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Modelos e Práticas de Formação de Professores na Europa e no Brasil


1.    Introdução


      Partindo do pressuposto de que a formação de formadores é um campo
muito fértil, no que se refere a reflexões para a melhoria da qualidade deste
processo, objetiva-se neste texto abrir uma discussão sobre as práticas de
formação utilizadas até então. Para isso, levaremos em consideração alguns
pontos fundamentais para entendermos melhor esse processo: evolução da
formação de professores no Brasil e na Europa; modelos e estratégias de
formação segundo Kenneth M. Zeichner, Antonio Nóvoa e Phillippe Perrenoud ;


2.     Formação de professores no Brasil e na Europa


     Muito vem se questionando sobre a formação do professor, sendo que
muitas vezes isso se dá a partir da atuação do profissional no processo de
ensino/aprendizagem    apresentada   nas    escolas.   Entende-se   que   para
alcançarmos uma melhoria da qualidade na formação na educação básica, é
fundamental que os profissionais envolvidos neste processo passem por uma
formação com características critica e reflexiva, como sugerem Phillipe
Perrenoud, Antonio Nóvoa, Kenneth M. Zeichner, pois para LEITE (2003):


                           “...o exercício profissional dos professores coloca
                           desafios que exigem uma formação inicial que não
                           se   esgote     na   aquisição   de   conhecimentos
                           específicos de uma dada área disciplinar, nem na
                           prescrição de um conjunto de técnicas didácticas a
                           pôr em marcha em qualquer situação, mas sim,
                           que se amplie a uma capacitação para o exercício
                           da autonomia e para a vivencia de situações
                           caracterizadas pela enorme complexidade que
                           atravessa qualquer acto social.”
2



       A partir de uma visão panorâmica, notamos que as universidades não
tem se mostrado capaz de promover formação inicial com as características
citadas até então. Não temos a intenção de apontar um culpado para este
cenário, mas faz-se necessário, citarmos alguns fatores que podem dificultar o
alcance da formação reflexiva:


             Sistema educacional engessado – Leis e diretrizes;

             Profissionais despreparados – Professores que não passaram por
              processos que tinham como objetivo o desenvolvimento da
              autonomia, criticidade e reflexão.

             Planejamento e currículos incoerentes à realidade escolar

             Estratégias equivocadas no processo ensino/aprendizagem



       A partir disso, algumas investidas foram iniciadas no âmbito educacional
em todo mundo. Iremos nos ater a uma delas, talvez a mais importante, a
Declaração conjunta dos ministros da educação europeus, assinada em
Bolonha em 19 de junho de 1999. Este documento tinha como meta principal
promoção de medidas concretas para que se avance em passos reais, no que
se refere à melhora qualidade da formação inicial e continuada de toda União
Européia. Espera-se das instituições de formação:

      Adoção do sistema de graus acadêmicos e implementação do
       Suplemento do Diploma – promover a empregabilidade dos cidadãos e a
       competitividade do Sistema.
      Implementação de um sistema baseado em duas fases: a graduação
       (duração mínima de 3 anos) e a pós-graduação (graduação é pré-
       requisito).
      Criação de um sistema de créditos (como o ECTS), incentivando a
       mobilidade dos estudantes. Os créditos poderão também ser obtidos em
       contextos de ensino não-superior, incluindo aprendizagem feita ao longo
       da vida, contando que sejam reconhecidos pelas Universidades
       participantes.
      Incentivo à mobilidade de estudantes, professores, investigadores e
       pessoal administrativo considerando as diferentes especificidades
       (estágios/alunos; pesquisa e formação continuada/professores e
3

       pesquisadores; tempo de serviço, /pessoal administrativo; direitos
       estatutários/professores, pesquisadores e pessoal administrativo.
      Incentivo ao aumento da cooperação entre as instituições européias no
       intuito de desenvolver critérios e metodologias comparáveis, com vistas
       a garantir a qualidade.
      Promover as dimensões necessárias no campo do Ensino Superior
       Europeu, sobretudo em relação ao desenvolvimento curricular, a
       elaboração de projetos de circulação de pessoas e programas
       integrados de estudo, de estágio e de investigação e de cooperação
       entre as instituições.
      Promoção das necessárias dimensões em nível Europeu no campo do
       ensino superior, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento
       curricular; cooperação inter-institucional, projetos de circulação de
       pessoas e programas integrados de estudo, de estágio e de
       investigação.

        Segundo o documento, deve ser mantido o respeito à diversidade
cultural, à diferença de idiomas, às diferenças nos sistemas nacionais de
ensino e a autonomia das Universidades. O fim da primeira década do terceiro
milênio foi o prazo estipulado para que fossem atingidas as metas
estabelecidas na Declaração de Bolonha. Para o acompanhamento, supervisão
e ajustamento do processo de Bolonha (como é chamado desde então), os
ministros de educação europeus estipularam encontros a cada dois anos a
partir da Declaração de Bolonha.

       Já no Brasil, algumas manifestações ocorreram a partir da proposição da
atual LDB 9394/96. A Formação de Professores tem como objetivos;


      Formação mais sólida
      Fortalecimento da pesquisa
      Institucionalização da carreira do magistério
      Normatizar a entrada na profissão
      Aproximar as instituições de formação das escolas
      Autonomia das escolas


   Num primeiro momento a LDB 9394/96 apresentou os seguintes itens:


   1. Nova concepção de ensino para educação básica
   2. Novo paradigma curricular: pedagogia das competências
   3. Princípios: flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização
   4. Autonomia e descentralização do sistema
   5. Sistema de avaliação: SAEB e ENEM
4



   Num segundo momento foram criados alguns documentos que tinham como
objetivo nortear e organizar as práticas de formação básica e ensino superior.


   1. Diretrizes Curriculares
   2. PCNs
   3. Formação de professores para a educação Básica (parecer CNE/CP
       nº09/2001)


   As Diretrizes curriculares para formação de professores consideram os
seguintes referenciais:


    Pedagogia das competências
    Relação teoria e prática
    A pesquisa na formação do professor
    Concepção de professor:
      Prático-reflexivo
      Formação prioriza a dimensão prática
      Estágios
      Práticas: desde o inicio do curso


Princípios orientadores e noção de competência


      A concepção de competência é nuclear na orientação do curso de
   formação inicial de professores.


      É imprescindível que haja coerência entre a formação oferecida e a
   prática esperada do futuro professor.


      A pesquisa é elemento essencial na formação profissional do professor.


       Nesse sentido, espera-se das instituições de formação de professores, a
promoção de situações que permitam aos estudantes e professores, o
5

desenvolvimento de competências para intervir de maneira autônoma e criativa
nos contextos situacionais reais (LEITE, 2003). A profissão de educador está
cada vez mais exigente, por isso é necessário organizar os conhecimentos
para além das fronteiras das técnicas do passado.
      Apoiando-se no que designa por novos encargos definidos para os
professores pela renovação da educação, PERRENOUD (2002), define dez
áreas de competência: organizar e animar situações de aprendizagem, gerir a
progressão das aprendizagens, conceber e fazer evoluir dispositivos de
diferenciação, envolver os alunos na sua aprendizagem, trabalhar em equipe,
participar da gestão da escola, informar e envolver os pais, utilizar novas
tecnologias, enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão, gerir a sua
própria formação contínua.
      Tentamos neste momento, apresentar as propostas vigentes que
acercam o âmbito educacional no que se refere a formatação da formação
docente, a fim de iniciarmos uma reflexão sobre possibilidades de
intervenções sugeridas pelos principais autores que estudam este fenômeno.




2.1   Modelos e estratégias de formação;


      Ao final do século XIX e inicio do século XX, temos significativas
mudanças sociais educacionais, tais como a consolidação das instituições de
formação de professores, a feminização do professorado e modificações na
composição socioeconômica dos docentes. Apesar da abertura conquistada, o
Estado exerce controle autoritário sobre os professores. Entretanto o prestigio
dos professores aumenta.
      A partir dessas informações, tomaremos como exemplo alguns fatos
sobre a formação docente em Portugal, que se apresenta em constante
evolução, na tentativa de reformular seus sistemas educacionais.
      Na década de 60 ocorreram as primeiras mudanças nas políticas
educacionais em Portugal por ter obtido o ultimo lugar nas estatísticas
européias em níveis de alfabetização, taxas de escolarização, investimentos
em educação. Em 1970 foram feitos investimentos na formação inicial dos
docentes, alteração nas políticas educacionais aos anos iniciais do ensino
6

primário. Nos anos 80 e 90, investimentos na formação de professores em
serviço e na formação continuada de professores.
      Vale ressaltar, que mesmo com todo esse empenho, muitos dos
objetivos não foram alcançados. Apresentaremos a seguir alguns motivos que
para NÓVOA (1995), contribuíram certa forma para esse fracasso parcial na
formação de formadores:
   1. Confusão entre formar e formar-se.
   2. Desenvolvimento do profissional estimulado de forma individual, e não
      individual/coletiva.
   3. A formação não foi estimulada dentro duma perspectiva ciritico-reflexiva,
      favorecendo a autonomia e a participação.
   4. A formação não ocorreu através de um trabalho de reflexão critica e
      construção e de reconstrução de uma identidade pessoal e profissional.
   5. Falta de conhecimento na ação, reflexão na ação sobre a ação e sobre a
      reflexão na ação.
   6. Diversificação dos modelos e das práticas de formação com o saber
      pedagógico e cientifico.
      Isso pode ser explicado também pelo Prof. Kenneth M. Zeichner, que em
aproximadamente 1993 apresentou alguns paradigmas na formação de
professores.
      Paradigma comportamentalista: se desenvolve a partir de uma
dimensão tecnicista do ensino; a formação tende a restringir-se a um conjunto
de técnicas; o professor visto como um simples executor de leis e tarefas;
      Paradigma Personalista: os programas são elaborados a partir das
necessidades dos professores; conhecimentos e competências não estão pré-
definidas, elas são construídas durante o processo, embora tenha como
objetivo a conformidade dos docentes com um determinado modelo de
maturidade psicológica;
      Paradigma tradicional-artesanal: aprendizagem pela tentativa e erro;
ocorre pela ótica do modelo clássico de mestre-aprendiz; os futuros docentes
são vistos como receptadores passivos;
      O professor reflexivo: desenvolvimento de capacidades de analise
junto aos alunos, escolas e sociedade, de acordo com o contexto; a
consciência do professor em relação as origens e conseqüências das suas
7

ações e da realidade que o constrange, é primordial para o controle e
modificação das ações; o desenvolvimento de capacidades para uma ação
reflexiva, o espírito critico sobre sua pratica e sobre o contexto social e
educativo vigente;
       A fim de continuarmos nessa perspectiva de levantar alguns fatores que
influenciam na prática de formação de formadores, utilizamos NÓVOA (1999),
que discute sobre a atual função social dos professores que de certa forma
demonstra o rumo das praticas de formação dos mesmos. O autor apresenta
uma análise da situação dos professores que perpassa pela discordância entre
a teoria e a prática.
       Do excesso da retórica política e dos mass-media à pobreza das
políticas educativas: existe uma crise de identidade, que hora passa pela
visão de que o professor é o principal agente de transformação da humanidade
e em outro momento, ele é apenas mais um dispositivo de controle das
massas.
       Do excesso das linguagens dos especialistas internacionais à
pobreza dos programas de formação de professores: o investimento na
melhora do discurso docente, trazendo novamente o professor para o centro
das atenções, e por outro lado, continuar abastecendo a máquina
mercadológica de formação de formadores.
       Do excesso do discurso cientifico - educacional à pobreza das
práticas pedagógicas: construção exagerada de conhecimento cientifico que
não são efetivamente viabilizados.
       Do excesso das “vozes” dos professores à pobreza das práticas
associativas docentes: em alguns momentos, os professores acabam
acreditando nesta supervalorização do discurso e tendem a carregar nos
ombros toda a responsabilidade da educação na sociedade. Mas é comum a
as reivindicações no que se refere a condições de trabalho e valorização da
classe sem de fato apresentar os resultados do trabalho do professor.
       A partir desse diagnostico, várias frentes de trabalho, em relação a
formação de professores, vem sendo desenvolvida. De modo geral, a formação
de professores tem como referencial os modelos organizacionais. Com isso,
segundo Zeichner (1993), tende-se a ignorar as implicações filosóficas e
8

políticas da formação e consequentemente dos diversos contextos sociais e
educativos. Eis alguns modelos de formação:


   1. Formação integrada:
    Considera os componentes científicos e pedagógicos na formação;
    Foi empregado predominantemente entre 1901 e 1930 voltando a ser
implantado nas universidades em 1971. Modelo técnico que valoriza tanto a
licenciatura quanto a pesquisa.
   2. Formação seqüencial
    É uma variante da formação integrada. Neste caso a formação cientifica
se dá de forma separada da formação pedagógica, embora esta seja dada na
sequência da formação pedagógica. Este modelo surgiu nas Faculdades de
Letras das Universidades a partir de 1987.
   3. Formação dual
      Neste modelo, a formação cientifica e a formação pedagógica são
entendidas como duas formações distintas, podendo com isto ocorrer em
momentos muito diferentes. Este modelo predominou na formação dos
professores do ensino secundário após 1930.
   4. Formação em exercício
    È destinada a professores em exercício. A formação é feita nas próprias
escolas, possibilitando uma articulação entre a teoria e a pratica. Este modelo
foi institucionalizado na formação dos professores no ensino preparatório e
secundário em 1979.
   5. Formação em serviço
      É uma proposta que se originou a partir da formação em exercício. A
formação é realizada em uma instituição de ensino superior de ensino.
       Atualmente as instituições de formação de formadores vêm se inclinando
as propostas de Donald Schon (1983) e Zeichner (1993) que acreditam que a
formação do futuro profissional deverá incluir a reflexão a partir de situações
práticas reais, ou seja, da realidade. Eis algumas características do profissional
prático – reflexivo:
      Ao se deparar com situações de incerteza, contextualizadas e únicas,
       recorre à investigação como uma forma de decidir e de intervir em tais
9

        situações. Diante disto é que surgem as novas concepções para a
        prática;
       Apresenta capacidade de refletir sobre a própria pratica docente, com o
        objetivo de compreender e interpretar a realidade social;
       A formação deste profissional deve se iniciar nos cursos de graduação
        tendo sequência nos cursos de formação continuada.
       A busca do convívio docente com diferentes pontos de vista sobre a
        educação, propiciando a formação do professor reflexivo.
        Com base no que se espera do professor reflexivo Schon (1983), propõe
que pratica pedagógica tenha a pré-ocupação no conhecimento na ação, na
reflexão na ação e a reflexão sobre a ação e sobre a reflexão na ação:
        Faz-se necessário ressaltar que esses três conceitos não ocorrem de
maneira isolada e nem são eficientes quando são separados. O modelo de
abordagem reflexiva é atualmente o mais utilizado na formação de professores,
uma vez que se encontra diretamente relacionado ao conceito de reflexão na e
para a ação.
        Apresentamos ainda, Pollard e Tann (1987) citados por Garcia (1999),
que também propõe um conjunto de destrezas necessárias à realização de um
ensino reflexivo:
       Destrezas Empíricas: considera a capacidade de diagnostico tando da
sala de aula como da instituição de ensino.
       Destrezas Analíticas: considera para a análise os dados já existentes e a
partir deles constrói uma teoria.
       Destrezas Avaliativas: conseqüências educativas dos projetos e dos
objetivos alcançados.
       Destrezas Estratégicas: se refere aos planejamentos de ações.
       Destrezas Práticas: capacidade de relacionar a analise com a pratica,
com os fins e com os meios visando atingir os objetivos.
       Destrezas de Comunicação: considera a comunicação e a partilha de
idéias visando o crescimento do grupo.
        Mas como citamos anteriormente, para que isso seja alcançado, é
necessário que ocorra intervenções de vários campos da sociedade que vão
além do discurso. Zeichner (1993) propõe inovações, que devem ser
10

entendidas como desafios da formação docente. Esses desafios são originados
de quatro países: Reino unido, EUA, Canadá e Austrália.
     1. Desenvolvimentos de programas temáticos de formação de professores;
     2. Desenvolvimento de um currículo prático associado com os cursos
        específicos;
     3. Conhecimento da escola e das vivencias comunitárias;
     4. Desenvolvimento de práticas centradas na investigação e nas praticas
        reflexivas;
     5. Melhorias na qualidade da supervisão da pratica incluindo a supervisão
        com o apoio dos colegas;
     6. Criação de escolas clínicas e escolas de desenvolvimento profissional
        visando maior envolvimento, comprometimento profissional;
     7. A idéia de prática como uma aprendizagem cognitiva;
        A partir dessas informações, é notável a importância de nos
debruçarmos sobre o tema, mas não apenas como mais uma linha teórica
impossível de ser prática, e sim como um start para futuras práticas
pedagógicas e construções de conhecimentos realmente significativos.




3.         Considerações


        Como citamos neste estudo, muitas mudanças ocorreram no que se
refere à formação de formadores. Apesar de existirem várias propostas em
relação à formação de professores, notamos que a prática ainda se encontra
muito distante do que sugere os especialistas. Iniciaremos uma reflexão a partir
das seguintes questões: Como o professor pode se tornar reflexivo sem ter
passado por um processo que estimule a reflexão? As leis e diretrizes
brasileiras favorecem a formação do professor reflexivo? A melhora do discurso
docente propicia a melhora da prática docente?
        Acreditamos que faz-se necessário um investimento profundo nas
práticas pedagógicas com o intuito de viabilizar estas teorias de maneira
contextualizada e reflexiva, pois senão estaremos contribuindo cada vez mais
para a reprodução sistemática e alienada da educação superior.
11




4.    Referenciais

DECLARAÇÃO               de         Bolonha.      Disponível                em:
<http://www.ispa.pt/NR/rdonlyres/7AECBFAD-6B1A-4153-B61E-
5BA122E02D42/0/Declara%EF%BF%BD%C3%A3odeBolonha1.pdf>                    Acesso
em 05 de maio 2011.



GARCIA, C. M. Formação de professores para uma mudança educativa.
Portugal: Porto, 1999.


LEITE, C. Formação de professores e a Declaração de Bolonha.
Comunicação realizada na Reitoria da Universidade de Aveiro. Universidade de
Aveiro,       Aveiro,         Portugal,       2003.        Disponível       em:
<HTTP://www.fpce.up.pt/ciie/invs/carlinda.htm. Acesso em 15 de maio de 2011.


NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: D. Quixote, 1995.


NÓVOA, A. Os professores na virada do milênio: do excesso dos
discursos à pobreza das práticas. Educ. Pesqui. [online].1999, vol.25, n.1
Disponível em: <HTTP://www.scielo.br. Acesso em 05 de maio de 2011.


PERRENOUD,       P.      A   prática   reflexiva   no   ofício   de   professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.


ZEICHNER, K. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas.
Lisboa: Educa, 1993.

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Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil

  • 1. 1 Modelos e Práticas de Formação de Professores na Europa e no Brasil 1. Introdução Partindo do pressuposto de que a formação de formadores é um campo muito fértil, no que se refere a reflexões para a melhoria da qualidade deste processo, objetiva-se neste texto abrir uma discussão sobre as práticas de formação utilizadas até então. Para isso, levaremos em consideração alguns pontos fundamentais para entendermos melhor esse processo: evolução da formação de professores no Brasil e na Europa; modelos e estratégias de formação segundo Kenneth M. Zeichner, Antonio Nóvoa e Phillippe Perrenoud ; 2. Formação de professores no Brasil e na Europa Muito vem se questionando sobre a formação do professor, sendo que muitas vezes isso se dá a partir da atuação do profissional no processo de ensino/aprendizagem apresentada nas escolas. Entende-se que para alcançarmos uma melhoria da qualidade na formação na educação básica, é fundamental que os profissionais envolvidos neste processo passem por uma formação com características critica e reflexiva, como sugerem Phillipe Perrenoud, Antonio Nóvoa, Kenneth M. Zeichner, pois para LEITE (2003): “...o exercício profissional dos professores coloca desafios que exigem uma formação inicial que não se esgote na aquisição de conhecimentos específicos de uma dada área disciplinar, nem na prescrição de um conjunto de técnicas didácticas a pôr em marcha em qualquer situação, mas sim, que se amplie a uma capacitação para o exercício da autonomia e para a vivencia de situações caracterizadas pela enorme complexidade que atravessa qualquer acto social.”
  • 2. 2 A partir de uma visão panorâmica, notamos que as universidades não tem se mostrado capaz de promover formação inicial com as características citadas até então. Não temos a intenção de apontar um culpado para este cenário, mas faz-se necessário, citarmos alguns fatores que podem dificultar o alcance da formação reflexiva:  Sistema educacional engessado – Leis e diretrizes;  Profissionais despreparados – Professores que não passaram por processos que tinham como objetivo o desenvolvimento da autonomia, criticidade e reflexão.  Planejamento e currículos incoerentes à realidade escolar  Estratégias equivocadas no processo ensino/aprendizagem A partir disso, algumas investidas foram iniciadas no âmbito educacional em todo mundo. Iremos nos ater a uma delas, talvez a mais importante, a Declaração conjunta dos ministros da educação europeus, assinada em Bolonha em 19 de junho de 1999. Este documento tinha como meta principal promoção de medidas concretas para que se avance em passos reais, no que se refere à melhora qualidade da formação inicial e continuada de toda União Européia. Espera-se das instituições de formação:  Adoção do sistema de graus acadêmicos e implementação do Suplemento do Diploma – promover a empregabilidade dos cidadãos e a competitividade do Sistema.  Implementação de um sistema baseado em duas fases: a graduação (duração mínima de 3 anos) e a pós-graduação (graduação é pré- requisito).  Criação de um sistema de créditos (como o ECTS), incentivando a mobilidade dos estudantes. Os créditos poderão também ser obtidos em contextos de ensino não-superior, incluindo aprendizagem feita ao longo da vida, contando que sejam reconhecidos pelas Universidades participantes.  Incentivo à mobilidade de estudantes, professores, investigadores e pessoal administrativo considerando as diferentes especificidades (estágios/alunos; pesquisa e formação continuada/professores e
  • 3. 3 pesquisadores; tempo de serviço, /pessoal administrativo; direitos estatutários/professores, pesquisadores e pessoal administrativo.  Incentivo ao aumento da cooperação entre as instituições européias no intuito de desenvolver critérios e metodologias comparáveis, com vistas a garantir a qualidade.  Promover as dimensões necessárias no campo do Ensino Superior Europeu, sobretudo em relação ao desenvolvimento curricular, a elaboração de projetos de circulação de pessoas e programas integrados de estudo, de estágio e de investigação e de cooperação entre as instituições.  Promoção das necessárias dimensões em nível Europeu no campo do ensino superior, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento curricular; cooperação inter-institucional, projetos de circulação de pessoas e programas integrados de estudo, de estágio e de investigação. Segundo o documento, deve ser mantido o respeito à diversidade cultural, à diferença de idiomas, às diferenças nos sistemas nacionais de ensino e a autonomia das Universidades. O fim da primeira década do terceiro milênio foi o prazo estipulado para que fossem atingidas as metas estabelecidas na Declaração de Bolonha. Para o acompanhamento, supervisão e ajustamento do processo de Bolonha (como é chamado desde então), os ministros de educação europeus estipularam encontros a cada dois anos a partir da Declaração de Bolonha. Já no Brasil, algumas manifestações ocorreram a partir da proposição da atual LDB 9394/96. A Formação de Professores tem como objetivos;  Formação mais sólida  Fortalecimento da pesquisa  Institucionalização da carreira do magistério  Normatizar a entrada na profissão  Aproximar as instituições de formação das escolas  Autonomia das escolas Num primeiro momento a LDB 9394/96 apresentou os seguintes itens: 1. Nova concepção de ensino para educação básica 2. Novo paradigma curricular: pedagogia das competências 3. Princípios: flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização 4. Autonomia e descentralização do sistema 5. Sistema de avaliação: SAEB e ENEM
  • 4. 4 Num segundo momento foram criados alguns documentos que tinham como objetivo nortear e organizar as práticas de formação básica e ensino superior. 1. Diretrizes Curriculares 2. PCNs 3. Formação de professores para a educação Básica (parecer CNE/CP nº09/2001) As Diretrizes curriculares para formação de professores consideram os seguintes referenciais:  Pedagogia das competências  Relação teoria e prática  A pesquisa na formação do professor  Concepção de professor:  Prático-reflexivo  Formação prioriza a dimensão prática  Estágios  Práticas: desde o inicio do curso Princípios orientadores e noção de competência  A concepção de competência é nuclear na orientação do curso de formação inicial de professores.  É imprescindível que haja coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor.  A pesquisa é elemento essencial na formação profissional do professor. Nesse sentido, espera-se das instituições de formação de professores, a promoção de situações que permitam aos estudantes e professores, o
  • 5. 5 desenvolvimento de competências para intervir de maneira autônoma e criativa nos contextos situacionais reais (LEITE, 2003). A profissão de educador está cada vez mais exigente, por isso é necessário organizar os conhecimentos para além das fronteiras das técnicas do passado. Apoiando-se no que designa por novos encargos definidos para os professores pela renovação da educação, PERRENOUD (2002), define dez áreas de competência: organizar e animar situações de aprendizagem, gerir a progressão das aprendizagens, conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação, envolver os alunos na sua aprendizagem, trabalhar em equipe, participar da gestão da escola, informar e envolver os pais, utilizar novas tecnologias, enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão, gerir a sua própria formação contínua. Tentamos neste momento, apresentar as propostas vigentes que acercam o âmbito educacional no que se refere a formatação da formação docente, a fim de iniciarmos uma reflexão sobre possibilidades de intervenções sugeridas pelos principais autores que estudam este fenômeno. 2.1 Modelos e estratégias de formação; Ao final do século XIX e inicio do século XX, temos significativas mudanças sociais educacionais, tais como a consolidação das instituições de formação de professores, a feminização do professorado e modificações na composição socioeconômica dos docentes. Apesar da abertura conquistada, o Estado exerce controle autoritário sobre os professores. Entretanto o prestigio dos professores aumenta. A partir dessas informações, tomaremos como exemplo alguns fatos sobre a formação docente em Portugal, que se apresenta em constante evolução, na tentativa de reformular seus sistemas educacionais. Na década de 60 ocorreram as primeiras mudanças nas políticas educacionais em Portugal por ter obtido o ultimo lugar nas estatísticas européias em níveis de alfabetização, taxas de escolarização, investimentos em educação. Em 1970 foram feitos investimentos na formação inicial dos docentes, alteração nas políticas educacionais aos anos iniciais do ensino
  • 6. 6 primário. Nos anos 80 e 90, investimentos na formação de professores em serviço e na formação continuada de professores. Vale ressaltar, que mesmo com todo esse empenho, muitos dos objetivos não foram alcançados. Apresentaremos a seguir alguns motivos que para NÓVOA (1995), contribuíram certa forma para esse fracasso parcial na formação de formadores: 1. Confusão entre formar e formar-se. 2. Desenvolvimento do profissional estimulado de forma individual, e não individual/coletiva. 3. A formação não foi estimulada dentro duma perspectiva ciritico-reflexiva, favorecendo a autonomia e a participação. 4. A formação não ocorreu através de um trabalho de reflexão critica e construção e de reconstrução de uma identidade pessoal e profissional. 5. Falta de conhecimento na ação, reflexão na ação sobre a ação e sobre a reflexão na ação. 6. Diversificação dos modelos e das práticas de formação com o saber pedagógico e cientifico. Isso pode ser explicado também pelo Prof. Kenneth M. Zeichner, que em aproximadamente 1993 apresentou alguns paradigmas na formação de professores. Paradigma comportamentalista: se desenvolve a partir de uma dimensão tecnicista do ensino; a formação tende a restringir-se a um conjunto de técnicas; o professor visto como um simples executor de leis e tarefas; Paradigma Personalista: os programas são elaborados a partir das necessidades dos professores; conhecimentos e competências não estão pré- definidas, elas são construídas durante o processo, embora tenha como objetivo a conformidade dos docentes com um determinado modelo de maturidade psicológica; Paradigma tradicional-artesanal: aprendizagem pela tentativa e erro; ocorre pela ótica do modelo clássico de mestre-aprendiz; os futuros docentes são vistos como receptadores passivos; O professor reflexivo: desenvolvimento de capacidades de analise junto aos alunos, escolas e sociedade, de acordo com o contexto; a consciência do professor em relação as origens e conseqüências das suas
  • 7. 7 ações e da realidade que o constrange, é primordial para o controle e modificação das ações; o desenvolvimento de capacidades para uma ação reflexiva, o espírito critico sobre sua pratica e sobre o contexto social e educativo vigente; A fim de continuarmos nessa perspectiva de levantar alguns fatores que influenciam na prática de formação de formadores, utilizamos NÓVOA (1999), que discute sobre a atual função social dos professores que de certa forma demonstra o rumo das praticas de formação dos mesmos. O autor apresenta uma análise da situação dos professores que perpassa pela discordância entre a teoria e a prática. Do excesso da retórica política e dos mass-media à pobreza das políticas educativas: existe uma crise de identidade, que hora passa pela visão de que o professor é o principal agente de transformação da humanidade e em outro momento, ele é apenas mais um dispositivo de controle das massas. Do excesso das linguagens dos especialistas internacionais à pobreza dos programas de formação de professores: o investimento na melhora do discurso docente, trazendo novamente o professor para o centro das atenções, e por outro lado, continuar abastecendo a máquina mercadológica de formação de formadores. Do excesso do discurso cientifico - educacional à pobreza das práticas pedagógicas: construção exagerada de conhecimento cientifico que não são efetivamente viabilizados. Do excesso das “vozes” dos professores à pobreza das práticas associativas docentes: em alguns momentos, os professores acabam acreditando nesta supervalorização do discurso e tendem a carregar nos ombros toda a responsabilidade da educação na sociedade. Mas é comum a as reivindicações no que se refere a condições de trabalho e valorização da classe sem de fato apresentar os resultados do trabalho do professor. A partir desse diagnostico, várias frentes de trabalho, em relação a formação de professores, vem sendo desenvolvida. De modo geral, a formação de professores tem como referencial os modelos organizacionais. Com isso, segundo Zeichner (1993), tende-se a ignorar as implicações filosóficas e
  • 8. 8 políticas da formação e consequentemente dos diversos contextos sociais e educativos. Eis alguns modelos de formação: 1. Formação integrada:  Considera os componentes científicos e pedagógicos na formação;  Foi empregado predominantemente entre 1901 e 1930 voltando a ser implantado nas universidades em 1971. Modelo técnico que valoriza tanto a licenciatura quanto a pesquisa. 2. Formação seqüencial  É uma variante da formação integrada. Neste caso a formação cientifica se dá de forma separada da formação pedagógica, embora esta seja dada na sequência da formação pedagógica. Este modelo surgiu nas Faculdades de Letras das Universidades a partir de 1987. 3. Formação dual  Neste modelo, a formação cientifica e a formação pedagógica são entendidas como duas formações distintas, podendo com isto ocorrer em momentos muito diferentes. Este modelo predominou na formação dos professores do ensino secundário após 1930. 4. Formação em exercício  È destinada a professores em exercício. A formação é feita nas próprias escolas, possibilitando uma articulação entre a teoria e a pratica. Este modelo foi institucionalizado na formação dos professores no ensino preparatório e secundário em 1979. 5. Formação em serviço  É uma proposta que se originou a partir da formação em exercício. A formação é realizada em uma instituição de ensino superior de ensino. Atualmente as instituições de formação de formadores vêm se inclinando as propostas de Donald Schon (1983) e Zeichner (1993) que acreditam que a formação do futuro profissional deverá incluir a reflexão a partir de situações práticas reais, ou seja, da realidade. Eis algumas características do profissional prático – reflexivo:  Ao se deparar com situações de incerteza, contextualizadas e únicas, recorre à investigação como uma forma de decidir e de intervir em tais
  • 9. 9 situações. Diante disto é que surgem as novas concepções para a prática;  Apresenta capacidade de refletir sobre a própria pratica docente, com o objetivo de compreender e interpretar a realidade social;  A formação deste profissional deve se iniciar nos cursos de graduação tendo sequência nos cursos de formação continuada.  A busca do convívio docente com diferentes pontos de vista sobre a educação, propiciando a formação do professor reflexivo. Com base no que se espera do professor reflexivo Schon (1983), propõe que pratica pedagógica tenha a pré-ocupação no conhecimento na ação, na reflexão na ação e a reflexão sobre a ação e sobre a reflexão na ação: Faz-se necessário ressaltar que esses três conceitos não ocorrem de maneira isolada e nem são eficientes quando são separados. O modelo de abordagem reflexiva é atualmente o mais utilizado na formação de professores, uma vez que se encontra diretamente relacionado ao conceito de reflexão na e para a ação. Apresentamos ainda, Pollard e Tann (1987) citados por Garcia (1999), que também propõe um conjunto de destrezas necessárias à realização de um ensino reflexivo:  Destrezas Empíricas: considera a capacidade de diagnostico tando da sala de aula como da instituição de ensino.  Destrezas Analíticas: considera para a análise os dados já existentes e a partir deles constrói uma teoria.  Destrezas Avaliativas: conseqüências educativas dos projetos e dos objetivos alcançados.  Destrezas Estratégicas: se refere aos planejamentos de ações.  Destrezas Práticas: capacidade de relacionar a analise com a pratica, com os fins e com os meios visando atingir os objetivos.  Destrezas de Comunicação: considera a comunicação e a partilha de idéias visando o crescimento do grupo. Mas como citamos anteriormente, para que isso seja alcançado, é necessário que ocorra intervenções de vários campos da sociedade que vão além do discurso. Zeichner (1993) propõe inovações, que devem ser
  • 10. 10 entendidas como desafios da formação docente. Esses desafios são originados de quatro países: Reino unido, EUA, Canadá e Austrália. 1. Desenvolvimentos de programas temáticos de formação de professores; 2. Desenvolvimento de um currículo prático associado com os cursos específicos; 3. Conhecimento da escola e das vivencias comunitárias; 4. Desenvolvimento de práticas centradas na investigação e nas praticas reflexivas; 5. Melhorias na qualidade da supervisão da pratica incluindo a supervisão com o apoio dos colegas; 6. Criação de escolas clínicas e escolas de desenvolvimento profissional visando maior envolvimento, comprometimento profissional; 7. A idéia de prática como uma aprendizagem cognitiva; A partir dessas informações, é notável a importância de nos debruçarmos sobre o tema, mas não apenas como mais uma linha teórica impossível de ser prática, e sim como um start para futuras práticas pedagógicas e construções de conhecimentos realmente significativos. 3. Considerações Como citamos neste estudo, muitas mudanças ocorreram no que se refere à formação de formadores. Apesar de existirem várias propostas em relação à formação de professores, notamos que a prática ainda se encontra muito distante do que sugere os especialistas. Iniciaremos uma reflexão a partir das seguintes questões: Como o professor pode se tornar reflexivo sem ter passado por um processo que estimule a reflexão? As leis e diretrizes brasileiras favorecem a formação do professor reflexivo? A melhora do discurso docente propicia a melhora da prática docente? Acreditamos que faz-se necessário um investimento profundo nas práticas pedagógicas com o intuito de viabilizar estas teorias de maneira contextualizada e reflexiva, pois senão estaremos contribuindo cada vez mais para a reprodução sistemática e alienada da educação superior.
  • 11. 11 4. Referenciais DECLARAÇÃO de Bolonha. Disponível em: <http://www.ispa.pt/NR/rdonlyres/7AECBFAD-6B1A-4153-B61E- 5BA122E02D42/0/Declara%EF%BF%BD%C3%A3odeBolonha1.pdf> Acesso em 05 de maio 2011. GARCIA, C. M. Formação de professores para uma mudança educativa. Portugal: Porto, 1999. LEITE, C. Formação de professores e a Declaração de Bolonha. Comunicação realizada na Reitoria da Universidade de Aveiro. Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, 2003. Disponível em: <HTTP://www.fpce.up.pt/ciie/invs/carlinda.htm. Acesso em 15 de maio de 2011. NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: D. Quixote, 1995. NÓVOA, A. Os professores na virada do milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educ. Pesqui. [online].1999, vol.25, n.1 Disponível em: <HTTP://www.scielo.br. Acesso em 05 de maio de 2011. PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. ZEICHNER, K. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.