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XI ENCONTRO HUMANÍSTICO DIVERSIDADE 14 a 18 de novembro de 2011 – São Luís - MA Centro de Ciências Humanas – UFMA JOSÉ ARNALDO DOS SANTOS RIBEIRO JUNIOR (FFLCH/USP) RAIMUNDO CAMPOS CASTRO JÚNIOR (PPGPP/UFMA) RAIMUNDO EDSON PINTO BOTELHO (PPGPP/UFMA) DESENVOLVIMENTO DESIGUAL DA MODERNIZAÇÃO CAPITALISTA NO TERRITÓRIO MARANHENSE: TEORIA DISCURSIVA, (RE)ARRANJOS PRODUTIVOS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS
1 APRESENTAÇÃO:  Lógica discursiva e prática desenvolvimentista ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
3  DUPLICAÇÃO DOS TRILHOS: caminhos da co-existência antagônica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Canteiro de Obras em Itapeucuru-Mirim. Data: 19/07/11; 13:28.
 
 
 
Casa marcada pela Diagonal para fins de desapropriação no bairro Cajueiro, São Luís, Maranhão.Fonte: MENDONÇA, 2006
4 SANTA ROSA DOS PRETOS E MONGE BELO: contestação de seus processos de regularização fundiária pela Vale S.A Monge Belo:  8 povoados (Monge Belo, Ribeiro, Bonfim, Santa Helena, Juçara, Frade, Teso das Taperas e Jeibará dos Rodrigues); 300 famílias; Formas de expropriação material e simbólica a que os quilombolas têm tentado resistir: a grilagem e interdição de uso de áreas agrícolas, o cercamento e interdição de lugares sagrados para a manutenção da memória e da tradição, como cemitérios e lugares utilizados para rituais religiosos, a inviabilização do acesso à educação formal no próprio povoado Origem: venda e doação de terras pelo antigo fazendeiro José Nunes de Souza Belfort e os relatos remontam ao período da escravidão; Santa Rosa dos pretos:  13 comunidades: Boa Vista, Pirinã, Barreiras, Leiro, Centro de Águida, Fugido, Barreira Funda, Sítio Velho, Picos I, Picos II, Santa Rosa, Curva de Santana e Alto de São João mencionadas como habitadas e 4 comunidades (Matões, Fazenda Nova, Pindaíba e Conceição) consideradas desabitadas; Origem: terras doadas pelo barão Joaquim Belfort à ex- escrava América Henriques, com quem ele teve um filho; 600 famílias;  Problemas da comunidade: escassez de terras  para a realização de suas atividades econômicas, sociais, culturais e ambientais. Pedido de Regularização Fundiária junto ao INCRA em 2004 (Monge Belo) e 2005 (Santa Rosa)
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Constituição Federal de 1988, Art. 216.  Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. § 1.º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. § 2.º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. § 3.º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. § 4.º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. § 5.º  Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos .
5 O PASSADO ENCRAVADO NO PRESENTE: violações “ quando ele passou pela primeira vez nós não ganhamos nada, e agora pela segunda vez...” (Quilombola, Monge Belo)   “ Minha família hoje tá passando fome. Não tem mais um peixe, não tem mais lugar de roça... Que trem foi esse que ajudou a matar isso tudinho?” (Quilombola, Santa Rosa) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
OS ATROPELAMENTOS AO LONGO DOS TRILHOS ,[object Object],[object Object],[object Object],Até poucos anos atrás nem se reconhecia, a Vale fugia de todas as suas responsabilidades e nem acompanhava as famílias das vítimas. Recentemente, faz uns 2, 3 anos, a Vale tem o costume de apanhar as famílias da vítima em relação ao enterro da pessoa morta, atropelada. Ela cobre as despesas do caixão e da funerária e muito facilmente depois se exime de todo o resto das suas responsabilidades, porque geralmente as vítimas são moradores do interior com difícil acesso a advogados, há poucos documentos, há o medo de denunciar. Assim, falta a formação e a capacidade de se organizar em função de uma denúncia e uma reivindicação de direitos. Além disso, a Vale sustenta que a responsabilidade pelos atropelamentos não é dela, na medida em que ela está já fazendo uma forte campanha de conscientização a respeito dos perigos nos trilhos (Padre Dário, 09/11/2010).
[object Object]
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS: as interferências somos nós ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Trecho suspenso da duplicação em Itapecuru-Mirim. Data:19/07/11.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],REFERÊNCIAS
Obrigado! [email_address] http://jose-arnaldo.blogspot.com www.justicanostrilhos.org

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XI Encontro Humanístico discute desigualdades no desenvolvimento do Maranhão

  • 1. XI ENCONTRO HUMANÍSTICO DIVERSIDADE 14 a 18 de novembro de 2011 – São Luís - MA Centro de Ciências Humanas – UFMA JOSÉ ARNALDO DOS SANTOS RIBEIRO JUNIOR (FFLCH/USP) RAIMUNDO CAMPOS CASTRO JÚNIOR (PPGPP/UFMA) RAIMUNDO EDSON PINTO BOTELHO (PPGPP/UFMA) DESENVOLVIMENTO DESIGUAL DA MODERNIZAÇÃO CAPITALISTA NO TERRITÓRIO MARANHENSE: TEORIA DISCURSIVA, (RE)ARRANJOS PRODUTIVOS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS
  • 2.
  • 3.  
  • 4.
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  • 8.  
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. Casa marcada pela Diagonal para fins de desapropriação no bairro Cajueiro, São Luís, Maranhão.Fonte: MENDONÇA, 2006
  • 12. 4 SANTA ROSA DOS PRETOS E MONGE BELO: contestação de seus processos de regularização fundiária pela Vale S.A Monge Belo: 8 povoados (Monge Belo, Ribeiro, Bonfim, Santa Helena, Juçara, Frade, Teso das Taperas e Jeibará dos Rodrigues); 300 famílias; Formas de expropriação material e simbólica a que os quilombolas têm tentado resistir: a grilagem e interdição de uso de áreas agrícolas, o cercamento e interdição de lugares sagrados para a manutenção da memória e da tradição, como cemitérios e lugares utilizados para rituais religiosos, a inviabilização do acesso à educação formal no próprio povoado Origem: venda e doação de terras pelo antigo fazendeiro José Nunes de Souza Belfort e os relatos remontam ao período da escravidão; Santa Rosa dos pretos: 13 comunidades: Boa Vista, Pirinã, Barreiras, Leiro, Centro de Águida, Fugido, Barreira Funda, Sítio Velho, Picos I, Picos II, Santa Rosa, Curva de Santana e Alto de São João mencionadas como habitadas e 4 comunidades (Matões, Fazenda Nova, Pindaíba e Conceição) consideradas desabitadas; Origem: terras doadas pelo barão Joaquim Belfort à ex- escrava América Henriques, com quem ele teve um filho; 600 famílias; Problemas da comunidade: escassez de terras para a realização de suas atividades econômicas, sociais, culturais e ambientais. Pedido de Regularização Fundiária junto ao INCRA em 2004 (Monge Belo) e 2005 (Santa Rosa)
  • 13.
  • 14. Constituição Federal de 1988, Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. § 1.º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. § 2.º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. § 3.º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. § 4.º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. § 5.º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos .
  • 15.
  • 16.  
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  • 18.
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  • 21. Trecho suspenso da duplicação em Itapecuru-Mirim. Data:19/07/11.
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