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Azeite de oliva
MS - Atuação
                     Análise de controle

 Decreto Lei Federal 986/69 e Resolução nº 22, de 15/03/00,
    da ANVISA.
   Obriga informar a VISA início de importação ou fabricação
    e comercialização e solicitar a coleta da amostra para
    análise.
   Análise realizada nos laboratórios oficiais-
   Rede de Laboratórios de Saúde (LACEN)
   Instituto Adolfo Lutz é um dos LACENs
   Caso a empresa não atender – infração sanitária.
MS - Atuação
                     Análise Fiscal
 Vigilância colhe amostra no comércio e varejo e envia
                     para os LACENs

 Reclamação
 Alerta de agravo a saúde
 Programa de monitoramento
MS - Atuação
 Vigilância de Portos e Aeroportos – Esfera Federal.
 Amostra liberada:
   Apresentação de laudo adequado do exportados sobre as
    características do produto.
   Não houver alerta de agravo a saúde.


 Mesmo com a liberação do produto a empresa
  deverá informar o início de importação ou
 comercialização e solicitar a VISA a coleta para a
 análise de controle.
Análises no Instituto Adolfo Lutz

 Análise de controle: VISA
 Análise fiscal: VISA
 Análise de orientação: solicitado por
 particulares
Azeite de oliva – alto valor agregado

             Sensorial
            Nutricional
            Econômica
Necessidade de regulamentação
 Óleo de alto valor agregado, porém existem
 diferentes categorias e qualidade de óleos
 obtidos a partir do fruto da oliveira.

 Interesse dos produtores em aprimorar e
 difundir as técnicas de controle de qualidade
 do produto e estabelecer limites para cada
 categoria.
Azeite virgem
 Ex tra-virgem obtido da primeira prensagem a frio, a
 partir de frutos saudáveis e novos.

 Outros azeites de oliva de aroma e sabor de boa
 qualidade, porém com valores maiores de acidez, são
 classificados como azeite virgem.

 O azeite "lampante" é um azeite virgem impróprio
 para o consumo humano por apresentar sabor e aroma
 indesejáveis, originário de olivas de má qualidade.
Azeite de oliva e azeite de oliva
refinado
 Categorias de qualidade inferior:

   Azeite de oliva: mistura de azeite virgem e
    refinado.
   Azeite refinado: azeite de oliva virgem que foi
    submetido ao processo de refino.
Óleo de bagaço de oliva
Obtido pela extração com solventes da torta residual
 de prensagem das olivas (“orujo” ou “pomace oil”)

 Óleo de bagaço de oliva – óleo de bagaço refinado
  + azeite de oliva virgem.
 Óleo de bagaço de oliva refinado.

     Óleo de bagaço não pode receber a
        denominação de azeite de oliva.
Processo de Refino
 Tanto o azeite “lampante” como o óleo de
  bagaço de oliva bruto devem ser refinados para
 tornarem-se próprios ao consumo humano.

 O refino dos óleos vegetais consiste de tratamento
  que inclui, isolada ou cumulativamente, as
 operações       de   neutralização,    deceragem,
 clarificação e desodorização.
Padrões para azeite de oliva
 A Comissão do Codex Alimentarius, da FAO/WHO
 (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
 Alimentação e Organização Mundial de Saúde), tem
 como objetivos estabelecer padrões para os alimentos,
 protegendo a saúde do consumidor e incentivando
 práticas justas no comércio internacional.

 Comitê dedicado ao estudo e estabelecimento de
 padrões para óleos e gorduras.
Azeite de Oliva e Óleo de bagaço de oliva
 Norma Codex     33 (1981, rev. 2. 2003)
 estabelece os padrões com os teores
 mínimos de pureza do produto e critérios de
 qualidade para cada categoria.

 Também   são estabelecidas normas de
 higiene, embalagem e rotulagem, além da
 recomendação      de     aplicação   de
 determinados métodos analíticos.
Conselho Oleícola Insternacional- COI
 O azeite de oliva possui seu próprio acordo
  internacional de comércio.

 O Conselho Oleícola Internacional (COI) é a
  organização intergovernamental responsável pela
  administração desse acordo.

 Os países membros do COI são produtores de azeite de
 oliva. As reuniões ocorrem para discussão, reflexão e
 conciliação dos diferentes interesses no setor de azeite e
 azeitonas de mesa.
Padrões COI
 Os critérios de pureza estipulados na
 norma comercial do COI para o azeite de
 oliva e óleo de bagaço de oliva estão
 constantemente em discussão e são
 acatados, na maioria dos casos, nas
 revisões dos padrões do Codex para os
 produtos destinados ao consumo humano.
Legislação Brasileira - MS
 A RDC 270/05 da ANVISA/MS - regulamento
  técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e
 creme vegetal, que fixa a identidade e as
 características mínimas de qualidade a que devem
 obedecer àqueles produtos.

 Constam definições e designações para os óleos e
  gorduras e como requisitos específicos os limites
  de acidez e peróxidos para os diferentes óleos
 vegetais.
Legislação Brasileira - MS
 Segundo a A RDC 270/05 da ANVISA/MS, a
 identidade de óleos vegetais, incluindo
 azeite de oliva, deve atender aos requisitos
 de composição estabelecidos em normas do
 Codex Alimentarius. (Codex Stan 33, rev.
 2003 – azeite de oliva)‫‏‬
                        .
Legislação Brasileira - MA
  Em fase de publicação – Regulamento
  Técnico de Identidade e Qualidade e
  Roteiro de Classificação para azeite de
  oliva e óleo de bagaço de oliva.
Principais componentes do
           azeite de oliva
 95% ou mais são triacilgliceróis.


 5 % -      esteróis, hidrocarbonetos (esqualeno,
  estigmastadienos),        alcoóis     (isoprênicos
  pentacíclicos como eritrodiol, uvaol), ceras,
  vitaminas (tocoferóis), ácidos graxos livres, entre
  outros.
Triacilgliceróis
 São ésteres de ácidos graxos com glicerol




                       Ácidos graxos
                       Ácidos graxos
                       Ácidos graxos
AG – Azeite de oliva
 O azeite de oliva é constituído por aproximadamente:

 70% de AG monoinsaturados,
   oléico 18:1 (9c) (O) o principal;


 15% poli-insaturados,
   com destaque para o linoléico 18:2 (9c12c) (L)


 15% saturados,
      palmítico 16:0 (P) e esteárico 18:0 (S).
Triacilgliceróis
            do azeite de oliva
 OOO (44%); POO (18 %); OOL (7,0%); SOO (5,0 %);
  POL (6,0%).

 O: oléico; P: palmítico; L: linoléico; S: esteárico; Ln:
  linolênico
Identidade
   Índice de Iodo
   Índice de refração
   Índice de saponificação
   Composição de ácidos graxos
   Composição de esteróis
   Composição de triacilgliceróis (Difernça do ECN42)
Qualidade
 Índice de acidez
 Índice de peróxidos
 Extinção específica no UV (232,270 nm, Δk)
 Conteúdo de estigmastadieno
 Conteúdo de ceras
 Conteúdo de álcoois isoprênicos pentacíclicos
  (eritrodiol e uvaol).
 Impurezas insolúveis
 Umidade
 Metais
O aumento da comercialização do azeite de
oliva tem intensificado os trabalhos do governo
brasileiro em ampliar as exigências legais de
controle deste produto e capacitar os
laboratórios para tal monitoramento.
Dentre os métodos analíticos empregados
para o controle, a medida de E 270 nm e a
determinação de hidrocarbonetos esteroidais
(estigmastadieno) avaliam a presença de
óleos refinados no azeite de oliva virgem.
Durante o refino dos óleos vegetais são
formados compostos com ligações conjugadas,
tanto a partir dos ácidos graxos insaturados
ligados ao glicerol como pela desidratação dos
esteróis da fração insaponificável. No primeiro
caso, a presença dos sistemas trienos
conjugados pode ser constatada pelo aumento
da absorção dos óleos vegetais no espectro
ultravioleta a 270 nm .
Formação de duplas conjugadas
(refino, clarificação)
Absortividade no UV
    Norma Codex 33, rev2003




*
No       insaponificavél,    são      formados
hidrocarbonetos com esqueleto esteroidal.
   O estigmasta-3,5-dieno é o mais abundante,
derivado da desidratação do beta-sitosterol.
   O método analítico para determinação deste
composto é trabalhoso, envolvendo várias etapas, e
a quantificação é realizada por cromatografia em
fase gasosa (CG).
Refino - clarificação




                  Azeite virgem < 0,15 ppm
Objetivo
Determinar o teor de estigmastadieno
em amostras de azeite de oliva,
comparando com a medida da extinção
específica a 270 nm, na avaliação da
presença de óleos refinados em mistura
com azeite de oliva virgem. Também
foram determinadas a composição em
ácidos graxos e a diferença do ECN 42.
Materiais
Foram analisadas 7 amostras
comerciais de azeite de oliva:
06 da categoria extra virgem (A, B, C,
D, F, G)
01 categoria azeite de oliva, mistura de
azeite virgem e refinado (E)
Métodos
 A determinação de E 270 e da composição de ácidos
 graxos seguiu os descritos nos Métodos Físicos e
 Químicos do Instituto Adolfo Lutz, 2005.


A determinação da diferença do ECN 42 seguiu o método
COI/T.20/ Doc. no 20.




A determinação do estigmastadieno seguiu
método COI/T.20/ Doc. no 11.
.


    Determinação da extinção
    específica
    Os óleos foram dissolvidos em ciclohexano
    Uvasol e a absorção da solução foi
    determinada a 270 nm (espectrofotômetro
    HP 8453), usando como referência o solvente
    puro. A extinção específica, refere-se à
    absorção de uma solução a 1% do óleo no
    solvente, numa espessura de 1 cm.
Determinação da composição
em ácidos graxos
• Ésteres metílicos de ácidos graxos - solução metanólica 2 mol/L de KOH e
analisados em cromatógrafo a gás marca Shimadzu, modelo GC-17A, com
detector de ionização de chama.

• Separação em coluna capilar de sílica fundida SP-2560, de 100 m, com
diâmetro interno de 0,25 cm e espessura do filme de 0,25 m. Condições de
operação: temperatura programada da coluna: 45°C (4 min), 13 oC/min até
175°C (27 min), 4°C/min até 215°C (35 min.), temperatura do injetor e
detector: 220 oC, gás de arraste: hidrogênio.

• Identificação por comparação dos tempos de retenção dos padrões puros
de ésteres metílicos de ácidos graxos e das amostras.
• A quantificação foi feita por normalização de área.
Determinação da diferença do
ECN 42
• Os TAG foram separados e quantificados por CLAE com
detector de índice de refração.
• Condições: cromatógrafo a líquido marca Shimadzu,
composto dos módulos: bomba LC-10AD; injetor Rheodyne
com detector de índice de refração RID-10AD; módulo de
comunicação CBM-10-AD; e software Class LC10-AD para
aquisição de dados e controle do sistema. Coluna de fase
reversa C-18, 5 mm e a fase móvel acetona:acetonitrila (1:1),
fluxo 1,15 mL/min.
Determinação da diferença
    do ECN 42
•   ECN calculado pela fórmula:
    ECN = CN – 2n, onde:
    CN = número total de carbonos da molécula de
triacilglicerol. n = número de duplas ligações.

• O valor da diferença do valor experimental (CLAE) do
ECN42 e teórico (a partir da composição de ácidos graxos) foi
obtido através de cálculo em um programa de computador. O
cálculo teórico baseia-se no padrão de distribuição natural dos
AG na molécula do glicerol. Os insaturados ocupam a posição 2.
Determinação do conteúdo de
estigmastadieno
• O estigmastadieno foi isolado da fração insaponificável
por meio da separação em coluna de sílica gel e o resíduo
obtido foi submetido à análise por CG com detector de
ionização de chama com quantificação por padrão interno
(3,5 colestadieno).

• Condições da CG: coluna capilar de sílica fundida de 30 m X 0,25
mm dI e 0,25 um de espessura do filme 5% fenil metil siliscona.
Programação do forno da coluna: 235°C 6min), 2°C/min até 285°
Pressão 187 Kpa, gás de arraste H2, razão de divisão de amostra 1:120.
Temperatura do injetor, temperatura do detector: 300°C e 310°C.
Resultados
Tabela: Estigmasta-3,5-dieno, diferença do ECN 42 e extinção
específica a 270 nm (E 270) em amostras comerciais de azeite de oliva e
valores de referência (CODEX, 2003)
Composição em ácidos graxos
   (% total de ácidos graxos)
      Norma Codex 33 (rev 2003)
Cromatograma da análise do
estigmasta 3-5 dieno
Determinação da diferença do
             ECN42
 Os TAG com ECN42 estão presentes como
 traços (LLL; LLnO e PLnO) no azeite mas o
 teor é expressivo nos óleos de sementes
 oleaginosas, ricos em ácido linoléico (L),
 como soja, milho e girassol.
A




           B




Figura. Perfil de triacilgliceróis de A) azeite de oliva virgem e B) Amostra de 80% azeite de
    oliva virgem +10% óleo de girassol refinado +10% de óleo de soja refinado.. P - ácido
    palmítico; S - ácido esteárico; O - ácido oléico; L - ácido linoléico; Ln - ácido linolênico.
Cálculo da Diferença do ECN42
Resultados
 Em 3 amostras (A, B e G), o conteúdo de estigmastadieno foi alto e E 270
  superior a 1,00, o qual está previsto para as categorias de óleos refinados
  ou óleo de bagaço de oliva.
 O valor da diferença do ECN 42 para as amostras A e B foi superior ao da
  categoria extra virgem, situando as amostras no intervalo para óleo de
  bagaço de oliva e óleo de bagaço de oliva refinado.
 A diferença do ECN 42 para a amostra G indicou a presença de um óleo
  rico em ácido linoléico, como o de soja.
 Quanto ao perfil de ácidos graxos, somente a amostra G não revelou
  característico para azeite de oliva.
Conclusões
    Os resultados evidenciaram a sensibilidade da
determinação de estigmastadieno como indicativo
da presença de óleos refinados no azeite de oliva e
a boa correspondência com a medida de E 270, na
avaliação da presença de óleo refinado, sendo este
método simples, rápido e barato podendo ser
facilmente implantado nos laboratórios para
controle dos azeites comercializados no Brasil.
Dra. Sabria Aued Pimentel
Núcleo de Química, Física e Sensorial
        Centro de Alimentos
        Instituto Adolfo Lutz
   e-mail: spimente@ial.sp.gov.br

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Estigmastadieno e Extinção Específica (270nm) na Avaliação de Óleo Refinados em Azeita de Oliva Virgem

  • 1.
  • 3. MS - Atuação  Análise de controle  Decreto Lei Federal 986/69 e Resolução nº 22, de 15/03/00, da ANVISA.  Obriga informar a VISA início de importação ou fabricação e comercialização e solicitar a coleta da amostra para análise.  Análise realizada nos laboratórios oficiais-  Rede de Laboratórios de Saúde (LACEN)  Instituto Adolfo Lutz é um dos LACENs  Caso a empresa não atender – infração sanitária.
  • 4. MS - Atuação  Análise Fiscal  Vigilância colhe amostra no comércio e varejo e envia para os LACENs  Reclamação  Alerta de agravo a saúde  Programa de monitoramento
  • 5. MS - Atuação  Vigilância de Portos e Aeroportos – Esfera Federal.  Amostra liberada:  Apresentação de laudo adequado do exportados sobre as características do produto.  Não houver alerta de agravo a saúde.  Mesmo com a liberação do produto a empresa deverá informar o início de importação ou comercialização e solicitar a VISA a coleta para a análise de controle.
  • 6. Análises no Instituto Adolfo Lutz Análise de controle: VISA Análise fiscal: VISA Análise de orientação: solicitado por particulares
  • 7. Azeite de oliva – alto valor agregado  Sensorial  Nutricional  Econômica
  • 8. Necessidade de regulamentação  Óleo de alto valor agregado, porém existem diferentes categorias e qualidade de óleos obtidos a partir do fruto da oliveira.  Interesse dos produtores em aprimorar e difundir as técnicas de controle de qualidade do produto e estabelecer limites para cada categoria.
  • 9. Azeite virgem  Ex tra-virgem obtido da primeira prensagem a frio, a partir de frutos saudáveis e novos.  Outros azeites de oliva de aroma e sabor de boa qualidade, porém com valores maiores de acidez, são classificados como azeite virgem.  O azeite "lampante" é um azeite virgem impróprio para o consumo humano por apresentar sabor e aroma indesejáveis, originário de olivas de má qualidade.
  • 10. Azeite de oliva e azeite de oliva refinado  Categorias de qualidade inferior:  Azeite de oliva: mistura de azeite virgem e refinado.  Azeite refinado: azeite de oliva virgem que foi submetido ao processo de refino.
  • 11. Óleo de bagaço de oliva Obtido pela extração com solventes da torta residual de prensagem das olivas (“orujo” ou “pomace oil”)  Óleo de bagaço de oliva – óleo de bagaço refinado + azeite de oliva virgem.  Óleo de bagaço de oliva refinado.  Óleo de bagaço não pode receber a denominação de azeite de oliva.
  • 12. Processo de Refino  Tanto o azeite “lampante” como o óleo de bagaço de oliva bruto devem ser refinados para tornarem-se próprios ao consumo humano.  O refino dos óleos vegetais consiste de tratamento que inclui, isolada ou cumulativamente, as operações de neutralização, deceragem, clarificação e desodorização.
  • 13. Padrões para azeite de oliva  A Comissão do Codex Alimentarius, da FAO/WHO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação e Organização Mundial de Saúde), tem como objetivos estabelecer padrões para os alimentos, protegendo a saúde do consumidor e incentivando práticas justas no comércio internacional.  Comitê dedicado ao estudo e estabelecimento de padrões para óleos e gorduras.
  • 14. Azeite de Oliva e Óleo de bagaço de oliva  Norma Codex 33 (1981, rev. 2. 2003) estabelece os padrões com os teores mínimos de pureza do produto e critérios de qualidade para cada categoria.  Também são estabelecidas normas de higiene, embalagem e rotulagem, além da recomendação de aplicação de determinados métodos analíticos.
  • 15. Conselho Oleícola Insternacional- COI  O azeite de oliva possui seu próprio acordo internacional de comércio.  O Conselho Oleícola Internacional (COI) é a organização intergovernamental responsável pela administração desse acordo.  Os países membros do COI são produtores de azeite de oliva. As reuniões ocorrem para discussão, reflexão e conciliação dos diferentes interesses no setor de azeite e azeitonas de mesa.
  • 16. Padrões COI  Os critérios de pureza estipulados na norma comercial do COI para o azeite de oliva e óleo de bagaço de oliva estão constantemente em discussão e são acatados, na maioria dos casos, nas revisões dos padrões do Codex para os produtos destinados ao consumo humano.
  • 17. Legislação Brasileira - MS  A RDC 270/05 da ANVISA/MS - regulamento técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal, que fixa a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer àqueles produtos.  Constam definições e designações para os óleos e gorduras e como requisitos específicos os limites de acidez e peróxidos para os diferentes óleos vegetais.
  • 18. Legislação Brasileira - MS  Segundo a A RDC 270/05 da ANVISA/MS, a identidade de óleos vegetais, incluindo azeite de oliva, deve atender aos requisitos de composição estabelecidos em normas do Codex Alimentarius. (Codex Stan 33, rev. 2003 – azeite de oliva)‫‏‬ .
  • 19. Legislação Brasileira - MA  Em fase de publicação – Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade e Roteiro de Classificação para azeite de oliva e óleo de bagaço de oliva.
  • 20. Principais componentes do azeite de oliva  95% ou mais são triacilgliceróis.  5 % - esteróis, hidrocarbonetos (esqualeno, estigmastadienos), alcoóis (isoprênicos pentacíclicos como eritrodiol, uvaol), ceras, vitaminas (tocoferóis), ácidos graxos livres, entre outros.
  • 21. Triacilgliceróis  São ésteres de ácidos graxos com glicerol Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos
  • 22. AG – Azeite de oliva  O azeite de oliva é constituído por aproximadamente:  70% de AG monoinsaturados,  oléico 18:1 (9c) (O) o principal;  15% poli-insaturados,  com destaque para o linoléico 18:2 (9c12c) (L)  15% saturados, palmítico 16:0 (P) e esteárico 18:0 (S).
  • 23. Triacilgliceróis do azeite de oliva  OOO (44%); POO (18 %); OOL (7,0%); SOO (5,0 %); POL (6,0%).  O: oléico; P: palmítico; L: linoléico; S: esteárico; Ln: linolênico
  • 24. Identidade  Índice de Iodo  Índice de refração  Índice de saponificação  Composição de ácidos graxos  Composição de esteróis  Composição de triacilgliceróis (Difernça do ECN42)
  • 25. Qualidade  Índice de acidez  Índice de peróxidos  Extinção específica no UV (232,270 nm, Δk)  Conteúdo de estigmastadieno  Conteúdo de ceras  Conteúdo de álcoois isoprênicos pentacíclicos (eritrodiol e uvaol).  Impurezas insolúveis  Umidade  Metais
  • 26. O aumento da comercialização do azeite de oliva tem intensificado os trabalhos do governo brasileiro em ampliar as exigências legais de controle deste produto e capacitar os laboratórios para tal monitoramento.
  • 27. Dentre os métodos analíticos empregados para o controle, a medida de E 270 nm e a determinação de hidrocarbonetos esteroidais (estigmastadieno) avaliam a presença de óleos refinados no azeite de oliva virgem.
  • 28. Durante o refino dos óleos vegetais são formados compostos com ligações conjugadas, tanto a partir dos ácidos graxos insaturados ligados ao glicerol como pela desidratação dos esteróis da fração insaponificável. No primeiro caso, a presença dos sistemas trienos conjugados pode ser constatada pelo aumento da absorção dos óleos vegetais no espectro ultravioleta a 270 nm .
  • 29. Formação de duplas conjugadas (refino, clarificação)
  • 30. Absortividade no UV Norma Codex 33, rev2003 *
  • 31. No insaponificavél, são formados hidrocarbonetos com esqueleto esteroidal. O estigmasta-3,5-dieno é o mais abundante, derivado da desidratação do beta-sitosterol. O método analítico para determinação deste composto é trabalhoso, envolvendo várias etapas, e a quantificação é realizada por cromatografia em fase gasosa (CG).
  • 32. Refino - clarificação Azeite virgem < 0,15 ppm
  • 33. Objetivo Determinar o teor de estigmastadieno em amostras de azeite de oliva, comparando com a medida da extinção específica a 270 nm, na avaliação da presença de óleos refinados em mistura com azeite de oliva virgem. Também foram determinadas a composição em ácidos graxos e a diferença do ECN 42.
  • 34. Materiais Foram analisadas 7 amostras comerciais de azeite de oliva: 06 da categoria extra virgem (A, B, C, D, F, G) 01 categoria azeite de oliva, mistura de azeite virgem e refinado (E)
  • 35. Métodos A determinação de E 270 e da composição de ácidos graxos seguiu os descritos nos Métodos Físicos e Químicos do Instituto Adolfo Lutz, 2005. A determinação da diferença do ECN 42 seguiu o método COI/T.20/ Doc. no 20. A determinação do estigmastadieno seguiu método COI/T.20/ Doc. no 11.
  • 36. . Determinação da extinção específica Os óleos foram dissolvidos em ciclohexano Uvasol e a absorção da solução foi determinada a 270 nm (espectrofotômetro HP 8453), usando como referência o solvente puro. A extinção específica, refere-se à absorção de uma solução a 1% do óleo no solvente, numa espessura de 1 cm.
  • 37. Determinação da composição em ácidos graxos • Ésteres metílicos de ácidos graxos - solução metanólica 2 mol/L de KOH e analisados em cromatógrafo a gás marca Shimadzu, modelo GC-17A, com detector de ionização de chama. • Separação em coluna capilar de sílica fundida SP-2560, de 100 m, com diâmetro interno de 0,25 cm e espessura do filme de 0,25 m. Condições de operação: temperatura programada da coluna: 45°C (4 min), 13 oC/min até 175°C (27 min), 4°C/min até 215°C (35 min.), temperatura do injetor e detector: 220 oC, gás de arraste: hidrogênio. • Identificação por comparação dos tempos de retenção dos padrões puros de ésteres metílicos de ácidos graxos e das amostras. • A quantificação foi feita por normalização de área.
  • 38. Determinação da diferença do ECN 42 • Os TAG foram separados e quantificados por CLAE com detector de índice de refração. • Condições: cromatógrafo a líquido marca Shimadzu, composto dos módulos: bomba LC-10AD; injetor Rheodyne com detector de índice de refração RID-10AD; módulo de comunicação CBM-10-AD; e software Class LC10-AD para aquisição de dados e controle do sistema. Coluna de fase reversa C-18, 5 mm e a fase móvel acetona:acetonitrila (1:1), fluxo 1,15 mL/min.
  • 39. Determinação da diferença do ECN 42 • ECN calculado pela fórmula: ECN = CN – 2n, onde: CN = número total de carbonos da molécula de triacilglicerol. n = número de duplas ligações. • O valor da diferença do valor experimental (CLAE) do ECN42 e teórico (a partir da composição de ácidos graxos) foi obtido através de cálculo em um programa de computador. O cálculo teórico baseia-se no padrão de distribuição natural dos AG na molécula do glicerol. Os insaturados ocupam a posição 2.
  • 40. Determinação do conteúdo de estigmastadieno • O estigmastadieno foi isolado da fração insaponificável por meio da separação em coluna de sílica gel e o resíduo obtido foi submetido à análise por CG com detector de ionização de chama com quantificação por padrão interno (3,5 colestadieno). • Condições da CG: coluna capilar de sílica fundida de 30 m X 0,25 mm dI e 0,25 um de espessura do filme 5% fenil metil siliscona. Programação do forno da coluna: 235°C 6min), 2°C/min até 285° Pressão 187 Kpa, gás de arraste H2, razão de divisão de amostra 1:120. Temperatura do injetor, temperatura do detector: 300°C e 310°C.
  • 41. Resultados Tabela: Estigmasta-3,5-dieno, diferença do ECN 42 e extinção específica a 270 nm (E 270) em amostras comerciais de azeite de oliva e valores de referência (CODEX, 2003)
  • 42. Composição em ácidos graxos (% total de ácidos graxos) Norma Codex 33 (rev 2003)
  • 43. Cromatograma da análise do estigmasta 3-5 dieno
  • 44. Determinação da diferença do ECN42  Os TAG com ECN42 estão presentes como traços (LLL; LLnO e PLnO) no azeite mas o teor é expressivo nos óleos de sementes oleaginosas, ricos em ácido linoléico (L), como soja, milho e girassol.
  • 45. A B Figura. Perfil de triacilgliceróis de A) azeite de oliva virgem e B) Amostra de 80% azeite de oliva virgem +10% óleo de girassol refinado +10% de óleo de soja refinado.. P - ácido palmítico; S - ácido esteárico; O - ácido oléico; L - ácido linoléico; Ln - ácido linolênico.
  • 47. Resultados  Em 3 amostras (A, B e G), o conteúdo de estigmastadieno foi alto e E 270 superior a 1,00, o qual está previsto para as categorias de óleos refinados ou óleo de bagaço de oliva.  O valor da diferença do ECN 42 para as amostras A e B foi superior ao da categoria extra virgem, situando as amostras no intervalo para óleo de bagaço de oliva e óleo de bagaço de oliva refinado.  A diferença do ECN 42 para a amostra G indicou a presença de um óleo rico em ácido linoléico, como o de soja.  Quanto ao perfil de ácidos graxos, somente a amostra G não revelou característico para azeite de oliva.
  • 48. Conclusões Os resultados evidenciaram a sensibilidade da determinação de estigmastadieno como indicativo da presença de óleos refinados no azeite de oliva e a boa correspondência com a medida de E 270, na avaliação da presença de óleo refinado, sendo este método simples, rápido e barato podendo ser facilmente implantado nos laboratórios para controle dos azeites comercializados no Brasil.
  • 49. Dra. Sabria Aued Pimentel Núcleo de Química, Física e Sensorial Centro de Alimentos Instituto Adolfo Lutz e-mail: spimente@ial.sp.gov.br