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Trauma crânio-encefálico
         O traumatismo crânio encefálico (TCE) é definido como
uma agressão ao cérebro causada por ação física externa, que pode
produzir alteração no nível de consciência e resultar em
comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e
comportamentais.
         O tratamento do TCE baseia-se, inicialmente, no
entendimento do mecanismo da lesão traumática.




                                                             CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico
          A lesão cerebral é o principal determinante da sobrevida e do
resultado funcional na maioria dos casos de traumatismo fechado.
          Dois princípios norteiam os cuidados iniciais do paciente com
lesões cranianas graves:
          - avaliação imediata e repetida da gravidade da lesão.
          - proteção do cérebro contra lesão adicional.




                                                              CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico
                            Classificação
A. De acordo com a causa:        D. De acordo com os efeitos funcionais ou
   - Queda.                      estruturais sobre o cérebro:
   - Acidente automobilístico.       - Focais: - Hematoma extradural.
   - Agressão.                                 - Hematoma subdural.
B. De acordo com o mecanismo:                  - Hemorragia intracerebral.
   - Penetrantes.                              - Contusão cerebral.
   - Não penetrantes.                - Difusas: - Concussão leve.
C. De acordo com a morfologia:                   - Concussão clássica.
   - Fraturas.                                   - Lesão axonal difusa.
   - Lesões intracranianas.      E. De acordo com gravidade: baseada na
                                 pontuação da escala de Glasgow:
                                    - Leve: entre 13 e 15.
                                    - Moderado: entre 9 e 12.
                                    - Grave: abaixo de 9.
                                                                CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico – controle inicial
   - Especial atenção às vias aéreas, manutenção de pressão arterial e volemia.
   - Cuidado com lesão de coluna cervical (até 10%).
   - Nível de consciência (CGS).
   - Função pupilar.
   - Fraqueza lateralizada das extremidades.




                                                                   CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico – controle inicial
                           Definição de lesão grave:

   - Glasgow < 9.
   - Queda de, ao menos, 3 pontos na escala de Glasgow.
   - Anisocoria.
   - Debilidade lateralizada.
   - Fraturas de crânio com afundamento.
   - Lesões com exposição encefálica.




                                                          CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico – controle inicial
                       Proteção contra insulto adicional:

   - Controle de sangramento.
   - Controle da ventilação (obtenção de vias aéreas, pneumotórax, etc.)
   - Oferta de O2.
   - Ressuscitação volêmica (cuidado com edema cerebral!).




                                                                  CIRURGIA GERAL
Trauma crânio-encefálico –
           cuidados definitivos
Diagnóstico preciso – TC de crânio – sempre realizada tão logo possível.
Pacientes com lesão de massa devem ser encaminhados à cirurgia.
Lesões difusas seguem para tratamento clínico.
Todos os casos devem, preferencialmente, ter PIC monitorada.
Métodos para manter a PIC:
         - Hiperventilação moderada (pCO2 de 30 a 35 mmHg).
         - Diuréticos.
         - Manitol à 20%.
         - Barbitúricos (?).
         - Corticóides (?).
         - Hipotermia (?).



                                                               CIRURGIA GERAL
Trauma raqui-medular
          O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto de
alterações, temporárias ou permanentes, nas funções motora,
sensitiva ou autonômica, conseqüentes à ação de agentes físicos sobre
a coluna vertebral e os elementos do sistema nervoso nela contidos.
          O acometimento da coluna cervical acontece em 2/3 dos
pacientes com TRM e freqüentemente apresentam lesões
simultâneas, como trauma torácico, abdominal e lesões vasculares do
sistema vértebro-carotídeo.




                                                            CIRURGIA GERAL
Trauma raqui-medular
          Apesar do baixo índice de incidência representa importante taxa
de morbidade e altos custos de tratamento.
          Principais causas são acidentes de trânsito, quedas, prática
esportiva e ferimentos por arma de fogo.
          Até 1/3 das lesões não são identificadas na emergência.
          Causas de diagnóstico tardio:
          - Lesões cranianas.
          - Lesões múltiplas.
          - Intoxicação.
          Atenção com queixa de dor nas costas ou pescoço,
debilidade, parestesia, paresia ou perda de controle de
esfíncteres.



                                                               CIRURGIA GERAL
Trauma raqui-medular – cuidados iniciais
   Estabilização da coluna (prancha, colar e estabilizadores laterais).
   Atenção ao mecanismo de trauma.
   Palpação de processos espinhosos.
   Toque retal.
   Prednisolona (pode ser utilizada até 8 h após o trauma – pref. até 3h):
             - 30mg/kg em 15 min.
             - 5,4mg/kg após 45 min., nas próximas 23h.
             - Contra – indicado em lesão aberta, risco de vida iminente, < 14
   anos, gestantes.




                                                                   CIRURGIA GERAL
Trauma raqui-medular –
   tratamento de lesões específicas
        Redução imediata de qualquer deslocamento ou deformidade
que comprometa o canal medular, realizada por tração externa ou cirurgia.




                                                             CIRURGIA GERAL
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Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular

  • 1.
  • 2. Trauma crânio-encefálico O traumatismo crânio encefálico (TCE) é definido como uma agressão ao cérebro causada por ação física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais. O tratamento do TCE baseia-se, inicialmente, no entendimento do mecanismo da lesão traumática. CIRURGIA GERAL
  • 3. Trauma crânio-encefálico A lesão cerebral é o principal determinante da sobrevida e do resultado funcional na maioria dos casos de traumatismo fechado. Dois princípios norteiam os cuidados iniciais do paciente com lesões cranianas graves: - avaliação imediata e repetida da gravidade da lesão. - proteção do cérebro contra lesão adicional. CIRURGIA GERAL
  • 4. Trauma crânio-encefálico Classificação A. De acordo com a causa: D. De acordo com os efeitos funcionais ou - Queda. estruturais sobre o cérebro: - Acidente automobilístico. - Focais: - Hematoma extradural. - Agressão. - Hematoma subdural. B. De acordo com o mecanismo: - Hemorragia intracerebral. - Penetrantes. - Contusão cerebral. - Não penetrantes. - Difusas: - Concussão leve. C. De acordo com a morfologia: - Concussão clássica. - Fraturas. - Lesão axonal difusa. - Lesões intracranianas. E. De acordo com gravidade: baseada na pontuação da escala de Glasgow: - Leve: entre 13 e 15. - Moderado: entre 9 e 12. - Grave: abaixo de 9. CIRURGIA GERAL
  • 5. Trauma crânio-encefálico – controle inicial - Especial atenção às vias aéreas, manutenção de pressão arterial e volemia. - Cuidado com lesão de coluna cervical (até 10%). - Nível de consciência (CGS). - Função pupilar. - Fraqueza lateralizada das extremidades. CIRURGIA GERAL
  • 6. Trauma crânio-encefálico – controle inicial Definição de lesão grave: - Glasgow < 9. - Queda de, ao menos, 3 pontos na escala de Glasgow. - Anisocoria. - Debilidade lateralizada. - Fraturas de crânio com afundamento. - Lesões com exposição encefálica. CIRURGIA GERAL
  • 7. Trauma crânio-encefálico – controle inicial Proteção contra insulto adicional: - Controle de sangramento. - Controle da ventilação (obtenção de vias aéreas, pneumotórax, etc.) - Oferta de O2. - Ressuscitação volêmica (cuidado com edema cerebral!). CIRURGIA GERAL
  • 8. Trauma crânio-encefálico – cuidados definitivos Diagnóstico preciso – TC de crânio – sempre realizada tão logo possível. Pacientes com lesão de massa devem ser encaminhados à cirurgia. Lesões difusas seguem para tratamento clínico. Todos os casos devem, preferencialmente, ter PIC monitorada. Métodos para manter a PIC: - Hiperventilação moderada (pCO2 de 30 a 35 mmHg). - Diuréticos. - Manitol à 20%. - Barbitúricos (?). - Corticóides (?). - Hipotermia (?). CIRURGIA GERAL
  • 9. Trauma raqui-medular O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto de alterações, temporárias ou permanentes, nas funções motora, sensitiva ou autonômica, conseqüentes à ação de agentes físicos sobre a coluna vertebral e os elementos do sistema nervoso nela contidos. O acometimento da coluna cervical acontece em 2/3 dos pacientes com TRM e freqüentemente apresentam lesões simultâneas, como trauma torácico, abdominal e lesões vasculares do sistema vértebro-carotídeo. CIRURGIA GERAL
  • 10. Trauma raqui-medular Apesar do baixo índice de incidência representa importante taxa de morbidade e altos custos de tratamento. Principais causas são acidentes de trânsito, quedas, prática esportiva e ferimentos por arma de fogo. Até 1/3 das lesões não são identificadas na emergência. Causas de diagnóstico tardio: - Lesões cranianas. - Lesões múltiplas. - Intoxicação. Atenção com queixa de dor nas costas ou pescoço, debilidade, parestesia, paresia ou perda de controle de esfíncteres. CIRURGIA GERAL
  • 11. Trauma raqui-medular – cuidados iniciais Estabilização da coluna (prancha, colar e estabilizadores laterais). Atenção ao mecanismo de trauma. Palpação de processos espinhosos. Toque retal. Prednisolona (pode ser utilizada até 8 h após o trauma – pref. até 3h): - 30mg/kg em 15 min. - 5,4mg/kg após 45 min., nas próximas 23h. - Contra – indicado em lesão aberta, risco de vida iminente, < 14 anos, gestantes. CIRURGIA GERAL
  • 12. Trauma raqui-medular – tratamento de lesões específicas Redução imediata de qualquer deslocamento ou deformidade que comprometa o canal medular, realizada por tração externa ou cirurgia. CIRURGIA GERAL
  • 13. Muito Obrigado! CIRURGIA GERAL