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MULTICULTURALISMO
  E MATEMÁTICA


AILTON BARCELOS DA COSTA
 GABRIEL LOPES DA ROCHA
MULTICULTURALISMO
   Movimento teórico e político da pluralidade
    cultural nos campos do saber, envolvendo
    não só educação, mas também outras áreas
    do conhecimento.

   Refere-se às estratégias e políticas adotadas
    para governar ou administrar problemas de
    diversidade e multiplicidade gerados pelas
    sociedades multiculturais.
CONCEITO DE CULTURA
   Visão sociológica:
“A cultura refere-se às formas de vida dos membros
  de uma sociedade ou de grupos dentro da
  sociedade. Inclui como eles se vestem, seus
  costumes matrimoniais e vida familiar, seus
  padrões de trabalho, cerimônias religiosas e
  ocupações de lazer.”
                              Anthony Giddens
CONCEITO DE CULTURA
   Visão sociológica:
   “A cultura de uma sociedade compreende tanto
    aspectos intangíveis – as crenças, as idéias e os
    valores que formam o conteúdo da cultura – como
    também aspectos tangíveis – os objetos, os
    símbolos ou a tecnologia que representam esse
    conteúdo.”
                                 Anthony Giddens
CONCEITO DE CULTURA
   Visão Antropológica:
   “Afirma-se que todo e qualquer indivíduo nasce
    no contexto de uma cultura, não existindo homem
    sem cultura, mesmo que não saiba ler, escrever e
    fazer contas. É como se se pudesse dizer que o
    homem é biologicamente incompleto: não se
    sobreviveria sozinho sem a participação das
    pessoas e do grupo que o gerou.”
                            PCN: Pluralidade Cultural
CIÊNCIA MULTICULTURAL
   “Procuramos entender o conhecimento e o
    comportamento humano de várias maneiras ao
    longo da evolução da humanidade, naturalmente
    reconhecendo que o conhecimento se dá de
    maneiras diferentes em culturas diferentes e em
    épocas diferentes.”
                           Ubiratan D’Ambrósio
ENSINO E APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA
      DA PRURALIDADE CULTURAL
   O tema Pluralidade Cultural propõe que sejam
    revistas e transformadas práticas arraigadas,
    inaceitáveis e inconstitucionais, enquanto se
    ampliam conhecimentos acerca dos agentes do
    Brasil, suas histórias, trajetórias em território
    nacional, valores e vida.
   Além disso, o tema trazem oportunidades
    pedagogicamente de ampliarem questões do
    cotidiano para o âmbito cosmopolita, como
    objetivo e como meio do processo educacional.
                              PCN: Pluralidade Cultural
DEFINIÇÃO:
    TRANSDICIPLINARIDADE
   A        transdiciplinaridade     consiste
    essencialmente de uma análise crítica de
    geração e produção do conhecimento, da
    sua organização intelectual e social, e da
    sua difusão.
PROPOSTAS DISCIPLINARES:
      TRANSDICIPLINARIDADE
“O enfoque transdiciplinar, que substitui a arrogância do
  pretenso saber absoluto, que tem por conseqüências
  inevitáveis os comportamentos incontestados e as soluções
  finais, pela humildade da busca incessante, cujas
  conseqüências são respeito, solidariedade e cooperação.”

“A transdiciplinaridade vai além das limitações impostas
  pelos métodos e objetos de estudos das disciplinas e das
  interdisciplinas.”
                               Ubiratan D’Ambrósio
PROPOSTAS DISCIPLINARES:
           INTERDICIPLINARIDADE
   “A interdisciplinaridade, muito procurada hoje em
    dia, sobretudo nas escolas, transfere métodos de
    algumas disciplinas para outras, identificando
    assim novos objetos de estudo.”
   “A interdisciplinaridade identificou novos objetos
    de estudo, originando novos campos, como:
    neurofisiologia, físico-química, biomatemática.”
                             Ubiratan D’Ambrósio
PROPOSTAS DISCIPLINARES
“Enquanto os instrumentos de observação eram limitados, o
  enfoque interdiciplinar se mostrava satisfatório. Mas com a
  sofisticação dos novos instrumentos de observação e
  análise, que se intensificou em meados do século XX, vê-
  se que o enfoque interdisiciplinar se tornou insuficiente. A
  ânsia por um conhecimento total, por uma cultura
  planetária, não poderá ser satisfeita com as práticas
  interdisciplinares. Da mesma maneira, o ideal de respeito,
  solidariedade e cooperação entre todos os indivíduos e
  todas as nações não será realizado somente com a
  interdisciplinaridade.”
                                    Ubiratan D’Ambrósio
PROPOSTAS DISCIPLINARES
“Não nego que o conhecimento disciplinar,
  conseqüêntemente, o multidisciplinar e o
  interdisciplinar são úteis e importantes, e
  continuaram a ser ampliados e cultivados,
  mas somente poderão conduzir a uma visão
  plena da realidade se forem subordinados
  ao conhecimento transdiciplinar.”
                        Ubiratan D’Ambrósio
UM NOVO RUMO PEDAGÓGICO

 PROBLEMA NO ESTILO ATUAL:
“O aluno é massacrado no comportamento,
  agredido na inteligência e tolhido na
  criatividade.”
 “A     solução passar por uma nova
  conceituação de currículo. Aponto uma
  nova definição: currículo é a estratégia de
  ação educativa”.
                        Ubiratan D’Ambrósio
PROPOSTA DO NOVO CURRÍCULO

   “Minha proposta de currículo dinâmico é
    baseado em três tipos de atividades: de
    sensibilização (que motiva para o momento
    educacional), de suporte (que dá os
    instrumentos necessários) e de socialização
    (na qual se pratica uma ação que resulta
    num fato, objeto ou aprendizado).”
                          Ubiratan D’Ambrósio
MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA
 MATEMÁTICA DO DOMINANTE:
“Os grandes heróis da matemática, isto é, aqueles
  indivíduos historicamente apontados como
  responsáveis pelo avanço e pela consolidação
  dessa ciência, são identificados na Antiguidade
  grega, e depois na Idade Moderna, nas países
  centrais da Europa.”
“Aqui é trazida a lembrança de um conhecimento
  construído pelo dominador, o qual serviu e serve
  para exercer seu domínio.”
                              Ubiratan D’Ambrósio
MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA
 NÃO SERIA MELHOR NÃO ENSINAR A
  MATEMÁTICA DOS DOMINANTES AOS
  NATIVOS E MARGINALIZADOS?
“Seria demagógico responder sim ou não.”
“O que se questiona é a agressão à dignidade e à
  identidade cultural daqueles subordinados a essa
  estrutura.”
“O domínio dessas duas matemáticas é possível, e
  obviamente oferece maiores possibilidades de
  explicações e de resoluções de problemas.”
                               Ubiratan D’Ambrósio
MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA
 “D’Ambrósio dá origem às primeiras idéias de
  etnomatemática em 1970, na República do Mali,
  ao trabalhar com Matemática Aplicada.”
                                      Gelsa knijnik
“Em meiados da década de 70, propus um programa
  educacional        que   denominei     Programa
  Etnomatemática. Embora esse programa possa
  sugerir uma ênfase na Matemática, é um estudo da
  evolução cultural da humanidade no seu sentido
  amplo, a partir da dinâmica cultural que se nota
  nas manifestações matemáticas.”
                             Ubiratan D’Ambrósio
ETNOMATEMÁTICA E
     EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
 “A     Etnomatemática      é    reconhecida
  internacionalmente no 5th International
  Congress on Mathematics Education –
  ICME – 5.”
 “D’Ambrósio        discute   a    Educação
  Matemática na perspectiva da complexidade
  dos fatores sociais.”
                                Gelsa knijnik
ENSINO INTER/
     MULTICULTICULTURAL
   “A perspectiva intercultural ao ensino da
    Matemática se imprime através da visão
    histórica dessa ciência e, também, da
    compreensão da natureza da matemática e à
    sua importância na vida da humanidade”.
                                  Giardinetto
EXIGÊNCIAS DO DOCENTE NO
ENSINO INTER/MULTICULTURAL
   Um profundo estudo da História da Matemática;
   Uma busca em procurar destacar a presença da
    Matemática nas diversas atividades humanas
    (jogos, passatempos, culturas populares, etc);
   O desenvolvimento de atividades de sala de aula
    baseado em trabalhos de grupo e de projeto
    (aprendizagem cooperativa).
PROJETO DE ESTÁGIO 4

 “VISÃO MULTICULTURAL
  DAS PROGRESSÕES E
    SEQÜÊNCIAS.”
PROJETO DE ESTÁGIO 4
      INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
   Mostrar a existência de seqüências e progressões
    em outras culturas, fora da Europa.
   Ensino de seqüências e progressões através da
    metodologia da História da Matemática.
   Uso de Mini-Curso, com atividades de ensino.
   Participação do aluno na construção do
    conhecimento de maneira ativa e crítica.
PROJETO DE ESTÁGIO 4
                   OBJETIVOS
   Estudar a História da Matemática enquanto
    metodologia de ensino, aplicando-a ao ensino de
    progressões e seqüências, numa perspectiva
    multicultural.
PROJETO DE ESTÁGIO 4
                  METODOLOGIA
   O encaminhamento proposto é a investigação histórica
    como procedimento de ensino.
   A atividade de ensino ou atividade de aprendizagem deve
    permitir aos envolvidos no processo, aprender a pensar
    criando conceitos.
   A atividade de ensino deve permitir aos envolvidos no
    processo, aprender a pensar criando conceitos, tendo
    sempre como visão a realidade histórico-cultural de um
    povo.
PROJETO DE ESTÁGIO 4
   RESULTADOS ESPERADOS
   Espera-se uma melhor percepção da aprendizagem
    dos alunos, referentes aos conceitos ministrados e
    a matemática de algumas culturas não européias,
    usando a história da matemática enquanto
    metodologia de ensino.
PROJETO DE ESTÁGIO 4
   TÓPICOS DO CURSO:
       Descobrindo movimentos.
       Egito Antigo.
       Mesopotâmia.
       China Antiga.
       Índia Antiga.
       Grécia.
PROJETO DE ESTÁGIO 4
   TÓPICOS DO CURSO:
       Fibonacci e sua seqüência.
       Aplicações da seqüência de Fibonacci.
       Descobrindo logarítmos.
       De Moivre.
       Gauss.
       Seminários dos Alunos.
BIBLIOGRAFIA
   BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Tradução:
    Myriam Ávila, Eliana L. L. Reis, Gláucia Renate
    Gonçalves. Editora UFMG, Belo Horizonte, 2005.
   D`AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da
    Teoria à Prática. Papirus Editora, 14a Edição. Campinas,
    2007.
   D`AMBROSIO. Ubiratan. Etnomatemática: Arte ou
    Técnica de Explicar e Conhecer. Editora Ática, São Paulo,
    1990.
   D`AMBROSIO, Ubiratan. Ciência Multicultural. Site:
    http://www.psicologia.org.br/internacional/
    cienciamulticultural.htm Consultado em: 15/04/2008.
BIBLIOGRAFIA
   D`AMBROSIO, Ubiratan. Transdiciplinaridade, 2a Edição,
    Editora Palas Athenas. São Paulo, 1997.
   GEERTEZ, Clifford. A Interpretação das Culturas, Zahar. Rio
    de Janeiro, 1973.
   GIARDINETTO. José Roberto B. Interculturalismo e
    Educação Matemática: Reflexões a Partir da Experiência
    Portuguesa.      Site:    http://168.96.200.17/ar/libros/anped
    /1912T.PDF. Consultado em: 12/04/2008.
   GIDDENS, Antony. Sociologia. Lisboa, Fund. Calouste
    Gulbenkian, 1997.
   HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e Mediações
    Culturais. Organização: Liv Sovik, Editora UFMG, Belo
    Horizonte, 2003.
BIBLIOGRAFIA
   KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e resistência: Educação
    matemática e legitimidade cultural. Artes Médicas. Porto
    Alegre, 1996.
   LIZARZABURU, Alfonso E., SOTO, Gustavo Zapata, et
    al. Pluriculturalidade e Aprendizagem da Matemática na
    América Latina. Artmed. São Paulo, 2005.
   Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural:
    Orientação Sexual/ Secretaria de Educação Fundamental,
    2a Edição, DP&A, Rio de Janeiro, 2000.
   SOUZA, Maria Elena Viana. Preconceito Racial e
    Discriminação      no    Cotidiano   Escolar.  Trabalho
    Apresentado na 26a Reunião Annual da ANPEd. Poços de
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Ensino de progressões e seqüências na perspectiva multicultural

  • 1. MULTICULTURALISMO E MATEMÁTICA AILTON BARCELOS DA COSTA GABRIEL LOPES DA ROCHA
  • 2. MULTICULTURALISMO  Movimento teórico e político da pluralidade cultural nos campos do saber, envolvendo não só educação, mas também outras áreas do conhecimento.  Refere-se às estratégias e políticas adotadas para governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade gerados pelas sociedades multiculturais.
  • 3. CONCEITO DE CULTURA  Visão sociológica: “A cultura refere-se às formas de vida dos membros de uma sociedade ou de grupos dentro da sociedade. Inclui como eles se vestem, seus costumes matrimoniais e vida familiar, seus padrões de trabalho, cerimônias religiosas e ocupações de lazer.” Anthony Giddens
  • 4. CONCEITO DE CULTURA  Visão sociológica:  “A cultura de uma sociedade compreende tanto aspectos intangíveis – as crenças, as idéias e os valores que formam o conteúdo da cultura – como também aspectos tangíveis – os objetos, os símbolos ou a tecnologia que representam esse conteúdo.” Anthony Giddens
  • 5. CONCEITO DE CULTURA  Visão Antropológica:  “Afirma-se que todo e qualquer indivíduo nasce no contexto de uma cultura, não existindo homem sem cultura, mesmo que não saiba ler, escrever e fazer contas. É como se se pudesse dizer que o homem é biologicamente incompleto: não se sobreviveria sozinho sem a participação das pessoas e do grupo que o gerou.” PCN: Pluralidade Cultural
  • 6. CIÊNCIA MULTICULTURAL  “Procuramos entender o conhecimento e o comportamento humano de várias maneiras ao longo da evolução da humanidade, naturalmente reconhecendo que o conhecimento se dá de maneiras diferentes em culturas diferentes e em épocas diferentes.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 7. ENSINO E APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA PRURALIDADE CULTURAL  O tema Pluralidade Cultural propõe que sejam revistas e transformadas práticas arraigadas, inaceitáveis e inconstitucionais, enquanto se ampliam conhecimentos acerca dos agentes do Brasil, suas histórias, trajetórias em território nacional, valores e vida.  Além disso, o tema trazem oportunidades pedagogicamente de ampliarem questões do cotidiano para o âmbito cosmopolita, como objetivo e como meio do processo educacional. PCN: Pluralidade Cultural
  • 8. DEFINIÇÃO: TRANSDICIPLINARIDADE  A transdiciplinaridade consiste essencialmente de uma análise crítica de geração e produção do conhecimento, da sua organização intelectual e social, e da sua difusão.
  • 9. PROPOSTAS DISCIPLINARES: TRANSDICIPLINARIDADE “O enfoque transdiciplinar, que substitui a arrogância do pretenso saber absoluto, que tem por conseqüências inevitáveis os comportamentos incontestados e as soluções finais, pela humildade da busca incessante, cujas conseqüências são respeito, solidariedade e cooperação.” “A transdiciplinaridade vai além das limitações impostas pelos métodos e objetos de estudos das disciplinas e das interdisciplinas.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 10. PROPOSTAS DISCIPLINARES: INTERDICIPLINARIDADE  “A interdisciplinaridade, muito procurada hoje em dia, sobretudo nas escolas, transfere métodos de algumas disciplinas para outras, identificando assim novos objetos de estudo.”  “A interdisciplinaridade identificou novos objetos de estudo, originando novos campos, como: neurofisiologia, físico-química, biomatemática.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 11. PROPOSTAS DISCIPLINARES “Enquanto os instrumentos de observação eram limitados, o enfoque interdiciplinar se mostrava satisfatório. Mas com a sofisticação dos novos instrumentos de observação e análise, que se intensificou em meados do século XX, vê- se que o enfoque interdisiciplinar se tornou insuficiente. A ânsia por um conhecimento total, por uma cultura planetária, não poderá ser satisfeita com as práticas interdisciplinares. Da mesma maneira, o ideal de respeito, solidariedade e cooperação entre todos os indivíduos e todas as nações não será realizado somente com a interdisciplinaridade.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 12. PROPOSTAS DISCIPLINARES “Não nego que o conhecimento disciplinar, conseqüêntemente, o multidisciplinar e o interdisciplinar são úteis e importantes, e continuaram a ser ampliados e cultivados, mas somente poderão conduzir a uma visão plena da realidade se forem subordinados ao conhecimento transdiciplinar.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 13. UM NOVO RUMO PEDAGÓGICO  PROBLEMA NO ESTILO ATUAL: “O aluno é massacrado no comportamento, agredido na inteligência e tolhido na criatividade.”  “A solução passar por uma nova conceituação de currículo. Aponto uma nova definição: currículo é a estratégia de ação educativa”. Ubiratan D’Ambrósio
  • 14. PROPOSTA DO NOVO CURRÍCULO  “Minha proposta de currículo dinâmico é baseado em três tipos de atividades: de sensibilização (que motiva para o momento educacional), de suporte (que dá os instrumentos necessários) e de socialização (na qual se pratica uma ação que resulta num fato, objeto ou aprendizado).” Ubiratan D’Ambrósio
  • 15. MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA  MATEMÁTICA DO DOMINANTE: “Os grandes heróis da matemática, isto é, aqueles indivíduos historicamente apontados como responsáveis pelo avanço e pela consolidação dessa ciência, são identificados na Antiguidade grega, e depois na Idade Moderna, nas países centrais da Europa.” “Aqui é trazida a lembrança de um conhecimento construído pelo dominador, o qual serviu e serve para exercer seu domínio.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 16. MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA  NÃO SERIA MELHOR NÃO ENSINAR A MATEMÁTICA DOS DOMINANTES AOS NATIVOS E MARGINALIZADOS? “Seria demagógico responder sim ou não.” “O que se questiona é a agressão à dignidade e à identidade cultural daqueles subordinados a essa estrutura.” “O domínio dessas duas matemáticas é possível, e obviamente oferece maiores possibilidades de explicações e de resoluções de problemas.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 17. MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA  “D’Ambrósio dá origem às primeiras idéias de etnomatemática em 1970, na República do Mali, ao trabalhar com Matemática Aplicada.” Gelsa knijnik “Em meiados da década de 70, propus um programa educacional que denominei Programa Etnomatemática. Embora esse programa possa sugerir uma ênfase na Matemática, é um estudo da evolução cultural da humanidade no seu sentido amplo, a partir da dinâmica cultural que se nota nas manifestações matemáticas.” Ubiratan D’Ambrósio
  • 18. ETNOMATEMÁTICA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA  “A Etnomatemática é reconhecida internacionalmente no 5th International Congress on Mathematics Education – ICME – 5.”  “D’Ambrósio discute a Educação Matemática na perspectiva da complexidade dos fatores sociais.”  Gelsa knijnik
  • 19. ENSINO INTER/ MULTICULTICULTURAL  “A perspectiva intercultural ao ensino da Matemática se imprime através da visão histórica dessa ciência e, também, da compreensão da natureza da matemática e à sua importância na vida da humanidade”. Giardinetto
  • 20. EXIGÊNCIAS DO DOCENTE NO ENSINO INTER/MULTICULTURAL  Um profundo estudo da História da Matemática;  Uma busca em procurar destacar a presença da Matemática nas diversas atividades humanas (jogos, passatempos, culturas populares, etc);  O desenvolvimento de atividades de sala de aula baseado em trabalhos de grupo e de projeto (aprendizagem cooperativa).
  • 21. PROJETO DE ESTÁGIO 4  “VISÃO MULTICULTURAL DAS PROGRESSÕES E SEQÜÊNCIAS.”
  • 22. PROJETO DE ESTÁGIO 4 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA  Mostrar a existência de seqüências e progressões em outras culturas, fora da Europa.  Ensino de seqüências e progressões através da metodologia da História da Matemática.  Uso de Mini-Curso, com atividades de ensino.  Participação do aluno na construção do conhecimento de maneira ativa e crítica.
  • 23. PROJETO DE ESTÁGIO 4 OBJETIVOS  Estudar a História da Matemática enquanto metodologia de ensino, aplicando-a ao ensino de progressões e seqüências, numa perspectiva multicultural.
  • 24. PROJETO DE ESTÁGIO 4 METODOLOGIA  O encaminhamento proposto é a investigação histórica como procedimento de ensino.  A atividade de ensino ou atividade de aprendizagem deve permitir aos envolvidos no processo, aprender a pensar criando conceitos.  A atividade de ensino deve permitir aos envolvidos no processo, aprender a pensar criando conceitos, tendo sempre como visão a realidade histórico-cultural de um povo.
  • 25. PROJETO DE ESTÁGIO 4  RESULTADOS ESPERADOS  Espera-se uma melhor percepção da aprendizagem dos alunos, referentes aos conceitos ministrados e a matemática de algumas culturas não européias, usando a história da matemática enquanto metodologia de ensino.
  • 26. PROJETO DE ESTÁGIO 4  TÓPICOS DO CURSO:  Descobrindo movimentos.  Egito Antigo.  Mesopotâmia.  China Antiga.  Índia Antiga.  Grécia.
  • 27. PROJETO DE ESTÁGIO 4  TÓPICOS DO CURSO:  Fibonacci e sua seqüência.  Aplicações da seqüência de Fibonacci.  Descobrindo logarítmos.  De Moivre.  Gauss.  Seminários dos Alunos.
  • 28. BIBLIOGRAFIA  BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Tradução: Myriam Ávila, Eliana L. L. Reis, Gláucia Renate Gonçalves. Editora UFMG, Belo Horizonte, 2005.  D`AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da Teoria à Prática. Papirus Editora, 14a Edição. Campinas, 2007.  D`AMBROSIO. Ubiratan. Etnomatemática: Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. Editora Ática, São Paulo, 1990.  D`AMBROSIO, Ubiratan. Ciência Multicultural. Site: http://www.psicologia.org.br/internacional/ cienciamulticultural.htm Consultado em: 15/04/2008.
  • 29. BIBLIOGRAFIA  D`AMBROSIO, Ubiratan. Transdiciplinaridade, 2a Edição, Editora Palas Athenas. São Paulo, 1997.  GEERTEZ, Clifford. A Interpretação das Culturas, Zahar. Rio de Janeiro, 1973.  GIARDINETTO. José Roberto B. Interculturalismo e Educação Matemática: Reflexões a Partir da Experiência Portuguesa. Site: http://168.96.200.17/ar/libros/anped /1912T.PDF. Consultado em: 12/04/2008.  GIDDENS, Antony. Sociologia. Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1997.  HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Organização: Liv Sovik, Editora UFMG, Belo Horizonte, 2003.
  • 30. BIBLIOGRAFIA  KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e resistência: Educação matemática e legitimidade cultural. Artes Médicas. Porto Alegre, 1996.  LIZARZABURU, Alfonso E., SOTO, Gustavo Zapata, et al. Pluriculturalidade e Aprendizagem da Matemática na América Latina. Artmed. São Paulo, 2005.  Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural: Orientação Sexual/ Secretaria de Educação Fundamental, 2a Edição, DP&A, Rio de Janeiro, 2000.  SOUZA, Maria Elena Viana. Preconceito Racial e Discriminação no Cotidiano Escolar. Trabalho Apresentado na 26a Reunião Annual da ANPEd. Poços de Caldas, MG, 2003.