge outra versão do documento anterior (1986): o Acordo de Ortografia Simplificado entre Brasil e Portugal para a Lusofonia, conhecido como Acordo Ortográfico de 1995, aprovado oficialmente em 1995 pelos dois principais países envolvidos (Brasil e Portugal). 1995 Brasil e Portugal aprovam oficialmente o documento de 1990, que passa a ser reconhecido como Acordo Ortográfico de 1995. 1998 Em Cabo Verde, foi assinado um Protocolo Modificado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas apenas Brasil, Portugal e Cabo Verde o aprovaram. No Primeiro Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica estabelecido que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem ratificar as normas propostas no Acordo Ortográfico de 1995, para que este seja implantado. 2002 Timor-Leste torna-se independente e passa a fazer parte da CPLP. 2004 Com a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica determinado que basta a ratificação por três membros para que o acordo entre em vigor. No mesmo ano, o Brasil ratifica o acordo. 2005 Cabo Verde ratifica o Acordo. 2006 São Tomé e Príncipe ratifica o documento, possibilitando a entrada em vigor do acordo. 2008 Portugal aprova o Acordo Ortográfico. 2008 O Decreto Presidencial nº 6.586, de 29 de setembro de 2008, determina a implementação do Acordo Ortográfico a partir de 1º de janeiro de 2009 no Brasil, estabelecendo período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. Módulo II - Mudanças Trazidas Pelo Novo Acordo Ortográfico MÓDULO II MUDANÇAS TRAZIDAS PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO UNIDADE 1: REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA
  • 10. UNIDADE 2: NO EMPREGO DO HÍFEN UNIDADE 3: NA COMPOSIÇÃO DO ALFABETO UNIDADE 4: NA ELIMINAÇÃO DO TREMA Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: “de que valeu o esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele?” Entretanto, esteja a favor do acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de uma revisão ortográfica. O acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado das palavras. As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal português; a segunda, num jornal brasileiro. Unidade 1 - Regras da Acentuação Gráfica Unidade 1 - Regras da Acentuação Gráfica
  • 11. Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, que praticamos quando expiramos com maior ou menor força. Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa melodia, ora apontando a sílaba tônica, ora indicando se o som vocálico é aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que a palavra “acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem da sua formação na expressão latina ad cantum (=para o canto). Sinal diacrítico é um signo gráfico que se associa a uma letra para lhe dar uma característica fonética diferente daquela que a letra possui isoladamente. Exemplo clássico de sinal diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do < c > de ‘caco’ do < c > de ‘caço’ (do verbo ‘caçar’). Além dela, existem o acento agudo (‘lá’), o til (‘lã’), o acento circunflexo (‘lâmpada’) e o acento grave (‘àquela’). Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da língua, quais as regras formuladas pelo Novo Acordo Ortográfico no particular? No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas Bases VIII, IX, X e XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice de alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia modificada. De modo geral, as modificações se concentram: . nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’), . naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e . nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’). Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los. 1ª Regra 1ª REGRA: Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >. Como era antes Como deve ser agora
  • 12. alcalóide alcaloide alcatéia alcateia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide assembléia assembleia bóia boia clarabóia claraboia colméia colmeia Coréia Coreia Galiléia Galileia geléia geleia hebréia hebreia heróico heroico idéia ideia intróito introito jibóia jiboia jóia joia odisséia odisseia onomatopéia onomatopeia paranóico paranoico platéia plateia protéico proteico tramóia tramoia Atenção! O acento PERMANECE: 1. Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > e < oi >, como em: ‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, ‘troféus’; 2. Nas paroxítonas terminadas em < r >, como em: ‘blêizer’, ‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’; 3. Nos monossílabos tônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’. 2ª Regra 2ª REGRA: Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e < u > precedidas de ditongo. Como era antes Como deve ser agora baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva boiúna boiuna cauíla cauila feiúra feiura maoísmo maoismo Sauípe Sauipe taoísmo taoismo
  • 13. Mais uma vez atenção! O acento permanece nas palavras oxítonas onde o < i > ou o < u > estiverem em posição final, após ditongo, mesmo que seguidos de < s >, como em: ‘tuiuiú’, ‘tuiuiús’, ‘Piauí’. 3ª Regra 3ª REGRA: Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos: 1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados. Como era antes Como deve ser agora crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem descrêem (do verbo descrer) descreem lêem (verbo ler) leem relêem (do verbo reler) releem vêem (verbo ver) veem 2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas ou não de < s >. Como era antes Como deve ser agora abençôo (verbo abençoar) abençoo dôo (verbo doar) doo enjôo (verbo ou subst.) enjoo magôo (verbo magoar) magoo perdôo (verbo perdoar) perdoo povôo (verbo povoar) povoo vôo (verbo ou subst.) voo zôo zoo 4ª Regra 4ª REGRA: Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente nessas sequências é tônico e faz parte da raiz do verbo. Em tempo: para melhor compreendermos os enunciados seguintes, vale recordar:
  • 14. * As formas verbais regulares podem ser decompostas em três elementos: raiz, vogal temática e desinências. Assim, em ‘amaremos’, por exemplo, tem-se o radical < am >; a vogal temática < a >; e duas desinências: a desinência < mos >, que indica a pessoa do verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no caso, plural); e a desinência < re >, que anuncia o modo (indicativo) e o tempo (futuro de presente). * Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a raiz ou radical, dizemos que é rizotônica; quando não, dizemos que é arrizotônica. É o caso do exemplo dado acima. A forma ‘amaremos’ tem a tonicidade marcada na sílaba < re >, portanto recai fora da raiz do verbo (< am >) e é, então, arrizotônica. Para saber mais, consulte o link: http://educacao.uol.com.br/portugues /verbo-2.jhtm Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como ‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, ainda que mantida a tonicidade no < u >. ARGUIR arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem REDARGUIR redarguo, redarguis, redargui, redarguímos, redarguís, redarguem Atenção! Quando no hiato < ui >a tonicidade recair sobre o < i >, este deve ser acentuado, como no exemplo: “Eu arguí todas as testemunas do caso”. Ainda: ‘arguíste’, ‘arguímos’, ‘arguís’. Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela pronúncia, como em ‘aguar’, ‘apaniguar’, ‘apaziguar’, ‘apropinquar’, ‘averiguar’, ‘desaguar’, ‘enxaguar’, ‘obliquar’ e ‘delinquir’. Nesses casos, admite-se que sejam grafados de duas formas, de acordo com a pronúncia. 1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical (aquele elemento que aparece em todas as formas flexionadas de verbos regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do radical. Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de ‘averiguar’: AGUAR AVERIGUAR (eu) águo (que eu) águe (eu) averíguo (que eu) averígue (tu) águas (que tu) águes (tu) averíguas (que tu) averígues (ele) água (que ele) águe (ele) averígua (que ele) averígue (nós) aguamos (que nós) (nós) (que nós) (*) aguemos averiguamos averiguemos (vós) aguais (que vós) agueis (vós) averiguais (que vós) averigueis (eles) águam (que eles) (eles) averíguam (que eles) águem averíguem
  • 15. (*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de ‘averiguar’. Portanto, não são acentuadas. Veja o caso seguinte. 2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se utiliza o acento. Nos exemplos abaixo, a tonicidade não recai nem sobre o radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o radical < averig > de ‘averiguar’. Veja o quadro abaixo: AGUAR AVERIGUAR (eu) aguo (que eu) ague (eu) averiguo (que eu) averigue (tu) aguas (que tu) agues (tu) averiguas (que tu) averigues (ele) agua (que ele) ague (ele) averigua (que ele) averigue (nós) aguamos (que nós) (nós) (que nós) aguemos averiguamos averiguemos (vós) aguais (que vós) agueis (vós) averiguais (que vós) averigueis (eles) aguam (que eles) (eles) averiguam (que eles) aguem averiguem Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, receberão acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’). Atenção! No Brasil, a pronúncia mais corrente é a exposta no primeiro quadro, aquela com < a > e < i > tônicos. 5ª Regra 5ª REGRA: Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se o fenômeno da homografia. As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia isso representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas isoladamente, fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo semântico pertenciam. Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido de que não mais se distinguem palavras homógrafas. Como era antes Como deve ser agora pára (verbo parar) / para para (verbo e preposição) (preposição) péla (verbo pelar) / pela pela (preposição, verbo e (preposição) / péla (substantivo) substantivo)
  • 16. pólo (substantivo) / pôlo polo (substantivos e preposição) (substantivo) / polo (preposição antiga) pélo (verbo pelar) / pêlo pelo (verbo, substantivo e (substantivo) / pelo (preposição) preposição) pêro (substantivo) / pero pero (substantivo e conjunção (conjunção antiga) antiga) pêra (substantivo) / pera pera (substantivo e preposição (preposição antiga) antiga) Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico: - ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição); - ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e - os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo). 6ª Regra 6ª REGRA: CASOS FACULTATIVOS O Acordo recebeu assim a duplicidade articulatória de algumas palavras geralmente provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, tanto o acento agudo como o acento circunflexo: 1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo. É facultativo bebê bebé bidê bidé canapê canapé caratê caraté crochê croché guichê guiché nenê nené purê puré rapê rapé 2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’; 3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo. Presente do Pretérito perfeito do Aceita-se a grafia Indicativo Indicativo para representar o pretérito perfeito amamos amamos amámos
  • 17. cantamos cantamos cantámos dançamos dançamos dançámos louvamos louvamos louvámos Atenção! É facultativo o uso do acento da palavra ‘fôrma’ (substantivo) para diferenciar da palavra ‘forma’ (substantivo e verbo ‘formar’). Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica: QUADRO RESUMIDO ACENTUAÇÃO GRÁFICA EXEMPLOS REGRA NOVA Atenção! Como era Como fica Não se andróide, androide, O acento acentuam mais estóico, geléia, estoico, geleia, permanece: os ditongos heróico, idéia, heroico, ideia, 1) Nas palavras abertos < ei > e platéia plateia oxítonas, mesmo < oi > das que ocorram os palavras ditongos abertos paroxítonas. < ei > e < oi >, como em: ‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, ‘troféus’; 2) Nas paroxítonas terminadas em < r >, como ‘blêizer’, ‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’; 3) Nos monossílabos tônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’. baiúca bocaiúva, baiuca, bocaiuva, O acento Não se cauíla, feiúra cauila, feiura permanece: acentuam mais 1) nas palavras o<i>eo<u oxítonas em que > tônicos o<i>eo<u> quando vierem aparecem em depois de posição final, ditongos em seguidos ou não palavras de < s >, tal paroxítonas. como em ‘Piauí’ e ‘tuiuiús’; 2) nas paroxítonas em que o < i > e o < u > não vêm depois de ditongo, como acontece em
  • 18. ACENTUAÇÃO GRÁFICA EXEMPLOS REGRA NOVA Atenção! Como era Como fica ‘juíza’, ‘uísque’, ‘ruína’ e ‘saúva’. Não se abençôo, crêem, abençoo, creem, acentuam mais enjôo, lêem, enjoo, leem, as palavras perdôo, vêem perdoo, veem terminadas em < eem > e < oo >. Não se acentua apazigúe, argúi, apazigue, argui, mais o < u > averigúe, obliqúe averigue, oblique tônico precedido de < g > ou < q > na conjugação de verbos como arguir, redarguir, apaziguar, obliquar e averiguar. Não se usa mais “Ela pára o “Ela para o Permanecem os o acento carro”; carro”: seguintes diferencial em: “Foi ao mercado “Foi ao mercado acentos: ‘pára/para’, comprar pêra”; comprar pera”; 1) o que ‘péla/pela’, “Viajaram ao “Viajaram ao diferencia ‘pode’ ‘pêlo/pelo’, pólo Norte”; polo Norte”; (verbo ‘poder’, ‘pólo/polo/pôlo’, “O cachorro “O cachorro 3ª pessoa do ‘péra/pêra’. estava com o estava com o Presente do pêlo macio” pelo macio”. Indicativo) de ‘pôde’ (verbo ‘poder’, 3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo); 2) o que diferencia ‘por’ (preposição) de ‘pôr’ (verbo); 3) o que diferencia o singular do plural na 3ª pessoa do Presente do Indicativo dos verbos ‘ter’ e ‘vir’ e seus derivados, tais como ‘manter’, ‘reter’, ‘deter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc: ele mantém/ eles mantêm; ele detém/eles detêm; ele intervém/eles intervêm. Devido à duplicidade articulatória ‘bebê ou bebé’; São facultativos: observada em certas regiões, ‘bidê ou bidé’, 1) o acento admite-se tanto o acento agudo ‘caratê ou circunflexo nas
  • 19. como o acento circunflexo em caraté’; ‘guichê palavras oxítonas algumas palavras oxítonas ou guiché’; ‘nenê ‘judô’ e ‘metrô’; terminadas em < e > tônico. ou nené’ e 2) o acento circunflexo para diferenciar as palavras ‘forma’ (substantivo e verbo ‘formar’) e ‘fôrma’ (substantivo). Para fins de diferenciação, é ‘amamos ou facultativo o uso do acento agudo amámos’; nas formas verbais paroxítonas ‘cantamos ou do pretérito perfeito do indicativo, cantámos’; na 1ª pessoa do plural, quando ‘louvamos ou coincidirem com a forma verbal louvámos’ correspondente do presente do indicativo. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO MÓDULO II – UNIDADE 1 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Para você fixar o que aprendeu, oferecemos-lhe exercícios referentes à Unidade 1 do Módulo II, que você poderá acessar em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda. Além desses, você encontrará mais três blocos de exercícios de fixação após cada uma das próximas unidades. Tente resolver todos eles e depois os refaça. É a melhor forma de se preparar para a Avaliação Final. Complemente o seu estudo, consultando o material de estudo que disponibilizamos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à esquerda. Unidade 2 - O Emprego do Hífen MÓDULO II – UNIDADE 2 EMPREGO DO HÍFEN O termo deriva do grego hýphen (juntos, juntamente). O vocábulo chegou ao português pelo latim tardio hyphen, que, frise-se, manteve
  • 20. o < h > na grafia, muito embora essa letra já não fosse pronunciada. O hífen, como garante a sua origem, existe para unir e não para “separar”. Ainda quando “separa”, para evitar a criação de uma sílaba indesejada e, assim, indicar uma melhor pronúncia, como em ‘mal-humorado’, ‘pan-hospitalar’, ‘sub-reino’, a sua simples presença preserva a “unidade semântica e sintagmática” do vocábulo, expressão usada no Novo Acordo Ortográfico. Eis os casos em que, segundo o novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, emprega-se o hífen: EMPREGA-SE O HÍFEN: 1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento. abóbora-menina fava-de-santo-inácio cobra-d’água bênção-de-deus andorinha-grande lesma-de-conchinha bem-me-quer cobra-capelo bem-te-vi couve-flor formiga-branca tartaruga-marinha erva-do-chá andorinha-do-mar ervilha-de-cheiro Observação: tendo em vista que, nesses casos, ora se utilizava o hífen, ora não, o Acordo uniformizou a grafia. 2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, como nos seguintes casos: 2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >. anti-higiênico pré-história arqui-hipérbole extra-humano contra-harmônico semi-hospitalar circum-hospitalar geo-história pan-helenismo sub-hepático eletro-higrômetro neo-helênico mini-hospital super-homem
  • 21. Observação: Não se usa o hífen em formações que contenham os prefixos < des > e < in > e nas quais o segundo elemento perdeu o < h > inicial: ‘desumano’, ‘desumidificar’, ‘inábil’, ‘inumano’ etc. página 02 Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano perde o < h >. 2.2 Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal inicial do segundo elemento da composição. anti-ibérico micro-ondas auto-observação micro-organismo contra-almirante semi-intensivo infra-axilar supra-auricular 2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’. ex-almirante sota-piloto soto-mestre vice-reitor vizo-rei ex-hospedeira vice-presidente ex-diretor ex-primeiro- ministro- ministro 2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras iniciadas em vogal, < m > ou < n >. circum-escolar pan-mágico circum-navegação pan-africano pan-americano pan-negritude
  • 22. 2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com palavras iniciadas por < r >. hiper-realista inter-racial super-resistente hiper-requintado inter-regional super-revista hiper-resistente inter-relação 3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares do tipo: - divisas: ‘Liberdade-Igualdade-Fraternidade’; - trajetos e percursos: ‘ponte Rio-Niterói’, ‘trecho São Paulo- Santos’; - em que se opõem relações e noções: ‘professor-aluno’, ‘ensino- aprendizagem 4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como < açu >, < guaçu > e < mirim >, e quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu anajá-mirim andá-açu capim-açu Ceará-mirim tamanduá-mirim 5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou < h >. bem-aventurado mal-afortunado bem-estar mal-estar bem-humorado mal-humorado bem-criado bem-ditoso bem-falante bem-mandado bem-nascido bem-soante Observações: - Em muitos compostos, o advérbio ‘bem’ aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: ‘benfazejo’, ‘benfeito’, ‘benfeitor’, ‘benquerença’ etc. - No entanto, o advérbio ‘bem’, ao contrário de ‘mal’, pode não se aglutinar com palavras iniciadas por consoante. página 03 Casos em que não se emprega o hífen.
  • 23. NÃO SE EMPREGA O HÍFEN: 1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal em combinação com palavra iniciada por < r > ou < s >, que, nesses casos, são dobrados. COMO ERA COMO DEVE SER ante-sala antessala auto-retrato autorretrato anti-social antissocial contra-senso contrassenso ultra-sonografia ultrassonografia supra-renal suprarrenal Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes. 2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam. COMO ERA COMO DEVE SER anti-aéreo antiaéreo anti-americanismo antiamericanismo auto-afirmação autoafirmação auto-ajuda autoajuda infra-estrutura infraestrutura neo-impressionista neoimpressionista 3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição. COMO ERA COMO DEVE SER manda-chuva mandachuva pára-quedas paraquedas pára-quedista paraquedista pára-lama paralama pára-choque parachoque pára-vento paravento 4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação. pé de moleque pé de vento pai de todos dia a dia fim de semana cor de vinho ponto e vírgula camisa de força cara de pau olho de sogra. Observação: Incluem-se nesse caso os compostos que formam uma oração, como: ‘maria vai com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que diz que’, ‘deus me livre’, ‘deus nos acuda’, ‘cor de burro quando foge’, ‘bicho de sete cabeças’, ‘faz de conta’.
  • 24. Exceções (7): ‘água-de-colônia’, ‘arco-da-velha’, ‘cor-de-rosa’, ‘mais-que-perfeito’, ‘pé-de-meia’, ‘ao deus-dará’, ‘à queima-roupa’. página 04 5) Nas formações com o prefixo < co > este se une diretamente ao segundo elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou < h >. coobrigação coedição coeducar cofundador coabitação coerdeiro corréu corresponsável coocorrência. Observação: Dobra-se o < r > inicial do segundo elemento. 6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de palavras começadas por < e >. preexistente preelaborar reescrever reedição. Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário. Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’. (acordo de) não agressão (reservado para) não fumantes Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra ‘não’ tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc. Divisão silábica e translineação Na divisão silábica quando da translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em que há um hífen ou mais, se a partição coincidir com o final de um dos elementos ou membros, deve-se, por clareza gráfica, repetir o hífen no início da linha imediata: Exemplos: “O comandante da polícia é um ex- -capitão do Exército”
  • 25. “Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá- -los-emos na próxima semana.” Ou “Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-los- -emos na próxima semana.” O carro do presidente era seguido de perto pelo do vice- -presidente.” página 05 QUADRO-RESUMO NÃO SE USA O HÍFEN: REGRA EXEMPLOS OBSERVAÇÕES Em palavras pé de moleque, pé de Incluem-se nesse compostas que vento, pai de todos, caso os compostos apresentam dia a dia, fim de que formam uma elementos de semana, cor de oração. Ex.: Maria ligação. vinho, ponto e vai com as outras, vírgula, camisa de leva e traz, diz que força, cara de pau, diz que, deus me olho de sogra. livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta. * Exceções (7): água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. Se o prefixo autoajuda, terminar com letra autoestrada, diferente daquela autoescola, com que se inicia a antiaéreo, outra palavra. intermunicipal, supersônico, superinteressante, agroindustrial, aeroespacial, semicírculo. Se o prefixo contrarrelógio, terminar por vogal minissaia, e a outra palavra antirracismo, começar por < r > ultrassom, semirreta. ou < s >, dobram-se essas
  • 26. NÃO SE USA O HÍFEN: REGRA EXEMPLOS OBSERVAÇÕES letras. Quando o prefixo < coobrigação, co- > juntar-se coedição, coeducar, com o segundo cofundador, elemento, mesmo coabitação, quando este se coerdeiro, corréu, inicia por < o > ou corresponsável, < h >. coocorrência. Com os prefixos < preexistente, Como o acento do pre- > e < re- >, preelaborar, prefixo é mesmo diante de reescrever, reedição. praticamente palavras começadas imperceptível em por < e >. algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário. Na formação de (acordo de) não O acordo ortográfico compostos agressão aboliu o hífen das começados por (reservado para) não formas em que a ‘não’. fumantes. palavra "não" tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc. página 06 USA-SE O HÍFEN: REGRA EXEMPLOS OBSERVAÇÕES Com os prefixos < circum-navegação, circum- > e < pan- pan-africano; >, quando o segundo elemento começa por vogal, < h >, < m > ou < n >. Com os prefixos < hiper-realista e hiper- >, < inter- > super-resistente e < super- >, quando o segundo elemento começa por < r >.
  • 27. USA-SE O HÍFEN: REGRA EXEMPLOS OBSERVAÇÕES Quando o prefixo micro-ondas, terminar com a anti-inflacionário, mesma letra com sub-bibliotecário, que se inicia a outra inter-regional, infra- palavra. axilar Nas palavras guarda-chuva, Não se usa o hífen compostas que não arco-íris, boa-fé, em certas palavras apresentam segunda-feira, que perderam a elementos de mesa-redonda, noção de ligação. vaga-lume, composição, como joão-ninguém, ‘girassol’, porta-malas, porta- ‘madressilva’, bandeira, pão-duro, ‘mandachuva’, bate-boca. ‘pontapé’, ‘paraquedas’, ‘paraquedista’, ‘paraquedismo’. Em palavras reco-reco, onomatopeicas (isto blá-blá-blá, é, que representam zum-zum, tico-tico, ruídos ou sons tique-taque, cri-cri, naturais) que são glu-glu, rom-rom, compostas, mas não pingue-pongue, apresentam zigue-zague, bi-bi, elementos de fom-fom, tim-tim ligação. (tim-tim por tim-tim). Nos compostos entre queda-d'água, cujos elementos há gota-d'água, o emprego do copo-d'água. apóstrofo. Nas palavras belo-horizontino compostas derivadas (Belo Horizonte); de topônimos porto-alegrense (nomes de lugares) (Porto Alegre); que apresentam ou mato-grossense- não elementos de do-sul (Mato Grosso ligação. do Sul); rio-grandense- do-norte (Rio Grande do Norte) Nos compostos que bem-te-vi, peixe- Não se usa o hífen, designam espécies espada, peixe- quando os animais e botânicas do-paraíso, compostos que (nomes de plantas, mico-leão-dourado, designam espécies flores, frutos, raízes, andorinha-da-serra, botânicas e sementes), tenham lebre-da-patagônia, zoológicas são ou não elementos erva-doce, ervilha- empregados fora de de ligação. de-cheiro, pimenta- seu sentido original. do-reino, peroba- Observe a diferença do-campo, cravo- de sentido entre os da-índia. pares: 1) arroz- do-campo (certo tipo de erva) e arroz de festa (alguém que está sempre presente em festas).
  • 28. USA-SE O HÍFEN: REGRA EXEMPLOS OBSERVAÇÕES 2) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) e bico de papagaio (deformação nas vértebras). 3) olho-de-boi (espécie de peixe) e olho de boi (selo postal). Diante de palavra anti-higiênico, começada por < h sub-hepático, super- Exceção: ‘subumano’ >. homem, sobre- humano. Com o prefixo < sub-base, sub- >, usa-se o sub-bibliotecário, hífen também diante sub-região, de palavra sub-reitor, começada por < b > sub-regional. e < r >. Com os prefixos < ex-aluno, sem-terra, A dúvida, nesse caso, ex- >, < sem- >, < além-mar, é sempre comum. além- >, < aquém- aquém-mar, recém- Como o acento nos >, < recém- >, < casado, prefixos < pré- >, < pós- >, < pré- >, < pós-graduação, pós- > e < pró- > é pró- >, < vice- >. pré-vestibular, praticamente pró-europeu, imperceptível na vice-rei. fala, em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, muitos não sabem se o hífen deve ou não ser usado. Assim, também aqui é sempre bom consultar o dicionário. Com o prefixo < mal-assombrado, * Nos outros casos, mal- >, quando a mal-entendido, escreve-se sem palavra seguinte mal-estar, hífen: malcriado, começar por vogal, mal-humorado, malcomportado, < h > ou < l >. mal-limpo. malcheiroso, malfeito, malsucedido, malvisto. * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver elemento de ligação. Ex.: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem hífen. Ex.: mal de lázaro, mal de
  • 29. sete dias. Com < bem- >, de bem-aventurado, * Mas há vários modo geral, nos bem-intencionado, casos em que bem se compostos. bem-humorado, liga sem hífen à bem-merecido, palavra seguinte. bem-nascido, Ex.: benfazejo, bem-falante, benfeito, benfeitor, bem-vindo, benquisto. bem-visto, bem-disposto. Regra de ouro: Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra perdeu a noção de composição, é aconselhável consultar o dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos disso são as palavras malmequer (sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen). EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO MÓDULO II – UNIDADE 2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Recomendamos que você exercite o que aprendeu, respondendo aos exercícios de fixação referentes à Unidade 2 do Módulo II, disponíveis em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda. Dessa forma, você estará se preparando para a Avaliação Final. Consulte o material de estudo que disponibilizamos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à esquerda. Atividade complementar: JOGO DO HÍFEN Para jogar, acesse o link abaixo: http://educarparacrescer.abril.com.br/regras-hifen/index.shtml Observação: Consulte também o link http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23! Unidade 3 - Composição do Alfabeto MÓDULO II – UNIDADE 3
  • 30. COMPOSIÇÃO DO ALFABETO Uma inovação que o texto de unificação ortográfica de 1990 apresenta, logo na Base I, é a apresentação do alfabeto, acompanhado das designações que usualmente são dadas às diferentes letras. No alfabeto português passam a figurar também as letras < k >, < w > e < y >, pelas seguintes razões: a) Os dicionários da língua já registram estas letras, apresentando um razoável número de palavras do léxico português iniciado por elas; b) Na aprendizagem do alfabeto é necessário fixar qual a ordem que elas ocupam; e c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras que são grafadas com elas. Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, mantiveram-se as regras já fixadas anteriormente quanto ao seu uso restritivo, uma vez que existem outros grafemas com o mesmo valor fonético daquelas. Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das letras < k >, < w > e < y >, provavelmente seria introduzido no sistema ortográfico português mais um fator de perturbação, ou seja, a possibilidade de representar, indiscriminadamente, por aquelas letras fonemas que são transcritos por outras. O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < w > e < y >, largamente utilizadas na escrita de símbolos de unidades de medida, como km (quilômetro) e W (watt), e em palavras de origem estrangeira, como show, windsurf e playboy. página 02 A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados: 1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
  • 31. Observação: a) Além dessas letras, usam-se o < ç > (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: < rr > (erre duplo), < ss > (esse duplo), < ch > (cê-agá), < lh > (ele-agá), < nh > (ene-agá), < gu > (guê-u) e < qu > (quê-u). b) Os nomes das letras acima sugeridos podem ser designados de outras formas. 2) As letras < k >, < w > e < y > usam-se nos seguintes casos especiais: a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista; b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano; c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K (de kalium – potássio), W (West – oeste); kg (quilograma); km (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard – jarda); Watt. 3) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare. Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ bunganvílea/bougainvíllea). 4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica, como ‘Baruch’, ‘Loth’, ‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar-se: ‘Baruc’, ‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’. Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’, em vez de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: ‘Judite’, em vez de ‘Judith’. 5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h >) mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos e topônimos da tradição bíblica: ‘Jacob’, ‘Job’, ‘Moab’, ‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’, ‘Josafat’. Integram-se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre pronunciado; ‘Madrid’ e ‘Valhadolid’, em que o < d > ora é pronunciado, ora não; e ‘Calcem’ ou ‘Calicut’, em que o < t > se encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto, que os antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final ‘Jó’, ‘Davi’ e ‘Jacó’.
  • 32. 6) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique etc. página 03 Emprego de maiúsculas e minúsculas Se compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está definido no atual Formulário Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos que se implementou uma simplificação quanto ao emprego das letras maiúsculas. Uso restrito: Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho Pança; Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, Lumpalândia, Herzoslováquia; Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação; Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, Minerva; Saci Pererê; Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano Novo; Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a grandes regiões do Brasil e do mundo: Nordeste, Sudeste, Oriente, Ocidente; Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU; Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo. Uso facultativo: Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles obrigatoriamente grafados com letras maiúsculas: O Primo Basílio ou O primo Basílio; Casa-grande e Senzala ou Casa-grande e senzala, Memórias Póstumas de Braz Cubas ou Memórias póstumas de Braz Cubas. Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas abreviaturas: norte, sul, leste, mas SW, SE, N etc. Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes sagrados e que designam crenças religiosas): Senhor Pedro ou senhor Pedro; Doutora Marta ou doutora Marta; Governador Agnelo ou governador Agnelo; Magnífico Senhor Reitor ou magnífico senhor reitor; Santa Cecília ou santa Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI. Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou medicina, Matemática ou matemática, Arte Renascentista ou arte renascentista. Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua Teodoro Sampaio, Igreja/igreja de Santa Efigênia, Edifício/edifício Copasa etc. Observação: no particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário Ortográfico Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem estabelecer normas e critérios para o emprego das iniciais maiúsculas. Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do tema, a seguinte observação: “Obs.: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que obras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações específicas (terminologias antropológica, geológica, biológica, botânica, zoológica etc.), promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente”.
  • 33. Ainda assim, vale observar certas tendências. - O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos sublinhados ou dos destaques, deve ser evitado, pois “polui" o texto. - A tendência é, pois, a seguinte: a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas; b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: minúsculas. Atenção! - A mídia é uma fonte inesgotável de criação de tendências, formulando, para cada caso, normas próprias. - Nunca se pode, no entanto, esquecer a regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO MÓDULO II – UNIDADE 3 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Vamos fixar o que você aprendeu? Acesse os exercícios de fixação referentes à Unidade 3 do Módulo II, que disponibilizamos para você em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda. Leia também o material de estudo que oferecemos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à esquerda. Unidade 4 - Eliminação do Trema MÓDULO II – UNIDADE 4 ELIMINAÇÃO DO TREMA Objeto da Base XIV, o TREMA, ou sinal de diérese (divisão de duas vogais adjacentes em duas sílabas), é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou
  • 34. aportuguesadas, permanecendo, contudo, em nomes próprios estrangeiros e derivações: ‘Hübner’, ‘hüberiano’, ‘Müller’, ‘mülleriano’. Empregado em diversas línguas, o trema ocorre para: a) indicar alteração do som regular ou ordinário de uma vogal; b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona não formava ditongo com a anterior; c) dar identidade própria a determinada letra; d) assinalar a independência de uma vogal em relação a uma vogal anterior. No português, o trema é o diacrítico que se emprega sobre a letra < u >, quando átona, para indicar que ela deveria ser pronunciada nos grupos < gue >, < gui >, < que >, < qui >. Histórico do trema O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez! Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema para indicar hiatos átonos. Dessa forma, podíamos encontrar o trema sobre o < u > e até sobre o < i > em palavras como ‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para indicar a pronúncia do hiato pa-i-si-nho (diminutivo de país) e pa-ra- i-ba-no. Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era possível encontrar a grafia ‘saüdade’, (sa-u-da-de). Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque em todas as línguas impera o princípio do menor esforço (gráfico e oral), o uso do trema na representação de hiatos átonos, de tão raro, acabou caindo no esquecimento. Com a reforma ortográfica de 1971, acabou-se por extinguir o uso do trema nesses casos. Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não muito dedicados autores generalizaram o equívoco de que, com a reforma recém-implantada, o trema havia sido abolido definitivamente da língua pátria, como de resto já ocorrera em Portugal desde 1945. página 02 Pronúncia das palavras afetadas Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das palavras. O novo acordo garante o direito de se manter a grafia original com o trema nos casos de nomes próprios, de empresas e de marcas com registro público.
  • 35. Observações: a) Embora o trema não seja mais usado, a pronúncia das palavras que recebiam o trema não mudará, ou seja, deveremos continuar pronunciando a letra < u >. b) Não esqueça que jamais houve trema quando a letra < u > estava seguida de “o” ou “a”, como em ambíguo, longínquo, averiguar, adequado... c) Se a letra < u >, antes de < e > ou < i >, fosse pronunciada e tônica, devíamos usar acento agudo em vez do trema, tal como em “que ele averigúe”, “que eles apazigúem”, “ele argúi”, “eles argúem” etc. Este acento também foi abolido, como vimos anteriormente. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO MÓDULO II – UNIDADE 4 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Teste os conhecimentos adquiridos respondendo aos exercícios de fixação referentes à Unidade 4 do Módulo II, disponíveis em “Avaliações”, no menu lateral à esquerda. Mais uma vez recomendamos consultar o material de estudo que disponibilizamos em GLOSSÁRIO, DICIONÁRIOS, WEBIBLIOTECA e LINKS RELACIONADOS no menu à esquerda. Atividade Complementar: JOGO DA ORTOGRAFIA Para jogar, acesse o link: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/objetos_de_aprendizagem/PORTUGUES/game.swf Créditos
  • 36. CRÉDITOS Conteudista Cláudio Augusto Vizioli Coordenação Carlos Escosteguy Núcleo pedagógico Carlos Escosteguy Claudia Pohl Jenifer de Freitas Lucas Machado Marcelo Larroyed (Diretor) Marcia L. N. Egg Polliana Alves Simone Dourado Tatiana Beust Valéria Maia e Souza Vinícius Henrique B. dos Santos William Robespierre Athanazio Núcleo web Alessandra Brandão Bruno Carvalho Carlos Inocente Francisco Wenke Ítalo Fernandes Renerson Ian Sônia Mendes Núcleo administrativo Luciano Marques Maxlano Cardoso