SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
1 - Mutações
1.1. O que são?
• São alterações ou modificações súbitas,
espontâneas, em genes ou cromossomos,
podendo acarretar variação hereditária.
• As mutações podem ser gênicas quando
alteram a estrutura do DNA, num
determinado gene, ou cromossômicas
quando alteram a estrutura ou o número de
cromossomos.
1 - Mutações
1.1. O que são?
 As mutações são espontâneas e podem ser
silenciosas, ou seja, não alterar a proteína
ou sua ação. Podem ainda ser letais,
quando provocam a morte, ou ainda
acarretar doenças ou anomalias.
 As mutações também promovem a
evolução já que determinam aumento na
variabilidade genética.
1 - Mutações
1.2. Onde / Como ocorrem?
Por erros na replicação de DNA que
antecede uma divisão celular (mitose ou
meiose).
Por erros relacionados com a
individualização dos cromossomos, por
exemplo no crossing-over, na separação de
cromossomos ou de cromatídes, durante
uma divisão celular (meiose ou mitose)
1 - Mutações
1.2. Onde ocorrem?
• Nas células somáticas (durante a mitose)
reflectindo-se nas células, desse indivíduo,
descendentes da que sofreu a mutação (ex:
tumores).
• Na formação dos gâmetas (meiose) - células
da linhagem germinativa - e serão
transmitidas hereditariamente.
1.3.1. Mutações gênicas
 As mutações gênicas são responsáveis
por alterações nos genes e
consequentemente nas proteínas,
determinando, muitas vezes, a
formação de novas proteínas ou
alterando a ação de enzimas
importantes no metabolismo.
1.3.1. Mutações gênicas
• Alteram a sequência de nucleotídeos de
um gene (alteram uma ou mais bases do
DNA), o que afetará a leitura durante a
replicação ou durante a transcrição.
• Constitui-se assim um alelo, uma nova
versão, do gene alterado.
1.3.1. Mutações gênicas
• Substituição
 ocorre a troca de
um ou mais pares
de bases.
1.3.1. Mutações gênicas
• Inserção e
delecção
 acontece quando
uma ou mais bases
são adicionadas ou
removidas,
respectivamente, ao
DNA, modificando a
sequência de leitura
da molécula durante a
replicação ou a
transcrição.
1.3.2. Mutações cromossômicas
Também chamadas de aberrações
cromossômicas, são alterações na
estrutura ou no número de
cromossomos.
Podem ocorrer nos autossomos ou em
cromossomos sexuais.
Podem provocar anomalias e mal
formações no organismo ou até a
inviabilidade dele.
1.3.2. Mutações cromossômicas
Estruturais
• Provocam alterações na estrutura dos
cromossomos, podendo ocasionar a
perda de genes, a leitura duplicada ou
erros na leitura de um ou mais genes.
• Podem acontecer por deleção,
duplicação, translocação ou inversão de
partes de cromossomos.
1.3.2. Mutações cromossômicas
Estruturais
• Deleção / duplicação / inversão
1.3.2. Mutações cromossômicas
Estruturais
• Translocação
1.3.2. Mutações cromossômicas
Estruturais
• Síndroma do “Grito do gato” – exemplo de deleção
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
• Provocam alterações no número típico de cromossomos da
espécie (cariótipo).
• Aneuploidias - os erros envolvem apenas determinado par
de cromossomos. Formam-se indivíduos cujas células possuem: um
cromossomo a menos (monossomia); um cromossomo a mais (trissomia), dois
ou mais cromossomos a mais (polissomia) ou sem os dois cromossomos de um
determinado par (nulissomia).
• Poliploidias – os erros multiplicam o conjunto de todos os
cromossomos. Formam-se indivíduos cujas células possuem múltiplos de
n cromossomas: 3n (triplóides), 4n (tetraplóides), (…).
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
- Como se originam as aneuploidias?
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
Trissomia 21 (Síndroma de Down) – Aneuploidia autossômica
•A carga genética superior ao normal conduz a várias modificações fenotípicas –
síndrome: forma os olhos muito característica, baixa estatura, boca pequena, atraso
mental c/ grau variável, malformações cardíacas, esterilidade habitual nos rapazes,
•A ocorrência aumenta com a da idade da mãe:
- 0,5 - 1 caso / 1000 nascimentos quando a mãe tem entre 20-29 anos a
- 15 - 17,5 casos / 1000 nascimentos quando a mãe tem 46 ou mais anos.
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
Outras Aneuploidias autossômicas:
● Trissomia 18 (47, XX +18 ou 47, XY +18) – Síndrome de Edwards
- elevado nº de anomalias, morrendo, a maioria, antes do ano de vida;
- ocorrência: 1 / 10.000 nascimentos
● Trissomia 13 (47, XX +13 ou 47, XY +13) – Síndroma de Patau
- elevado nº de anomalias, morrendo, a maioria, antes do ano de vida;
- ocorrência: 1 / 20.000 nascimentos
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
Síndroma de Klinefelter (47, XXY) – Aneuploidia (Trissomia)
heterossômica
•Testículos pouco desenvolvidos e
com nenhuma ou reduzida produção
de esperma.
Estatura elevada, por vezes um
ligeiro desenvolvimento dos seios e
as ancas alargadas.
Alguns apresentam ligeiro atraso
mental.
• Ocorrência : 1 / 1000 indivíduos do
sexo masculino
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
Síndroma de Turner (45,X0)– Aneuploidia (monossomia)
heterossómica
• Desenvolvem características
femininas
apresentando contudo:
- pequena estatura e reduzido
desenvolvimento do pescoço;
- caracteres sexuais pouco
desenvolvidos e normalmente estéreis;
- por vezes manifestam atraso
mental.
• Ocorrência: 1 / 10.000 indivíduos do
sexo feminino
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
Anomalias gaméticas que justificam algumas Aneuploidias
heterossômicas
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
• POLIPLOIDIA - Na espécie humana a poliploidia é letal. Nas plantas, não só
é viável como pode conduzir a fenómenos de especiação.
Como surge?
1.3.2. Mutações cromossômicas
Numéricas
• POLIPLOIDIA – Origem
do Trigo do pão
1.4. Causas
● As mutações podem ocorrer espontaneamente na Natureza ou serem induzidas
por exposição a agentes físicos e químicos (agentes mutagénicos)
● Agentes mutagénicos
Físicos - raios X, radiação alfa, beta e gama e raios
ultravioleta
Químicos - colquicina, gás mostarda, nitrosaminas,
constituintes do fumo do tabaco, etc.
● As células possuem a capacidade de reparar muitos dos erros do DNA causados
pelos agentes mutagénicos. Quando o equilíbrio entre a mutagénese e a reparação se
rompe surge a mutação.
1.4. Causas
● A exposição a agentes mutagénicos é, em alguns casos, natural e inevitável, como a
exposição a fontes naturais de radiação solar, radioactividade de minerais, (…)
mas, a intensidade com que atingem os organismos provoca baixo nº de mutações.
● A exposição a agentes mutagénicos pode ser deliberada:
- para fins médicos (Ex: raios X);
- por hábitos (alimentares ou outros);
- com fins bélicos (Ex: gás mostarda, armas nucleares)
● As mutações espontâneas ocorrem com freqª muito reduzida
● Quando a exposição é prolongada ou a intensidade dos agentes mutagénicos é
elevada, aumenta a frequência das mutações.

Contenu connexe

Tendances

Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicasKennet1
 
Diferenças entre espermatogénese e oogénese
Diferenças entre espermatogénese e oogéneseDiferenças entre espermatogénese e oogénese
Diferenças entre espermatogénese e oogéneseCidalia Aguiar
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesMatheus Fellipe
 
Mutações e aberrações cromossomicas 6 a
Mutações e aberrações cromossomicas 6 aMutações e aberrações cromossomicas 6 a
Mutações e aberrações cromossomicas 6 aCésar Milani
 
Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicasThiago Faria
 
Bio12-Mutações
Bio12-MutaçõesBio12-Mutações
Bio12-MutaçõesRita Rainho
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaTurma Olímpica
 
Aula 06 mutação e reparo
Aula 06   mutação e reparoAula 06   mutação e reparo
Aula 06 mutação e reparoedu.biologia
 
Bio 12 dominância incompleta
Bio 12   dominância incompletaBio 12   dominância incompleta
Bio 12 dominância incompletaNuno Correia
 
A primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelA primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelmainamgar
 
5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de HerançaRodrigo Vianna
 

Tendances (20)

Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicas
 
Diferenças entre espermatogénese e oogénese
Diferenças entre espermatogénese e oogéneseDiferenças entre espermatogénese e oogénese
Diferenças entre espermatogénese e oogénese
 
Conceitos básicos em genetica
Conceitos básicos em geneticaConceitos básicos em genetica
Conceitos básicos em genetica
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: Síndromes
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Heranças genéticas
Heranças genéticasHeranças genéticas
Heranças genéticas
 
Mutações e aberrações cromossomicas 6 a
Mutações e aberrações cromossomicas 6 aMutações e aberrações cromossomicas 6 a
Mutações e aberrações cromossomicas 6 a
 
Mutação
MutaçãoMutação
Mutação
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Mutações
Mutações Mutações
Mutações
 
Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicas
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Bio12-Mutações
Bio12-MutaçõesBio12-Mutações
Bio12-Mutações
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
 
Aula 06 mutação e reparo
Aula 06   mutação e reparoAula 06   mutação e reparo
Aula 06 mutação e reparo
 
Autossomica dominante
Autossomica dominanteAutossomica dominante
Autossomica dominante
 
Bio 12 dominância incompleta
Bio 12   dominância incompletaBio 12   dominância incompleta
Bio 12 dominância incompleta
 
Síndromes gênicas
Síndromes gênicasSíndromes gênicas
Síndromes gênicas
 
A primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelA primeira lei de mendel
A primeira lei de mendel
 
5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança
 

En vedette

Bio 12 alteração do material genético
Bio 12   alteração do material genéticoBio 12   alteração do material genético
Bio 12 alteração do material genéticoNuno Correia
 
Ppt 9 AlteraçãO Do Material GenéTico
Ppt 9    AlteraçãO Do Material GenéTicoPpt 9    AlteraçãO Do Material GenéTico
Ppt 9 AlteraçãO Do Material GenéTicoNuno Correia
 
Bg 17 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Bg 17   diversidade de estratégias na reprodução sexuadaBg 17   diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Bg 17 diversidade de estratégias na reprodução sexuadaNuno Correia
 
Ppt 15 ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTica
Ppt 15    ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTicaPpt 15    ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTica
Ppt 15 ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTicaNuno Correia
 
Alteração do material genético
Alteração do material genéticoAlteração do material genético
Alteração do material genéticoNuno Correia
 
Mutações Cromossómicas
Mutações CromossómicasMutações Cromossómicas
Mutações CromossómicasCatir
 
Ppt 16 Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO Sexuada
Ppt 16   Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO SexuadaPpt 16   Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO Sexuada
Ppt 16 Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO SexuadaNuno Correia
 
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
Ppt 14    ReproduçãO Sexuada   MeiosePpt 14    ReproduçãO Sexuada   Meiose
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada MeioseNuno Correia
 
Biologia 11 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Biologia 11   diversidade de estratégias na reprodução sexuadaBiologia 11   diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Biologia 11 diversidade de estratégias na reprodução sexuadaNuno Correia
 
Ppt 13 ReproduçãO Assexuada
Ppt 13    ReproduçãO AssexuadaPpt 13    ReproduçãO Assexuada
Ppt 13 ReproduçãO AssexuadaNuno Correia
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genéticaAline Mostaro
 
Bg 11 reprodução assexuada
Bg 11   reprodução assexuadaBg 11   reprodução assexuada
Bg 11 reprodução assexuadaNuno Correia
 
Reprodução sexuada meiose e fecundação
Reprodução sexuada   meiose e fecundaçãoReprodução sexuada   meiose e fecundação
Reprodução sexuada meiose e fecundaçãoIsabel Lopes
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuadaNuno Correia
 
Biologia 11 reprodução sexuada
Biologia 11   reprodução sexuadaBiologia 11   reprodução sexuada
Biologia 11 reprodução sexuadaNuno Correia
 

En vedette (16)

Bio 12 alteração do material genético
Bio 12   alteração do material genéticoBio 12   alteração do material genético
Bio 12 alteração do material genético
 
Ppt 9 AlteraçãO Do Material GenéTico
Ppt 9    AlteraçãO Do Material GenéTicoPpt 9    AlteraçãO Do Material GenéTico
Ppt 9 AlteraçãO Do Material GenéTico
 
Bg 17 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Bg 17   diversidade de estratégias na reprodução sexuadaBg 17   diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Bg 17 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
 
Ppt 15 ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTica
Ppt 15    ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTicaPpt 15    ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTica
Ppt 15 ReproduçãO Sexuada E Variabilidade GenéTica
 
Alteração do material genético
Alteração do material genéticoAlteração do material genético
Alteração do material genético
 
Mutações Cromossómicas
Mutações CromossómicasMutações Cromossómicas
Mutações Cromossómicas
 
Ppt 16 Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO Sexuada
Ppt 16   Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO SexuadaPpt 16   Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO Sexuada
Ppt 16 Diversidade De EstratéGias Na ReproduçãO Sexuada
 
Doenças Cromossómicas
Doenças CromossómicasDoenças Cromossómicas
Doenças Cromossómicas
 
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
Ppt 14    ReproduçãO Sexuada   MeiosePpt 14    ReproduçãO Sexuada   Meiose
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
 
Biologia 11 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Biologia 11   diversidade de estratégias na reprodução sexuadaBiologia 11   diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Biologia 11 diversidade de estratégias na reprodução sexuada
 
Ppt 13 ReproduçãO Assexuada
Ppt 13    ReproduçãO AssexuadaPpt 13    ReproduçãO Assexuada
Ppt 13 ReproduçãO Assexuada
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genética
 
Bg 11 reprodução assexuada
Bg 11   reprodução assexuadaBg 11   reprodução assexuada
Bg 11 reprodução assexuada
 
Reprodução sexuada meiose e fecundação
Reprodução sexuada   meiose e fecundaçãoReprodução sexuada   meiose e fecundação
Reprodução sexuada meiose e fecundação
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuada
 
Biologia 11 reprodução sexuada
Biologia 11   reprodução sexuadaBiologia 11   reprodução sexuada
Biologia 11 reprodução sexuada
 

Similaire à Aula 1 - parte 1 Mutação

Similaire à Aula 1 - parte 1 Mutação (20)

Mutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turnerMutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turner
 
Aula sobre-mutacoes
Aula sobre-mutacoesAula sobre-mutacoes
Aula sobre-mutacoes
 
Genética4
Genética4 Genética4
Genética4
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Nucleo mutaes2013-130912230443-phpapp01
Nucleo mutaes2013-130912230443-phpapp01Nucleo mutaes2013-130912230443-phpapp01
Nucleo mutaes2013-130912230443-phpapp01
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Aula mutação.ppt
Aula mutação.pptAula mutação.ppt
Aula mutação.ppt
 
Bases genéticas das doenças
Bases genéticas das doençasBases genéticas das doenças
Bases genéticas das doenças
 
Síndrome de Patau
Síndrome de PatauSíndrome de Patau
Síndrome de Patau
 
Genética4
Genética4Genética4
Genética4
 
Mutação2
Mutação2Mutação2
Mutação2
 
2º ano
2º ano2º ano
2º ano
 
2º ano
2º ano2º ano
2º ano
 
Mutações - Biologia 12º
Mutações - Biologia 12º Mutações - Biologia 12º
Mutações - Biologia 12º
 
Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicas
 
Recovered file 1
Recovered file 1Recovered file 1
Recovered file 1
 
Aula 1 - parte 2 Alteraçoes Estruturais
Aula 1 - parte 2 Alteraçoes EstruturaisAula 1 - parte 2 Alteraçoes Estruturais
Aula 1 - parte 2 Alteraçoes Estruturais
 
Agentes mutagénicos
Agentes mutagénicosAgentes mutagénicos
Agentes mutagénicos
 
Genes letais
Genes letaisGenes letais
Genes letais
 

Dernier

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...azulassessoria9
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 

Dernier (20)

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 

Aula 1 - parte 1 Mutação

  • 1. 1 - Mutações 1.1. O que são? • São alterações ou modificações súbitas, espontâneas, em genes ou cromossomos, podendo acarretar variação hereditária. • As mutações podem ser gênicas quando alteram a estrutura do DNA, num determinado gene, ou cromossômicas quando alteram a estrutura ou o número de cromossomos.
  • 2. 1 - Mutações 1.1. O que são?  As mutações são espontâneas e podem ser silenciosas, ou seja, não alterar a proteína ou sua ação. Podem ainda ser letais, quando provocam a morte, ou ainda acarretar doenças ou anomalias.  As mutações também promovem a evolução já que determinam aumento na variabilidade genética.
  • 3. 1 - Mutações 1.2. Onde / Como ocorrem? Por erros na replicação de DNA que antecede uma divisão celular (mitose ou meiose). Por erros relacionados com a individualização dos cromossomos, por exemplo no crossing-over, na separação de cromossomos ou de cromatídes, durante uma divisão celular (meiose ou mitose)
  • 4. 1 - Mutações 1.2. Onde ocorrem? • Nas células somáticas (durante a mitose) reflectindo-se nas células, desse indivíduo, descendentes da que sofreu a mutação (ex: tumores). • Na formação dos gâmetas (meiose) - células da linhagem germinativa - e serão transmitidas hereditariamente.
  • 5. 1.3.1. Mutações gênicas  As mutações gênicas são responsáveis por alterações nos genes e consequentemente nas proteínas, determinando, muitas vezes, a formação de novas proteínas ou alterando a ação de enzimas importantes no metabolismo.
  • 6. 1.3.1. Mutações gênicas • Alteram a sequência de nucleotídeos de um gene (alteram uma ou mais bases do DNA), o que afetará a leitura durante a replicação ou durante a transcrição. • Constitui-se assim um alelo, uma nova versão, do gene alterado.
  • 7. 1.3.1. Mutações gênicas • Substituição  ocorre a troca de um ou mais pares de bases.
  • 8. 1.3.1. Mutações gênicas • Inserção e delecção  acontece quando uma ou mais bases são adicionadas ou removidas, respectivamente, ao DNA, modificando a sequência de leitura da molécula durante a replicação ou a transcrição.
  • 9. 1.3.2. Mutações cromossômicas Também chamadas de aberrações cromossômicas, são alterações na estrutura ou no número de cromossomos. Podem ocorrer nos autossomos ou em cromossomos sexuais. Podem provocar anomalias e mal formações no organismo ou até a inviabilidade dele.
  • 10. 1.3.2. Mutações cromossômicas Estruturais • Provocam alterações na estrutura dos cromossomos, podendo ocasionar a perda de genes, a leitura duplicada ou erros na leitura de um ou mais genes. • Podem acontecer por deleção, duplicação, translocação ou inversão de partes de cromossomos.
  • 11. 1.3.2. Mutações cromossômicas Estruturais • Deleção / duplicação / inversão
  • 13. 1.3.2. Mutações cromossômicas Estruturais • Síndroma do “Grito do gato” – exemplo de deleção
  • 14. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas • Provocam alterações no número típico de cromossomos da espécie (cariótipo). • Aneuploidias - os erros envolvem apenas determinado par de cromossomos. Formam-se indivíduos cujas células possuem: um cromossomo a menos (monossomia); um cromossomo a mais (trissomia), dois ou mais cromossomos a mais (polissomia) ou sem os dois cromossomos de um determinado par (nulissomia). • Poliploidias – os erros multiplicam o conjunto de todos os cromossomos. Formam-se indivíduos cujas células possuem múltiplos de n cromossomas: 3n (triplóides), 4n (tetraplóides), (…).
  • 15. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas - Como se originam as aneuploidias?
  • 16. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas Trissomia 21 (Síndroma de Down) – Aneuploidia autossômica •A carga genética superior ao normal conduz a várias modificações fenotípicas – síndrome: forma os olhos muito característica, baixa estatura, boca pequena, atraso mental c/ grau variável, malformações cardíacas, esterilidade habitual nos rapazes, •A ocorrência aumenta com a da idade da mãe: - 0,5 - 1 caso / 1000 nascimentos quando a mãe tem entre 20-29 anos a - 15 - 17,5 casos / 1000 nascimentos quando a mãe tem 46 ou mais anos.
  • 17. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas Outras Aneuploidias autossômicas: ● Trissomia 18 (47, XX +18 ou 47, XY +18) – Síndrome de Edwards - elevado nº de anomalias, morrendo, a maioria, antes do ano de vida; - ocorrência: 1 / 10.000 nascimentos ● Trissomia 13 (47, XX +13 ou 47, XY +13) – Síndroma de Patau - elevado nº de anomalias, morrendo, a maioria, antes do ano de vida; - ocorrência: 1 / 20.000 nascimentos
  • 18. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas Síndroma de Klinefelter (47, XXY) – Aneuploidia (Trissomia) heterossômica •Testículos pouco desenvolvidos e com nenhuma ou reduzida produção de esperma. Estatura elevada, por vezes um ligeiro desenvolvimento dos seios e as ancas alargadas. Alguns apresentam ligeiro atraso mental. • Ocorrência : 1 / 1000 indivíduos do sexo masculino
  • 19. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas Síndroma de Turner (45,X0)– Aneuploidia (monossomia) heterossómica • Desenvolvem características femininas apresentando contudo: - pequena estatura e reduzido desenvolvimento do pescoço; - caracteres sexuais pouco desenvolvidos e normalmente estéreis; - por vezes manifestam atraso mental. • Ocorrência: 1 / 10.000 indivíduos do sexo feminino
  • 20. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas Anomalias gaméticas que justificam algumas Aneuploidias heterossômicas
  • 21. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas • POLIPLOIDIA - Na espécie humana a poliploidia é letal. Nas plantas, não só é viável como pode conduzir a fenómenos de especiação. Como surge?
  • 22. 1.3.2. Mutações cromossômicas Numéricas • POLIPLOIDIA – Origem do Trigo do pão
  • 23. 1.4. Causas ● As mutações podem ocorrer espontaneamente na Natureza ou serem induzidas por exposição a agentes físicos e químicos (agentes mutagénicos) ● Agentes mutagénicos Físicos - raios X, radiação alfa, beta e gama e raios ultravioleta Químicos - colquicina, gás mostarda, nitrosaminas, constituintes do fumo do tabaco, etc. ● As células possuem a capacidade de reparar muitos dos erros do DNA causados pelos agentes mutagénicos. Quando o equilíbrio entre a mutagénese e a reparação se rompe surge a mutação.
  • 24. 1.4. Causas ● A exposição a agentes mutagénicos é, em alguns casos, natural e inevitável, como a exposição a fontes naturais de radiação solar, radioactividade de minerais, (…) mas, a intensidade com que atingem os organismos provoca baixo nº de mutações. ● A exposição a agentes mutagénicos pode ser deliberada: - para fins médicos (Ex: raios X); - por hábitos (alimentares ou outros); - com fins bélicos (Ex: gás mostarda, armas nucleares) ● As mutações espontâneas ocorrem com freqª muito reduzida ● Quando a exposição é prolongada ou a intensidade dos agentes mutagénicos é elevada, aumenta a frequência das mutações.