SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  8
Télécharger pour lire hors ligne
Filme: Nell

_SIGNIFICADO
A construção da realidade social
Agimos com base em significados que atribuímos

_EXEMPLOS
Diferentes personagens atribuem significados distintos à Nell e ela
   reage a esses significados

Sherife                           Significados tomados como reais
Mulher do Sherife                     têm consequências reais
Psiquiatra
                                     Quem é a verdadeira Nell?
Rapazes no bar
                                    Até que ponto as acções dos
Paula                             outros influenciam o modo como
Jerry                              a Nell se vê a ela própria e age
                                      (self-fulfilling prophecy)?
Filme: Nell

_LINGUAGEM
A fonte do significado
O significado nasce da interacção com os outros
A linguagem é a base da sociedade/civilização
     g g                                  ç

_EXEMPLOS
Addescoberta d que a Nell tem a sua própria l
       b     de         ll            ó     linguagem muda a
                                                          d
   imagem que os outros têm dela; já não pode ser considerada
   uma “selvagem”

Comparar a Nell com o padrão da sociedade leva a classificá-la
  como “louca”. Porque não apenas “diferente”?
          louca                      diferente ?
Se a Nell não tivesse a sua linguagem, o que mudaria? Comportar-
  se-ia de forma diferente? Não pensaria?
Filme: Nell

_PENSAMENTO
O processo de tomar o papel do outro
Para pensar, é necessária a linguagem
Para aprender uma linguagem , é necessário interagir com outros
                     g g                         g

_EXEMPLOS
Jerry e Paula tentam explicar como é que a Nell é capaz d
             l            l                   ll         de
   reflectir, em vez de apenas reagir
A interacção com a mãe seria insuficiente para a Nell desenvolver
   uma linguagem complexa, mas ela tinha uma irmã gémea

Para tentar compreender a Nell, algumas personagens colocam-se
P                    d     N ll l                        l
  no papel dela, e constroem os seus significados.
Também a Nell tem a capacidade de se colocar no p p dos
                        p                          papel
  outros e constrói os seus significados sobre eles.
Filme: Nell

_SELF
Reflections in a looking-glass
O self resulta da interacção entre significado, linguagem e
  pensamento
O self é constituído pelo “eu” e pelo “mim”

_EXEMPLOS
 EXEMPLOS
A Nell olha-se ao espelho; Paula considera que ela se está a referir
  ao seu “eu” e ao seu “mim”
Espontaneidade da Nell; actos impulsivos de Jerry

No
N espelho, Nell está a referir-se ao seu self ou apenas a tentar
         lh N ll    á     f i                lf
   explicar que tem uma irmã gémea?
A irmã não corresponde ao “mim” da Nell, uma vez que ela é o
                  p                        ,        q
   único espelho no qual a Nell se vê reflectida?
Filme: Nell

_COMUNIDADE
O outro generalizado como significados e regras partilhados
  socialmente

_EXEMPLOS
Ao integrar-se na sociedade, Nell tem de se adaptar e de
  aprender; passa a conhecer o outro generalizado
A Nell também é mais um espelho que muda a noção de self dos
  que contactam com ela

No fim do filme, a Nell mudou a vida das principais personagens, e
  embora seja visível que ela se adaptou à sociedade parece ter
                                            sociedade,
  mudado pouco. Será que o final é realista?
Reflexão Crítica
_Alguns conceitos da teoria não são suficientemente claros (ex.
  outro generalizado; relação entre linguagem, significado e
        g                 ç            g g       g
  pensamento)

_A linguagem é vista como a essência da humanidade. Os animais
 A                                      humanidade
  comunicam entre si, não pode considerar-se que têm uma
  linguagem? Seres humanos com deficiências que não
  conseguem comunicar deixam de ser humanos?

_Os outros influenciam o modo como nos vemos e agimos. Mas de
  que forma e com que intensidade? Há mecanismos de defesa?

_O Interaccionimo Simbólico é demasiado abrangente, e por isso
  não explora em profundidade alguns conceitos
   ã      l          f did d    l         i

_O Interaccionismo Simbólico é uma das teorias mais importantes
                                                      p
  para várias ciências e fundamenta diversas teorias
Application Logs (I)
                       pp           g ( )

Erin - An example of being a looking glass to others: When my

  little sister was about five or six years old, she would still act

  like a baby because that was the way I treated her. After my

  mom figured out the cause and approached me about it, I

  began treating her more like an equal; she quickly changed her

  behavior and began acting her age, and even a little older.
Application Logs (II)
                      pp           g ( )

Susan - The theatre is a world where you really do step into
  someone else’s shoes. You examine how the character views
           l ’ h        Y       i   h   th h      t    i
  herself and how she is viewed by others. My theatre professor
  suggests some questions for studying a character--What do
  other people say about my character? How do other people
  react to my character? These questions help examine how the
  character is viewed by others and, thus, create the "looking-
  g
  glass self." To act the character y
                                    you need to understand her
  "me" (the "looking-glass self"). This understanding of the
  character should allow the "I" to come naturally. The "I" is the
  spontaneous self, the source of motivation. It defies study, as
  when it is closely examined, it disappears.

Contenu connexe

Similaire à Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)

78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf
78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf
78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdfMilenaVidal7
 
Projeto tirando o nó da garganta power point
Projeto tirando o nó da garganta power pointProjeto tirando o nó da garganta power point
Projeto tirando o nó da garganta power pointRose Silva
 
Sou surda e não sabia
Sou surda e não sabiaSou surda e não sabia
Sou surda e não sabiaMarco971
 
A criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaA criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaAle Boeira
 
Moreno - Psicodrama.ppt
Moreno - Psicodrama.pptMoreno - Psicodrama.ppt
Moreno - Psicodrama.pptpsitaynafelix
 
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)SimoneHelenDrumond
 
Análise textual (2) - av1 - 2012.1
Análise textual    (2) - av1 - 2012.1Análise textual    (2) - av1 - 2012.1
Análise textual (2) - av1 - 2012.1Edson Theodoro Froes
 
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdf
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdfdesvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdf
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdfCarolineRodriguesFer3
 
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660Leandro (Inpes-Uscs)
 
Semantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguisticaSemantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguisticajefreirocha
 
Emmanuel Levinas (etica e infinito)
 Emmanuel Levinas (etica e infinito) Emmanuel Levinas (etica e infinito)
Emmanuel Levinas (etica e infinito)Cleyton Diego
 
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalho
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalhoPapéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalho
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalhoCristiano Bodart
 

Similaire à Nell aula pratica_fernando_ilharco (1) (15)

78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf
78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf
78-Texto do Artigo-154-155-10-20130117.pdf
 
Projeto tirando o nó da garganta power point
Projeto tirando o nó da garganta power pointProjeto tirando o nó da garganta power point
Projeto tirando o nó da garganta power point
 
Sou surda e não sabia
Sou surda e não sabiaSou surda e não sabia
Sou surda e não sabia
 
A criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaA criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vida
 
Mayara
MayaraMayara
Mayara
 
Moreno - Psicodrama.ppt
Moreno - Psicodrama.pptMoreno - Psicodrama.ppt
Moreno - Psicodrama.ppt
 
Aula 3 social ii
Aula 3 social iiAula 3 social ii
Aula 3 social ii
 
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)
A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)
 
Análise textual (2) - av1 - 2012.1
Análise textual    (2) - av1 - 2012.1Análise textual    (2) - av1 - 2012.1
Análise textual (2) - av1 - 2012.1
 
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdf
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdfdesvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdf
desvendando-os-segredos-da-linguagem-corporal-allan-e-barbara-pease.pdf
 
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
 
Semantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguisticaSemantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguistica
 
O que é texto
O que é textoO que é texto
O que é texto
 
Emmanuel Levinas (etica e infinito)
 Emmanuel Levinas (etica e infinito) Emmanuel Levinas (etica e infinito)
Emmanuel Levinas (etica e infinito)
 
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalho
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalhoPapéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalho
Papéis sociais, conflitos de papéis e as relações sociais no trabalho
 

Plus de afonso rosario ason

Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8afonso rosario ason
 
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)afonso rosario ason
 
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6afonso rosario ason
 
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4afonso rosario ason
 
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9afonso rosario ason
 
Reducao incerteza fernando_ilharco_1
Reducao incerteza fernando_ilharco_1Reducao incerteza fernando_ilharco_1
Reducao incerteza fernando_ilharco_1afonso rosario ason
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1afonso rosario ason
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)afonso rosario ason
 
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoGriffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoafonso rosario ason
 
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoGriffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoafonso rosario ason
 
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...afonso rosario ason
 
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 

Plus de afonso rosario ason (20)

Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
 
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
 
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
 
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
 
Caixa negra jose_araujo_6
Caixa negra jose_araujo_6Caixa negra jose_araujo_6
Caixa negra jose_araujo_6
 
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
 
Shannon weaver fernando_ilharco
Shannon weaver fernando_ilharcoShannon weaver fernando_ilharco
Shannon weaver fernando_ilharco
 
Reducao incerteza fernando_ilharco_1
Reducao incerteza fernando_ilharco_1Reducao incerteza fernando_ilharco_1
Reducao incerteza fernando_ilharco_1
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
 
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoGriffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
 
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
 
Griffin films fernando_ilharco
Griffin films fernando_ilharcoGriffin films fernando_ilharco
Griffin films fernando_ilharco
 
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoGriffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
 
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
 
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1)
 

Dernier

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 

Dernier (20)

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 

Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)

  • 1. Filme: Nell _SIGNIFICADO A construção da realidade social Agimos com base em significados que atribuímos _EXEMPLOS Diferentes personagens atribuem significados distintos à Nell e ela reage a esses significados Sherife Significados tomados como reais Mulher do Sherife têm consequências reais Psiquiatra Quem é a verdadeira Nell? Rapazes no bar Até que ponto as acções dos Paula outros influenciam o modo como Jerry a Nell se vê a ela própria e age (self-fulfilling prophecy)?
  • 2. Filme: Nell _LINGUAGEM A fonte do significado O significado nasce da interacção com os outros A linguagem é a base da sociedade/civilização g g ç _EXEMPLOS Addescoberta d que a Nell tem a sua própria l b de ll ó linguagem muda a d imagem que os outros têm dela; já não pode ser considerada uma “selvagem” Comparar a Nell com o padrão da sociedade leva a classificá-la como “louca”. Porque não apenas “diferente”? louca diferente ? Se a Nell não tivesse a sua linguagem, o que mudaria? Comportar- se-ia de forma diferente? Não pensaria?
  • 3. Filme: Nell _PENSAMENTO O processo de tomar o papel do outro Para pensar, é necessária a linguagem Para aprender uma linguagem , é necessário interagir com outros g g g _EXEMPLOS Jerry e Paula tentam explicar como é que a Nell é capaz d l l ll de reflectir, em vez de apenas reagir A interacção com a mãe seria insuficiente para a Nell desenvolver uma linguagem complexa, mas ela tinha uma irmã gémea Para tentar compreender a Nell, algumas personagens colocam-se P d N ll l l no papel dela, e constroem os seus significados. Também a Nell tem a capacidade de se colocar no p p dos p papel outros e constrói os seus significados sobre eles.
  • 4. Filme: Nell _SELF Reflections in a looking-glass O self resulta da interacção entre significado, linguagem e pensamento O self é constituído pelo “eu” e pelo “mim” _EXEMPLOS EXEMPLOS A Nell olha-se ao espelho; Paula considera que ela se está a referir ao seu “eu” e ao seu “mim” Espontaneidade da Nell; actos impulsivos de Jerry No N espelho, Nell está a referir-se ao seu self ou apenas a tentar lh N ll á f i lf explicar que tem uma irmã gémea? A irmã não corresponde ao “mim” da Nell, uma vez que ela é o p , q único espelho no qual a Nell se vê reflectida?
  • 5. Filme: Nell _COMUNIDADE O outro generalizado como significados e regras partilhados socialmente _EXEMPLOS Ao integrar-se na sociedade, Nell tem de se adaptar e de aprender; passa a conhecer o outro generalizado A Nell também é mais um espelho que muda a noção de self dos que contactam com ela No fim do filme, a Nell mudou a vida das principais personagens, e embora seja visível que ela se adaptou à sociedade parece ter sociedade, mudado pouco. Será que o final é realista?
  • 6. Reflexão Crítica _Alguns conceitos da teoria não são suficientemente claros (ex. outro generalizado; relação entre linguagem, significado e g ç g g g pensamento) _A linguagem é vista como a essência da humanidade. Os animais A humanidade comunicam entre si, não pode considerar-se que têm uma linguagem? Seres humanos com deficiências que não conseguem comunicar deixam de ser humanos? _Os outros influenciam o modo como nos vemos e agimos. Mas de que forma e com que intensidade? Há mecanismos de defesa? _O Interaccionimo Simbólico é demasiado abrangente, e por isso não explora em profundidade alguns conceitos ã l f did d l i _O Interaccionismo Simbólico é uma das teorias mais importantes p para várias ciências e fundamenta diversas teorias
  • 7. Application Logs (I) pp g ( ) Erin - An example of being a looking glass to others: When my little sister was about five or six years old, she would still act like a baby because that was the way I treated her. After my mom figured out the cause and approached me about it, I began treating her more like an equal; she quickly changed her behavior and began acting her age, and even a little older.
  • 8. Application Logs (II) pp g ( ) Susan - The theatre is a world where you really do step into someone else’s shoes. You examine how the character views l ’ h Y i h th h t i herself and how she is viewed by others. My theatre professor suggests some questions for studying a character--What do other people say about my character? How do other people react to my character? These questions help examine how the character is viewed by others and, thus, create the "looking- g glass self." To act the character y you need to understand her "me" (the "looking-glass self"). This understanding of the character should allow the "I" to come naturally. The "I" is the spontaneous self, the source of motivation. It defies study, as when it is closely examined, it disappears.